“Nós entramos nessa sabendo que isso provavelmente ia acontecer”, diz Steve Klein, o ativista cristão que produziu “Innocence of Muslims”, o filme que está levando o caos ao mundo árabe por mostrar um retrato ofensivo de Maomé.
“E avisei Sam que ele seria o novo Theo Van Gogh”. Theo é o cineasta dinamarquês assassinado por extremistas muçulmanos e Sam é Sam Bacile – na verdade, Nakoula Basseley Nakoula, 55 anos, o cristão copta que adotou o pseudônimo para dirigir a fita.
Nakoula negou ser o diretor, mas foi desmascarado pela Associated Press e pela CNN, que verificaram que seu telefone era o mesmo de Bacile. Segundo a justiça americana, ele já se identificou como Nicola Bacily, Tobacco, Erwin Salameh, entre outros.
As suspeitas ficaram mais intensas quando, ao falar sobre o filme na soleira de sua casa, em Cerritos, California, ele manteve o dedão em cima do nome do meio, Basseley.
Verificaram-se, depois, várias conexões entre ele e seu alter ego. Está respondendo por fraudes bancárias e tem uma dívida de mais de 790 mil dólares com o Fisco. Também tem uma sentença de 21 meses de prisão e não pode usar computadores ou internet pelos próximos cinco anos.
Numa entrevista breve antes dos tumultos se alastrarem, Bacile/Nakoula disse que o Islã era um “câncer” e que sua intenção era fazer um manifesto condenando a religião. Nakoula está, agora, em sua casa, sob a proteção da polícia, cercado por jornalistas, esperando que decidam o que fazer com ele.
A casa do “cineasta” cercada pela imprensa
As suspeitas ficaram mais intensas quando, ao falar sobre o filme na soleira de sua casa, em Cerritos, California, ele manteve o dedão em cima do nome do meio, Basseley.
Verificaram-se, depois, várias conexões entre ele e seu alter ego. Está respondendo por fraudes bancárias e tem uma dívida de mais de 790 mil dólares com o Fisco. Também tem uma sentença de 21 meses de prisão e não pode usar computadores ou internet pelos próximos cinco anos.
Numa entrevista breve antes dos tumultos se alastrarem, Bacile/Nakoula disse que o Islã era um “câncer” e que sua intenção era fazer um manifesto condenando a religião. Nakoula está, agora, em sua casa, sob a proteção da polícia, cercado por jornalistas, esperando que decidam o que fazer com ele.
A casa do “cineasta” cercada pela imprensa
14 de setembro de 2012
Kiko Nogueira (Diário do Centro do Mundo)