"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



terça-feira, 25 de setembro de 2012

LULA CULPA FORÇAS CONSERVADORAS POR BARRIGA DE RONALDO

 

SÃO DIRCEU - Em comício realizado na churrascaria Fogo de Chão, Lula desmascarou uma conspiração da elite gastronômico-burguesa para inflar o ex-jogador Ronaldo Fenômeno.

"As forças conservadoras nunca aceitaram que um menino pobre pudesse representar nosso país numa Copa do Mundo", disse o ex-presidente em exercício.

"Ronaldo passou dificuldades na infância, em Bento Ribeiro, numa época marcada pela ausência do Bolsa Família", explicou.

"Nunca antes neste país um líder fenomenal foi tão injustiçado, talvez só eu mesmo. Só falta o Pig inventar agora que o Ronaldo é dentuço, fuma, gosta de balada e enche a lata de cerveja", disse Lula.

"Ronaldo teve que engolir a ira da imprensa golpista", discursou Lula.


Ele ainda culpou as forças conservadoras pela falta de carisma de Fernando Haddad, pelo sucesso de Michel Teló e pelo declínio da novela Avenida Brasil. "Forças ocultas estão por trás da barriga do Ronaldo e da barriga incômoda da novela", finalizou.

25 de setembro de 2012
The i-piauí Herald

PÉROLAS DE VELHAS CAMPANHAS ELEITORAIS

HÁ COISAS QUE NÃO TÊM PREÇO. VEJAM UM BOM EXEMPLO...

 


Amigas e amigos do blog, com os votos dos ministros Joaquim Barbosa, relator do processo do mensalão no Supremo Tribunal, e até do ministro revisor, Ricardo Lewandowski, parece certo que o deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP) será condenado a um bom período de cadeia pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

Foto: Wilson Dias / ABr

Por seu modo de fazer política, por sua trajetória fisiológica, por seu conceito de compostura, por seu comportamento como político, por seu desdém por valores que deveriam tornar nobre a atividade de quem lida com a coisa pública, Valdemar Costa Neto — ou “Boy”, seu apelido na região de Mogi das Cruzes (SP), na qual exerceu sua influência política — na cadeia é algo que, como diz a propaganda famosa, não tem preço.

O Supremo Tribunal está livrando a vida pública brasileira de um tipo de câncer político dos mais daninhos.

25 de setembro de 2012
Ricardo Setti

LOTAÇÃO INCOMPLETA

 

Três dezenas de réus nem de longe preenchem por completo a berlinda em que o Supremo Tribunal Federal vai reservando cadeira cativa para os mestres dessa obra chamada mensalão.

As coisas estão ruins para o PT e para o governo, mas não vão ficando nada boas para o Congresso, para os partidos em geral e - por que não dizer? - tampouco ficam melhores para o eleitorado que se mantém indiferente ao peso da ética na melhoria das práticas políticas.

O STF abre uma caixa-preta. Quiseram as circunstâncias que acontecesse na vez do PT.
Paciência. Ninguém mandou o partido exorbitar no exercício do pragmatismo também conhecido pelo nome de "governabilidade".

Quando a Corte mostra que um partido financiou diversas legendas em troca de apoio para seu governo, demonstra também que havia no Parlamento muita gente disposta a vender a mercadoria.

Disponível também para chancelar a prática como absolutamente natural. Afinal, há réus agora condenados que foram absolvidos em processos de quebra de decoro parlamentar.

Como ficam esses parlamentares diante do atestado de que aquelas absolvições foram vantagens indevidas?

Talvez um pouco pior, mas não muito, que o eleitorado que emprestou seu voto à renovação de mandatos maculados por ilegalidades já conhecidas na época da eleição.
Não deixa de ser uma maneira de o representante tornar indevidamente vantajosa para o representado a escolha do atalho da malfeitoria.

Em suma, não dá para condenar o PT sem reconhecer que há muitas outras culpas registradas nesse cartório.

Nos conformes. Quem acompanha há muitos anos o cotidiano do Supremo e tem familiaridade com os procedimentos, atesta que não há nada de suspeito no ritmo da indicação de Teori Zavascki. Nessa ótica, incomuns foram os casos mais recentes de demora na escolha dos substitutos de ministros que se aposentam.

Já houve ministros sabatinados pela Comissão de Constituição e Justiça e no mesmo dia aprovados pelo plenário do Senado. O que pode ocorrer de novo.

Em tese, Zavascki poderia tomar posse ainda nesta semana. Se seu nome fosse aprovado no Congresso até amanhã, a presidente assinaria o ato a tempo de sair na quinta-feira no Diário Oficial e ele assumiria na sexta. Improvável, entretanto, tal sangria desatada.

A data da posse é combinada entre o novo ministro e o presidente do STF. Não há solenidades nem discursos.

Sobre a participação dele no julgamento do mensalão, a aposta de observadores experientes é a de que não participe, pois para julgar natural seria pedir vista do processo.

Quer dizer, Teori Zavascki surpreenderá se tomar a decisão de provocar a suspensão de um jogo que já caminha da metade para o fim. Mais: contrariará a avaliação predominante sobre sua trajetória na vida jurídica, segundo a qual não se prestaria a esse papel.

Inversão de valor. A pormenorizada apresentação dos votos de cada um dos ministros do STF - em especial por vezes exaustivas manifestações do relator e do revisor - atendem às exigências dos que cobram para o mensalão um julgamento "técnico".

São os mesmos que acusam o tribunal de estar sendo "político". Inconformados com o fato de os oito ministros indicados no governo do PT não terem sido políticos o bastante para atender às conveniências do partido.

Alta ansiedade. Familiares de Cristiano Paz, sócio de Marcos Valério e como ele já condenado por vários crimes, pressionam para que fale o que sabe.

Andam compartilhando com amigos em Minas o temor e a revolta diante da possibilidade de os políticos beneficiários do esquema saírem livres ou receberem penas muito mais brandas que as imputadas ao chamado núcleo operacional.

25 de setembro de 2012
Dora Kramer - O Estado de S.Paulo

DISCURSO INSANO SOBRE O ORIENTGE MÉDIO

Dilma diz uma monumental tolice sobre a suposta “islamofobia” e sobre Israel


No post anterior, está a íntegra do discurso de Dilma Rousseff na ONU. Infelizmente, há várias mistificações e imprecisões no que concerne à realidade interna do Brasil, à nossa história recente.
 
Sem pejo, diria até “sem pudor”, Dilma alardeou para o mundo, na hipótese de que o mundo tenha dado alguma bola, algumas inverdades que servem apenas à guerrilha eleitoral em solo pátrio. Como diria Padre Vieira, “pelo costume, quase se não sente”. A identidade do PT está a permanente reinvenção da história.
 
O partido roubou para si, como se sabe, até a estabilidade econômica. Havendo tempo, comento esses aspectos menores.
 
Mas é quando trata do cenário internacional que a presidente Dilma mergulha no erro, no equívoco, na tacanhice terceiro-mundista, na retórica a um só tempo grandiloquente e mesquinha, que define a política megalonanica do Brasil. Seja em relação ao Oriente Médio, seja em relação à América Latina, ouvimos parvoíces monumentais.
 
Destaco o trecho em que a indigência intelectual da política externa brasileira se revela de maneira mais cabal. Segue em vermelho. Destrincho em seguida o seu sentido.
 
Ainda como presidenta de um país no qual vivem milhares e milhares de brasileiros de confissão islâmica, registro neste plenário nosso mais veemente repúdio à escalada de preconceito islamofóbico em países ocidentais.

O Brasil é um dos protagonistas da iniciativa generosa “Aliança de Civilizações”, convocada originalmente pelo governo turco.
Com a mesma veemência, senhor Presidente, repudiamos também os atos de terrorismo que vitimaram diplomatas americanos na Líbia.
Senhor Presidente,
 
Ainda com os olhos postos no Oriente Médio, onde residem alguns dos mais importantes desafios à paz e à segurança internacional, quero deter-me mais uma vez na questão israelo– palestina.
 
Reitero minha fala de 2011, quando expressei o apoio do governo brasileiro ao reconhecimento do Estado Palestino como membro pleno das Nações Unidas. Acrescentei, e repito agora, que apenas uma Palestina livre e soberana poderá atender aos legítimos anseios de Israel por paz com seus vizinhos, segurança em suas fronteiras e estabilidade política regional.
 
Voltei
 
A suposta “islamofobia” é só uma das teses — uma farsa estupenda! — que têm sido brandidas Oriente Médio afora pelo extremismo islâmico e, nos países ocidentais, pelas esquerdas.

Caso se pedissem as provas e as evidências do preconceito de que seriam alvos as comunidades islâmicas nas democracias ocidentais, não se encontrariam uma só manifestação, um só evento, um só dado. Nem mesmo existe aquele fato que só serve para provar que a ocorrência fortuita não implica uma prática corriqueira.
 
Ao contrário: assiste-se, isto sim, é a uma escalada do fundamentalismo islâmico em vários países do Oriente Médio. Lideranças religiosas têm usado pretextos vários para inflamar as populações de seus respectivos países contra o Ocidente. O tal filme amador e as charges são motivos verossímeis e falsos a justificar a violência, que tem resultado em mortes.
 
Ao falar em “islamofobia” no Ocidente, dona Dilma Rousseff endossa, querendo ou não, entrevista concedida ontem por Mahamoud Arhmadinejad, presidente do Irã. Dá a impressão de que o tal filme integra ações organizadas e deliberadas para demonizar os muçulmanos.
 
Errado! A única chance que os seguidores do Islã têm de conhecer o moderno estado de direito, na plena vigência dos direitos humanos, diga-se, é morar em Israel ou em qualquer uma das chamadas democracias ocidentais. “Nem a Turquia você inclui na lista, Reinaldo?” Nem a Turquia! Não há liberdade de crítica religiosa no país. Para mim, basta para descaracterizar uma democracia plena. E eu falei de democracia plena!
 
As democracias ocidentais, onde estaria em curso práticas islamofóbicas — o que é falso — garantem aos seguidores do Profeta direitos plenos — coisa que os seguidores do Profeta jamais sonharam em garantir aos seguidores de outras religiões em seus respectivos países; aliás, essas garantias não são dadas nem mesmo a seus próprios povos, reitero.
 
Trapaça intelectual

Em seguida, Dilma opta pela escancarada trapaça intelectual. Ao tratar da questão israelo-palestina, mergulha definitivamente no absurdo. Em primeiro lugar, ao associar o transe que vivem as sociedades islâmicas com esse conflito em particular, sugere ser ele o fato gerador de todo o resto, como se, por hipótese, solucionado o embate e definido, então, o estado palestino, o resto se resolvesse.
 
Essa é uma das maiores e mais impressionantes farsas que se inventaram sobre os dramas do Oriente Médio. Mas notem que não é uma ilação inocente. O que se está a afirmar, por vias tortas, é que, sem a existência de Israel na região, tudo estaria no lugar certo. Não é outro o pensamento de… Mahmoud Ahmadinejad. Dilma e o Itamaraty fingem ignorar que uma das batalhas que se travam no Oriente Médio — apenas uma! — é pela hegemonia militar da região. Boa parte dos mortos do Oriente Médio não têm qualquer relação com o Ocidente ou com o conflito israelo-palestino. Trata-se de governos sunitas tentando conter o imperialismo… persa! É isto mesmo: trata-se de governos sunitas tentando conter o expansionismo iraniano.
 
“Não force a mão, Reinaldo! Não se trata de um discurso anti-Israel!” Não??? Quando Dilma defende que se reconheça “o Estado Palestino como membro pleno das Nações Unidas”, cumpre perguntar: que estado palestino??? Ele já foi proclamado à revelia de Israel??? Com quem este país deve negociar? Com o Hamas, que pede a sua destruição e brinda-o diariamente com foguetes e, volte e meia, com atentados terroristas, ou com o Fatah?
 
Nesse momento, infelizmente, a chefe de estado brasileira flerta com o terrorismo. Houvesse alguma dúvida a respeito, ela se desfaz em seguida. Releiam isto:

“Acrescentei, e repito agora, que apenas uma Palestina livre e soberana poderá atender aos legítimos anseios de Israel por paz com seus vizinhos, segurança em suas fronteiras e estabilidade política regional.”

Eis aí: o direito de Israel viver em paz e segurança, pois, está atrelado à existência do estado palestino; sem ele, o país perderia aquele direito. Como as palavras fazem sentido, o discurso da presidente brasileira justifica os atos terroristas.
 
Tal discurso é feito um dia depois de o Brasil ter afirmado que pretende retomar o seu aloprado “plano de paz” para o Irã e dois dias depois de Ahmadinejad ter pregado de novo o fim de Israel.
 
Não foi a única tolice dita sobre o Oriente Médio, não. Há outras. Mas paro este post por aqui. Escreverei outros, é claro!
 
25 de setembro de 2012
Por Reinaldo Azevedo

MAIS SANDICE DO SANATÓRIO GERAL

Besta quadrada

“O partido do presidente Lula, que governou esse país transformando o Brasil de uma nação submissa aos interesses americanos e dos países ricos a um país que tem iniciativa, que tem postura, que melhorou a vida dos brasileiros, diminuiu a pobreza e agora tem continuidade no governo da presidenta Dilma”.

André Vargas, deputado federal e secretário de Comunicação do PT, no besteirol divulgado pela TVergonha, ensinando num dialeto ainda não identificado que o presidente Lula proclamou a independência do Brasil, criou a República e inaugurou Dilma Rousseff.

25 de setembro de 2012
Augusto Nunes

IMAGEM DO DIA

Foto divulgada por militares poloneses que encontraram um bebê de quatro dias ao lado de uma estrada em Ghazni, no Afeganistão. Os soldados foram verificar um pacote suspeito deixado na margem da estrada descobriram que era uma recém-nascida
Foto divulgada por militares poloneses que encontraram um bebê de quatro dias ao lado de uma estrada em Ghazni, no Afeganistão. Os soldados foram verificar um pacote suspeito deixado na margem da estrada descobriram que era uma recém-nascida - EFE
 
25 de setembro de 2012

"O VOTO E O FATO"

 
O ministro revisor do processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, já condenou vários políticos, de diferentes legendas partidárias, por crime de corrupção passiva, o que pressupõe que ele tenha um culpado, ou culpados, do crime de corrupção ativa que será julgado em seguida, pegando o núcleo político do caso, composto pelo ex-ministro José Dirceu, o ex-presidente do PT José Genoino e o ex-tesoureiro petista Delúbio Soares.

Ao contrário do que fez em relação ao deputado João Paulo Cunha, a quem absolveu de todos os crimes imputados a ele — corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro —, no voto deste item o ministro Lewandowski condenou vários réus políticos por corrupção passiva, o que deixa pouca margem para a aceitação da tese de caixa dois.

No caso do deputado petista, o ministro alegou, em conversa comigo depois da votação, que ele poderia caracterizar “um outro crime que não está na denúncia”, deixando no ar se seria crime eleitoral ou até mesmo tributário.

Se, no entanto, insistir na teoria que já esboçou anteriormente ao julgar o deputado João Paulo Cunha, de que o que houve foi um crime eleitoral de financiamento de caixa dois de campanha, estará diante de uma impossibilidade na visão do ministro Marco Aurélio Mello, que tem interpretações bastante próprias, e quase sempre apropriadas, dos textos legais e do regimento interno do Supremo Tribunal Federal. Para ele, se a linha de acusação for a da defesa, não é possível condenar os réus do mensalão por corrupção passiva, pois “os institutos não se confundem”.

O ministro relator Joaquim Barbosa, mesmo acreditando que não é necessário o “ato de ofício” para caracterizar corrupção passiva, assume a acusação de os réus terem se vendido em troca de apoio político ao governo federal.

Para Lewandowski, a corrupção passiva exige apenas a demonstração de recebimento ou oferecimento da vantagem ilegal ao parlamentar ou servidor.

Já Marco Aurélio Mello diz que o caixa dois é um crime regido pelo Código Eleitoral, que não se mistura com um crime regido pelo Código Penal. Por isso, lembra Marco Aurélio, os advogados admitiram da tribuna o crime eleitoral, porque já estariam prescritos.

Nesse caso, não seria possível dar as penas aos acusados por corrupção passiva se a maioria do plenário do STF seguir o revisor e considerar que o que houve foi mesmo um crime eleitoral.

Saberemos apenas no voto do ministro revisor sobre a atuação do núcleo político qual a sua interpretação para os fatos que estão sendo julgados.

Caberá aos ministros, na votação que deve começar amanhã, encaminhar a decisão do Supremo para uma conexão de causa e efeito entre a corrupção passiva e a compra de apoio político ao governo no Congresso, ou enveredar pelo caminho nebuloso do financiamento eleitoral através do caixa dois, que parece cada vez mais estreito e improvável, e que poderá provocar o conflito enxergado por Marco Aurélio.

Outro conflito que o ministro antevê é sobre a possibilidade de o novo ministro, Teori Zavascki, pedir vista do processo ao assumir seu posto no Supremo Tribunal Federal, atrasando assim o julgamento do mensalão.

Para Marco Aurélio, ele pode participar das sessões do julgamento do mensalão depois de aprovado pelo Senado, mas não poderá pedir vista, porque, na sua interpretação, se se considerar “apto” a participar do julgamento, como exige o Regimento Interno, não poderia alegar desconhecimento do processo.

Essa seria uma contradição insanável, na visão de Marco Aurélio, mas é uma interpretação bastante estrita da letra do regimento, que provavelmente será superada pelo entendimento majoritário do plenário, que considera que o novo ministro tem o direito de pedir vista, mas terá que arrostar as consequências de seu ato perante a opinião pública.

Quem o conhece acha que ele não atuaria para atrasar o julgamento, embora tenha o direito de participar dele nos itens em que Cezar Peluso, a quem substitui, não votou.

Caso a sabatina se realize mesmo hoje, no entanto, o ministro indicado Teori Zavascki estaria disposto a anunciar, se perguntado, que não pretende participar do julgamento.

25 de setembro de 2012
Merval Pereira, O Globo

INTEGRIDADE ?!? ESSA É MUITO BOA!!!

Delúbio: "Faz parte da minha integridade(?) não delatar ninguém". Esse ninguém aí chama-se Lula
          Rente à grade, Delúbio renova voto de silêncio


Certos silêncios merecem um estudo antropológico. O de Delúbio Soaes é um deles. Descobertas as mágicas financeiras que fazia com Marcos Valério, matou no peito as “verbas não contabilizadas” da caixa registradora do PT. Nessa época, achava que o futuro teria o formato de uma “piada de salão”.

Expulso do PT em 2005, trancou-se em seus rancores. Readmitido na legenda em 2011, autodefiniu-se: “Faz parte da minha integridade não delatar ninguém.” Prestes a ver a piada virar um mandado de prisão expedido pelo STF, o ‘arquivo’ informa aos companheiros que enxerga no cárcere uma missão partidária.
Mulher de delúbio e membro do diretório nacional do PT, a companheira Monica Valente honra o sobrenome: “Não vamos falar sobre esse assunto e nenhum outro”, disse ela, ecoando o bico fechado do marido.

A renovação do voto de silêncio de Don Delúbio só tem precedentes na velha omertà da mafia italiana. Resta saber como vão se comportar os presos que não integram a grande família. Cadeia coletiva para banqueiros e publicitários endinheirados não acontece todo dia. No Brasil, é coisa sem precedentes.

25 de setembro de 2012
Josias de Souza - UOL
 

DESMORALIZADO, LULA ANDA FALANDO PARA PLATÉIAS DE QUERMESSE DE GROTÃO

A turnê do palanque ambulante tem datas disponíveis até para Claudinho da Geladeira


Menos de 3 mil na estreia em Belo Horizonte, pouco mais de 2 mil em Salvador, outros tantos em Manaus. Se é para juntar público de camelô, melhor falar perto de casa, devem ter decidido os organizadores da turnê eleitoral do palanque ambulante. Começando por São Bernardo do Campo, onde Lula e sua trupe se apresentaram no sábado à noite, a poucos quilômetros do apartamento em que o ex-presidente acampa desde o fim da festa no Planalto.

No domingo, livre da concorrência desigual com a novela Avenida Brasil, o ex-presidente fez escalas em Diadema e Santo André „Ÿ por 15 minutos em cada lugar e sempre diante de plateias de quermesse de grotão. Nesta segunda-feira será a vez de Mauá, também na região do ABC. “Depois o pessoal quer que eu vá a Guarulhos, Osasco…”, hesitou. “O Claudinho da Geladeira quer que eu vá até Rio Grande da Serra. Não sei se vai dar para ir a tudo quanto é lugar, mas vou falar menos e tentar cobrir o maior número de cidades possível para pedir voto”.

Na temporada de caça às urnas vale até doença, confirmou o falatório em Diadema: “Estou feliz porque o câncer está derrotado, como estarão os nossos adversários”. Ficaria muito mais feliz se pudesse matar a saudade da cachaça: “Quando eu ia na porta da fábrica fazer discurso eu tomava era uma caninha de manhã, agora tenho que tomar uma aguinha”, queixou-se em São Bernardo, caprichando na pose de quem passou oito anos na Presidência bebendo socialmente.

Na cidade onde mora, Lula elogiou a aliança com o DEM forjada pelo companheiro Luiz Marinho, em campanha pela reeleição. Em Diadema, pediu aos ouvintes que renegassem candidatos a vereador do DEM, do PSDB e do PPS. “O PPS me apoia”, sussurrou o petista Miguel Reali, que disputa a prefeitura. “No PPS vocês podem votar à vontade”, mudou imediatamente de ideia o Chefe Supremo.

Em Santo André, pela primeira vez em 10 anos, evocou publicamente Celso Daniel „Ÿ para acusar a elite golpista. Ao lado da ministra Miriam Belchior, que chegou ao primeiro escalão pelo bom desempenho como viúva profissional do companheiro assassinado em janeiro de 2002, Lula ensinou que “votar em Grana seria um gesto de gratidão com Celso Daniel”. Grana é o candidato a prefeito Carlos Grana.

“Nesta cidade, os conservadores chegaram ao absurdo de achar que o PT tinha coisa a ver com a morte de Celso Daniel”, fingiu espantar-se. Com a morte e com o acobertamento do crime, poderia ter berrado um espectador da chanchada. Já é alguma coisa conseguir soletrar o nome da vítima insepulta. Com o tempo, Lula talvez consiga dizer até a palavra “mensalão”, até agora proibida de dar as caras na discurseira do antigo rei do improviso.

Foi vislumbrada só nas entrelinhas de uma trecho do palavrório em Santo André: “Quando fazem críticas ao PT, a gente tem que fechar os olhos e imaginar o Brasil sem o PT”, convidou o orador. A resposta exige tempo, mas duas coisas são certas. Celso Daniel estaria vivo. E o país não teria sido afrontado pelos quadrilheiros em julgamento no Supremo Tribunal Federal

25 de setembro de 2012
Augusto Nunes

MÍDIA INTERNACIONAL DIZ QUE MENSALÃO DESGASTOU LULA, DILMA E O PT

  DEBILITAMENTO DO PT É NOTÍCIA INTERNACIONAL!

La Nacion

1. O Partido dos Trabalhadores (PT) está em apuros. Faltando apenas duas semanas para as eleições municipais no Brasil, todas as pesquisas concordam que o governo está ficando para trás, e nem mesmo o carisma do ex-presidente Lula e a popularidade da presidente Dilma Rousseff parecem suficientes para evitar uma forte derrota.

2. Naturalmente desgastado depois de anos de crescimento, desacreditado pelo julgamento do escândalo de corrupção conhecido como "mensalão", distante de alguns aliados e ainda mais distante de uma nova classe média que começa a prestar atenção à questões menos materiais, o PT se encaminha para ter em 7 outubro o pior desempenho de sua história nas capitais.

3. O espólio mais precioso, São Paulo, a maior cidade do país, já está praticamente perdido, enquanto que no Nordeste, um dos bastiões do PT na era Lula, os candidatos petistas apenas lutam para chegar ao segundo turno. Hoje, o governo só tem chance de ganhar no primeiro turno em Goiânia.

4. De nada adiantou Lula fazer campanha para os candidatos a prefeito, em alguns casos com aparições maiores do que os próprios candidatos, na propaganda eleitoral da televisão. A presidente Dilma Rousseff, que tinha esperanças que sua popularidade pudesse reverter o dramático cenário eleitoral, não conseguiu até agora que isso acontecesse. Um elemento-chave que entrou na campanha e desgastou ainda mais o partido, foi o julgamento contra a antiga cúpula do PT, o chamado escândalo do “mensalão", que abalou o primeiro governo Lula. O julgamento do "mensalão" causou danos ao PT, que já não é visto como o partido da ética, que tanto pregou quando estava na oposição.


5. "A nova classe média sente que eles não têm outras coisas imateriais: acesso à saúde, educação e transportes de qualidade, cidades mais seguras. Querem soluções para os problemas concretos da comunidade. Não votarão as cegas por uma ideologia, como a oferecida pelo PT em seu discurso”, disse Márcia Cavallari, diretora da Unidade Inteligência, do instituto de pesquisas Ibope. O Brasil já passou por um primeiro momento de mobilidade econômica, e agora o país tem que enfrentar o desafio de alcançar uma verdadeira mobilidade social e as próximas eleições podem ser o sinal disso.

25 de setembro de 2012
ex-Blog de Cesar Maia

"O CARA" ESTÁ FAMOSO...

O molusco está se tornando, de verdade, cada vez mais conhecido em todo o mundo. É o Dr. Honoris Causa em patifaria, como se pode ver nas manchetes, coligidas para diminuir o trabalho dos nossos leitores.




ESPANHA – El principal imputado del “juicio del siglo” acusa a Lula de ser “el jefe” de la trama de compra de votos (O principal imputado do “juízo do século” acusa Lula de ser “o chefe” da trama de compra de votos) – “Yahoo! Ahora con amigos” El principal imputado del “juicio del siglo”

CHILE – Reo denuncia que Lula “era el jefe” de red de corrupción juzgada en Brasil (Réu denuncia que Lula “era o chefe” da rede de corrupção julgada no Brasil) – “Biobiochile” Reo denuncia que Lula “era el jefe”

PANAMÁ – Lula “era el jefe” de red de corrupción juzgada en Brasil (Lula “era o chefe” da rede de corrupção julgada no Brasil. – “Telemetro”. Lula “era el jefe” de red de corrupción

FRANÇA – Au Brésil, l’opérateur du scandale des années Lula prétend que le chef de l’Etat était au courant (No Brasil, o operador do escândalo dos anos Lula afirma que o chefe de Estado foi informado) – “Le Monde”. Au Brésil, l’opérateur du scandale

ARGENTINA – Acusan a Lula de haber liderado una enorme red de corrupción – (Acusam Lula de ter liderado uma enorme rede de corrupção) – “El Mundo”. Acusan a Lula de haber liderado

HONDURAS – Acusan a Lula da Silva de ser jefe de red de corrupción (Lula da Silva é acusado de ser o chefe da rede de corrupção). – “El Heraldo” Acusan a Lula da Silva de ser jefe

MÉXICO – Empresario acusado por corrupción involucra directamente a Lula en fraude (Empresário acusado por corrupção envolve diretamente Lula na fraude). – “Sin Embargo”
Empresario acusado por corrupción.

VENEZUELA – Acusan a Lula de ser “el jefe”de la corrupución en el Brasil – (Acusam Lula de ser “o chefe” da corrupção no Brasil. – “Dossier 33” – Acusan a Lula de ser “el jefe”

25 de setembro de 2012
Ancião

ZAVASCKI DIZ QUE É "INCOMPATÍVEL" PARTICIPAR DO JULGAMENTO DO MENSALÃO DO PT E PEDIR VISTA

 


Promessa é dívida – Indicado com celeridade recorde pela presidente Dilma Rousseff para ocupar no Supremo Tribunal Federal a vaga aberta com a aposentadoria compulsória de Cezar Peluso, o ministro Teori Zavascki, do STJ, submeteu-se nesta terça-feira (25) à sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, suspensa por causa da sessão plenária deliberativa que votará o Código Florestal.

Aos senadores, Zavascki disse ser “incompatível” participar do julgamento do Mensalão do PT e pedir vista. “A regra diz que, em princípio, juiz que não ouviu o relatório e não participou dos debates não participa do julgamento. Parece que essa regra é correta até em nome do princípio da ampla defesa. Tem uma ressalva: salvo se o juiz se der por habilitado. Dar-se por habilitado significa estar em condições de votar imediatamente. Significa dizer que há uma contradição dar-se por habilitado e pedir vista. Pedir vista do processo é incompatível com estar habilitado a votar. Na hipótese do citado parágrafo, não há possibilidade de estar habilitado e pedir vista”, afirmou o magistrado que chegou ao STJ por indicação do então presidente Lula.

Sobre sua eventual participação no julgamento da Ação Penal 470, o ministro Teori Zavascki disse que seria “absolutamente irrelevante”. “A agregação de um voto a mais no julgamento de um processo criminal com 10 membros é absolutamente irrelevante, porque ou vai produzir um resultado de sete a quatro ou de seis a cinco. O resultado final será absolutamente igual”, afirmou o indicado para a vaga de Peluso.

A sabatina, inconclusa, deverá ser retomada quando houver quorum ou, por conta do período eleitoral, por ocasião de nova convocação do Senado Federal. Após o referendo da Comissão de Constituição e Justiça, o nome de teori Zavascki será submetido à aprovação no plenário da Casa.

Tido como técnico em termos de Direito, Teori Zavascki, espera-se, na rasgará o próprio currículo apenas e tão somente para atender o desejo escuso dos comandantes do Mensalão do PT.

Como de igual modo o magistrado não teria permitido que sua indicação para a mais alta instância da Justiça brasileira fosse condicionada a exigência tão pífia e chicaneira. Resta torcer que de agora em diante prevaleça apenas o bom senso, sem que a população deixe de ser vigilante.

25 de setembro de 2012
ucho.info

VOTAR CERTO ADIANTA?


Tenho visto e ouvido muita gente que é contra o voto nulo argumentar com duas situações.

A primeira é que as Ratazanas Vermelhas tem eleitores cativos e quanto mais gente da oposição anular o voto melhor, pois assim eles garantem suas vagas com bem menos votos.

Tá certo que tem lá sua lógica. Se quem não vota no PT, deixar de votar é melhor para o partido, pois, certamente irão manter o curral eleitoral e a garantia de eleger a cambada.

A outra hipótese que muita gente sempre usa como argumento é um tal de conhecer o candidato e votar em gente honesta (?).
Até onde sei, a imensa maioria deles se diz honesta até a hora que chega ao poder. Tai o PT que não me deixa mentir.

Bem, essa conversa de que tem que conhecer o candidato e votar nos honestos é no mínimo estranha, pois, quem realmente conhece o candidato desde que ele não seja da família?

Essa conversa de conhecer ou votar no mais "honesto" é um tanto fantasiosa, uma vez que os honestos de verdade e que prezam por suas próprias biografias não se atiram na vida política por saberem que sua honestidade estará a prova à cada segundo da vida parlamentar.
O que pega não é votar no mais honesto, o que pega é o sistema.

Se você e um grupo de eleitores votarem em "Gzus Cristo", pode ser que ele mesmo sendo de uma honradez a toda prova e de uma honestidade quase santificada, nada garante que ele irá ser eleito. Existe uma maracutaia de "Quociente eleitoral" que nada mais é que uma trampolinagem safada instalada no sistema eleitoral do país para perpetuar os caciques dos partidos no poder.
É mais ou menos assim:
O quociente partidário define o número inicial de vagas que caberá a cada partido ou coligação que tenha alcançado o quociente eleitoral.
Determina-se para cada partido ou coligação o quociente partidário, dividindo-se pelo quociente eleitoral o número de votos válidos dados sob a mesma legenda ou coligação de legendas, desprezada a fração.
E ainda estarão eleitos tantos candidatos registrados por um partido ou coligação quantos o respectivo quociente partidário indicar, na ordem da votação nominal que cada um tenha recebido.
A fórmula para esse cálculo é a seguinte:Quociente partidário (QP) =Número de votos válidos do partido ou Quociente eleitoral.
Após a aplicação das fórmulas do quociente eleitoral e quociente partidário, se ainda restarem lugares a preencher (sobras), faz-se um último cálculo:
Número de votos válidos atribuídos a cada partido ou coligação + 1
Número de vagas obtido pelo partido ou coligação.
Devido a essa manobra do Quociente eleitoral é que vemos uma imensidão de Brasucas em busca de um voto, esse povo sem noção e sem condição de ocupar um cargo eletivo, geralmente caem no conto do vigário dos caciques do partido e servem apenas de arrecadadores de migalhas para favorecer aos mesmos de sempre.
 
A conta é simples. Se um partido conseguir 30 candidatos à vereança dentro do povo sem noção, e se cada candidato der uma média de 400 votos, nenhum deles se elege e o partido entra na eleição com uma parcela de 12.000 votos, e contando com essa jogada, já sabemos os que estarão eleitos.
Em outras palavras,o quociente eleitoral elimina toda possibilidade de um cidadão honesto que faz uma campanha séria pautada na ideologia, nas propostas, e no programa político ser colocado de fora da eleição e seus votos caírem no colo de algum tubarão do partido, assim perpetuando os picaretas no poder.
 
E é justamente aí que os partidos apostam em jogar pseudos celebridades na corrida eleitoral. Casos onde acontecem Tiriricas da vida que junto a sua eleição carregou uma cangalha de vagabundos conhecidos para a câmara federal. E é assim em todas as eleições.
 
A renovação é difícil quando o sistema apenas ajuda aos que lá estão. E quando se renova, na próxima eleição, o honesto eleito vai fazer de tudo para permanecer no poder, portanto: Honestidade em político tem prazo de validade. E quem não concordar com minha opinião que me mostre um único político realmente honesto que ficou apenas um mandato e trabalhou exclusivamente em prol da população.
 
Na política brasileira e com o modelo eleitoral que temos não existem virgens honestas, todos são putas, umas mais velhas, outras menos experientes, mas todos putas.
 
As duvidosas urnas, o quociente eleitoral e uma legislação pra lá de complicada e extremamente corporativista tornam espinhoso o caminho do candidato realmente honesto, e uma baba para os mal intencionados de sempre. Sem contar a "obrigatoriedade" de exercer seu direto ao voto que acaba facilitando a vida dos vigaristas...
 
E de nada adianta você conhecer o candidato e saber da sua vida pública, sua honestidade e sua honradez, se na hora do voto o sistema viciado e malandro irá eleger os mesmos de sempre.
 
Sem contar que o corporativismo e a malandragem dentro do sistema acaba com os honestos, ou eles entram no jogo para se manterem no poder, ou eles caem em desgraça, ficam relegados a segundo plano e jamais conseguem se eleger novamente.
 
Muita gente fala do Tiririca e do Romário que estão surpreendendo como políticos, esperem a reeleição, e se eles conseguirem se manter prestem atenção que todo o empenho do primeiro mandato simplesmente desaparece, e eles acabam se tornando mais dos mesmos.
 
Votar certo é um exercício de democracia, mas se não fizerem uma reforma política urgente para acabar com os vícios das eleições, os bem intencionados morrerão na praia, ou entrarão no "esquema".
 
25 de setembro de 2012
omascate

SENADORES AMESTRADOS OCUPAM O PLEN[ARIO PARA FAZER A DEFESA DE LULA, O CHEFE DO MENSALÃO DO PT

 

Pau mandado – Nada como uma base aliada obediente, amestrada e bem recompensada. Como se não bastassem os interlocutores que Lula escalou Brasil afora para defendê-lo depois das acusações de Marcos Valério Fernandes de Souza, que garante ter sido o ex-presidente o chefe maior do Mensalão do PT, agora é a vez dos senadores usarem o plenário do Senado para salamaleques na direção daquele que foi o responsável pelo período mais corrupto da história nacional.

Como se lula fosse uma divindade, o senador Roberto Requião (PMDB-PR), que defendia Lula dos ataques da imprensa, concedeu aparte do genuflexo Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), que arregaçou seus punhos de seda para afirmar que Lula é reconhecido pelo povo brasileiro como “liderança nacional”. Lula é um farsante profissional, que só se manteve no poder porque deu as costas ao povo, a quem compensou com esmolas sociais que garantem ao PT um cativo e silencioso curral eleitoral.

Disse o senador Rollemberg que Lula foi responsável por tirar 40 milhões de pessoas da miséria e da dificuldade e colocá-las no que ele chamou de “nova classe média”. Rodrigo Rollemberg deveria honrar o mandato e respeitar o bom senso do eleitorado do Distrito Federal, pois a ascensão social a que se refere só foi possível graças ao endividamento e à inadimplência.

Minimizar a difícil situação em que se encontra Lula é tarefa para quem está sendo devidamente remunerado, pois trata-se de missão espinhosa e com chances duvidosas de sucesso. E aquele que o faz sem qualquer contrapartida, algo quase impossível no mundo da política, assina por antecipação um atestado de pouca inteligência, até porque burrice pode ser classificada como termo discriminatório.

25 de setembro de 2012
ucho.info

"ADEUS, LULA".

 
A presença constante no noticiário de Luís Inácio Lula da Silva impõe a discussão sobre o papel que deveriam desempenhar os ex-presidentes.

A democracia brasileira é muito jovem. Ainda não sabemos o que fazer institucionalmente com um ex-presidente. Dos quatros que estão vivos, somente um não tem participação política mais ativa.

O ideal seria que após o mandato cada um fosse cuidar do seu legado. Também poderia fazer parte do Conselho da República, que foi criado pela Constituição de 1988, mas que foi abandonado pelos governos ─ e, por estranho que pareça, sem que ninguém reclamasse.
 
Exercer tão alto cargo é o ápice da carreira de qualquer brasileiro. Continuar na arena política diminui a sua importância histórica ─ mesmo sabendo que alguns têm estatura bem diminuta, como José Ribamar da Costa, vulgo José Sarney, ou Fernando Collor.

No caso de Lula, o que chama a atenção é que ele não deseja simplesmente estar participando da política, o que já seria ruim.
Não. Ele quer ser o dirigente máximo, uma espécie de guia genial dos povos do século XXI. É um misto de Moisés e Stalin, sem que tenhamos nenhum Mar Vermelho para atravessar e muito menos vivamos sob um regime totalitário.
 
As reuniões nestes quase dois anos com a presidente Dilma Rousseff são, no mínimo, constrangedoras. Lula fez questão de publicizar ao máximo todos os encontros. É um claro sinal de interferência. E Dilma? Aceita passivamente o jugo do seu criador.
 
Os últimos acontecimentos envolvendo as eleições municipais e o julgamento do mensalão reforçam a tese de que o PT criou a presidência dupla: um, fica no Palácio do Planalto para despachar o expediente e cuidar da máquina administrativa, funções que Dilma já desempenhava quando era responsável pela Casa Civil; outro, permanece em São Bernardo do Campo, onde passa os dias dedicado ao que gosta, às articulações políticas, e agindo como se ainda estivesse no pleno gozo do cargo de presidente da República.
 
Lula ainda não percebeu que a presença constante no cotidiano político está, rapidamente, desgastando o seu capital político. Até seus aliados já estão cansados. Deve ser duro ter de achar graça das mesmas metáforas, das piadas chulas, dos exemplos grotescos, da fala desconexa. A cada dia o seu auditório é menor.
 
Os comícios de São Paulo, Salvador, São Bernardo e Santo André, somados, não reuniram mais que 6 mil pessoas. Foram demonstrações inequívocas de que ele não mais arrebata multidões. E, em especial, o comício de Salvador é bem ilustrativo. Foram arrebanhadas ─ como gado ─ algumas centenas de espectadores para demonstrar apoio.
 
Ninguém estava interessado em ouvi-lo. A indiferença era evidente. Os “militantes” estavam com fome, queriam comer o lanche que ganharam e receber os 25 reais de remuneração para assistir o ato ─ uma espécie de bolsa-comício, mais uma criação do PT. Foi patético.
 
O ex-presidente deveria parar de usar a coação para impor a sua vontade. É feio. Não faça isso. Veja que não pegou bem coagir:
1. Cinco partidos para assinar uma nota defendendo-o das acusações de Marcos Valério;
2. A presidente para que fizesse uma nota oficial somente para defendê-lo de um simples artigo de jornal;
3. Ministros do STF antes do início do julgamento do mensalão. Só porque os nomeou? O senhor não sabe que quem os nomeou não foi o senhor, mas o presidente da República? O senhor já leu a Constituição
 
O ex-presidente não quer admitir que seu tempo já passou. Não reconhece que, como tudo na vida, o encanto acabou. O cansaço é geral. O que ele fala, não mais se realiza. Perdeu os poderes que acreditava serem mágicos e não produto de uma sociedade despolitizada, invertebrada e de um fugaz crescimento econômico.
Claro que, para uma pessoa como Lula, com um ego inflado durante décadas por pretensos intelectuais, que o transformaram no primeiro em tudo (primeiro autêntico líder operário, líder do primeiro partido de trabalhadores etc, etc), não deve ser nada fácil cair na real. Mas, como diria um velho locutor esportivo, “não adianta chorar”.
Agora suas palavras são recebidas com desdém e um sorriso irônico.
 
Lula foi, recentemente, chamado de deus pela então senadora Marta Suplicy. Nem na ditadura do Estado Novo alguém teve a ousadia de dizer que Getúlio Vargas era um deus. É desta forma que agem os aduladores do ex-presidente. E ele deve adorar, não? Reforça o desprezo que sempre nutriu pela política. Pois, se é deus, para que fazer política? Neste caso, com o perdão da ousadia, se ele é deus não poderia saber das frequentes reuniões, no quarto andar do Palácio do Planalto, entre José Dirceu e Marcos Valério?
 
Mas, falando sério, o tempo urge, ex-presidente. Note: “ex-presidente”. Dê um tempo. Volte para São Bernardo e cumpra o que tinha prometido fazer e não fez. Lembra? O senhor disse que não via a hora de voltar para casa, descansar e organizar no domingo um churrasco reunindo os amigos. Faça isso. Deixe de se meter em questões que não são afeitas a um ex-presidente.
 
Dê um bom exemplo. Pense em cuidar do seu legado, que, infelizmente para o senhor, deverá ficar maculado para sempre pelo mensalão. E lá, do alto do seu apartamento de cobertura, na Avenida Prestes Maia, poderá observar a sede do Sindicato dos Metalúrgicos, onde sua história teve início.
E, se o senhor me permitir um conselho, comece a fazer um balanço sincero da sua vida política.
 
Esqueça os bajuladores. Coloque de lado a empáfia, a soberba. Pense em um encontro com a verdade. Fará bem ao senhor e ao Brasil.

25 de setembro de 2012
Marco Antonio Villa, O Globo

PARALIMPÍADAS É A MÃE

 

Certamente eu descobriria no Google, mas me deu preguiça de pesquisar e, além disso, não tem importância saber quem inventou essa palavra grotesca, que agora a gente ouve nos noticiários de televisão e lê nos jornais. O surpreendente não é a invenção, pois sempre houve besteiras desse tipo, bastando lembrar os que se empenharam em não jogarmos futebol, mas ludopédio ou podobálio. O impressionante é a quase universalidade da adoção dessa palavra (ainda não vi se ela colou em Portugal, mas tenho dúvidas; os portugueses são bem mais ciosos de nossa língua do que nós), cujo uso parece ter sido objeto de um decreto imperial e faz pensar em por que não classificamos isso imediatamente como uma aberração deseducadora, desnecessária e inaceitável, além de subserviente a ditames saídos não se sabe de que cabeça desmiolada ou que interesse obscuro. Imagino que temos autonomia para isso e, se não temos, deveríamos ter, pois jornal, telejornal e radiojornal implicam deveres sérios em relação à língua. Sua escrita e sua fala são imitadas e tidas como padrão e essa responsabilidade não pode ser encarada de forma leviana.

Que cretinice é essa? Que quer dizer essa palavra, cuja formação não tem nada a ver com nossa língua? Faz muitos e muitos anos, o então ministro do Trabalho, Antônio Magri, usou a palavra “imexível” e foi gozado a torto e a direito, até porque ele não era bem um intelectual e era visto como um alvo fácil. Mas, no neologismo que talvez tenha criado, aplicou perfeitamente as regras de derivação da língua e o vocábulo resultante não está nada “errado”, tanto assim que hoje é encontrado em dicionários e tem uso corrente. Já o vi empregado muitas vezes, sem alusão ao ex-ministro. Infutucável, inesculhambável e impaquerável, por exemplo, são palavras que não se acham no dicionário, mas qualquer falante da língua as entende, pois estão dentro do espírito da língua, exprimem bem o que se pretende com seu uso e constituem derivações perfeitamente legítimas.

Por que será que aceitamos sem discutir uma excrescência como “paralimpíada”? Já li alguns protestos na imprensa e na internet, mas a experiência insinua que paralimpíada chegou para ficar e ter seu uso praticamente imposto. Ao contrário dos portugueses, parecemos encarar nossa língua com desprezo e nem sequer pensamos em como, ao abastardá-la e ao subordiná-la a padrões e usos estranhos a ela, vamos aos poucos abdicando até de nossa maneira de ver o mundo e falar dele, nossa maneira de existir. Talvez isso, no pensar de alguns, seja desejável, mas o problema é que, por esse caminho, nunca se chegará à identificação com o colonizador que tanto se admira e inveja, mas, sim, à condição cada vez mais arraigada de colonizado, que recebe tudo de segunda mão, até suas próprias opiniões e valores.

Mas há um pequeno consolo em presenciar esse tipo de vergonheira servil. Consolo meio torto, mas consolo. Refiro-me ao fato de que nossa crescente ignorância não se limita a estropiar nossa língua, mas faz o mesmo com idiomas que consideramos superiores em tudo, como o inglês. Hoje isto caiu em desuso, mas smoking já foi aqui “smocking” durante muito tempo. Assim como doping já foi “dopping”. Quanto a este, assinale-se que o som, digamos fechado, do O, em inglês, foi trocado aqui por um som aberto, é o dópin. O mesmo tipo de fenômeno ocorreu com volley, cuja primeira vogal em inglês é aberta, mas em brasinglês é fechada e já entrou no português assim.

No setor de nomes próprios, a vingança é mais completa. Em primeiro lugar, transformamos os sobrenomes deles em prenomes nossos e enchemos o País de jeffersons, washingtons, edisons (aliás, em brasinglês, Edson, como Pelé), lincolns, roosevelts e até mesmo kennedys e nixons. E não perdoamos os contemporâneos. Não só trocamos o H por E em Elizabeth, como até hoje há publicações que se referem a Margareth Thatcher, ou à princesa Margareth. Esse nome nunca teve H no fim, mas aqui é assim não só em muitos jornais quanto no caso de nossas meninas, como atesta o exemplo da minha linda e talentosa conterrânea Margareth Menezes. E das Nathalies que assim foram batizadas em homenagem a Natalie Wood. E dos Phellipes, inspirados no príncipe Philip, das Daianes da Diane, a lista não acaba.

De maneira semelhante, também alteramos não somente a pronúncia, mas as regras gramaticais do inglês. Por exemplo, é quase unânime, entre todos os numerosos militantes do brasinglês, a convicção de que qualquer plural inglês terminado em S deve ter essa letra precedida de um asterisco. Acho que é barbada apostar que, em todas as cidades brasileiras de médias para cima, serão encontrados pelo menos uma placa e cinco cardápios anunciando “Drink's”. É mais chique e até o Galeão, não há muito tempo, tinha armários (lockers) de aluguel, encimados pelo letreiro “Locker's”, o que fazia os falantes de inglês entender que os armários eram propriedade de um certo Mr. Locker. No Galeão, aliás, gate (portão) já soou como gay tea (chá gay) e shuttle service (ponte aérea) como chateau service (o que lá seja isso). Agora mudou, mas to (para) deu para sair um prolongado tchuu, que, a um ouvido americano, há de soar como uma onomatopeia de espirro ou partida de maria-fumaça.

Mas, até mesmo por causa (“por causa”, não, por conta; agora só se diz “por conta”, vai ver que vem do inglês on account of) dessas paralimpíadas, receio que as contraofensivas nacionais não serão suficientes para neutralizar a subordinação de nossa cabeça, através do incalculável poder da língua. Acho que, coletivamente, aspiramos a essa subordinação. Tem sido muito lembrado o complexo de vira-lata de que falou Nélson Rodrigues. Pois é, é isso mesmo e é também caminho seguro para sermos vira-latas de verdade.
 
25 de setembro de 2012
João Ubaldo Ribeiro

AS ÚLTIMAS DO ANEDOTÁRIO "POLÍTICO" BRASILEIRO PESCADAS NO SANATÓRIO GERAL

Besta quadrada

“As ilações de um réu confesso, como Roberto Jefferson, se transformaram em verdades que são contrariada (sic) pelos fatos e pelas provas. A nossa militância tem que reagir fortemente”.

André Vargas, deputado federal do PT paranaense e secretário nacional de Comunicação do partido, em outro vídeo divulgado pela TVergonha, presidida por Rui Falcão, cuja programação se destina ao aperfeiçoamento de militantes fora-da-lei, explicando que verdade é mentira e mentira é verdade.

O orgulho dos tungados

“Quando fazem críticas ao PT, a gente tem que fechar os olhos e imaginar o Brasil sem o PT. Não seria esse país alegre que é. Não seria esse país orgulhoso que é”.

Lula, durante a discurseira no comício em Santo André, ensinando que, depois da descoberta do mensalão, todo brasileiro deve orgulhar-se de ter nascido no país que pariu a maior, mais abrangente e mais gulosa quadrilha formada por políticos e executivos corruptos desde o Dia da Criação.

Holocausto no Supremo

“Condenar Paulo Rocha é dar relevo ao modelo nazista que perseguia judeus”.

João Gomes, advogado de Paulo Rocha, ex-deputado federal do PT paraense e mensaleiro juramentado, ensinando que seu cliente está a caminho da cadeia não pelo que andou fazendo como quadrilheiro, mas por defender a instalação de um kibutz a cada quilômetro da Belém-Brasília.

Vida na gaiola

“Você nunca me ouviu sobre o processo e agora quer saber se estou preparado para ser preso? Ah! Vai se foder!”.

Paulo Rocha, ex-deputado federal do PT paraense e mensaleiro juramentado, na resposta a uma jornalista interessada em saber como encara a hipótese de uma temporada na gaiola, revelando pela linguagem que em menos de uma semana estará batendo um bolão no time do presídio.

Mensaleiro furioso

“Não tem plano B nenhum! Vai ser todo mundo condenado e preso!”.

Paulo Rocha, ex-deputado federal do PT paraense e mensaleiro juramentado, informando aos berros que, até por ignorar a cadeia em que ficará hospedado, não começou a montar nenhum plano de fuga.

Dilmês primitivo

“Quando você tem um candidato que tem a Dilma, o Lula e a mim própria, você tem que acreditar, porque essa pessoa é quem nós três achamos que vai poder melhorar a sua vida, então você vai acreditar em quem, companheiro, companheira?”

Marta Suplicy, ministra da Cultura, neste domingo, durante a discurseira no comício do PT, ao tentar explicar ao eleitorado de São Paulo que Fernando Haddad merece ser prefeito porque a trindade nada santa assim decidiu, mostrando que, em menos de dez dias no primeiro escalão, já aprendeu a falar dilmês primitivo.

Boa companheira

“Nós queremos um prefeito que o coração bata quando você tem um problema”.

Marta Suplicy, neste domingo, durante a discurseira no comício do PT, explicando que Fernando Haddad merece virar prefeito de São Paulo para morrer de arritmia.

Medo de cadeia

“O ministro Joaquim Barbosa está movido pelo ego”.

Paulo Rocha, ex-deputado federal do PT paraense e mensaleiro juramentado, que durante muito tempo foi movido por dinheiro e hoje é movido pelo medo de cadeia.

Todo santo dia

“Quando eu ia discursar na porta da fábrica, eu tomava era uma caninha de manhã. Agora tenho que tomar uma aguinha”.

Lula, na escala do palanque ambulante em Santo André, revelando que, nos últimos 35 anos, não ficou um só dia sem discursar na porta da fábrica.

Celso Arnaldo em ação

“Creio ser necessário alguns esclarecimentos”.

Trecho da insolente nota de Dilma ao ministro Joaquim Barbosa, confiscada por Celso Arnaldo como prova de que os próprios redatores do Planalto escrevem errado só para a mensagem ficar mais natural quando assinada por ela.

25 de setembro de 2012
Sanatório Geral - Veja
Augusto Nunes

28 COISAS QUE OS HOMENS ADORARIAM QUE AS MULHERES SOUBESSEM

 

1. Fale o que pensa. Não é por mal, mas não somos muito bons com indiretas;

2. Quando fizermos uma cagada, fale – uma vez;

3. Eu sinto tesão por você, não pela sua prima ou pela sua vizinha;

4. Manere nas suas sobrancelhas. Uma linha fina em cima do olho não é bonito;

5. Você fica extremamente sexy com aquele seu pijama velhinho de algodão;

6. Não tenha medo de dispensar a maquiagem – natural é sempre mais sexy;

7. Vocês mentem muito mal quando dizem que está tudo bem – nós sabemos que não está; só não sabemos o que aconteceu;

8. Você pode me chamar pra transar a hora que quiser. De verdade;

9. Masturbação me dá 1/10 do prazer que sinto no sexo com você. Acredite;

10. Não tem som melhor no mundo do que ouvir você tendo um orgasmo;

11. Quando vocês ficam bravas com coisinhas pequenas e insignificantes, nós questionamos sua inteligência;

12. Se eu lhe dou opinião quando você está se arrumando, significa que você está muito atrasada;

13. Não me peça pra lhe ajudar a escolher com qual roupa vai sair. Eu provavelmente vou fazer uma escolha ruim e a gente vai se atrasar ainda mais;

14. Mas me dar duas ou três opções de roupa já são outros 500, desde que você troque de roupa na minha frente. Bem devagarzinho;

15. Adoramos quando vocês fazem rabo de cavalo;

16. Celulite ou lingerie feia só nos incomodam se estiverem em um estado muito crítico;

17. Uma passada de mão inesperada é sempre bem-vinda, até em lugares públicos. Principalmente em lugares públicos;

18. Você pode escolher o filme, mas tem que ter um motivo para querer vê-lo;

19. Quando você me chama no chat do trabalho “só pra falar um oi” eu não estou realmente prestando atenção – estou checando meu email;

20. Não espere que tenhamos uma conversa por SMS, a não ser que inclua a palavra “esperando” e “pelada”;

21. Sempre que quiser cozinhar, vai me fazer feliz;

22. Nós temos um alarme de perigo iminente que sempre dispara quando vocês perguntam: “Você acha aquela mulher bonita?”;

23. Não confie na gente para mantê-las atualizada sobre as fofocas;

24. Não, eu não me lembro o que ele disse depois. Nem o que ela disse. Nem me lembro do homem de camisa roxa perto da porta. Somos ruins em detalhes;

25. Tenha opinião própria, não me pergunte se está gorda se já sabe a resposta;

26. Não grite, nem com suas amigas. Isso não é legal, mesmo;

27. Aprenda a jogar videogame, nossos finais de semana teriam uma emoção a mais;
28. Às vezes, nós nos perguntamos porque mulheres tão incríveis querem ficar com a gente, seres tão inferiores. Então, obrigado mais uma vez.
25 de setembro de 2012