Depois da roubalheira da Casa da Moeda, a gente fica imaginando o que não acontece em bancos estatais. Por que tanta luta para indicar um diretor do Banco do Brasil? Por meia dúzia de carguinhos ou por uma caminhão de dinheiro? O deficit da previdência pública para 2012 está previsto em R$ 66 bilhões. Ou seja: cada dia que o PT atrasa a votação, dá um prejuízo de R$ 180 milhões aos cofres públicos. Esta é a conta simbólica, para que a gente tenha a noção exata do ponto de desgoverno a que chegamos. A turma quer é meter a mão no cofre. Azar do cofre que, no fundo, é o nosso bolso. Leia abaixo matéria do Painel da Folha:
Enquanto o público se distrai com a cobiça de cargos mais ou menos miúdos por partidos aliados, expoentes da bancada petista lutam com unhas e dentes para emplacar seus indicados em postos de comando no Banco do Brasil. Contrariado nesse intento, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), abortou anteontem a votação do projeto criador do fundo de previdência dos servidores, matéria cara ao Planalto.Além de inconsistências curriculares, os nomes colocados na mesa pelos deputados petistas têm em comum ligações com pessoas empenhadas em desestabilizar o presidente do BB, Aldemir Bendine.
Pegou O Coaf, órgão de inteligência financeira ligado à Fazenda, dispõe de dados sobre movimentações atípicas que teriam sido realizadas por Allan Toledo, exonerado em dezembro da vice-presidência de Atacado, Negócios Internacionais e Private Bank do BB. Toledo militava na oposição a Bendine.
Pai de todos Na superfície se vê a briga geral pelos cargos. No subterrâneo, o principal personagem da campanha para derrubar Bendine é o presidente da Previ, Ricardo Flores.
10 fevereiro de 2012
coroneLeaks
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