Um juiz do Estado da Geórgia ordenou que Barack Obama compareça a um tribunal para responder à acusação de não ser cidadão natural americano e, portanto, não estar em condições de exercer a Presidência do país.
Trata-se de uma das muitas demandas neste sentido de que o chefe de Estado americano tem sido alvo em todo o território, sob alegações de que teria nascido em território ultramar e não nos Estados Unidos, sendo assim não estaria habilitado a ser presidente.
A audiência foi marcada para esta semana, depois que o juiz principal adjunto, Michael Malihi, negou uma petição apresentada pela defesa do presidente para anular a ordem judicial que exigia a presença do chefe de Estado na corte.
Um assessor da campanha de Obama afirmou que as denúncias, segundo as quais o primeiro presidente negro da história dos Estados Unidos não está qualificado a ocupar o cargo "carecem de sentido".
TERRA
24 de janeiro de 2012
NOTA AO PÉ DO TEXTO
Nas democracias de verdade, a coisa funciona assim: o juiz ordenou que o presidente dos EUA se apresentasse diante do Tribunal para responder a acusação de que não está qualificado para o cargo, por ter nascido em território ultramar.
Imagine-se, somente imagine, que um Tribunal em Pindorama, ordenasse ao Lula que comparecesse para comprovar sua inocência no caso Mensalão. Ou que justificasse a notícia publicada pela revista Forbes de que teria uma fortuna estimada em 2 bilhões de dólares.
Nem pensar, né mesmo?
Como vimos no post LEI SECA, as 'otoridades' não se deixam intimidar em Pindorama, afinal são cidadãos acima de qualquer suspeita, muito mais iguais perante a lei do que os brasileiros comuns. Até a Marta Suplicy sabe disso, quando embarcando para Paris, negou-se a ser revistada pela Polícia Federal, uma rotina em qualquer aeroporto, dizendo que não era um brasileiro comum para se submeter as regras de embarque. Se não fosse o comandante da aeronave - diga-se de passagem francês - que vendo o descontentamento dos demais brasileiros â bordo, negou-se a levantar vôo se a digníssima senhora não se submetesse as "as mesmas regras do brasileiro comum".
Legal, né? Em Pindorama é assim. Como diria o mineiro, "igualzim uzisteitis"...
m.americo

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