"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quarta-feira, 17 de agosto de 2011



AGRESSÃO AOS MILITARES
16 agosto 2011 .PORTAL MILITAR

Sábado, 13 Agosto, 2011 - Gilberto "Kowalsky" Martins disse...

Esta entrevista não foi publicada em jornal nenhum. Usei o Google para buscar algumas das frases mencionadas, e o mais perto que achei (na realidade, uma única entrevista) é completamente diferente do que foi postado aqui, e em dezenas de outros blogs.

Pode ser lida em http://www.parana-online.com.br/editoria/politica/news/549280/notic...

Não digo que ele é o melhor presidente ou o pior. Apenas tenho certeza de que precisamos de informações verdadeiras. Uma informação destas pode apenas disseminar informações equivocadas. Somente isso.

PARA EVITAR QUALQUER EQUÍVOCO

O “REI” ESTÁ NU OU SE QUISEREM: A MÁSCARA CAIU
Luis Carlos Braga

Até que enfim, foi realizada a troca da retórica falaciosa pela certeza do revanchismo ideológico e retrógrado, mais do que declarado.

Diante das grotescas, porém sinceras, declarações do apedeuta Dom Lula da Silva Primeiro e Único, lá em Bogotá, os “comandantes militares” ficaram com a broxa nas mãos e sem a escada perante a tropa.

Por ser inteligente para falcatruas e mentiras e muito burro para entender os avanços da tecnologia, especialmente no que tange ao tamanho do mundo antes e depois da Internet, Lula achou que por estar em outro país poderia dizer o que bem quisesse e tudo ficaria restrito aos limites dos muros daquela nação.

Assim sendo, ao ser perguntado sobre a reação negativa dos militares a escolha de Celso Amorim, seu antigo periquitinho amestrado, para a Pasta da Defesa declarou com todas as letras:

“Eu não sei se cabe a esses militares gostarem ou não gostarem. Ela (Dilma) é a chefa suprema das Forças Armadas, indicou o ministro e acabou, não se discute. ESTOU C... E ANDANDO PARA ESSES CARAS (Os militares). No meu governo, tiveram que me agüentar e viviam me enchendo o saco, pedindo migalhas de reajuste. Pediam uma coisa, eu enrolava e nunca dava o que eles pediam; DEPOIS DAVA UMA ESMOLA QUALQUER e não me sacaneavam mais. Não tenho medo deles; nunca tive”. Ele (Celso Amorim) vai dar um jeito NAQUELE TROÇO (Ministério da Defesa).

Do alto da sua burrice contumaz, Lula assinou solenemente os termos do revanchismo que até então era velado e não declarado. Por outro lado, assinou também (por procuração) um atestado de omissão, subserviência, cegueira, incompetência e pior ainda, de covardia em nome dos comandantes das três forças.

De agora em diante, com todas as máscaras no chão e os ranços do autoritarismo PTista à flor da pele, tudo em prol de um Plano de Poder e Dominação de Massas, a classe militar não tem mais como assistir passivamente a marcha da irracionalidade ideológica a caminho do abismo.

Se fosse pela vontade dos atuais mandatários, as Forças Armadas nem existiriam mais. Ainda não conseguiram esse intento por uma única razão: Eles querendo ou não, Forças Armadas é a Instituição com os maiores índices de credibilidade a aceitação perante a sociedade.

Se assim não fosse, certamente já teríamos instituída no país a Guarda Pretoriana Nacional, subordinada diretamente a presidência da República de Bananias”.

Diante de todo o exposto, o que a classe militar poderá esperar dos atuais “comandantes”? Absolutamente nada. Se depois de oito anos atuando no governo Lula e mais sete meses no governo Dilma, não foram capazes de detectar o que hoje Lula, debochadamente, vocifera a plenos pulmões, o melhor que poderiam fazer, até por respeito (se é que têm) a seus comandados, seria pedir para serem exonerados.

Vamos à marcha nas ruas do Rio de Janeiro (25 Nov – 16:00 hs – Praça Mauá), para exigir desse dês-governo corrupto e revanchista, que sejam cumpridos os mais justos e tardios anseios da classe militar.
Uni-vos, pois, militares das Três Forças Armadas (Ativa e Reserva), na luta pelo que nos é de fato e de direito, e para que, tenhamos o devido tratamento isonômico e salarial, conforme a legislação em vigor.

Por sermos Militares de Forças Federais, temos que exigir o mesmo tratamento salarial e isonômico, próprio das Carreiras de Estado.

Embora tenhamos adotado, democraticamente, a palavra como a única arma de nossas reivindicações, infelizmente chegamos a conclusão de que esse tipo de gente não conhece outro tipo de argumento que não seja a força.

Dúvidas sobre quem escreveu o artigo acima
wikipédia http://pt.wikipedia.org/wiki/Luiz_Carlos_Braga_(jornalista)

CHINA: UM ALERTA

Há 200 anos Napoleão Bonnaparte fez uma profecia, que está começando a realizar-se atualmente, ao dizer:
"Deixem a China dormir porque, quando ela acordar, o mundo vai estremecer".


JÁ PENSOU COMO FICARÁ A CHINA DO FUTURO?

Por Luciano Pires - diretor de marketing da Dana e profissional de comunicação .

Alguns conhecidos voltaram da China impressionados.
Um determinado produto que o Brasil fabrica em um milhão de unidades, uma só fábrica chinesa produz quarenta milhões...
A qualidade já é equivalente. E a velocidade de reação é impressionante.
Os chineses colocam qualquer produto no mercado em questão de semanas...
Com preços que são uma fração dos praticados aqui.

Uma das fábricas está de mudança para o interior, pois os salários da região onde está instalada estão altos demais: 100 dólares.
Um operário brasileiro equivalente ganha 300 dólares no mínimo que acrescidos de impostos e benefícios representam quase 600 dólares.
Quando comparados com os 100 dólares dos chineses, que recebem praticamente zero benefícios.... Estamos perante uma escravatura amarela e alimentando-a...

Horas extraordinárias? Na China...? Esqueça !!!
O pessoal por lá é tão agradecido por ter um emprego que trabalha horas extras sabendo que não vão receber nada por isso...

Atrás dessa "postura" está a grande armadilha chinesa.
Não se trata de uma estratégia comercial, mas sim de uma estratégia " de poder" para ganhar o mercado ocidental .

Os chineses estão tirando proveito da atitude dos 'marqueteiros' ocidentais, que preferem terceirizar a produção ficando apenas com o que ela "agrega de valor": a marca.

Dificilmente você adquire atualmente nas grandes redes comerciais dos Estados Unidos da América um produto "made in USA".
É tudo "made in China", com rótulo estadunidense.

As Empresas ganham rios de dinheiro comprando dos chineses por centavos e vendendo por centenas de dólares...
Apenas lhes interessa o lucro imediato e a qualquer preço.
Mesmo ao custo do fechamento das suas fábricas e do brutal desemprego. É o que pode-se chamar de "estratégia preçonhenta".

Enquanto os ocidentais terceirizam as táticas e ganham no curto prazo, a China assimila essas táticas, cria unidades produtivas de alta performance, para dominar no longo prazo.

Enquanto as grandes potências mercadológicas que ficam com as marcas, com os designes...suas grifes, os chineses estão ficando com a produção, assistindo estimulando e contribuindo para o desmantelamento dos já poucos parques industriais ocidentais.

Em breve, por exemplo, já não haverá mais fábricas de tênis ou de calçados pelo mundo ocidental. Só haverá na China.

Então, num futuro próximo veremos os produtos chineses aumentando os seus preços, produzindo um "choque da manufatura", como aconteceu com o choque petrolífero nos anos setenta. Aí já será tarde demais.
Então o mundo perceberá que reerguer as suas fábricas terá um custo proibitivo e irá render-se ao poderio chinês.

Perceberá que alimentou um enorme dragão e acabou refém do mesmo.
Dragão este que aumentará gradativamente seus preços, já que será ele quem ditará as novas leis de mercado, pois será quem manda, terá o monopólio da produção ..

Sendo ela e apenas ela quem possuirá as fábricas, inventários e empregos é quem vai regular os mercados e não os "preçonhentos".

Iremos, nós e os nossos filhos,netos... assistir a uma inversão das regras do jogo atual que terão nas economias ocidentais o impacto de uma bomba atômica... chinesa.

Nessa altura em que o mundo ocidental acordar será muito tarde.

Nesse dia, os executivos "preçonhentos" olharão tristemente para os esqueletos das suas antigas fábricas, para os técnicos aposentados jogando boliche no clube da esquina, e chorarão sobre as sucatas dos seus parques fabris desmontados.

E então lembrarão, com muitas saudades, do tempo em que ganharam dinheiro comprando "balatinho dos esclavos" chineses, vendendo caro suas "marcas- grifes "aos seus conterrâneos.

E então, entristecidos, abrirão suas "marmitas" e almoçarão as suas marcas que já deixaram de ser moda e, por isso, deixaram de ser poderosas pois foram todas copiadas....

REFLITAM E COMECEM A COMPRAR - JÁ - OS PRODUTOS DE FABRICAÇÃO NACIONAL, FOMENTANDO O EMPREGO EM SEU PAÍS, PELA SOBREVIVÊNCIA DO SEU AMIGO, DO SEU VIZINHO E ATÉ MESMO DA SUA PRÓPRIA... E DE SEUS DESCENDENTES.

ENTRE UM ESCÂNDALO E OUTRO, QUE TAL REFLETIR UM POUCO SOBRE O PRÓPRIO CONCEITO DE CORRUPÇÃO?



Teodicéia é a parte da teologia que procura esclarecer as origens do mal. É a disciplina teológica mais cultivada no Brasil.
Há entre nós uma crença generalizada de que o mal é tem raízes distantes. É super-complexo, e só conseguiremos enfrentá-lo quando o conhecermos em sua plenitude.

Mas como essa crença é um pouco angustiante, inventamos uma outra, para amenizá-la. Uma espécie de antídoto. Passamos a acreditar que o mal tende a se desgastar só com a passagem do tempo. O mal que hoje conhecemos já não tem o vigor que possuía na origem. E com certeza se extinguirá num futuro não muito distante.

Claro, devemos denunciá-lo, resmungar, xingar, mas não precisamos queimar pestanas tentando conhecê-lo melhor, ou tentando tomar alguma medida prática. Não há razão para tanto. Nada de exageros. Mais um pouco e as coisas se ajeitarão.

Experimentem este exercício: perguntem a uma dúzia de brasileiros por que há tantos bandidos e tão poucos mocinhos. De onde vem essa corrupção que corrói de alto a baixo a nossa sociedade e nosso sistema político?

O primeiro com certeza dirá que ela começou 50 anos atrás, por causa da construção de Brasília. O segundo, que ela apareceu com a Proclamação da República. O terceiro, que só pode ser coisa do período colonial, quando os poderosos ganharam as sesmarias, que depois se transformaram em latifúndios, que por sua vez deram origem às oligarquias regionais e às parentelas que se aboletaram desde o início na administração pública.
Mas deixa estar, isso aí é um sistema moribundo.
Daqui a pouco, quando ele der seu último suspiro, seremos um povo redimido. Não haverá mais corrupção; o Estado funcionará como deve: como uma máquina impessoal; os políticos serão sujeitos formidáveis, e nós também, seremos cidadãos exemplares.

E o pior dessa história, me acreditem, é que essa fantasia não é um mau começo. O Estado português, avô ou bisavô do Estado brasileiro atual, era de fato o supra-sumo do patrimonialismo, um sistema em que os súditos a rigor não possuem nada, pois toda a riqueza pertence ao rei.

Todos os grandes empreendimentos, todos os negócios super-lucrativos pertencem ao rei, mas ele obviamente não tem como digerir tudo isso, então o que ele faz (bingo!) é conceder tais chances aos parentes e amigos, ou mesmo a inimigos, contanto que passem a apoiá-lo política e militarmente.

Abro um parêntesis. Incrível foi esse Estado super-centralizado, que sufocava no nascedouro qualquer pequena chance de empreendimento privado realmente autônomo, ter tido a audácia de organizar e levado a cabo o maior dos empreendimentos portugueses: a navegação transoceânica. Fecho o parêntesis.

Sim, essa idéia de Estado não só permaneceu como se desenvolveu entre nós após a Independência. Dizer que tal modelo facilitava a corrupção chega a ser impreciso, pois nele, como notei acima, a rigor não existe uma distinção clara entre o público e o privado. O que impede o governo de colocar um amigo, ou um filho do amigo, ou um primo do amigo, em determinado cargo público? Se o governo quiser, quem o impedirá de criar uma sinecura para o amigo, o filho etc? Ninguém, obviamente.

Atentem por favor para o paradoxo: por um lado, é certo que a corrupção endêmica que contamina a vida brasileira tem muito a ver com o legado patrimonialista português, mas, por outro, é errado, ou pelo menos impreciso, caracterizar como corruptas as práticas da era colonial e de grande parte de nossa história como nação independente.

Mas a idéia de corrupção demora a ganhar nitidez também por uma outra razão. No período colonial e até uma fase bem adiantada do Brasil independente, a estrutura econômica era de uma extrema simplicidade.
Para fazer fortuna, só havia dois caminhos, um lícito e outro ilícito, o primeiro dependendo, como é óbvio, da graça da Coroa: ser um grande proprietário de terras; o comerciante que monopolizava praticamente o fornecimento de produtos agropecuários aos poucos núcleos urbanos da época, ou um grande contratador de serviços (como a coleta de impostos, já mencionada).

Os caminhos ilícitos eram poucos e assaz arriscados; nada tinha de invejável o futuro do sujeito pilhado contrabandeando diamantes, por exemplo. Convém lembrar que a maior parte da riqueza, além de controlada por uma elite extremamente exígua, tinha existência física e pouquíssima mobilidade; estávamos ainda muito longe do documento fraudado, do superfaturamento, do “laranja” e da transferência eletrônica de haveres.

Das especulações acima expostas, é possível extrair algumas conclusões à primeira vista estranhas, mas a meu ver imprescindíveis ao entendimento da realidade atual.

A corrupção configura-se de forma paulatina, à medida em que o país se moderniza. Ela resulta da confluência de pelo menos três fatores. Primeiro, a crescente complexidade da economia e da sociedade, e dos avanços técnicos que vão ocorrendo no comércio, no sistema bancário etc.

Segundo, a tipificação jurídica cada vez mais precisa das transgressões que soem acontecer em diferentes interfaces do Estado com a esfera privada; ou, dizendo-o de outro modo, a progressiva catalogação, no corpo de leis do país, de um amplo espectro de práticas patrimonialistas como transgressões. Terceiro, e não menos importante, o aparecimento da cidadania: vale dizer, de uma consciência de direitos e de uma disposição a exigi-los entre parcelas crescentes da sociedade.

No cerne do processo há, pois, uma interação entre fatores materiais (uma maior complexidade da economia e da sociedade), político-jurídicos (a codificação ou sistematização das transgressões) e culturais (a emergência de uma consciência de direitos e de uma nova atitude moral).
Questionadas por juristas, pela imprensa e por forças políticas independentes, as antigas formas de apropriação da riqueza pública por setores privados tornam-se inaceitáveis, ou sejam, passam a ser categorizadas como corrupção.

Observem aqui este outro paradoxo, o maior de todos: a corrupção não desaparece ou diminui com o passar do tempo. Se assim fosse, a praga teria uma existência apenas residual, e não haveria dificuldade em identificar e liquidar politicamente os seus restos. Mas a realidade é bem o oposto.

A corrupção aumenta com a crescente complexidade da vida econômica e social; com a presença cada vez mais nítida de um componente moral e dos interesses dos cidadãos no corpo jurídico-normativo; e, não menos importante, com o avanço da democracia, que multiplica as chances e formas de cobrança e oferece proteção aos cidadãos que de fato se interessem em cobrar.
Do que acabo de expor nã
o se deve porém inferir que a corrupção apenas parece maior porque agora “há mais informação”, “mais investigação” etc. Este é o discurso que certos governos gostam de ouvir e, principalmente, de propagar. O que de fato está ocorrendo, como tentei mostrar, é um processo muito mais complexo, iniciado muitas décadas atrás e sem data marcada para acabar.

Eu tampouco pretendi sugerir a que formas de participação e cobrança o cidadão deve recorrer. Essa questão deve ser examinada caso a caso e em função de casos ou tipos específicos de transgressão. Penso, aliás, que ganhamos em clareza quando falamos em tipos de transgressão, deixando o termo corrupção no plano mais abstrato a que ele pertence.

Fundamental, de qualquer modo, é esquecer a fantasia de erradicar totalmente a corrupção. Isto nunca aconteceu na história, em nenhum país, e nada sugere que possa um dia acontecer.

A atitude verdadeiramente moral não se alimenta de fantasias. Seu objetivo é melhorar o mundo que conhecemos – inevitavelmente imperfeito, o mais breve possível, mas sem esmorecer quando a caminhada nos parecer longa.
Bolivar Lamounier