A admissão do governo Tarso Genro, PT, de que poderá implantar o piso nacional do magistério, mas apenas no caso de revisão do Plano de Carreira, é a patética confirmação de que houve mesmo estelionato eleitoral em 2010.
É que Tarso e o PT, na campanha, com o apoio explícito do Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul,, atacaram selvagemente a então governadora Yeda Crusius, por ter explicitado que só poderia implantar o piso nacional do magistério, mas apenas no caso de revisão do Plano de Carreira.
Uma entrevista da ex-Secretária da Educação, Mariza Abreu, explicou melhor o formato da enorme mentira eleitoral que enganou os eleitores do RS, mas não os dirigentes do Cpers, que agora se fazem de ressentidos e desentendidos.
Embora o governo possa recorrer, a recente decisão da Justiça Federal do RS, que o obriga a pagar o piso com a variação do Fundeb, encorpa o discurso da oposição. Além do efeito legal, a sentença tem fundamentos morais e éticos inatacáveis. É isso que vale.
09 de março de 2012
Políbio Braga
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