"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

O SUSPEITO SISTEMA ELEITORAL DA VENEZUELA

EXTRA! VÍDEO LEVANTA SUSPEITA QUE SISTEMA ELEITORAL DA VENEZUELA É TOTALMENTE CONTROLADO PELO REGIME CHAVISTA E SUSCETÍVEL DE FRAUDE EM GRANDE ESCALA!



Documentário veiculado no YouTube denuncia que o sistema eleitoral venezuelano é totalmente controlado pelo regime comunista de Hugo Chávez, dito bolivariano. Os especialistas consideram que tal sistema impede que seja feita uma auditoria independente e não oferece qualquer segurança, já que todas as instâncias do processo são controladas pelo regime chavista. O último órgão de controle foi desativado por uma lei editada por Chávez.

Isto quer dizer que o sistema eleitoral venezuelano permite a fraude em ampla escala. Os especialistas que editaram o vídeo fazem inclusive a comparação com as eleições que eram feitas na Alemanha Comunista, antes da queda do muro.

O vídeo que está em espanhol mas dá para ter uma idéia de como funciona todo o sistema eleitoral bolivariano.

27 de janeiro de 2012
aluizio amorim

NOTÍCIAS DO PIRÃO CARIOCA

Paralisação por fraude e má gestão em obras de hospitais federais no RJ azeda relação de Dilma com Cabralzinho

Tal como um prédio com problemas estruturais, começa a implodir a partir de hoje a ligação pessoal entre a Presidenta Dilma Rousseff e o Governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, um dos mais queridos do ex Luiz Inácio Lula da Silva. A relação entre os dois azeda perigosamente, com repercussões para a luta por cargos entre o PT e o PMDB na reforminha ministerial, com a decisão apoiada por Dilma de parar com obras suspeitas de corrupção em hospitais federais no Rio de Janeiro.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, suspende hoje 37 obras nos seis hospitais federais no Estado. O Tribunal de Contas da União encontrou indícios de fraude e má gestão nos trabalhos. O problema é ratificado por um outro relatório de inspeções produzido pela Controladoria Geral da União, em setembro. A paralisação das empreitadas afeta diretamente a relação de Dilma com Cabral porque a maioria das construtoras que tocam as obras tem ligações umbilicais com o governador. Os dirigentes são seus amigos ou colaboram no caixinha de campanha do PMDB.

Cabralzinho pode ter mais problemas à vista e a curto prazo. Uma das maiores beneficiadas por obras federais é a Delta Construções. A empresa pertence a Fernando Cavendish um dos melhores amigos de Serginho Cabral.
A Delta é uma das campeãs de obras no PAC (o Programa de Alavancagem da Companheirada, tradução mais apropriada que Programa de Aceleração do Crescimento). Só nos últimos cinco anos, a Delta recebeu do governo federal R$ 2,8 bilhões. Os números são do site Contas Abertas.

Caso se sinta prejudicado, de alguma forma, na briga entre Dilma e Cabralzinho, Lula deve se meter nela, na vã tentativa de conciliar. Aí é que o pirão pode desandar de vez...

Vada a bordo, Cabralzinho

Como de costume, sempre que ocorre alguma grande tragédia no Rio de Janeiro o governador Serginho Cabral Filho demora um pouco além do normal para se pronunciar.

Na queda dos três edifícios no centro da Cidade Maravilhosa não foi diferente, e Cabralzinho só falou sobre o assunto 17 horas depois do ocorrido.

Por isso, foi alvo fácil de internautas nas redes sociais – que o compararam até ao capitão que abandonou o navio em pleno naufrágio.

Cidadão parisiense

Sérgio Cabral voou para Paris pela TAM no último dia 19.
E retornou ao Brasil no dia 24 - também pela TAM.
Será que ele anda arrumando alguma boquinha para o PMDB lá na França?
Tem dúvida?

O que será que Cabral fará quando afundar de vez a relação entre Dilma e a cúpula de negociantes e fisiológicos do PMDB?

A presidenta já mandou avisar, pela mídia amestrada, que não aceitará as ameaças do PMDB na reforminha ministerial.
Dilma vai indicar e mexer em quem ela quiser, e o aliado terá de aceitar sem muito reclamar publicamente.

Botando banca

José Sérgio Gabrieli, que Dilma tirou da Presidência da Petrobrás só porque fofocou para o companheiro José Dirceu uma conversa privada, está botando banca.

Mesmo perdendo o empregão na estatal de economia mista, o futuro candidato ao governo da Bahia está calçado com um assento no Conselho de Administração da holding do Itaú-Unibanco.

Assim dá para esperar, com segurança, até a eleição de 2014...

Indicação pegando

Dez grandes investidores europeus e norte-americanos enviaram uma cartinha nada educada ao presidente do Conselho de Administração da Petrobrás, o também ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Como investidores minoritários estrangeiros da Petrobrás, eles exigem que tenham o direito de indicar, sem interferências do governo, na próxima Assembléia Geral deste ano, o nome de quem vai representá-los.

Os gringos reclamam que foram forçados a nomear para o cargo, sem conhecer direito, Josué Gomes da Silva, presidente da Coteminas e filho do falecido vice-presidente José Alencar.

Candidato apenas a vereador

O ex-prefeito Cesar Maia (DEM) garante não haver “nenhuma chance” de ser candidato novamente nas próximas eleições, em outubro, ao cargo que ocupou por três mandatos.

Quem especula é o deputado federal Anthony Garotinho, ex-governador, que defende o nome de Cesar Maia como cabeça de chapa da aliança entre o DEM e o PR.

Garotinho acha essa seria a maneira de garantir a disputa para o segundo turno contra o prefeito Eduardo Paes (PMDB), que tentará a reeleição.

Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.

Jorge Serrão
27 de janeiro de 2012

GOVERNO FEDERAL JÁ TEM 22 MIL CARGOS DE CONFIANÇA

O Globo destaca que folha de pessoal do Executivo federal vai passar dos R$ 203 bilhões. Já O Estado de S. Paulo mostra que desembargadores querem reduzir os poderes do Coaf.

Mesmo vitoriosa na elaboração do Orçamento da União de 2012, quando impediu reajustes para o Judiciário e outras categorias de servidores, a presidente Dilma Rousseff vai arcar este ano com uma folha de pessoal e encargos sociais acima de R$ 203 bilhões, além de contar com mais funcionários em cargos de confiança. Antes mesmo de fechar o primeiro ano de seu governo, em outubro, os chamados DAS (cargos de Direção e Assessoramento Superior) já somavam 22 mil, uma barreira que nunca havia sido alcançada. Desde o segundo ano do governo Luiz Inácio Lula da Silva, as funções comissionadas no Executivo federal só crescem.

Em 2003, primeiro ano do governo Lula, foi registrada uma queda no total de cargos de confiança, dos 18.374 do último ano do governo Fernando Henrique Cardoso, em 2002, para 17.559 no final do ano seguinte.

Mas, depois, o número só cresceu. No final de 2011, foi de 21.870 para 22 mil — cifra que, apesar de pequena, contraria o princípio do rigor fiscal do primeiro ano de Dilma.


O governo se defende: diz que hoje mais de 70% dos DAS são ocupados por servidores públicos de carreira, que as nomeações políticas são minoria e que há um esforço de “profissionalização” do serviço público.

Os cargos de confiança com livre provimento, ou seja, de pessoas de fora do serviço público, são os DAS-6, categoria mais alta, e costumam ser ocupados por indicações políticas. Eles têm remuneração média de R$ 21,7 mil e, em 2011, somaram 217 vagas, contra 209 de 2010.

O Globo
por Mario Coelho, 23/01/2012

HORROR DO HOLOCAUSTO EM 45 FOTOGRAFIAS

Clique sobre as fotos para vê-las ampliadas.
E aqui, para ver mais fotos

http://lorotaspoliticaseverdades.blogspot.com.br/2012/11/horro-do-holocausto-em-45-fotografias.html
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Um dos termos mais terríveis da história foi usado pela Alemanha nazista para designar os seres humanos, cujas vidas foram sem importância, ou aqueles que deveriam ser mortos liminarmente: Lebensunwertes Leben, ou vida indigna de vida.
Pela primeira vez aplicada para o deficiente mental, mais tarde para os considerados racialmente inferiores, ou sexualmente desviantes, ou simplesmente inimigos do estado interno e externo.
Desde muito cedo na guerra, parte da política nazista foi assassinar civis em massa, visando principalmente judeus - que, mais tarde na guerra, tornou-se a solução final de Adolf Hitler, o completo extermínio dos judeus. Começando com Einsatzgruppen, os esquadrões da morte, matando cerca de 1.000.000 pessoas em inúmeros massacres, mais tarde, em campos de concentração onde prisioneiros foram negados ativamente alimentação adequada e cuidados de saúde, e terminando com a construção de campos de extermínio - instalações do governo cuja finalidade única foi o assassinato sistemático e a eliminação de um número enorme de pessoas.
Em 1945, as tropas aliadas à medida que avançavam começaram a descobrir muitos campos, eles encontraram os resultados destas políticas: centenas de milhares de prisioneiros doentes e famintos e milhares de cadáveres.
Provas de câmaras de gás, crematórios, milhares de valas, documentação de experimentação médica terrível e muito mais. Os nazistas mataram mais de 10 milhões de pessoas dessa maneira, incluindo 6 milhões de judeus. Do site The Atlantics em tradução livre o inglês onde vocês poderão ver cerca de 50 fotos chocantes do Holocausto
Hoje, dia 27 de janeiro, é a data consagrada à memória das Vítimas do Holocausto. PARA NUNCA MAIS ESQUECER!

SENADOR É SUSPEITO DE DESVIAR VERBAS

O senador Mário Couto (PSDB-PA) foi denunciado, em ação civil pública, sob acusação de envolvimento em um suposto esquema de desvio de recursos da Assembleia Legislativa do Pará entre 2003 e 2007, período em que foi presidente da Casa. O Ministério Público do Pará, que ajuizou a ação nesta quinta (26), pede o bloqueio dos bens do senador e que ele e outros 15 acusados devolvam R$ 2,3 milhões aos cofres públicos. O suposto esquema consistia em fraude na folha de pagamento do Legislativo, com a contratação de servidores-fantasmas.

27 de janeiro de 2012
Informação do jornal Folha de São Paulo.

HOJE É O DIA DA MEMÓRIA DO HOLOCAUSTO, UMA DAS MAIORE.S ATROCIDADES QUE A HUMANIDADE JÁ VIU

Mais de 6 milhões de judeus foram mortos entre mulheres, crianças, idosos e que foram assassinados a sangue frio e em câmaras de gás única , exclusivamente, por apenas serem judeus. Que esse tipo de coisa nunca mais aconteça com qualquer que seja o povo. (Lígia Ramos -Facebook).

É bom lembrar que sempre estamos correndo perigo. O monstro estará intrínseco na alma de alguns canalhas sanguinário da "política brasileira". Leia abaixo.

Playboy – Alguém mais que você admira?

Lula [pausa, olhando as paredes] - O Mao Tse-Tung também lutou por aquilo que achava certo, lutou para transformar alguma coisa.

Playboy – Diga mais…

Lula – Por exemplo… O Hitler, mesmo errado, tinha aquilo que eu admiro num homem, o fogo de se propor a fazer alguma coisa e tentar fazer.

Texto Completo


OS HOMENS ADMIRÁVEIS DE LULA DA SILVA


Por Reinaldo Azevedo

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009 4:49

Publiquei ontem alguns trechos da entrevista de Lula à revista Playboy em julho de 1979 e fiz uma pequena provocação intelectual: “O sindicalista é o pai do homem”. Acho que há mais trechos que os eleitores têm o direito de ler. Sacrifico-me por vocês. Como não está na Internet, tenho de digitá-los. Mas não me importo. Tudo pelo esclarecimento.

Os trechos que vocês lerão em vermelho são fortes, sim. Não fosse o Brasil, hoje, amigo de todas as ditaduras que há no planeta; não tivesse o governo Lula estendido o tapete vermelho para o um delinqüente como Mahamoud Ahmadinejad, censurado na ONU uma semana depois, com os votos de Rússia e China, mas sem o voto do Brasil; não tivesse flertado o Itaramaty, por vias oblíquas, até com o terrorismo das Farc, e a fala de Lula de 30 anos atrás não teria relevância. Mas, infelizmente, tem. Vamos lá.

(…)Playboy – Há alguma figura de renome que tenha inspirado você? Alguém de agora ou do passado?

Lula [pensa um pouco]- Há algumas figuras que eu admiro muito, sem contar o nosso Tiradentes e outros que fizeram muito pela independência do Brasil (…). Um cara que me emociona muito é o Gandhi (…). Outro que eu admiro muito é o Che Guevara, que se dedicou inteiramente à sua causa. Essa dedicação é que me faz admirar um homem.

Playboy – A ação e a ideologia?

Lula – Não está em jogo a ideologia, o que ele pensava, mas a atitude, a dedicação. Se todo mundo desse um pouco de si como eles, as coisas não andariam como andam no mundo. (…)

Playboy – Alguém mais que você admira?

Lula [pausa, olhando as paredes] -
O Mao Tse-Tung também lutou por aquilo que achava certo, lutou para transformar alguma coisa.

Playboy – Diga mais…

Lula – Por exemplo… O Hitler, mesmo errado, tinha aquilo que eu admiro num homem, o fogo de se propor a fazer alguma coisa e tentar fazer.

Playboy – Quer dizer que você admira o Adolfo?

Lula – [enfático] Não, não. O que eu admiro é a disposição, a força, a dedicação. É diferente de admirar as idéias dele, a ideologia dele.

Playboy – E entre os vivos?

Lula [pensando]
– O Fidel Castro, que também se dedicou a uma causa e lutou contra tudo.

Playboy – Mais.

Lula – Khomeini. Eu não conheço muito a coisa sobre o Irã, mas a força que o Khomeini mostrou, a determinação de acabar com aquele regime do Xá foi um negócio sério.

Playboy – As pessoas que você disse que admira derrubaram ou ajudaram a derrubar governos. Mera coincidência?

Lula [rápido] – Não, não é mera coincidência, não. É que todos eles estavam ao lado dos menos favorecidos.
(…)
Playboy – No novo Irã, já foram mortas centenas de pessoas. Isso não abala a sua admiração pelo Khomeini?

Lula – É um grande erro… (…) Ninguém pode ter a pretensão de governar sem oposição. E ninguém tem o direito de matar ninguém. Nós precisamos aprender a conviver com quem é contra a gene, com quem quer derrubar a gente. (…) É preciso fazer alguma coisa para ganhar mais adeptos, não se preocupar com a minoria descontente, mas se importar com a maioria dos contentes.

Voltei

Que coisa, não? O único do grupo que não é um facínora, um assassino contumaz, um homicida frio, é Gandhi. Mas Gandhi, convenham, é a Portuguesa de Desportos das figuras ilustres da humanidade. Se a Portuguesa está em campo, e o adversário não é o nosso time, a gente torce pra quem?
Os outros… A referência a Hitler se presta a uma ironia sinistra: “O Hitler, mesmo errado, tinha aquilo que eu admiro num homem, o fogo de se propor a fazer alguma coisa e tentar fazer”. Sem dúvida, o homem era o senhor do fogo…

Lula mudou? Digamos que alguns facínoras foram acrescentados à sua galeria: Ahmadinejad, Khadafi, Omar Hassan Ahmad al-Bashir (o genocida do Sudão)… Fidel, bem…, a múmia, rejeitada até pelo diabo, continua objeto de culto…

De todas as admirações, esta que diz pouco se importar com ideologia é, sem dúvida, a mais perigosa. Afinal, 30 anos depois daquela entrevista, indagado se não se incomodava em receber Ahmadinejad, que nega o holocausto dos judeus, promovido por Hitler – aquele que “tinha o fogo de se propor a fazer alguma coisa”, Lula respondeu:“Muito pelo contrário. Não estou preocupado com judeus nem com árabes. Estou preocupado com a relação do estado brasileiro com o estado iraniano. Temos uma relação comercial, queremos ter uma relação política”.
O sindicalista, como se vê, era mesmo o pai do presidente.

Se você ainda não leu, leia também:

- LULA, O SEXO, OS ANIMAIS E AS VIÚVAS

- Lula e as mulheres: “O problema de mulher é você conseguir pegar na mão. Pegou na mão…”

LULA, O SEXO, OS ANIMAIS E AS VIÚVAS
2 de dezembro de 2009

Vocês sabem: fim de ano é hora de jogar fora papel velho, livros de auto-ajuda que lhe mandam na suposição de que você precise deles, jornais e revistas que vão ficando pelo caminho. Regra geral: “Conteúdo que já estiver na Internet vai pro lixo, excetuando-se algumas edições históricas de momentos históricos”. Há algumas coisas aqui: o fim do AI-5, os grandes comícios das diretas, afastamento de Fernando Collor, atentados de 2001, mensalão… Não jogo essas coisas, não, ainda que uma ou outra possam estar na rede. E eis que me deparo com algo tornado também histórico: a entrevista de Lula à revista Playboy em 1979. TRINTA ANOS ESTA TARDE!
Pena não ser possível digitar tudo. Sabem aquela máxima de Wordsworth que vivo citando aqui, “o menino é o pai do homem” (depois “popularizada” por Machado de Assis)? Pois é… O sindicalista era o pai do presidente. Vou brindá-los com alguns trechos que revelam o, digamos, espírito do homem por dentro daquela figura pública mítica que começava a se plasmar ali.

Lula tinha, então, 34 anos e era visto por parte da esquerda como a grande novidade da política — uma liderança genuinamente operária. Outra parte torcia o nariz e rejeitava o que lhe parecia individualismo excessivo, falta de “consciência de classe” (risos), despolitização, flerte com o populismo etc. Eu tinha 18 anos à época, militava numa organização trotskista e o considerava um verdadeiro violador dos princípios da classe operária… Bem, já contei para vocês como eu e o mito Lula nunca nos demos: antes, eu era esquerdista demais para suportá-lo; depois, acho que virei democrata demais…
Na entrevista, como não poderia deixar de ser, Lula fala sobre sexo também.

Destaco um trecho:

Playboy - Com que idade você teve sua primeira experiência sexual?

Lula - Com 16 anos.

Playboy - Foi com mulher ou com homem?

Lula (surpreso) - Com mulher, claro! Mas, naquele tempo, a sacanagem era muito maior do que hoje. Um moleque, naquele tempo, com 10, 12 anos, já tinha experiência sexual com animais… A gente fazia muito mais sacanagem do que a molecada faz hoje. O mundo era mais livre…

Comento

Evito comentar. Não considero o trecho propriamente político. Apenas relevo que, dada a pergunta, a resposta-síntese é esta: “Nem com mulher nem com homem”. Vamos a outro trecho. Este, com efeito, apela a algumas instâncias um tanto mais graves da vida pública.
Referindo-se a seu passado, Lula conta que já era viúvo e costumava sair da casa de uma namorada no começo da madrugada. Andava de táxi (!!!). Sempre o mesmo. O motorista lhe contara que o filho fora assassinado ainda muito jovem e que sua nora prometera jamais se casar. Pressuroso e solidário, Lula pensava — segundo ele próprio confessa: “Qualquer dia eu vou papar a nora desse velho…”. Agora sigo com Lula, entre aspas:

“Nessa época, a Mariza apareceu no sindicato. Ela foi procurar um atestado de dependência econômica para internar o irmão. Eu tinha dito ao Luisinho, que trabalhava comigo no sindicato, que me avisasse sempre que aparecesse uma viúva bonitinha. Quando a Marisa apareceu, ele foi me chamar”.

Comento

Entendeu, leitor amigo? Era morrer um representante da “craçe trabaiadora”, Lula estava ali, preparado, para “papar” a carente mulher do defunto. Se eu fosse esquerdista, construiria aqui um raciocínio demonstrando que Lula cresceu sobre os cadáveres da classe operária. Mas eu não sou. A abordagem que me interessa é a do caráter dos indivíduos. Então afirmo que Lula abusava de sua posição institucional, política, para obter uma vantagem que era, convenham, absolutamente individual. E isso expõe a diferença entre individualismo e oportunismo.

Que outro brasileiro teria sobrevivido politicamente à confissão de que usava o sindicato para “papar” a mulher de companheiros mortos? Lula sobreviveu. E se tornou um mito. Não sei se o filme mostra todo o seu empenho em conquistar as viúvas. A turma da hagiografia vai dizer que ele fizera aquele pedido porque estava em busca de uma “esposa”. O seu pensamento enquanto o taxista contava as suas agruras diz tudo: “Qualquer dia eu vou papar a nora desse velho…”

Na vida de Lula, tudo termina em filme. A “nora do velho” que ele prometera “papar” era, o que ele só soube depois, justamente… Marisa! Não é demais? Sua antevisão se consumou. Só que, consta, ele casou primeiro e “papou” depois. Mirian Cordeiro, tornada a bruxa nacional pelos adoradores de Lula, é desse período. Ele próprio já confessou que a abandonou grávida. Papou e largou. Nem todas as filhas e mulheres da classe operária que cruzaram com Lula tiveram a mesma sorte…
Ainda comentarei por estes dias outros aspectos da entrevista. Uma coisa é certa: o mito estava em construção — e a excelente entrevista feita pela Playboy — 13 páginas — não deixa de ser parte dessa construção. Mas que se releve: embora seja simpática a Lula e o trate sempre com admiração (e alguma benevolência), revela de modo indubitável que o sindicalista era o pai do presidente. Tudo estava devidamente anunciado ali.

Lula e as mulheres: “O problema de mulher é você conseguir pegar na mão. Pegou na mão…”
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009 17:50

Os petralhas estão injuriados com a transcrição de trechos da entrevista que Lula concedeu em 1979 à Playboy. Dizem que isso é “golpe baixo”. Desde quando usar as palavras do líder supremo deles, do aiatolula, é “golpe baixo”?
Nem transcrevi ainda tudo o que há lá de interessante. Lula expressou, por exemplo, um juízo sobre as mulheres e sua, como direi?, resistência. Marisa está contando que estava entre dois pretendentes - um deles era Lula:

MARISA - Um tinha boa intenção, outro, intenção ruim. E acabei conquistada pelo que tinha intenção ruim. Mas ele era gamado, viu? Vivia dependurado no telefone [gargalhada de Lula]. Eu só fugia, dizia que estava ocupada, que tinha de trabalhar, mas, no fim, acabava atendendo.

LULA - Charminho dela… O problema de mulher é você conseguir pegar na mão. Pegou na mão…

HOJE É O DIA INTERNACIONAL DO HOLOCAUSTO. JAMAIS SERÁ ESQUECIDO ESSE HORROR CONTRA A HUMANIDADE



São cúmplices dos criminosos, dos psicopatas, dos prevaricadores,dos corruptos, dos articuladores e tiranos, todos que manifestam admiração pelos monstros da humanidade.

ONDE ESTÃO OS QUE GOVERNAM O PAÍS QUE NÃO OUVEM A VOZ DO POVO?

A respeito dos juros de 400% ao ano, cobrados nos cartões de crédito pelos bancos privados e estatais aos brasileiros, onde estão os que governam o País que não ouvem a voz do povo? Estão como no passado: nos palácios, cuidando dos seus interesses. E o povo, continua como sempre sendo assaltado todo dia pelos banqueiros inescrupulosos. Essa história quem não conhece?

Lembremos então do cobrador de impostos, Zaqueu, citado na Bíblia Sagrada. Ele vivia em função do Estado e para ele. Por isso tinha a proteção para agir e fazer o que fazia com o povo, mesmo que o povo o odiasse de morte.

Hoje os bancos cobram taxas de cartão de crédito de 13,80% ao mês, chegando a 400% ao ano. Mas o povo pobre não tem como se defender e o governo, que poderia fazer alguma coisa em prol dessa gente, não faz nada. Pior do que isso é saber que os banqueiros usam o próprio dinheiro do trabalhador que está na poupança com juros de 0,80% ao mês. Como mudar essa realidade? Apelando para o governo? Não. Ele não fará nada para mudar essa situação.

Voltemos para a história do cobrador de impostos. Certo dia o Senhor Jesus o encontrou e disse que iria almoçar em sua casa. A multidão não entendia porque Jesus escolheu almoçar na casa de um ladrão. O que a multidão não sabia é que o ladrão iria ser transformado naquele dia. Essa transformação só foi possível porque Zaqueu sentiu a necessidade de conhecer a Jesus. Assim acontecerá com os ladrões desse nosso País. Pois o dinheiro não pode mudar a natureza humana, mas escravizá-la.

Essa é a razão de termos tanta gente passando fome, morrendo por falta de leitos e remédios nos hospitais públicos. Porque o escravo não se governa, porém é governado pelo seu senhor, o dinheiro. Esses homens fazem tudo por ele: matam, roubam, vendem, corrompem… E no final serão destruídos sem nada. Pois nus vieram ao mundo e nus voltarão. O que poderiam levar como resultado por terem sido escolhidos para estarem aqui, seria o seu caráter. Mas já não os têm, venderam por nada. Mas antes não tivessem nascido.

José Rosario Muniz
27 de janeiro de 2012

FÁBRICA DE RACISMO

Um artigo de Rosa Montero, colunista de El País, publicado em maio de 2005, sabe-se lá por que internéticas razões, ressuscitou com força na Web. Terça-feira passada constava em primeiro lugar na lista “Lo más visto” em elpais.com

Vamos ao caso, conforme relata a colunista. Pelo que me lembre, a imprensa brasileira não o comentou. Em um comedor universitário na Alemanha, uma estudante pega uma bandeja de comida do selfservice e senta-se em uma mesa. Nota que esqueceu os talheres e vai buscá-los. Ao voltar, vê com surpresa que um jovem negro está comendo em sua bandeja. Duvida um momento, mas por fim, condescendente, senta-se para dividir sua comida com o intruso, que se mostra amigável e sorridente. Quando terminam de comer, o rapaz vai embora e, ao levasntar-se, ela se dá conta de que sua bandeja está intacta, junto a seu abrigo, na mesa ao lado.

Comovente, não? A alemã racista acha que o negro apoderou-se de sua bandeja. Em um laivo de condescendência, consente em reparti-la com o negro. O bom negrinho nada objeta, apesar de a bandeja ser sua. A arrogância e o racismo europeus confrontam-se com a humildade e a generosidade africanas. Dá vontade de chorar.

Ao final do artigo, Rosa Montero alertava: “Dedico esta historia deliciosa, que además es auténtica...”. Deliciosa, pode ser. Mas não era autêntica. Mais ainda, era plágio de ficções. Constava do livro Galletitas, de Jorge Bucay. Outros situam sua origem em uma narrativa do escritor britânico Douglas Adams, publicado no final dos 70. Ou ainda a um conto juvenil da escritora Federica de Cesco – adorável suissesse que tive a honra de conhecer em meus dias de Estocolmo – intitulado Spaghetti für zwei.

“A lenda teve muitos avatares” – diz Rosa Montero, que agora reconhece seu equívoco -. “É um desses relatos fascinantes que, por alguma misteriosa razão que tem a ver com o inconsciente coletivo, tem uma grande capacidade de sobreviver”.

Essas histórias edificantes, por demais óbvias, jamais me convenceram. Como em toda história edificante, sempre há um detalhe que não bate. É de supor-se que ambos os protagonistas não tivessem as mesmas preferências alimentares. Será que a alemã não notou que a comida que dividia com o africano não era a mesma que havia escolhido?

Por que fascinante? Porque acusa a Alemanha de racismo? Qual misteriosa razão? Não há razão misteriosa alguma. É apenas o desejo das esquerdas que detestam a Europa de acusar o branco europeu de racismo.

Em meu ensaio Como ler jornais (2006), relatei vários desses casos. Como sempre é bom refrescar a memória das gentes, vou retomar alguns. Apenas alguns.

Um dos casos mais perturbadores de manipulação dos fatos ocorreu no verão europeu de 93, na Holanda. A reunião de pauta da Folha de S. Paulo foi excitada naquele dia. Uma menina marroquina, Naima Quaghmiri, nove anos, morrera ao cair em um lago em Roterdã. Duzentas pessoas teriam assistido seu afogamento, sem prestar-lhe socorro. O pauteiro brandia o telex com fúria. A idéia era produzir uma manchete como

RACISTAS HOLANDESES DEIXAM MORRER FILHA DE IMIGRANTES

A notícia era absurda. Duas centenas de pessoas não observam, passivamente, uma criança se afogando. O lago, uma espécie de açude, como mostrava a foto, era raso. No meio dele, havia um bombeiro com água pela cintura. Dois dias depois, novo despacho retificava o anterior. Não havia uma menina se afogando e duzentos holandeses assistindo. Naima se afogara horas antes. Policiais e bombeiros haviam pedido aos veranistas que formassem um semicírculo, de mãos dadas, e percorressem o lago em busca do cadáver. Os veranistas se recusaram.

Perguntei ao editor se a reportagem seria retificada. "Não precisa" — disse — “Amanhã ninguém mais lembra disso”. Mas jornalismo é o registro da história, é nos arquivos do passado que os pesquisadores do alegado amanhã buscam dados para seus ensaios, aleguei. "O que de fato acontece" — disse o editor — "só vamos saber meses depois. Jornalismo é assim mesmo".

Se não há agressão alguma, cria-se pelo menos atos criminosos por omissão. Foi o que aconteceu em Sebnitz, na Alemanha, em dezembro de 2000. O Estadão titulou com gosto:

MORTE DE CRIANÇA POR NEONAZISTAS ENVERGONHA ALEMANHA

Vamos à notícia:

Berlim — No dia seguinte à revelação do assassinato do garoto Joseph, de seis anos, do qual um grupo neonazista é o principal suspeito, surgiram vozes em toda a Alemanha pedindo justiça. Enquanto isso, no local do crime, o povoado de Sebnitz, na Saxônia, vivem-se momentos de vergonha após a cumplicidade silenciosa de seus habitantes. O jornal Bild denunciou a história de Joseph, filho de pai iraquiano e mãe alemã, que, perante a indiferença de 300 banhistas, foi espancado, torturado e afogado por um grupo de neonazistas em uma piscina pública. Na época, o caso foi encerrado como um acidente normal e, graças apenas à tenacidade da mãe da criança, a promotoria reabriu agora o caso. A história da morte do menino ocupou, hoje, a capa de todos os principais jornais do país e o Bild reproduziu, também na primeira página, uma fotografia do garoto morto, junto com a mãe.

Esta é a notícia. Mesmo fractal do episódio em Roterdã: filho de imigrante se afogando, uma multidão de banhistas assistindo. Se a notícia sai no ano 2000, é bom lembrar que o fato teria ocorrido em 1997. Detalhes novos: criança espancada, torturada e assassinada. Os banhistas, desta vez são trezentos. Este tipo de notícia tende a aumentar nos próximos anos. É fácil acusar uma multidão. Como ninguém é acusado individualmente, ninguém reclama. Mais difícil é acusar uma ou duas pessoas. Pode dar processo.

Vamos aos fatos, em tudo semelhantes ao episódio de Roterdã. No dia 13 de junho de 1997, uma criança de 6 anos, Joseph Abdulla, morrera afogada numa piscina pública cheia de gente. Quando bombeiros e médicos chegaram, era tarde demais: o corpo boiava há dez minutos sem vida. A polícia fez um inquérito e concluiu que tudo foi um lamentável acidente. O caso foi arquivado e esquecido. Ocorre que a mãe, a farmacêutica Renate Kantelberg-Abdulla, se convenceu de que Joseph fora morto por neonazis por ser filho de um iraquiano. Os assassinos tê-lo-iam previamente drogado e depois lançado à água.

Para comprovar esta tese, foi contratado um dos advogados mais conhecido da Alemanha, Rolf Bossi. Renate conseguiu também o testemunho de 23 pessoas, adultos e crianças, cujas versões levavam a pensar que poderia não se ter tratado de um acidente. O Bild do dia 23 de novembro recoseu a matéria com o título Neonazis afogam criança. Sebnitz passou para a primeira página da imprensa internacional e foi invadida pela televisão. A família teve de fugir para a Baviera e trancou-se em casa de familiares. Kurt Biedenkopf, o ministro presidente da Saxónia, foi a Sebnitz participar numa cerimônia religiosa em memória da «vítima». Edmund Stoiber; ministro presidente da Baviera, se disse horrorizados. «Não apetece viver num país onde uma criança de seis anos é assassinada por criminosos, por causa de motivos políticos, e onde ninguém mexe um dedo para impedir o crime», escreveu o jornal Tagesspiegel, de Berlim.

Soube-se depois que Renate dera dinheiro às 23 testemunhas para influenciar as suas versões. Uma das crianças interrogadas confessou ter dito “aquilo que a senhora queria ouvir, para ela me deixar voltar para casa». Tampouco foram confirmadas as ligações com grupos neonazis. O próprio Bossi, advogado de Renate, escrevera uma carta à sua cliente, duvidando da tese de uma conspiração racista e dizendo-lhe que ela «insistia em travar uma luta contra o resto do mundo».

E muitos outros casos compilei. Como a luta de classes está fora de moda, o racismo tornou-se o novo motor da história. Multidões serão novamente denunciadas por crimes que não foram cometidos nem podem ser provados. Mesmo desmentidos, comunidades e países inteiros herdarão a pecha de racistas. O alvo é a Europa. Como o fantasma do comunismo não conseguiu dobrá-la, como previa Marx já no Manifesto, suas viúvas brandem um outro, o da luta racial.

É a fábrica de racismo funcionando a todo vapor.

27 de janeiro de 2012
janer cristaldo

FGV / SENADO VERBA SEM FIM PARA NADA. DESDE 1995

SARNEY SEGUE, SEGUINDO...

Mais de um ano após a crise do Senado e sem ter seu projeto colocado em prática, a FGV(Fundação Getúlio Vargas) acaba de apresentar uma nova proposta de reforma administrativa para a Casa alvo de escândalos em 2009. Desta vez, porém, o preço é mais salgado: R$ 800 mil.

Segundo o iG apurou, a proposta foi levada ao conhecimento do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), na semana passada. Ele foi orientado por assessores a não aceitá-la caso contrário enfrentará críticas da opinião pública.

Em entrevista ao iG pouco antes de entrar no plenário para presidir a sessão nesta terça-feira, Sarney disse que não vai se envolver na reforma administrativa. “Agora esse assunto é com a comissão escolhida para tratar do tema”, disse.

Em fevereiro deste ano, o CCJ do Senado criou uma subcomissão para analisar o projeto de reforma administrativa apresentado no fim de 2009. O texto final teve como origem um documento produzido pela FGV em março do ano passado, ao custo de R$ 250 mil.

FGV pede mais R$ 800 mil para concluir reforma

Maio 05, 2010
Adriano Ceolin, iG Brasília

E NA CASA DA OBSCURIDADE, OCIOSIDADE E CÍRCULOS VICIOSOS: SENADO VOLTA A CONTRATAR FGV SEM LICITAÇÃO PARA REALIZAR CONCURSO

Contratada sem licitação, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) deve arrecadar cerca de R$ 15 milhões com as inscrições para o concurso do Senado.

A alegação do Senado é que a contratação direta da entidade se deve à necessidade de "reposição imediata" de parte das 650 aposentadorias ocorridas desde 2008.

Serão preenchidas 246 vagas, além das que estão ocupadas por 3.174 servidores efetivos, 3053 comissionados e os 3 mil terceirizados. O valor total das inscrições será da FGV.

Chega-se aos R$ 15 milhões, pela estimativa da Casa de que 80 mil pessoas se inscreverão pagando os seguintes preços: os que disputarem as 104 vagas do nível médio, com salário inicial de R$ 13.833,64, pagarão R$ 180.


Os concorrentes das 133 vagas de nível superior de analista legislativo, salário de R$ 18.440,64, pagarão a inscrição no valor de R$ 190. E é de R$ 200 o preço da inscrição na disputa do maior salário, de R$ 23.826,57, para as 9 vagas de consultor.

Procurados, Senado e FGV não quiseram se manifestar. A entidade não retornou a ligação e na Casa prevalece a informação de que somente o presidente da comissão responsável pelo concurso, Davi Anjos Paiva, pode falar do assunto.

Com um detalhe: o órgão de imprensa tem de aguardar a ligação de Paiva, o que não ocorreu.

As provas serão realizadas dia 11 de março, podendo o candidato fazer as provas para os cargos de ensino médio é a de consultor pela manhã e a de analista à tarde, o que deve aumentar a arrecadação da FGV.


Até agora, a Diretoria-Geral do Senado publicou sete retificações aos editais do concurso sobre a mudança de termos ou de normas.

A senadora Ana Amélia (PP-RS) pediu esclarecimentos sobre vários pontos do concurso, entre eles o valor da inscrição que considerou "elevada" e a dispensa de licitação. Ela considerou "vagas" as respostas prestadas por Davi Paiva.

Ele afirma que o valor da inscrição foi calculado "levando-se em consideração os altos custos provenientes da realização do certame em todas as capitais". Diz ainda que "candidatos hipossuficientes" (carentes) podem se escreve gratuitamente.


Sobre a contratação direta da FGV, informa que com a "realização do processo licitatório, além da demora, corria-se o risco de contratar instituição sem a tarimba necessária para prestar o serviço, o que poderia ser prejudicial ao Senado".

É praxe no Senado contratar a FGV sem licitação. Em 1995, na primeira gestão do senador José Sarney (PMDB-AP) na presidência da Casa, a FGV foi contratada por R$ 882 mil - o que equivaleria hoje pela atualização do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) R$ 2,87 milhões - para fazer uma reforma administrativa na Casa.

O dinheiro foi pago em quatro parcelas, mas não houve sinal de execução da tal reforma. Em 2009, novamente com Sarney, a FGV voltou a ser contratada para fazer outra reforma, mas a proposta apresentada não agradou.


E o texto que propõe mudanças na estrutura da Casa, e que será votado em fevereiro na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), foi feito por servidores da Casa.
27 de janeiro de 2012
camuflados

O PODER PÚBLICO É MUITO CRIATIVO EM BUSCAR NOVAS FONTES DE FATURAMENTO. MAS EM ADMINISTRAR, CONTINUA UM FRACASSO.

O poder público é muito criativo em buscar novas fontes de faturamento. Mas em administrar, continua um fracasso.

É realmente extraordinária a criatividade das autoridades, que vivem a inventar novas modalidades de faturamento e exploração do cidadão-contribuinte-eleitor, como diz genialmente o jornalista Helio Fernandes.

Outro dia, O Globo publicou uma interessante notícia, que dizia o seguinte: “Não bastasse o caos no trânsito das grandes cidades, a falta de vagas em estacionamentos públicos, ruas estreitas e mal conservadas, além de sinalização precária, a população ainda pode ser surpreendida com uma novidade que atingirá diretamente o bolso do contribuinte: a instalação de pedágios urbanos”.

A crítica realmente se justificava, porque no último dia 3 de janeiro, a presidente Dilma Rousseff sancionou a Lei de Diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana, que entra em vigor em abril, cem dias após a publicação.

Fundamentada no artigo 21 da Constituição Federal, que atribui à União a responsabilidade de instruir as diretrizes da política de desenvolvimento e de transportes urbanos, a lei garante aos prefeitos, entre outras coisas, o direito de instalar pedágios onde bem entenderem nas cidades – e sem que haja uma consulta prévia.

A nova política prevê que União, estados e municípios poderão restringir e controlar o acesso e a circulação, mesmo temporária, de veículos motorizados em locais e horários predeterminados. As prefeituras também poderão cobrar tributos para a utilização da infraestrutura urbana – desde que os recursos obtidos sejam aplicados na melhoria da estrutura viária, na qualificação do transporte público ou no financiamento de subsídio de tarifas nos meios de transporte nas cidades, como se os tribunais de contas fossem se preocupar com isso.

Traduzindo: o direito constitucional de ir e vir foi mesmo para o espaço. Aqui no Rio de Janeiro, já tinha ido há muito tempo, desde que o então prefeito Cesar Maia abriu a Linha Vermelha e uma “concessionária” passou a cobrar pedágio.

Aí a gente lembra de Leonel Brizola, que fez a Linha Vermelha e nunca se cobrou nada de quem trafega por lá. Saudades do Brizola.
Carlos Newton
27 de janeiro de 2012

FGV JÁ HAVIA APONTADO MAZELAS DO SENADO HÁ 14 ANOS

Contratada por Sarney em 95, fundação apontara saídas

O mesmo Sarney prometeu fazer o que não foi feito


Reproduzo o post de Josias Souza(uol) de 05/09, para certificar como o Senado é composto de falastrões, parasitas e desonestos com a coisa pública. E a falta de acompanhamento da imprensa e mídia no cumprimento das ações, privando a sociedade de tomar ciência dos acontecimentos, para que ela se manifeste e também faça a sua parte.

"impossível detectar quando e onde começou a sucessão de erros que vem desordenando a vida administrativa do Senado ao longo de várias legislaturas...”

“...O Senado não se preocupou em se estruturar adequadamente. Gasta muito e mal...”

“...O desperdício é de tal ordem que suas despesas são relativamente superiores às do Congresso norte-americano”.

As três frases acima foram pronunciadas por Renan Calheiros em 1995. O Senado era presidido à época por José Sarney.

Renan coordenava um “Grupo de Trabalho de Reforma e Modernização do Senado”. Ao discursar, manuseava um estudo que a FGV acabara de concluir.

Apontava, em cem folhas, as anomalias administrativas do Senado. Sugeria a adoção de providências urgentes.

Decorridos 14 anos, o Senado está, de novo, sob a presidência de Sarney. É o terceiro mandato dele. Dera as cartas entre 1993 e 1995 e entre 2003 e 2005.

Agora, eleito para manusear o baralho entre 2009 e 2011, submete o Senado a um novo estudo da FGV.


O primeiro, aquele de 1995, custara à Viúva R$ 882 mil, em valores da época. O custo do novo não foi, por ora, divulgado.

O conteúdo é o mesmo: as disfunções da administração do Senado. As soluções recomendadas no novo estudo evocam o diagnóstico do velho.

Renan Calheiros, ele próprio ex-presidente de um Senado cuja degenerescência administrativa descambou para a corrupção, está agora em silêncio.

Deve-se ao líder tucano Arthur Virgílio (AM) a iniciativa de retirar do baú as palavras do Renan de 1995. Ele as rememorou da tribuna.

Virgílio recuperou também as palavras ditas por Sarney ao tomar posse em fevereiro passado. Disse ele:

“Agora, como em 1995, a FGV foi chamada, e o Senador Sarney, no discurso que proferiu na posse do 3º mandato na presidência do Senado, repetiu que ‘foi com o trabalho da FGV que se promoveu uma grande reforma aqui dentro’”.

Virgílio indagou: “Que grande reforma é essa, se nada de substantivo foi feito?”

E acrescentou: “A crise que hoje amarga o Senado havia sido anunciada há exatos 14 anos. Nada se fez. Nem reforma, nem modernização”.

O estudo de 1995 não é o único. Nos últimos cinco anos, disse Virgílio, a FGV “já faturou, em contratos com o Senado, R$ 3,3 milhões”.

Apontou falhas e indicou soluções. “Só que o Senado”, repetiu Virgílio, “permaneceu estático, nada fez, nada mudou, nada modernizou, nada reformou”.

Eis o que concluíra a FGV em 1995: o Senado possuía níveis hierárquicos em demasia.

Havia diretorias frequentemente resumidas a um único indivíduo (o diretor).

Vicejava a superposição de órgãos e funções.

O setor de Recursos Humanos, que agora estrela o noticiário na figura do ex-diretor João Zoghbi, era apontado como principal foco de irregularidades.

Recomendara-se que fosse reformulado o “relacionamento” com a diretoria-geral.

Uma diretoria em que imperou, por 14 anos, o ex-mandachuva Agaciel Maia. Nomeado na primeira presidência de Sarney, também se encontra pendurado nas manchetes.

Ao encerrar o discurso, Virgílio disse: “Estamos diante de uma encruzilhada. Ou reformamos ou fingimos que reformamos...”

“...Se fingirmos que reformamos, nós simplesmente liquidaremos de uma vez a credibilidade da Casa”.

Acrescentou: “Isso aqui não é um playground. Nós temos que dar as respostas que a sociedade exige, e isso impõe responsabilidade a todos”.

O líder tucano disse, de resto, que deseja “a punição dos ladrões que infelicitaram” o Senado.

Insinuou o óbvio: malfeitores e malfeitorias são conhecidos à saciedade. “Está na hora de mais franqueza e de mais verdade por pessoas que conhecem esta Casa...”

Pessoas “...que conhecem quem é quem e que devem usar de uma sinceridade que talvez não esteja sendo total neste momento”.

- Serviço: Pressionando aqui, você chega à página eletrônica em que o discurso de Arthur Virgílio foi noticiado.

Abaixo da foto há a palavra "discurso". Clicando o mouse sobre ela, você chega à íntegra. A peça, por reveladora, vale o desperdício de um naco de tempo.

O estudo que a FGV acaba de entregar ao Senado está disponível aqui em(PDF)

AO GOSTO DO FREGUÊS - EMPREGO/DESEMPREGO: O BRASIL MARAVILHA COM 'MARQUETINGUE' E O REAL SEM MARKETING


As diferenças entre Caged e a pesquisa do IBGE

Na última quarta-feira, o Ministério do Trabalho anunciou que foram criadas 1,9 milhão de vagas formais em 2011, um número 25% menor do que o de 2010. Apesar da criação de postos de trabalho, o desempenho foi pior.

Ontem, a Pesquisa Mensal de Emprego, calculada pelo IBGE, mostrou que a taxa de desemprego alcançou seu menor patamar desde 2002, 4,7% em dezembro.

A aparente incoerência entre dados do mercado de trabalho não existe. Há diferenças claras entre as duas medições que explicam o número diferente.


O Cadastro Geral de Empregados e Desempregos (Caged), do Ministério do Trabalho, é um registro administrativo. Mede os contratados com carteira de trabalho assinada e em todo o território nacional.

A Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE tem abrangência geográfica menor, só alcançando seis regiões metropolitanas (Recife, Salvador, Belo Horizonte, São Paulo, Rio e Porto Alegre). Além disso, investiga o emprego sem carteira assinada e os conta-própria.

Brasil maravilha com "marquetingue"

O mercado de trabalho brasileiro bateu todos os recordes em 2011. A taxa de desemprego de dezembro, divulgada ontem pelo IBGE, chegou a 4,7%, a menor desde que começou a série histórica da pesquisa, em março de 2002.

A taxa média anual também foi a menor, 6%, frente a 6,7% de 2010, mesmo com o crescimento menor da economia no ano passado. O rendimento, apesar da inflação mais alta em 2011, teve ganho real de 2,7%, chegando ao seu maior nível: R$1.625,46.

A parcela de empregados com carteira assinada também alcançou seu melhor patamar: 48,5% dos trabalhadores.

- São recordes que vêm acompanhados de aumento na qualidade do trabalho. Em um momento de recessão, pode até haver aumento da ocupação, mas costuma vir acompanhada de informalidade e redução nos rendimentos. Não é o caso - afirmou o gerente da pesquisa, Cimar Azeredo.

(...)

EUA têm taxa de 8,5%. No Coreia, 3%

Na comparação internacional, o Brasil se destaca, com um nível de desemprego bem inferior ao dos Estados Unidos (8,3%), da zona do Euro (10,3%) e até dos vizinhos Argentina (7,4%) e Chile (7,2%). Mas, na Coreia do Sul, a taxa é bem inferior: 3%.

Brasil Real Sem Marketing

BRASÍLIA, 24 Jan (Reuters) -

Como reflexo do arrefecimento da atividade econômica, a geração de empregos formais no Brasil recuou pouco mais de 25 por cento em 2011 e ficou abaixo da estimativa do próprio governo, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta terça-feira.

Depois de fechar 408.172 postos de trabalho em dezembro, o ano terminou com 1.944.560 novos empregos criados com carteira assinada, pior desempenho desde 2009, ano afetado pela crise internacional e quando a abertura superou os fechamentos em 1,398 milhão de postos no Brasil. Em 2010, haviam sido criados pouco mais de 2,6 milhões de novos postos.

A última previsão da pasta era de que seriam abertas 2,4 milhões novas vagas em 2011. Essa expectativa foi deteriorando-se ao longo do ano passado com o agravamento da crise.

O ministério chegou a projetar a abertura de 3 milhões de empregos neste ano.

O ministério informou que o setor que mais contribuiu com a abertura de postos em 2011 foi o de serviços, com 925.537 novos empregos. Em seguida aparecem comércio, com 452.077, e construção civil, com 222.897 postos.

NEGATIVO

O resultado de dezembro é o pior para o mês desde 2009, quando haviam sido fechadas 415.192 vagas.

Tradicionalmente, o último mês do ano são demitidas mais pessoas do que contratadas por conta de entressafra agrícola, término do ciclo escolar, e queda no consumo no final do ano.

Entre os 25 setores analisados pelo Ministério, houve mais contratações do que demissões em dezembro apenas entre instituições financeiras, serviços médicos e odontológicos, e extrativa mineral.

As maiores quedas do emprego ocorreram nos setores de indústria de Transformação, com fechamento de 146.004 postos, e serviços, com um saldo negativo de 84.096 empregos.

Até 2008, a média mensal no último mês do ano era de cerca de 300 mil fechamentos de postos de trabalho fechados.

Em dezembro de 2008, foram cortados 655 mil postos. Desde então, os saldos negativos passaram a superar a casa de 400 mil.

27 de janeiro de 2012
camuflados

E O BRASIL "DELA" SEGUE MUDANDO: DE VOLTA À FILA DO DESEMPREGO

A crise econômica está batendo forte no Brasil.
E os primeiros a pagar o pato estão sendo os trabalhadores:
a geração de emprego despencou no país em novembro e deve cair mais no último mês do ano.

Tudo indica que 2012 será ainda pior para o mercado de trabalho local.

No mês passado, foram geradas apenas 42.735 novas vagas com carteira assinada no país, de acordo com números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho, divulgados ontem.

Foi o menor resultado do ano e o pior para meses de novembro desde a crise de 2008.

Na comparação com novembro do ano passado, quando foram geradas 138.247 novas vagas, a queda chegou a 69%.

Em números absolutos, significa que o país gerou agora quase 100 mil empregos a menos do que um ano atrás.

A situação do mercado de trabalho brasileiro degringolou rapidamente: novembro também representou redução de 66% na comparação com o resultado registrado em outubro último, mês em que haviam sido criadas 126 mil novas vagas formais.

Em quatro setores, o saldo em novembro foi negativo, ou seja, houve mais demissões do que contratações. A indústria é a área em que o emprego mais sofre: foram cortadas 54.306 vagas de trabalho no mês.
Também dispensaram com vigor a agricultura (42.297 empregos dizimados) e a construção civil (22.789).

Há algum tempo já sem gordura para queimar, as fábricas brasileiras estão começando a cortar na carne. É normal haver demissões na indústria nesta época do ano, quando são dispensados trabalhadores contratados para engrossar temporariamente as linhas de montagem com vistas ao Natal.

Mas agora estão sendo eliminadas vagas que já existiam.

Como em 2011 o período de agosto a outubro não teve um volume significativo de vagas geradas no setor [industrial], o saldo negativo de 54 mil postos indica que foram fechados empregos que já existiam", avalia o Valor Econômico.

Os dados mais recentes comprovam que foi definitivamente por água abaixo a meta traçada pelo governo para a geração de empregos neste ano.

Quando 2011 começou, a previsão era de geração líquida - ou seja, a diferença entre admissões e dispensas - de 3 milhões de vagas.

O ano terminará com menos de 2 milhões de postos criados, com queda de prováveis 20% sobre 2010.

Para 2012, as perspectivas não são favoráveis. Os primeiros prognósticos sugerem que o que já não está bom deve ficar bem pior: a geração de empregos com carteira assinada deve cair à metade, ou a meras 1 milhão de novas vagas abertas, se tanto.

Acontece que, ante o esfriamento geral da economia, o ânimo dos empresários para investir e aumentar a produção sumiu.
O país terminará 2011 com a economia limitada por um crescimento anual de menos de 3% e que tende a se repetir no próximo ano.

Nestas condições, os planos estão sendo postos na gaveta até segunda ordem.

Entre os fatores que pesarão negativamente no comportamento da economia no próximo ano está o desempenho cadente do setor externo.
Também ontem, o Banco Central divulgou o resultado apurado em novembro:
foi o pior da história, com déficit de US$ 6,8 bilhões.

Para 2012, a expectativa também não é animadora: o país terá um déficit maior em suas transações correntes com o exterior - de US$ 65 bilhões nas estimativas do próprio BC, ante US$ 53 bilhões neste ano - e menos capitais estrangeiros para financiá-lo, com queda dos investimentos diretos, que devem diminuir quase 25%, para US$ 50 bilhões.

O Brasil termina o ano com o freio de mão puxado, a economia estagnada, o mercado de trabalho em queda livre e perspectivas sombrias pela frente.

De nada vai adiantar as autoridades federais ficarem dourando pílulas com discursos róseos.

A crise já chegou e está sentada na sala de TV, lendo os classificados dos jornais em busca de emprego.
21 de dezembro de 2011
Fonte: Instituto Teotônio Vilela

REFLEXÕES SOBRE UM POLÍTICO CHAMADO LEONEL BRIZOLA, SEUS ERROS E ACERTOS

Como gaúcho de nascimento e mineiro por opção, acompanhei grande parte da vida política de Brizola. Seu auge foi, sem dúvida, o movimento pela legalidade de 1961. Em 1961, aos 9 de idade, fiquei fascinado com o movimento da legalidade, apesar da pouca idade, mas com juízo suficiente para diferenciar o certo do errado.

Os discursos de Brizola pelo rádio uniam o povo gaúcho ao movimento. Tanto é que o Comandante do 3º exército aderiu a Brizola. Em 1964, aos 12 anos vivi toda a movimentação pelo contra-golpe militar (a casa do Comandante do 3º exército fica a 200 metros da casa da família).

Brizola amargou o exílio com um conjunto de provações sem fim. A desestruturação familiar, a vida simples na fazenda do Uruguai (como criador de ovelhas e produtor de lã), e maquinando sua volta ao país e a política.

De volta ao Brasil, anistiado (que os psicopatas-comunistas que estão hoje no poder querem revogar), Brizola, com 57 anos, conservador como sempre foi, repetia o mesmo discurso de décadas passadas.

Brizola não dava espaço para ninguém. Ele era o simbolo único de tudo. Nas diversas vezes que estive com ele, era explícito que mais desejava ser ouvido do que promover um diálogo.

Brizola, na raça e na coragem (peitou os Marinho dentro da Globo), eleito governador em 1982, fez um governo na base da “procuração”. A obstinação de chegar à presidência da República o deixava alienado sobre as demandas de governador.

Brizolanão perdeu para Lula a chance de segunda turno com Collor, em 1989. Brizolafoi fraudado (0,5% dos votos, apenas). Brizola tenta a presidência por mais duas vezes,e perde até para Enéas (o único representante da direita radical). Sua aliança com Lula (vice na chapa) foi um verdadeiro tiro no pé.

Brizola, ao ser eleito, novamente, governador em 1990, cometeu o maior erro político. Deveria ser candidato ao Senado e não ao governo do Rio. A obstinação para chegar à presidência já tinha um caráter doentio. Brizola
fez um péssimo governo no Rio.

Mas, afinal, o que fez de admirável em sua carreira política? Brizola tem um valor incomensurável pelas suas metas, onde o valor maior maior era a população e o país.

Brizola, na presidência, faria um governo nacionalista, sem dúvida. Mas concentraria todas metas na infraestrutura do país.Educação, nutrição para a população, infraestrutura em saneamento básico, habitação, transporte, portos, aeroportos, rodovias, saúde pública, (…), e acima de tudo, honrar a frase simbolo da bandeira nacional: ORDEM E PROGRESSO.

A ditadura militar, sob a liderança do maquiavélico-farsante Gen.Golbery, criou o fantoche Lula, em detrimento de Brizola.O legado desse crime está na realidade atual: os mesmos comunistas do passado estão com o poder hoje (e não pretendem entregá-lo mais). Implantar um governo diitatorial e totalitário é a meta máxima (vide Foro de São Paulo e movimento revolucionário [cartilha de Gramsci], em plena execução.

Brizola sempre foi um conservador.Todas as suas metas eram a favor da população.Jamais, o Brasil seria conivente e subserviente ao governo oculto mundial (oligarquia financeira mundial) e ao projeto insano e satânico da Nova (Des)Ordem Mundial. E Brizola não compactuaria com a canalha comunista, como Chávez, Morales, Fidel, Cristina,(…).

Concluindo: Brizola,uma referência em coragem (único macho da política brasileira), em “luz própria”, em visão de longo prazo. Brizola, um político que tinha um verdadeiro projeto de país.Brizola, sem dúvida alguma, pode figurar na história política do Brasil e do mundo, como um ESTADISTA.

Carlo Germani
27 de janeiro de 2012

O CASO PINHEIRINHO

Só para recordar: primeiro, os “ativistas” dos movimentos que defendiam a permanência na área invadida no Pinheirinho, em São José dos Campos, posaram para os fotógrafos com escudos e cassetetes improvisados e os rostos cobertos por capacetes de motoqueiros ou por capuzes.

O advogado do grupo acampado no local dizia que, se a Polícia Militar “invadisse”, poderia ocorrer uma tragédia como a de Eldorado dos Carajás – onde manifestantes morreram em confronto com a polícia.

O grupo é ligado a um certo MTST (Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Sem Teto) e o advogado que fez a ameaça chama-se Antônio Donizete Ferreira. Segundo esse mesmo advogado, as “pessoas” estavam até “estocando gasolina” para enfrentar a polícia.

Tudo isso porque a Justiça havia expedido, no fim do ano passado, um mandado de reintegração de posse e, no dia 11 deste mês, negado o pedido de adiamento da execução da ordem. Em casos como esses, a PM tem por obrigação agir para que a determinação do magistrado seja cumprida.

É o que diz a lei. Pois bem: no domingo passado, depois que os ânimos estavam mais serenados e a milícia fantasiada para a guerra havia sido desmobilizada, a PM agiu. A princípio, não houve resistência dos moradores.

Na segunda-feira, os ativistas voltaram ao trabalho, partiram para o confronto e passaram a culpar o governo de São Paulo por uso de truculência.

Se esse tal MTST estivesse mesmo preocupado em encontrar uma solução para as pessoas sem moradia, poderia perfeitamente ter tentado algum tipo de acordo antes que a situação chegasse à fase final.

Tempo para buscar um acordo não faltou. A invasão do Pinheirinho começou em 2004 e, desde então, o processo que pede a reintegração de posse tramita na Justiça. São oito anos.

Nesse meio-tempo, o governo federal, o governo estadual e a prefeitura poderiam ter sido acionados para encontrar uma solução. Brasília poderia ter proposto algum entendimento em torno do programa “Minha Casa, Minha Vida”.

O governo do estado poderia ter buscado algo no âmbito da CDHU – assim como a prefeitura poderia ter tomado suas providências. Só há um problema: o caso estava entregue à Justiça e qualquer ação do Poder Executivo nesse meio-tempo poderia ser tomada como uma interferência indevida.

O problema da moradia no Brasil é grave e os governos têm demonstrado intenção em resolvê-lo. Mas o que houve no Pinheirinho nada tem a ver com a questão da moradia.

Ali, há um jogo político torpe, numa cidade e numa região que, nos últimos anos, têm demonstrado mais simpatia pelo partido que está no governo estadual do que pelo partido que está no governo federal.

Se houve truculência da polícia, ela deve ser tratada de acordo com a lei. Uma lei que vale para a PM, também vale (ou deveria valer) para o MTST. Fora disso, qual quer comentário que se faça a respeito da ação policial empreendida por ordem judicial não passa de proselitismo eleitoral.

Infelizmente, sempre se utilizam como massa de manobra, em momentos como esse, pessoas que realmente precisam de moradia e que, quando mostrados na TV ou nos jornais, estão sempre com os rostos à mostra – e não em atitude ameaçadora, atrás de um capacete de motoqueiro.
27 de January de 2012
Ricardo Galuppo - Convidado
Fonte: Brasil Econômico, 26/01/2012

BRASIL, NAÇÃO CLASSE "C"

Dilma Rousseff declarou que “queremos um país de classe média”. É a primeira governante a anunciar como deve ser a pirâmide social. Desde o lema da ditadura do proletariado não se ouvia algo parecido. Aparentemente, a doutrina Dilma substituiu a dialética pela aritmética: para resgatar os muito pobres é preciso acabar com os muito ricos. Um Eike Batista será transformado em alguns milhões de emergentes da classe C. Talvez eles formem uma cooperativa para cuidar das jazidas de Eike. Ou então acabarão de uma vez com esse negócio de explorar ouro e petróleo, que são coisas de rico.

Já estava mesmo na hora de eliminar a elite da vida brasileira. E não só pelo aspecto econômico. Foi profundamente incômodo ao país ser presidido por um intelectual cultivado, cheio de títulos acadêmicos. Dentre outros comportamentos elitistas, esse presidente acabou com o compadrio na área econômica do governo, impondo a virtude como critério. Ou seja: um desumano, insensível aos apelos de um amigo, parente, afilhado ou cabo eleitoral.

Nesse período, a economia brasileira saiu das trevas, mas o país só ficou à vontade quando foi entregue a um ex-peão. A nação ficou aliviada sob um presidente que empregava os companheiros, que não se importava em maltratar a língua, que se orgulhava de não ler jornais, que fazia o elogio da ignorância – ufanando-se da sua própria falta de estudos, ao cantar vitória sobre o antecessor diplomado. O símbolo máximo dessa cultura (sic) foi a distribuição pelo MEC de livros ensinando uma espécie de português não contabilizado (“nós pega o peixe” era uma das novidades do idioma).

Esse presidente ficou conhecido como “o filho do Brasil”, por ser gente como a gente. Você perguntaria: “”A gente” quem, cara-pálida?”. Evidentemente, uma pergunta elitista. Cheque seu passaporte, porque você talvez não caiba no Brasil de classe média.

Fora um certo sotaque fascista, até que a ideia do nivelamento geral de um povo poderia ter seus encantos. Nessa grande nação classe C, não existiria mais, por exemplo, o golpe do baú. As moças interesseiras teriam de mudar de ramo, porque não valeria mais a pena cavar um casamento para continuar na mesma classe social. (Esclarecendo que o mesmo raciocínio vale para os rapazes interesseiros. No império da igualdade, é mais prudente tirar a média de tudo, até dos sexos.)

Nessa doce sociedade mediana, as ambições também terão de estar niveladas, para garantir que todos sejam iguais perante suas contas bancárias (ou mais ou menos iguais, vá lá). Isso acabará com um dos grandes problemas do capitalismo, que é a exploração do homem pelo homem. Estando quase todo mundo na classe C, a mais-valia sairá de moda. E, não havendo mais nenhuma outra classe relevante, essa imensa e única classe média poderá, por que não, ser rebatizada de classe A – num grande final feliz que nem Aguinaldo Silva imaginaria, muito menos Karl Marx.

A erradicação da elite, a partir do postulado de Dilma Rousseff, traria benefícios imediatos ao funcionamento do país. Ministros como Fernando Pimentel e Mário Negromonte poderiam sair de seus esconderijos e voltar ao trabalho, sem a imprensa burguesa e elitista para fuxicar seus negócios no governo popular. Pelo mesmo motivo, a presidente não precisaria gastar todo o seu primeiro ano de governo tentando segurar ministros que caíam de podres. Sobraria-lhe mais tempo para trabalhar nas fundações do seu Brasil médio. E que país seria este?

Seria um país muito mais tolerante. Além das liberalidades no uso da língua portuguesa e do dinheiro público, a mentalidade média que emerge da sociologia governamental muda inteiramente o conceito de responsabilidade. Por exemplo: o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, teve a carteira de habilitação apreendida por dirigir em excesso de velocidade e falando ao celular. De cara limpa, tranquilo, apareceu no Detran confirmando seus delitos e anunciando que “retomará os parâmetros de civilidade”.

Já o hábito da ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, era estacionar em local proibido. Ela também apareceu sorridente, prometendo que não vai mais fazer isso não.

Tudo normal. Tudo médio. Inclusive os parâmetros de civilidade e humanidade.
26 de January de 2012
Guilherme Fiuza
Fonte: Época, 23/01/2012

A CASTA BUROCRÁTICA DO SENADO

BRASÍLIA - O salário de R$ 13.833 que o Senado está oferecendo para nível médio no concurso, marcado para o dia 11 de março, representa quase sete vezes a média do contracheque pago a quem ingressa no Executivo com a mesma escolaridade, que varia entre R$ 2.000 e R$ 2.500 (nas estatais). São 104 vagas e quem conseguir passar nas provas vai receber o equivalente a quem tem doutorado na Fiocruz, no Instituto Evandro Chagas, no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) e no Inmetro, por exemplo.

É praticamente o mesmo salário auferido por servidores do Executivo, com curso superior nas chamadas carreiras de Estado, como advogado da União, procurador, auditor fiscal e diplomata, segundo dados do Ministério do Planejamento. A remuneração paga pelo Senado no nível médio é ainda, disparado, a melhor se for comparada aos maiores contracheques iniciais para este nível nas agências reguladoras, que está na casa dos R$ 4.900.

As diferenças são enormes, mesmo no Judiciário, tradicionalmente conhecido por pagar bem. No Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que abriu concurso recentemente, o salário inicial é de R$ 4.052 no nível médio e de R$ 6.611, no superior. Por isso, existe uma pressão do Judiciário no Congresso para aprovar um reajuste em torno de 60% para a categoria.

Para o professor de administração pública e diretor do Gran Cursos, José Wilson Granjeiro, o alto salário oferecido no concurso do Senado para nível médio é uma tendência, que tem objetivo de recrutar profissionais qualificados e, ao mesmo tempo, evitar que esses servidores sejam atraídos pela iniciativa privada.

Ele destacou que o concurso do Senado não é para "aventureiros". Mesmo quem vai concorrer para nível médio, tem mais de uma faculdade, fala mais de duas línguas estrangeiras e está se preparando há mais de um ano e meio. Ou, acabou de sair da universidade.

- Essa deve ser a filosofia do poder público para atrair talentos e formar um quadro altamente qualificado - disse o professor.

Granjeiro afirmou, porém que há muita "injustiça" no setor público e atribui isso à falta de mobilização das categorias, além de vontade política do governo federal para restringir cargos comissionados e terceirizados que chegam a custar três vezes mais que os efetivos.

- Muitas carreiras estão desprotegidas, desmobilizadas e desprestigiadas - afirmou o professor.

No Executivo, por exemplo, há salários iniciais de R$ 600, no caso de estatais, como a Companhias Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). O Banco do Brasil (BB), que abriu inscrições para concurso de nível médio em oito estados e no Distrito Federal, oferece salário de R$ 1.408.

O prazo para as inscrições para o concurso do Senado termina no dia 5 de fevereiro. Ao todo são 246 vagas, incluindo o nível superior, com salários de R$ 18.440 e R$ 23.826 (consultor). Uma das novidades é que as provas desta vez poderão ser realizadas em todas as capitais.

Em quase 70% das vagas oferecidas, os aprovados poderão ser nomeados ainda este ano, conforme a lei orçamentária de 2012, aprovada recentemente pelo Congresso. Ainda poderão ser aproveitados as sobras do orçamento do ano passado para convocar mais gente do concurso, segundo informações da assessoria de imprensa do Senado.

Para cumprir a cota para deficientes de 5%, a cada grupo de 20 aprovados a serem chamados, a ideia é que um seja deficiente, explicou o presidente da Comissão do concurso público, Davi Anjos Paiva.

Os interessados podem se inscrever pela internet no site da Fundação Getúlio Vargas-FGV , responsável pela aplicação das provas, marcadas para 11 de março, em todas as capitais. No momento da inscrição, é emitido boleto de pagamento, com valores, que vão de R$ 180 a R$ 280.

Do total de vagas, 104 são para nível médio, nas áreas de apoio técnico e administrativo, enfermagem, assistência social, eletrônica, auxiliar de odontologia, gráfica e segurança. A remuneração inicial é de R$ 13.833 e a taxa de inscrição custa R$ 180.

Para analista legislativo (nível superior) são 133 vagas destinadas a formados em diversas especialidades, como saúde, assistência social, contablidade, informática e comunicação. O salário inicial é de R$ 18.440 e o valor da inscrição, de R$ 190.

O salário mais alto, de consultor (nível superior), que oferece remuneração de R$ 23.826, são apenas nove vagas. Para concorrer, basta ter curso superior em qualquer área de formação. A taxa de inscrição é de R$ 200.

Na maioria das vagas, os candidatos vão fazer somente uma prova, objetiva e discursiva, no dia 11 de março. Mas, para consultor e na especialidade de segurança (policial legislativo) e taquigrafia haverá mais de uma etapa.

Para consultor, o concurso terá três etapas em datas distintas (prova objetiva, discursiva e de títulos). Quem vai concorrer à vaga de policial legislativo terá que fazer teste de físico e psicológico, além de avaliação do histórico na profissão. Para taquigrafia também será preciso fazer prova prática.

O concurso tem validade por um ano, podendo ser prorrogado por igual período. O último realizado pelo Senado foi em 2008. Para consultor legislativo, foi em 2001. A expectativa da Casa é que o concurso atraia 80 mil candidatos.

Segundo a assessoria de imprensa do Senado, uma das finalidades do concurso é preencher vagas abertas por pedidos de aposentadoria. Nos últimos dois anos, 531 funcionários penduraram as chuteiras e outros 690 deverão seguir o mesmo caminho até 2015.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/emprego/salario-de-nivel-medio-do-senado-mais-parece-de-nivel-superior-3765990#ixzz1kgLJZuNW

CASA DA CASTA E OCIOSIDADE

Salário de nível médio do Senado mais parece de nível superior

O salário de R$ 13.833 que o Senado está oferecendo para nível médio no concurso, marcado para o dia 11 de março, representa quase sete vezes a média do contracheque pago a quem ingressa no Executivo com a mesma escolaridade, que varia entre R$ 2.000 e R$ 2.500 (nas estatais).

São 104 vagas e quem conseguir passar nas provas vai receber o equivalente a quem tem doutorado na Fiocruz, no Instituto Evandro Chagas, no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) e no Inmetro, por exemplo.

É praticamente o mesmo salário auferido por servidores do Executivo, com curso superior nas chamadas carreiras de Estado, como advogado da União, procurador, auditor fiscal e diplomata, segundo dados do Ministério do Planejamento.

A remuneração paga pelo Senado no nível médio é ainda, disparado, a melhor se for comparada aos maiores contracheques iniciais para este nível nas agências reguladoras, que está na casa dos R$ 4.900.

camuflados
27 de janeiro de 2012

99% DOS BRASILEIROS NÃO ACEITAM O HOMOSSEXUALISMO

“Pesquisa” no jornal O Globo indica: 99% dos brasileiros não aceitam o homossexualismo
Governo Lula usará “pesquisa” para elaborar novas políticas governamentais para combater a “homofobia” de 99% dos brasileiros

De acordo com reportagem do jornal O Globo de 7 de fevereiro de 2009:
“Só 1% dos brasileiros maiores de 16 anos não têm preconceito contra homossexuais”.

O que essa “pesquisa” quer dizer? Que só 1% dos brasileiros não mata homossexuais? Que só 1% dos brasileiros não agride homossexuais?
Já que o termo “preconceito” muitas vezes é interpretado como abrangendo palavras e opiniões contrárias ao homossexualismo, quais as implicações dessa “pesquisa”?

A “pesquisa” foi realizada pelas fundações socialistas Perseu Abramo e Rosa Luxemburgo, que fizeram o levantamento de quantos brasileiros não aceitam o homossexualismo.
A fundação Perseu Abramo tem ligação com o PT.
Usando o eco ideológico dessas fundações, o governo Lula agora utilizará os resultados dessa “pesquisa” para elaborar políticas mais enérgicas de combate à “homofobia”.

A “pesquisa” apontou, nas próprias palavras de O Globo, que “a cada três dias de 2008, houve pelo menos um crime de ódio por orientação sexual no país, segundo o programa federal Brasil Sem Homofobia”.

Ocorrem no Brasil crimes contra quem pratica o homossexualismo? Claro que sim. Afirmando que a maioria dos homossexuais assassinados é de travestis, Oswaldo Braga, presidente do Movimento Gay de Minas, declarou: “São homossexuais que estão mais envolvidos com a criminalidade, como prostituição e tráfico de drogas, ficando mais expostos à violência”. (Tribuna de Minas, 09/03/2007, p. 3.)

Qualquer cidadão brasileiro, seja homossexual ou não, que se expõe em ambientes de drogas e prostituições corre sério risco de sofrer agressões e morte.
Mas assassinato, seja de quem for, não é nenhuma novidade no Brasil hiper-violento. Nos últimos 25 anos, enquanto 800 mil brasileiros foram assassinados, somente 2 mil homossexuais tiveram o mesmo destino, de acordo com o Grupo Gay da Bahia,

Contudo, a “pesquisa” não citou diretamente assassinatos de homossexuais, mas só “crimes”. Enquanto a cada três dias são assassinados 414 brasileiros — sem mencionar outros crimes —, a cada três dias 1 crime é cometido contra homossexuais.

Não, o governo Lula não está olhando para o número elevadíssimo de 414 assassinatos. Seus olhos estão nesse 1 crime contra homossexuais a cada três dias. Esse 1 crime pode ser qualquer “crime” — até mesmo a contrariedade típica e normal das pessoas a dois homens se beijando descaradamente em público.

Os olhos do governo Lula estão também no “preconceito” de 99% dos brasileiros. Erradicar a “intolerância” contra o homossexualismo, por mínima que seja, é muito mais importante do que trabalhar para literalmente salvar a vida de 50 mil brasileiros que são assassinados anualmente no Brasil hiper-violento.

Tanta violência no Brasil nem é de admirar. A vida perdeu o valor sob um governo que, em vez de proteger seus cidadãos, trabalha para legalizar o aborto e sacralizar o homossexualismo.

O que é de admirar é como uma população que é 99% contra o homossexualismo aceita de forma passiva e calada que um governo 100% a favor do homossexualismo eleve as práticas homossexuais a nível de sacralidade inviolável enquanto rebaixa 99% da população à categoria de “ralé ignorante” que deve ser sumariamente condenada a políticas estatais de reeducação.

Tal empreendimento socialista exige, como sempre, apoio da mídia comprada. Ninguém melhor do que a grande mídia brasileira para ajudar o governo a reeducar 99% da população.

De acordo com a BBC de Londres, as novelas da TV Globo — ligada ao jornal O Globo — aumentaram o número de divórcios no Brasil nos últimos 40 anos. Dá agora para aumentar o número de pessoas que aceitam o homossexualismo?

Com a ajuda da Globo e outros canais de TV liberais, o povo “ignorante” será reeducado a ver o homossexualismo conforme as tendências politicamente corretas. Sem mencionar que, usando as escolas públicas e outros meios, o programa federal “Brasil Sem Homofobia” não medirá esforços para eliminar o “preconceito” dos cidadãos brasileiros.

Enquanto o Ministério da Saúde gasta literalmente milhões em lubrificantes para que homossexuais se ocupem e se distraíam em suas relações anais, 99% da população ficarão “ocupados” sendo caçados e reeducados por causa de seu “preconceito”.

Esse “preconceito”, conforme o governo Lula e a mídia comprada definem, abrange qualquer opinião contrária ao homossexualismo. Não importa o que 99% da população pensem, não importa o que 99% dos cristãos creiam — o programa “Brasil Sem Homofobia” está determinado a “curá-los”, conforme as próprias palavras de Lula, de sua “doença perversa”.

Graças ao socialismo, o Brasil está hoje enfrentando uma ditadura ideológica monumental, onde 1% da população está determinada a impor sobre 99% não só censura às suas convicções e opiniões, mas também perseguição legal.

Alguém, muito sabiamente, disse:

“No passado, o homossexualismo era proibido no Brasil. Depois, passou a ser tolerado. Hoje é aceito como comportamento normal. Vou sair do Brasil antes que passe a ser obrigatório”.

Julio Severo
8 de fevereiro de 2009

DILMA NEGA AUDIÊNCIA A OPOSICIONISTA DE CUBA


Notícia


Apesar de o governo brasileiro ter concedido visto para a blogueira cubana Yoani Sánchez, que se tornou uma das principais vozes críticas ao governo de Cuba, a presidente Dilma Rousseff não pretende incluir em sua agenda o pedido de audiência feito por oposicionistas daquele País.

A concessão do visto e a nota publicada pelo Itamaraty anunciando a decisão foram consideradas um "gesto público forte" do governo no sentido de posicionar em relação à questão. Auxiliares da presidente asseguram que receber os oposicionistas seria um ataque direto ao regime cubano, o que atrapalharia o bom rendimento da visita de três dias de Dilma a Havana, que começa na próxima segunda-feira.

Nos discursos que fará em Cuba, a presidente Dilma aproveitará para elogiar a abertura comercial cubana, dizendo que vê com bons olhos a iniciativa e que o Brasil fica feliz em poder estar contribuindo para melhorias na ilha cubana.
Na avaliação de auxiliares de Dilma, esta é uma maneira "mais eficiente" de apoiar e sugerir mais mudanças e a modernização no País.

A presidente Dilma ressaltará ainda a cooperação que Cuba vem promovendo com o Brasil e outros países, exaltando a importância dos investimentos no País. A exemplo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma pedirá o fim do embargo dos Estados Unidos contra Cuba.
Para mostrar a disposição do Brasil de continuar cooperando com Raul Castro, a presidente levará no bolso a aprovação das duas últimas parcelas de US$ 380 milhões de financiamento para a conclusão da reforma do porto de Mariel, a 50 km de Havana, que está sendo realizada pela construtora brasileira Odebrecht. Levará também linha de crédito para que o país importe equipamentos brasileiros que possam ajudar a desenvolver a sua agricultura.

Visto

O assessor internacional da Presidência, Marco Aurélio Garcia, disse que o governo orientou a Embaixada brasileira em Havana a conceder o visto de turista à blogueira cubana Yoani Sanchez, colunista do Estadão. "O visto foi concedido. Agora, obter a autorização para sair de Cuba é problema dela", afirmou.

Segundo Marco Aurélio, o governo tinha consciência de que Yoani aproveitaria para pedir o visto na véspera da viagem da presidente a Cuba, para criar um fato político internacional. "Eu, se estivesse na situação dela, faria a mesma coisa", opinou o assessor internacional da presidente Dilma Rousseff. "Acho que qualquer pessoa faria isso".
Mas, para ele, o fato de o Brasil conceder o visto de turista para a blogueira dissidente agora não configura uma mudança na política do País em relação a Cuba. "Não foi concedido antes porque ela não pediu".

Agência Estado
27 de janeiro de 2012

PARECE A FÁBULA DO LOBO E DO CORDEIRO...

PL 122: SENADO FAZ PÚBLICO DE PALHAÇO

Senado se recusa a dizer que maioria dos telefonemas é contra projeto gayzista


Em “reportagem” recente, o Senado Federal reconheceu o óbvio: O PLC 122 foi o projeto de lei mais mencionado no serviço Alô Senado em 2011.

A página oficial do Senado disse: “Dentre centenas de projetos de lei que receberam comentários favoráveis ou críticas de cidadãos em 2011, através do serviço Alô Senado, o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 122/2006, que criminaliza a homofobia, foi o que mais chamou a atenção, tendo sido tema de 309.320 manifestações no decorrer do ano”.

Se essas 300 mil manifestações tivessem apoiado o governo em sua obsessão gayzista, o “jornalista” do Senado teria feito uma “reportagem” em tom de carnaval: “Maioria dos brasileiros exige fim do preconceito e a aprovação do PLC 122! O que o Senado está esperando para atender à vontade popular?”
Contudo, não tendo nenhum amparo dos sentimentos da população, cuja maioria cristã ainda repugna a agenda gay (apesar da incessante lavagem cerebral do governo e da mídia), o “jornalista” do Senado não teve opção: com uma reportagem murcha e sonsa, ele deixa para a imaginação dos leitores decidir se as 300 mil manifestações foram contra ou a favor do PLC 122.

De acordo com a revista Veja, em maio de 2011 o Senado recebeu mais de 245.000 mensagens por telefone ou internet sobre o PLC 122. Mas Veja deixou claro que a maioria desses contatos era contra.

Com base em pesquisas de instituições ligadas ao PT, o governo brasileiro chegou à conclusão, em 2009, de que 99% da população brasileira se opõem, em maior ou menor grau, à homossexualidade.
Diante dessa realidade, um jornalista sério cobraria numa reportagem séria:
“O povo já se pronunciou. O que o governo está esperando para atender? Ao invés de um projeto de lei a favor da agenda gay, o povo quer uma lei contra essa agenda. Eu, como jornalista há duas décadas, não entendo essa obsessiva contrariedade governamental à vontade e interesses da população”.

Fazer cobranças é algo que os jornalistas sabem fazer muito bem. Se a maioria dos telefonemas ao Senado tivesse sido a favor do PLC 122, não há dúvida alguma de que nenhum jornalista no Brasil iria perder a oportunidade de exigir energicamente sua aprovação.

Pelo visto, o Senado só mostrará e comemorará os resultados de uma pesquisa sobre o PLC 122 depois que a população tiver aprendido a demonstrar reações em conformidade com a sistemática doutrinação das campanhas estatais e midiáticas a favor da agenda gay.
Enquanto isso, o público terá de se contentar com “reportagens” murchas e sonsas.

Julio Severo
26 de janeiro de 2012

DILMA NÃO QUER RECEBER YOANI SÁNCHEZ

BLOGUEIRA CUBANA YOANI SÁNCHEZ
A presidenta Dilma Rousseff não pretende receber a blogueira cubana Yoani Sánchez. Ela teve o visto para visitar o Brasil concedido pelo governo brasileiro, mas ainda espera a permissão de Cuba. Yoani é uma das principais vozes críticas ao governo de Cuba. Segundo auxiliares da presidenta, recebê-la seria um ataque direto ao regime cubano e Dilma não quer atrapalhar sua viagem de três dias a Havana. Informações da Veja.

27/01/2012

NOTA AO PÉ DO TEXTO

É Coerente a atitude de D. Dilma! Ou ela fica com os irmãos Castro, Cuba e sua repressão política, com os mortos do regime de Fidel, que prestigiará com sua visita, ou ela permite que Yoani Sánchez, a exemplo de Battisti, receba o "aprovo" do governo brasileiro.
Qual é a diferença entre uma e outro? Uma questão de lado: sinistra ou dextra...
E aí está a coerência de D. Dilma.
m.americo

IDIOTIA

Os índices de audiência de um programa imbecil como o Big Brother Brasil e os 59% de aprovação que o Ibope pesquisou para o governo Dilma, só podem ser comparados com a popularidade de Luiz Erário Lula da Silva, nos tempos em que ele se achava imune. Ninguém, de sã consciência, é capaz de explicar tamanha idiotia coletiva.

22 de janeiro de 2012
sanatório da notícia

NOTA AO PÉ DO TEXTO

Explicar tamanha idiotia é um desafio para qualquer sociólogo ou cientista político que se aventure nessas terras de Pindorama.
A gente lê as pesquisas aqui, lê ali as opiniões dos 'entendidos' que fazem as leituras dos números estatísticos, mas continuamos sem entender o nó da questão.
E ficamos nos interrogando, sempre que os programas de TV que gostam de explorar a miséria do poviléu, exibem aquelas imagens deprimentes dos 'SUS' da vida (ou da morte!), com aquelas pessoas deitadas no chão, recebendo soro ou seja lá o que for, higiene zero, atendimento zero, superpopulação se atropelando nas filas de marcação de consultas, equipamentos em sua maioria sucateados, e por aí à fora.
A TV não nos poupa com a mostra dos curta-metragens da violência nas ruas, a bandidagem matando por nada, aprisionando no medo e no pânico o cidadão, que fica atrás das grandes de sua casa.
Transportes públicos? Deixa pra lá... Se chover? Um Deus nos acuda! Enchentes, tragédias, mortes... E o discurso enganador e retórico prossegue engando esse povo ingênuo, surdo-mudo de direitos e de cidadania.
Então a gente fica se perguntando, ante tais imagens, e diante do descaso do poder público que arrecada trilhão de impostos escorchantes e nada devolve a sociedade em obras e políticas de segurança, de saúde, de educação, de saneamento... Então a gente fica se perguntando como chegar a 59% de aprovação?!
Esse grande marketing de partido e de indivíduos que invade a vida pública, mereceria o crédito de tamanha estupidez? Ou simplesmente o bolsa-família responderia por essa pontuação? Ou o crédito fácil do endividamento? Ou o grande engodo de uma suposta ascensão da nova classe média?
Então a gente deixa de se perguntar, porque nem o eco das nossas interrogações consegue acordar os que estão dormindo, ou melhor assistindo ao estúpido programinha da TV Globo, o tal do Big Brother Brasil.
Será que o pior, quando ele chegar, despertará o povo adormecido? Mas como, se é esse povo que faz a audiência do cretiníssimo programa do BBB? Como acordar pessoas que se deleitam com a imbecilidade e ainda interagem com votações nos seus ídolos 'brotherzões', 'doando' milhões para a Globo?
E aí, a gente não se pergunta mais, porque as flores do nosso jardim já estão sendo pisoteadas...
m.americo

COM POMPA E CIRCUNSTÂNCIA

Marco Aurélio Top-Top Garcia diz que Yoani não pode trabalhar no Brasil. E o assassino Battisti, pode por quê?
O aspone Marco Aurélio Top-Top Garcia, figura execrável sob todos os aspectos, disse ontem no Fórum Social que Yoani Sanchez não poderá manter seu blog com críticas ao regime castrista caso peça asilo ao Brasil. “O exilado político não pode ter atividade política no país que o recebe”, disse o aspone.

No entanto, o assassino Cesare Battisti está lá no Fórum Social como convidado para vender seu livro “Ao pé do muro”, com passagem e estadia pagas pelo Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro, sendo recebido com pompa e circunstância por outra figurinha difícil, o ex-ministro da Justiça que concedeu-lhe asilo e hoje governador, Tarso Genro.

E não me venham dizer que o livro não é político porque ele fala dos anos que passou preso no Brasil e, além disso, a sua simples presença no Fórum Social, babaquice eminentemente política, já é uma constatação da atividade.

Aliás, por que será que Dilma preferiu o Fórum a Davos? Insegurança por não saber o que dizer frente a tantos outros dirigentes, ou foi só para ver Battisti?
Por Ricardo Froes
PONTAPÉ INICIAL RUMO À PREFEITURA
Ninguém aqui no Sanatório da Notícia vai defender Kassab pelo que ele é, ou pelo que faz; nem mesmo livrá-lo dos ovos que lhe são lançados...

Mas é bom estar atento aos murmurantes e protestantes. Ali há cobra criada e mandada. A manifestação desta quarta-feira na porta da igreja da Sé não foi em homenagem ao aniversário de São Paulo. Não foi nem mesmo pela guerra urbana da reintegração de posse em São José dos Campos de Batalha; muito menos pela indignação que um dia fazia soar a voz rouca das ruas...

Os paus e pedras; ovos e bolinhas de papel desta memorável feita, foram só o pontapé inicial na campanha pela prefeitura de São Paulo.

Como o candidato do governo federal é uma piada, os panfletistas de mochila fingem que não são amestrados e levam a sério o lançamento do lulático e tragicômico Ha ha ha Haddad.

CONTRIBUINTES E VASSALOS

STF aumentou em 41% gastos com diárias de ministros e servidores.

Campeã do aumento de despesas no ano passado, a Corte Suprema lidera o bloco dos órgãos públicos que mais futricaram os fundos dos brasileiros que pagam imposto nesse país.

Quando você sabe de um descalabro desses, começa a entender porque o governo brasileiro é bicampeão do mundo em desperdício de dinheiro e má administração.

Mas o STF não está sozinho. Ele é só o campeão nacional do país campeão mundial em má gestão governamental.

Diante desses senhores de anéis que comandam o regime de Núcleos de Domínio Social implantado há nove anos pelo governo lulático e tocado pela primeira-presidenta Dilma, o contribuínte brasileiro é um reles súdito, um triste vassalo que não tem onde cair morto.

27 de janeiro de 2012

FAZER COMPRAS EM SÃO PAULO É UM SACO!

Agora é lei em São Paulo: estabelecimentos comerciais de todo tipo, inclusive supermercados, estão proibidos de fornecer sacolinhas plásticas para embalar as compras. Não fornecem, mas vendem. Por enquanto, cada uma custa 19 centavos. Pronto, está salvo o planeta Terra!

Pero no mucho. Antes que um novo Big Bang aconteça, ou desabe um simples delúbio sem arca de Noé, é bom proibirem farmácias de vender remédios em capsulas; desodorante, spray de qualquer tamanho e feitio; sandalinhas Melissa, carrinhos de brinquedo, bonecas, vasos, toalhas, cortinas, bijuterias, carrocerias, roupas, sapatos, qualquer coisa que tenha ou seja plástico e até cirurgias do mesmo padrão.

Seio de silicone, então, nem pensar. E prótese para quem perdeu os balacochetes do que um dia foi um pênis, muito menos. O Ministério da Saúde não adverte o que deve ser feito com os milhões de camisinhas one way que os mais chegados gostam de usar e botar fora.


Se ficarem nessa hipócrita operação colibri, levando água no bico para apagar o incêndio na selva de cimento, o universo vai agradecer quando São Paulo comemorar 485 bilhões de anos. Enquanto isso, o mundo fica dependendo dos destinos que lhe estão reservados pelo prefeito Gilberto Kassab e pelas chamadas forças-vivas, de São Paulo, capital mundial da ecologia de araque. Tem que ter saco de filó pra aguentar essa pandilha!

26 de janeiro de 2012
sanatório da notícia