Foi uma ótima notícia para a bandidagem, registrei no mais recente comentário de um minuto para o site de VEJA. Ao avisar que pretende empurrar para 2013 o julgamento dos mensaleiros, o ministro Ricardo Lewandowski alegou que precisa examinar com cuidado e sem pressa o processo que decidirá o destino de 38 cidadãos.
Deveria tratar com igual carinho os milhões de brasileiros afrontados pela roubalheira desavergonhada e impune. Deveria dispensar-se de manobras claramente destinadas a retardar um julgamento que vai mostrar se o Judiciário ainda é um Poder independente ─ e, por consequência, se o país tem jeito.
NOTA AO PÉ DO TEXTO
É. Os trinta e oito cidadãos não podem ser tratados como o povo brasileiro. Eles merecem uma atenção especial, afinal de contas são cidadãos acima de qualquer suspeita. Sim! Acima de qualquer suspeita, pois esse tal de "mensalão" nunca existiu! Não passa de uma ficção política, segundo o mentor intelectual petista, acusado injustamente de ser o "chefe da quadrilha". Quadrilha é coisa de São João.
E tem mais: o cidadão brasileiro também nunca existiu! O que existe é "povo" brasileiro. E não existe porque "povo" é uma abstração sociológica.
Fico confiante em que o Ministro Lewandowski examine sem pressa o prontuário de cada um desses trinta e oito cidadãos, que tão relevantes serviços prestaram a si e a nação. Respeito é bom e eles gostam. Nem tão velho é assim esse tal de "mensalão", que deve beirar lá pelos seus sete anos incompletos. O mais é coisa dessa imprensa golpista que fica vendo fantasmas em todo quarto escuro. E haja quarto escuro!!!
m.americo

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