quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

O CÂNCER DA CORRUPÇÃO PROPRIAMENTE DITO

Projeto ambicioso do Ministério da Saúde, a construção de um campus integrado para o Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Rio de Janeiro, orçado em R$496 milhões, empacou por conta de um sobrepreço de R$47,9 milhões na licitação para as obras.

O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que a instituição republique em 15 dias edital corrigindo irregularidades e reinicie a concorrência para escolher a empresa executora dos serviços. Os auditores analisaram 44 itens das obras, comparando os valores do orçamento com os de sistemas usados como referência pelo governo. As diferenças nos preços alcançaram R$46,09 milhões.

Para o TCU, a quantidade de serviços e materiais também estava exagerada, gerando um prejuízo potencial de mais de R$1 milhão. As conclusões do TCU coincidem com as da Controladoria Geral da União (CGU), que apurou sobrepreço de R$44 milhões.
O vice-diretor do Inca, Luiz Augusto Maltoni, disse que o acompanhamento do TCU e da CGU foi solicitado pela própria instituição, devido à complexidade do projeto. Segundo ele, as correções já foram encaminhadas ao tribunal. (O Globo)

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