segunda-feira, 19 de março de 2012

COLLOR CONFIRMA: O BRASIL MUDOU PARA PIOR

Em junho de 1992, quando se soube que um Fiat Elba a serviço da Casa da Dinda fora comprado por Paulo Cesar Farias, Fernando Collor começou a deixar de ser presidente. Era dinheiro da quadrilha gerenciada pelo notório PC, tesoureiro das campanhas do chefe de governo.

Neste março, soube-se que o senador Fernando Collor poderia ter comprado 11 Fiat Elba-92 com os R$ 69.694,73 que torrou em janeiro e fevereiro (veja reportagem na seção O País Quer Saber). O dinheiro foi desviado da “verba indenizatória” distribuída mensalmente pelo Senado, sempre sob o patrocínio involuntário dos pagadores de impostos.

Passados 20 anos, Collor continua o mesmo. Diferente ficou o Brasil. No inverno de 1992, o PT reagiu histericamente à deliquência protagonizada pelo inimigo.
No verão de 2012, a seita lulopetista estendeu ao parceiro da bancada do cangaço ─ à vontade na Casa do Espanto desde o discurso de estreia, como registra o post na seção Vale Reprise ─ a rede de proteção que cobre todos os prontuários companheiros. O senador por Alagoas é um dos recentes amigos de infância do chefe. E virou conselheiro da presidente. Os três se merecem.

O rebanho de devotos têm razão: depois de nove anos de governo Lula-Dilma, o país mudou. Com a aliança entre o PT e a base alugada, foi institucionalizada a corrupção impune. E o Brasil ficou bem mais cafajeste.

19 de março de 2012
augusto nunes

Nenhum comentário:

Postar um comentário