LOROTAS POLÍTICAS & VERDADES EFÊMERAS 1

Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.

"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



domingo, 20 de maio de 2012

A CASA ESTÁ CAINDO...

“Quando chega o dia da casa cair – que, com ou sem terremotos, é um dia de chegada infalível- o dono pode estar: de dentro, ou de fora. É melhor de fora”.(A hora e a vez de Augusto Matraga – João Guimarães Rosa).

A maior parte das revoluções na história da humanidade começaram com o clamor público, e este tem seu início na classe média.


O governo Dilma Roussef, acredita nos números manipulados de sua popularidade e se sente confiante em fazer o que em entende.
No Brasil, a corrupção e a impunidade estão chegando a um nível de intolerância, os contribuintes estão cansados de serem insultados e começam a se movimentar com o objetivo de dar um basta ao saqueamento a que o país está sendo submetido.

Começa o clamor público. Manifestantes vão se reunir nesse domingo (20), para coletar assinaturas e pressionar pela agilidade do julgamento dos acusados de participar do esquema do mensalão.
Os protestos do Mutirão Nacional pelo Julgamento do Mensalão vão ocorrer no Rio de Janeiro, em São Paulo, Belo Horizonte, Belém, Vitória, Florianópolis, João Pessoa, Cascavel (PR) e Botucatu (SP).

Os organizadores da manifestação pretendem coletar mais assinaturas para a petição, que será enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando a aceleração do processo, que já dura mais de quatro anos. Até o momento, 28 mil pessoas aderiram ao movimento.

Em São Paulo, o ato está marcado para começar às 10h no vão do Museu de Artes (MASP). No Rio, a manifestação ocorre no Posto 9, em Ipanema, entre 11h e 14h, onde será montada a alegoria de uma prisão.

Atualmente, o processo do mensalão aguarda a revisão do ministro Ricardo Lewandowski. Os manifestantes duvidam que o magistrado conclua seu trabalho em tempo hábil para que o julgamento tenha início ainda neste semestre e por isso querem pressionar o STF.
O recado está dado, o governo tem que entender que sua situação é periclitante.

20 de maio de 2012
Giulio Sanmartini
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SAUDADES GASTRONÔMICAS

Quando voltei permanentemente para Porto Alegre alguns anos atrás procurei saber quais os restaurantes que ainda existiam. Muitos infelizmente haviam ido para as campinas eternas.
Um era o Spaghettilândia. Fazia o melhor Bife à Parmiggiana que já comi. (Eu sei Giulio, em Parma nunca ouviram falar deste prato, mas no Brasil existe, portanto perde a população de Parma por não fazê-lo.).
Alguns anos após minha saída do Rio Grande do Sul, fui ao centro almoçar lá, mas ele .havia sumido do seu ponto na Travessa Acelino de Carvalho.

 
Desapontado fui caminhando até uma rua acima quando senti o cheiro do molho para massa à Bolonhesa dele. Lá estava o restaurante, do outro lado da rua. Isto devia ser nos anos oitenta. Agora ele não existe mais, atropelado por uma pizzaria ou um restaurante de comida a quilo.

O Líder, na Barros Cassal com Independência também se mudou. Teoricamente existe ainda, a uma quadra e poucos de onde moro. Mas o sabor não é o mesmo. Não tem a sujeira e o cheiro da cerveja entranhadoem tudo. Tambémnão sabe mais fazer aquele filé mal passado na manteiga com dois ovos estrelados e arroz. Provavelmente os colesterolcultores condenaram o pobre filé ao exílio numa masmorra distante. Talvez tenham mandado os dois ovos junto.

Outro restaurante que pelo jeito só vive nas nossas lembranças é o Lawson’s. O Lawson, um técnico de basquete baixinho teve este restaurante por décadas na Cristóvão Colombo. Eu ia lá para comer duas bistequinhas de porco a milanesa com maionese de batata, chukrut e arroz. Acho que o prato se chamava “Apito de Fábrica”.
Outra coisa que comíamos lá era um file alto mal passado acompanhado apenas de pão, mas que encharcávamos em ketchup e mostarda super-picante.
Todos os nomes no cardápio eram na base do humor. E faziam sentido. Havia o prato chamado de “As Coisa” que consistia de uma salsicha bock com dois ovos cozidos. Logo abaixo deste vinha o μοναχικός, assim em grego mesmo, seguido da tradução (só) que era simplesmente uma salsicha bock com mostarda preta.

Um amigo conseguiu lembrar de mais dois nomes de pratos. Cabo de Martelo e Chave de Fenda. Não sei mais, se algum dia soube, do que consistiam, pois sempre pedia os mesmos dois pratos.
Felizmente o primeiro restaurante freqüentado pela minha família ao chegar no Brasil ainda existe. É o Restaurante e Churrascaria Santo Antônio na Rua Dr. Timóteo (foto). Meu pai descobriu este restaurante dois dias depois de descermos do avião chegando ao Brasil em 1948.

Eu o freqüentei inicialmente no carrinho de criança chupando belas tiras de filé cortadas pelo meu pai. Trinta e poucos anos depois eu estava almoçando no local com meus três filhos, um dos quais ainda no colo, e comentei para o velho garçom, o mesmo desde a década de quarenta:
“Estes são a terceira geração da família a freqüentar a churrascaria”.
O garçom me olhou com uma risadinha e apontou um sujeito mais ou menos da minha idade na mesa ao lado. “Pois este aí é a quarta geração da família dele que vem aqui. Se reparares bem na barriga da mulher dele a quinta geração também já está aproveitando nosso filé”.

Ralph J. Hofmann
20 de maio de 2012
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MONGES MEDIEVAIS RECLAMAVAM NAS MARGENS DE MANUSCRITOS


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Eles faziam pequenos rabiscos ou comentários descontraídos nas margens dos manuscritos (Reprodução/io9)
'Ai minha mão' e 'Agora eu escrevi a coisa toda: pelo amor de Deus me dê uma bebida' são alguns dos desabafos dos religiosos    

Os monges medievais eram os trabalhadores entediados de sua época, passando horas a fio copiando manuscritos em cadeiras desconfortáveis e salas geladas. Para se divertir, eles às vezes faziam pequenos rabiscos ou comentários descontraídos nas margens dos manuscritos que estavam copiando. Na nova edição da Lapham’s Quarterly, o autor Colin Dickey explica essas admoestações:

“Com suas reclamações rabugentas – “Estou com muito frio”, “Ai, minha mão” – eles se inserem nos textos sagrados e frequentemente, no processo, perturbam a santidade do trabalho que eles estão supostamente copiando: “Agora eu escrevi a coisa toda: pelo amor de Deus me dê uma bebida.”
Essas interjeições adoráveis e joviais repesentam apenas uma pequena amostra da expressão que pode ser encontrada em manuscritos medievais.

Como Michael Camille documenta em Images on the Edge: The Margins of Medieval Art, é nesses comentários marginais que aprendemos sobre o mundo medieval tanto quanto – se não mais – do que nos textos em si. A marginalia pode inclur comentários como esses dos nossos monges infelizes, mas também uma enorme variedade de floreios artísticos e rabiscos.
Aqui está uma série das melhores notas marginais reunidas pela Lapham’s Quarterly.

Notas em manuscritos feitas por escribas e copistas medievais

Pergaminho novo, tinta vagabunda. Não digo mais nada.
Estou com muito frio.
Esta é um página difícil e um trabalho de leitura cansativa.
Que seja permitido que a voz do leitor honre a pena do escritor.
Esta página não foi escrita muito lentamente.
Esse pergaminho está peludo.
A tinta está rala.
Graças a Deus, em breve anoitecerá.
Ai minha mão.
Agora eu escrevi a coisa toda: pelo amor de Deus me dê uma bebida.
Escrever é um trabalho entediante. Encurva as costas, estraga a visão e embrulha o estômago.
São Patrício de Armagh, me salve da escrita.
Enquanto eu escrevi eu congelei, e o que eu não consegui escrever à luz do sol, eu escrevi à luz de velas.
Assim como o porto é bem vindo ao marinheiro, a última linha também o é para o escriba.
Isso é triste! Ó pequenino livro! Chegará o dia quando alguém abrirá esta página e dirá, “Essa mão que escreveu isso já não é mais”.

Fontes:io9 - Medieval monks complained about their jobs in the margins of ancient manuscripts
 
20 de maio de 2012
opinião e notícia
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CARLOS LACERDA


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Carlos Lacerda morreu no dia 21 de maio de 1977

Jornalista, escritor e um importante político brasileiro, Carlos Lacerda morreu no dia 21 de maio de 1977, no Rio de Janeiro

Carlos Frederico Werneck de Lacerda nasceu no dia 30 de abril de 1914 em Vassouras, no Rio de Janeiro. Lacerda foi jornalista, escritor e um importante político brasileiro.

Inimigo assumido de Getúlio Vargas, Carlos Lacerda ficou conhecido pela polêmica e os discursos inflamados. Por causa de sua aparência e de sua voz forte ganhou o apelido de Corvo de seus adversários político. Lacerda foi o primeiro governador do extinto estado da Guanabara e é reconhecido até hoje como um dos maiores políticos do Brasil.

Ainda estudante, se uniu aos comunistas. Mas no final da década de 30 decidiu romper com o movimento por não considerar o comunismo democrático. A partir de então, Lacerda passou a criticar ferozmente os comunistas no país e se filiou à União Democrática Nacional.
As suas críticas se espalharam com força depois que o jornalista fundou a Tribuna da Imprensa em 1949. Lacerda usava o seu jornal para fazer oposição ao governo de Getúlio Vargas e atacar o também jornalista Samuel Wainer, que defendia o governo.

Em agosto de 1954, o político sofre um atentado no Rio de Janeiro, do qual saiu morto o Major Rubens Vaz, seu acompanhante. Ainda no hospital, Carlos Lacerda acusou o governo como responsável e em seguida publicou um artigo na Tribuna da Imprensa pedindo a imediata renúncia de Getúlio. Alguns ainda responsabilizam o deputado da UDN pelo suicídio do presidente, ocorrido em 24 de agosto de 1954.

Outro episódio inseriu Lacerda outra vez na história da política brasileira das últimas décadas. Como um dos líderes da UDN, ele não disfarçou seu descontentamento com a posse de Jango e aderiu ao golpe militar de 64. Apesar do apoio, Lacerda não ficou muito tempo do lado do governo de Castelo Branco e chegou a anunciar que iria concorrer à Presidência. Com o fim das eleições diretas, suas pretensões acabaram. Como novo opositor dos militares, Lacerda comandou ao lado de João Goulart e Juscelino Kubitschek a Frente Ampla, movimento de resistência à ditadura.

No dia 13 de dezembro de 1968, o regime militar aprovou o Ato Institucional número 5 e apertou a repressão no país. No dia 30 do mesmo mês, Carlos Lacerda teve seus direitos políticos cassados por dez anos e, uma semana depois, foi preso.

Como escritor publicou uma série de livros sobre a política brasileira, entre eles O Caminho da liberdade de 1957 e Brasil entre a verdade e a mentira de 1965. Na década de 60, Lacerda fundou a editora Nova Fronteira. Pela empresa, lançou importantes autores nacionais e internacionais.
No dia 21 de maio de 1977, Carlos Larcerda morreu com 63 anos, no Rio de Janeiro.

20 de maio de 2012
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"DIÁRIO DA CORTE"


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Francis morreu em Nova York, em fevereiro de 1997 (Reprodução/Fernando Pimentel)
‘Diário da Corte’ reúne artigos de um polemista audacioso

Coletânea destaca trajetória política do jornalista Paulo Francis e reproduz suas polêmicas mais famosas     


“Os melhores não têm convicção alguma, enquanto os piores estão cheios de intensidade passional.” W. B. Yeats citado por Paulo Francis em coluna de 30.8.1990.

Paulo Francis iniciou sua carreira jornalística como crítico de teatro no final dos anos 1950. Estreou como comentarista político na década de 1960, quando trabalhou no Última Hora e ajudou a criar O Pasquim, marco da imprensa alternativa brasileira. Mudou-se para Nova York em 1971 e, quatro anos depois, começou a escrever para a Folha de S. Paulo, onde assinou a coluna “Diário da corte”. É autor de Cabeça de papel, Cabeça de negro, O afeto que se encerra, Filhas do segundo sexo e Carne viva.
Diário da corte: Paulo Francis, edito
ra Três Estrelas, 407 páginas, R$ 59,90, com apresentação e organização de Nelson de Sá e posfácio de Luiz Felipe Pondé, reúne artigos do polemista mais audacioso da história recente da imprensa brasileira publicados pela Folha de S. Paulo, de 1975 a 1990.

Apesar de seu “ceticismo compulsivo e obsessivo”, como descreveu a si mesmo em 1980, não houve um tema importante que ele não tivesse abordado ao longo dos quinze anos em que trabalhou como jornalista da Folha, da política norte-americana no pós-Watergate à literatura de John Updike, da emergência da Aids ao cinema de Woody Allen, ao assassinato de John Lennon. Além da crítica à política e à sociedade norte-americana, o socialismo era seu tema obsessivo. Na crônica “A Revolução Bolchevique — sessenta anos de Lênin, Trótski e Stálin” escrita em 6.11.1997, ele critica, por exemplo, a proibição da formação de facções proposta por Lênin, de que se valeria Stálin mais tarde para esmagar todas as oposições.

Suas críticas contundentes na década de 1980 voltaram-se para a elite da política e da cultura do Brasil, como José Guilherme Merquior e Antonio Candido, Chico Buarque e Caetano Veloso, a quem chamou de “Caetano, pajé doce e maltrapilho” na crônica publicada em 26.1.1983. Roberto Campos foi alvo de seus ataques e até insultos durante dez anos. Mas em fevereiro de 1985 sua opinião mudou radicalmente, quando escreveu o artigo “O guerreiro Roberto Campos” e desculpou-se dizendo “escrevi coisas brutais sobre Campos. Retiro-as”.

No final da década de 1970, Francis defendeu o líder metalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva, que fora condenado à prisão. Mais tarde, tratou Lula e o Partido dos Trabalhadores (PT) com crescente repulsa. No início simpático a Fernando Henrique Cardoso, com o tempo também o repudiou, dizendo não ver nele “uma pessoa séria”. Sua personalidade controvertida levou-o a se aproximar de Fernando Collor e o defendeu mesmo depois do sequestro da poupança e da invasão da Folha pela Polícia Federal dois meses após sua posse.

Paulo Francis morreu em Nova York, em fevereiro de 1997 de ataque cardíaco, em meio a um processo movido por diretores da Petrobras que ele acusara de ter contas na Suíça.
Os artigos reunidos neste livro mostram as diferentes fases de Francis, destacam sua trajetória política da esquerda para a direita e reproduzem as polêmicas mais famosas em que esse crítico erudito da cultura e analista político implacável envolveu-se.

20 de maio de 2012
Marisa Motta
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O EMBATE ENTRE MIKHAIL BAKUNIN E KARL MARX

Mikhail Bakunin é ainda lembrado hoje como mais famoso teórico do anarquismo. Sua influência, considerável em vida, ampliou-se muito após sua morte. Mas nada do seu passado predispunha Bakunin a uma vida de revolucionário, em constantes exílios impostos ou auto-impostos pela Europa e pelos Estados Unidos. De fato, Bakunin nasceu numa família rica e poderia ter seguido um destino privilegiado, não fosse sua inquietação intelectual e as circunstâncias aterradoras de sua Rússia natal.

Desde a juventude, Bakunin engajou-se progressivamente nas causas revolucionárias, compartilhando com outros grandes líderes muitas idéias e tantas outras divergências. A carta publicada nesta página é das mais curiosas do líder anarquista que chegaram até nós.
É dirigida aos redatores do jornal de Genebra, que havia publicado um artigo contra o qual Bakunin protesta, apesar de frisar que: “Não faz parte dos meus hábitos o de responder às injúrias e às calúnias dos jornais, pois teria de gastar todo meu tempo se eu quisesse responder a todas as bobagens que, sobretudo desde 1869, têm sido publicadas ao meu respeito”.
 Bakunin abre uma exceção, em vista da importância do jornal e do que considera a extrema virulência do ataque recebido. Em quatro páginas densas, se defende das acusações levantadas contra ele.

Mas o que torna essa carta excepcional, e não apenas mais um dos inúmeros embates doutrinários que alimentavam o dia a dia da esquerda revolucionária européia (e que hoje estão em grande parte esquecidos), é a identidade do principal detrator de Bakunin, contra o qual o anarquista se insurge nestas páginas: ninguém menos que o próprio Karl Marx. Já no segundo parágrafo da carta, Bakunin revela o seu ressentimento:
"Entre meus caluniadores mais agressivos e insistentes − juntamente com os agentes do governo russo – menciono naturalmente o senhor Marx, o chefe dos comunistas alemães, que, sem dúvida por causa de sua tripla condição de comunista, de alemão e de judeu, cismou comigo. Ainda que pretenda nutrir igualmente um grande ódio contra o governo russo, nunca se ocultou, pelo menos contra mim, de agir de acordo com este governo. Para me denegrir aos olhos do público, o senhor Marx não só recorre aos órgãos de uma imprensa complacente como também se serve de correspondências e cartas íntimas, de documentos e conferências da Internacional Socialista e não hesita em fazer desta grande e bela associação, que ele contribuiu a fundar, um instrumento de suas vinganças pessoais... Mas não é para responder a Marx que farei uma exceção à regra de silêncio que me tenho imposto. Hoje, no entanto, senhores, eu tenho o dever de repelir suas mentiras ou, para usar uma linguagem mais parlamentar, seus erros, que se inseriram nas colunas do seu jornal."

No resto da carta Bakumin explica em detalhes as intenções ocultas e os equívocos de Marx e discorre sobre questões que fascinaram várias gerações, mas que tornaram-se para o público de hoje bastante obscuras.


Curiosamente, são muitos raros os documentos nos quais os líderes revolucionários do século XIX expõem de forma tão clara seus conflitos e divergências. Esta carta fez parte de três coleções prestigiosas, duas das quais formadas na Europa e uma nos Estados Unidos, antes de ser oferecida em leilão na Alemanha em 2007, quando foi adquirida por seu atual detentor.


20 de maio de 2012
Pedro Correa do Lago
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A BLINDAGEM DE CABRAL PODE SE TRANSFORMAR EM UMA FACA DE DOIS GUMES

O flagrante da mensagem do deputado petista Cândido Vacarezza garantindo imunidade ao governador do Rio, Sérgio Cabral, é mais uma confirmação de que essa CPI do Cachoeira está se revelando o maior erro dos últimos tempos do grupo político que está no poder.

Convocada estranhamente pela maioria governista, a CPI tinha objetivos definidos pelo ex-presidente Lula e pelo ex-ministro José Dirceu: apanhar a oposição com a boca na botija nas figuras do senador Demóstenes Torres e do governador de Goiás, Marconi Perillo, e desestabilizar o Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, responsável pela acusação dos mensaleiros no julgamento do Supremo Tribunal Federal.

De passagem, queriam certos petistas criminalizar a revista “Veja” para criar um clima político que favorecesse a aprovação de uma legislação de controle da mídia, como vêm tentando, sem sucesso, desde o início do governo Lula.

Por enquanto, está dando tudo errado. A tentativa de constranger os ministros do Supremo resultou numa reação do Judiciário, que se viu impelido a não deixar dúvidas sobre sua independência.

A vontade de procrastinar o julgamento, quem sabe deixando-o para o próximo ano, quando dois novos ministros estarão no plenário para substituir Cezar Peluso e Ayres Britto, ficou tão explícita que o revisor do processo, o ministro Ricardo Lewandowski, viu-se na obrigação de anunciar que pretende apresentar seu voto ainda no primeiro semestre, permitindo que o julgamento comece logo em seguida.

Até mesmo uma frase banal, que queria dizer outra coisa, teve o efeito de levantar suspeitas.

Quando Lewandowski disse que o julgamento ocorreria “ainda este ano” sabe-se agora que não estava pensando em outubro ou novembro, mas a partir de junho, como fez questão de esclarecer.

Com relação à imprensa, todos os esforços do senador Collor de Mello, o “laranja” da tramoia petista, têm sido em vão, e as relações do PT com o PMDB estão azedando, na definição de Vacarezza, porque o PMDB não está disposto a embarcar nessa aventura petista de tolher a liberdade de imprensa.

Por fim, a blindagem explícita do governador do Rio poode se transformar em uma faca de dois gumes, tornando inevitável sua convocação.

20 de maio de 2012
Merval Pereira, O Globo
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MARX E A PICARETAGEM ILUMINADA

Com o materialismo histórico a tiracolo Marx se propunha não só a exercer alguma influência sobre os destinos do mundo, mas transformá-lo – o que em sua linguagem revolucionária significava, antes, destruí-lo. Desse modo, tal como partiu anteriormente para liquidar com a filosofia, Marx atirou-se contra o mundo da economia burguesa, com ênfase na demolição da propriedade privada e do sistema capitalista de produção. Mas, para atuar na esfera diretamente política, o passo que deu a seguir – ou paralelamente – foi o de se instrumentalizar nas palavras de ordem do ideário político dos reformistas sociais franceses e, com mais empenho, nas cantilenas igualitaristas de Rousseau, Saint-Simon, Fourier e Proudhon.

Foram muitas as idealizações dos reformistas sociais franceses do século 18 e 19, mas pelo menos duas delas ganham destaque e unem todos eles, a saber: 1) a predominância da igualdade completa entre os homens, e 2) a construção de uma sociedade modelar justa e livre. Pode-se dizer, a bem da verdade, que na Grécia antiga Platão já propunha algo semelhante na sua “República” (Nova Cultural, São Paulo, 1997). Mas, no mundo moderno, foi só com a luminosidade de “O Contrato Social” (Ediouro, Rio, 1977), de Rousseau, escrito em 1792, que o projeto ganhou sua formulação detalhada. É sabido que Marx, enquanto leitor e teórico, estimava o apelo dessas idéias e que frequentemente recorria a todas elas, em especial as projeções de Rousseau, Saint-Simon e Fourier, embora os enquadrasse na categoria de “socialistas utópicos” – o que, dependendo das circunstâncias, poderia ser entendido como um elogio ou esculacho.

O “Contrato Social” de Rousseau é um somatório de regras administrativas para se chegar à sociedade civil perfeita. Com ele o pensador iluminista pretende transformar a sociedade existente, considerada injusta, numa nova sociedade perfeitamente igualitária composta por “homens novos”. Para construir a sociedade ideal julga necessário de início que se ame as leis criadas a partir de uma vontade coletiva, estas, por sua vez, coordenadas por elite política sábia, a quem todos se obrigam a obedecer por contrato.

Na nova sociedade projetada por Rousseau, o Estado deve controlar todos os aspectos da vida social e econômica dos seus integrantes, pois acredita plenamente que “A virtude é produto do bom governo e os vícios são muito mais decorrentes de mau governo que próprio dos homens”, pois, “os homens são seres sociais por natureza e, na sua unidade, bem conduzidos, serão bons, serão felizes, e essa felicidade fará a felicidade da República”. (De passagem, aqui convém esquecer que o “Contrato” de Rousseau foi a bíblia que orientou Robespierre na condução do “bom governo” da Revolução Francesa de 1789, quando nele instalou o regime fraterno do terror).

Já Saint-Simon, em “O Organizador”, escrito em 1819, e Fourier, na sua “Teoria dos Quatro Movimentos e dos Destinos Gerais”, de 1808, seduzem Marx porque ambos vislumbram de modo bastante imaginoso a criação de sociedades igualitárias. Saint-Simon esboça, preliminarmente e no plano teórico, um entendimento “dialético” da filosofia da história, ao detectar que “no momento em que o sistema feudal e teológico foi definitivamente organizado, já os elementos de um novo sistema social começam a se formar”. Nesse novo sistema social a ser formado, a resultante seria a aparição de uma sociedade em que não haveria a exploração do homem pelo homem e em que seriam eliminados, de um só golpe, o clero, a nobreza e os militares. Um conselho composto por sábios e artistas governaria a sociedade igualitária de Saint-Simon e, sob o amparo do saber, “a humanidade viveria feliz”.

Já no mítico “Falanstério” de Fourier, não concretizado pela ausência de um capitalista para financiá-lo, há uma acentuada preocupação com a vida sexual dos seus habitantes, que em muito seduziu o ideólogo alemão. Nele, formando uma nova ordem “societária”, homens e mulheres trabalhariam em comunidades e fazendas coletivas. A divisão das riquezas estaria subordinada à quantidade e à qualidade de trabalho de cada um – achado que Marx considerou brilhante e logo dele se apropriou. Mas para Fourier o ponto principal seria, antes de pensar na criação do “homem novo”, estimular a proliferação do “casal progressivo”, entendendo-se por essa prática a relação amorosa livre do “vínculo conjugal fixo”, a contestar “o sistema opressivo dos amores” vigente na sociedade burguesa.

Mas foi paradoxalmente no anarquista Proudhon – tanto o teórico socialista voltado para a crítica da economia quanto o ativista e organizador político – que Marx encontrou respaldo para suas formulações teóricas.
Proudhon não era, simplesmente, um fabricante de sonhos ou um idealizador de sociedades fantásticas. Autodidata, filho de um tanoeiro, tem nas suas projeções críticas, dentro do contexto socialista, o senso da realidade possível. Embora considerado um dos fundadores da sociologia (uma fábrica de fumaça que chama de ciência social), ele desempenhou, de fato, papel importante na organização de associações e movimentos operários franceses, sendo reconhecida sua atuação na revolução de 1848 (quando foi eleito por operários membro da Assembléia Constituinte), além da influência, depois de morto, por força de suas idéias e ação dos seguidores, na Comuna de Paris de 1871 – desempenho este, por motivos óbvios, sonegado perversamente por Marx nas reportagens que formam “As Lutas de Classes na França” e “Guerra Civil na França” (ambos da Global, São Paulo, 1986).

A rejeição, na obra de Proudhon, da heterogestão como sistema comum tanto ao socialismo quanto ao capitalismo, tem plena atualidade e encontra ainda hoje, na crítica do Estado, melhor fundamentação teórica do que as arrogantes parolagens marxistas.

Ademais, Proudhon era dono de uma personalidade leal e mais palatável. Seus métodos de atuação política contrastavam fundamentalmente com os de Marx, e ele soube, como nenhum outro, conduzir a classe operária francesa à posição de destaque no cenário internacional. A um só tempo, Proudhon reconhecia as vantagens da descentralização governamental, operava na criação de instituições financeiras de crédito popular (mutualismo), apontava para o imperativo da autogestão em face das organizações estatais e burocráticas de controle social e, a partir da aplicação da justiça à economia política, teorizava sobre a necessidade de uma democracia operária em oposição à ditadura do proletariado. Marx, para reiterar o óbvio, acompanhou todos os seus passos e tinha no confronto com ele e um seu aliado, Mikhail Bakunin (1814-1876), a razão de ser de sua existência política e teórica (curiosamente, os dois anarquistas que o fizeram cair de quatro).

Talvez pela soma do acima exposto, os estudiosos à procura da gênese do marxismo e isentos das fobias partidárias/ideológicas são concordes em apontar “O que é a propriedade?” como a obra seminal que leva Marx a descobrir as distintas possibilidades do socialismo. Bem examinadas, a crença de Proudhon em que numa sociedade as “forças coletivas” (“forças produtivas”, em Marx) criam uma “razão coletiva”, de um lado, e a crítica à exploração do trabalho que origina a mais-valia, de outro, seriam mais que suficientes para justificar o entusiasmo de Marx em torno da influente obra. Entusiasmo, de resto, não-contido inicialmente e assim expresso pelo filódoxo alemão em “A Sagrada Família” (Editora Moraes, São Paulo, 1987):

- “Todos os desenvolvimentos da economia política supõem a propriedade. Esta hipótese de base é considerada pela economia política como fato inatacável… E eis Proudhon que submete a propriedade privada, base da economia política, a exame crítico, ao primeiro exame tanto categórico e impetuoso quanto científico. Ai está o grande progresso científico que ele realizou, um progresso que revoluciona a economia política e torna possível, pela primeira vez, uma verdadeira ciência da economia política. A obra de Proudhon é tão importante para a economia moderna quanto à de Sieyés para a política moderna”.
Veremos a seguir a razão pela qual Marx passou a odiar Proudhon.

20 de maio de 2012
Ipojuca Pontes
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OS FALSÁRIOS

Num cacoete stalinista para manter a fachada de esquerda, os petistas se tornaram falsários praticantes. Em dossiês visando acabar com a reputação de adversários, a intriga e a mentira se tornaram suas armas prediletas, em que pese não terem dado nenhum resultado.
Os responsáveis pelos falsos documentos são figuras importantes da República Sindicalista, amigos íntimos do ex-presidente, Lula da Silva, ou da atual presidente, Dilma Rousseff. Nada lhes aconteceu e continuam tranquilamente desfrutando as delícias do poder em altos cargos, uma vez que o PT paira acima da lei.

O primeiro ano de Dilma Rousseff, na verdade uma continuidade do governo Lula da Silva, foi um vazio de promessas de campanha não cumpridas e de novas promessas que dificilmente se concretizarão.
Em 2011, a única coisa que aconteceu por obra de parte da imprensa foi a queda de sete ministros, sendo que seis foram acusados de corrupção. De fato, deveriam cair não sete, mas doze ministros, pois sobre mais cinco foram levantados pela imprensa fortes indícios de corrupção. Entretanto, os cinco devem ser mais companheiros que os outros, pois permaneceram firmes e fortes em seus cargos. Que farsa!

Apesar do aumento da inflação e da inadimplência, recente pesquisa Datafolha mostra que 59% dos brasileiros consideram a gestão Rousseff ótima ou boa, um recorde com relação aos presidentes anteriores e ao próprio Lula. Nosso povo está cada vez mais otimista no tocante ao futuro e enquanto der para comprar a felicidade em suaves e longas prestações em lojas de departamentos, aumentarem as bolsas esmola e os lucros dos companheiros do andar de cima, a aprovação da presidente tende a aumentar. Afinal, a farsa que induz à crença na ilusão é necessária ao psiquismo coletivo.

Na esteira de farsas e fraudes começam a despontar os candidatos às prefeituras nesse ano eleitoral. Lula da Silva, certamente entusiasmado com o êxito de sua afilhada política e desejando dominar politicamente São Paulo, impôs ao seu partido a candidatura do ministro da Educação, Fernando Haddad, à prefeitura. Como ministro da Educação Haddad foi reprovado no Enem, pois não acertou nenhum. Adotou um livro que ensina crianças a falarem errado, porque “pobres falam e escrevem errado”.
Ninguém objetou que falar e escrever errado em concursos para obter melhores empregos prejudica tanto pobres quanto ricos, ou seja, Haddad instalou no Brasil a democracia do atraso onde todos são iguais na ignorância. Outro livro adotado no seu ministério ensinou que 10-7=4. Algo inédito no mundo inteiro. O Brasil é o máximo, mudou até a matemática. Outra façanha do candidato de Lula da Silva, mas que acabou não se realizando por conta da interferência de deputados evangélicos foi o chamado “kit Gay”, que em nome de acabar com o preconceito contra homossexuais influenciava a opção sexual de crianças desde a mais tenra idade numa clara e abusiva interferência estatal sobre a liberdade individual.

Com relação aos direitos humanos somos campões da farsa, pois o governo petista defende e abriga assassinos e terroristas do quilate de Cesare Battisti e de membros das FARC, sem falar nos apaniguados de Mahmoud Ahmadinejad que vivem sem problemas entre nós, como já foi ventilado pela imprensa.

Ahmadinejad esteve recentemente em países latino-americanos em busca de apoio político e econômico diante das sanções norte-americanas e européias. Na Venezuela, o boquirroto e megalômano Hugo Chávez mencionou bombas e mísseis, contra os Estados Unidos, naturalmente. Ahmadinejad retrucou que “o combustível dessas bombas é o amor”. Piada tão ridícula quanto a teoria conspiratória de Chávez que atribuiu aos norte-americanos seu câncer e o de outros companheiros. Não mencionou que os imperialistas falharam miseravelmente no caso de Cristina Kirchner.

Ahmadinejad desta vez não veio ao Brasil abraçar o querido companheiro, Lula da Silva, mas nosso embaixador em Teerã, Antonio Salgado, defendeu o iraniano dizendo que aquela sua famosa e abjeta frase, “varrer Israel do mapa”, tantas vezes pronunciada, foi mal compreendida. Entretanto, a intenção de tal varredura pode não ser retórica, visto que o material produzido em bunker no Irã pode se tornar material físsil para ogivas.

Em 23 de fevereiro de 2010, um Lula eufórico e sorridente caiu nos braços dos irmãos Castro, enquanto esfriava no caixão o corpo de Orlando Zapata Tamayo. Este morreu depois de ter sido torturado nas masmorras cubanas e enfrentado uma greve de fome. Tamayo pedia condições mais humanas para os demais encarcerados e liberdade para seu país.

Dilma Rousseff irá à Cuba no próximo dia 31. Dia 19 morreu Wilman Villar, que protestava com greve de fome contra a violação dos direitos humanos em Cuba. Não era um bandido, como se referiu Lula com relação aos presos políticos cubanos que fazem greve de fome, mas outro mártir e herói que deu a vida pela liberdade.

Rousseff, a exemplo de seu mestre em política, em breve estará em Cuba para abraçar e beijar o sanguinário déspota, Fidel Castro. Decididamente, direitos humanos à moda petista não passam de uma grande farsa.

Maria Lucia Victor Barbosa
20 de maio de 2012
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FACEBOOK DESGASTA UMA ANTIGA PALAVRA

Já comentei há quase dez anos. O século passado, entre outros atributos, foi sem dúvida o da desvalorização das palavras. A começar por democracia.Sistema de governo almejado por todos os povos no Ocidente, onde cada indivíduo tinha seus direitos e liberdades garantidas, logo foi tomado de assalto pelos comunistas e passou a significar o contrário. As sedizentes repúblicas democráticas do Leste europeu não passaram de tiranias brutais,onde o direito mais ao alcance do cidadão era a prisão ou o gulag.

Paz foi outra palavrinha que sofreu bastante. Quem talvez mais a tenha desfigurado no mundo foi esse vigarista de mão cheia, chamado Pablo Picasso, com sua pombinha da paz, sempre sobrevoando os países que só queriam e faziam guerra. Não adianta cercar uma boa doutrina, dizia Nietzsche. Os porcos criam asas.

Quem definiu com verve o fenômeno foi George Orwell, em 1984, certamente a ficção mais significativa do século passado. Na sociedade controlada pelo Grande Irmão, guerra era paz, liberdade era escravidão e ignorância era força. Esta estratégia tem-se repetido ad nauseam. Sem ir mais longe, aí está o PT, brandindo um projeto em nome da liberdade de imprensa, que no fundo pretende exatamente o contrário: sufocá-la.

Nestes dias de Internet, a palavra que mais se desgastou foi certamente amigo. O fenômeno terá começado com o Orkut e se intensificou no Facebook. Fulano quer ser seu amigo, nos informa o site. Ora, não é assim que uma amizade se inicia. Como posso aceitar como amigo pessoa que não conheço?

Qual a intimidade com um milhão de amigos? – pergunta-se o Nouvel Observateur. A revista qualifica o Facebook, com seus 900 milhões de utilizadores em apenas oito anos de existência, como o terceiro país do mundo, por sua população. Uma de suas características seria redefinir as relações sociais e mesmo as práticas culturais.

Pode ser. Mas se mexe com a vida de muita gente, na minha não mexeu quase nada. Verdade que, através destas ditas redes sociais, reencontrei pessoas que há décadas não via. Isto desde o Orkut. Esta me parece ser uma função importante do Facebook. Também o utilizo para divulgar meus artigos. Serve também como meio de comunicação rápida entre pessoas. Sei que há gentes encontrando o amor de suas vidas na rede. Vá lá. Eu prefiro os métodos antigos, de encontro pessoal, seja em universidade, bares, ambiente de trabalho.

O Facebook serve para dar voz a quem antes não a tinha. As pessoas podem discutir, manifestar-se, chiar, protestar, denunciar. Mas para isto existem os blogs, ao alcance de quem quiser mostrar sua cara ao mundo. Esta é, a meu ver, a grande revolução da Internet. Se antes eu precisava de meio de comunicação para dizer ao mundo o que tenho a dizer, agora posso dizê-lo dispensando as mídias tradicionais. Neste sentido, a Internet começou tímida e blog era, em suas origens, uma espécie de diário íntimo de adolescentes. Logo os jornalistas descobriram o poder de comunicação destas páginas e hoje os blogs competem em pé de igualdade com a grande imprensa. A tal ponto que já começam a ser censurados. Sinal de que incomodam.

Mas se em algo o Facebook mexeu, foi sem dúvida com as palavras. Particularmente com esta antiga palavrinha, amizade. Segundo a socióloga Divina Frau-Meigs, entrevistada pelo Nouvel, a boa escala de interatividade é em geral de 60 a 80 pessoas, podendo ir até uma centena para os mais extrovertidos. Essas pessoas são verdadeiros "amigos", com os quais se tem contato freqüente e com os quais se evolue na vida.

Ora, tenho concepção bem mais estrita de amizade. Tanto que divido meu mundinho entre amigos, relações de bar e conhecidos. Amigos, a meu ver, são sempre poucos. Relações de bar é círculo mais amplo e conhecidos é a soma dos dois anteriores e mais os outros tantos com quem tropeçamos na vida. Já amizade é plantinha que exige tempo para crescer, muitas vezes décadas. Uma das coisas que mais detestei em meus dias de Florianópolis foi a mania dos ilhéus de dirigir-se a quem quer que seja com esta palavrinha: "amigo!" Há quem ache simpático e hospitaleiro este comportamento. Eu o considero abominável. Desvaloriza uma palavra cheia de significado.

Que os freqüentadores do Facebook convencionem chamar de amigos a todo e qualquer interlocutor, isto é uma convenção que a ninguém está proibida. Mas nada tem a ver com amizade. Pode até que, destes contatos, surja uma relação de amizade, e mesmo namoros e casamentos. Nem sempre sei do que gosta meu vizinho. Mas posso descobrir afinidades com uma pessoa do outro lado do oceano.

De minha curta experiência no Facebook – dois anos, talvez – encontrei bons interlocutores. Mas a maioria deles eu já conhecia através do blog. Já me encontrei com muita gente, aqui e no Exterior, que conheci via Internet. Como mudei de cidade mais de dez vezes em minha vida, gosto de reencontrar na rede as pessoas que deixei para trás. Hoje converso com amigos de Paris ou de Dom Pedrito como se estivesse sentado com eles numa mesa de bar. Esta é, sem dúvida, uma das grandes vantagens do Facebook. Mas minha relação de amizade era anterior.

Existe um milhão de amigos? – pergunto eu. Minha pergunta é meramente retórica. Claro que não existe. Amigos são sempre poucos e raros. Ainda há pouco eu comentava o perverso ranço cristão do “amai-vos uns aos outros”. Como perceberam Nietzsche e Kierkegaard, esta ordem exclui o sentimento de amizade. Amizade é eleição, afinidade eletiva. Se tenho de amar o próximo, não sobra espaço para o amigo.

Pessoalmente, só ouso qualificar como amigo alguém com quem já convivi uns bons vinte anos. E a experiência de minhas últimas décadas tem me sussurrado que é melhor esperar uns quarenta. Já ultrapassei a sexta década e meus amigos, se for contá-los nos dedos, sobra dedos. E me sinto muito feliz por tê-los tantos. Sem falar que, em função de meu espírito nômade, estão dispersos por várias geografias e nem consigo reuni-los numa mesma mão ou mesa.

Para o Facebook, amigo virou sinônimo de qualquer um. Amizade passa a ser sentimento de quem está conectado à rede. Não deve estar longe o dia em que a primeira providência para conseguir amigos será comprar um computador.


20 de maio de 2012
janer cristaldo
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PROCESSO DO MENSALÃO EMPACA NO SUPREMO


Ricardo Lewandowski
Mantido nas prateleiras e gabinetes do Supremo Tribunal Federal (STF) há quase sete anos, o processo do mensalão "furou" todos os prazos estimados pelos ministros da Corte e, agora, produzirá um efeito que muitos queriam evitar: a combinação de seu julgamento com eleição.
A agenda do julgamento depende do ministro Ricardo Lewandowski, revisor do processo. Somente quando ele terminar o voto, a ação estará pronta para ser julgada. O ministro começou nessa semana a escrever seu voto com a ajuda de dez assessores.
Concluirá o trabalho em meados de junho, como adiantou o Estado, o que permitirá o julgamento em agosto, às vésperas do início da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV - no dia 21 de agosto.
Reservadamente, ministros fizeram cronogramas próprios para saber quando e por quanto tempo o processo seria julgado. Em todos os cálculos, as chances de julgamento no primeiro semestre se esgotou. Pelos cálculos do relator da ação, ministro Joaquim Barbosa, haveria tempo suficiente para concluí-lo no primeiro semestre se Lewandowski liberasse seu voto até a semana passada, o que não ocorreu.
O presidente do STF, Carlos Ayres Britto, queria marcar o julgamento para o início de junho. As sessões se estenderiam pela até julho. Mas o plano encontrou resistências. Joaquim Barbosa, por exemplo, avisou que está de passagem comprada para o início de julho. O ministro Marco Aurélio, que enfatiza que o mensalão é um processo como outro qualquer, também tem compromissos oficiais em julho.
Organização
Os ministros devem começar a definir, em sessão administrativa, as datas e a organização do julgamento. Ayres Britto cogitou fazer sessões diárias e seguidas para julgar o processo. Isso agilizaria o julgamento e viabilizaria a participação do ministro Cezar Peluso, que se aposenta até o final de agosto. Ministros afirmaram não ser possível suspender as sessões de turmas, que ocorrem às terças-feiras.
Ayres Britto, então, sugeriu levar as sessões de turma para segunda-feira. Assim, o plenário teria terça, quarta e quinta-feira para julgar o mensalão. Os ministros teriam a sexta-feira para tocar outros processos. Novas resistências.
Cumulativamente, Britto também cogitou fazer sessões durante o dia inteiro. Novamente os ministros contestaram o cronograma. Joaquim Barbosa afirmou não ter condições físicas para suportar essa rotina. E que depois de um julgamento pesado os ministros ficam cansados e não suportariam isso todo dia. As sessões ocorreriam então apenas em dois dias da semana - quarta e quinta-feira.
Apesar das discordâncias, Ayres Britto vai submeter aos demais ministros a organização do julgamento em sessão administrativa nesta terça-feira. Do site do jornal O Estado de São Paulo
20 de maio de 2012
in aluizio amorim
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LEVANTE, NAZISMO E "ESCULACHO"

              Artigos - Governo do PT        

O que estarrece nessa situação toda é que a agressividade dessa escumalha comunofascista é recebida com loas e louros pela imprensa.

A perseguição aos judeus na Alemanha iniciou-se efetivamente no ano de 1933. Em 1º de abril, pouco depois de subir ao poder, Adolf Hitler decretou um boicote oficial a todos os comércios – mercearias, joalherias, armazéns, bancos, dentre outros – que pertencessem a famílias judias.

A tropa de choque do partido nazista, a Sturmabteilung, pichava a palavra Juden (“judeu”, em alemão) nas vitrinas das lojas, e muitos membros da SA ficavam parados diante dos estabelecimentos comerciais de judeus ostentando cartazes com os dizeres: Deutsche! Wehrt Euch! Kauft nicht bei Juden! (“Alemães! Defendam-se! Não comprem de judeus!”). Com o tempo, passou-se a pichar as palavras Achtung. Juden. (“Atenção. Judeu.”) nas portas dos prédios, nos muros das residências e nas calçadas diante das moradias de famílias judias.

Os judeus eram considerados Untermensch (subumanos) por fazerem parte de uma raça inferior. Assim, eram alvo de toda sorte de perseguições, e, como se sabe, cerca de 6 milhões deles foram exterminados nos campos de concentração da Alemanha nazista – campos que, aliás, foram construídos com apoio logístico, financeiro e militar do governo soviético.

As imagens são chocantes, realmente. Esses atos de vandalismo e de ódio, frutos da eficientíssima propaganda nazista, parecem hoje uma insanidade intolerável àqueles que possuem um mínimo de noção do que significa decência, liberdade e honradez. No entanto, mais de meio século depois das atrocidades cometidas contra os judeus na Alemanha, vemos hoje o mesmo modus operandi, a mesma organização e a mesma lógica de superioridade no Brasil.


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Estão vendo as fotos acima? As pichações foram providenciadas pelo Levante Popular da Juventude em ações que estão sendo conhecidas como “esculachos” ou “escrachos” – verdadeiros pogroms morais. O objetivo dos “esculachos” é denunciar publicamente supostos torturadores da ditadura militar e seus cúmplices, atraindo a atenção da opinião pública através de pichações, manifestações e encenações de toda sorte.

Assim como a Sturmabteilung, o Levante Popular de Juventude é movido pelos mais puros sentimentos de superioridade, que, ao invés do cunho racial dado pelos nazistas, possui fulcro político-moral. Tal qual a propaganda nazista levava a crer que os judeus eram perigosos e perniciosos somente por serem judeus, o Levante é movido pela propaganda comunista brasileira que, até hoje, esforça-se por mostrar que aqueles que foram agentes de Estado durante o regime militar são maus apenas por terem trabalhado para o Estado.


As acusações de tortura, sequestro e desaparecimento que a tropa de choque do Levante utiliza são baseadas tão-somente na palavra das supostas vítimas – que, devemos lembrar, basearam sua ação armada na construção de uma bem concertada rede de divulgação de mentiras elaboradas com o intuito de minar a credibilidade dos militares.
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O que estarrece nessa situação toda é que a agressividade dessa escumalha comunofascista é recebida com loas e louros pela imprensa. Paulo Henrique Amorim, membro honorário do JEG (Jornalistas Empregados pelo Governo) e da BESTA (Blogosfera Estatal), não se cansa de divulgar e apoiar em seu site as ações da trupe esquerdóide. Marcelo Rubens Paiva chegou mesmo a agradecer ao Levante pelos “esculachos” em seu blog, no site do jornal O Estado de S. Paulo: “Bacana. Criativo. Justo. Obrigado, garotada.”

Para o Levante, pouco importa se realmente essas pessoas cometeram os crimes que eles as acusam de ter cometido. Isso é somente secundário: é irrelevante. Assim como era irrelevante para os nazistas se os judeus eram, de fato, uma ameaça ou uma “raça inferior”. O que importa é a prática do ódio, o reforço da propaganda, o achincalhamento público. Não interessa ao Levante que os supostos crimes sejam apurados e que a verdade venha à tona: o objetivo mesmo é constranger, humilhar; é fazer com que em torno dessas pessoas se forme um perímetro de ostracismo moral e social.

E a verdade? Como diria o pusilânime e relativista Pôncio Pilatos em “A Paixão de Cristo”, de Mel Gibson: Quid est veritas? O que é a verdade? Pelo visto, a resposta que mais apetece a essa gangue foi dada por Joseph Goebbels: “Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade.”


20 de maio de 2012
Felipe Melo
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PERU VAI MELHORAR SERVIÇO DE INTELIGÊNCIA PARA COMBATE AO TERRORISMO



O novo ministro da Defesa do Peru, José Urquizo, anunciou que o país reativará os comitês de autodefesa e melhorará o sistema de inteligência para enfrentar em ótimas condições o narcoterrorismo no Vale dos Rios Apurimac e Ene (VRAE).

Ele explicou que o governo tem uma estratégia clara para essa zona do país, cuja finalidade é separar a população das redes do narcotráfico, do terrorismo e da economia ilegal.


Durante a cerimônia de saudação aos altos comandos das Forças Armadas, Urquizo lembrou o êxito do trabalho dos comitês de autodefesa na luta contra o terrorismo, nas décadas de 80 e 90.
De acordo com o ministro da Defesa, as ações na região são a prioridade máxima de sua gestão.
José Urquizo revelou ainda que o governo peruano irá aumentar substancialmente o orçamento para a inteligência e a aquisição dos equipamentos necessários às operações.


"As ameaças à segurança que enfrentamos nos últimos anos têm a ver com a debilidade da capacidade do Estado para produzir inteligência necessária", observou o novo ministro.

José Urquizo também enfatizou a importância de se dar continuidade ao processo de modernização das Forças Armadas, tornando mais transparentes as compras e licitações no setor.
Para isso, o ministério da Defesa do Peru decidiu criar a Agência Central de Compras Militares.

De acordo com o ex-ministro da Defesa, Alberto Otárola, a decisão evitará demoras e tornará mais eficiente o processo de compra de bens e serviços pelas Forças Armadas.


Otárola explicou que a Agência Central de Compras Militares irá centralizar as aquisições dos institutos armados e permitirá o desenvolvimento planejado e de economia de escala nas compras, como ocorre nos países mais avançados do mundo.

Ele destacou ainda que essa agência dotará de maior transparência e eficiência os processo de aquisições por seu caráter técnico, sua independência e o seu pessoal profissional civil e militar especializado.

Segundo Otárola, "a Agência Central também vai melhorar o controle e a execução do orçamento destinado à Defesa".

Fontes militares informaram ao InfoRel que a atuação da Agência Central evitará ainda qualquer possível negociação ilícita entre o ente requerente e os representantes ou intermediários, sejam peruanos ou estrangeiros.


Além disso, ficou definido que o Peru irá priorizar as compras Governo a Governo, como no caso da aquisição de um sistema de armas para o país. Isso será possível por meio dos acordos de cooperação já existentes. As empresas intermediárias serão eliminadas do processo.


"Desta maneira não apenas estaremos garantindo a idoneidade do bem ou serviço que se adquire e a seriedade do provedor, mas também se melhorará a posição de negociação do Peru para a fixação dos preços definitivos da oferta", informou Alberto Otárola.

Ele enfatizou que a nova política considera como elemento central nas aquisições, a transferência de tecnologia e o desenvolvimento do sistema de offset como requisito indispensável no caso das compras Governo a Governo.


O projeto de implantação da Agência Central de Compras Militares será executado pela Direção Geral de Gestão Administrativa para a Defesa, órgão vinculado ao ministério da Defesa. Otárola recordou que em sua gestão, o governo priorizou as compras corporativas.

Atualmente, o país conta com onze desses processos em negociação.
"O bom desses processos é que alcançamos a standarização dos bens e uma maior eficiência econômica", concluiu.

Fronteiras


Nos dias 15 e 16 de maio, o governo peruano realizou na Universidade Amazônica de Madre de Deus, em Puerto Maldonado, o I Foro de Fronteiras Amazônicas do Peru, organizado pela Direção de Desenvolvimento e Integração do ministério das Relações Exteriores e o Departamento de Ciências Sociais da Universidade Católica do Peru.

A chancelaria peruana informou que o Foro foi um evento acadêmico para discutir a situação atual e as perspectivas de futuro das fronteiras amazônicas do país com o Brasil.


Neste sentido, foram estudadas as características da fronteira amazônica peruana em seus aspectos econômico, social, ambiental e institucional e as influências externas, em particular na região próxima à fronteira brasileira.

Outras duas edições estão previstas para este ano em Pucallpa e Iquitos e respondem a estratégia de conhecer e difundir a problemática dos espaços fronteiriços amazônicos em maior profundidade.

Participam dos eventos, funcionários nacionais e regionais, docentes universitários, representantes de sindicatos e instituições da sociedade civil, além do público interessado no desenvolvimento da Amazônia com critérios de sustentabilidade ambiental.
Fonte: Info Rel
20 de maio de 2012
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ISOLAMENTO PODE FAZER ANGELA MERKEL RECUAR EM RELAÇÃO À UNIÃO EUROPÉIA

A chanceler alemã Angela Merkel não pode mudar drasticamente seu discurso em defesa do pacto fiscal assinado pelos países europeus em março – afinal 59% dos eleitores alemães rejeitam que medidas voltadas ao crescimento econômico sejam tomadas mediante mais tolerância com o endividamento público.

Mantendo seu tom intransigente, no entanto, Merkel sabe que está ficando isolada na União Européia e que aos poucos seus próprios eleitores estão se deixando contaminar pelos clamores de fleixibilização das metas implacáveis que estão levando vários países ao limite do sacrifício. Nos últimos dias, a Espanha entrou numa zona de risco que poderá obrigá-la a um pedido de “ajuda” aos organismos financeiros da UE, ao Banco Europeu e ao FMI – a chamada troika. A Itália enfrenta os mesmos problemas.
Na Holanda o governo liberal do primeiro-ministro Mark Rutte renunciou – ficará no poder até as eleições de setembro – por não conseguir impor mais cortes orçamentários, e quem lhe resistiu foi a extrema-direita liderada pelo temido Geert Wilders, desta vez alegando que os cortes de 16 bilhões de euros retirariam poder aquisitivo aos holandeses.

De Portugal só nos chegam más notícias econômicas, enquanto o Partido Socialista já discursa como aspirante a suceder o governo de centro-direita de Passos Coelho, sujeito a um voto de desconfiança que a cada dia parece mais provável. O ex-presidente Mário Soares, um dos políticos mais respeitados no país e, certamente, o mais acatado dentro do PS, nunca foi tão requisitado para entrevistas e para escrever artigos, nos quais critica cada vez mais acidamente as medidas recessivas do governo.

No jornal Público, tratando do 25 de Abril (a Revolução dos Cravos que muitos hoje consideram traída pelos conservadores), Soares escreveu: “A austeridade, imposta pela Troika e pela ideologia do atual Governo (o FMI já percebeu que a continuar será um desastre) não nos leva a parte alguma ou, para ser mais preciso, conduz-nos, cada ano, de mal a pior. (…) Mas tenhamos esperança. O povo português é um grande Povo. Não vai deixar de reagir, pacificamente, espero”.

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SUSTOS ELEITORAIS

Os povos europeus mais afetados pela “crise” (as aspas são porque as pessoas sentem mais diretamente os efeitos das terapias do que os da chamada crise que, no fundo, é a insolvência de bancos e governos que abusaram de financiamentos de risco e endividamento, respectivamente; a “bolha” só dói quando explode…) estão mandando recados eleitorais aos diversos governos.

François Sarkozy foi apenas mais um de uma lista de governantes, nos últimos dois anos, derrotados pela aplicação das políticas impositivas da UE. A França historicamente sempre foi um contraponto às posições da Alemanha, e Sarkozy ousou ignorar esta tradição. A fórmula “Merkozy”, significando a identidade entre seu governo e as vontades da chancelar alemã, lhe foi fatal – e deu à esquerda socialista a chance que muitos esperavam, de empurrar a economia continental na direção do crescimento possível.

A austeridade não oferece a esperança que os eleitores querem pelo menos vislumbrar no fim da atual recessão. Agora caberá ao presidente Hollande enfrentar o desemprego e o endividamento em seu país, para o que já adiou por um ano o cumprimento pela França das metas européias de déficit. Mas ele quer mais: quer renegociar os termos do tratado fiscal em vigor. Ao nível dos discursos oficiais, isso significa um confronto direto com sua colega alemã.

Mas há uma política que se desenvolve num escalão inferior e mais distante das luzes da mídia. Neste patamar, assessores de Merkel já dão sinais de que ambos os países chegarão a um meio-termo.

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A SAÍDA DA GRÉCIA

Angela Merkel tem ainda um ano e meio de governo, e sabe que sua segunda reeleição estará em risco caso persista na defesa de uma austeridade que debilite toda a estrutura da União Européia e até leve alguns países a deixarem a Eurozona. A UE tem 27 membros, a Eurozona 17, mas a Grécia já começa a ser vista como fora desta última. Será apenas uma primeira defecção do bloco? Que líder político gostaria de passar à História como causador do fim da experiência unitária na Europa?

E os eleitores alemães (aqueles que realmente interessam a Merkel) já derrotaram seu partido, o CDU democrata-cristão em seis eleições estaduais. A chanceler, apoiando candidatos, perdeu na sua terra natal, e agora perdeu no maior Estado, a Renânia do Norte-Vestifália, que quase sempre foi um indicador de tendências depois confirmadas nas eleições federais.

Em todos os Estados, desde sua segunda posse em 2009, o partido de Merkel tem tido dificuldades para ultrapassar os 20% de votos. Quem tem crescido é o Partido Os Verdes, hoje visto com reais possibilidades de fazer o próximo primeiro-ministro numa coligação com os socialistas ou outras forças à esquerda.

Merkel mantém o discurso duro. O FMI e o Banco Central Europeu dão mais prazo para a Espanha, Portugal e outros países endividados limitarem o crescimento do déficit público em 3%. Mais, admitem até mais inflação e algum aumento salarial na própria Alemanha. Para usar uma expressão popular bem brasileira: enquanto um morde, os outros assopram…

Portanto, há algum afrouxamento cauteloso, mas que indica uma ligeira alteração nos dogmas financeiristas até agora proclamados por quase todos os governos e pelo Conselho da UE. Tudo isso forçado pelos eleitores dos diversos países quando chamados a opinar, e pelos cidadãos indignados que ocupam as praças em diversas cidades, como acaba de ocorrer novamente. De um jeito ou de outro, os políticos sempre são forçados a darem ouvidos à “voz rouca das ruas”…

Antonio Barbosa Filho
20 de maio de 2012
 
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A FARSA DO MEDO

 Atribue-se ao ministro da propaganda de Adolf Hitler, Joseph Goebbels, a frase “uma mentira repetida mil vezes torna-se uma verdade”.
Essa idéia foi encampada pelos militares da ditadura, por conta do visível sentimento de medo e de desespero diante da possibilidade de sentarem nos bancos dos réus pelos bárbaros crimes cometidos.

Repetem o tempo todo e em todas as oportunidades o frágil argumento “revanchismo não”. Incrível invenção “jurídica”. Não bastasse a lei da “Anistia Ampla, Geral e Irrestrita”, empurrada goela abaixo da sociedade civil, pela ditadura militar.

Imaginem só os impensáveis estragos sociais se esse lema “revanchismo não” passe também a ser adotado pelas inúmeras organizações mafiosas, possuidoras de muita grana e intimidades com a justiça. Imaginem, se os criminosos de colarinho branco, igualmente poderosos e ricos, sempre presentes em todos os governos, militares e civis, também adotem a bandeira de “revanchismo não”. É muito visível a grande fragilidade dessa premissa, inconsistente e infantil. Não é por aí, senhores.

Nessa mesma linha de indignação, também não é possível acreditar que militares da ativa, principalmente os comandantes, estariam dispostos a manchar suas honras em defesa dos que cometeram as inúmeras e documentadas covardes selvagerias, hediondos crimes de torturas, sequestros, desaparecimentos, atos terroristas, assassinatos, truculenta censura aos meios de comunicação, implacáveis perseguições a quem manifestasse qualquer tipo de maior oposição ao regime militar, além de outros diversos crimes.

A verdade de Deus, por certo que não bate com as do homem, em muitas circunstâncias e acontecimentos. Sabemos disso, uns mais outros menos. Mas continuamos cometendo grandes erros por conta de nossa natureza, cultura e formação com base na maldita arrogância. Por esse pecado, muitas vezes perdemos os fundamentos dos objetivos maiores, ofuscados pelo apego as idéias de infalibilidade. Fatais em muitas circunstâncias.

Principalmente, numa hora em que o Planeta encontra-se mergulhado em perigosas turbulências, econômica, militar e social, correndo mundão a fora. As certezas de 30 ou 40 anos atrás estão sendo postas ao chão. Muita coisa deixou de ser segura como parecia ser. O mundo atravessa um período perigoso, incerto e de arriscadas mutações.

Por outro lado, a presidente Dilma Rousseff parece decidida como nunca, proceder os devidos ajustes e providências na complicada política econômica do Brasil, objetivando drástica redução da taxa Selic. Quem sabe, na faixa de 4% a 5% já seria possível obter surpreendes taxas de crescimento de nosso PIB, a mais de 8% ao ano.

Em semelhante êxito, as nossas indústrias, comércio e serviços, entrariam em plena atividade, produzindo todo o tipo de produtos, serviços e mercadorias, proporcionando pleno emprego e felicidade geral da Nação. Em estado de crescimento econômico assim, haveria todo o espaço para vertiginoso desenvolvimento científico, tecnológico e militar, do Brasil.

Diante de todas as evidências, seria muito insensato, inoportuno e louco, abandonarmos os rumos dos objetivos maiores do Brasil, simplesmente por conta dos terríveis crimes da ditadura militar, por conta da covardia de quem os cometeu, por conta dos que ainda insistem em esconder o paradeiro de muitos brasileiros desaparecidos pela ditadura militar.

Em todos os tempos e épocas, mas principalmente nos atuais, não resta outra alternativa, do tipo valente, do tipo digna e patriota, especialmente para toda a turma envolvida com o tenebroso passado, de vir a público falando em alto e bom tom, assumindo todos os equívocos praticados, principalmente, abrindo todos os arquivos escondidos, deixando tudo bem claro, para a paz geral de toda a Nação. Temos que encontrar forças para virar essa trágica página de nossa história, sem medo algum, o mais rápido possível. Errar faz parte da alma humana. Coragem, senhores.
19 de maio de 2012
Welinton Naveira e Silva
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PRESENÇA DO BARÃO DE RIO BRANCO, O GRANDE BRASILEIRO





Reconhecido hoje como um dos mais fortes e promissores países, já na condição de sexta economia mundial, o Brasil deve muito de suas riquezas ao advogado, diplomata, geógrafo e historiador José Maria da Silva Paranhos Júnior, primeiro e único Barão do Rio Branco, cujo centenário de morte está sendo celebrado este ano.

Nascido no Rio de Janeiro em 20 de abril de 1845, o Barão de Rio Branco morreu em 10 de fevereiro de 1912. Representando o Brasil, foi responsável pelos mais importantes acordos internacionais referentes às nossas fronteiras, que incorporam ao Brasil cerca de 15% de seu atual território (veja o mapa abaixo).

Em 1895, já havia conseguido assegurar para o Brasil boa parte do território dos estados de Santa Catarina e Paraná, em litígio contra a Argentina no que ficou conhecido como a questão de Palmas.
Depois, obteve uma vitória diplomática sobre a França no caso da fronteira do Amapá com a Guiana Francesa, causa ganha pelo Brasil em 1900 em uma arbitragem do governo suíço.

Foi o prestígio obtido nesses dois casos que fez com que o presidente Rodrigues Alves escolhesse Rio Branco para o posto máximo da diplomacia em 1902, quando o Brasil estava justamente envolvido em mais uma questão de fronteiras, desta vez com a Bolívia.

Em 1903, o chanceler Rio Branco assinou com a Bolívia o tratado de Petrópolis, pondo fim ao conflito dos dois países em relação ao território do Acre, que passou a pertencer ao Brasil mediante compensação econômica e pequenas concessões territoriais.

E foi o chanceler Rio Branco que criou a primeira embaixada brasileira em Washington, em 1905, quando já vislumbrava estarem os Estados Unidos a caminho de se transformar em superpotência.



20 de maio de 2012
Carlos Newton
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CACHOEIRA VIRA FIO D'ÁGUA...



20 de maio de 2012
Postado por prof.mario.a.moura às 13:57 Nenhum comentário:
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JUSTIÇA DETERMINA BUSCA NO GABINETE DE EDUARDO PAES

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                  Prefeitura de Eduardo Paes se contradiz sobre a parceria com Pasquale Mauro
Oficiais de justiça procuram documentos que comprovem o acordo entre prefeitura e empresa para a construção de um campo de golfe na Barra da Tijuca

Oficiais de Justiça receberam determinação judicial de buscar no gabinete do prefeito do Rio, Eduardo Paes, e na sede da empresa RJZ Cyrela documentos que comprovem o acordo feito entre eles para a construção de um campo de golfe, na Barra da Tijuca. As informações são da Folha de S. Paulo.

O empresário Pasquale Mauro e a Elmway Participações Ltda disputam na justiça a posse do terreno de 377 mil metros quadrados. Esta última quer impedir que o campo seja construído no local, já que a posse ainda não foi decidida nos tribunais.

Em março, o prefeito assinou um decreto de uma parceria público-privada, permitindo a construção de 23 prédios de 22 andares na região. A decisão beneficiou o o empresário Paquale Mauro e a RJZ Cyrela.

Apesar do anúncio da parceria, o procurador da prefeitura, Rubem Ferman chegou a emitir um parecer, anexado ao processo, informando que não há qualquer tipo de acordo entre o município e a empresa para a construção do campo de golfe, para a grande surpresa do juiz. Desde o lançamento do empreendimento, a Justiça tenta obter os documentos.

Fontes:Folha de S. Paulo - Justiça determina busca no gabinete do prefeito do Rio
 
20 de março de 2012
Postado por prof.mario.a.moura às 13:54 Nenhum comentário:
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LEI DA INFORMAÇÃO É UM GOLPE NA BUROCRACIA

Nova lei, em vigor desde quarta, permite que a população tenha acesso a todos os dados guardados nos órgãos públicos. Se funcionar, será um um avanço democrático

Espaço reservado - Serviço de Informações ao Cidadão, o SIC, no anexo do Palácio do Planalto: toda repartição pública terá um Espaço reservado - Serviço de Informações ao Cidadão, o SIC, no anexo do Palácio do Planalto: toda repartição pública terá um (Andre Dusek/AE)
Um novo Brasil, mais aberto, mais rigoroso na prestação de contas e menos burocrático, pode surgir a partir da Lei de Acesso à Informação que entrou em vigor na quarta-feira 16. Ela diz, em resumo, que os dados contidos em órgãos públicos estão disponíveis para quem quiser vê-los. Há exceções: os ultrassecretos assim permanecerão por 25 anos, prorrogáveis por mais 25; os secretos, por quinze anos; e os reservados, por cinco anos.

No mais, basta ao cidadão verificar as informações na internet (e a maioria tem de estar), ou solicitá-las no Serviço de Informações ao Cidadão (SIC), que passará a existir em todas as repartições públicas do país e também será oferecido em cada site oficial — o da Coordenadoria-Geral da União (www.acessoainformacao.gov.br) reúne todos eles.

 Os pedidos têm de ser atendidos num prazo máximo de trinta dias. Com a nova lei, o Brasil se torna o 92º país do mundo a reconhecer que informações guardadas pelo estado são um bem público (o primeiro foi a Suécia, em 1776). "É um grande avanço da democracia na medida em que permite às pessoas vigiar e cobrar o governo", diz o economista Maílson da Nobrega. O prazo de 180 dias para os órgãos se prepararem já venceu e só o Executivo está adiantado (mas não pronto). Cabe agora ao Ministério Público cobrar a implementação das mudanças em estados e municípios. Algumas das mais importantes são:

- A remuneração de todos os servidores públicos (nome, cargo e salário) terá de constar do site de cada órgão na internet. O Executivo já divulgava o salário de parte dos servidores e se prepara para abrir o que falta. O Legislativo resiste, alegando razões de segurança pessoal e de privacidade. O Judiciário vai se manifestar em sessenta dias. Estados e municípios, com a honrosa exceção da prefeitura de São Paulo, ainda estão na estaca zero nesse quesito.

- Todas as pessoas terão acesso a contratos (valores, prazos e empresas envolvidas) e contas (utilização de recursos, licitações, inspeções, auditorias) públicas. Por enquanto, só o Executivo está se preparando para disponibilizá-los. Quando for regra geral, porém, qualquer um poderá, por exemplo, verificar o valor das diárias em viagens oficiais.

- Qualquer pessoa terá acesso a todo tipo de documentação, sua e dos outros, desde que não infrinja a segurança nacional, o segredo de justiça e a privacidade. Detentores de passaporte diplomático, por exemplo, serão conhecidos por quem quiser se informar.

- Os votos dos diretores do Banco Central que formam o Comitê de Política Monetária (Copom) serão nominais. De posse dessa informação, quem acompanha de perto a economia saberá a posição de cada um no órgão e o nível de divergências. No Legislativo, porém, as sessões secretas são garantidas por lei e continuarão a existir.

- As fundações e as ONGs que recebem recursos públicos terão de divulgar todos os dados de convênios, contratos, parcerias e acordos com o governo.

- Os hospitais públicos terão de fornecer a relação dos médicos com as suas especialidades e horários de trabalho. Isso evita que um cidadão passe horas ou dias em busca de atendimento.

- Os sites dos ministérios passarão a divulgar o nome de todos os beneficiá­rios de seus programas, como o Bolsa Família e o ProUni. Dessa forma, a própria população poderá ajudar a fiscalizar a existência de irregularidades na distribuição dos benefícios.

Renata Betti, Veja
20 de maio de 2012
Postado por prof.mario.a.moura às 13:37 Nenhum comentário:
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