"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sexta-feira, 22 de março de 2013

SANATÓRIO GERAL DA "POLÍTICA BRASILEIRA"

A chuva e ele

“Não temos neve, não temos furacões, não temos terremotos, mas temos chuva”.

Sergio Cabral, fingindo esquecer que, além de chuva, o Rio de Janeiro tem o governador Sérgio Cabral.

Gênio da raça (171)

“Vamos apoiar a reeleição da presidente, mas vamos continuar independente (sic) até o final do atual mandato”.

Gilberto Kassab, presidente do PSD, inventor do primeiro partido que não é de direita, nem de centro e nem de esquerda, torturando o plural e os bons costumes para surpreender o Brasil e o mundo com a formulação da Teoria da Independência Dependente.


22 de março de 2013
in Augusto Nunes

IMAGEM DO DIA MUNDIAL DA ÁGUA ( 2 )


Fotografia divulgada pela missão da ONU no Sudão mostra uma criança bebendo água no campo de refugiados de Abu Shouk, em Darfur na véspera do Dia Mundial da Água

Fotografia divulgada pela missão da ONU no Sudão mostra uma criança bebendo água no campo de refugiados de Abu Shouk, em Darfur na véspera do Dia Mundial da Água - Albert Gonzalez/Unamid/EFE
 
22 de março de 2013

IMAGEM DO DIA

Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama anda com o Rabino de Israel Meir Lau, no Salão da Memória, durante a visita de Obama ao Yad Vashem, Memorial do Holocausto, em Jerusalém
Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama anda com o Rabino de Israel Meir Lau, no Salão da Memória, durante a visita de Obama ao Yad Vashem, Memorial do Holocausto, em Jerusalém - Jason Reed /Reuters
 
22 de março de 2013

TOURINHO NETO: O PAI MANDA NO JUIZ

 


O desembargador federal Tourinho Neto afirma que tentou favorecer ilegalmente a filha por ter agido como pai. O Brasil quer saber se tentou libertar Carlinhos Cachoeira por agir como amigo ou cúmplice.
 
22 de março de 2013

A PRESIDENTE INVENTOU QUE O PAPA CONSEGUE ENTENDER ATÉ DILMÊS COM SOTAQUE CUCARACHA

 

Pelo que disse Dilma Rousseff na entrevista coletiva em Roma, a conversa de meia hora com o Papa Francisco foi tão cordial que só não o chamou de Chico para não matar Lula de inveja. Confira os melhores-piores momentos do palavrório em dilmês castiço, extraídos do vídeo de cinco minutos (sem dublagem nem legendas) e publicados sem correções nem retoques:
 
O PAPA E O BRASIL MARAVILHA

“Ele é uma pessoa extremamente carismática e, ao mesmo tempo, cum grande compromisso com os pobres, o que torna a relação com o Brasil uma relação muito importante para nós porque o governo brasileiro vem aos últimos 10 anos, a partir do Lula, focando a questão da superação da pobreza. E é uma política de Estado, eu inclusive, expliquei para ele como é que nós estamos, e ele conhecia bastante bem, não é, não houve nenhuma surpresa da parte dele, ele sabia o que nós estávamos fazeno”
 
O PAPA E O PAPELEIRO

“Uma coisa que para mim foi muito interessante, ele falou que teve um papeleiro, vestido de papeleiro. Papeleiro é o nosso catador de papel. Ele trabalhava com o papeleiro e teve um papeleiro aqui no dia da entronização representando os papeleiros argentinos e eu falei para ele que nós geralmente fazemos, como vocês sabem, o nosso Natal, nós fazemos uma missa sempre na época do Natal com os papeleiros”
 
O PAPA E OS JOVENS

“No que se refere à nossa Jornada Mundial da Juventude, a importância da juventude na construção do futuro da humanidade, e a Igreja como uma instituição secular tem no jovem, né, uma… um foco muito grande e ele estava me dizeno que ele espera uma presença grande dos jovens na medida em que ele é o primeiro papa, ele é várias coisas primeiro: ele é o primeiro Francisco, o primeiro jesuíta, o primeiro latino-americano, o primeiro argentino, e ele espera a presença massiva de jovens. Nós conversamos … muito entusiasmado … nós conversamos sobre a questão dos jovens, sobre essa questão das drogas, do crack, do reforço de valores, de princípios e de símbolos para a juventude”
 
O PAPA EM APARECIDA DO NORTE

“Ele me disse que ele vai a… vai comparecer a Aparecida, ele vai, logo depois da grande participação dele ir em Aparecida e até me lembrou que em 2007 ele esteve em Aparecida e me deu, inclusive, um livro que é a síntese do que eles fizeram em Aparecida em 2007, que foi uma conferência de bispos latino-americanos. E me disse assim: “Você não lê tudo, porque você pode se aborrecê. Então ocê pegue o índice e olhe os assuntos que te interessá vai lendo aos poucos”
 
O QUE DILMA ESPERA DO PAPA

“Eu acho que ele será um papa muito importante para o momento em que todos nós vivemos”
 
O QUE O PAPA ESPERA DO BRASIL

“Olha, eu tenho a impressão que ele, em vez de fazer um pedido, ele mais disse que tava com o Brasil, que estava com a América Latina, a forma dele falar é mais nesse sentido”
 
OS CONSELHOS DO PAPA A DILMA

Ele disse que tinha de evitá orgulho, o papa é muito, eu diria assim, muito modesto. Ele comentou que não se pode ter orgulho, nem pretensões, você tem que lutá para fazê as coisas direito, e lembrar sempre que tem um peso nas costas. Ele é um papa muito normal, viu?
O comboio de fantasias desandou no fim da entrevista, quando uma jornalista quis saber em qual idioma Dilma e Francisco viraram amigos de infância. Resposta:
 
“Ele fala em portunhol igual à gente”, respondeu a entrevistada,. “Ele entende português bem, ele não tem tradução”.
 
Poliglota e argentino, o Papa decerto entende o que é dito em português. Quem não domina o idioma oficial do Brasil é presidente que se expressa em dilmês.
Trata-se de uma ramificação degenerada do português, caracterizada por frases sem pé nem cabeça, metáforas amalucadas, raciocínios sem começo ou sem fim, torturas gramaticais, assassinatos ortográficos, platitudes lancinantes, brigas de foice entre sujeito e verbo e outras perversidades.
 
Caprichando na expressão beatífica de quem jamais cometeu um único e escasso pecado venial, a chefe de governo resolveu espalhar que o novo chefe da Igreja Católica entende esse espanto linguístico.
Entende tão bem que nem chamou um intérprete para tentar decifrar o que ela disse em dilmês com sotaque cucaracha.
Ou o neurônio solitário mentiu de novo ou Francisco é muito mais que Papa. É o próprio Espírito Santo.


IMAGEM DO DIA MUNDIAL DA ÁGUA...

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Somente o uso consciente e responsável evitará que um dos maiores bens da natureza acabe e transforme cada gota desperdiçada em um vasto e profundo oceano de arrependimento.

22 DE MARÇO DE 2013

DACHAU: ONDE O TERROR NAZISTA FEZ ESCOLA

 


Página negra – No dia 22 de março de 1933, menos de dois meses após a chegada de Hitler ao poder, foi criado nos arredores de Munique o primeiro campo de concentração da Alemanha nazista, que viria a servir de modelo para outros.

Heinrich Himmler noticiou o fato com todas as pompas: então diretor da polícia de Munique e dirigente da SS, ele anunciava à imprensa, em 20 de março de 1933, a fundação de um campo de concentração em Dachau, nos arredores de Munique. Dois dias depois, começaram a chegar os primeiros 150 prisioneiros.

No chão de concreto de uma antiga fábrica de munições, protegidos do frio apenas por uma colcha fina, os prisioneiros passaram ali uma primeira noite até que montassem, eles próprios, suas camas e novas barracas. Quase ninguém imaginava naquele momento que Dachau se transformaria num modelo de um sistema de campos de concentração disseminados pelos nazistas nos anos que se seguiriam, tanto na Alemanha quanto em outros países da Europa.

País tomado pelo terror

A Alemanha encontrava-se desde 27 de fevereiro de 1933 num estado de exceção. Naquele dia, o Reichstag havia sido incendiado por um comunista holandês, fato que afundou o país numa onda de medo de uma insurreição comunista – um temor fomentado pelos nazistas. Nas ruas reinava um estado de terror, pois o presidente do Reich havia suspendido os direitos fundamentais.

Mas foi Hermann Göring, o segundo homem na hierarquia nazista, que tomou a decisão de criar campos de concentração. Esses campos iniciais eram improvisados e ainda mantinham o caráter de prisões. Ao lado de Himmler e Reinhard Heydrich, um funcionário próximo, Göring era responsável pela perseguição de opositores políticos.

Os opositores passaram a ser perseguidos pelas unidades da SA (Sturmabteilung, o Departamento de Assalto). A caça era contra comunistas, social-democratas e qualquer pessoa que pensasse diferente da ideologia nazista. As vítimas eram presas em porões, prisões e nos campos de concentração, onde eram torturadas.

Os primeiros prisioneiros de Dachau também eram oposicionistas, chamados de “prisioneiros de proteção”. Entre a população, já circulava a máxima de que quem falasse mal dos nazistas em público correria o risco de ir parar no campo de concentração. “Se você não ficar quieto, vai acabar indo para Dachau”, dizia-se na época.

Soldados políticos

No início, os postos de vigilantes do campo eram ocupados por policiais. Isso mudaria, no entanto, em 11 de abril de 1933: a partir daquele dia, os oficiais da SS assumiriam oficialmente a responsabilidade pela vigilância dos prisioneiros. Um líder da SS alertou previamente seus subordinados: “Quanto mais acabarmos com esses porcos, menos precisaremos alimentá-los”. Já no dia seguinte aconteceram os primeiros assassinatos.

Os membros da SS celebraram a nova tarefa. Embriagados, torturaram os prisioneiros. No fim do primeiro dia, haviam matado quatro detentos judeus. Naquele momento, primórdios da ditadura de Adolf Hitler, a Justiça ainda funcionava. O Ministério Público entrou no caso e passou a investigar as denúncias de homicídio. Mas não houve condenação: os algozes envolvidos contavam com a proteção de Himmler.

Em junho de 1933, Himmler nomeou Theodor Eicke, da SS, para o cargo de novo comandante do campo. Ele incitava seus subordinados a cometerem atrocidades. “Tolerância significa fraqueza”, era seu lema. Aos vigilantes da SS, ele insistia que estavam cumprindo apenas suas obrigações como soldados. “Somos soldados políticos e, como tais, a guarda pessoal do Führer”, dizia Eicke, que acabou por aperfeiçoar ainda mais o terror dos prisioneiros do campo.

Uma “diretriz de disciplina e penalização” determinava as medidas a serem tomadas: falta de comida, cela solitária, espancamento e também pena de morte. Os homens da SS maltratavam os prisioneiros, obrigando-os aos mais árduos trabalhos e submetendo-os a experimentos médicos. Ou os matavam. Em 1941, foram fuzilados ali milhares de prisioneiros de guerra soviéticos. Foi em Dachau que o terror nazista e a violência contra os prisioneiros se transformaram num sistema que seria disseminado pelo continente.



O trabalho liberta

Oficialmente, a meta da SS era a “educação” dos prisioneiros. Através de uma disciplina rígida e de trabalhos árduos, eles deveriam ser “ressocializados” de acordo com os critérios nazistas. Himmler ficou impressionado com a capacidade de Eicke como organizador do terror. Este faria rapidamente carreira no aparato do Estado nazista: em 1934, foi nomeado “Inspetor do Campo de Concentração e Líder da Associação de Vigilantes da SS”.

A ideia era transformar o campo de Dachau em campo de formação para vigilantes da SS. A ampliação do campo também serviu de exemplo para outros.

Também as diretrizes internas dos prédios, bem como aquelas dos trabalhos forçados no campo, além das estruturas de administração e comando, serviram de exemplo para outros campos de concentração. Mas sobretudo o inclemente “espírito de Dachau”, como o denominaria mais tarde Rudolf Höss, comandante do campo de Auschwitz-Birkenau, é que viria a fazer escola. E não por acaso a frase cínica “o trabalho liberta”, que viria a ser vista mais tarde em quase todos os campos de concentração, veio de Dachau.

No dia 29 de abril de 1945, as Forças Armadas americanas libertaram Dachau. Aproximadamente 15 mil prisioneiros, mesmo famintos, sobreviveram ao fim da guerra. Durante quase todos os 12 anos do “Terceiro Reich”, o campo foi usado como local de tortura pelos nazistas. Cerca de 200 mil pessoas de toda a Europa foram ali confinadas. Em torno de 40 mil foram mortas – o equivalente à atual população da cidade de Dachau.

(Do Deutsche Welle)
22 de março de 2013

ENQUANTO ISSO, NO LATIFÚNDIO DOS SANEYS...

Roseana zomba os maranhenses e adia mais uma vez entrega de hospitais prometidos para 2010

 
Face lenhosa – Atual governadora do Maranhão e filha do ex-presidente do Senado Federal, Roseana Sarney está se especializando em adiar o cumprimento de promessas feitas aos eleitores.

Na quinta-feira (21), a governadora e o secretário estadual da Saúde, Ricardo Murad, que é seu cunhado, anunciaram um novo prazo para a entrega dos hospitais que faltam para concluir o programa “Saúde é Vida”, cujo significado apesar de redundante é uma utopia na mais pobre unidade da federação.

De acordo com Roseana e Murad, a meta é concluir a entrega de 50 hospitais até junho. Das 72 unidades hospitalares prometidas, apenas 15 foram construídas e entregues, o que corresponde a 21% do total, alerta o jornalista John Cutrim.

Roseana Sarney havia prometido entregar os 72 hospitais em dezembro de 2010, mas a promessa não passou de uma armadilha para enganar o sofrido povo maranhense e garantir sua reeleição.

A saúde pública no Maranhão há décadas vive uma situação caótica, obrigando as pessoas a procurarem tratamento em hospitais de Teresina, mas o clã Sarney não está muito preocupado com as dificuldades enfrentadas pela população.

Quando algum integrante da família da governadora se depara com algum problema de saúde, um jatinho deixa a cidade de São Luís rumo à capital paulista, onde esses representantes do povo se valem dos mais caros e badalados hospitais do País.
É o caso de José Sarney, que na última semana esteve no internado no Hospital Sírio-Libanês.

É sempre bom lembrar que a qualidade do Sírio-Libanês e a competência dos profissionais de medicina que lá atuam são inversamente proporcionais aos currículos bisonhos da maioria dos políticos que recorrem ao melhor hospital do País.

22 de março de 2013
ucho.info

POR UM PT QUE ROUBE MAS FAÇA!!!

 

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SAI DEBAIXO QUE VAI CAIR!!!


Os jornais desta semana estavam de deixar a gente pequenininho.
Começamos com a safra anual de cadáveres das enxurradas das serras cariocas, que desde 2011 correm por terrenos devastados que continuam exatamente como as daquele ano os deixaram. Os bilhões do socorro estão nos bolsos de sempre.

Terminamos com a revelação revoltante da ruina nova em folha dos prédios do Minha Casa, Minha Vida, o programa xodó de dona Dilma, em que foram atirados os sobreviventes pretos e pobres do afogamento em massa no lixo de dois anos atrás no Morro do Bumba.

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Tudo isso naquele mesmo Rio de Janeiro de Sérgio Cabral, o obsceno sócio de Fernando Cavendish, o ininvestigável dono da Delta Construções, campeã das campeãs das licitações das obras do PAC, filho da Dilma, em que Lula e ela vivem se esfregando sempre que podem.

De troco, levamos para o fim-de-semana a revelação de que Lula se transformou uma espécie de Rosemary Noronha da Dilma, levando e trazendo a “influência” do nome dela aos mais “barra suja” entre os títeres da África e da América Latina para conseguir para os tradicionais ladravazes da coisa pública desta república – Odebrecht, Camargo Correa e OAS – mamatas bilionárias aquém e além-mar.

Entre uma coisa e outra, assistimos à devolução cerimonial dos primeiros ministérios “faxinados” por sua excelência aos mesmos vendilhões que, em dias mais ensolarados que os últimos, ela houve por bem expulsar do templo.

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MAMÃE DILMA E O POVO DA BOLSA

Como pano de fundo de tudo, fomos brindados com a notícia de que a popularidade de Dilma continua crescendo, já tendo ultrapassado até a de “deus pai”, e que a explicação para isto pode ser encontrada principalmente no Nordeste, onde a multidão dos tomadores de Bolsas Família embevecidamente agradecida a “Mãe Dilma” e “Pai Lula”, como eles são chamados naquelas beiradas de sertão, aumenta a cada dia com a seca, enquanto o candidato “de oposição de esquerda”, neto de Miguel Arraes, inicia confabulações com José Serra, o traíra fundamental, sinal seguro de que terá um vôo sem escalas para a cova do opróbrio e do esquecimento.

Tudo isso nos diz que dona Dilma relaxou, gozou e aderiu de corpo e alma à conta de chegar que inspira todas as ações estratégicas de seus correligionários, certa de que tem dinheiro bastante para comprar incontáveis milhões de miseráveis e dezenas de eleições antes que o Brasil acabe.

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O QUE É QUE VOCÊS ACHAM DO MEU SORRISO? DÁ PRA ENGANAR?

Provavelmente está certa.
É que a carga tributária que foi sendo amontoada sobre os produtores brasileiros um pouco a cada ano ao longo dos últimos 114 anos de República, sempre para tapar buracos e fechar contas de chegar, incluia a expectativa de que pelo menos a metade dela nunca chegasse a ser arrecadada, graças à sonegação.

O que o Brasil e o PT nunca esperaram é que, justo na vez dele, todo o dinheiro e todas as transações do mundo fossem convertidas em bits e a Receita Federal, aparelhada com os supercomputadores da NASA, se transformasse no implacável instrumento de opressão em que se transformou.

Isso fez com que todos os 35% do PIB a que monta o par de milhões de leis, portarias, decretos e gambiarras escritas no último século e pouco com o propósito de nos arrancar dinheiro passassem a ser integralmente arrecadados.

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O resultado está hoje em matéria do Valor, reportando estudo encomendado pelo jornal à LCA Consultores, que mostra que os R$ 43 bilhões em renuncias fiscais distribuídos entre o povo e os amigos do PT no ano passado não chegam a custar 1% do que o PT arrecada hoje havendo, portanto, bife que chegue para ser distribuído a granel pelos próximos muitos anos, de modo a comprar mais governabilidade do que há para vender e a aumentar ilimitadamente a horda dos eternamente gratos a “mãinha” e “painho”, antes que os efeitos da morte da indústria nacional, que é o reverso dessa medalha, se façam sentir nas ruas.

Até lá, seguimos importando baratinho da China o que antes era feito aqui e aparelhando os barracos do Brasil de belos e reluzentes eletrodomésticos.

Posta essa perspectiva, e considerando que pelo grau de estrangulamento em que vamos a agricultura é a próxima a morrer de aterosclerose rodoviária e falência múltipla dos portos e aeroportos, pus os prós e os contras na balança e, bem pé no chão, proponho ao país uma nova campanha, mais condizente com a nossa realidade de irreversível miséria moral.

Rouba, PT! Mas faz, pelo amor de deus!

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22 de março de 2013
vespeiro

LIVRE PENSAR É SÓ PENSAR (MILLÔR FERNANDES)




22 de março de 2013

PÉ NA PORTA

Viagens de Lula: PPS tem projeto que dificulta tráfico de influência e alerta para “mercador do PT”

 

Pé na porta – Um projeto do PPS que tramita na Câmara dos Deputados poderia dificultar o tráfico de influência envolvendo políticos e seus doadores de campanha. Essa promiscuidade é alvo rotineiro de denúncias da imprensa e nesta semana voltou às manchetes com as viagens para lá de suspeitas do ex-presidente Luiz Inácio da Silva ao exterior. Os roteiros do petista por países da África e da América Latina, que incluem palestras e encontros com empresários, são pagos por empreiteiras doadoras de campanha do PT e da presidente Dilma.

Pelo projeto do PPS (PL 2059/2011), elaborado por toda a bancada do partido no conjunto das discussões da reforma política, pessoas jurídicas ficam impedidas de fazer doações para as campanhas, que passam a ser financiadas com recursos definidos no Orçamento da União. A proposta abre apenas a possibilidade de doações de pessoas físicas, limitadas ao valor máximo de R$ 2 mil.

“Nós sabemos que há muita desconfiança da opinião pública e da sociedade em geral em torno do financiamento público de campanha. No entanto, os escândalos mais recentes de corrupção no país envolvem o financiamento privado, a relação promíscua entre os políticos e seus financiadores de campanha”, ressalta o líder do PPS na Câmara, deputado federal Rubens Bueno (PR).

O parlamentar lembra que esses escândalos seguem sempre mesmo o modus operandi. “A empresa financia a campanha de determinado político ou partido. Depois, quando assume o governo, o prefeito, governador ou presidente acaba dando privilégio para as empresas que bancaram sua campanha.
E aí é licitação fraudada, sobrepreço, superfaturamento e o mais deslavado desvio de recursos públicos. Temos o exemplo recente da construtora Delta, envolvida até o pescoço com o bicheiro Carlinhos Cachoeira e falcatruas nas obras bilionárias do PAC do governo federal.
Ou seja: o montante que se desvia nesses esquemas é exponencialmente maior do que o valor previsto para ser gasto com o financiamento público de campanha”, defende Rubens Bueno.
“Lula age como mercador do PT e de seus doadores”

Com relação às suspeitas em torno das viagens do ex-presidente Lula, o líder do PPS diz que, apesar de não haver, a princípio, nada de ilegal, a postura de Lula gera uma série de desconfianças.
“É uma relação incestuosa de um ex-presidente, cujo partido está no poder e tem a chave do cofre, com empresas que são financiadoras de campanha do PT e da presidente Dilma.
São essas mesmas empresas que vencem licitações, lançadas pelo governo petista, e recebem bilhões dos cofres públicos. E, agora, ainda contam com ajuda da diplomacia brasileira, a pedido de Lula, para fechar negócios no exterior”, alerta Rubens Bueno.

Questionado sobre a posição do Instituto Lula, que argumenta que o objetivo do ex-presidente é defender o interesse da nação e das empresas brasileiras no exterior, o líder do PPS não tangencia. “Na verdade Lula age como mercador dos interesses do PT e de seus doadores de campanha”, dispara Rubens Bueno.

22 de março de 2013
ucho.info

NOVO CASO DE CORRUPÇÃO SOBREVOA O ESPAÇO AÉREO DO PALÁCIO DO PLANALTO E PODE PROVOCAR ESTRAGOS

 

 
Bomba-relógio – Há algumas semanas, a presidente Dilma Rousseff ordenou que as Forças Armadas esclarecessem a denúncia de que alguns militares de alta patente estariam cobrando propina de empresas fornecedoras do governo federal na área de segurança.

Tão logo a informação começou a circular nas redações, o ucho.info noticiou que uma investigação mais aprofundada poderia provocar uma hecatombe na Esplanada dos Ministérios, colocando no olho do furacão um parente de conhecido integrante do primeiro escalão do governo.

Muito estranhamente, a ordem de Dilma parece ter sido suspensa e nada mais foi comentado acerca do suposto escândalo de corrupção, que pareceu ser uma tentativa desastrada de desmoralização das Armas, mais especificamente do Exército.

O Palácio do Planalto subestima a capacidade de raciocínio dos integrantes da caserna e esquece que o serviço militar de informações é um dos poucos que funcionam bem no País. Como o governo percebeu que dissecar o assunto poderia culminar em uma autoimplosão, o recuo tornou-se imperativo.

Enquanto os palacianos curam as feridas do tiro que saiu pela culatra, um novo escândalo de corrupção está prestes a vir à tona. Uma licitação do governo federal desconsiderou a proposta de fornecedor de equipamentos de alta tecnologia, com paridade técnica com o concorrente e preço menor.

A manobra em favor do fornecedor que apresentou preço maior não tem explicação técnica, mesmo que o parecer da comissão de licitação traga algumas justificativas estapafúrdias, remonta aos tempos do então presidente Luiz Inácio da Silva e faz parte de um acordo espúrio na área militar. Lembrando que as Forças Armadas estão longe desse imbróglio.

22 de março de 2013
ucho.info

PRÉDIOS DO PAC EM NITERÓI AMEAÇAM DESABAR


A má vontade da imprensa do "PIG" chega a ser odiosa.

O conjunto habitacional do PAC II, Zilda Arns II, em Niterói, está em fase final de acabamento.
E segundo o "PIG", começaram aparecer rachaduras nas paredes e desalinhamento na estrutura das construções.

Já chegam ao absurdo de noticiar que os nove prédios construídos pelo "Minha casa minha vida" terão de ser demolidos.

Tudo não passa de conspiração do "PIG" e dos reacionários fascistas que querem denegrir a imagem do Desgoverno Fedemal.

Os prédios foram construídos com detalhes de arquitetura aparentando problemas estruturais para melhor ambientar os moradores.
Acontece que o povaréu que irá ocupar os imóveis, vem de áreas de risco, viveram parte da vida pendurados em barracos a beira de barrancos e encostas, sempre na iminência de deslizamentos e quedas.
E um conjunto habitacional construído dentro dos padrões da elite burguesa e reacionária não dariam o conforto psicológico que os novos moradores precisariam para viver bem e manterem suas rotinas.

Então, o DESgoverno Fedemal, gastou mais de 20 milhetas para construir prédios com conforto psicológico dos moradores.

E para manter a rotina, os prédios estão apresentando falhas de estrutura e rachaduras pelas paredes, mas tudo faz parte da linguagem arquitetônica e o modernismo cubista neorealista que permitirá aos novos moradores a sensação de queda iminente e a aparência de relaxo e abandono tão comuns nos bairros em áreas de risco.

Faz parte da iniciativa os apartamentos ficarem sem portas e janelas, as paredes externas sem acabamento ou pintura. Apenas o reboco e os "bróco" aparentes.
A genialidade deste projeto reduzirá o impacto social dos moradores e ainda é econômico, pois foram gastos apenas 22 milhetas na construção dos imóveis.

Sem contar que as ruas do bairro ficarão alagadas artificialmente durante as temporadas de verão, e alguns apartamentos contarão com sistema de enchente particular onde os moradores poderão deixar de meio metro até dois metros e trinta de água dentro das unidades.
Esta inovação permitirá que os moradores saiam às ruas gritando que perderam tudo e quem irá indeniza-los.

Tudo pensado para garantir a rotina dos moradores, além, é claro, de um ginásio de esportes que não terá uso esportivo a não ser o de abrigar as famílias que quiserem passar um final de semana como desabrigados.

O governo está pensando em criar uma nova estatal, a Desabrigadobrás. Mais um cabidão de empregos para empilhar PTralha vagabundo.

E o "PIG" que se preocupe com o governo do FHC, no governo da Dentuça tudo está sendo feito e pensado de maneira prática, sustentável, e muito séria.
 
22 de março de 2013
omascate

CONHEÇAM A TEMIDA E INEXPUGNÁVEL PENITENCIÁRIA DE FLORENCE, COLORADO (EUA)

 
ESTA É UMA CADEIA DE VERDADE PARA BANDIDOS PERIGOSOS: Conheçam a temida, inexpugnável e polêmica penitenciária de Florence, Colorado (EUA), antítese das chamadas cadeias “de segurança máxima” brasileiras



The Federal Correctional Complex in Florence, Colorado
A cadeia de segurança máxima ocupa o conjunto no alto à direita, dentro de um complexo de detenção maior em Florence, Colorado (Fotos: AP)

Amigas e amigos do blog, aproveitando que bandidos perigosos de São Paulo e de Santa Catarina, promotores de ondas criminosas e de matanças, estão sendo transferidos para penitenciárias federais (nas quais, infelizmente, especialistas constatam defeitos de segurança), queria apresentar a vocês o que é uma cadeia pra valer para chefões criminosos — nos Estados Unidos.

No Brasil, a única penitenciária de segurança máxima que pode ser assim considerada – se levarmos em conta seu índice de fuga, que é de 0% em 11 anos de existência - é o Centro de Readaptação Penitenciária em Presidente Bernardes, a 580 quilômetros de São Paulo.

Fora o CRP, as demais prisões brasileiras consideradas “de segurança máxima” são alvos de frequentes motins e servem de centro de operações para criminosos, inclusive as federais. (Recentemente, mostrei uma delas, a 50 quilômetros de Porto Velho, em Rondônia, aparentemente isolada do mundo pela floresta amazônica. Mas ela fica à margem de uma rodovia federal, localização inteiramente inadequada para configurar “segurança máxima”.)

Uma realidade absurda e desmoralizante, como mencionei em post do dia 21 de fevereiro, citando rebelião ocorrida na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem (MG).

Segurança máxima para valer – e polêmica

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As torres de observação: vigilância implacável

Não se trata, definitivamente, do caso da cadeia dura, duríssima, que é a Administrative Maximum Facility (ADX) de Florence, no Estado americano do Colorado.

Inaugurada em 1994, é a única penitenciária de segurança máxima pertencente ao Federal Bureau of Prisons, subdivisão do Departamento de Justiça Americano responsável pelo sistema carcerário, e figura entre os destinos mais temidos pela bandidagem.

Seu apelido, “A Alcatraz das Rockies”, faz referência a Alcatraz, a lendária prisão situada em ilha de mesmo nome próxima a San Francisco, operante entre1934 e 1963, e as Montanhas Rochosas, que cruzam o Colorado.

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As portas e os outros dispositivos automáticos são controladas por uma central

Ao contrário do que ocorre na maioria dos centros de “segurança máxima” brasileiros, a vida dos quase 500 detentos de Florence, que se distribuem em seis andares de um edifício de 36 mil metros quadrados, é… como se imagina seja uma cadeia de segurança máxima, sem aspas.

É dura a ponto de gerar protestos de entidades como a Corte Europeia dos Direitos Humanos, e também uma ação judicial conjunta de 11 internos aberta no ano passado, na qual responsabilizavam o presídio por agressões e negligência a presos portadores de doença mental.

Só cinco horas por semana fora da cela

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Celas com portas intransponíveis e janelas posicionadas para o céu: os bandidos não sabem nem em que ala da prisão estão presos

Em Florence, os presidiários passam dois dias completos por semana sem sair de suas diminutas celas, nas quais há uma cama e uma escrivaninha, ambas de concreto. Não há peças soltas nos banheiros. Nas outras cinco jornadas, têm apenas uma hora para exercitar-se em uma espécie de cela maior, semelhante a uma piscina vazia.

Nada de pátio, nada de contato com outros “moradores”. O contato, rarefeito, com parentes — como também com advogados — é feito tendo uma parede de vidro blindado entre os interlocutores, que falam por telefone. Não é permitido aos detentos nem sequer saber em que ala do presídio estão, já que as celas com portas de aço possuem apenas uma janela estreita posicionada para o céu. Vigiando a tudo e a todos estão centenas de câmeras e sensores de movimentos. Detectores de metais e um complexo sistema de acesso aos visitantes — em conta-gotas — tornam impensável o contrabando de celulares.

Ali, em 19 anos, nunca houve uma fuga, nem qualquer tentativa de rebelião.

Terroristas famosos e outros criminosos de peso

Tanta precaução para manter zeradas as estatísticas de rebeliões e fugas na ADX de Florence pode ser explicada na lista de chamada de seus habitantes.

Para lá só vai a mais alta classe de bandidos, de capos de cartéis de drogas a comandantes de nefastas seitas neonazistas assassinas, além de presos com histórico de comportamento extremamente violento em outras cadeias.

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Grades de quase quatro metros de altura e potente cerca elétrica

Mas esta supermax – expressão americana para designar os presídios de segurança máxima – se especializou em manter trancafiados terroristas conhecidos mundialmente. Há em seu interior, inclusive, o que é informalmente chamado de ala dos bombers, em alusão a multiassassinos cujo método de chacina era a explosão de bombas.


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Um dos hóspedes famosos de Florence: Theodore Kaczynski, o “Unabomber”, que cumpre prisão perpétua
Entre os mais notórios, ambos cumprindo sentenças perpétuas, encontra-se o americano , culpado de nada menos que 16 ataques com carta-bomba e responsável pela morte de três pessoas e ferido outras 23; e o francês Zacarias Moussaoui, participante da conspiração dos ataques de 11 de Setembro.
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Zacarias Moussaoui, envolvido com os atentados de 11 de Setembro, também deve terminar os seus dias lá

Moussaoui é apenas um dos membros da Al-Qaeda detidos em Florence. Há cerca de outros 20 com ligação à organização terrorista jihadista.

Outro assassino em massa de grande fama, o americano Timothy McVeigh, autor do terrível atentado de Oklahoma City, que matou 168 pessoas e feriu mais de 800 em 19 de abril de 1995, viveu ali antes de ser transferido e executado (fora condenado à pena de morte em 1997 e, depois de uma batalha de recursos e apelos, recebeu a injeção letal em 2011, numa prisão em Indiana).

22 de março de 2013
Ricardo Setti - Veja Online

VIAJE PELA HISTÓRIA DOS BEATLES EM LIVERPOOL, NA INGLATERRA

 
Ao descer do avião, você dá de cara com a placa: “Bem-vindo ao Aeroporto Internacional John Lennon”, e seu lema infame: “Above us only sky”. Não dá para ter dúvidas: você chegou a Liverpool. Você chegou à nascente da Beatlemania.


No filme de animação “Yellow Submarine”, Ringo avisa: “Liverpool é um lugar tão solitário num sábado à noite... e ainda é quinta de manhã.” Nada poderia estar mais distante dessa descrição, hoje em dia. Uma cidade industrial, Liverpool teve seu tempo de glória no início do século 19, como um dos maiores portos do mundo, e somente voltou ao mapa por conta de John, Paul, George e Ringo.


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Conheça a Liverpool dos Beatles16 fotos

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Se você sempre sonhou em passear pelo Submarino Amarelo essa é sua chance. Ele fica dentro do museu dedicado aos Beatles, em Liverpool Laura Prado/UOL

A Liverpool atual tem vida noturna intensa, seja aos sábados à noite, nas imediações do Cavern Club, ou às quintas (ou qualquer outro dia) de manhã, em volta de Albert Dock, onde você encontra um museu dedicado somente à carreira dos Beatles e outras atrações. A cidade se reinventou para o turismo e hoje atende a essa demanda extremamente específica com louvor.


Para os “fã-náticos” fazer um tour guiado é a melhor opção. Mas não basta fazer um tour qualquer. O nome é “Magical Mystery Tour”, e cobre toda a cidade e subúrbios, parando em pontos estratégicos da carreira dos quatro rapazes. Da casa onde nasceu Ringo Starr, que esteve a ponto de ser demolida para dar lugar a projetos mais modernos, à manjadíssima Penny Lane, você vai poder conhecer os locais que marcaram a vida pessoal e profissional dos rapazes. O tour sai diariamente em quatro horários e dura duas horas. O guia, extremamente versado nas histórias dos Beatles, destrincha a cidade para os participantes, mostrando como cada esquina, cada lojinha, ajudou na criação de uma das bandas mais bem sucedidas de todos os tempos. E, nos intervalos, canções selecionadas para encaixar com o próximo local a ser visitado. É inevitável sentir um arrepio ao ouvir Strawberry Fields Forever tocar em frente ao velho portão de ferro vermelho que marca a entrada do orfanato onde John brincava, quando criança.


Os únicos locais não acessíveis nesse tour são Mendips e 20 Forthlin Road. Mendips é a casa onde nasceu e cresceu John Lennon, contendo ainda todos os móveis pertencentes à família. É possível visitar o quarto onde John começou a imaginar sua primeira banda, The Quarrymen. Em Forthlin Road você poderá conhecer a casa onde morava Paul McCartney, considerada o “local de nascimento dos Beatles”. Era lá que Paul e John se encontraram para ensaiar e escrever músicas de sucesso como “I Saw Her Standing There”. Os dois locais são mantidos pelo National Trust, organização que cuida do patrimônio histórico britânico, e os ingressos devem ser solicitados com antecedência.


O Magical Mystery Tour começa perto de Albert Dock, onde está o museu The Beatles History, e termina no lendário Cavern Club, no centro da cidade. Para aproveitar bem o tempo, chegue a Albert Dock pela manhã, compre seus ingressos para o tour para o início da tarde, e passe o tempo explorando o museu, que é como um labirinto de Beatlemania. Dependendo do seu interesse em ler e ouvir as explicações do audioguia, é possível passar de uma a três horas por lá. Isso sem contar o tempo de lojinha, claro. Para evitar o tédio dos pequenos, há uma área interativa onde eles podem aprender sobre os quatro rapazes de Liverpool, desenhar, jogar e até dançar sobre um piano gigante. Após isso, almoce em algum dos vários restaurantes das docas e embarque no Magical Mystery Tour.

  • Laura Prado/UOLSe você pegar o Magical Mystery Tour, em Liverpool, vai entender cada parte da letra da música "Penny Lane", explicada em detalhes pelo guia

Ao final do tour, seu ingresso lhe dará direito a visitar o Cavern Club de graça (dependo do horário, há cobrança de couvert). Na mesma rua, Matthew Street, há uma loja enorme de souvenires, onde você encontra até tapetes dos Beatles, além de dois outros bares com o nome “Cavern”. Todos pertencem ao mesmo dono: um é o clube original, onde os garotos começaram sua carreira, outro, logo em frente, é um pub estilo britânico, e o terceiro é um lounge, que fica nos fundos do clube original e pode ser alugado para confraternizações.

Dentro do clube original você verá memorabílias dos Beatles, incluindo a guitarra que Paul McCartney usou em 1999, quando fez seu último concerto do milênio no local, para uma plateia seleta. Todos os dias, a partir do fim da tarde, há música ao vivo no Cavern Club. Sempre há uma banda tocando covers dos Beatles e, se você der sorte (ou azar, dependendo do ponto de vista), bandas tocando seu próprio material. A frequência é de turistas, e a diversão é garantida. Se você decidir pedir uma cerveja, não estranhe se ela vier quase morna. É assim que ela é servida na Inglaterra.


Quem quiser fazer uma imersão completa pode ainda hospedar-se no Hard Day’s Night Hotel, o único hotel do mundo inspirado pelos Beatles. Todos os 110 quartos são decorados com referências à banda e cada um tem estilo único. O lobby é um tributo ao quarteto, assim como a fachada e os restaurantes. Ele está localizado na esquina da Matthew Street, onde está o Cavern Club. O preço é condizente com a singularidade da experiência oferecida, chegando ao dobro de qualquer outro hotel da cidade.


Para os não-beatlemaníacos, a cidade de Liverpool conta com alguns atrativos. O maior deles é o estádio de Anfield, sede do Liverpool FC, que tem tour e um museu sobre o time. Na região do porto está uma das filiais do museu Tate, que abriga arte contemporânea e moderna, e a roda gigante Big Wheel, que dá uma bela vista da cidade e oferece até pacote VIP com champanhe. Só não perca seu tempo se o dia estiver nublado.


A cidade tem ainda uma ligação tênue com a tragédia do navio Titanic. Embora ele nunca tenha visitado a cidade, foi lá que todos os preparativos para a viagem foram feitos, no escritório central da White Star Line, em James Street. A cidade relembra regularmente a história, por meio de exposições relacionadas ao tema.


Apesar de essas atrações terem seu valor, é difícil justificar uma ida a Liverpool sem incluir os Beatles. John, Paul, George e Ringo deixaram sua marca por toda a cidade. Da infância pobre brincando nas ruas aos dias de glória após o sucesso, eles fizeram de Liverpool um lugar menos cotidiano. A indústria do turismo agradece.


Como chegar:

A partir de Londres: avião ou trem.
Não há voos diretos de Londres a Liverpool. Se você vem de Londres, há duas opções: pegar voos que fazem escala na Ilha de Man ou em Dublin, na Irlanda, ou pegar um voo direto a Manchester e de lá pegar um trem. O trem custa o mesmo ou mais barato que o avião, tem diversos horários no dia e é sempre pontual. A viagem saindo da estação de Euston dura cerca de 2h30. Se você estiver vindo de Dublin, o vo
o é a melhor opção, pois o combo barco + trem pode levar até 11h de trajeto.


Companhias aéreas

British Airways: www.ba.com (voos a Manchester)
FlyBE:
www.flybe.com (voos via Ilha de Man)
Ryan Air:
www.ryanair.com (voos via Dublin)
National Rail:
www.nationalrail.co.uk (horários e venda de bilhetes online para os trens)
Magical Mystery Tour:
www.cavernclub.org/the-magical-mystery-tour (vende ingressos online)
National Trust:
www.nationaltrust.org.uk/beatles-childhood-homes (vende ingressos online)


Hotéis
A Hard Day’s Night:
www.harddaysnighthotel.com
Base2Stay: www.base2stay.com/liverpool/the-hotel

22 de março de 2013
Laura Prado
Do UOL, em Liverpool

BRASILEIRO DEVERIA TOMAR MENOS BANHOS E LAVAR MAIS AS MÃOS

Brasileiro deveria tomar menos banhos e lavar mais as mãos

O conselho foi dado pelo pediatra e mestre em infectologia pediátrica, Edimilson Vigotski

A pior consequência da diarreia é a desidratação, que pode ser grave tanto em crianças quanto em idosos, informou o pediatra e mestre em infectologia pediátrica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Edimilson Vigotski.
 
 
“Sobretudo as crianças são as mais afetadas, porque têm um comportamento que permite o acesso ao agente infeccioso, [quando, por exemplo, põem] a mão na boca, no chão, e têm menos noção de higiene”, explica. Além disso, diz o médico, esse grupo pode apresentar o problema com maior frequência e, quando adoece, tem mais probabilidade de uma complicação que pode levar à morte.
Para o pediatra, “o brasileiro deveria tomar menos banhos e lavar mais as mãos”. Segundo ele, a prática contribuiria para evitar doenças como conjuntivites, gripes e resfriados. O médico alerta os pais para os sintomas da diarreia como boca seca, lábios rachados, confusão mental e diminuição da urina, além da evacuação mais pastosa ou até mesmo líquida.
De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a diarreia é a segunda maior causa de morte entre menores de 5 anos de idade. A Pastoral da Criança, que atua nas comunidades mais pobres do país, confirma as consequências da falta de saneamento básico para a saúde das pessoas. Nessas áreas os cuidados devem ser redobrados e os resultados aparecem. Dados de 2012 mostram que de 1,4 milhão de crianças acompanhadas pela entidade, apenas 5,3% tiveram diarreia.
O gestor de Relações Institucionais da Pastoral da Criança, Clóvis Boufleur, defende o uso do soro caseiro como medida simples que faz a diferença para tratar o problema. Ele ressalta que, apesar de as unidades básicas de Saúde distribuírem envelopes do produto, o domínio da técnica do soro caseiro dá autonomia para a família até que ela busque auxílio médico.
“O soro caseiro precisa de um punhado de açúcar, uma pitada de sal e um copo de água. A criança deve tomar aos poucos ao longo do dia, assim ela vai repor o líquido no organismo". Segundo Boufler, outra forma de prevenir a diarreia é o hábito de lavar as mãos.
Enquanto não há saneamento básico nas localidades, o pediatra reforça que os pais devem manter as crianças longe do esgoto e da água acumulada pelas chuvas e dar prioridade ao consumo de água potável ou fervida. O pediatra lembra que o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de vida é outra ação que diminui a chance de a criança ter complicações por causa da diarreia.
22 de março de 2013
Paula de Castro, da Agencia Brasil

CARVALHO TENTA JUSTIFICAR GASTOS EM ROMA, QUE CONTOU COM MANICURE E TRADUTOR

Gilberto Carvalho tenta justificar gastos da comitiva que foi a Roma e contou com manicure e tradutor



Pelo ralo – O descaramento que reina no Palácio do Planalto é proporcional à incompetência do governo, que na última década cumpriu a brava missão de levar a economia a um estado de quase letargia.

Enquanto os brasileiros tentam descobrir uma fórmula que impeça que o dinheiro acabe antes do final do mês, o secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse ser uma besteira questionar os gastos da viagem da comitiva de Dilma Rousseff a Roma, onde o séquito palaciano participou da cerimônia religiosa de entronização do papa Francisco.

Comunista que se rendeu às benesses do poder e do capitalismo, Gilberto Carvalho dá de ombros para o montante de R$ 324 mil, gasto em hospedagem e aluguel de carros na capital italiana, porque, em sua opinião, é preciso avaliar o retorno que o encontro da presidente com o papa trará ao País. Coroinha palaciano, Carvalho está absolutamente equivocado em relação ao suposto retorno da visita de Dilma ao papa Francisco.

Se mais de 470 salários mínimos nada representa ao secretário da Presidência, é porque há algo de errado no Palácio do Planalto.

No momento em que o País atravessa uma grave crise econômica, qualquer economia por parte do governo faz bem ao País e serve de exemplo a todas as famílias brasileiras, cada vez mais endividadas. Mesmo assim, o trem da alegria de Dilma fez a festa em Roma.

Nove entre dez mulheres brasileiras que se rendem à vaidade frequentam a manicure uma vez por semana. Magnânima, Dilma precisou levar a Roma a manicure presidencial, pois na Itália possivelmente as mulheres não cuidam das unhas. Se a presidente não tiver calosidades e unha encravada, a viagem da manicure foi uma aberração.

Um detalhe que chamou a atenção foi o fato de a presidente ter afirmado que conversou em “portunhol” com o papa Francisco e dizer que o religioso compreende bem o português.
Ora, se o chefe da Igreja Católica compreende o idioma falado na Terra de Macunaíma e a presidente é fluente em “portunhol”, não havia razão para se levar a Roma um tradutor oficial. Sem contar que na embaixada brasileira na Itália pelo menos um funcionário graduado do Itamaraty deve falar italiano ou espanhol.

Não custa destacar que é sandice desmedida esperar qualquer explicação plausível de alguém que teve a frieza de dizer, ao telefone, que a então namorada do assassinado Celso Daniel estava desempenhando bem o papel de viúva.
Gilberto Carvalho perdeu a chance de ficar calado, uma vez que suas declarações serviram para confirmar o picadeiro em que o Brasil se transformou com a chegada do PT ao poder central.

22 de março de 2013
ucho.info

"SINAL DE ALERTA"

 
As agências de classificação de risco erram muito, mas desta vez o rebaixamento das notas do BNDES, BNDESPar e Caixa Econômica, pela Moody's, toca num ponto que tem sido objeto de constante preocupação de vários economistas brasileiros: o uso excessivo dos bancos públicos pelo governo e a criação de distorções pelas alquimias fiscais feitas para fingir que eles estão sendo capitalizados.

O lucro do BNDESPar ficou 93% menor no ano passado. Um espanto, por ser uma carteira com participação das maiores empresas brasileiras. Em algumas, ele tem uma fatia exorbitante do capital. O lucro do BNDES também ficou 9,55% menor e só não caiu mais porque houve jeitinho contábil. O Conselho Monetário Nacional autorizou o banco, no final de 2012, a atualizar com menos frequência o valor das ações que possui. Ele não precisa mais fazer marcação a mercado de um pedaço dos seus ativos. Assim, a ação de uma empresa pode cair na bolsa, que no balanço do BNDES nada muda. O lucro ficou R$ 2,3 bilhões maior por causa disso.

A Caixa Econômica teve lucro de R$ 6,1 bilhões em 2012, com crescimento de 17% sobre o ano anterior. O problema é que, segundo a Austin Rating, também houve jeitinho contábil para se chegar a essa cifra, como mostrou o repórter Ronaldo D'ercole, do GLOBO. Mais de um terço desse lucro, ou R$ 2,6 bilhões, veio de crédito fiscal, uma espécie de abatimento de imposto, feito pela Receita, por créditos provisionados pela Caixa. O montante fugiu ao padrão e foi alto demais para um único ano. A concessão de crédito da Caixa subiu 42%, muito acima da média do resto do mercado. O banco sofreu pressão do governo para empurrar a economia.

O BNDESPar registrou R$ 3,35 bilhões de baixa contábil em 2012 por perda ou desvalorização de ativos que comprou. O caso mais conhecido é o do LBR-Lácteos, uma empresa que não tem ações cotadas em bolsa, e que logo depois de virar sócia do governo entrou em recuperação judicial.

Não é a falta de lucro em determinado ano que induz a um rebaixamento, mas o fato de que os bancos públicos têm sido capitalizados com ativos de baixa liquidez, naquele troca-troca de créditos que o governo tem feito quando tem mais um daqueles surtos de delírio contábil.

Enquanto faz escolhas discutíveis com o valioso dinheiro público, o BNDES vai piorando seu balanço. A dívida do banco com o Tesouro Nacional disparou em cinco anos, de R$ 6,5 bilhões, em 2008, para R$ 371 bi, em janeiro deste ano. Segundo o economista Felipe Salto, da Tendências Consultoria, o custo para o Tesouro com os empréstimos ao BNDES chegou a R$ 15 bilhões no ano passado. É que o governo se endivida a taxas de mercado e empresta ao BNDES ao custo da TJLP. Pega dinheiro mais caro do que empresta, e o prejuízo é transferido para todos nós.

— Trata-se do mesmo valor do programa Bolsa Família. Mas esse gasto não foi aprovado pelo Congresso, nem foi discutido com a sociedade. É um custo que não está devidamente contabilizado no Orçamento — disse o economista.

A Caixa Econômica se envolveu naquela enorme e jamais explicada trapalhada do Banco PanAmericano, quando comprou 49% de um banco que estava falido e que precisou de R$ 4,3 bilhões do Fundo Garantidor de Crédito para não quebrar. Se quebrasse, a Caixa ficaria com os bens indisponíveis. E depois teve que fazer novas operações para fortalecer o banco, depois de salvo.

No começo deste ano, o governo fez uma manobra fiscal complexa em que acabou capitalizando a Caixa com uma série de ações que estavam na BNDESPar. Nisso, ela virou sócia até de frigorífico. O BNDES empresta muito a poucos. O grau de concentração é cada vez mais alto. Essa coluna já tratou inúmeras vezes dos excessivos empréstimos e capitalizações das empresas do grupo JBS para fazer o nosso campeão da carne.

Os casos de piora dos ativos e passivos e de interferência em bancos públicos são muitos. Tudo tem sido assunto para alertas sucessivos de especialistas. O que a Moody's fez, ao rebaixar o BNDES, BNDESpar e Caixa, é confirmar temores de brasileiros. Seria bom que o governo entendesse do que se fala, afinal de contas.

O número que melhor ilustra o fracasso das injeções de dinheiro no BNDES é a queda de 4% no investimento em 2012. A formação Bruta de Capital Fixo, sinônimo de investimentos, está em queda há dois anos em relação ao PIB: saiu de 19,5% em 2010 para 18,1% em 2012.

22 de março de 2013
Miriam Leitão, O Globo

ALOYSIO NUNES CRITICA GESTÃO PETISTA DA PETROBRAS

 

Foto: Gerdan Wesley
Foto: Gerdan Wesley
O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) criticou a gestão da Petrobras nos governos petistas. Segundo afirmou, ao apresentar o novo plano de negócios da empresa, a própria presidente, Graça Foster, faz uma autocrítica, pois procura corrigir erros de planejamento dos anos anteriores.
O líder do PSDB citou dois erros, considerados por ele principais, na gestão do governo petista da Petrobras.
O primeiro seria a revisão de planos de construção de plantas de refino decidida segundo critérios político-eleitorais. A desistência da venda da Refinaria Pasadena, comprada pela Petrobras na gestão de Gabrielli de Azevedo, seria o segundo erro.
Para o senador, a gestão equivocada da empresa tem custado caro aos pequenos acionistas, com a desvalorização das ações, levando a um prejuízo, desde setembro de 2010, de aproximadamente 40%.
- As ações NOs, que dão direito a voto, foram vendidas, quero lembrar, na oportunidade daquela capitalização, por R$ 29,65. Essas mesmas ações valiam, em 18 de março, segunda-feira, R$ 17,64, ou seja, um prejuízo nominal até agora de 41% – informou o senador em pronunciamento no Plenário nesta sexta-feira (22).
Aloysio Nunes ressaltou ainda a o lucro inferior da empresa brasileira em comparação com outras petrolíferas do mundo. Segundo o senador, enquanto em 2012 a Petrobras teve um lucro bruto de US$ 10,7 bilhões, a Shell alcançou, no mesmo período, um lucro de US$ 27 bilhões, e a British Petroleum, de US$ 26 bilhões.
Ele também questionou o que teria sido feito com a elevação das receitas da empresa, já que houve um aumento do preço médio do barril de petróleo desde 2003, enquanto a produção tem desacelerado. Segundo Aloysio Nunes, no governo Fernando Henrique Cardoso o Brasil aumentou em 115% a produção de petróleo. Já nos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff, a produção, como informou, teve elevação de apenas 47%. E nesse período, de acordo com o senador, o petróleo quintuplicou de preço.
- O que se observa é que nas últimas gestões da Petrobras, em que a presidente Dilma esteve intimamente implicada, perderam uma oportunidade fantástica de dar ao Brasil de fato a autossuficiência na produção de petróleo e derivados – avaliou.
O parlamentar questionou ainda a baixa produtividade da empresa diante do aumento do número de seus empregados de 46 mil para 85 mil nas gestões petistas. Aloysio Nunes também afirmou ter havido erros em investimentos no refino.
- Foram feitos com muito atraso, mal planejados e utilizados de forma desastrosa. De tal forma que hoje a Petrobras é uma das grandes responsáveis pelo déficit da nossa balança comercial – afirmou.
O senador Anibal Diniz (PT-AC), em aparte ao pronunciamento de Aloysio Nunes, defendeu a gestão da empresa, dizendo que a Petrobras vai recuperar sua lucratividade em 2014.
- A Petrobras é uma empresa muito sólida. Mesmo que ela passe por um período de turbulência, não tem nenhum risco de o investidor perder com a Petrobras. A Petrobras continua sendo um grande investimento para os brasileiros – afirmou.
Após o aparte, Aloysio Nunes voltou a criticar a estratégia petista de utilização da Petrobras para segurar a inflação e disse esperar que o governo consiga corrigir seus erros.
- Tomara que o governo consiga se redimir dos erros do passado. E nós estaremos vigilantes aqui. Essa é a nossa função.
 
22 de março de 2013
Agência Senado