segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

DILMA Y LOS ROMÁNTICOS DE CUBA

Dilma está com um pé em Cuba e outro no Haiti. No Haiti vai dar a sua força de paz. O foco principal é em Cocodrillo Verde, a ilha da música, de bolero, chá-chá-chá, conga, guajira, mambo, merengue, pachanga, rumba, salsa e muita trova.
Reprodução
Mesmo sendo apenas bons amigos e ainda que para marílias e dirceus Havana continue romântica de morrer, Dilma vai lá tratar de negócios. O que não quer dizer, em absoluto, que não vá bailar na curva. Hoje, a balança comercial entre os dois países co-irmãos, co-amigos e co-camaradas bons e batutas pesa a favor do Brasil.

Pelo Palácio do Planalto, em 2012, a perspectiva é de que o Brasil deva importar entre US$ 50 milhões e US$ 70 milhões de produtos vindos de Cuba. Já o Brasil deve exportar para Cuba cerca de US$ 500 milhões em produtos. Talvez Dilma queira mudar um pouco o ritmo desse quadro.

Com jogo de cintura, vai dar um jeito de trazer de lá só coisas boas: rum, tabaco, charuto e cigarro. Nada disso engorda, pelo contrário. Só vicia.

Mas, um dos principais passos dessa contradanza de interesses de Dilma em Cuba é a obra de ampliação do Porto de Mariel. O Brasil é responsável pelo financiamento de 80% da obra de apoio à ampliação do porto. Ela está estimada em US$ 683 milhões.
Reprodução/Románticos de Cuba

A estrutura marco-regulatória de comunicação da primeira-presidenta alardeia que o porto é "estratégico para o aumento do intercâmbio comercial de Cuba". É que além das demais iguarias, de repente, o Brasil pode importar um pouquinho mais de níquel e açúcar refinado. Ah, isso sim, engorda. Mas não justifica. É só um velho caso de amor caribenho.

Dilma foi a Cocodrillo Verde tirar para dançar a dupla dos romanticos de Cuba Fidel e Raúl Castro. Y mientras tanto, nosotros nos estamos bailando mínimo salarial alrededor de aquí.

30 de janeiro de 2012
sanatório da notícia

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