"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sábado, 23 de fevereiro de 2013

DÍVIDAS SÃO MAQUIADAS E AUMENTADAS, DE PROPÓSITO


São vários os casos de consumidores que não conseguem pagar suas dívidas em dia. Problema comum no Brasil, mas algo que está se tornando cada vez mais comum é a cobrança errada dessas dívidas pelos bancos e financeiras.
Existem no mercado especialistas em maquiar e aumentar as suas dívidas, e na maioria das vezes, o devedor estranha, mas paga.
Através dessas maquiagens e de uma pressão bem calculada, com ameaças diretas e veladas, a maioria dos agentes financeiros cobra o que bem quer e quase sempre o consumidor cede a essas pressões e paga além do realmente devido.
Nesses casos o consumidor acredita que está apenas cumprindo o contrato, porque desconhece que nem sempre o que está em um contrato é legal, no sentido da lei.
Como funciona
Os bancos ou financeiras colocam em seus contratos todas as formas de multas e taxas, mesmo sabendo que as mesmas não podem ser usadas simultaneamente. Aproveitam o fato de o devedor está fragilizado e preocupado com a manutenção do seu bom nome e do acesso ao crédito. E cobram tudo de uma vez só. Juntam na cobrança o que legalmente poderia constar da cobrança e acrescentam o que é indevido e ilegal.
E o endividado e com sentimento de culpa, se torna vítima de uma situação que lhe causa ainda mais prejuízo.
No caso de consumidores mais atentos, que reclamam desse abuso (geralmente com a orientação de um especialista), os bancos devolvem o dinheiro com um pedido de desculpas.
Mas mesmo assim isso é raro, tanto a reclamação quanto a devolução do dinheiro. Pois os agentes financeiros só devolvem ou realmente ouvem o consumidor através de ações na justiça. Neste caso, é essencial a contratação de um advogado.
Redução de R$ 10 mil
No financiamento de veículo, em caso de atraso, o banco só poderá cobrar do consumidor a multa, que é limitada em 2% do valor da parcela, e a mora que é limitada a 1% ao mês do valor da parcela e fração (30 dias = 1%, 15 dias 0,5%).
Além dessas formas de penalizar o atraso do consumidor, os bancos acrescentam ao contrato a chamada “Comissão de Permanência”, que é uma taxa de correção monetária que foi criada nos tempos de alta inflação, que muitos especialistas em direito do consumidor, que consultamos, acham que não deveria mais ser utilizada.
Porém sua utilização é legal. Com um porém. Só e somente se não for cumulada com a multa e a mora. Mas os maquiadores de dívidas apostam que o endividado não vá perceber a manobra e induzem o consumidor a pagar a cobrança maquiada, através de ameaças e incômodos.
Isso é só um exemplo, são várias as formas que as instituições financeiras adotam para maquiar a dívida e arrancar mais dinheiro do endividado. Portanto, não cedam as pressões por estarem devendo, não acreditem em tudo que está no contrato. Principalmente, quando é um documento padrão que te obrigam a assinar no momento de confirmar o crediário. Na maioria dos casos a informação é ilegal e consequentemente, sua cobrança também estará fora da lei.
Por isso, se você está buscando maneiras de sair da inadimplência, reorganizando suas finanças, busque ajuda. Eis um exemplo extraído de um contrato real, de pessoa orientada pelos especialistas da Agência Consumidor Popular: um contrato de financiamento no valor de R$48.000,00, ao ser analisado e devidamente renegociado com a respectiva instituição financeira teve uma redução de R$10.000,00, quase 20% do valor total.

23 de fevereiro de 2013
Marco Roza é jornalista e diretor da Agência Consumidor Popular.  marcoroza@mdm.com.br

ALGUMA COISA SOBRE A REALIDADE DE CUBA

Conheça um pouquinho da realidade Cubana. Aquela realidade que os defensores de Cuba, desconhecem.

Desconhecem porque não têm o hábito de ler nem mesmo sobre o que defendem. Esse documentário, é apenas o lado "light"... do sistema cubano, depois de 50 anos de ditadura.

Agora, chegaram a conclusão que, o "maldito capitalismo" é necessário, para que um país viva sem contar com esmolas dos outros. Assim como eles contavam com o dinheiro soviético , até a queda do muro de Berlin.


 
23 de fevereiro de 2013
in mario fortes
 

"DE DILMA PARA DILMA, NOVA HERANÇA MALDITA?

 
Candidata à reeleição, a presidente Dilma Rousseff poderá legar uma herança maldita a si mesma se continuar apostando na maquiagem da economia e cometer o erro do autoengano. Ela pode ter desprezado outros sinais, mas fará algo bom para seu governo, e para o País, se levar a sério o alerta disparado pela pesquisa mensal de emprego do Ministério do Trabalho. Foram criados em janeiro 28.900 postos de trabalho com carteira assinada, de acordo com o primeiro levantamento.

Esse número - diferença entre admissões e demissões - é muito menor que o de um ano antes por qualquer das comparações possíveis. É 75,7% inferior ao dado preliminar de janeiro de 2011 e fica 84% abaixo do corrigido com as informações enviadas fora do prazo.
 
Ainda ontem dois outros dados bem ruins foram divulgados. O IPCA-15, indicador de inflação fechado no meio do mês, subiu 0,68% em fevereiro. Foi um resultado melhor que o do mês anterior, 0,88%, mas ainda muito alto e, além disso, atenuado pela redução da conta de eletricidade. Também na manhã de ontem o Banco Central (BC) publicou as contas externas de janeiro, indicando uma piora nas transações correntes: o déficit acumulado em 12 meses chegou a US$ 58,57 bilhões e subiu de 2,4% para 2,58% do produto interno bruto (PIB).

Esse déficit ainda foi financiado com folga pelo investimento estrangeiro direto, mas a tendência, a julgar pela experiência brasileira, é preocupante por mais de um motivo.

Mais preocupantes que esses números tem sido a reação das autoridades às más notícias. A inflação tem resistido nos últimos tempos, mas deverá recuar no segundo semestre, disse na quinta-feira o presidente do BC, Alexandre Tombini. A boa safra e o crescimento menor da massa de salários, a seu ver, devem contribuir para uma desaceleração dos preços.

Na sexta-feira, o diretor do Departamento de Emprego e Salário do Ministério do Trabalho, Rodolfo Torelly, também realizou seu ato de fé. Já em 2o12 o menor dinamismo do mercado de trabalho havia sido notado, disse ele, mas deverá haver recuperação nos próximos meses, acrescentou.

As medidas econômicas tomadas pelo governo "vão surtir efeito ainda no primeiro semestre", garantiu. O secretário do Tesouro, Arno Augustín, também participou do coro do otimismo. Medidas como a redução da conta de energia, o corte de juros, a desoneração da folha de salários e o lançamento do plano de transportes devem permitir um 2013 parecido com 2010, "um ano de recuperação".

Neste momento, no entanto, a recuperação prevista pelo governo é um crescimento na faixa de 3% a 3,5%, com inflação anual próxima de 5,5%. Para isso ainda será necessária, é claro, uma boa acomodação. A alta do IPCA-15 acumulada em 12 meses ainda ficou em 6,18%, com índice de difusão de 71% (proporção de bens e serviços com elevação de preços).

Além disso, a conta de luz ficou 13,45% mais barata, por iniciativa do governo, e isso retirou 0,45 ponto porcentual do resultado geral. Medidas como essa podem frear o avanço dos indicadores, mas de nenhum modo se confundem com política anti-inflacionária. Podem ser positivas para o consumidor e beneficiar a produção e o consumo, mas a inflação é determinada por outros fatores, como a expansão do crédito, o gasto público e, como consequência, o descompasso entre a demanda e a oferta de bens e serviços.

Fora do governo ninguém pode dizer com certeza se haverá algum esforço para controlar esses fatores, embora o ministro da Fazenda e o presidente do BC admitam a hipótese de uma elevação dos juros. Nenhum deles indica, no entanto, quando essa intervenção poderá ocorrer e, além disso, ambos parecem dispostos a tolerar por vários meses uma inflação bem acima da meta oficial de 4,5%.

O BC poderá agir depois de conhecer os números de fevereiro e de março, segundo uma interpretação corrente no mercado, mas conversas desse tipo ainda são meras especulações.

Se as condições de emprego continuarem piorando, os consumidores poderão ser levados a uma atitude mais cautelosa. Nesse caso, a pressão da demanda será atenuada e os preços tenderão a se acomodar. Então, o BC poderá evitar uma nova elevação, embora pequena, dos juros básicos. A política monetária continuará, portanto, cumprindo uma das determinações mais firmes da presidente Dilma Rousseff e os empresários mais preocupados com os juros e o câmbio do que com a eficiência produtiva poderão aplaudi-la por mais tempo.

Mas mesmo essa hipótese é um tanto mal ajambrada. Atenuar a pressão inflacionária pela piora das condições do emprego, enquanto o governo continua gastando muito, investindo mal e concedendo incentivos errados e ineficientes a uma indústria emperrada, está longe de ser um caminho promissor. Além disso, a piora das contas externas vem sendo causada em boa parte pela deterioração do saldo comercial.

Até a terceira semana de fevereiro o País acumulou um déficit de US$ 4,6 bilhões na conta de mercadorias, com exportações 7,3% menores que as de um ano antes e importações 12,5% maiores, pelas médias diárias. Mas esse resultado ainda é maior do que seria se as compras da Petrobrás fossem contabilizadas com menor atraso.

Apesar de todo o falatório do governo e das desonerações parciais, a indústria continua com baixo poder de competição e esse é o dado mais importante para a avaliação das perspectivas de crescimento em médio prazo. A política econômica permanece mal definida, os estímulos são remendos mal costurados e há pouca segurança para investir. O investimento encolheu em 2012 e terá de aumentar muito além das previsões correntes para o País crescer no ritmo de seus vizinhos mais dinâmicos.

A balança comercial tem sido tão maquiada quanto a inflação (atenuada pela contenção política de vários preços) e as contas públicas. Já no meio de seu mandato, a presidente Dilma Rousseff tem pouco tempo para limpar a cara da economia nacional, mudar o jogo e cuidar do legado para o próximo governo.

23 de fevereiro de 2013
Rolf Kuntz, O Estado de São Paulo

IMAGEM DO DIA

A exuberância das penas dos pavões são fundamentais para o ritual de acasalamento
A exuberância das penas dos pavões são fundamentais para o ritual de acasalamento - Getty Images/iStockphoto
 
23 de fevereiro de 2013

LIBERDADE À CUBANA

 Muitos são os petistas que não só comungam com o castrismo e a chamada Revolução Bolivariana de Hugo Chávez, mas comparam dissidentes a delinquentes, ou “bandidos”.

Foi o inesquecível termo empregado pelo então presidente Lula, numa visita a Havana em março de 2010, quando o jornalista cubano Guillermo Fariñas completava 15 dos seus 135 dias em greve de fome pela libertação dos presos políticos da ilha. No Brasil, os manifestantes que chamam Yoani de “traidora” e de “agente da CIA” fazem barulho.

O PT faz mais: o bastante para se assegurar de que o governo brasileiro se abstenha de criticar, que dirá condenar, Cuba nos fóruns internacionais sobre violações de direitos humanos.


23 de fevereiro de 2013
Editorial do Estadão - Trecho

VALE À PENA REPOSTAR...

Rogério Alves, o taxista que virou classe-média sem deixar de ser pobre

Em pouco mais de seis minutos de conversa, o motorista de táxi João Rogério de Sousa Alves, personagem do post A classe média inventada pelos alquimistas federais continua a subir pelo elevador de serviço, desmonta a farsa forjada em parceria pelo governo federal e pelo IPEA, codinome do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.

Rogério conta como vivem os milhões de brasileiros que, sem deixar a pobreza, deixaram oficialmente de ser pobres.
E diz o que faria se efetivamente pertencesse à classe-média.
“Eu iria mais ao cinema”, exemplifica. “Faz vinte anos que não vou”.


O JORNALISMO INDEPENDENTE ILUMINA A PAISAGEM INFESTADA DE REPÓRTERES INVERTEBRADOS E COLUNISTAS ESTATIZADOS

 


Na edição impressa de VEJA, comentei o livro do jornalista Merval Pereira sobre o julgamento do mensalão. Segue-se o texto. (AN)

Numa paisagem infestada de repórteres invertebrados, críticos construtivos, colunistas estatizados e analistas que combatem valentemente quem ousa discordar do governo, o espaço ocupado por jornalistas nascidos sob o signo da independência e condenados a amar a verdade acima de todas as coisas parece perturbadoramente acanhado. É mesmo diminuto, mas não há motivos para inquietação.

Os integrantes dessa linhagem nunca foram muitos. Mas cada um vale por uma multidão, comprova Merval Pereira em Mensalão – O dia a dia do mais importante julgamento da história política do Brasil (Editora Record; 285 páginas; 34,90 reais).

“O jornalismo é o exercício diário da inteligência e a prática cotidiana do caráter”, ensinou Cláudio Abramo. É o que Merval tem feito há mais de 40 anos, ao longo dos quais brilhou como repórter de campo ou exercendo cargos de chefia nas Organizações Globo, no Jornal do Brasil e em VEJA.

É o que faz todos os dias em sua coluna no Globo e nos comentários para a GloboNews e para a rádio CBN. Foi o que fez durante os quatro meses e meio em que milhões de brasileiros acompanharam ─ primeiro com ceticismo, em seguida com esperança, enfim com justificado entusiasmo ─ o julgamento da quadrilha que tentou a captura do Estado Democrático de Direito até ser desbaratada em meados de 2005.

Aos 63 anos, eleito há quase dois para a Academia Brasileira de Letras, o jornalista carioca reconstitui essa metamorfose fascinante no livro que reúne 86 artigos publicados na página 4 do Globo, precedidos por um pedagógico prefácio do ex-ministro Carlos Ayres Britto e completados por dois textos, até agora inéditos, que induzem o mais descrente dos leitores a acreditar que o Brasil nunca mais será o mesmo. Começou a mudar ─ para melhor.
Como adverte o posfácio, nenhuma decisão judicial é capaz de iluminar da noite para o dia a face escura de um país. Se no Brasil Maravilha que Lula inventou é possível até erradicar a miséria por decreto, no Brasil real os avanços são mais demorados.
O Supremo não erradicou a corrupção. Ao condenar uma organização criminosa comandada por figurões federais, contudo, revogou a norma não escrita segundo a qual alguns são mais iguais que os outros, embora todos sejam iguais perante a lei.

Ao contrário do miserável-brasileiro, o brasileiro corrupto não virou uma espécie extinta. Mas ninguém mais pode considerar-se condenado à perpétua impunidade. Veja-se o escândalo protagonizado por Rosemary Noronha e seus comparsas. Um jipe doado a um dirigente do PT por serviços prestados a uma empresa privada, exemplifica Merval, “equivale à operação plástica para a chefe do gabinete da Presidência da República em São Paulo, em troca talvez de uma audiência marcada”.
Nem existem diferenças notáveis entre arranjar emprego para a ex-mulher do político poderoso ou premiar com um cruzeiro marítimo a secretária que diz que conversa com o ex-presidente todos os dias. O caso Rose sugere que o país é o de sempre. Visto de perto, informa aos gritos que as coisas mudaram.

Há um ano, como relata Merval Pereira, Lula estava em campanha para adiar o julgamento do mensalão ou absolver todos os culpados. Confiante no apoio de gente que nomeou, como o presidente Ayres Britto ou o relator Joaquim Barbosa, enxergou subordinados obedientes onde havia juízes honrados. Decidido a ganhar de goleada, recorreu à chantagem para enquadrar Gilmar Mendes.

A vítima do achaque contou o que acontecera e Lula preferiu acompanhar o julgamento pela TV Justiça. Surpreendido pela descoberta das bandalheiras de Rose, está em silêncio há mais de três meses. “Depois do julgamento do mensalão, há mais chance de o poderoso de plantão, apanhado com a boca na botija, pagar por seus crimes, até mesmo na cadeia”, constata Merval. É verdade, confirma a estridente mudez de Lula.

EXTINTA NOS PAÍSES CIVILIZADOS, A SUBESPÉCIE COMUNISTA NÃO VAI SUMIR TÃO CEDO DO BRASIL

 

A última ararinha-azul deixou de voar nos céus do sul da Bahia em 2002. É uma espécie extinta. O mico-leão dourado é visto cada vez mais raramente na região montanhosa do Rio de Janeiro. É uma espécie em extinção.
Talvez para escapar das constrangedoras cobranças de entidades que lutam pela preservação de relíquias da fauna, o governo federal vem estimulando há 10 anos a expansão de uma espécie ─ o comunista ─ em acelerado processo de desaparecimento no mundo civilizado.

Pelo que se viu nesta semana, não vai sumir tão cedo a subespécie que, batizada cientificamente de stalinista-que-quer-ser-guevara-quando-crescer, acaba de ganhar um codinome que homenageia o país de origem e a ilha que venera: comunista-de-cubrasil.
Excitado com a visita da jornalista Yoani Sánchez, esse espanto tropical, cujo principal habitat é a selva dividida pelo PT e pelo PCdoB, exibiu-se com tamanha frequência que, em menos de uma semana, milhões de brasileiros aprenderam a reconhecê-lo.

Os integrantes da subespécie só circulam em bando. Alimentam-se de sanduíches de mortadela. Bebem tubaína e, nas aparições patrocinadas pela embaixada de Cuba, também cerveja quente. Ornamentam o peito com o pôster de Che Guevara e/ou estrelinhas vermelhas. Creem em Fidel Castro e Hugo Chávez. Estão permanentemente coléricos.

Repetem aos berros meia dúzia de palavras de ordem que sempre incluem expressões como “imperialismo ianque”, “CIA”, “direita” e “revolução”. Não permitem que quem se exprime em linguagens distintas emita qualquer som enquanto estiverem por perto. E não se reproduzem em cativeiro.

Baseados no vídeo abaixo, especialistas em degenerações da espécie humana acham que o comunista-de-cubrasil é um caso clínico. Gente normal acha que é um caso de polícia.



23 de fevereiro de 2013
Veja

TRECHO DA ENTREVISTA DE YOANI SÁNCHEZ

O vídeo mostra um trecho da entrevista de Yoani Sánchez ao site de VEJA

A entrevista concedida por Yoani Sánchez ao site de VEJA será publicada neste sábado. No vídeo de 48 segundos, a jornalista cubana responde a uma das perguntas dos entrevistadores Duda Teixeira e Branca Nunes.


OS FUNDADORES DO BRASIL

 Em memória a Ronald Dworkin (1931-2013)


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'Novos fundadores': José Dirceu, Paulo Maluf e Renan Calheiros


Sempre que alguma questão sobre o governo vem à baila nos Estados Unidos, a mesma questão pauta até o americano menos versado em História: o que os fundadores dos EUA queriam?

Os fundadores (the fouding fathers) da América não foram os navegantes que descobriram a rota para o continente. São as mentes que definiram o que a América representa ao mundo até hoje.

Enquanto o Brasil trouxe uma burocracia estatal pronta da Península Ibérica, tendo um governo antes de ter a quem governar, os EUA foram uma rota de fuga do lado mais atrasado do Império Britânico.

Intelectuais criaram as bases da liberdade que reinou na América após sua Revolução.
Ao reunir as colônias, garantindo uma independência do governo central (o federalismo que define “os Estados Unidos”), foi necessária apenas uma sucinta Constituição que cabe em umas 15 páginas. Essa Constituição continua sendo o guia de leis até hoje.

As famosas “emendas” da Constituição, que garantem os direitos mais fundamentais para os americanos, não trata de benesses que o Estado é obrigado a “dar” ao povo: pelo contrário, trata de restringir os poderes do Estado para não avançar sobre a liberdade individual.

A Primeira Emenda, ao invés de exigir que o Estado faça algo, proíbe o Congresso de estabelecer uma religião oficial, restringir a liberdade de expressão, imprensa, livre associação pacífica ou de impedir que a população faça petições ao governo. Um contraste chocante com os “objetivos sociais” da Constituição cidadã brasileira, que outorga a políticos o poder de serem “guardiões” de anseios da população.

A Segunda Emenda proíbe o governo de restringir o acesso a armas para se defenderem. A Terceira Emenda proíbe o Estado de aquartelar soldados em residências.
E assim prosseguem as proibições, do mais geral (garantindo discussões acaloradas sobre o que seria “livre associação pacífica”) ao mais específico (não se pode coagir cidadãos a terem sua propriedade privada confiscada para uso de soldados).

Essa forma de entendimento de uma Constituição com seus mais de 2 séculos de idade permitiu uma cultura de liberdade estranha ao Brasil. Enquanto qualquer medida do governo é sempre vista com desconfiança até pelo americano mais progressista, as Constituições brasileiras são pródigas em tratar o Estado como um serviço social, a função que o Estado é mais incapaz de exercer em qualquer país.


Enquanto mentes brilhantes, conhecidas e admiradas mundialmente, que criaram a Constituição americana, “o legislador” brasileiro é um anônimo amontoado amorfo e heterogêneo de forças políticas, tendendo do coronelismo ao populismo mais boçal, que, sem perguntar sequer à tia do café do Congresso, definiu o que são os “objetivos” do povo.

O nome fantasia do bom mocismo mascara as intenções mais nefastas. Se os políticos (não essa entidade abstrata chamada “o Estado”) são os guardiões únicos e “escolhido pelo povo para representá-lo” dos desejos de um país continental, não são mais restrições ao poder de políticos para mandar e desmandar na vida alheia que a Constituição garante, e sim que qualquer ato que gere grande interesse (do público ou dos próprios políticos) terá de passar pelas mãos dos deputados e senadores – talvez as pessoas com menor carga de confiança no país inteiro.

Se intelectuais criaram uma Constituição nos EUA para garantir a liberdade, aqui muitos intelectuais servem ao oposto: servem a políticos e partidos para justificarem qualquer invasão de governantes à vida, ao bolso e à liberdade da população.

Quando se enxerga essa distinção entre o Estado “provedor” que nos torna dependentes de compras de votos e das “intenções sociais” de congressistas do escol de José Sarney a Renan Calheiros, e os direitos negativos, que impediriam tais governantes de tomarem decisões por nós, entende-se por que o Brasil substitui founding fathers do porte de Benjamin Franklin, Thomas Jefferson e George Washington por “novos fundadores” como José Dirceu, Paulo Maluf ou Renan Calheiros.

Sem os “criadores” de algo que realmente nos deu a liberdade para colher os frutos de nosso próprio trabalho, resta correr sempre ao “Estado provedor” e render loas a políticos que vendem sempre a mesma conversa: eles estão tentando nos “dar” algo (sem nunca explicar de quem tiram para tal), lutando contra forças malignas que tentam “impedi-los” (a imprensa, o Judiciário, seus concorrentes ao cargo).

Num país sem intelectuais históricos e livres de deputados, sem fundadores da liberdade e ainda envergonhado de copiar modelos que funcionam só por um nativismo ufanista, a população cai fácil no conto de que só não é mais rica porque o Estado ainda não conseguiu tirar da cartola e dar a ela mais riqueza, e compra barato (ou, na verdade, por um preço altíssimo) a conversa de qualquer político dizendo “fui eu que fiz isso por você” ou “Nunca antes na história desse país…”

23 de fevereiro de 2013
Flavio Morgenstern

DISTRIBUIR NOTÍCIAS É TÃO OU MAIS IMPORTANTE DO QUE PRODUZI-LAS

 

Desde que a internet deu às pessoas a possibilidade de publicar notícias na rede, os jornalistas e marqueteiros ficaram hipnotizados pelos conteúdos gerados por usuários, mais conhecidos pela sigla em inglês UGC – user generated content. Mas agora começam a se tornar cada vez mais fortes os indícios de que o polêmico jargão cibernético está sendo superado pelos conteúdos distribuídos por usuários, ou UDC – user distributed content), ainda mais enigmáticos e muito mais importantes, especialmente para a sobrevivência da imprensa.

Os conteúdos gerados por usuários (UGC) formam a base do material publicado por internautas no Facebook, blogs, páginas web pessoais, Twitter, chats, fóruns e nos comentários postados em sites de jornais, revistas, páginas de avaliação e recomendação, só para citar as mais conhecidas. Os UGC são um dilema para os jornalistas e uma obsessão para o marketing.

Um dilema porque até agora não há um consenso entre os jornalistas sobre como lidar com o material enviado por leitores, ouvintes, telespectadores e internautas. Há fortes resistências provocadas por incertezas quanto à confiabilidade, exatidão e padrões de qualidade informativa. O marketing está mais avançado na normatização no uso das informações e dados fornecidos por usuários da Web.

Uma pesquisa feita pelo professor finlandês Mikko Villi junto a jornalistas em seu país, mostrou que a frequência dos UGC se estabilizou a partir de 2010 e pouco evoluiu em matéria de coprodução de notícias entre usuários e profissionais.
A produção colaborativa ficou longe dos prognósticos otimistas feitos por alguns autores como o norte-americano Henry Jenkins, e cresceu apenas na quantidade de fotografias e vídeos enviados pelo público.

A mesma pesquisa trouxe uma surpresa para Villi. Metade dos entrevistados se mostrou mais preocupada com o uso dado pelos leitores às notícias publicadas do que com a produção colaborativa. O modus operandi dos conteúdos distribuídos por usuários (UDC) foi considerado chave como radar para identificar tendências e preocupações, bem como um indicador da fidelização dos leitores.

O pesquisador finlandês sugere que a imprensa e os jornalistas passem a dedicar uma atenção às audiências no mínimo igual à dada à produção de notícias. A recomendação abre para os profissionais uma nova área de trabalho, pois até agora, a preocupação quase exclusiva dos jornalistas era publicar. O que acontecia depois era problema dos marqueteiros e distribuidores.

Embora os dados da realidade ainda sejam escassos devido à falta de pesquisas, a sugestão de Villi faz sentido por conta de uma observação quase óbvia. A principal habilidade do jornalista é selecionar e editar notícias. A maior vantagem do usuário é saber como, quando e para quem distribuir as notícias publicadas na imprensa. Logo, as duas partes só terão a ganhar se integrarem as suas capacidades.

Mas para que isso aconteça é necessário que os jornalistas deixem de considerar o público como uma massa passiva e uniforme para encará-lo como um conjunto proativo e segmentado em centenas de microcomunidades de interesses e necessidades. Por razões igualmente óbvias, é impossível ao público chegar a um consenso sobre como impor uma política de colaboração à imprensa e aos jornalistas.

O que os estrategistas da imprensa chamam de público, na verdade é um conjunto de microrredes aglutinadas em torno de microinteresses. No atual cenário de competição feroz por audiência, sobrevive quem conseguir captar o interesse e fidelizar estas microrredes, com informações e notícias que atendam a suas necessidades e desejos. Para que isso aconteça é indispensável conhecer estes micropúblicos. Daí a necessidade de passar a se preocupar em como os usuários distribuem informações e notícias.

O finlandês Villi e vários outros pesquisadores acadêmicos afirmam que o consumo de informações está deixando, cada vez mais, de ser um ato individual para se transformar numa experiência coletiva compartilhada. A prova dessa tendência está no compartilhamento e recomendação de notícias entre grupos de pessoas em redes como Facebook e Google +. A exemplo de milhares de outros usuários da internet, o meu cardápio diário de notícias é formado majoritariamente por recomendações de amigos e de sites nos quais confio.

A esmagadora maioria das notícias recomendadas foi publicada pela imprensa convencional, o que mostra a sua relevância na produção de notícias. Mas todo o esforço para produzir e distribuir uma notícia resultaria inútil se ela não for referenciada por alguém ou alguma organização da confiança do usuário. É aí que entra o processo que ganhou o nome de curadoria social de notícias, uma novidade incorporada pela internet ao processo de produção de notícias.

23 de fevereiro de 2013
Carlos Castilho

YOANI SÁNCHEZ: FIDEL GOSTAVA DA REPRESSÃO COMO 'SHOW', RAÚL NÃO DEIXA RASTRO."


Que Yoani aproveite para falar de como vivem hoje os cubanos: a insalubridade, as epidemias de dengue e cólera, as drogas, a prostituição, a violência nas ruas e lares. E que denuncie os casos concretos de repressão.

Até aqui em Havana Velha repercutiu a notícia de que a senhora Yoani Sánchez disse ontem no Brasil o seguinte: Fidel gostava da repressão como show, Raúl não deixa rastro. Louvado seja! Uma autêntica pérola!


Raúl Castro não só participou dos fuzilamentos e assassinatos políticos desde 1º de janeiro de 1959, como deu a ordem para derrubar os aviões monomotores dos Hermanos al Rescate. Desde que está no poder, nomeado a dedo por seu irmão, morreram e foram assassinados sob suas ordens os seguintes opositores:

Orlando Zapata Tamayo, Wilfredo Soto, Laura Pollán, Miguel Valdés Tamayo, Wilmar Villar Mendoza, Oswaldo Payá, Harold Cepero.

Zapata (que Yoani deveria aproveitar e mencioná-lo, pois amanhã (24) completa 3 anos de sua morte), Soto, Wilmar e também Laura, cuja morte não se pode separar da repressão.
Payá e Cepero, duas mortes que pedem a gritos uma investigação internacional, que ela nem sequer mencionou.

E foi com Raúl quando as Damas de Branco sofreram os mais violentos atos de repúdio, foram mais ofendidas, avassaladas e golpeadas. Que tipo de “civilista” não pode suportar a base de Guantánamo, mas não é capaz de ser sincera e reconhecer que disse o que disse no Congresso brasileiro porque é o que pensa e sente?

Em vez de dizer publicamente que se “equivocou” e pedir perdão, sabendo que domingo faz 17 anos da derrubada dos aviões dos Hermanos al Rescate, diz que “não souberam interpretar suas palavras”, que foi uma “ironia”, mas o vídeo a desmente de cabo a rabo. Os de Miami lhe dão a “medalha da liberdade” e a recebem com bandas e fanfarra. Um dia se arrependerão.

Ou será que com essa frase quis dizer que Castro II não deixa rastro quando assassina? Se foi nesse sentido, não se equivocou.

Ela não se dá conta de que não representa a nenhum grupo político em Cuba, que não é analista política? Pelo contrário, está demonstrando que em política é zero, deveria se concentrar em aspectos relacionados com os blogs e o jornalismo e, sobretudo, que aproveite para falar de como vivem hoje os cubanos: a insalubridade, as epidemias de dengue e cólera, as drogas, a prostituição, a violência nas ruas e lares.

E que denuncie os casos concretos de repressão, como o de Sonia Garro e seu esposo, presos desde 21 de março de 2012 e o do jornalista independente Calixto Martínez, preso desde setembro de 2012, sobretudo porque supõe-se que ela foi eleita membro da “Comissão de Liberdade de Expressão” da SIP para defender os blogueiros e jornalistas independentes cubanos, e não para ficar lançando as castanhas no fogo ao regime cubano, que é o que está fazendo.

Nota da tradutora:

Segue um vídeo para que se conheça quem são o que foi o “Hermanos al Rescate”, dos quais doña Yoani não disse nada no Brasil.

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=9oyplD06IfI

23 de fevereiro de 2013
India Manana
Tradução: Graça Salgueiro

GUTTMACHER USA DADOS FALHOS PARA PROMOVER ABORTO EM UGANDA

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          Artigos - Aborto 
Instituto globalista lamenta: “embora a fertilidade desejada esteja diminuindo, muitos ugandenses ainda querem famílias grandes e não aprovam o aborto”.

Um recente relatório do Instituto Guttmacher sobre Uganda recomenda maior acesso à contracepção e aborto como meio de melhorar a saúde das mulheres e reduzir gravidezes inesperadas. Contudo, a organização que defende o aborto usa dados questionáveis para promover suas prioridades em pessoas que, ela reconhece, querem filhos e rejeitam o aborto.


O Instituto Guttmacher estima que pouco mais de 54% das gravidezes em Uganda sejam inesperadas, e “o nível elevado de gravidez inesperada e a lacuna entre fertilidade real e desejada em Uganda pode ser atribuída em grande parte ao uso insuficiente de contraceptivos”. De acordo com dados de 2006 da Divisão de Estatísticas da ONU, a necessidade não atendida de contracepção em Uganda é 38%.

Pelo raciocínio da instituição, um maior acesso a contraceptivos em Uganda reduziria a taxa de gravidez inesperada. Mas os Estados Unidos, que se gabam de uma necessidade não atendida de contracepção de apenas 6-7%, são também classificados como tendo aproximadamente metade de suas gravidezes como inesperadas .

Embora especialistas chamem o conceito de “necessidade não atendida” de contracepção de “sem base”, permanece a base para a exigência do Fundo de População da ONU que quer 8,1 bilhões anualmente para o planejamento familiar no mundo todo.

Gravidezes inesperadas têm mais probabilidade de terminar em abortos nos Estados Unidos do que em Uganda: 47% em comparação com 30% em Uganda (Veja o gráfico 2).

O relatório do Guttmacher afirma que uma combinação de leis confusas, falta de conhecimento com relação às opções pessoais e estigma devido a uma atitude negativa geral para com o aborto torna o aborto em Uganda inseguro.

Ainda que reconheça que o aborto é legal em algumas circunstâncias em Uganda, o Guttmacher lamenta: “Embora a fertilidade desejada esteja diminuindo, muitos ugandenses ainda querem famílias grandes e não aprovam o aborto”.

Estimativas de mortalidade maternal relacionadas ao aborto em Uganda variam. O Guttmacher cita fontes inéditas estimando que até 26% de mortes maternas são devido a abortos inseguros, um índice que é o dobro dos índices que o Ministério da Saúde de Uganda afirma em seu relatório anual 2011-2012. Embora o uso da estatística mais elevada reforce o argumento do Guttmacher em favor de maior acesso ao aborto, se estiver incorreto, subestima e arrisca desviar a atenção de outras causas de morte materna, tais como hemorragia.

Embora o Guttmacher reivindique maior acesso a contraceptivos e abortos, o Ministério da Saúde de Uganda expôs suas próprias prioridades para a saúde materna. O Plano Estratégico de Uganda para 2010-2015 (PDF) atribui lentas melhorias em mortalidade maternal à “falta de (recursos humanos), medicamentos, suprimentos, edifícios apropriados e equipamento, inclusive transporte e equipamento de comunicação para encaminhamento a especialistas”.

Melhorias na assistência geral de saúde beneficiariam mais do que apenas gestantes, provavelmente também reduziriam a mortalidade relacionada ao aborto. Pesquisadores da Organização Mundial de Saúde apontam para o fato de que infraestrutura de saúde adequada “tem mantido a mortalidade relativamente baixa na América Latina, e o índice de fatalidade dos casos de abortos inseguros é praticamente igual ao da Europa”, apesar da ausência de leis liberais de aborto na região.

O interesse do Instituto Guttmacher em Uganda pode ter mais a ver com o controle populacional do que em ajudar os cidadãos do país a alcançarem os resultados que querem. Conforme seu relatório aponta: “Uganda, um país de aproximadamente 35 milhões (inclusive 8 milhões de mulheres em idade reprodutiva), tem um dos índices mais elevados de crescimento populacional no mundo”.

Publicado no ‘Friday Fax’ do C-FAM.
 Rebecca Oas
Tradução: Julio Severo

DOUTRINAÇÃO IDEOLÓGICA ESCOLAR: PAIS, TOMEM UMA ATITUDE!

       
          Artigos - Educação 
Caros amigos leitores,

Como vocês sabem, não confio na blogueira Yoani Sánchez. Dados os indícios que já vos apresentei em outros artigos, tenho-a como uma agente de desinformação do regime comunista cubano. No entanto, nada me faria unir-me aos brucutus que por meio da gritaria, da intimidação e até mesmo da violência têm logrado calar a sua voz.

Vocês sabem de onde vêm estes jovens fanatizados e embrutecidos? Da escola!
Meus amigos: o PT e seus aliados - todos os partidos satélites de esquerda - fazem propaganda eleitoral permanentemente, e com dezesseis anos de antecedência! Sabem por quê? Por que a propaganda deles é feita na escola!

Talvez alguns de vocês que estejam me lendo agora sejam simpáticos às ideias socialistas, ou, como tem sido mais comum, aprenderam, sem saber como ou de onde, que um regime socialista não é desejável, mas é necessário criar uma alternativa ao assim chamado "capitalismo selvagem".

Pois deixem-me dizer: eu tenho uma filha em idade escolar, que hoje frequenta o 7º ano. Eu desejo de coração que ela se torne a Comissária-Mor do futuro Brasil socialista, desde que, e somente se, ela souber o que está fazendo, sem fazer o papel de inocente-útil ou uma fiel colaboradora deste regime motivada pelo medo de dissentir!

Que ela se torne a primeira-delegada, a chanceler ou a grande guia do um futuro Brasil à moda cubana, se ela descobrir alguma verdade que hoje desconheço, mas que tenha tido conhecimento verdadeiro do que é o socialismo e o capitalismo, e que este conhecimento provenha de um estudo livre e desimpedido, do qual ela possa extrair suas conclusões por si própria.

A doutrinação ideológica escolar caracteriza-se pela desonestidade intelectual dos autores de livros didáticos e dos professores militantes, por meio da omissão ou deturpação de fatos e conceitos, com a finalidade de aliciar as crianças para a doutrina espúria que abraçam, e eles fazem isto valendo-se da ingenuidade dos jovens e da confiança dos pais e mães.

Será que vocês, pais e mães, querem que seus filhos se tornem ovelhas eleitorais nas mãos de políticos inescrupulosos? Querem que seus filhos vivam de comer na mão de agentes públicos? Querem torná-los marias-vai-com-as-outras?

Fiquem atentos: a doutrinação ideológica escolar já pisou firme até mesmo naquelas que são consideradas boas e tradicionais escolas particulares! Além disso, o governo está filtrando os jovens nos processos seletivos, ao elaborar questões ideologicamente enviesadas.

Há algo que vocês, pais e mães, podem fazer! Prestem atenção: escaneiem ou fotografem as páginas dos livros escolares e apostilas dos seus filhos que vocês desconfiem haver indícios de doutrinação ideológica, e enviem para mim. Meu endereço é: klauber.pires@gmail.com Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. . Depois disso, reúnam-se, conversem uns com os outros e protestem em conjunto contra as escolas de seus filhos!

Nós estamos lidando com gente que possui muito poder. Se não nos unirmos para defendermos nossos filhos, estaremos condenando-os nós mesmos a uma vida desgraçada! É isto o que vocês querem?
Vamos acabar com a doutrinação ideológica escolar!

23 de fevereiro de 2013
Klauber Cristofen Pires

EX-COLABORADOR ENVOLVE CHALITA EM ESCÂNDALO PORQUE SENTIU-SE ABANDONADO


O Ministério Público Estadual abriu 11 inquéritos para investigar o deputado Gabriel Chalita (PMDB-SP) por suspeita de corrupção, enriquecimento ilícito e superfaturamento de contratos públicos. As investigações partem de quatro depoimentos de um analista de sistemas que diz ter sido assessor informal de Chalita na época em que ele foi secretário estadual da Educação, entre 2002 e 2006.
 
O analista, Roberto Leandro Grobman, 41, trabalhou durante anos com o grupo educacional COC e diz ter sido indicado para se aproximar de Chalita para prospectar negócios para o grupo. Segundo ele, o COC pagou despesas com a locação de aviões e helicópteros, viagens, presentes e uma reforma feita num apartamento de Chalita em Higienópolis, na zona central de São Paulo. O grupo também comprou milhares de livros escritos por Chalita e computadores para a emissora de televisão da Canção Nova, grupo católico ao qual o deputado é ligado.
 
Em nota à Folha, Chalita negou todas as acusações e afirmou que o objetivo de Grobman é atingir sua imagem. Seu advogado, Alexandre Moraes, pediu ao Ministério Público Estadual que arquive os inquéritos argumentando que Grobman não apresentou provas que sustentem suas acusações. O promotor Nadir de Campos Jr., que conduz dois dos 11 inquéritos, discorda do pedido: "Foi relatada uma história que parece ter começo, meio e fim. É minha obrigação funcional investigar". O Conselho Superior do Ministério Público de São Paulo examinará a possibilidade de arquivar um dos inquéritos na próxima terça-feira.

Em seus depoimentos, Grobman disse que Chalita cobrava 25% de propina sobre o valor dos contratos que assinava com fornecedores da secretaria e chamava esse percentual de "golden number" (número dourado).Parte do dinheiro era guardada num cofre na secretaria, na sala que era ocupada pelo braço-direito de Chalita, o atual prefeito de Santos, Paulo Barbosa (PSDB), segundo o analista. Depois, era levado para o apartamento de Chalita em caixas de papelão, afirmou Grobman. O analista conta que foi indicado para trabalhar com Chalita pelo empresário Chaim Zaher, dono do grupo educacional COC até 2010, quando vendeu o negócio para o grupo britânico Pearson.
 
Uma empresa ligada ao COC, a Interactive, vendeu R$ 2,5 milhões em software educativo para a Secretaria da Educação no período em que ela era chefiada por Chalita. Grobman era sócio da firma.
O analista disse que ajudou na reforma do apartamento de Chalita, acompanhando as obras e negociando com fornecedores, frequentou o imóvel e acompanhou o secretário em viagens a Paris, Madri e Nova York.
Segundo ele, Zaher gastou US$ 600 mil com a reforma e pagou os serviços de uma das empresas que participaram das obras, a Valverde, fazendo depósitos numa conta no Bank of America, na Flórida.
 
O dono da Valverde, Cesar Augusto Valverde, confirmou à Folha que recebeu pagamentos pela reforma em sua conta nos Estados Unidos, mas afirmou que não sabe quem fez os depósitos.
No período em que Chalita era secretário, o COC comprou 34 mil exemplares de um de seus livros, "Pedagogia do Amor". Zaher afirma que os livros foram distribuídos a funcionários do COC.
 
A relação com Chalita continuou após sua saída do governo, quando ele assinou um contrato para fazer palestras para o grupo, pelo valor de R$ 30 mil por palestra, segundo a assessoria do COC.
Grobman diz que decidiu procurar o Ministério Público porque sentiu-se "abandonado" por Chalita e pelo COC.
Chalita é a principal aposta do PMDB para o governo do Estado de São Paulo nas eleições de 2014. Candidato derrotado à Prefeitura de São Paulo em 2012, nas últimas semanas ele teve seu nome cotado para assumir um ministério no governo Dilma.
 
(Folha de São Paulo)
 
23 de fevereiro de 2013
in coroneLeaks

AMANHÃ TEM PROTESTO CONTRA "LULA LADRÃO"


 
Amanhã os #20doMasp se reúnem de novo, em várias cidades do Brasil, para protestar contra o Pai do Mensalão. Se estiver por perto, seja mais um. Se quiser participar, pode levar o seu cartaz.
 
23 de fevereiro de 2013

MERVAL PEREIRA DEMOLE NÚMEROS PETISTAS


Em coluna intitulada " O outro lado", publicada em O Globo, Merval Pereira prova que o sucesso de Lula e Dilma são frutos de manipulação dos números...
 
NESTE BLOG O ARTIGO "O OUTRO LADO"
 
23 de fevereiro de 2013
coroneLeaks

DE (S) CÊNIO NO BRASIL MARAVILHA DOS FARSANTES - 3

     US$ 1,08 bilhão saem do Brasil em três dias, informa BC
 
Para um ano que começou com o temor de um "tsunami monetário" na economia brasileira, 2012 tende a registrar a menor entrada de dólares no Brasil em quatro anos.
Segundo números divulgados pelo Banco Central nesta quinta-feira (3), a forte entrada esperada de dinheiro vindo de países desenvolvidos – que aumentaram o volume de moeda em circulação para combater os efeitos da crise financeira e estimular o nível de atividade – não aconteceu.
Faltando contabilizar somente um dia útil para o fim de 2012 (segunda-feira, dia 31 de dezembro), os dados do BC mostram que entraram US$ 16,75 bilhões na economia brasileira no ano passado – uma queda de 74,3% em relação a 2011, quando a entrada de dólares foi de US$ 65,27 bilhões, ou US$ 48,5 bilhões a mais.
O resultado de 2012 é o menor desde 2008, período em que a economia mundial foi chacoalhada pela primeira etapa da crise financeira, marcada em setembro daquele ano pelo anúncio de concordata do banco norte-americano Lehman Brothers. Em 2008, houve a saída de US$ 983 milhões da economia brasileira.
Em 2009 e 2010, houve ingresso, respectivamente, de US$ 28,73 bilhões e de US$ 24,35 bilhões no Brasil.
Impacto na cotação do dólar
A entrada de recursos no país registrada em 2012, segundo analistas, teoricamente favoreceria a queda do dólar. Isso porque, com mais dólares no mercado, seu preço tenderia a ficar menor. O que se viu no ano passado, entretanto, foi um movimento inverso.
No início de 2012, o dólar estava sendo negociado a R$ 1,86, passando para o patamar de R$ 1,90 em maio e acima de R$ 2 em junho. Permaneceu na faixa de R$ 2,03 a R$ 2,04 entre agosto e novembro, mas em dezembro avançou para um patamar acima de R$ 2,10. No fim do ano, porém, fechou em R$ 2,04. Todos os valores têm por base a Ptax (cotação média do dia) do BC.
A explicação para o fato do dólar ter subido em 2012, mesmo com uma oferta maior de moeda norte-americana, foi a influência do governo federal.
Além de ter comprado US$ 11 bilhões no mercado à vista no ano passado e outros US$ 7 bilhões no mercado a termo, o governo tomou várias medidas, ainda nos primeiros meses de 2012, para impedir que os dólares que estavam ingressando naquele momento no país tivessem impacto na cotação.
Depois do ingresso de US$ 25 bilhões no Brasil nos quatro primeiros meses deste ano, o volume de ingresso, com as medidas anunciadas pelo governo brasileiro naquele momento, começaram a ficar menos intensos e os dólares também passaram a sair do Brasil. Entre maio e dezembro, houve a retirada de US$ 8,5 bilhões do Brasil.
Mais recentemente, no mês passado, quando a cotação superou a barreira dos R$ 2,10, o governo começou a reverter essas medidas, favorecendo um ingresso maior de moeda norte-americana no Brasil - aplacandou um pouco a pressão de alta do dólar. O BC também atuou com leilões no mercado futuro (que tem correlação com o preço do dólar a vista).
Um valor mais alto para o dólar gera melhores condições de competitividade para as empresas brasileiras, uma vez que suas exportações ficam mais baratas. As compras do exterior, por sua vez, ficam mais caras. Um aumento na cotação do dólar, porém, também têm outros efeitos, como gerar mais pressões inflacionárias.
Contas comercial e financeira
O fluxo cambial brasileiro possui duas contas: a comercial, na qual são fechados os contratos de câmbio para operações de exportação e importação; e a conta financeira – que inclui as demais operações, como os investimentos estrangeiros diretos e os recursos para aplicações financeiras, além das remessas de lucros e dividendos e empréstimos tomados no exterior, entre outros.
Os números do BC mostram que o fluxo comercial registrou entrada de divisas de US$ 8,3 bilhões na parcial de 2012, até 28 de dezembro (faltando somente contabilizar o dia 31 do mês passado). Ao mesmo tempo, foi contabilizado o ingresso de outros US$ 8,3 bilhões por meio da conta financeira no acumulado do ano passado.
Alexandro Martello Do G1, em Brasília
23 de fevereiro de 2013