O ATALHO
Há dois sinais de nobreza no mundo dos malfeitores públicos e notórios:
1) exigência de prova provada;
2) abertura de sigilo fiscal, bancário e telefônico. É o caminho mais curto entre o malfeito e a impunidade. Malfeitor que se preza não passa recibo, nem deixa impressão digital nas notas fiscais.
ATENTADOS
Sabe esses atentados cheios de mortos e feridos no Iraque? Eles nem despertam a atenção do técnico da seleção iraquiana de futebol. Ele se chama Zico. É carioca, de Quintino.
RIO +ou-20
Tem membro de tudo quanto é nação cupulando à vontade. Não se garantem em termos de sustentabilidade.
É ELE
Para o povão atento, depois dos governadores do Distrito Federal e de Goiás, não resta mais a menor dúvida quanto ao grande culpado nessa CPI que vai do Cachoeira à Delta Construções: nem Agnelo, nem Perillo... Sérgio Cabral. Pode ser até precipitação popular, mas é o único que não se apresentou para falar na CPI e que até agora não abriu o sigilo fiscal, bancário e telefônico.
Tá pegando mal.
Há dois sinais de nobreza no mundo dos malfeitores públicos e notórios:
1) exigência de prova provada;
2) abertura de sigilo fiscal, bancário e telefônico. É o caminho mais curto entre o malfeito e a impunidade. Malfeitor que se preza não passa recibo, nem deixa impressão digital nas notas fiscais.
ATENTADOS
Sabe esses atentados cheios de mortos e feridos no Iraque? Eles nem despertam a atenção do técnico da seleção iraquiana de futebol. Ele se chama Zico. É carioca, de Quintino.
RIO +ou-20
Tem membro de tudo quanto é nação cupulando à vontade. Não se garantem em termos de sustentabilidade.
É ELE
Para o povão atento, depois dos governadores do Distrito Federal e de Goiás, não resta mais a menor dúvida quanto ao grande culpado nessa CPI que vai do Cachoeira à Delta Construções: nem Agnelo, nem Perillo... Sérgio Cabral. Pode ser até precipitação popular, mas é o único que não se apresentou para falar na CPI e que até agora não abriu o sigilo fiscal, bancário e telefônico.
Tá pegando mal.
Um homem foi preso nesta quarta-feira em Natal por fumar
dentro do banheiro do avião da TAM. Ele é empresário e nega a acusação. O vício
do "suposto" fumante provocou um princípio de incêndio que obrigou piloto a
fazer um pouso de emergência em Brasília.
Já apareceram consultores querendo contratá-lo para trabalhar na Esplanada dos Ministérios. Notaram que ele usa com perfeição e com um profundo "sentimento de indignação", o argumento mais frequente no governo: negar peremptoriamente e exigir provas com energia: - As provas, cadê as provas?!?
Já apareceram consultores querendo contratá-lo para trabalhar na Esplanada dos Ministérios. Notaram que ele usa com perfeição e com um profundo "sentimento de indignação", o argumento mais frequente no governo: negar peremptoriamente e exigir provas com energia: - As provas, cadê as provas?!?
13 de junho de 2012
sanatório da notícia








lguém me disse que o conjunto de
eventos no Rio, em 1992, fora como se Woodstock, o Festival de Cannes e a
Conferência de Yalta tivessem acontecido ao mesmo tempo e em um só lugar. Não é
pouca coisa.
esmo nas fotografias oficiais dos
membros de um governo é fácil identificar o responsável pelo meio ambiente:
costuma ser o de barbas ou cabelos mais longos, vestido de maneira informal e
colorida para indicar que são outros os seus modelos e objetivos, e que não quer
ser identificado com a matriz burocrática e convencional de seus colegas.
m enólogo poderia dizer que 1992 havia
sido um bom ano. Vivíamos o fim de um ciclo de disputa de poder e de ideologia
entre o Leste e o Oeste e mesmo as desigualdades entre o Sul e o Norte pareciam,
senão passíveis de serem superadas, capazes de serem atenuadas e trabalhadas. O
Muro de Berlim havia caído três anos antes. A União Soviética se desfizera no
ano anterior.
inte anos depois venho revisitar
minhas lembranças desses dias e, talvez, delas tirar alguma coisa que possa
ajudar na reedição dos eventos que o Rio se prepara para acolher no próximo mês
de junho. Importa dizer, em primeiro lugar, que as circunstâncias do mundo
pareciam ser – e de fato eram – mais fáceis e promissoras em 1992.
esde 1992 tem havido algum, mas
relativamente pouco, progresso na continuação das negociações multilaterais. Não
sugiro, de forma alguma, que tenhamos chegado a um muro ou a algum tipo de
fronteira permanente ou intransponível. Sugiro apenas que é preciso dar tempo ao
tempo e ir juntando as provas para que os fatos e as perspectivas falem por si
mesmos até que se tornem simplesmente irrefutáveis.
e os tempos de 2012 são menos
venturosos que os de 1992, o Brasil – e o Rio de Janeiro – vai muito melhor do
que ia na época. As preocupações que tínhamos com a segurança dos que vinham nos
visitar eram mais do que fundadas. O Rio estava longe de ter os índices de
pacificação e segurança de hoje. Os deslocamentos da Zona Sul para a Barra – os
dois polos dos acontecimentos – obrigavam a travessia de áreas de considerável
risco e complicada topografia.
preciso voltar atrás e recuar até a
década de 40 em San Francisco e logo depois chegar ao grande processo ordenador
de Bretton Woods para encontrar processo negociador investido de tantas
esperanças e de tanta criatividade.
uem não deve voltar ao Rio é o Dalai
Lama. Essa seria sua quarta visita ao Brasil e mesmo para aquele invencível
otimista os anos já pesam e também os longos anos de exílio.