Melhor seria que Dilma assumisse de vez a reforma ministerial da República dos Calamares que prometeu e não cumpriu.
Mal aconselhada por Luiz Erário Lula da Silva, a primeira-presidenta resolveu ser lenta, ao invés de diligenta. Resultado: o ministério está despencando sozinho.
Desde a queda de Lupi, o mais recente desbancado da penca de ministros corridos por malfeitos, já se mandaram uns que outros peixes pequenos.
O último foi o coroa de duas caras da Casa da Moeda, mas nos últimos sete dias mais dois pegaram as trouxas e se mandaram da Esplanada.
João Ubaldo Dantas foi demitido nesta segunda-feira. Ele era o responsável pela interlocução da pasta das Cidades com o Congresso.
Sua demissão foi apenas cinco dias depois de o chefe de gabinete do ministério, Cássio Peixoto, também da Bahia e aliado de Negromonte, ser exonerado pela Casa Civil.
Negromonte está pedindo o boné nesta semana, "como parte da reforma ministerial em curso". O secretário-executivo dele, Roberto Muniz, outro aliado baiano do ministro, deve sair também.
Assim é que Dilma perdeu a oportunidade de formar sozinha o seu próprio ministério, livrando-se da humilhação de ser apenas a governanta desse terceiro mandato calamar.
31 de janeiro de 2012
sanatório da notícia
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