quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

UMA PENA...

É uma pena para o arguto Luiz Erário Lula da Silva. Ele sabe que é um político que não tem amigos. Só acólitos e aduladores, seguidores insensíveis.

Lula finge, mas sabe agora que não é divino; nem mesmo imortal, como Sarney.

Lula padece de uma das mais graves enfermidades que grassam pela face da Terra. Lula tem câncer na garganta, seu maior trunfo político.

Lula está no olho do furacão que um tratamento de quimioterapia provoca em qualquer ser político, qualquer animal social.

Mas a turba não perdoa. A banda putrefata da politiquice brasileira sabe que a vaidade corrói muito mais as entranhas do seu ídolo do que um tumor localizado.

Pouco importa. Seus adoradores o empurram para os palanques, em mais uma temporada doentia de caça a votos e eleitores - filtro social que escoa em cargos públicos e oportuníssimas entradas na coisa pública.

E Lula, tão envaidecido quanto radioativo, não resiste e vai divino e maravilhoso rumo a tantos quantos sejam os palanques que lhe sejam oferecidos.

São muitos os cadafalsos daqui até outubro. Menos, muito menos, no entanto, do que os carrascos de um partido que não tem dó nem piedade.

Para que a equipe médica lá do Hospital Sírio-Libanês permita que Lula participe ativamente dessa eleição que vem por aí, conclui-se que das duas, uma: Lula está curado; ou Lula não tem cura.
sanatório da notícia

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