O que se esperar de uma empresa onde 72% dos seus funcionários com cargos de chefia têm contas a prestar na Justiça?
O que se esperar de uma empresa onde os funcionários não fornecem dados sobre a sua presença no trabalho?
O que se esperar de uma empresa onde os chefes têm autonomia para contratar 12 ajudantes cada, mas alguns chegam a contratar 67?
O que se esperar de uma empresa que nada produz, mas tem despesas de R$ 3 bilhões anuais, sendo que 81% só com o pessoal?
Pois é. Essa empresa é o Senado.
Dos 81 senadores, 58 (72%) têm ocorrências na Justiça e Tribunais de Contas; os senadores não fornecem listas de presença; os 81 senadores têm 2.505 assessores, fora os 3.500 terceirizados e os 3.300 efetivos (concursados ou efetivados), que chegam a ganhar R$ 46 mil por mês, ou seja, mais de nove mil pessoas para cuidar dos caprichos de 81 marajás.
Um descalabro. Um sorvedouro de dinheiro. Um roubo cujo montante daria, em um ano, para alfabetizar 10 milhões de brasileiros, construir 65 mil casas populares de 50m2 cada ou 60 hospitais de 30 mil m2 cada.
Afinal, para que serve o Senado? Só para gastar dinheiro? É o que parece.
13 de março de 2012
Por Ricardo Froes
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