O PREÇO DA CHANTAGEM E O MENSALÃO DE DILMA

 

Dilma Rousseff aceitou as críticas de que precisava conversar mais com políticos e fez quatro reuniões nas últimas duas semanas com parlamentares.
 
De nada adiantou, já que o governo continua sofrendo derrotas, como na aprovação do orçamento impositivo na Câmara.
 
Agora, ela foi convencida pelo ex-presidente Lula de que não há outra moeda para comprar o sossego no Legislativo a não ser a distribuição de cargos.
 
Nesta semana, mesmo contrariada, ela deverá nomear dois secretários do Ministério da Agricultura e o diretor de operações da Infraero indicados pela bancada do PMDB na Câmara.
 
Mais precisamente pelo líder Eduardo Cunha, até recentemente o maior inimigo do governo no Congresso.

17 de agosto de 2013
Otácio Cabral - Holofote - Veja