"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

O PT FAZ HISTÓRIA: CRIOU A BURACOBRAS



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A máquina petista de fabricar prejuízos produziu mais uma vítima. Depois de abater a Petrobras e praticamente inviabilizar a operação da Eletrobrás, agora é a vez de o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ir para o buraco. Sua estratégia de produzir "campeões nacionais" está se mostrando ruinosa.

Na segunda-feira, o banco divulgou seu balanço relativo a 2012.

Seu lucro caiu quase 10%, na segunda queda consecutiva, segundo
O Globo.

Não fosse um artifício contábil, da lavra da infindável criatividade da equipe econômica do PT, a perda teria sido ainda maior, com redução de 36% na lucratividade.  

Mas o pior desempenho se deu mesmo foi no BNDESPar, o braço responsável pelos negócios da instituição. A subsidiária obteve como resultado em 2012 um lucro de R$ 298 milhões, isto é, 93% menor que o de 2011, que fora de R$ 4,3 bilhões.

Ou seja, foram R$ 4 bilhões a menos de um ano para o outro - e isto é grave.

O balanço explicita os maus negócios em que o BNDES tem se metido, menos por gosto, mais por imposição de Brasília. Sua carteira de ações caiu de quase R$ 90 bilhões para cerca de R$ 78 bilhões no ano passado. As provisões para créditos de difícil recuperação somaram R$ 3,3 bilhões.


Trata-se de dinheiro que o BNDES admite que possivelmente não irá reaver - e isto é grave.


Os recursos que o banco empresta não caem do céu, não dão em árvore, não vêm na enxurrada. Vêm em parte de empresas e trabalhadores - uma das fontes é o Fundo de Amparo ao Trabalhador - ou dos contribuintes em geral, que bancam os bilionários aportes feitos pelo Tesouro - neste caso, apenas nos últimos quatro anos foram R$ 285 bilhões.

A lista de operações duvidosas bancadas pelo BNDES é longa. Começa pela fusão da Oi com a Brasil Telecom, passa pela união de Perdigão e Sadia, inclui o frigorífico JBS, a VCP, a Aracruz e mais uma série de companhias eleitas pelo governo petista para serem agraciadas com dinheiro público.

No total, o banco tem em carteira ações de 142 empresas.

Em novembro passado, o Tesouro calculou quanto os empréstimos subsidiados concedidos pelo BNDES custam aos cofres públicos. Chegou, oficialmente, à cifra de R$ 20 bilhões até 2015, conforme publicou a
Folha de S.Paulo à época.



São, na prática, transferências de renda de toda a sociedade para os setores beneficiados. É de se questionar:
quanto o consumidor e o contribuinte brasileiro ganha - ou, mais provavelmente, perde - com isso?

Quais benefícios efetivos a estratégia de produzir "campeões nacionais" bancados por dinheiro público rende aos cidadãos brasileiros?

No ano passado, dois terços dos recursos liberados pelo banco foram destinados a grandes conglomerados. Um dos negócios mais ruinosos em que o BNDES se enfiou foi o da LBR Lácteos, resultado da fusão de dois laticínios tradicionais, entre eles a Parmalat. Em janeiro de 2011, lá aportou R$ 700 milhões para ficar com 30,3% da nova empresa.


Mas, em lugar de leite, a LBR produziu prejuízos e, agora, dois anos depois, o BNDES reconhece que perdeu R$ 865 milhões no negócio micado.


"Como acionista e como financiador, o BNDES tem-se notabilizado pela seleção de maus negócios ou, simplesmente, pela escolha de prioridades com escasso ou nenhum significado estratégico para o desenvolvimento econômico e social do país. (...)

O BNDES claramente perdeu o rumo e se afastou de suas tradicionais funções estratégicas", opina O Estado de S.Paulo em editorial em sua edição de hoje.
O que também vem ocorrendo é que a carteira do BNDES, por meio do BNDESPar, está cada vez mais exposta aos mandos e desmandos do próprio governo. O banco experimenta, assim, do veneno destilado por Brasília, com sua concepção equivocada do que seja o capitalismo.


Com seu balcão de negócios, o governo do partido mais adepto do Estado forte está produzindo bancarrotas em série com o dinheiro do contribuinte.

 
O PT faz história:
cribrá

Fonte: Instituto Teotônio Vilela

BNDES é nova vítima da 'Buracobrás'
27 de fevereiro de 2013

E NO DE(S)CÊNIO DA FARSA E FALSIFICAÇÃO...

Inadimplência em banco público bate a de banco privado. Banco do Brasil contesta.
 
Os balanços dos bancos relati­vos ao exercício 2012 deixa­ram uma dúvida no ar: por que a inadimplência das institui­ções públicas encerrou o ano em níveis tão inferiores aos dos bancos privados, levando em conta que as primeiras foram muito mais agressivas na concessão de crédito?

Um trabalho elaborado pelo economista Samuel Pessôa, pes­quisador do Instituto Brasileiro de Economia da FGV, indica que a resposta está na composição da carteira de empréstimos de cada grupo de instituições.
Mais:
o levantamento mostra que os índices de calote nos bancos pú­blicos são mais elevados.

Fazendo a ressalva de que não se trata de duvidar da veracidade dos dados dos bancos públicos, Pessôa explica a hipótese sobre a qual trabalhou.
O crédito no Bra­sil é composto por recursos li­vres (de mercado) e direciona­dos (dinheiro do governo volta­do para algum segmento especí­fico, como, por exemplo, em­préstimos imobiliários).

Historicamente, a taxa de ina­dimplência no crédito com re­cursos direcionados é bem infe­rior à taxa com recursos livres. Como os bancos públicos têm em suas carteiras um peso maior de crédito direcionado, a conclu­são de Pessôa é de que "a inadim­plência geral nessas instituições é mais baixa por um efeito de composição".

Quando a comparação se res­tringe apenas ao crédito concedi­do com recursos livres, os núme­ros apurados por Pessôa mos­tram inadimplência mais alta nos públicos do que nos priva­dos. Na hipótese em que a ina­dimplência do crédito com re­cursos direcionados é de 1%, o índice de calote nos recursos li­vres ficaria em 6,8% nos bancos públicos em dezembro, ante 5,2% nos privados.

"Aparentemente, os bancos públicos são menos eficientes do que os privados quando ope­ram com recursos livres", disse o pesquisador. Ele observa que não é possível afirmar categori­camente que essa conclusão é verdadeira porque os dados di­vulgados pelo Banco Central (BC) não permitem uma avalia­ção mais profunda da situação.

Os dados do trabalho de Pes­sôa englobam, entre as institui­ções públicas, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A taxa de inadimplên­cia de 1% nos créditos com recur­sos direcionados utilizada na hi­pótese do pesquisador foi obtida justamente a partir de números dos balanços do BNDES.

Ao final do quarto trimestre de 2012, a inadimplência acima de 90 dias no Itaú estava em 6,9% nas operações para pes­soas físicas.
No Bradesco, era de 6,2%, e no BB, em 2,6%.

Ontem, em sua primeira nota de crédito de 2013, o BC informou que a inadimplência do sis­tema financeiro caiu de 8% em dezembro para 7,9% em janeiro nas pessoas físicas.


Posição do BB.
O Banco do Bra­sil e a Caixa Econômica Federal contestam as conclusões de Pes­sôa. "A afirmação não procede no caso do BB, que divulga a ina­dimplência por segmentos de mercado (pessoa física, pessoa jurídica e agronegócios) e em to­dos eles os índices situam-se abaixo da média do mercado, mesmo considerando apenas créditos livres", afirmou o ban­co, em nota.

O BB diz ainda que não teve acesso à metodologia utilizada na pesquisa e está à disposição para analisá-la.
Leandro Modé O Estado de S. Paulo 
27 de fevereiro de 2013 

CORRUPÇÃO SOB A SAIA DE DILMA! TCU VÊ PROBLEMAS EM 9 ENTRE 11 OBRAS DO DNIT

Custo de correção dos problemas estruturais nessas estradas será 21,4% do valor das obras
Nove entre 11 obras de rodovias concluídas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) nos últimos dois anos apresentam problemas estruturais, como comprovou uma auditoria aprovada nesta quarta-feira pelo plenário do Tribunal de Contas da União (TCU). Os defeitos nesses trechos recém-construídos surgiram, em média, sete meses depois de concluídas as obras.

As 11 rodovias selecionadas para a auditoria, em oito estados, custaram R$ 741,3 milhões para ficar prontas. Somente para corrigir os problemas na estrutura das estradas, surgidos precocemente, o Dnit precisará gastar R$ 159 milhões, ou 21,4% do valor das obras, conforme estimativa da auditoria.

Diante da gravidade da situação detectada, os ministros do TCU determinaram que o Dnit apresente um estudo com “parâmetros mínimos de aceitabilidade de obras rodoviárias de construção, adequação e restauração”. O órgão também deve apurar a responsabilidade das empreiteiras contratadas, “diante dos serviços mal executados”.

O TCU cobra punições às empreiteiras com base na Lei de Licitações: em caso de execução parcial de um contrato, a empresa pode ser advertida, multada, suspensa de novas licitações, impedida de novos contratos ou declarada inidônea. O tribunal ainda sugere que o Dnit exiga “reparação das falhas construtivas”. O relator do processo foi o ministro José Múcio Monteiro.

Os trechos com problemas estruturais chegam a 408 quilômetros. A auditoria também fez uma avaliação funcional, que levou em conta o conforto e a segurança das estradas. Neste caso, foram detectados problemas em cinco das 11 rodovias analisadas, num total de 83 quilômetros com defeitos funcionais.

A rodovia com mais problemas é a BR-316, no Maranhão, cujos 320 quilômetros custaram R$ 107,5 milhões à União. Defeitos estruturais apareceram em 82% da rodovia. Também no Maranhão, 35,5% da BR-230 já tinha problemas estruturais no primeiro mês em que foi liberada para tráfego. O Dnit gastou R$ 151,5 milhões com 91 quilômetros da rodovia.

As obras escolhidas para a auditoria foram concluídas em 2011 e 2012, anos da gestão de Jorge Ernesto Fraxe no Dnit. Ele assumiu o cargo de diretor-geral do órgão em setembro de 2011, em meio à faxina promovida pela presidente Dilma Rousseff no Ministério dos Transportes.

27 de fevereiro de 2013
Vinicius Sassine - O Globo

O SEGREDO DO SUCESSO

 

A lei está em vigor, mas a regra de restrição das campanhas eleitorais ao período de três meses antes das eleições foi revogada na prática. Tirando a exposição diária em horário específico no rádio e na televisão a partir do mês de agosto do ano eleitoral, tudo o mais está permitido.

Inclusive e principalmente o uso do patrimônio coletivo como instrumento de propaganda política. Há a lei de probidade administrativa e há o artigo 37 da Constituição que lista a impessoalidade e a legalidade entre os princípios que regem a administração pública.

Tais preceitos, contudo, parecem ter caído em desuso desde que o então presidente Luiz Inácio da Silva lançou sua ministra chefe da Casa Civil como a "mãe do PAC", no início de 2008, e não parou mais de fazer campanha para sua candidata até conseguir que fosse eleita em outubro de 2010.

Portanto, essa história de antecipação da campanha de 2014 em um ano e 10 meses não é novidade alguma nem deveria causar espanto, já que não provoca contrariedade no Ministério Público.

A presidente Dilma, dizem as evidências, é franca favorita. Não há nisso mistério algum nem algo de politicamente genial na estratégia governista: o dado essencial é que a presidente conta com ferramentas que estão a léguas de distância do alcance de seus adversários.

Só para início de conversa, tem todo espaço natural nos meios de comunicação em matéria de cobertura dada ao chefe da nação, pela própria natureza do cargo.

Dilma tem 39 ministérios à disposição e ainda a caneta que lhe permite manejar como bem entender as vontades de aliados que porventura pretendam se encantar com a possibilidade de atracar em outros portos.

E os outros possíveis candidatos o que têm? Eduardo Campos, o governo de Pernambuco. Não chega a representar vantagem comparativa face aos instrumentos disponíveis para quem governa o País.

E governa com alma de militante partidária, como demonstrado recentemente quando a presidente abandonou a atitude civilizada que vinha mantendo em relação aos antecessores, notadamente Fernando Henrique Cardoso, e se pôs a negar qualquer legado: "Construímos tudo".

Aécio Neves, o controle do governo de Minas, um mandato de senador numa Casa de joelhos para o Palácio do Planalto e um partido bambo, em busca de unidade, discurso e vigor para a luta que se avizinha dura, por ora com contornos de missão impossível.

Marina Silva, uma boa imagem, uma proposta hesitante entre o sonho e a realidade, e um embrião de partido.

As condições são absolutamente desiguais, residindo nisso o segredo do sucesso que de secreto nada tem.

Vaivém. O que Ciro Gomes diz não necessariamente é para ser levado ao pé da letra com prazo de validade prolongado. A crítica que faz ao governador Eduardo Campos a quem, segundo ele, falta "estrada" para se candidatar a governar o País, é a mesma feita a Dilma Rousseff, em 2010.

Na ocasião, Ciro declarou que ela não tinha "liderança e experiência para governar o Brasil".

Sobre Aécio Neves, a quem inclui junto com Campos e Marina Silva no rol dos políticos desprovidos de "visão" para ser presidente, Ciro declarou naquela época: "Se Aécio for candidato, estarei com ele!".

Moda da casa. Raul Castro anuncia renúncia em 2018 para dar lugar "às novas gerações" e indica como provável sucessor Miguel Díaz-Canel, um fiel aliado do regime que não seria escolhido se assim não fosse.

Indicado para mudar mantendo tudo como está: sistema de partido único, pensamento único, sem um único espaço para que o cubano experimente o quanto vale a liberdade de pensar, falar, agir, ir e vir com destemor.

27 de fevereiro de 2013
Dora Kramer - O Estado de S.Paulo

IMAGEM DO DIA

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  • A japonesa Misao Okawa, 114, recebe o certificado de mulher mais velha do mundo pela representante do Guinness World Records no Japão, Erika Ogawa, em asilo de Osaka, nesta quarta-feira (27)
    A japonesa Misao Okawa, 114, recebe o certificado de mulher mais velha do mundo pela representante do Guinness World Records no Japão, Erika Ogawa, em asilo de Osaka, nesta quarta-feira (27) - Itsuo Inouye/AP

    27 de fevereiro de 2013

    UM NOVO PROGRAMA DE HUMOR...

    Na CUT, Lula se compara a Lincoln, critica adversários e diz que está lendo um livro...

    E AGORA EU TÔ LENDO UM LIVRO. E SÓ O PRIMEIRO. E SEM AZIA...

    O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta quarta-feira seus adversários, afirmou que eles têm "bronca" dele e da presidente Dilma Rousseff e avaliou que a oposição e os formadores de opinião pública nunca quiseram a eleição dos dois. "Essa gente nunca quis que eu e a Dilma ganhássemos as eleições, que a gente fosse progressista", disse o ex-presidente, durante evento em comemoração aos 30 anos da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

    O novo Lincoln…
    "A bronca que eles tinham de mim era (em relação ao) meu sucesso e agora é o sucesso da Dilma."

    Lula se comparou ainda ao ex-presidente norte-americano Abraham Lincoln em relação, segundo ele, aos ataques sofridos na imprensa. "Eu fiquei impressionado como a imprensa batia no Lincoln em 1860, igualzinho batem em mim. E o coitado não tinha nem computador. Ia para o telex ficar esperando", disse Lula, contando que está lendo a biografia do ex-presidente dos Estados Unidos. "Hoje a resposta é em tempo real. Eu quero parar de reclamar dos que não gostam de mim e não dão espaço. Eu não convido eles para minha festa e não sou convidado", resumiu.

    Para Lula, os adversários e "os formadores de opinião pública" foram os últimos a aderir, na década de 80, ao movimento pelas eleições diretas para presidente e, na década seguinte, à campanha pelo impeachment do então presidente Fernando Collor, hoje senador.

    "É preciso reconhecer que o País mudou muito, inclusive na questão da comunicação. Nos anos 80, qualquer imbecil se achava formador de opinião pública", disse. "Nesse País, formadores de opinião pública eram contra a campanha das diretas, contra a derrubada do Collor", criticou.

    Na saída do evento, Lula disse, em uma rápida conversa com jornalistas, que apoia a marcha dos trabalhadores a ser realizada em 6 de março. "Todas as reivindicações são justas. Agora, só precisa saber se o governo tem condições de atender", comentou.

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    NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG - Lula continua a ser um mentiroso e farsante. Assistiu ao filme sobre Lincoln e agora tira uma onda de que estaria lendo uma biografia do presidente americano.


    Lula lendo um livro? É a piada do ano, sem a menor dúvida. Não lê nem hsitória em quadrinhos.

    Lula continua o mesmo ignorante de sempre, confundindo "telex" com telegrama. E continua o mesmo fujão. Saiu rapidamente do evento, sem dar entrevista. Não enfrenta os jornalistas desde 23 de novembro, quando surgiu o escândalo da quadrilha de Rosemary Noronha, a companheira de Lula em viagens oficiais e 32 países, na ausência de Dona Marisa Letícia, claro. (C.N.)

    27 de fevereiro de 2013
    Gustavo Porto e Daiene Cardoso
    (Estadão)

    EX-EMBAIXADOR DO PANAMÁ DIZ QUE CHÁVEZ ESTÁ COM MORTE CEREBRAL DESDE 30 DE DEZEMBRO

     

    Ex-embaixador do Panamá junto à OEA disse que o governo venezuelano “tem enganado a Venezuela e a todo mundo.”

    Ex-embaixador do Panamá junto à OEA, Guillermo Cochez, desafiou o governo da Venezuela à mostrar evidências da saúde do presidente Hugo Chávez, depois de dizer que o presidente “foi retirado de quatro máquinas de diálise e mantido vivo por ordem de suas próprias filhas. “

    “Morte cerebral desde 30 de dezembro. Assim foi trazido para Caracas (…) desafio o governo da Venezuela à desmentir-me, mostrando o presidente Chávez,” ressaltou o ex-diplomata em uma entrevista por telefone com o canal de notícias NTN24 .

    Cochez disse que tem fontes dentro do governo venezuelano para confirmar sua posição. “Eles estão enganando a Venezuela e o mundo”, disse ele.

    (reportagem enviada por Yuri Sanson)

    27 de fevereiro de 2013
    (Do jornal El Nacional)

    ERA SÓ O QUE FALTAVA...

    PMDB muda estratégia e decide manter Cabral no cargo até 2014


    Pré-candidato à sucessão do governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), em 2014, o vice-governador Luiz Fernando Pezão não deve mais assumir o lugar de Cabral neste ano.

    DEBI E LÓIDE, A ALEGRIA DOS INSENSATOS E DESMIOLADOS

    O PMDB do Rio mudou a estratégia em função dos ataques que o vice está sofrendo por parte do senador Lindbergh Farias nas inserções do PT na TV.

    O senador também é pré-candidato ao governo do Rio. Até o ano passado, o PMDB trabalhava com a hipótese de Cabral renunciar para que Pezão assumisse o governo.

    Como governador, Pezão ficaria mais conhecido da população e poderia melhorar seus índices de aprovação. Para alavancar a campanha do vice-governador, o partido trabalha ainda com a possibilidade de o secretário estadual de Segurança, Mariano Beltrame, ser candidato à vice na chapa de Pezão.

    O objetivo, segundo o presidente regional do partido, Jorge Picciani (PMDB), é garantir a continuidade da política de segurança pública, que tem como principal alicerce as Unidades de Polícia Pacificadora (UPP). “Assim a gente garante que o Beltrame continue no governo e na Secretaria de Segurança”, afirma Picciani.

    Mas a estratégia esbarra na resistência do secretário que afirma constantemente não querer se transformar em um político. Beltrame também vem sendo assediado por outros Estados e países para implantar políticas semelhantes em áreas onde a violência é crescente.

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    NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG - O povo do Rio de Janeiro não merece. Com a imagem destruída pela “turma do guardanapo”, Sergio Cabral prometeu que deixaria a política em dezembro do ano passado. Mas sua palavra não vale um centavo. Agora, decidiu ficar até o fim de 2o14. O povo do Rio de Janeiro não merece. E o pior é que tem de aturar também o menino maluquinho Eduardo Paes, que fica até 2o16. O prefeito debilóide está destruindo um elevado que funciona, na Perimetral, e não quer reformar um elevado que está desabando, no Joá. (C.N.)

    27 de fevereiro de 2013
     

    CÂMARA ENFIM ACABA COM PAGAMENTO DO 14o. e 15o. SALÁRIOS DE PARLAMENTARES


    A Câmara dos Deputados aprovou, há pouco, por unanimidade, projeto de decreto legislativo que acaba com a chamada ajuda de custo para os parlamentares no início e no final de cada ano, conhecido como décimo quarto e décimo quinto salários dos deputados e senadores. Essa ajuda de custo é equivalente ao valor do subsídio de cada congressista.

    Pelo projeto aprovado, o benefício continuará a ser pago apenas no primeiro e no último mês dos mandatos de deputados e senadores, como uma ajuda de custo destinada a compensar despesas com mudança e transporte. De autoria da senadora e hoje ministra-chefe da Casa Civil Gleisi Hoffman (PT-PR), o projeto já foi aprovado pelo Senado e, com a votação na Câmara, será promulgado pelas mesas diretoras das duas Casas.

    Ao discursar no plenário, o deputado federal Newton Cardoso (PMDB-MG) disse que estava votando o projeto com medo da imprensa. Segundo ele é uma deslealdade com os deputados que precisam dessa ajuda, mesmo assim ele votou pelo fim do benefício.

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    NOTA DA REDAÇÃO DO BLOGNewton Cardoso é um dos políticos mais ricos do país, um verdadeiro multiplicador de dinheiro, deveria ser ministro da Fazenda, se é que vocês me entendem, como dizia meu amigo Maneco Muller, o criador da coluna social no Brasil. (C.N.)


    27 de fevereiro de 2013
    Iolando Lourenço (Agência Brasil)

    TIMES PEQUENOS E CLUBES DE CIDADES MENORES: HÁ MUITOS BONS EXEMPLOS DE GESTÃO. NENHUM DELES ESTÁ NO RIO.

     

    O Duque de Caxias, arremessado feito peteca entre os dois grupos que dominaram a política da cidade na última década, é o maior exemplo de que o apoio maciço de uma prefeitura não resolve todos os problemas na gestão de um pequeno time de futebol.
    O município mantém três estádios: o Maracanãzinho, no centro, o Marrentão, em Xerém e o particular De Los Larios, que fica no mesmo distrito, pertence ao Tigres do Brasil e foi por diversas ocasiões emprestado ao Duque. Nenhum deles está apto a receber partidas contra Vasco, Flamengo, Botafogo e Fluminense.


    Caxias e Friburguense

    Do mesmo mal padecem o Olaria, Friburguense, Quissamã, Boavista, Nova Iguaçu, Resende e o Audax Rio, que nem estádio profissional tem. Por outro lado, o Madureira – com força na vetusta FFERJ, a federação de futebol – recebeu recentemente o Flamengo em seu Conselheiro Galvão, onde mal cabem três mil pessoas, os acessos e áreas de escape são escassos e o calor – sem cobertura – saariano.

    Há outros 21 clubes em cada divisão inferior do Estadual, e nelas o panorama é ainda mais preocupante: apesar de empregarem centenas de atletas, muitos deles de fim de semana e federados às pressas para a disputa do campeonato, estes clubes perderam a sua principal função, que era revelar talentos para as categorias de base dos times de primeira divisão.
    Roberto Dinamite, por exemplo, fez seus primeiros gols pela base do extinto Nacional caxiense, e de lá foi descoberto – em um ônibus – para uma oportunidade no time de juvenis do Vasco da Gama.

    FUSÃO NÃO É SOLUÇÃO

    Sem praças esportivas e com talentos cada vez mais escassos, o caminho destes clubes parecia ser o desaparecimento. Apenas parecia. Sob os auspícios da Lei de Incentivo ao Esporte, estes têm captado a toque de caixa gordas verbas das prefeituras municipais, sem contrapartida na qualidade de gestão.

    A prefeitura de Campos dos Goytacazes, de Rosinha Garotinho, investe nos dois clubes da cidade, o Americano e o Goytacaz. O mesmo ocorre com municípios sem qualquer tradição no esporte, como São João da Barra, Silva Jardim, a já citada Quissamã, Cardoso Moreira (que frequentou a primeira divisão sem campo de treinamento) Casimiro de Abreu e até a gigante São Gonçalo, que jamais teve um clube na primeira divisão e que sob as bençãos do “patrono” Romário e Rafael do Gordo (ambos PSB-RJ) tem agora o São Gonçalo EC.

    Alguns anos atrás, em entrevista concedida a mim, o saudoso jornalista esportivo Luiz Mendes apontou para a possibilidade de fusão entre estes clubes, em especial entre times de uma mesma cidade. Assim, com menos custos a gerir, seria ao menos garantida uma das duas marcas e a sobrevivência do esporte em cada município.

    Há profusão de cidades no interior do Rio de Janeiro com dois departamentos de futebol cada, um cenário atípico em relação ao resto do Brasil. Na pequena Três Rios, por exemplo, há o América e o Entrerriense. Em Cabo Frio, a Cabofriense e o Esprof; em Araruama o Rubro e o Guanabara, e assim por diante. São rivalidades quase centenárias que dificilmente se traduziriam em sucesso administrativo em caso de junção em uma mesma agremiação.

    CATEGORIAS DE BASE

    A necessidade cada vez mais presente entre os clubes de menor investimento é a organização de suas categorias de base. É preciso garantir a disputa, pelo menos, do infantil aos juniores. Por este meio, será possível captar recursos para a formação de novos atletas e a reforma de centros de treinamento, à moda do que já vem sendo feito pelos times do interior de São Paulo.

    As equipes profissionais, longe dos arroubos de grandeza com as contratações de veteranos via verbas públicas, podem e devem ser abastecidas pelos atletas formados nos próprios clubes, jovens talentosos de cada município, recrutados nas escolas e ginásios comunitários.
    Só a renovação técnica será capaz de se traduzir em novas receitas para crescimento da estrutura destas instituições e, de forma sustentável, o seu acesso aos grupos principais do futebol brasileiro.

    O Duque de Caxias dos três estádios emprestados e do dinheiro público, chegou até a Série B do Campeonato Brasileiro e permaneceu ali por três anos. Por não ter investido na renovação e na estrutura física, está a um passo do rebaixamento no Campeonato Estadual.

    27 de fevereiro de 2013
    Lucas Alvares

    A DIFERENÇA ENTRE OS CASOS DE RENAN/MÔNICA E LULA/ROSE

     

    Renan Calheiros foi escolhido para ser presidente do Senado por ser o substituto ideal do beato José Sarney. Renan, como foi publicado, teve, sim, mesadas da amante Mônica Veloso pagas por uma empreiteira. Mas não montou um gabinete do Senado em São Paulo, custeado pelo dinheiro do povo, para empregar sua amante.

    Mônica e a fama que Rose não terá…

    O senador foi mais sutil que o outro cabra nordestino, que montou um escritório da presidência da República na cidade de São Paulo. Coronel moderno é assim, sustenta as teúdas e manteúdas com dinheiro alheio, em última análise, o dinheiro oriundo dos impostos pagos pelo povo. E a política está cheia de coronéis…

    27 de fevereiro de 2013
    Celso Serra

    QUANDO O HUMOR DESENHA A REALIDADE

     



    27 de fevereiro de 2013

    MINISTRA ELIANA CALMON DEFENDE PODER JUDICIÁRIO SEM MEDO DA IMPRENSA

     


    Um trabalho de comunicação mais eficiente no Poder Judiciário servirá para torná-lo “um poder diferente, sem medo da imprensa, trabalhando com transparência e contribuindo para o estabelecimento da cidadania”, segundo defendeu a vice-presidenta do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministra Eliana Calmon.

    “Por que temer a imprensa?”

    A ministra fez palestra para jornalistas de assessorias de comunicação social de tribunais de todo o país, reunidos em Brasília para o Encontro Nacional de Comunicação do Poder Judiciário.

    A ministra disse que o trabalho de comunicação social no Judiciário “não deve se destinar a promover o Poder e os magistrados, mas contribuir para a garantia dos direitos humanos e das políticas públicas, além de proteger os cidadãos dos interesses políticos e econômicos”.

    REDES SOCIAIS

    Eliana Calmon defendeu também o uso de redes sociais, como Twitter e Facebook, para a difusão e o compartilhamento das informações sobre o Judiciário, ressaltando que esses canais “dão ao público a oportunidade de emitir suas opiniões”.

    Para o consultor de comunicação e marketing digital Nino Carvalho, que proferiu palestra no encontro, as redes sociais são uma oportunidade para as marcas públicas “saírem da frieza e mostrarem seu modo real”. Esses canais podem disseminar de forma mais rápida e mais leve a comunicação dos entes públicos, segundo destacou.

    Carvalho citou pesquisa feita nos Estados Unidos segundo a qual 95% da comunicação sobre o cidadão americano provêm do setor privado e não do governo. “Daí a importância de o Judiciário brasileiro mudar, da sua parte, a mentalidade em torno da comunicação, para se aproximar mais do público”, avalia.

    Para a jornalista Andrea Mesquita, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a presença do Judiciário no Facebook e no Twitter ajuda a melhorar o quadro de “carência de informações vivida pelo público, que também não as recebe de forma qualificada”. De acordo com ela, as redes sociais representam “um convívio mais atrativo com a comunicação”.

    Sua colega no CNJ, Raiana Quintas, diz que a comunicação tem o desafio de levar informações a pessoas que têm dificuldade até para interpretar um texto.

    27 de fevereiro de 2013
    Lourenço Melo (Agência Brasil)

    O JOGO INVENTADO

     



    Hoje, o Corinthians, sem a torcida, terá de imaginar e de tentar jogar como se o estádio estivesse cheio. O mais provável é que jogue como se fosse um treino coletivo, o que é ruim. Não dá para antecipar as reações humanas.

    Garrincha inventando…

    Quando Ganso foi contratado, escrevi que não entendia gastar tanto dinheiro com um jogador da mesma posição de Jadson. Foi preciso trazer o Ganso para todos perceberem que Jadson é um excelente meia. Ele joga bem desde que chegou ao clube.

    A escalação dos reservas do Grêmio contra o Inter, sem nenhum motivo técnico e físico, já que o time não joga neste meio de semana, foi um desrespeito aos torcedores e ao Grenal. A única razão para Luxemburgo fazer isso foi o medo de o time ser derrotado e perder o prestígio conseguido após a belíssima vitória sobre o Fluminense.

    TREINADORES

    Na coluna anterior, disse que os técnicos europeus são melhores que os brasileiros para organizar uma equipe e que os brasileiros são superiores na escalação dos jogadores nos lugares certos. Quando comecei a me empolgar e a entender de futebol, ainda menino – vi Pelé, Garrincha e Didi jogarem, antes da Copa de 1958 -, os europeus já se destacavam pela ocupação dos espaços, e os brasileiros, pela intimidade com a bola.

    Como as grandes equipes brasileiras do passado tinham muitos craques, criou-se a lenda de que elas não precisavam, para vencer, de futebol coletivo. O futebol mudou. Com a globalização e o desenvolvimento da ciência desportiva, o jogo tornou-se mais tático, veloz e físico.
    Houve também uma diminuição da superioridade individual do Brasil – há hoje outras seleções com mais craques.
    As partidas passaram a ser decididas mais pela organização tática. Nisso, os europeus levam vantagem.

    Nos últimos tempos, os europeus perceberam que, para o futebol se tornar um espetáculo e dar lucro, era necessário melhorar os gramados, diminuir a violência, dentro do campo, na arquibancada e fora do estádio, e jogar de uma maneira mais agradável, com mais troca de passes.
    O Brasil, influenciado pela violência social, pela incompetência dos dirigentes, foi para um outro caminho, o do futebol truncado, faltoso e de muitas jogadas aéreas. Isso começou a mudar. Ufa!

    A importação dos melhores jogadores foi essencial para melhorar o futebol europeu. Os principais times são superiores às seleções. Na América do Sul, geralmente, ocorre o contrário. Muitas seleções melhoraram, e os times pioraram. Os atletas que atuam hoje no Brasil, pelo crescimento financeiro dos clubes, formam uma seleção do mesmo nível dos que jogam fora do país.

    Parafraseando o guerrilheiro e visionário Che Guevara, um homem contraditório, como todo ser humano, o futebol brasileiro precisa ser mais organizado, planejado, sem jamais perder a fantasia e o jogo e o gol inventados.

    SALVE O AMÉRICA

    Alguns leitores reclamam que não falo sobre o América, meu time de infância, quando ia assistir aos treinos e aos jogos com meu pai, torcedor do Coelho. Como escrevo em vários jornais de outros Estados, tenho de assistir às principais partidas no Brasil e em todo o mundo – são tantas -, não consigo ver os jogos de outras equipes, a não ser quando elas enfrentam os maiores clubes. Além disso, não comento futebol pelos melhores momentos nem por informações de internet, jornais, rádio e televisão. Se não vejo todo o jogo, com calma, prefiro ignorar.

    Não dá para ver nem comentar, mas dá para torcer para o América voltar à Série A do Brasileirão. Segundo os comentários, isso vai ser difícil. Dizem que o América tem hoje um dos piores times dos últimos anos. Pena!

    27 de fevereiro de 2013
    Tostão (O Tempo)

    LULA ESTÁ "PERDIDÃO" DESCOBRINDO QUE NÃO É DEUS, DIZ CIRO

     

    O ex-governador do Ceará Ciro Gomes afirmou na terça-feira que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – de quem foi ministro – está “perdidão da vida”: “Ele pensa que é Deus e está descobrindo que não. Tentará buscar de novo essa deidade, mas não achará nunca mais”.


    Em nova análise sobre a política nacional, Ciro aumentou o mal-estar no PSB ao dizer que o presidente de seu partido, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, tem chances “ínfimas” na disputa pela Presidência em 2014.

    O ex-ministro questionou ainda a “decência” do PSB caso o partido deixe para romper com o governo só perto das eleições em vez de entregar todos os cargos que tem no governo Dilma Rousseff (PT).
    “As pessoas podem até desqualificar o portador das ideias, das opiniões…
    Tudo bem, eu aceito. Ainda mais agora que estou cada vez mais velho, menos interessado em participar dessa bobajada toda. Mas há um recado”, disse.

    “O Eduardo[Campos, do PSB], o Aécio [Neves, do PSDB] e a Marina [Silva, da Rede] têm todos os dotes e qualificações pessoais para ser presidente. OK, mas e daí? A mensagem é esta: cadê as propostas?”, afirmou.
    Ciro, que disse querer saber o que Aécio fará com a Petrobras, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, um dia após o tucano elogiar a “política de privatizações” do governo FHC.

    Questionou ainda sobre se Marina manterá a ideia que tinha como ministra do Meio Ambiente do governo Lula de assinar tratados internacionais que “colocariam na marginalidade” a política energética do país.

    27 de fevereiro de 2013
    Nelson Barros Neto (Folha)

    E LÁ VAI O BRASIL DESCENDO A LADEIRA...

    Procuradoria da República em Minas não tem prazo para abrir o inquérito do mensalão contra Lula

     
    Após ter recebido o depoimento do publicitário Marcos Valério e a documentação anexada pelo procurador-geral da República Roberto Gurgel, o Ministério Público Federal em Belo Horizonte agora fará uma análise de conteúdo para decidir se abre ou não inquérito contra Lula e indicar qual será a tramitação, definindo, por exemplo, se é uma investigação conjunta cível e criminal.


    Caso haja necessidade, outros depoimentos ou provas poderão ser anexados à denúncia. E as conclusões deverão passar pelo crivo do procurador-chefe regional Adailton Nascimento.

    Ele poderá determinar se haverá algum esquema especial ou prioridade na investigação, decidindo ainda sobre a conexão da nova denúncia com as outras seis ações do mensalão em curso na Justiça mineira. Valério já foi condenado em duas delas.

    O QUE DIZ VALÉRIO

    No novo depoimento prestado em setembro à Procuradoria em Brasília, Marcos Valério revela que o ex-presidente Lula foi informado, em reunião no Palácio do Planalto, das operações financeiras para pagar propina a deputados da base governista e deu “ok”. As informações são do jornal “O Estado de S.Paulo”, que teve acesso à íntegra do depoimento.

    Valério, considerado o operador do mensalão, afirmou ter sido ameaçado de morte por Paulo Okamotto, hoje diretor do Instituto de Lula.
    E disse, ainda, que os R$ 4 milhões pedidos por seus advogados foram pagos pelo PT, em “contrapartida” pela participação dele no esquema.

    Ainda segundo o “Estadão”, sobre os repasses ao ex-presidente Lula, Valério afirmou que foram feitos dois pagamentos, mas só detalhou um deles, no valor de R$ 98,5 mil, em janeiro de 2003, quando Lula já havia assumido a Presidência.

    O pagamento foi feito à empresa de segurança Caso, do ex-assessor da Presidência Freud Godoy, classificado pelo jornal como “faz-tudo de Lula”.
    Valério disse que o ex-presidente era o destinatário do dinheiro, que seria usado para “despesas pessoais”, mas também não especificou que gastos seriam esses.

    POR SORTEIO

    O material encaminhado pelo procurador-geral da República foi distribuído para o Núcleo do Patrimônio Público do MPF em Belo Horizonte, composto por quatro procuradores. Por sorteio, a análise ficará a cargo do procurador Leonardo Augusto Melo.

    Ele vai avaliar as declarações de Valério e decidir se anexa o material a algum dos procedimentos que já tramitaram na Procuradoria e na Justiça ou se abre uma nova investigação, ou , ainda, se arquiva o caso.

    Como dizia Miguel Gustavo, “o suspense é de matar o Hitchcock”.

    27 de fevereiro de 2013
    Carlos Newton

    COM PROPOSTA DE POSAR NUA E ASSÉDIO DA MÍDIA, GAROTA BEIJADA POR FRED TEM VIDA TRANSFORMADA



    27 de fevereiro de 2013

    SOS BANQUEIROS - UM SERVIÇO DO GOVERNO QUE NÃO FALHA JAMAIS

     

    Veja como se reescreve a história no Brasil. Como todos se lembram, o Banco Votorantim quebrou em 2009, fruto de suas escolhas financeiras.


    No momento da quebra a liquidez secara no mundo, por conta do ápice da crise financeira mundial.
    O então presidente Lula mandou o Banco do Brasil socorrer (dar dinheiro, alguns bilhões) para o BV da família Ermírio de Moraes.

    Pois agora em 2012 o BB lançou um fundo de investimento imobiliário, o Fundo BB Progressivo II, e assim apresenta no prospecto do produto, disponível no site www.bmfbovespa.com.br/Renda-Variavel/download/BBPO11-Prospecto.pdf (pag 97 e 98), o seu parceiro BV no fundo:

    “Histórico do Banco Votorantim

    Em 2009, o Banco do Brasil e a Votorantim Finanças S.A. anunciaram um acordo de parceria estratégica, pelo qual o Banco do Brasil passou a deter participação equivalente a 50% do capital social total do Banco Votorantim. Essa parceria é baseada em forte lógica de negócios e visão de longo prazo, favorecendo a expansão dos negócios e contribuindo para uma instituição ainda mais forte e competitiva.”

    Esse parceiro do Banco do Brasil, estratégico, maravilhoso, deu um prejuízo, registrado em balanço, de R$ 1,98 bi em 2012.

    Parece que o governo criou, para as estatais, a figura do sócio absorvedor de prejuízo, que na novilíngua petista chama-se “parceiro estratégico”. Além do BV, teve também o Banco Panamericano, absorvido pela Caixa por ordem de Lula, com outros bilhões de prejuízo. Por isso, Silvio Santos vive a sorrir.

    27 de fevereiro de 2013
    Marcos Gomes

    JUSTIÇA TRABALHISTA NÃO PODE SER DO TIPO "FAZ DE CONTA"

     

    Dados do Conselho Nacional de Justiça indicam que tramitam 16,5 milhões de ações trabalhistas, com um encalhe de 63% e com mais de três milhões sem solução, desse total, 83% são ações públicas, loteando uma justiça denominada social, a trabalhista, que tem como obrigação tutelada, a entrega do direito, a mais valia para milhões de trabalhadores que buscam abrigo nesta especializada. Se não entrega o resultado, o que fazer?



    A Justiça do Trabalho tem como principal objetivo a solução rápida do conflito. Para tanto, é de especial importância a conciliação entre as partes do processo, com o juiz funcionando como mediador.
    Essa é lógica, mas na prática não é assim que funciona a especializada, seus juízes preferem a judicialização, porque submetem o devedor a todo tipo de constrangimento no processo de execução, na audiência de instrução, porque a sentença, conta ponto para promoção ao Tribunal Regional do Trabalho.
    O resultado dessa anomalia são provas apresentadas e coibidas, que levam a recursos, projetando a ação para o universo eterno.

    O fato é que por todos os meios que o operador estatal empreender na direção da solução da ação trabalhista, na fase de execução, ela se prende à máxima do título líquido e certo, ato jurídico perfeito e acabado, que é o principio da solução definitiva.

    O artigo 5º inciso XXXVI, da Constituição da República, expressis verbis, alberga a garantia de segurança na estabilidade das relações jurídicas, na qual está inserido o ato jurídico perfeito, que faz nascer o direito subjetivo, que é todo ato lícito que tenha a finalidade imediata de adquirir, resguardar, transferir, modificar ou extinguir direitos, denomina-se ato jurídico perfeito.

    Em suma o ato jurídico perfeito é aquele que sob o regime de determinada lei tornou-se apto para dar nascimento aos seus efeitos desde que seja feita a devida verificação de todos os requisitos que lhe são indispensáveis. É data vênia, negócio fundado na lei, portanto, não emana dela. Segundo a visão civilista, é um ato jurídico stricto sensu.

    Assim, o ato jurídico perfeito, desde que bem celebrado, há que ser acatado e cumprido, independentemente de qual tenha sido a relação jurídica, porque é a garantia da estabilidade jurídica, o que como consequência, traz o triunfo da coesão da sociedade. Quando a Justiça funciona, é claro.

    27 de fevereiro de 2013
    Roberto Monteiro Pinho

    A ILHA, SEU POVO, SEUS SONHOS

     

    Podemos discordar do regime político de Cuba, que se mantém sob o domínio de um partido único. Mas é preciso seguir o conselho de Spinoza: não lisonjear, não detestar, mas entender. Entender, ou procurar entender. A história de Cuba – como, de resto, de quase todo o arquipélago do Caribe e a América Latina – tem sido a de saqueio dos bens naturais e do trabalho dos nativos, em benefício dos colonizadores europeus, substituídos depois pelos anglossaxões.

    E, nessa crônica, destaca-se a resistência e a luta pela soberania de seu povo não só contra os dominadores estrangeiros, mas, também, contra seus vassalos internos.


    Já se tornou lugar comum lembrar que, sob os governos títeres, Havana se tornara o maior e mais procurado bordel americano. A legislação, feita a propósito, era mais leniente, não só com o lenocínio, e também com o jogo, e os mais audazes gangsters de Chicago e de Nova Iorque tinham ali os seus negócios e seus retiros de lazer.

    E, mais: as mestiças cubanas, com sua beleza e natural sensualidade, eram a atração irresistível para os entediados homens de negócios dos Estados Unidos.

    A Revolução Cubana foi, em sua origem, o que os marxistas identificam como movimento pequeno burguês. Fidel e seus companheiros, no assalto ao Quartel Moncada – em 1953, já há quase 60 anos – pretendiam apenas derrocar o governo ditatorial de Fulgencio Batista, que mantinha o país sob cruel regime policial, torturava os prisioneiros e submetia a imprensa à censura férrea. A corrupção grassava no Estado, dos contínuos aos ministros.

    O enriquecimento de Batista, de seus familiares e amigos, era do conhecimento da classe média, que deu apoio à tentativa insurrecional de Fidel, derrotada então, para converter-se em vitoria menos de 6 anos depois. Os ricos eram todos associados à exploração, direta ou indireta, da prostituição, disfarçada no turismo, e do trabalho brutal dos trabalhadores na indústria açucareira.

    ARROGÂNCIA DOS EUA

    Foi a arrogância americana, na defesa de suas empresas petrolíferas, que se negaram a aceitar as novas regras, que empurrou o advogado Fidel Castro e seus companheiros, nos dois primeiros anos da vitória do movimento, ao ensaio de socialismo. A partir de então, só restava à Ilha encampar as refinarias e aliar-se à União Soviética.

    Os americanos, sob o festejado Kennedy – que o reexame da História não deixa tão honrado assim – insistiram nos erros. A tentativa de invasão de Cuba, pela Baía dos Porcos, com o fiasco conhecido, tornou a Ilha ainda mais dependente de Moscou, que se aproveitou do episódio para livrar-se de uma bateria americana de foguetes com cargas atômicas instalada na Turquia, ao colocar seus mísseis a 100 milhas da Flórida, no território cubano.

    A solução do conflito, que chegou a assustar o mundo com uma guerra atômica, foi negociada pelo hábil Mikoyan: Kruschev retirou os mísseis de Cuba e os Estados Unidos desmantelaram sua bateria turca, ao mesmo tempo em que assumiram o compromisso de não invadir Cuba – mas mantiveram o bloqueio econômico e político contra Havana. Enfim, ganharam Moscou e Washington, com a proteção recíproca de seus espaços soberanos – e Cuba pagou a fatura com o embargo.

    O malogro do socialismo cubano nasceu desse imbróglio de origem. Tal como ocorrera com a Rússia Imperial e com a China, em movimentos contemporâneos, o marxismo serviu como doutrina de empréstimo a uma revolução nacional. O nacionalismo esteve no âmago dos revolucionários cubanos, tal como estivera entre os social-democratas russos, chefiados por Lenine e os companheiros de Mao.

    Os cubanos iniciaram reformas econômicas recentes, premidos, entre outras razões, pelo fim do sistema socialista. Ao mesmo tempo tomaram medidas liberalizantes, permitindo as viagens ao exterior de quem cumprir as normas habituais. É assim que visita o país a dissidente Yoani Sánchez (que mantém seu blog na internet de oposição ao governo cubano).
    Ocorre que ela não é tão perseguida em Havana como proclama e proclamam seus admiradores. Tanto assim é que, em momento delicado para a Ilha, quando só pessoas de confiança do regime viajavam para o Exterior, ela viveu 2 anos na Suíça, e voltou tranquilamente para Havana.

    SEGUIDORES???

    É sabido que ela mantém encontros habituais com o escritório que representa os interesses norte-americanos em Cuba, como revelou o WikeLeaks. Há mais, ela proclama uma audiência que não tem, como assegura o sistema de registro mais confiável, o da Alexa.com. (citado por Altamiro Borges em seu site) em que ela se encontra no 99.944º lugar na audiência mundial, enquanto o modesto jornal

    O Povo, de Fortaleza, se encontra na 14.043ª posição, ou seja dispõe de sete vezes mais seguidores do que Yoani. Há mais: ela afirma que tem 10 milhões de acessos por mês, o que contraria a lógica de sua posição no ranking citado. O site de maior tráfego nos Estados Unidos é o do New York Times, com 17 milhões de acessos mensais.

    Apesar de tudo isso, deixemos essa senhora defender o seu negócio na internet. É seu direito dizer o que quiser, mas não podemos tolerar que exija do Brasil defender os direitos humanos, tal como ela os vê, em Cuba ou alhures.
    Um dos princípios históricos do Brasil é o da não interferência nos assuntos internos dos outros países. O problema de Cuba é dos cubanos, que irão resolvê-lo, no dia em que não estiverem mais obrigados a se defender da intervenção dos estrangeiros, que vêm sofrendo desde que os espanhóis, ainda no século 16, ali se instalaram.

    Foram substituídos pelos Estados Unidos, depois da guerra vitoriosa de Washington contra o frágil governo da Regente Maria Cristina da Espanha. Enfim, o generoso povo cubano, tão parecido ao nosso, não teve, ainda, a oportunidade de realizar o seu próprio destino, sem as pressões dos colonizadores e seus sucessores.

    Dispensamos os conselhos da Sra. Sánchez. Aqui tratamos, prioritariamente, dos direitos humanos dos brasileiros, que são os de viver em paz, em paz educar-se, e em paz trabalhar, e esses são os direitos de todos os povos do mundo. Ela, não sendo cidadã de nosso país, não deve, nem pode, exigir nada de nosso governo ou de nosso povo.
    Dispensamos seus avisos mal-educados e prepotentes, e esperamos que seja festejada pela direita de todos os países que visitará, à custa de seus patrocinadores (como o Instituto Millenium), iludidos pelo seu falso prestígio entre os cubanos.

    (do Blog do Santayana)

    27 de fevereiro de 2013

     

    QUANDO O HUMOR DESENHA A REALIDADE





    27 de fevereiro de 2013

    PRECISAMOS FALAR SOBRE KEVIN


    Um fulano qualquer pega um canudo. Dentro dele, uma geringonça de uns 20 cm de comprimento e 2,5 cm de diâmetro. Aponta para uma pequena multidão e dispara. O míssil improvisado sai a 360 km por hora e destrói o crânio de um adolescente. O que se pode dizer de um boçal desses, "artilheiro" de arquibancada, protegido pela sua tchurma corintiana?

    Adeus a Kevin
    "Um acidente, uma fatalidade", teve a desfaçatez de sentenciar o presidente do Corinthians, de olho gordo nos cifrões já arrecadados pela venda antecipada de ingressos para os próximos jogos do time na Libertadores. É a mesma retórica dos "efeitos colaterais" dos assassinatos extrajudiciais cometidos pelos drones, autorizados pela Casa Branca. Regret to inform que civis inocentes são chacinados para garantir a pax americana. Tudo vale a pena, se a ganância não é pequena.

    Na distante Oruro, um adolescente boliviano foi massacrado por um bandido fantasiado de torcedor. Ao invés de tentar justificar o injustificável, dirigentes corintianos deveriam assumir seu quinhão de responsabilidade pelo crime e as torcidas organizadas, essa praga com figurino miliciano, banidas por prazo indeterminado. Só medidas radicais podem estancar a sangria dos desatinos que, há muito tempo, tornaram os estádios de futebol campos de guerra, frequentados pelos mais baixos instintos de gente violenta e desabituada ao convívio civilizado.

    RELAÇÕES SOCIAIS
    Como bem disse mestre Tostão, o que acontece em campo é reflexo das relações sociais gerais. A violência no futebol não é um raio em céu azul. Explode em espaços públicos, como prospera nos privados. A eleição de Renan Calheiros (com apoio de partidos "progressistas"), a devastação do crack, a canelada de um brucutu: variações em torno do mesmo tema. Quando o velho Maracanã ainda não era o projeto elitista que será seu destino próximo, clássicos reuniam 130 mil, às vezes 150 mil pessoas, sem grandes riscos de batalhas campais. Exceções existiam, claro, mas eram isso: exceções.

    Será que alguém vai ser punido ? Duvido muito. Pelo meu gosto, não apenas o idiota que lançou o sinalizador naval, mas o Corinthians e suas torcidas organizadas, deveriam ser severamente punidos. Não custava muito seguir o exemplo de países europeus, que não refrescam nessas situações. Ocorre que estamos no Brasil.

    Quem sabe o que é isso é Christiane Ferraz Magarinos. Ao ser parada numa blitz da Lei Seca, agrediu, xingou e tentou subornar policiais. Foi para a delegacia com um sorriso irônico nos lábios. "Neste país, só pobre ou favelado fica preso. Eu sou rica e influente". Difícil encontrar melhor definição para uma sociedade de classes. E a luta entre elas favorece, nesta hora histórica, dona Christiane. Thor Batista manda lembranças.

    Em meio a tanta sujeira, um espasmo de dignidade. O jogador Fábio Santos, do Corinthians, teve a coragem de dizer: "Se for necessário que o Corinthians seja expulso da Libertadores para que acabem com as mortes, sou totalmente a favor". Houvesse seriedade, era o caso de parar todas as máquinas enquanto não se resolvesse, de uma vez por todas, a matança insinuada em cada partida de grande porte. Mas aí já seria pedir demais.

    Está todo mundo deslumbrado com as piruetas esportivo-comerciais-capilares do Neymar, com a blogueira cubana que virou queridinha da direita brasileira (que já a lançou para a presidência de Cuba …), com o BBB bialista, e tantas outras cortinas de fumaça. Em dois dias, Kevin Douglas Beltrán Espada, o adolescente assassinado, desaparecerá do noticiário e sua morte terá sido em vão.

    O tempora, o mores !

    27 de fevereiro de 2013
    Jacques Gruman