"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



segunda-feira, 8 de julho de 2013

DILMA "TRAMBIQUE" DESISTE DE VINDA DE 6.000 MÉDICOS MILICIANOS CUBANOS

  
O Brasil paralisou as negociações com Cuba para a vinda de 6.000 médicos cubanos ao país e deve lançar nesta semana programa para atrair profissionais estrangeiros tratando Espanha e Portugal como países "prioritários".
 
Nem o Ministério da Saúde nem o Itamaraty, que havia anunciado a tratativa em maio e agora diz que ela está congelada, explicam as razões da mudança de planos.
 
 
Editoria de arte/Folhapress
Também não dizem o porquê do tratamento "não prioritário" a Cuba, já que a ilha preenche os principais requisitos do programa: médicos por habitante bem acima do recomendado pela OMS e língua próxima do português.
 
"Trata-se de uma cooperação que tem grande potencial e à qual atribuímos valor estratégico", disse o chanceler Antonio Patriota, em maio, ao mencionar a negociação.
 
Já o Ministério da Saúde informa que escolheu atrair médicos como "pessoa física", e não considerar a oferta do contingente feita pelo governo cubano, nos moldes que a ilha faz na Venezuela.
 
Desta maneira, o ministério evita abrir mais um flanco de críticas na implementação de um programa que já provoca outras resistências.
 
Nos bastidores, repete-se que a negociação com Cuba foi aventada por Patriota, e não pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
 
Há motivos para o recuo. Além da sensibilidade que envolve o regime comunista de Cuba - aliado do governo e do PT e alvo dos conservadores-, o motivo principal é que as missões cubanas são aclamadas pelo trabalho humanitário, como no Haiti, mas não escapam de críticas de ativistas de direitos humanos e trabalhistas na versão remunerada.
 
VENEZUELA
 
No modelo usado na Venezuela, Cuba funciona como uma empresa terceirizada que fornece profissionais. O governo contratante paga a Havana pelos serviços e os médicos recebem só uma parte.
 
Apesar disso, o programa é considerado atrativo para os profissionais, que ganham cerca de US$ 40 na ilha e, com ele, têm acesso a benefícios.
 
O formato também é criticado por ex-participantes, que acusam o governo comunista de submetê-los a um duro regulamento disciplinar e impor regras de pagamento como poupança compulsória para evitar "deserção".
 
A regra disciplinar na Venezuela, vigente em 2010, incluía pedir autorização para pernoitar fora do alojamento, proibição de dirigir e a obrigação de informar sobre namoros. Falar com a imprensa também estava vetado.
 
"Não vislumbro essa solução feita na Venezuela no Brasil. Ele não é compatível com as leis trabalhistas brasileiras e a Constituição brasileira", diz o procurador-geral do Ministério Público do Trabalho, José de Lima Ramos Pereira.
 
REVÉS PARA HAVANA
 
A desistência do Brasil é um revés para Havana, que tem dito que o envio dos médicos ao exterior é sua maior fonte de divisas e deseja ampliá-lo.
 
O que vai aos caixas estatais por serviços médicos - cerca de US$ 6 bilhões anuais segundo estimativas - é maior do que o arrecadado com turismo ou exportação de níquel.
 
O Ministério da Saúde diz que não há restrições se médicos cubanos quiserem se inscrever individualmente no programa. Brasileiros com formação no exterior entrarão na categoria "estrangeiros". Ou seja, brasileiros formados em Cuba, em tese, podem participar.
 
A pasta, no entanto, não prevê fazer campanha para divulgar o programa na ilha, ao contrário do que estuda fazer em Espanha e Portugal.
 
08 de julho de 2013
FLÁVIA MARREIRO - Folha de S. Paulo

SE O CONGRESSO APROVAR A PEC 33, GILMAR MENDES DIZ QUE É MELHOR FECHAR O SUPREMO





O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes voltou a criticar a proposta de emenda à Constituição que vincula decisões da Corte ao Congresso Nacional.
O ministro destacou o fato de o texto ser aprovado na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara sem uma análise mais detalhada e disse que é “melhor que se feche o Supremo Tribunal Federal” se a proposta for aprovada pelo Legislativo.
 
“Não há nenhuma dúvida, [a proposta] é inconstitucional do começo ao fim, de Deus ao último constituinte que assinou a Constituição. É evidente que é isso. Eles [Legislativo] rasgaram a Constituição. Se um dia essa emenda vier a ser aprovada, é melhor que se feche o Supremo Tribunal Federal”, disse Mendes.
 
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 33 condiciona o efeito vinculante de súmulas aprovadas pelo STF ao aval do Poder Legislativo e submete ao Congresso Nacional a decisão sobre a inconstitucionalidade de leis.

De autoria do deputado Nazareno Fonteles (PT-PI), a PEC ainda estabelece que é preciso quórum de nove ministros, e não mais de seis, para anular emendas constitucionais aprovadas pelo Congresso.
 
Gilmar Mendes destacou a “gravidade” de o texto ter sido aprovado por votação simbólica, sem manifestações em sentido contrário. “É constrangedor, eu acredito, por uma comissão que se chama de Constituição e Justiça. Onde está a Constituição e a Justiça nesta comissão?”, criticou.

PRESIDENTE DA CÂMARA EVITAR NOVA CRISE COM O SUPREMO

               
stf


O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), vai atrasar a tramitação da PEC 33, que submete ao Congresso Nacional a análise de decisões do Supremo Tribunal Federal. Antes de colocar em pauta, Alves quer saber  se o texto é constitucional.

Para o ministro Marco Aurélio Mello, a decisão de analisar a proposta com mais cautela foi acertada. “A postura de Vossa Excelência confirma as minhas palavras de confiança absoluta na Câmara dos Deputados e no Senado da República como dois grandes colegiados”, disse ele.

O ministro Ricardo Lewandowski também minimizou uma crise entre Legislativo e Judiciário.
“Os poderes estão funcionando. Cada qual toma as atitudes que entendem dentro de sua esfera de competência e assim é que funciona a democracia. Quando os poderes agem dentro de sua esfera de competência, a meu ver, não há o que se falar em retaliação. E muito menos crise. Pelo contrário, os poderes estão ativos, funcionando e não há crise nenhuma”.

08 de julho de 2013
Da Agência Brasil

CASO PERDIDO

 

vaca16
Dona Dilma é caso perdido. Quanto mais se agita mais nos afunda.

O iceberg contra o qual ela jogou o país foram as elétricas que ela quebrou, junto com seus milhões de acionistas pelo mundo afora, pra comprar votos e pontos no Ibope.

Foi aí que o mundo entendeu o que é que ela é.

Desde então passamos a fazer água feito gente grande. E cada nova isenção de imposto endereçada, cada nova demão de maquiagem nas contas, cada redução de tarifa sob a pressão da “voz rouca das ruas” mais o navio aderna e mais investidores estrangeiros saem correndo pra terra firme.

vaca17

Agora com plebiscito na agulha então quem é que vai pagar pra ver no que isto vai dar?
Mas, mulher de ação que sempre foi – e sempre de ações erradas impostas “at gun point” e com muita pesporrência – não vai entender nunca que esse negócio de fazer e acontecer não é solução, é exatamente o problema.

Se a coisa envolve dinheiro então – e sempre envolve dinheiro – tudo fica muito pior. Governo não fabrica dinheiro, como lembrou bem o governador Alkmin quando entregou, cercado, o reajuste das passagens de ônibus.
Só muda o dinheiro alheio de bolsos, enfiando, a cada movimentação, um bom pedaço do que move no seu próprio.

vaca6

E esse tipo de folga faz investidor correr mais que o diabo da cruz porque dinheiro, so político profissional é que não sabe, está cada vez mais difícil de ganhar.

De modo que podemos parar de sonhar com a reforma da infraestrutura. Se ninguém pega mesmo garantindo 15% ao ano de retorno durante 30 anos com eventuais prejuizos cobertos pela “viuva” num mundo de juros negativos, oferta que levaria à prisão como vendilhão da pátria quem quer que a fizesse fora do Brasil ou mesmo fora do PT, é porque a vaca já foi pro brejo e não vai mais desatolar de lá enquanto o Brasil não conseguir desatolar o PT de Brasília.

Agora, da relação do poder com o dinheiro, da força decisiva do suborno na pátria do lenocínio político em que ele nos transformou, o PT entende melhor que ninguém.  O sindicalismo pelêgo nunca viveu de outra coisa. Eles são os mestres desse barro.

vaca2

E se já ninguém duvida, o PT sabe melhor que nós todos que o povo que ele endividou vai chegar a outubro de 2014 com a barriga perigosamente vazia. E por isso tratou de inventar esse plebiscito que, na esteira da tentativa de criar barreiras para concorrentes feita recentemente pelos seus assalariados no Congresso, só tem um ponto de que o partido não abre mão: o tal do “financiamento público” de campanhas de que você nunca ouviu nenhuma “voz rouca das ruas” falar. 
Isto é, dar ao PT, que controla a boca do cofre, o monopólio do suborno na política. O resto, por enquanto, é tudo glacê para encobrir esse caroço que ele quer que a gente engula.
E eu digo “por enquanto” porque, sentindo que dá, eles enfiam mais…

vaca8

Você grita ”Pega ladrão!“, ”Chega de impunidade!“, “O ônibus tá caro!“, “Cura gay é a mãe!“, “Mais educação e menos putaria!“, “Viva o Corinthians!” ou simplesmente “Atchim!“,  e dona Dilma continua respondendo impávida, monocórdica, feito disco quebrado: “Financiamento público de campanha pra já!“, “Financiamento público de campanha pra já!”, “Financiam…”.
Pois é. A definição de arrogância é essa mesmo. O arrogante acredita que todo mundo é imbecil, menos ele, tanto quanto o corrupto fundamental acredita que tudo mais pode se tornar tão podre quanto ele, é só dar um empurrãozinho.

vaca21

08 de julho de 2013
vespeiro

MINISTÉRIO PÚBLICO ABRE INVESTIGAÇÃO SOBRE VIAGENS DE CABRAL DE HELICÓPTERO


20 de junho - 13h04: Cabral e o filho Marco Antono embarcam no Agusta, aeronave comprada em 2011 por 15,7 milhões de reais, rumo ao Palácio Guanabara, que fica a uma distância de apenas sete quilômetros

20 de junho – 13h04: Cabral e o filho Marco Antono embarcam no Agusta, aeronave comprada em 2011 por 15,7 milhões de reais, rumo ao Palácio Guanabara, que fica a uma distância de apenas sete quilômetros
Foto Oscar Cabral
O Ministério Público do estado do Rio de Janeiro vai abrir investigação para apurar o uso que o governador Sérgio Cabral, do PMDB, tem feito dos helicópteros oficiais para se deslocar até o Palácio Guanabara, nos dias de semana, e até sua casa em Mangaratiba, na Costa Verde.

O procurador-geral de Justiça do Rio, Marfan Vieira, conversou, na manhã desta segunda-feira, com o deputado estadual Luiz Paulo Corrêa da Rocha, do PSDB. No telefonema, o deputado perguntou se havia necessidade de o MP ser acionado por escrito.

A resposta de Marfan a Corrêa da Rocha, por volta das 10h30, foi de que o Ministério Público faria uma apuração por ofício, a partir das informações reveladas por VEJA desta semana. A reportagem mostrou que, diariamente, Cabral usa helicópteros para ir do Leblon ao Guanabara, num percurso de 10 quilômetros. As viagens, por ano, custam 3,8 milhões de reais aos cofres públicos.

Os deputados Corrêa da Rocha, Marcelo Freixo, do PSOL, e Paulo Ramos, do PDT, combinaram algumas medidas para que sejam feitas investigações sobre as viagens de helicóptero de Cabral e família.

Os deputados protocolam, nesta segunda, denúncia por crime de responsabilidade e por quebra de decoro na presidência da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). A outra denúncia será para que o MP investigue o governador por improbidade administrativa.

CRIME DE PECULATO

A terceira iniciativa do trio de deputados é entregar ao Ministério Público Federal uma representação contra o governador por crime de peculato. Como o governador tem foro privilegiado, responde no Superior Tribunal de Justiça. Neste caso, quem denuncia é o procurador da República via MPF. “Entendo claramente que há três dispositivos constitucionais duramente contrariados: o princípio da moralidade, da razoabilidade e da eficiência”, diz o deputado tucano.

Freixo também fez um requerimento de informações para o governo do estado sobre o uso de aeronaves: quantas são, para que são usadas, quem as usa.
“Para que haja investigação, será necessário o apoio das ruas, a pressão popular. Tanto a Alerj como o Ministério Público vão agir impactados pela reação da população.
A derrota da PEC 37 aconteceu porque a sociedade ouviu o MP e pediu que o órgão continuasse a ter poder de investigação. Hoje, o MP é quem tem que ouvir as ruas”, afirmou Freixo.

A reportagem mostrou ainda que um dos sete helicópteros do estado – um Agusta AW 109, comprado em 2011 por 9.732.934 dólares (o equivalente a 15.233.015 reais, à época) – é usado todo fim de semana pela família do governador.

Toda sexta-feira, o luxuoso helicóptero – considerado uma limusine do ar – leva a mulher do governador, Adriana Ancelmo, os filhos, as babás e o cachorro da família para Mangaratiba, onde Cabral tem uma mansão.
Sábado, a aeronave leva o governador. Domingo, o “helicóptero da alegria”, como chamam os pilotos, faz duas viagens, uma delas apelidada de “voo das babás”.

“Usar um helicóptero oficial, pago com dinheiro público para levar a mulher, filho, babá e cachorro para mansão, em Mangaratiba, é inadmissível. Isso faz mal à democracia.
Ele tem a certeza da impunidade”, afirma Freixo, que verificará se os abusos com viaturas oficiais são qualificados como improbidade ou peculato.

“Não tenho dúvidas que se trata de crime. Ele é o nome mais criticado nas passeatas que têm mobilizado o Rio, mas se recusa a ouvir a voz das ruas.”

A deputada Janira Rocha (PSOL) pedirá à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a relação de todos os passageiros que utilizam os helicópteros do governo do estado do Rio.

08 de julho de 2013
Cecília Ritto (Veja)

DITADURA DISFARÇADA

Saúde pública: Dilma Rousseff adota solução absurda e ditatorial que só terá efeito daqui a dez anos

Nada como o ufanismo para alimentar um governo de incompetentes.
 
Com o objetivo de dar uma resposta aos protestos que tomaram as ruas das principais cidades brasileiras, a presidente Dilma Rousseff lançou o programa “Mais Médicos”, remendo de ocasião que não soluciona o caos da saúde pública, uma das cobranças dos manifestantes.
 
Como se uma canetada fosse a solução, Dilma anunciou a criação de dez mil novas vagas para médicos, que contarão com a mesma infraestrutura caótica que levou a saúde pública à degradação.
Outro ponto do programa para a melhoria da saúde foi detalhado pelo ministro Aloizio Mercadante, da Educação, que nos últimos dias tem atuado como office boy da crise política que chacoalha o Palácio do Planalto.
 
Mercadante informou que os alunos que ingressarem no curso de Medicina a partir de 2015 serão obrigados a trabalhar durante dois anos no Sistema Único de Saúde (SUS) para receber o respectivo diploma. A medida será válida para faculdades públicas e privadas, sendo que a duração do curso de Medicina passará de seis para oito anos.
 
Trata-se de uma medida autoritária, pois o estudante tem o direito de decidir os rumos de sua carreira. Esse tipo de imposição só deveria valer para os alunos das faculdades públicas ou os que recorrem ao financiamento oficial para custear o curso.
 
Há dez anos no poder, o que motivou comemorações em todo o País, o PT teve tempo suficiente para melhorar a saúde pública, que na opinião do ex-presidente Lula estava a um passo da perfeição. De nada adiantará entupir com médicos a rede pública de saúde se as condições de trabalho são péssimas.
 
Com a mudança nos currículos, o governo mirabolante do PT espera contar com o ingresso de 20 mil médicos no atendimento básico.
“Esse aumento será sentido a partir de 2022, quando os médicos estarão formados”, declarou Aloizio Mercadante, o irrevogável. Em outras palavras, nos próximos dez anos os cidadãos continuarão reféns do sucateado sistema público de saúde.
 
Os estudantes trabalharão no atendimento básico e nos serviços de urgência e emergência da rede pública de saúde, que continuará agonizando diante da falta de recursos. De nada adiantará entupir com médicos a rede pública de saúde se as condições de trabalho são péssimas. Essa solução bizarra mostra o grau de incompetência das pessoas que têm o poder de decidir o futuro do Brasil e dos brasileiros.

08 de julho de 2013
ucho.info

APROXIMA-SE MAIS UM PORTENTOSO ESCÂNDALO PETISTA...

Envolvimento de Eike Batista com o governo do PT pode gerar escândalo muito maior que o Mensalão

Confusão a caminho – As relações do governo do PT com o megaempresário Eike Batista pode ser maior do que o escândalo do Mensalão do PT, esquema de corrupção montado no governo Lula para comprar apoio de parlamentares no Congresso Nacional, cujo principal mentor, o ex-deputado e então ministro José Dirceu, foi condenado juntamente com outros parlamentares pelo Supremo Tribunal Federal.

A opinião é do presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire (SP).
Freire defendeu a união dos partidos de oposição para exigir investigação em todas as instâncias cabíveis de Eike Batista e seus negócios com o governo Lula.

“Pelas relações promíscuas e eivadas de corrupção, pelas facilidades com que esse empresário circulava nas hostes governistas, este escândalo poderá ser maior do que do Mensalão, nestes tempos lulopetistas. É preciso que as oposições exijam apuração deste caso”, afirmou Freire.

Ele lembrou que foi graças ao patrocínio do ex-presidente Lula que Eike Batista foi elevado a “símbolo de capitalista dos tempos de ouro do governo petista”.

O parlamentar defendeu que os contratos do empresário com a Petrobras sejam apurados, bem como o uso do BNDES (Banco de Desenvolvimento Econômico e Social) para beneficiar onze empresas do grupo EBX, de propriedade de Eike Batista, com o empréstimo de R$ 10 bilhões.
“O BNDES é apenas um instrumento desse colossal escândalo que, se for apurado com rigor, poderá abalar a República”, alertou Roberto Freire.

Pimentel deve explicações

O líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR), protocolou nesta segunda-feira requerimento em que cobra do ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, informações detalhadas sobre os empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) às empresas de Eike Batista.

No documento, Bueno quer saber quais foram os critérios utilizados pela direção do banco para a escolha da EBX como beneficiária dos aportes, cujos recursos são provenientes do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

08 de julho de 2013
ucho.info

PARA COMER DE GARFO E FACA, SEM OS COTOVELOS NA MESA...

Imbróglio do uso indevido de aviões da FAB vazou para retaliar o PMDB, que é contra o plebiscito

Tudo combinado – O uso indiscriminado de aeronaves da Força Aérea Brasileira por autoridades sempre foi de conhecimento do governo federal, que há muito finge não saber por mero interesse político.

No governo de Luiz Inácio da Silva, o assunto veio à baila por iniciativa do então deputado federal Gustavo Fruet, atual prefeito de Curitiba.

Requerimentos sobre o uso das aeronaves da FAB foram protocolados na Câmara dos Deputados, mas o assunto caiu na vala do esquecimento por força de pressão oficial.

Assessores mais próximos da presidente Dilma Rousseff sempre souberam dos abusos cometidos por políticos em relação ao uso de jatos oficiais, mas até agora o silêncio obsequioso foi decorrente da necessidade do governo de manter a base aliada supostamente intacta.

Com as recentes manifestações populares e o posicionamento do PMDB contrário ao plebiscito proposto por Dilma Rousseff, o assunto veio à baila de forma proposital. O objetivo era retaliar o principal partido da base aliada, além de passar à opinião pública a sensação de retidão que inexiste em um governo adepto do escambo político.

Não foi por acaso que somente três integrantes da cúpula do PMDB (Renan Calheiros, Henrique Eduardo Alves e Garibaldi Alves Filho) foram flagrados na transgressão. E o troco será dado no Congresso Nacional, durante a votação de matérias de interesse do governo.

A queda de braço entre o governo e o PMDB está apenas começando. Dilma é estreante nesse tipo de briga e a tendência é que os palacianos percam a disputa, que deve se acirrar ainda mais nos bastidores.
Em jogo estão as eleições de 2014, quando nenhum partido aceitará subir no palanque carregando o entulho da corrupção, do desmando e da inoperância.

08 de julho de 2013
ucho.info

QUE MERDA É ESSA?! PROTESTAM CONTRA TUDO, MAS AINDA SÃO CAPAZES DE ELEGER LULA NO PRIMEIRO TURNO?



 
Hoje eu recebi essas duas convocações para passeatas, uma na quarta-feira e outra na sexta-feira. Considerando-se que na quinta-feira vai ter passeata da CUT, dos sindicatos e demais apaniguados do governo, prenuncia-se uma semana cheia, que de tão cheia vai encher o saco. O meu, pelo menos.
 
Eu não entendo o porquê de tanta passeata, tanto protesto se poucos mudaram de ideia quanto ao que aí está. Essa maçaroca de gente cega não consegue ligar o nome aos fatos! São tão estúpidos que saem para protestar, uns por menos vinte centavos, outros por mais saúde, outros por mais segurança, mas são incapazes de protestar contra quem é o maior responsável pelo caos que hoje vive o país, tanto que se as eleições para Presidente da República fossem hoje, elegeriam Lula no primeiro turno!
 
Ora, vão se roçar nas ostras, suas vaquinhas de presépio! Vocês querem mesmo é bagunça! Vão aprender a votar primeiro, depois a respeitar os seus próprios votos, que são procurações com prazo de validade que vocês outorgaram aos políticos para lhes representar nas casas legislativas e nos governos, e só então falem de democracia!
 
O Brasil já está à beira do precipício e vocês ainda acham que estão dando um passo à frente? Vão cair de cabeça. Ou de quatro, o que é pior...
 
Vou acabar plagiando um bloco de Carnaval e lançar meu manifesto nas ruas: “Que merda é essa?”
 
08 de julho de 2013
 

CURTURA DE ESQUELDA


Tentando justificar a ausência de escritores liberais e conservadores na Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP) deste ano, assim se pronunciaram seus mais destacados representantes:

Miguel Conde, curador: “Não acho que escritores associados à direita sejam numerosos. Tenho até dificuldade em pensar em nomes.”

Sérgio Miceli, membro da principal mesa de debates: “Bons pensadores à direita são peça rara no País.”

Milton Hatoum, conferencista encarregado da palestra de abertura do evento: “De escritor importante no Brasil, não me lembro de nenhum de direita.”

Para começo de conversa, esses três são os famosos quem? Se alguém souber que me responda.
 
Eu não vou me dar ao trabalho de procurar, porque quem reduz a arte e a intelectualidade a uma discussão vagabunda sobre preferências políticas não pode passar de um imbecil e nada que se disser sobre eles vai mudar meu pensamento.

Há anos venho dizendo aqui que a esquerda brasileira transformou a cultura numa mera questão maniqueísta, onde o pensamento é dividido em duas partes antagônicas e excludentes entre si.
Esse engessamento intelectual grosseiro, essa estúpida simplificação da realidade, também não aceita indiferenças: tudo está obrigatoriamente ligado à política que não admite alternativas que não sejam o Bem e o Mal, onde obviamente o primeiro representa a esquerda.

Ainda que esse maniqueísmo se restringisse à intelectualidade em sua forma pura já seria lamentável, mas o problema é que a coisa tomou tal vulto que o simples fato de eu dizer que prefiro Machado de Assis a José Saramago, por exemplo, com certeza vai me render o “status” de reacionário.

Aqui no Brasil a arte e a cultura de uma forma geral não passam de instrumentos da política de esquerda que hoje dita suas regras e distribui dinheiro aos borbotões, buscando inutilmente fazer que a obrigatoriedade de segui-los seja palatável, mesmo que comprada, coisa que, assevero, é impossível, a não ser na cabeça desses “intelequituais arteiros” de merda, dado ao caráter absolutamente independente dessas duas manifestações humanas em relação a tudo o mais, até mesmo ao vil metal que, paradoxalmente, vem dos que se dizem anticapitalistas.
 
08 de julho de 2013

QUANDO O HUMOR DESENHA A REALIDADE






08 de julho de 2013

O BRASIL DESCOBRE AS VIAGENS DE CABRAL

Enquanto o estado de São Paulo prepara venda de helicóptero, governador do Rio mantém sete aeronaves e usa modelo de luxo para se deslocar para o trabalho e viajar com família e empregados nos fins de semana


Leslie Leitão

Veja do Rio de Janeiro

20 de junho - 13h04: Cabral e o filho Marco Antono embarcam no Agusta, aeronave comprada em 2011 por 15,7 milhões de reais, rumo ao Palácio Guanabara, que fica a uma distância de apenas sete quilômetros - Oscar Cabral


Dez quilômetros separam a residência de Sérgio Cabral, no Leblon, do Palácio Guanabara, em Laranjeiras. O caminho considera as ruas da Zona Sul do Rio.

Diariamente, no entanto, o governador opta por outro caminho, como revela a edição de
VEJA desta semana: percorre três quilômetros até a Lagoa, escoltado por três blindados e oito motocicletas, e de lá sobrevoa o engarrafamento em um dos helicópteros do estado, até chegar à sede do governo estadual.

No início da tarde do último dia 20 de junho, o governador chegou ao heliporto da Coordenadoria Adjunta de Operações Aéreas (Caoa), na Lagoa, e embarcou com um segurança e um ajudante de ordens exatamente às 12h51.

Voou para o gabinete e, de lá, acompanhou a maior manifestação da história recente do Brasil – deflagrada por uma insatisfação popular com a má qualidade e o alto custo do transporte público.

A reportagem de VEJA percorreu o trajeto de carro, sem batedores: os sete quilômetros foram percorridos em doze minutos.

Atualmente o governo do estado do Rio tem sete helicópteros à disposição dos gabinetes do Poder Executivo. Além de Cabral, o vice-governador, Luiz Fernando Pezão, já em campanha para o governo em 2014, secretários e até o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Paulo Melo (PMDB) voam com frequência quase diária.

A estrela da ‘esquadra fluminense’ foi adquirida em outubro de 2011: o Agusta AW109 Grand New, comprado por 9.732.934 dólares (o equivalente a 15.233.015 reais, à época).

Para os entendidos em aviação, trata-se de uma limusine do ar, segura e confortável, a ponto de ser a preferida de Eike Batista e outros bilionários.

No mercado de táxi aéreo, o aluguel do Agusta custa 9.500 reais por hora. “Como o estado opera uma aeronave própria, pode-se dizer que o custo operacional fica 30% mais barato”, afirma o dono de uma empresa que aluga o Agusta para turistas abastados.

Estima-se, então, que o custo operacional da aeronave para o contribuinte fluminense é de cerca de 6.000 reais por hora de voo, ou 312.000 por mês.
Ou ainda 2,8 milhões anuais.

Se considerado este padrão de gasto, uma ida e volta do governador ao trabalho consome 6.000 reais, ou 2.181 passagens de ônibus (de tarifa a 2,75). Os fins de semana em Mangaratiba saem por 54.000.

O Agusta é o favorito também da primeira-dama. No hangar que atende à família, corre a história de que ele só foi comprado porque Adriana Ancelmo não gostou do modelo EC-135, um dos mais novos e modernos bimotores da frota – também com custo da hora de voo em torno de 9.000 reais.

“A Adriana não gostou do EC-135. Por isso, o governador comprou o Agusta e deixou esse para o Pezão”, conta um piloto lotado na unidade.

No dia seguinte ao protesto que reuniu 300.000 pessoas no Rio de Janeiro contra o preço das passagens de ônibus, Cabral voou novamente às 10h15.

O helicóptero retornou à Lagoa às 10h32 e, quatro minutos mais tarde, a primeira-dama chegou escoltada por seguranças.

Exatamente às 10h46, ela, dois filhos, duas babás e um cachorrinho de estimação decolaram. Destino: Mangaratiba, na Costa Verde, onde a família tem uma mansão de veraneio.

Uma semana depois, dia 28 de junho, Adriana, as crianças, as babás e o mesmo cãozinho embarcaram no Agusta às 11h19, de novo rumo ao Litoral Sul, apesar do mau tempo.

“Pode estar desabando o mundo que eles voam para Mangaratiba todo fim de semana”, diz um funcionário do heliponto.

Voar com essa frequência é para poucos.

E custa caro.

O governo de São Paulo – o estado mais rico do país – está acertando os detalhes da venda de um de seus dois helicópteros ainda este ano.

Uma licitação ou concorrência pública deve arrecadar, segundo estimativa do Palácio dos Bandeirantes, cerca de 2,5 milhões de reais ao se livrar da aeronave, além de todos os custos com a manutenção, combustíveis e a operação de voo – um gasto de cerca de 4,5 milhões de reais por ano.

A venda é parte do esforço para conter despesas e amortecer o impacto do subsídio que o orçamento paulista terá de prover para manter passagens de metrô e trem em 3 reais, em vez de 3,20.

São Paulo, capital com o mais extenso e caótico trânsito do país, passará a ter, então, um helicóptero para o governador, secretários e emergências envolvendo o Poder Executivo.

No momento, esta não é uma preocupação do governo do Rio. Ao longo das últimas três semanas, a reportagem de VEJA acompanhou o sobe e desce da família Cabral e da frota baseada na Lagoa.

Na última quinta-feira, dia 4, o governador saiu de casa às 10h59 e chegou 15 minutos depois à Lagoa.

Bateu papo e embarcou às 11h20 não no Agusta, mas no ‘que a Adriana não gosta’.

O decola e pousa frequente do governador deixa à vontade outras autoridades para acumular milhas – e gastar fortunas.

O peemedebista Paulo Melo, que preside a Assembleia e é o braço forte de Cabral no Legislativo, também é um voador habitual. “Ele vai e volta para Saquarema praticamente todos os dias num dos bimotores”, conta um piloto.

O que a família Cabral e as autoridades talvez não saibam é que, no comando das aeronaves e em terra, os abusos com o vai e volta pelo ar indignam quem testemunha a farra.

“Existe o voo das babás. No domingo, depois que eles voltam de Mangaratiba, o piloto tem que voltar lá e buscar as babás. Isso tudo com o dinheiro do povo. É revoltante”,
desabafa outro piloto.

Um funcionário que acompanha o dia a dia das viagens aéreas detalha outras excentricidades: “Já aconteceu de tudo nessas aeronaves. Levaram cabeleireira, médico, prancha, os amigos dos filhos do governador, convidados. Uma vez, a babá veio de Mangaratiba para pegar uma roupa que a Adriana tinha esquecido. Na outra, uma empregada veio fazer compras no mercado. É o verdadeiro ‘helicóptero da alegria’”, indigna-se.
 
Sobre a necessidade de tantos deslocamentos diários pelo ar, a assessoria do governo do estado respondeu, por email, que “o governador usa o helicóptero do governo sempre que necessário para poder otimizar o seu tempo e poder cumprir todos os seus compromissos”. Os assessores não responderam sobre o alto custo desse tipo de deslocamento, mesmo em horários sem trânsito.

A respeito da compra do Agusta, o modelo mais luxuoso da frota, a assessoria de Cabral informou que “o cargo de governador de um estado tão importante quanto o Rio de Janeiro exige que o seu ocupante se desloque em aeronaves seguras”, e que esta serve para que ele possa também ir a outros municípios em áreas montanhosas – uma necessidade que o governador do estado de São Paulo, também montanhoso, ainda não percebeu.

O governo do estado não considera que as viagens até Mangaratiba sejam "a passeio": “O governador tem residência também em Mangaratiba, para onde precisa se deslocar com a sua família. Não é verdade que os helicópteros sejam usados por amigos. As babás, por vezes, viajam neles em companhia dos filhos do governador”, diz o e-mail.

Doutor em Direito Administrativo pela Universidade Complutense de Madrid, Fabio Medina Osório enxerga na forma como as aeronaves são usadas pelo Executivo no Rio uma afronta ao princípio da razoabilidade.

“Tem que haver finalidade pública para justificar o uso de um helicóptero dessa maneira. A distância para o Guanabara é curta e a questão da segurança não é problema, porque um governador tem à disposição veículos blindados e escolta. Para o uso em lazer, é ainda mais grave”, afirma.

Na última sexta-feira, dia 5, depois do protesto que terminou com pancadaria entre manifestantes e policiais no Leblon, o governador não usou as aeronaves para ir ao Palácio Guanabara. Também não foi de carro: "despachou de casa", informou sua assessoria.

21 de junho - 10h24: O governador chega para mais um embarque em seu helicóptero rumo ao trabalho -
Oscar Cabral

 
21 de junho - 10h46: O Agusta volta para a Lagoa, onde Adriana embarca com dois filhos, duas babás e o cachorro Juquinha - Oscar Cabral



28 de junho - 11h28: Babás embarcam com os filhos de Cabral e o cachorrinho rumo a Mangaratiba - Oscar Cabral


28 de junho - 11h29: A primeira-dama embarca no helicóptero - Oscar Cabral



4 de julho - 11h12: Cabral embarca no EC 135, seu helicóptero reserva, avaliado em 8 milhões de reais -
Leslie Leitão

08 de julho de 2013 
Leslie Leitão
Veja do Rio de Janeiro

DILMA SATANIZA FIGURA DO MÉDICO BRASILEIRO



 
Na opinião do líder do Democratas na Câmara dos Deputados, Ronaldo Caiado (GO), a presidente Dilma Rousseff – ao lançar o programa Mais Médicos – coloca a população contra os médicos brasileiros.
“A presidente precisa se acautelar mais e não tentar satanizar a figura do médico no Brasil. Ela está tentando desviar o foco da sua responsabilidade e está querendo criar uma comoção da população contra os médicos. Não é correta essa atitude”, afirmou.
Caiado reforça que o médico precisa de uma estrutura para fazer o atendimento, com hospitais, postos de saúde, equipamentos e outros profissionais de saúde. “O médico é responsável sim, tem compromisso com a sociedade. Agora, ele não resolve o problema da saúde sozinho sem ter uma estrutura compatível com a estrutura da profissão”, destacou.
O líder ainda afirmou que é inconstitucional a medida de estender por mais dois anos os cursos de medicina para que o estudante atenda exclusivamente no SUS.
O deputado lembra que o artigo 207 da Constituição Federal garante autonomia às universidades para definir a grade curricular, administração e a gestão financeira das instituições.
Além disso, pelo artigo 5º da Carta Magna, todos são iguais perante a lei, então outras carreiras da saúde e de outras áreas também poderão ser obrigadas a atuar na área pública tutelada pelo Estado.
“A partir desse programa qual será o raciocínio de um pai? Formo meu filho na Bolívia e ao final de seis anos ele vai entrar no Brasil como médico. Você vai desestimular as pessoas a fazerem medicina no Brasil”, atestou o deputado. Estudantes de medicina de universidades públicas e gratuita seriam obrigados a prestar serviços.
Segundo ele, qualquer mudança nos cursos de medicina não poderá ser feita por Medida Provisória, mas com emenda à constituição.
O democrata também classifica como demagógico e eleitoreiro o anúncio de mais recursos para a construção de Unidades de Pronto Atendimento (UPA’s). “Essa proposta da presidente é um factoide. A parte que ela se comprometeu como programa de governo ela não cumpriu. Você não tem as Upas instaladas no Brasil e, se você perguntar a todos os prefeitos no Brasil, ninguém quer construção de UPA porque todo mundo deseja saber quem vai custear a UPA”, argumentou.
Dados do SIAFI levantados pelo Democratas demonstram que da promessa de campanha de Dilma Rousseff de construir 500 UPA’s em 48 meses, não foi concluído nem um quinto em 30 meses de mandato. Foram entregues apenas 58 unidades com gasto de R$ 116,7 milhões, quando deveriam estar prontas 313 Upa’s com investimento de R$ 625 milhões nesses dois anos e meio de gestão, 18,6% do prometido.
“A presidente está pensando na sua reeleição. Ela não está pensando na saúde do povo brasileiro. É mais uma jogada de marketing. Quero reforçar que nós nunca nos colocamos contrários a entrada da médicos estrangeiros. A única coisa que queremos é que eles façam o revalida”, completou Caiado.
 
Ronaldo Caiado, Deputado federal pelo Democratas de Goiás
08 de julho de 2013
 

ATENÇÃO! RECIFE ESTÁ PARADO...


 
ATENÇÃO! "RECIFE ESTÁ PARADO!" A mídia está fazendo um verdadeiro bloqueio a essa informação no resto do país: não diz nada porque não quer que o exemplo se espalhe. Mas em Recife, a greve dos rodoviários parou a cidade.
 
Há uma semana as principais universidades suspenderam suas aulas. Boa parte das lojas está fechada também, pois quem não tem carro, tem imensa dificuldade de chegar ao trabalho e sem trabalhador o mundo para.
 
É uma espécie de "greve geral" forçada por uma categoria com potencial piqueteiro inerente num grande centro urbano brasileiro do nosso tempo: a dos rodoviários. Eles param, todos param. Sem ônibus, praticamente nada funciona.
 
E, em Recife, sem ônibus, praticamente nada está funcionando. Para a pouca frota que está em circulação, a orientação do movimento grevista, impulsionado pela Oposição Rodoviária da CSP-Conlutas, e que passou por cima do próprio sindicato, está sendo a de rodar com as "catracas livres" (abrindo a porta de trás), isto é, sem cobrar passagem.
 
O Governador Eduardo Campos, do PSB, está tratando a greve como ilegal e mandou a Polícia deter e prender agitadores grevistas, especialmente os que estão circulando sem cobrar passagem.
 
Façam a informação furar o bloqueio da mídia.

08 de julho de 2013
De Surama Cavalcanti Miranda

COMUNISTA É CRUEL EM TODOS OS SENTIDOS. ENTENDA A PROPOSTA DO GOVERNO


 
 
Leia aqui o pacote cruel: 
 
A imagem mais cruel de todos os tempos de Brasil. Pagamos o maior imposto do mundo para financiar o enriquecimento da família Lula da Silva e de todos os seus  seguidores da seita satânica.

08 de julho de 2013

MÉDICOS ACUSAM GOVERNO DO PT DE PRECARIZAR A SAÚDE

O Conselho Federal de Medicina (CFM), em conjunto com entidades da saúde, anunciou nesta segunda-feira que nos próximos dias as medidas do programa Mais Médicos, anunciado nesta segunda-feira pela presidente Dilma Rousseff, serão questionadas na Justiça, por contrariarem a Constituição ao estipularem “cidadãos de segunda categoria, atendidos por pessoas cuja formação profissional suscita dúvidas”.

Além disso, o presidente da Federação Nacional dos Médicos (FNM), Geraldo Ferreira, fez duras críticas ao programa e falou que pode haver uma greve geral da categoria contra as medidas anunciadas. Ferreira afirmou que no próximo dia 11 a categoria vai participar de uma manifestação em que vai discutir a possibilidade de uma greve geral.
 
— Precisamos dar uma resposta forte ao governo. O sentimento do médico é de que o governo procura confronto — disse o dirigente. Para Ferreira, o programa precariza o trabalho do médico brasileiro e explora a mão de obra do profissional. O dirigente comparou as medidas à exploração de trabalho escravo.
 
— Lamentamos profundamente a contratação do médico de forma precarizada como foi anunciada. O que o governo deveria fazer era realizar concursos e pagar decentemente o profissional, e não oferecer uma bolsa de R$ 10 mil, o que desrespeita a legislação trabalhista. Causa revolta — disse Ferreira.
 
Na carta, assinada pela Associação Médica Brasileira (AMB), Associação Nacional De Médicos Residentes (ANMR), Conselho Federal De Medicina (CFM) e Federação Nacional Dos Médicos (FNM), as entidades reconhecem que o governo precisa melhorar o acesso à saúde, mas avaliam que as medidas anunciadas mostram “incompreensão das autoridades à expectativa real da população”, e não “medidas paliativas, inócuas ou de resultado duvidoso”. Elas avaliam como “irresponsáveis” a vinda de médicos estrangeiros sem aprovação no Revalida e a abertura de mais vagas em escolas médicas “sem qualidade”.
 
Além da importação de médicos, o plano anunciado em Brasília prevê que curso de medicina terá mais 2 anos, com serviço obrigatório no Sistema Único de Saúde.
O estudante receberá bolsa pelos serviços e a medida deve valer em 2015. As entidades da área de saúde questionaram o aumento em dois anos do tempo de formação dos médicos, o que eles chamam de “manobra que favorece a exploração de mão de obra”.
 
Ferreira também criticou a contratação de médicos estrangeiros sem necessidade do Revalida, o exame de reconhecimento do diploma.
 
— O Revalida é o atestado desse médico. Sem ele não teremos a menor condição de saber se o profissional tem uma formação adequada. O pior de tudo é que o governo quer trazer sem o Revalida e fixá-lo num lugar de onde ele não poderá sair. Isso é trabalho escravo. Vamos denunciar na OIT (Organização Internacional do Trabalho).
 
Ferreira criticou também a ampliação de seis para oito anos o curso de Medicina, com a exigências que nesses dois últimos anos o profissional se dedique ao SUS.
 
— Essa é outra exploração grosseria do trabalho médico. Não sei quem foi o cérebro que pensou nisso. É indecente. O médico não completa o curso em seis anos. Ele faz mais três ou cinco de especialização para poder entrar no mercado. Ou seja, vai pular de 11 para 13 anos de formação. É um contrassenso — disse.
 
( O Globo)
 
08 de julho de 2013
in coroneLeaks