"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



segunda-feira, 22 de outubro de 2012

GRAMÁTICA POR DECRETO. QUE MARAVILHA!!!

Presidência da República

Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI Nº 12.605, DE 3 DE ABRIL DE 2012.
 
Determina o emprego obrigatório da flexão de gênero para nomear profissão ou grau em diplomas.
 
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA
 
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o As instituições de ensino públicas e privadas expedirão diplomas e certificados com a flexão de gênero correspondente ao sexo da pessoa diplomada, ao designar a profissão e o grau obtido..
 
Art. 2oAs pessoas já diplomadas poderão requerer das instituições referidas no art. 1oa reemissão gratuita dos diplomas, com a devida correção, segundo regulamento do respectivo sistema de ensino.
 
Art. 3o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
 
Brasília, 3 de abril de 2012; 191o da Independência e 124o da República.
 
DILMA ROUSSEFF
Aloizio Mercadante

Eleonora Menicucci de Oliveira
 
Aprendam...
Acabou a moleza. Quem relutava, se negava ou criticava o pedido meigo de Dilma de ser tratada comoPresidentA pode preparar-se para não ser pego fora da lei.



No último dia 3 de Abril, a PresidentA sancionou a Lei 12.605/12. Pra quem ainda duvida, está lá no site da PresidentA.



A lei determina a obrigação da flexão de gênero em profissões. Ou seja, agora é PresidentA, gerentA, pilotA, etc…
Vou aproveitar para exigir que eu seja tratado a partir de agora como flamenguistO, jornalistO, dentistO, motoristO, etc.


Caraca! Só no Brasil!!!


Pergunto se alguém sabe se senador, deputado e vereador continuam como vigaristA ou muda pra vigaristO?

Oremos irmãos.

..........................


P.S. HOJE EU FUI AO OCULISTO, DEPOIS DE PASSAR NO DENTISTO. TINHA LÁ UM MOTORISTO E UM MAQUINISTO, TODOS FLAMENGUISTOS ...
 
Desculpem, mas não resisti (sou HUMORISTO)!!!

22 de outubro de 2012

NOTA AO PÉ DO TEXTO

EVANILDO BECHARA

O QUE ESTARÁ PENSANDO O MESTRE?

m.americo

 

 

DRUMMOND: POEMA DAS SETE FACES

UM NÚMERO CABALÍSTICO

'É sintomático o número dos integrantes da suposta quadrilha - 13'


No encaminhamento do seu voto, há pouco, durante julgamento dos mensaleiros, o ministro Marco Aurélio leu parte do discurso que fez em 2006 ao assumir a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

* São tantas e deslavadas as mentiras, tão grosseiras as justificativas, tão grande a falta de escrúpulos que não se pode cogitar somente de uma crise de valores, senão de um fosso moral e ético que parece dividir o pais em dois segmentos estanques: o da corrupção, seduzido pelo projeto de poder, e a grande massa comodata, que, apesar de mal exemplo, esforça-se para sobreviver e progredir.

* Faz de conta que não foram usadas as mais descaradas falcatruas para desviar milhões de reais em um prejuízo irreversível em um país de tantos miseráveis. Faz de conta que tais abusos não continuam se reproduzindo à luz do dia, em um desafio cínico à supremacia da lei.

* Àqueles que continuam zombando diante de tão simples obviedades, é bom lembrar que não são poucos os homens públicos brasileiros sérios, cuja honra não se afasta com o tilintar de moedas, com promessas de poder ou mesmo com retaliações, e que a imensa maioria dos servidores públicos abomina a falta de princípios dos inescrupulosos que pretendem vergar o Estado ao peso de ideologias espúrias, de mirabolantes projetos de poder.

* Aos que laboram em tamanhas tolices, nunca é demais frisar que se a ordem jurídica não aceita o desconhecimento da lei como escusa até do mais humilde dos cidadãos, muito menos há de admitir a desinformação dos fatos pelos agentes públicos, a brandirem a ignorância dos acontecimentos como tábua de salvação.



* Incumbe a cada eleitor perceber que o voto, embora individualizado, a tantos outros se seguirá, formando o grande todo necessário à escolha daqueles que o representarão. Impõe-se, nesse sagrado direito-dever, a conscientização, a análise do perfil, da vida pregressa daqueles que se apresentem, é de presumir --repito --para servir com honestidade de propósito e amor aos concidadãos, dispostos, acima de tudo, a honrar a coisa pública.

* Em síntese, é irreprochável [sem defeitos] o trabalho acusatório neste processo, mas há ataques e também devo fazer justiça aos profissionais da advocacia. Há ataques. Há um excesso de acusação.

* Em se tratando de corrupção, a paz social fica abalada em, pelo menos, legitimidade das instituições pátrias --na crença do cidadão nas instituições.

* No caso, houve a formação de uma quadrilha das mais complexas, envolvendo, na situação concreta, o núcleo dito político, o núcleo financeiro e o núcleo operacional, mostrando-se os integrantes em número de 13. É sintomático" o número de integrantes da suposta quadrilha. Treze é também o número do Partido dos Trabalhadores (PT).

* Assento a culpa daqueles que integravam o núcleo político de José Dirceu, Delúbio Soares e de José Genoino. Assento a culpa daqueles que integravam o núcleo financeiro, e é lamentável ter-se que concluir desta forma.

22 de outubro de 2012

FRASE DO DIA

 

Em 1989 se estabeleceu neste país a idéia de que havia um candidato novo. E o povo votou no tal do novo para dirigir o país. O novo era o (Fernando) Collor e vocês sabem o que aconteceu.
 

Lula, em comício em Diadema (SP) defendendo a reeleição de Mario Reali (PT). No dia anterior defendeu o novo, Fernando Haddad , em São Paulo

22 de outubro de 2012

QUANDO O HUMOR DESENHA A REALIDADE



22 de outubro de 2012

IMAGEM DO DIA

  • Próxima Foto
  • Menino em mercado de gado na Caxemira antes do festival muçulmano Eid al-Adha
    Menino em mercado de gado na Caxemira antes do festival muçulmano Eid al-Adha - Fayaz Kabli/Reuters
     
    22 de outubro de 2012

    "A NOVA CENSURA"

     
    Outro dia, o romancista baiano João Ubaldo Ribeiro escreveu no jornal O Globo: "Toda ditadura, sem exceção, tem como prioridade básica o controle da imprensa, a vigilância rigorosa sobre os fatos e opiniões que podem ser conhecidos pelo público".

    Ubaldo esqueceu os governos democráticos. Também eles têm como prioridade básica o controle da imprensa, a vigilância rigorosa sobre os fatos e opiniões que podem ser conhecidos pelo público.

    Existe uma diferença vital aí: se necessário, as ditaduras usam a força bruta para subjugar a imprensa. Os governos democráticos se valem de meios não violentos. Ou dissimuladamente não violentos. Mais eficazes na maioria das vezes porque não costumam deixar marcas visíveis.

    A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) realizou em São Paulo mais uma de suas assembleias anuais.

    Uma pesquisa da SIP aplicada junto a diretores de veículos de comunicação da América Latina concluiu que quase dois terços deles consideram governos e grupos políticos as maiores fontes de ameaça à liberdade de imprensa.

    Um terço dos pesquisados afirma que os governos atuam para controlar os meios de comunicação, e um terço reclama de iniciativas que limitaram a liberdade de expressão nos últimos cinco anos.

    Dois exemplos desse tipo de iniciativa castradora: leis de controle de conteúdo. Isso ainda não temos no Brasil. E a manipulação da publicidade oficial - isso já temos, e em escala avançada.

    Liberdade de imprensa não é o direito que têm jornalistas e donos de veículos de comunicação de divulgarem o que quiser. Não é não.

    Liberdade de imprensa é o direito que você, eu, todos nós temos de saber o que está acontecendo.

    Sem saber, como tomar decisões que afetarão profundamente a nossa vida e a vida alheia? Ou mesmo decisões banais, mas capazes de nos infringir prejuízos?

    A Velha Censura é facilmente identificável. O governo diz o que não pode ser publicado. Os veículos de comunicação não publicam.




    A Nova Censura é mais sofisticada. Um dos seus mecanismos mais poderosos é a formação de grandes conglomerados de mídia controlados por empresas que nada têm a ver com jornalismo. O jornalismo independente perde com isso.

    Outros mecanismos da Nova Censura:

    *a aprovação pelos parlamentos nacionais de leis destinadas a domesticar o jornalismo;

    *a determinação de governos em favorecer veículos de comunicação que lhes fazem as vontades em detrimento de outros que se comportam de modo independente;

    *a concessão pelos governos de canais de rádio e de televisão a grupos políticos (o Brasil é um dos piores exemplos disso);

    *a indústria das assessorias de imprensa (elas não servem ao jornalismo que se pretende livre e honesto. Servem de preferência a empresas e pessoas dispostas a manipularem informações para sair bem na foto);

    *o emprego nos governos e em empresas estatais de um número gigantesco de jornalistas. Hoje, tem mais jornalista nas redações oficiais do que fora delas.

    A Nova Censura se alimenta de condições que lhe são favoráveis. No caso do Brasil, por exemplo: a situação falimentar ou pré-falimentar de muitas empresas de comunicação. Por serem frágeis, se submetem mais facilmente.

    Como pode haver independência editorial onde não há independência financeira?

    Lembram-se do número de jornais que publicaram de graça uma coluna semanal onde Lula respondia a perguntas de leitores? Mais de 130. Propaganda pura de Lula e do governo. Que não inventaram a fórmula.

    A redução dos investimentos em jornalismo de qualidade torna as empresas de comunicação dependentes de notícias que lhe são oferecidas a custo zero.

    E quem as oferece? Governos e grandes grupos políticos e econômicos.

    Em setembro de 1994, ao se preparar para conceder uma entrevista à TV Globo, em Brasília, Rubens Ricúpero, ministro da Fazenda do governo do presidente Itamar Franco, não se deu conta de que havia no estúdio um microfone aberto.

    Imaginou que não estava sendo escutado quando disse, irônico mas verdadeiro:

    - O que é bom a gente fatura, o que é ruim a gente esconde.

    É assim que procedem todos os governos, democráticos ou não.

    A frase de Ricúpero cai bem como lema da Nova Censura.

    22 de outubro de 2012
    Ricardo Noblat, Globo Online

    ALUNA E 'LARANJA' DE LULA, DILMA ARQUIVA PROCESSO CONTRA PIMENTEL

     
    Dilma intervém para arquivar processos contra Pimentel. Ministro era investigado por negócios de consultoria e fretamento de jatinho para viagem à Europa

    Após intervenção da presidente Dilma Rousseff, a Comissão de Ética Pública da Presidência da República decidiu nesta segunda-feira, 22, arquivar os dois processos em tramitação que tinham como alvo o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel. O ministro é um dos interlocutores mais próximos de Dilma.
    Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior teve processo arquivado - Beto Barata/AE - 04.10.2012
    Beto Barata/AE - 04.10.2012
    Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior teve processo arquivado

    A comissão analisou dois casos: os negócios da empresa de consultoria de Pimentel, antes de ele assumir o cargo de ministro; e o fretamento de jatinho para viagem na Europa, quando ele já despachava na Esplanada dos Ministérios.

    Em junho passado, o então conselheiro Fábio Coutinho havia defendido a aplicação de uma advertência a Pimentel por conta dos negócios de consultoria, voto acompanhado de Marília Muricy. Os dois conselheiros não foram depois reconduzidos ao cargo pela presidente Dilma Rousseff, o que levou ao pedido de renúncia do então presidente da comissão, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Sepúlveda Pertence.

    Com a nova composição, formada atualmente por quatro conselheiros, a Comissão de Ética arquivou os processos em tempo recorde - a discussão dos negócios de consultoria se arrastava no órgão desde fevereiro.

    "A questão do uso do avião, não tem problema nenhum, ele não tinha outra opção, ou ele ia ou não ia e faltava ao compromisso. Tem uma resolução da Comissão de Ética dizendo que as autoridades poderão em certos casos usar os aviões dos patrocinadores dos eventos, desde que não tenham interesse sob julgamento dessa autoridade, e no caso não tinha", afirmou o conselheiro Américo Lacombe, que assumiu interinamente a presidência da Comissão de Ética.

    No voto, Lacombe considera o Lide - Grupo de Líderes Empresarias uma "instituição cultural", "voltada à difusão e fortalecimento dos princípios éticos de governança corporativa e à promoção e incentivo de relações empresarias".

    Questionado sobre o andamento dos trabalhos, o presidente interino negou que a presidente Dilma Rousseff esteja intervindo na atuação da comissão. "Isso não existe, ninguém me pediu nada, não tem essa, não. A renovação é faculdade da presidente, pode renovar ou não, eu pretendo não ser reconduzido, já antecipo pra vocês", disse Lacombe.

    Consultoria. A oposição via semelhanças entre a situação de Pimentel e a do ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci, que saiu do governo devido à denúncia de ter o patrimônio ampliado em 20 vezes após a prestação de serviços de consultoria. Pimentel tornou-se alvo de denúncias de que sua empresa, a P-21 Consultoria e Projetos, teria faturado mais de R$ 2 milhões com consultorias entre 2009 e 2010. Havia suspeitas de conflito de interesses.

    De acordo com o conselheiro Mauro de Azevedo Menezes, novo relator do processo de consultoria, Pimentel "providenciou a anexação de farta documentação comprobatória do recolhimento de tributos devidos pela referida empresa de consultoria, bem como da sua regularidade fiscal, demonstrada por meio de certidões".

    Sobre um contrato de R$ 1 milhão firmado entre a P-21 e a Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), o relator diz que foram apresentados documentos que atestam que os serviços de consultoria foram efetivamente prestados.

    "Dadas as características do vínculo temporário e finito que se estabeleceu e se encerrou entre a empresa gerida pelo denunciado e a Fiemg, (...) não haveria (...) razão alguma para a exigência (...) de inclusão dessa informação em sua Declaração Confidencial de Informações", sustenta Menezes. "A atuação prévia no setor em que o ministro de Estado irá posteriormente atuar, longe de ser uma inconveniência administrativa, pode facilitar a compreensão dos meandros da atividade ministerial, guardados, evidentemente, os devidos cuidados com a isenção na futura tomada de decisões."

    Para Lacombe, Pimentel era um "economista no exercício da sua profissão, nem era mais prefeito". "A quantia que recebeu foi pequena, não é nada assim extraordinário, não multiplicou seu patrimônio por 20", afirmou, em referência ao escândalo que derrubou Palocci.

    22 de outubro de 2012
    Rafael Moraes Moura, de O Estado de S. Paulo

    CELSO DE MELLO RESPONDE A LULA: URNA NÃO ABSOLVE DELIQUENTES...

     
    O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou a um jornal argentino que a sua reeleição já o havia absolvido do crime do mensalão. Hoje, durante o julgamento dos quadrilheiros de Lula, no Supremo Tribunal Federal, o ministro decano Celso de Mello respondeu indiretamente ao petista que eleicão não absolve delinquentes, bandidos, marginais.

    VEJA MATERIA DA FOLHA ONLINE

    Celso de Mello vê 'grupo de delinquentes' e condena 11 por quadrilha

    Decano do STF (Supremo Tribunal Federal), o ministro Celso de Mello votou nesta segunda-feira pela condenação de 11 réus do mensalão porformação de quadrilha. Agora, já são cinco os votos pela condenação e quatro por absolver.

    Ele disse que essa quadrilha se formou na "cúpula do poder" e foi "um grave atentado às instituições" da democracia. Para o ministro, os crimes do mensalão foram cometidos por um "grupo de delinquentes que degradou a atividade política transformando-as em plataformas de ações

    Mello disse que, em seus 44 anos de atuação no meio jurídico nunca encontrou "um caso em que o delito de formação de quadrilha se apresentasse tão nitidamente caracterizado".

    "Tenho como devidamente comprovada à imputação penal aos réus do crime de quadrilha. Formou-se na cúpula do poder, à margem da lei e ao arrepio do direito, um estranho e pernicioso sodalício, constituído por dirigentes unidos por um comum desígnio, um vinculo associativo estável que buscava eficácia ao objetivo espúrio por eles estabelecidos: cometer crimes, qualquer tipo de crime, agindo nos subterrâneos do poder como conspiradores, para, assim, vulnerar, transgredir, lesionar a paz pública", disse.

    Melo se juntou aos ministros Joaquim Barbosa, Luiz Fux, Marco Aurélio e Gilmar Mendes. Eles votaram pela condenação do ex-ministro José Dirceu, o ex-presidente do PT José Genoino, o ex-tesoureiro Delúbio Soares, o empresário Marcos Valério, seus sócios Ramon Hollerbach e Cristiano Paz, sua funcionária Simone Vasconcelos, além de réus ligados ao Banco Rural Kátia Rabello e José Roberto Salgado.

    Para Mello esses réus, "ultrajaram as instituições". "Mais do que prática criminosas identificou no comportamento desses réus grave atentado às instituições do Estado de Direito. Esse processo revela um dos episódios mais vergonhosos da historia política do país. Os elementos probatórios expõem aos olhos de uma nação estarrecida um grupo de delinquentes que degradou a atividade políticas transformando -as em plataforma de ações criminosas".

    Ele disse que os ministros não estavam condenados agentes políticos. "Estamos a condenar não atores políticos, mas sim protagonistas de sórdidas tramas criminosas".

    Ele minimizou o papel de liderança no grupo, que pela acusação seria de Dirceu. "No crime de quadrilha ou bando, pouco importa que haja um chefe ou líder, pouco importa que seus elementos não se conheçam, pouco importa que cada um desempenhe uma tarefa específica. O que importa é o propósito deliberado para o êxito das ações do grupo".

    Mello rebateu a tese do grupo que votou para absolver os 13 réus, por não vê a formação de quadrilha, mas coautoria. Ele disse que foi evidente o caráter estável de atuação desse grupo. Os ministros Ricardo Lewandowski, revisor, Rosa Weber, Cármen Lúcia e Dias Toffoli votaram pela absolvição.

    22 de outubro de 2012
    Folha online

    LULA MENTE MAIS UMA VEZ, IGNORA AS CONDENAÇÕES NO CASO DO MENSALÃO E CHAMA OS TUCANOS DE PREDADORES

     



    Desfaçatez total – Não há mais como negar que o messiânico Luiz Inácio da Silva é doutor honoris causa em mitomania. A capacidade que o ex-metalúrgico tem para mentir é tamanha, que nem mesmo o julgamento do Mensalão do PT pelo STF o inibe.

    Na manhã desta segunda-feira (22), Lula esteve em Jundiaí, no interior de São Paulo, para participar do comício do ex-petista Pedro Bigardi, candidato do PCdoB que disputa a prefeitura local com o tucano Luiz Fernando Machado. Em mais uma de suas sandices discursivas, o ex-metalúrgico recomendou cuidado com os tucanos, classificados como predadores.

    “Vocês sabem que tucano tem aquele bico bonito, mas é predador. Quem conhece de aves sabe que tucano come passarinho novo no ninho, come ovinho. É preciso tomar cuidado”, afirmou o ex-presidente.

    “Vocês estão vendo a campanha contra o Haddad [em São Paulo]. É por isso que o Haddad vai ganhar também, como você vai ganhar aqui. Porque o povo brasileiro e o povo de Jundiaí tão com o saco cheio de mentiras, com o saco cheio de candidato que não tem o que falar e então começa a falar do outro”, completou o petista.

    Não há no País agremiação maior de predadores do que o Partido dos Trabalhadores, que protagonizou o maior escândalo de corrupção da história nacional. À base da mentira, Lula busca levar seus companheiros à vitória nas urnas, pois acredita que isso será uma resposta ao julgamento do Mensalão do PT. O ex-presidente se engana, pois muitos dos réus na Ação Penal 470 passarão alguns anos atrás das grades

    22 de outubro de 2012
    ucho.info

    MENSALÃO DO PT: SUPREMO CONDENA DIRCEU, GENOÍNO, DELÚBIO E OUTROS SETE POR FORMAÇÃO DE QUADRILHA

     

    Sol quadrado – Na sessão desta segunda-feira (22) do STF, durante o julgamento do Mensalão do PT (Ação Penal 470), onze dos treze réus acusados de formação de quadrilha foram condenados. Acompanharam o voto do relator Joaquim Barbosa os ministros Luiz Fux, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Carlos Ayres Britto (presidente).



    Foram condenados os réus José Dirceu, José Genoino, Delúbio Soares, Marcos Valério, Ramon Hollerbach, Cristiano Paz, Simone Vasconcelos, Rogério Tolentino, Kátia Rabello, Vinicius Samarane e José Roberto Salgado.

    Barbosa, Fux, Celso de Mello e Ayres britto inocentaram Geiza Dias e Ayanna Tenório. O ministro Marco Aurélio Mello absolveu Vinícius Samarane e Ayanna Tenório.

    Em seu voto, o ministro Marco Aurélio Mello falou sobre a fala da “tática do avestruz”, de deixar o vendaval passar e que transforma o Brasil num ‘”país de faz de conta”. O magistrado afirmou que o escândalo do mensalão é um “fosso moral” que divide país em dois: o da corrupção e o da massa, que, apesar do exemplo, se esforça para progredir.

    Decano da Suprema Corte, o ministro Celso de Mello acompanhou na íntegra o voto do relator Joaquim Barbosa e condenou todos os réus, exceto Geiza Dias e Ayanna Tenório. “Nunca presenciei caso em que o crime de quadrilha se apresentasse, em meu juízo, tão nitidamente caracterizado”, afirmou Celso de Mello. “A essa sociedade de delinquentes o direito penal dá um nome: quadrilha ou bando”, afirmou.

    Antes de finalizar seu voto, Celso de Mello foi incisivo: “O crime de quadrilha, por sua vez, senhor presidente – isso foi bastante acentuado nesse julgamento -, é modalidade delituosa que ofende a paz pública. Somos vítimas todos nós ao lado do estado. Vítimas da ação delituosa dos criminosos que se reúnem em bandos”.

    O ministro Carlos Ayres Britto, presidente do Supremo, acompanhou o voto do relator, inclusive no quesito de absolvição. Com esse voto, José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares foram condenados por formação de quadrilha.

    Os ministros Ricardo Lewandowski (revisor), Rosa Maria Weber, Cármen Lúcia e Dias Toffoli absolveram os treze réus acusados de formação de quadrilha no processo que trata do maior escândalo de corrupção da história do País.

    22 de outubro de 2012
    ucho.info

    PT x PSDB. VOTAR OU NÃO VOTAR EIS A QUESTÃO


    Enquanto isso na briga pela prefeitura de SP. Quem está perdendo é só o eleitor.


    As baixarias e as acusações entre os cãodidatos tomaram o lugar do debate de idéias e de propostas para a cidade.
    Se o PT for eleito, o paulistano dá o aval da inocência para o EX presidente Defuntus Sebentus no caso do mensalão.

    E o voto útil dos que são contra o PT, se alavancar o PSDBosta, apenas irá manter a mesmice dos últimos 12 anos. Entra governo, sai governo, e nada de novo realmente acontece para o povo de SP.

    Faltam no Brasil novas lideranças políticas com idéias arejadas e cabeça aberta aos novos tempos. Infelizmente a arte de fazer política deu lugar a mediocridade e a baixaria. 

    Zé Serra deveria ter pego seu boné na campanha de 2010, e o Sebento que deveria ser grato a Deus pela cura de seu câncer, pelo que parece não entendeu o recado "divino" e continua sobre os palanques fazendo aquilo que mais sabe, mentir, mentir, mentir...

    Hoje, na minha modesta opinião, a melhor forma de protestar contra a baixa categoria e a falta de qualidade dos políticos da pocilga, não votar, o melhor que o povo pode fazer para o protestar com eficiência é não comparecer às urnas e dar o recado da indignidade.

    O não comparecimento maciço da população certamente irá acender a luz de advertência no painel desses partidos que nada mais são do que agremiações formadas para roubar dinheiro público.

    Aí dirão alguns, se fizerem dessa maneira os PTalhas irão em peso votar e o não comparecimento dos que se opõe tornarão mais fácil a vitória dos Ratos Vermelhos. Concordo com a colocação, mas uma vitória por minoria e com um alto índice de abstenção é a prova de que está tudo errado. E o desprestígio será a marca da nova administração.

    E nesta campanha pela prefeitura de SP, salvo um milagre de última hora, o PT já levou.

    Pobre São Paulo, mas pelo que parece, teu povo virou as costas...
    E com uma possível vitória do Meninomalufinho Haddad, não só o Sebento sairá vitorioso, mas Zé Dirceu, o câncer PTralha, sairá fortalecido na sua tese de que o mensalão foi um golpe contra ele e a população o inocentou, ao contrário do STF.

    Patéticamente o povo paulistano está passando atestado de idoneidade para os vagabundos vermelhos.

    E como um dia disse Pelé, "O brasileiro não sabe votar". 
     
    22 de outubro de 2012
    omascate 

    ISLÃ AVANÇA NO BRASIL


    Em abril do ano passado, a Veja publicou reportagem de Rodrigo Rangel sobre um dos terroristas iranianos que consta da “difusão vermelha” da Interpol, a lista dos mais procurados no mundo.

    Trata-se do imã xiita Moshen Rabani que, entre outros feitos, é tido como o cérebro do atentado à Associação Mutual Argentina Israelita Amia, em Buenos Aires, matando 85 pessoas e ferindo outras centenas, em 1994.
    O imã obviamente atribui tais acusações à conspiração sionista-americana, embora tenha proferido uma palestra, em 1991, para advogados argentinos e xiitas muçulmanos, na qual afirmou, em um espanhol precário, que “Israel precisa desaparecer da face da terra”. Rabani deu sua modesta contribuição. Vamos à reportagem:

    “VEJA revelou há duas semanas que, além de ostentar a condição de um dos terroristas mais procurados do mundo, ele também é responsável pelo recrutamento de jovens brasileiros para cursos de “formação religiosa”.

    O que esse terrorista apontado como executor de um dos mais sangrentos atentados da história e responsável pela morte de mais de uma centena de pessoas pode estar ensinando aos brasileiros é, no momento, uma das principais preocupações das autoridades. As pistas descobertas até agora para desvendar esse mistério não são nada alentadoras.

    “O “professor” Rabbani é procurado por sua participação em atos de terrorismo desde 9 de novembro de 2006.

    Sua captura é considerada tão vital que a Interpol o incluiu na chamada “difusão vermelha”, a seleta lista dos homens mais procurados do mundo.
    A ordem internacional de prisão contra Rabbani foi expedida pela Justiça argentina. Ele é apontado como um dos mentores dos dois atentados contra alvos judeus em Buenos Aires, que mataram nada menos que 114 pessoas em 1992 e 1994. Rabbani era funcionário da Embaixada do Irã na capital argentina e teria atuado não só na elaboração como também na execução dos atos terroristas.

    Com status de diplomata, hoje ele é protegido do regime do presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad – e o responsável pela arregimentação de seguidores em toda a América Latina, que se dá mediante promessa de influência religiosa e também de dinheiro. Chama atenção o esforço de Rabbani em amealhar seguidores em regiões pobres do Brasil sem nenhuma tradição ligada ao Islã”.

    Na edição de hoje da Folha de São Paulo, Samy Adghirni, o correspondente xiita do jornal em Teerã, entrevista o homem que figura na lista dos mais procurados do mundo. Rabbani, como Maluf – o aliado dileto de Lula e do PT - não pode sair de seu país em função do mandado internacional de prisão emitido pela Interpol.

    Curiosamente, o correspondente xiita omite a profissão de fé xiita de seu entrevistado, o protegido de Mahmoud Ahmadinejad. E afirma que Rabbani rejeita as acusações de que fez recentes viagens ao Brasil com passaporte falso e disse que Teerã não tenta impor o Islã à América Latina.

    - Não há exportação do Islã, mas o pensamento é livre. Se aqui no Irã eu quiser ler os diários do apóstolo São Paulo, ninguém pode impedir. Se alguém no Brasil quiser ler algo a respeito do Irã, ninguém também pode se opor. Muita gente hoje quer conhecer a religião islâmica, mas nem por isso há um programa para impor o islã.

    Numa só frase, duas safadezas. O imã pretende que haja pensamento livre em uma das mais violentas ditaduras do Oriente Médio. Deve ser uma inovação do Islã, ditadura com liberdade de pensamento. Ocidentais, precisamos aprender com Ahmadjenad. Segunda safadeza, afirmar que não há um programa para impor o islã na América Latina.

    Não bastasse a Arábia Saudita estar financiando mesquitas e madrassas e distribuindo gratuitamente o Corão no Brasil, recentemente os jornais denunciavam a pressão de líderes religiosos árabes, em Foz de Iguaçu e no Paraná, para que as mulheres muçulmanas não sejam obrigadas a tirar o véu ao fazer fotos para documentos.

    Se eximir-se a obedecer as leis do país em nome do Islã não é pretender impor o Islã, não entendo mais a língua que falo.

    Não bastasse isto, a Defensoria Pública da União (DPU) editou cartilha intitulada Direitos Religiosos, Deveres e Costumes de Presos Muçulmanos em Penitenciárias, cujo conteúdo “tem como base o guia preparado e organizado pela Universidade Árabe Naif de Ciências de Segurança (UANCS), em coordenação com o Ministério do Interior, Ministério da Justiça, Conselho de Grand Ulama e Diretoria de Pesquisas Islâmicas no Reino da Arábia Saudita”.

    O objetivo da cartilha – diz o texto introdutório - é conscientizar os funcionários da área administrativa e de segurança em penitenciárias quanto aos direitos e deveres religiosos dos presos muçulmanos. A boa prática correcional é construída sobre o reconhecimento dos valores humanos fundamentais, como o respeito aos direitos e deveres de todos os indivíduos. Isso inclui a necessidade de considerar as diferenças sociais, culturais e religiosas daqueles que cometeram delitos.

    A cartilha, que não fala de dever nenhum, mas apenas de direitos, começa advertindo muçulmanos podem comer carne, peixe, legumes e frutas, desde que não sejam cozidos em gordura de porco ou tenham carne de porco misturada a eles. Além disso, é proibido aos muçulmanos comer carne que não seja abatida de acordo com a lei islâmica. Se não houver carne halal por perto, o presídio que a importe.

    Ou seja, em nosso sistema prisional, que não consegue sequer garantir condições de higiene satisfatória a seus presidiários, as autoridades têm de ter cuidados para evitar a carne suína. Mais ainda: que qualquer outro animal que forneça carne seja abatido de acordo com a lei islâmica.

    A cartilha alerta ainda para os deveres do jejum durante o Ramadã. Durante todo mês do Ramadan, os muçulmanos devem abster-se de comer, beber, fumar e ter relações sexuais do amanhecer até o entardecer. O muçulmano, durante esse período, come duas refeições – uma após o pôr-do-sol e a outra a qualquer momento antes do amanhecer.

    Os presos muçulmanos podem ser autorizados a ter seu tempo de alimentação postergado, se o horário normal da refeição ocorre antes do pôr do sol, ou devem ser autorizados a ter comida em suas celas para que possam comer após o pôr do sol.

    Ou seja, as prisões terão de adaptar seus horários e sua rotina a todo e qualquer criminoso que professe o islamismo. Mais ainda: Todo muçulmano é obrigado a orar cinco vezes por dia. Isto significa, entre outras coisas, que prisioneiros muçulmanos devem ser autorizados a formar um grupo de oração na manhã (20 minutos após o nascer do sol) do primeiro dia da festa do Ramadan e do primeiro dia do Grand Bairam (Haj), que ocorre cerca de dois meses e dez dias após o Ramadan. O mês sagrado do Ramadan também varia de acordo com o calendário lunar. Para saber com exatidão a data do Ramadan, recomenda-se o contato com uma mesquita ou organização muçulmana.

    E mais um pouco: todo muçulmano é obrigado a lavar seus membros (mãos, rosto, cabeça, orelhas, braços e pés) antes de cada oração e antes de manusear o Corão.

    Em penitenciárias onde o preso está trancado em área longe de instalações sanitárias, deve-se permitir que eles usem essas instalações antes do tempo previsto para a oração.

    Caso não seja possível o deslocamento do preso a fim de se lavar, um recipiente com água, sabão, uma bacia e uma toalha podem ser disponibilizados para serem usados antes da oração ou manipulação do Corão.

    Como o crente ora cinco vezes por dia, cinco vezes por dia as autoridades penitenciárias têm de providenciar a higiene do devoto. Mas o melhor vem agora. Os muçulmanos têm o direito de ficar a sós com sua esposa ou marido em uma sala privada. Uma sala especial deve ser providenciada para que o preso ou presa possa receber a visita íntima de seu cônjuge, pelo menos uma vez por mês.

    Até aí nada de novo. Os infiéis prisioneiros têm o mesmo direito. A pergunta que fica no ar é outra: se o Profeta concedeu ao crente o direito de ter quatro mulheres, isto significaria que o presidiário muçulmano tem direito a quatro visitas mensais, em oposição a cristãos e outros crente que teriam direito a apenas uma.

    De repente, não mais que de repente, a Universidade Árabe Naif de Ciências de Segurança o Conselho de Grand Ulama e a Diretoria de Pesquisas Islâmicas no Reino da Arábia Saudita, passam a determinar qual seja o regime prisional no Brasil. Isso com a conivência da Defensoria Pública da União, do Ministério do Interior, e do Ministério da Justiça.

    O imã xiita iraniano, apesar das denúncias de recrutamento de jovens brasileiros, afirma que não há nenhum programa em Teerã para impor o Islã na América Latina. Se dermos crédito à afirmação de um terrorista, como faz o correspondente xiita da Folha, até pode ser que no Irã não haja. Mas não se pode negar que o Islã, que já se impõe na Europa, está tentando se impor aos demais continentes.

    A Arábia dos Saud se encarrega disto.


    22 de outubro de 2012
    janer cristaldo

    "BARALHO DO MENSALÃO" É A ONDA DO MOMENTO!



    O grande sucesso nas bancas de camelôs é o Baralho do Mensalão. Petistas torcem o nariz enquanto algumas pessoas compram em quantidade para conscientizar os amigos. Há outras, no entanto que desconfiam, alegando que são "cartas marcadas".
    Vale a pena ver a reportagem.

    22 de outubro de 2012
    in aluizio amorim

    A HIDRA PETISTA

        
              Artigos - Governo do PT 
    Como PT nasceu com o "DNA gramsciano" e seu o objetivo final sempre foi estar acima do Estado, seus membros pensam estar além das leis. Por isso, não se sentem na obrigação de defendê-las.

    A mitologia grega era riquíssima em personagens. O monstro chamado Hidra possui um corpo de dragão e cabeças de serpente. Os guerreiros que o enfrentavam deparavam-se com uma grande dificuldade: a cada cabeça cortada, logo surgiam duas no lugar.
    O guerreiro Hércules foi aquele que venceu a Hidra. Ao invés de tentar decepar as inúmeras cabeças que sempre se multiplicavam, desferiu um ataque fulminante na cabeça principal do monstro, liquidando com um golpe certeiro também as outras cabeças.
    A lição da história é clara: certos impasses só são resolvidos atacando diretamente no centro de geração dos problemas. Ataques em zonas periféricas não resolvem: no lugar de uma cabeça cortada, logo nascerá outra tão mortífera como a anterior.

    O julgamento da Ação Penal 470, o Mensalão, vem sendo comemorado como uma grande vitória na luta contra a corrupção. De fato, o STF, em sua maioria, vem se posicionando de forma resoluta contra o terrível esquema de compra de votos e eternização no poder por meios ilícitos.

    Entretanto, de nada adiantará condenar figuras proeminentes se a "cabeça principal" for mantida intacta. O Judiciário, duro com os atos de corrupção, não ataca o centro do partido que nos governa, corroborando a impressão que o PT quer passar de que tais atos seriam meros desvios dos belos ideais proclamados. Essa tática de se limpar na própria sujeira é antiga.

    Leiam o livro ‘New lies for old’ do ex-agente da KGB Anatoliy Golitsyn, sobre os planos de desinformação soviéticos, e entenderão o que se passa no Brasil de hoje.

    A verdade é que a origem do Mensalão está na gestação do PT. Ao invés de criar um partido para defender,como alegavam, direitos dos trabalhadores e fazer a necessária pressão sobre os lucros para dividir a prosperidade capitalista, o PT foi criado com a ideia gramsciana de organização.

    Um "Partido Príncipe" - que incorporaria a virtu imoral de Maquiavel - deveria crescer, se infiltrar no Estado e dominá-lo até que não haveria diferença entre o que seria o Estado e o que seria o partido. Ou melhor, haveria sim uma grande diferença: o partido estaria acima do Estado.

    Uma vez que o Estado decodifica as leis e regulamentos, quem se coloca acima do Estado, por definição, se posiciona acima das leis. Como PT nasceu com o "DNA gramsciano" e seu o objetivo final sempre foi estar acima do Estado, seus membros pensam estar além das leis. Por isso, não se sentem na obrigação de defendê-las.

    Ao contrário, o grande impulso é o de justamente transgredi-las até que o partido seja a própria lei. Não é preciso ser gênio para entender que um partido assim não tem a intenção de respeitar a democracia, a alternância de poder ou a separação entre governo e Estado.

    Se as lideranças do partido não forem investigadas de nada vai adiantar o julgamento do Mensalão. Não se pode permitir a entrega dos anéis para preservar os dedos.

    A não ser que o mal - o "DNA gramsciano" - seja cortado pela raiz, escândalos atrás de escândalos continuaram a ocorrer. E ao lado de cada cabeça petista condenada, duas novas vão surgir, tal como a hidra da mitologia grega.

    A corrupção simbolizada pelo Mensalão é apenas o meio para o alcance dos objetivos. Punir os meios e deixar os fins intactos. Essa é a tática para a manutenção da corrupção endêmica. E para destruir a democracia.

     
    Escrito por Rodrigo Sias
    Publicado no jornal Brasil Econômico.
    Rodrigo Sias é economista do Instituto de Economia da UFRJ.

    UM TOTALITARISMO HI-TECH?


              Artigos - Movimento Revolucionário 
    transhumanO filósofo francês Louis Lavelle, comentando as descobertas científicas de Max Plank, Werner Heisenberg, Einstein, Louis de Broglie e outros, em meados da década de 30 na revista Le Temps, observava que com os avanços na pesquisa sub-atômica, a nova física que surgia apontava para fenômenos completamente distintos do que até então se conhecia, o que causou muitas surpresas. Lavelle percebia que, mesmo diante de novidades desconcertantes, “a ciência provoca no espírito uma espécie de embriaguez”, parecendo colocar nas mãos do homem parte do poder criador, por ser “uma arma prodigiosa, cujo valor depende do uso que se fizer dela”. Por este motivo, Lavelle constatava que, por outro lado, tudo isso produzia “certo calafrio mesmo naqueles que mais a admiram e amam”.

    Lavelle apontou para questões relativas à imagem que a ciência fazia de si mesma, do próprio mundo material que é seu objeto de investigação, e as implicações de questões como essas para o espírito humano. “A ciência não busca mais nos dar uma imagem das coisas. Ela as transforma e multiplica”.

    Sem fazer vistas grossas aos benefícios advindos do avanço ciêntífico, mas não menos atento às implicações deste fênomeno sobre a alma humana, as relações entre os homens e o futuro da civilização, C. S. Lewis, em ‘A Abolição do Homem’ fez uma crítica ao deslumbramento e ao utopismo em relação ao tema. Ficava claro para Lewis, que o tão alardeado “domínio do homem sobre a natureza” era muito mais o domínio de alguns poucos homens sobre grandes massas de seres humanos. Entre os exemplos utilizados pelo célebre crítico literário, escritor e apologeta cristão, estavam o uso do rádio e do avião. Nos dois casos, se faz do ser humano “tanto o paciente ou o objeto como o possuidor de tal poder, uma vez que ele é o alvo tanto das bombas quanto da propaganda”. Lewis também tratou neste mesmo sentido dos contraceptivos: “existe paradoxalmente um sentido negativo no qual todas as possíveis gerações futuras são os pacientes ou objetos de um poder exercido por aqueles que já vivem”, declarou Lewis, atento às dimensões histórica e civilizacional do problema.

    É ponto pacífico para qualquer pessoa minimamente sensata que faz alguns séculos que uma supervalorização da ciência empírica na busca de respostas para questões que são sobretudo teológicas e filosóficas tem trazido consequências nefastas à humanidade. As ideologias totalitárias genocidas têm todas o cientificismo no seu cerne. Numa época em que
    já se tem notícia de pesquisas voltadas para a criação de seres híbridos, meio homens, meio animais, como relatado no ano passado na Inglaterra, e diante de algumas estripulias cometidas por cientistas por meio da fertilização in vitro para atender a “casais” homossexuais que almejam ter filhos, fica evidente aos defensores da fé e dos valores cristãos na esfera pública que passou da hora de se preparar para um desafio apologético e cultural sem precedentes.

    A ética cristã tem respostas. Mas como fazê-las driblarem a maré secularista que conta com apoio midiático massivo e que vê no cristianismo justamente o maior entrave a esse novo e bizarro modelo civilizacional que se pretende implantar?

    Para ampliar o desafio surge ainda mais uma corrente imbecilizante. O tal transhumanismo, ideologia nova (tem pouco mais de duas décadas) que advoga nada menos que o advento do ‘pós-humano’ por meio da biotecnologia, afinal, pretensão pouca é bobagem. A relevância do trashumanismo advém mais do prestígio e influência de seus ícones e do fascínio que seu discurso pode ter ante as massas, do que da solidez de suas ideias. Nisso, e em tudo mais, o transhumanismo reproduz o que as velhas ideologias têm de pior: uma “nova” ética, uma visão idealista do futuro e a afirmação da posse de soluções para a humanidade. E, sim, eles também acreditam no remodelamento da alma humana.

    O otimismo de seus ideólogos quando comparado com as análises de Lavelle, C. S. Lewis e outras grandes mentes, chega ao limite do caricato. Para Ray Kurzweill, empresário, cientista e consultor de figuras como os globalistas Bill Clinton e Bill Gates, num futuro próximo, com os avanços exponenciais da ciência, até 2036 a vida humana poderá se estender de maneira quase ilimitada. Para viver até lá, é claro que ele faz sua parte: toma 150 comprimidos por dia e segue dieta rigorosa. Grande exemplo de homem do futuro. Perguntado sobre os riscos da produção de computadores por outros computadores, ele declarou à revista Istoé que “esse medo não faz sentido”, que os computadores já estão inseridos de tal modo em nossas vidas e atividades que “o futuro das tecnologias é o nosso futuro” e que as máquinas “já são partes de nós”. Lembrando das lições de C. S. Lewis, cabe lembrar a velha pergunta do índio Tonto: “nós quem, cara pálida?”

    Embora aleguem repudiar a eugenia nos velhos moldes progressistas, seja dos socialistas fabianos, da suprema papisa do aborto, Margaret Sanger, ou dos nazistas, as associações e comparações são inevitáveis, afinal, fala-se demais em aprimoramento da vida humana pela via da manipulação genética. Gregory Stock fala de mudanças para muito além da saúde. Fala de alterações nas características físicas e genéticas dos seres humanos a tal ponto que a reprodução normal acabará por se tornar inviável. Bem, há quem chame isso de evolução. Outro bioeticista da patota transhumanista, Gregory Pence, entusiasta da clonagem humanam, defende abertamente o enfraquecimento das fronteiras éticas entre homens e animais, para que pesquisas avancem e que coisas “razoáveis” que já são feitas a animais possam ser aplicadas a seres humanos.

    Enquanto vemos essa conversinha aí, as pesquisas avançam na nanotecnologia, nos estudos de inteligência artificial, na interação entre cérebro e computador, nos implantes de micromecânica, na tecnologia da informação, para não falar do imenso arsenal de recursos para o domínio psíquico do ser humano, seja no nível individual, ou em escala social. Com resultados concretos e visíveis. O deslumbramento todo não se dá de forma inexplicável.

    As perguntas que ficam se dirigem aos que têm uma visão mais clara e realista da natureza humana, do uso que se fez da ciência, da glamurização da ciência e das máquinas, sobretudo para a opressão de seres humanos por parte de outros seres humanos: o que fazer? Como lidar com mais este desafio? Se podemos, como evitar a chegada de um totalitarismo hi-tech?


    Escrito por Edson Camargo

    MOVIMENTO NACIONALISTA RUSSO: NADA DE NOVAS MESQUITAS"

      
              Internacional - Rússia 
           
    “Ele (Putin) não pode simplesmente matar terroristas muçulmanos na Chechênia e permitir que eles infestem Moscou mais ainda”, comenta ex-oficial da CIA.

    N. do E.: Neste domingo, uma agência estatal Rússia noticiou que forças do país deram baixa a 49 militantes islâmicos na região norte do Cáucaso.Vladimir Putin definiu como prioridade política o combate aos insurgentes, que afirmam querer criar um estado islâmico na região e prometeram atentados durante as próximas Olimpíadas de Inverno, em 2014.

    Uma organização nacionalista russa declarou que Moscou não precisa mais de novas mesquitas.
    De acordo com a rede Russian Today, o presidente do Movimento Nacional Russikye, Aleksandr Belov, disse que os russos precisam decidir a futura identidade do país.
     
    “É necessário decidir de uma vez por todas se a Rússia se tornará um estado islâmico ou se se manterá como um estado secular, no qual os imigrantes estrangeiros chegam, acham serviço e saem quando seu trabalho está terminado” disse Belov.
     
    O principal mufti da Rússia, Albir Krganov, pediu ao governo a permissão para construir mais mesquitas.
    Segundo Ariel Cohen, especialista da Heritage Foundation em estudos sobre a Rússia e Eurásia, existem aproximadamente dois milhões de muçulmanos em Moscou.
     
    Cohen também relata que a evidência dessa forte migração está nas escolas moscovitas: “Moscou está enfrentando um problema real com a forte migração da área norte do Cáucaso. Em algumas áreas de Moscou, praticamente metade dos estudantes são filhos dos migrantes daquela área”.
     
    Contudo, o prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, deixou subentendida sua posição acerca do assunto quando respondeu ao pedido do mufti dizendo que muito dos muçulmanos rezando nas mesquitas da cidade não são residentes de Moscou.
     
    A divisão cultural entre a Rússia e os muçulmanos ficou mais aparente na semana passada, quando o presidente Vladimir Putin disse que as garotas muçulmanas não deviam colocar véus nas escolas.
    “O presidente Vladimir Putin falou na quinta-feira contra o uso dos véus nas escolas russas em seu primeiro comentário público em um assunto potencialmente explosivo” disse a notícia.
     
    As tensões vêm crescendo entre as autoridades moscovitas e a população muçulmana da cidade.
    Em setembro, a Radio Liberty noticiou que a polícia de Moscou capturou e prendeu muçulmanos que estavam aguardando para rezar na maior mesquita da cidade – a Mesquita Catedral próxima ao Kremlin.
     
    “Shermamat Suyvarov disse que pensará duas vezes antes de retornar para rezar na maior mesquita de Moscou” disse a matéria. “Suyarov, um cidadão russo de 52 anos e origem quirguistanesa, disse que estava sentado em um carro estacionado aguardando para comparecer ao culto do dia 17 de setembro quando a polícia abordou-o e prendeu-o.”
     
    Um ex-oficial da CIA que pediu para não ser identificado disse que a pressão por mais mesquitas em Moscou é a evidência do senso de identidade presente em boa parte dos muçulmanos.
     
    “Os muçulmanos são uma nação e os jihadis são a única força armada dessa nação”, disse o ex-oficial da CIA. “Os líderes islâmicos seguem e estão cientes do que acontece aos muçulmanos em Moscou e Beijing”.
    Entretanto, o ex-oficial acrescentou que os líderes muçulmanos podem dar à Rússia o benefício da dúvida por conta da atual situação tática entre a Rússia e o Irã.
     
    “Mas eles também podem fazer algumas considerações táticas e dar a Moscou alguma folga, pois eles estão incomodando os EUA e o Ocidente e estão ajudando o Irã e a Síria” enfatizou o oficial da CIA.
    O ex-oficial também afirmou que esse movimento anti-mesquita pode estar vindo do Kremlin.
     
    “Se apenas as considerações domésticas estiverem envolvidas, eu diria que Putin pode muito bem ter incitado essas demonstrações e pode até aderir a elas” disse o oficial. “Ele não pode simplesmente matar terroristas muçulmanos na Chechênia e permitir que eles infestem Moscou mais ainda”.
    Novamente, o ex-oficial da CIA citou as manobras de Putin no Oriente Médio.
     
    “Dito isso, Putin também está cortejando os bárbaros de Teerã e da Síria para colocar uma trave nos olhos do Ocidente. Como Putin e a KGB têm total controle doméstico, eu suspeito que eles estão menos preocupados com problemas domésticos e mais interessados em mostrar uma aparência amigável aos muçulmanos estrangeiros” reforçou o ex-oficial.
     
    Entretanto, preocupações domésticas podem ser a principal força motriz por trás do debate em Moscou.
    Cohen novamente citou a migração muçulmana do Cáucaso.
     
    “A Igreja Ortodoxa Russa e seus membros não estão felizes com alguns bairros em Moscou” disse Cohen. “São fortemente muçulmanos agora e estão fazendo pressão sobre a Igreja Ortodoxa”.
     
    Cohen disse que há outro dilema.
    “Se Moscou não permitir novas mesquitas serem construídas, os muçulmanos irão cada vez mais se expor à clandestinidade em busca das formas wahhabistas e salafistas do Islã” afirmou Cohen. “O Islã com suporte estatal perderá terreno para o clero Salafi e para os radicais clandestinos”.

    Tradução: Leonildo Trombela Júnior

    NÃO QUERO ESTRAGAR A FESTA DE NINGUÉM, MAS...

          
              Notícias Faltantes - Foro de São Paulo 
    A esposa do Cel. Plazas Vega, condenado injustamente por uma Judiciário colombiano servil aos interesses do narcoterror comunista, dá seu parecer sobre as “negociações de paz” absurdas que o governo colombiano está fazendo com as FARC.

    Quando as idéias e os pensamentos se atropelam em minha mente, aprendi que o melhor é tirá-los de lá. Também neste processo de vida aprendi que a melhor maneira de fazê-lo é escrevendo. Hoje amanheci incomodada e, por que não dizê-lo, amargurada. E com a mente atropelada de idéias e sentimentos acreditei que o sentimento era de ira. Mas no transcurso da manhã e no silêncio de minha solidão, conseguir identificar que não é isso: é dor!

    Sim, dor de ouvir por todos os lados em notícias, jornais e ‘twitts’ que chegou o dia em que os colombianos tanto ansiavam, no qual “começaremos a encontrar a tão desejada paz”. Não é que eu não deseje a paz, nada seria para mim mais prazeroso, como para todos os colombianos decentes e de bons sentimentos, que conseguíssemos a paz. O que me mortifica é que não creio se vá conseguir isso com os eventos que estão acontecendo hoje, como os de se reunir na cidade de Oslo, ou em qualquer lugar do mundo, uns terroristas, assassinos, seqüestradores, para os quais se levantaram dezenas de ordens de captura, para que se desloquem e se reunam com delegados do governo e da política de nosso país, e com a assessoria da esquerda colombiana e seguramente de outros países.

    Não é que eu queira estragar a festa de ninguém. O que ocorre é que desde o rincãozinho ao qual me coube viver, vi, aprendi e conheci muitas coisas que me tornam totalmente incrédula. Qualquer pessoa que conheça algo do que têm sido as FARC na Colômbia sabe que desde que este grupo foi criado seu objetivo principal foi chegar ao poder (de alguma maneira já o conseguiram). Eles afirmam que desde o começo têm lutado por princípios e ideais. Na realidade, esses “ideais” só foram os principais pretextos para exercer sua violência contra o nosso país. Acreditam que o caminho correto para chegar ao poder é a violência e a bandidagem.

    Essa pretendida ideologia tornou-se ainda mais turva quando chegou a este país a maldição do narcotráfico. Nesse momento esqueceram suas cartilhas e a partir daí, sua obsessão principal, cínica e descarada passou a ser o negócio da droga e o dinheiro maldito. O poder do dinheiro domina o mundo e eles o obtêm com a droga. Porém, como não têm o poder social e político esse dinheiro passa a ser o instrumento para consegui-lo. Dessa maneira começam a permear com sua maldita capacidade de compra todas as áreas de nossa sociedade, da política e o pior: da justiça!

    Esse deus dinheiro levou este país à situação caótica em que vivemos hoje. Uma coisa porém tenho clara: os que estão sentados em Oslo não querem paz, querem poder. E todo este engano de querer negociar a paz não é outra coisa que seu caminho para chegar a ser os dirigentes deste país, e para sair das selvas onde o Estado os teve encurralados por tantos anos, para desfrutar de seu dinheiro e seu recém adquirido poder, livre e amplamente.

    Sua atitude arrogante e prepotente diz tudo: pretendem que não são verdugos senão vítimas, que não têm seqüestrados, nem cometeram massacres, nem violentaram, nem destruíram colombianos com sua violência e sua perversidade. E é dessa maneira que querem se mostrar perante o mundo.

    E os políticos e certos meios de comunicação seguindo-lhes nesse jogo e sentindo prazer em seus requerimentos, convencendo a todos de que vale a pena fazê-lo “pela paz”. E uma grande quantidade de colombianos ingênuos, ignorantes ou covardes, dizendo: “temos esperança de que dessa vez sim, se consiga a paz”.

    Falo dos políticos em geral, porque não quero acusar a nenhum em particular. A mim não me agrada a política tradicional. Estou segura de que na “arte da política” quem quer que seja, e por muito bem intencionado e de boa-fé que seja, sempre terminará cedendo suas convicções e aceitando outras por “interesses políticos”. Admiro e respeito a muitos como pessoas e como seres humanos, mas não me agrada engajar-me. Creio que a política é culpada de muitas das desgraças de nossa nação.

    A Colômbia entrou em um túnel que não tem retorno e que terá que passar necessariamente pelo processo que estão vivendo alguns dos países que, através das garras do Foro de São Paulo, estão sendo governados por ditadores que vivem do narcotráfico e que são alcoviteiros com as rotas da droga, com o aborto, com a eutanásia, com tudo isso ao que eles chamam de liberdade, mas que é realmente uma libertinagem, onde já não restará nada de valores cristãos, onde já não haverá democracia senão que se fará o que eles, seus amigos e famílias decidirem e onde eles viverão na opulência e os demais terão supostamente “tudo”, mas dosificado pela vontade dos governantes.

    Seguirão em sua sede de ódio e vingança, metendo militares presos injustamente através da guerra jurídica que já instauraram, e seguirão acabando com as famílias de tantos militares que têm dado suas vidas para proteger a dos colombianos. Como estão fazendo hoje na Argentina, condenando militares à prisão perpétua por operações realizadas há 40 anos.

    Não quero aterrorizar ninguém, só convido a observar o que está acontecendo ao nosso redor, para imaginar o futuro da Colômbia nas mãos dos que hoje estão em Oslo discutindo a “tão sonhada paz”. Não quero estragar a festa de ninguém. Oxalá que nada do que tenho em minha cabeça ocorra. Oxalá que de repente não seja uma premonição.
     
    Escrito por Thania Vega
    Tradução: Graça Salgueiro