Faltam pequenos detalhes para o Itaú confirmar a aquisição do controle ou da maior parte dos negócios do banco britânico HSBC no Brasil. A Presidenta Dilma Rousseff já deu o sinal verde.
O Banco Central do Brasil tem nada a opor, muito pelo contrário. O CADE também não agiria contra.
O assunto, claro, é tratado no maior sigilo, pelo impacto midiático e financeiro que causará.
Só se espera o momento mais oportuno para anunciar o bilionário negócio – que precisa servir de propaganda positiva contra a crise econômica, e não como um indício de que haveria bancos europeus em ritmo de quebradeira.
O HSBC já decidiu se livrar de ativos no mundo todo, como parte do plano para focar seus negócios na China. O banco deve até mudar sua sede global de Londres para Hong Kong.
Na quarta-feira passada, o Itaú comprou a operação de varejo do HSBC no Chile. Foi um bom negócio de US$ 20 milhões de dólares.
O acordo de venda de ativos envolveu quatro agências em Santiago. O Itaú ganhou 5,5 mil clientes de alta renda do HSBC chileno.
Agora, junto com a quase certa aquisição do varejo do HSBC no Brasil, o Itaú pode fazer um negócio parecido com o HSBC na Argentina. Atualmente, o banco brasileiro detém 3,33% do mercado sul-americano, e pretende aproveitar todas as oportunidades para se expandir.
Agora fica explicado por que a Presidenta Dilma Rousseff Dynamite baixou, segunda-feira passada, um decreto presidencial, publicado no Diário Oficial da União, reconhecendo como sendo “do interesse do Governo brasileiro a participação estrangeira de até cem por cento no capital social de instituição financeira a ser constituída pelo The Royal Bank of Scotland, PLC, instituição financeira sediada na Escócia”.
Com a redução programada pelo HSBC por aqui, os ingleses da Oligarquia Financeira Transnacional teriam de manter seus laços diretos por aqui, botando um banco substituto para funcionar.
Jorge Serrão


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