sexta-feira, 31 de agosto de 2012

HISTÓRIA 'COMOVENTE' DE UMA GALINHA...

Só na minha Paraíba querida mesmo. Enterro da galinha   Rafinha reune mais de mil…

 



Enterro de galinha de estimação mobiliza moradores de cidade na PB

Galinha foi roubada e ladrão confessou que ela serviu para alimentação.
Dona revela que animal dormia em berço com ventilador.

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Uma galinha foi roubada e sua dona fez seu enterro simbólico na quarta-feira (29) na cidade de Patos, no Sertão da Paraíba.
A história pode até parecer engraçada, mas definitivamente não é para a aposentada Genecira Maria, dona da galinha. O enterro, apesar de simbólico, mobilizou quase mil pessoas na cidade e até o prefeito acompanhou o velório e o cortejo da casa da dona da galinha até o cemitério público de Patos.


A galinha de nome Rafinha era criada pela aposentada e pela filha dela há cinco anos até que no dia 20 deste mês a casa foi invadida e o animal foi roubado. O caso ficou conhecido em todo o estado da Paraíba porque a dona da galinha passou mal, precisou ser socorrida e levada para um hospital por causa da perda. Ela chegou a oferecer recompensa para quem desse notícias do bicho.

Uma semana após o roubo, a polícia prendeu o suspeito de ter roubado o animal e ele confessou que havia trocado a galinha por duas pedras de crack. Segundo ele, a pessoa que ficou com Rafinha disse que a mataria para se alimentar. A notícia foi dada a Genecira Maria e ela perdeu as esperanças de encontrar o bicho de estimação.

“A gente a criava com muita animação desde pequenininha, conversando com ela como se fosse uma pessoa”, disse.
A galinha era tão bem cuidada que tinha até veterinário particular, além de outros cuidados bem especiais em casa. “Só tomava banho com sabonete de coco, dormia em berço, de mosquiteiro e com ventilador porque ela tinha alergia a mosquitos”, contou emocionada a dona.

Como não era mais possível localizar o animal, populares, solidários à comoção da aposentada, organizaram um enterro simbólico de Rafinha que mobilizou quase mil pessoas. Tudo foi organizado como em um velóro de verdade com direito a caixão, véu e grinalda.

Um bicho de pelúcia foi colocado no caixão e o cortejo seguiu até o cemitério da cidade, mas na verdade ninguém foi enterrado, a não ser os sentimentos da aposentada Genecira.
“Me sinto muito triste, muito muito muito mesmo! Não é brincadeira. Só sabe o que eu estou passando quem tem um bichinho de estimação”, relatou.

31 de agosto de 2012
fonte: Do G1 PB

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