Se o chefe da "sofisticada organização criminosa" diz uma coisa, é porque é outra completamente diferente.
O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu minimizou a crise entre aliados da presidente Dilma e refutou crítica de setores do PMDB de que o PT usa o governo para buscar hegemonia nas eleições.
"Vida de governo de coalizão é dura no mundo todo. Tem unidade e tem luta. [A crise] vai ser equacionada porque a presidente tem liderança para resolver", disse ele ontem, em Salvador. Um dos mais influentes articuladores do partido, Dirceu cobrou dos peemedebistas que examinassem locais em que o PT abriu mão de candidaturas em 2010.
"O PT não quer hegemonizar, basta olhar o apoio que deu ao PMDB nas eleições de 2010." O ex-ministro -réu no processo do mensalão que corre no STF- disse que o PMDB vai continuar sendo "o maior partido em número de prefeituras", mas ressalvou que as duas siglas já empataram em número de votos. Dirceu participou ontem da posse do ex-presidente da Petrobras José Sergio Gabrielli na Secretaria do Planejamento da Bahia.
10 de março de 2012
(Folha de São Paulo)
coroneLeaks
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