"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quinta-feira, 18 de julho de 2013

O HUMOR GENIAL DO DUKE

Charge O Tempo 18/07



18 de julho de 2013

BARBOSA DÁ DEZ DIAS PARA GOVERNO EXPLICAR O PROGRAMA "MAIS MÉDICOS"



O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, deu prazo de dez dias para o Executivo explicar a edição da Medida Provisória 621/2013, que institui o Programa Mais Médicos.
Barbosa deu despacho em mandado de segurança do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), que chegou à Corte ontem (17).

Após a prestação de informações, o presidente do STF determinou o encaminhamento do processo ao relator, ministro Marco Aurélio Mello. Barbosa despachou no caso porque o STF está em recesso até agosto, e os ministros plantonistas ficam responsáveis por decidir questões urgentes.

Segundo Bolsonaro, o Supremo deve suspender a medida provisória porque ela não atende aos requisitos legais que exigem caráter de urgência ou emergência. O parlamentar destaca que, devido à importância das questões tratadas, o tema deveria ser apresentado como projeto de lei, ainda que em caráter de urgência.

“Um programa de tal complexidade deve ser amplamente discutido com a classe médica e demais profissionais de saúde, o que já poderia ter sido feito pelo atual governo”, ressaltou o parlamentar.

Bolsonaro também critica o mérito do programa do governo federal, que prevê contratação de médicos estrangeiros e adiciona dois anos de atuação no Sistema Único de Saúde no currículo de estudantes de medicina.

O parlamentar aponta “desdobramentos inevitáveis” para a Previdência Social, além de aspectos de “extrema preocupação para a segurança nacional” devido ao aumento de estrangeiros residindo no Brasil.

EUA TEM CONDIÇÕES DE ESPIONAR 99% DAS COMUNICAÇÕES NA AMÉRICA LATINA


                
De acordo com novas revelações feitas pelo ex-agente norte-americano Edward Snowden ao site WikiLeaks, a Agência Central de Inteligência (CIA) dos Estados Unidos tem condições de espionar quase 99% das comunicações na América Latina.

De acordo com o WikiLleaks, a Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA) viola os direitos internacionais, ao desconhecer a soberania dos países da América Latina. 

O escândalo surgiu em 6 de junho, depois do ex-técnico da NSA ter denunciado vários segredos que revelam um projeto de vigilância dos EUA, com os serviços de inteligência americanos obtendo acesso a comunicações privadas mantidas em Facebook, Google, Skype e outros serviços online em toda a América Latina, com destaque para o Brasil.

As revelações de Snowden à organização fundada por Julian Assange também denunciam que o governo dos EUA tem enviados pedidos à Venezuela, Bolívia, Islândia, Hong Kong e Irlanda para que entreguem o ex-técnico da NSA a Washington.

O ex-agente Snowden, que atualmente se encontra confinado à área de trânsito do aeroporto de Sheremetyevo, em Moscou, solicitou um pedido de asilo temporário à Rússia, para depois viajar legalmente para a América Latina, onde Bolívia, Nicarágua, Uruguai e Venezuela oferecem-lhe asilo.

Como a situação está se prolongando, o advogado de Snowden, o russo Anatoly Kucherena, declarou nesta quarta-feira (17) que seu cliente poderia pedir a cidadania russa.

Do site WikiLeaks
(Tradução de Valter Xéu, site Pátria Latina)

QUANDO O HUMOR DESENHA A REALIDADE




18 de julho de 2013

DEFINIÇÃO DO GOVERNO


18 de julho de 2013
in toma mais uma

ORÇADA EM R$ 70 MILHÕES, SEGURANÇA DO PAPA SERVIRÁ PARA BLINDAR POLÍTICOS CONTRA PROTESTOS

 

Massa de manobra – Jorge Mario Bergoglio, o papa Francisco, é um chefe de Estado e como tal necessita de segurança em seus deslocamentos e viagens, mas o religioso argentino já deu mostras de sua aversão aos exageros que sempre emolduraram a pompa obsoleta do Vaticano.

No Brasil, onde participará da Jornada Mundial da Juventude, o chefe da Igreja Católica contará com esquema de segurança com 22 mil homens de forças militares e policiais.

O custo da operação está estimado em R$ 70 milhões, valor que corresponde a pouco mais de 103 mil salários mínimos e que o Estado brasileiro não tem condições de gastar nesse momento de crise econômica.

Adepto da proximidade com a população, o que explica seu comportamento enquanto bispo em Buenos Aires, o papa está sendo usado como desculpa para um aparato de segurança que servirá muito mais aos governantes brasileiros do que a ele próprio.

Há por parte das autoridades verde-louras uma preocupação crescente em relação a possíveis protestos durante a Jornada, os quais estão sendo diariamente convocados pelas redes sociais.

O enfrentamento entre policiais militares fluminenses e manifestantes que protestavam próximo à casa do governador Sérgio Cabral Filho, no Leblon, na Zona Sul carioca, retrata a preocupação dos políticos.
Vistas de lideres religiosos, como o papa, sempre são alvo da carona de alguns políticos que insistem em posar de santos para uma população que há muito deixou de ser incauta.

Por conta do medo que domina a cúpula dos governos federal e fluminense, encontros do papa com autoridades brasileiras estão sendo desmarcados. A presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, ainda não confirmou presença no Rio de Janeiro, mas um eventual encontro com o papa Francisco acontecerá em local reservado e longe das roucas vozes das ruas.
O mesmo deve acontecer com os políticos nacionais que insistirem em receber a bênção papal.

18 de julho de 2013
ucho.info

IDELI ANUNCIA INVESTIGAÇÃO DO "MAIS MÉDICOS", PELA PF QUE NÃO ELUCIDOU O CASO DAS LANCHAS-PATRULHA

 

Fumaça planaltina – Chega a ser nauseante a soberba que embala o governo do PT, que está sendo diuturnamente corroído pela crise política.

Sem se preocupar com o passado do partido e o próprio, a petista Ideli Salvatti, que comanda a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência, anunciou nesta quinta-feira (18) a decisão do governo de acionar a Polícia Federal para verificar eventual sabotagem ao programa “Mais Médicos”, lançado por Dilma depois dos recentes protestos que tomaram conta de dezenas de cidades brasileiras.

Ideli disse durante o programa oficial “Bom Dia Ministro” que o governo desconfia do repentino preenchimento de vagas para médicos que deverão atuar em cidades distantes e na periferia de grandes cidades e metrópoles nacionais.
A ministra afirmou que somente na última semana 11,7 mil médicos fizeram inscrição para participar do programa palaciano para melhorar a caótica saúde pública.

A ministra disse esperar que os inscritos não tenham atendido ao apelo do governo para no futuro desistirem. Por conta da teimosia do governo de “importar” médicos é possível que muitas inscrições tenham ocorrido como forma de protesto, mas não cabe investigação por parte da Polícia Federal.
Em um regime democrático o cidadão tem o direito à livre escolhe, não lhe sendo imputada a obrigação de submeter aos desmandos de um governo marcado pela incompetência e corrupção.

Se o governo acionou a mesma Polícia Federal que investigou o escândalo das 28 lanchas-patrulha compradas pelo Ministério da Pesca, que não foram entregues, apesar de Ideli, então ministra da Pesca, ter autorizado o pagamento de R$ 21 milhões.
Há também o polêmico caso do Dossiê Cuiabá, cujos aloprados de Lula a PF não conseguiu enquadrar.

Resumindo, os brasileiros podem se preparar para financiar uma operação policial que resultará em nada. Até porque, a Polícia Federal não conseguiu encontrar irregularidade no caso das lanchas, fabricadas pela Intech Boating, que atendendo a pedido do Ministério da Pesca doou R$ 150 mil ao comitê financeiro do PT de Santa Catarina, que custeou 81% dos custos da fracassada campanha de Ideli Salvatti rumo ao Palácio da Agronômica, sede do Executivo catarinense.

O grande erro do PT palaciano é apostar na curta memória dos brasileiros e na conivência burra de toda a imprensa nacional, como se não existissem jornalistas que conhecem a história política e são comprometidos com a verdade.

18 de julho de 2013
ucho.info

DO FUNDO DOS TEMPOS EMERGE UMA VOZ DISSONANTE

Falei há pouco de Celso, nobre romano do século II da era cristã, e de seu Discurso Verdadeiro, escrito por volta de 178 d.C., primeiro ataque de vulto ao cristianismo de que temos notícia. O livro perdeu-se no tempo, talvez destruído pelos cristãos. Dele só restou, por ironia, o que foi reproduzido por Orígenes da Alexandria, para contestar o autor, em Contra Celso, escrito em 248. Celso deve ter tocado fundo nos brios da nova seita, para ser contestado, 70 anos depois, em nada menos que oito livros.

Falei também de meu espanto em descobrir que a obra de Orígenes foi publicada no Brasil, em 2004, pela editora Paulus. Pois bem, recebi hoje o livro, uma bela edição em capa dura, 688 páginas. Nestes dias de best-sellers e livros anódinos, nada mais louvável que a iniciativa de uma editora que desenterra, do fundo dos séculos, uma discussão fundamental entre judeus e cristãos, vista pelos olhos de um romano, na época em que a nova seita começava a assumir poder dentro do Estado. Mais louvável ainda se revela esta iniciativa editorial, quando vivemos em uma época onde os livros fundamentais pouco ou nada interessam. Contra Celso não é obra para leitores em busca de evasão, lazer ou auto-ajuda. Interessa apenas àqueles raros leitores que questionam as origens da cultura ocidental.

Reproduzo a súmula dos editores:

No Prefácio, Celso se comove com o fato de os cristãos enfrentarem a morte, por sua fé, com tanta disposição. Ao mesmo tempo, constata a condição ilegal dos cristãos no Império, enquanto constituem uma seita ilícita, não reconhecida. Isso os expõe a serem punidos com a morte e Celso se pergunta se vale a pena este sacrifício, se a religião cristã merece que seus adeptos arrisquem a vida por ela.

Na Primeira Parte, que vai de Celso questiona as origens do cristianismo. Procura levantar o descrédito mostrando sua origem recente e suspeita. O cristianismo é um movimento sectário cuja doutrina, antiquíssima, é comum aos povos e aos sábios. Moisés a deformou em monoteísmo rígido e a impôs a seus pastores rudes. Jesus, tido por Filho de Deus por uma multidão de iletrados e alguns homens da elite, a retomou e a ensinou.

Em seguida, expõe as invectivas de um judeu contra Jesus: o judeu opõe e defende suas idéias messiânicas e critica as pretensões de Jesus. Este não foi o messias, mas um homem miserável, como o mostram suas origens sem nobreza. Os títulos escriturísticos que lhe dão são sem autenticidade. Sua carreira é sem glória. Depois o judeu passa a atacar os judeus-cristãos que apostataram da religião de seus pais para crerem erroneamente em Jesus como o messias e o filho de Deus.

Há, segundo Celso, boas razões para não crer: as profecias que se lhe aplicam convêm melhor a outros; sua conduta não é digna de um Deus; seus milagres semelhantes aos de outros carismáticos; a paixão de Jesus não tem um fim assinalável; a pregação de sua morte é uma invenção de seus discípulos. Assim, segundo Celso, os cristãos são refutados por seus escritos e a pretensão messiânica de Jesus, por sua impotência.

Dizem que, para escrever essa obra, Celso teve que aprender hebraico e recorrer aos textos sagrados do Antigo Testamento. Assim, cita Moisés, Jonas, Ló, Daniel, ou a Sodoma e Gomorra. Demonstra conhecer os costumes e tradições judaicas.

Na Segunda Parte, Celso procura mostrar que o cristianismo é uma religião sem fundamento verdadeiro, uma insurreição judaica frustrada. Quais os elementos que Celso invoca para fundar sua demonstração?

Para ele, a vinda de Jesus-salvador só serve de pretexto para uma disputa inútil entre judeus e cristãos. Esta luta é reveladora do espírito de revolta, cujo único resultado é seu poder de provocar rupturas com a comunidade de origem, com as antigas tradições, com a vida social e familiar e com a comunidade ideal dos sábios. Questiona o fato básico da encarnação, a descida ao mundo de um Deus ou Filho de Deus. Critica como um absurdo a ideia de que um Deus tenha podido se encarnar.

Para ele, trata-se de operação impossível, cuja imaginação implica em erros no próprio conceito que temos de Deus. Ela pressupõe uma mudança em Deus, o que é inadmissível, o que contraria a sua imutabilidade. Impugna o cristianismo atacando a ideia messiânica dos cristãos e se empenha em desqualificar o cristianismo como religião. Os hebreus se originaram ao se separarem da religião egípcia; os cristãos, por sua vez, ao se separarem dos judeus.

O conceito grego de uma natureza espiritual de Deus, eterna e imutável, não se concilia com a crença cristã da humanização, paixão e morte de Deus. Do mesmo modo, a participação imediata de Deus nos acontecimentos do mundo entra em conflito com a sua bem-aventurança eterna, que descansa sobre si mesma. O conhecimento filosófico da niilidade e mutabilidade de tudo o que é material faz parecer absurda a crença cristã da ressurreição da carne, pois apenas a alma, devido a sua natureza espiritual, pode considerar-se que continue a viver para além da morte do corpo.

A ressurreição nada mais é do que a velha metempsicose. Desse modo, para ele as narrativas do Antigo Testamento são equivalentes às da mitologia grega e implicam ainda em erros sobre a natureza, já que esta não é obra de Deus; implicam em erro sobre o universo, pois este não é criado exclusiva ou preferentemente para o homem mais que para os animais irracionais.

Nem os cristãos são algo extraordinário, já que vêm do judaísmo do qual apostataram, e sua situação é ainda pior que a dos judeus: sua angelologia é mais desconcertante e seu sectarismo aumentado. O credo dos cristãos não tem nada de original. Não é outra coisa que uma hábil mistura de elementos estoicos, eleatas, judaicos, persas e egípcios. Demonstra conhecer os evangelhos, e não somente aqueles que serão estabelecidos no século IV por são Jerônimo como “canônicos”, “oficiais” na Vulgata, mas também os evangelhos apócrifos que deviam circular livremente na época de Celso e que a censura expurgou ao longo do século IV. É possível, inclusive, deduzir-se que o esforço de “fixar” os textos “oficiais” da Igreja tenha surgido como método para anular os ataques pagãos e reações como as de Celso.

Na Terceira Parte, Celso combate as idéias particulares do cristianismo. Confronta as doutrinas tradicionais com as dos judeus e cristãos, para mostrar a inferioridade destas sob todos os aspectos, na medida em que se afastam das doutrinas tradicionais. Por isso, o cristianismo professa uma doutrina sem valor. Estigmatiza como sectarismo e intolerância a recusa cristã de altares e imagens, do culto dos demônios e do imperador, provas de um comportamento político irresponsável, inconseqüente e perigoso que enfraquece a autoridade e a força do Estado, expondo-o aos bárbaros iníquos e selvagens.

Passa em revista os livros sagrados dos cristãos, ataca a cosmogonia da “criação dos seis dias”, qualificando-a de infantil. Ataca as profecias, argumentando que elas destroem a liberdade. Ataca a possibilidade de um Deus antropomorfo, assim como o inviável da ressurreição dos corpos. Isto nos dá ideia de que o cristianismo do século II devia estar numa linha “muito dura” e que logo se abrandou um tanto ao assimilar parte do platonismo com o que era atacado, deixando-se impulsionar pela simbiose universal.

A Quarta Parte é uma defesa radical da religião e do Estado Romano pagão tal como se encontrava no século II, ressaltando que a seita dos cristãos é um iminente perigo social e político. A razão é que os cristãos se negam a prestar o serviço militar. Para o bem da pátria, todo cidadão deve assumir cargos na função pública e muitos cristãos se negam a fazê-lo. Os cidadãos não podem deixar de render o devido culto ao Imperador, como fazem os cristãos. Os cidadãos não devem negar-se a participar nos sacrifícios e nos banquetes sagrados, e os cristãos se negam.

Um cidadão deve tomar a toga viril quando chega a idade para isso, e os cristãos rompem com essa tradição do passado. Celso vê nos cristãos um perigo social e uma subversão política, e conclui: “Que a terra seja expurgada dessa canalha”. As perseguições devem muito, seguramente, a essa obra de Celso. Portanto, resta a cada um o dever de sustentar o imperador e tomar parte no governo, se for necessário, como nos serviços comuns da vida.

Na Conclusão, Celso indica como é preciso viver: exorta os cristãos a deixar de lado o universalismo, a combater pelo imperador, a participar no governo da pátria para defender as leis e a religião.

Para quem gosta de antigas querelas, boa leitura!


18 de julho de 2013
janer cristaldo

LULA DIZ QUE BOATOS DE CÂNCER NA INTERNET SÃO "CANALHICE"

Ex-presidente participou de palestra na Universidade Federal do ABC (UFABC) na tarde desta quinta-feira, 18


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou, na tarde desta quinta-feira, 18, em evento na Universidade Federal do ABC, a onda de boatos nas redes sociais sobre a suposta volta de um câncer. "Não é correto que algum canalha fique na internet falando essas mentiras. Vou fazer exame em agosto e, seu eu tiver (câncer), eu serei o primeiro a falar para a imprensa", afirmou o petista.

Veja também:
Em palestra na UFABC, ex-presidente disse que não é correto 'falar essas mentiras' - Epitácio Pessoa/AE
Epitácio Pessoa/AE
 
Em palestra na UFABC, ex-presidente disse que não é correto 'falar essas mentiras'
Nos últimos dias, circularam vários comentários em redes sociais sobre uma possível internação de Lula no Hospital Sírio-Libanês para um novo tratamento de câncer. O presidente do PT, Rui Falcão, e vários políticos ligados ao ex-presidente rechaçaram as informações.
 
Lula anunciou em 29 de outubro de 2011 que tinha um tumor na laringe. Ele foi submetido a um longo tratamento no Hospital Sírio-Libanês. No fim de março de 2012 os médicos que trataram o ex-presidente informaram que os exames revelavam a ausência de câncer (tumor) na laringe. Em junho, os assessores de Lula confirmaram que não havia mais vestígios de câncer.
 
O tratamento, por vários meses, chegou a comprometer a voz do petista. Sob intensas sessões de fonoaudiologia, o ex-presidente recuperou gradualmente a voz, mas ainda não pode cometer excessos.
 
2014. O ex-presidente, dando prosseguimento à palestra, reafirmou o apoio à candidatura de Dilma Rousseff à reeleição presidencial em 2014. "Eu não serei candidato. Eu tenho uma candidata", disse.
Segundo Lula, Dilma é uma "extraordinária presidenta e extraordinária candidata". "Tenho certeza que (a presidente) está dentro do que prometeu fazer e vai fazer muito mais."
 
Presidente do Brasil entre 2003 e 2010, ele afirmou também que não vê "ninguém com as qualidades dela (Dilma) para assumir a presidência".

18 de julho de 2013
O Estado de S. Paulo

PARA A "TIME" FRANCISCO É "O PAPA DO POVO"

 
‘O Papa do povo’, define revista americana.  A “Time” cita como trunfo de Papa Francisco o foco nas injustiças sociais em tempo de crise econômica.  Em entrevista ao repórter americano, o arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta, disse que espera uma declaração do Papa sobre os protestos no país

 

A capa da revista americana analisa os primeiros meses do Pontificado do Papa Francisco
Foto: Reprodução
A capa da revista americana analisa os primeiros meses do Pontificado do Papa Francisco Reprodução
 
Na semana da Jornada Mundial da Juventude, a revista americana “Time” traz o Papa Francisco na capa da edição do dia 29 de julho com o título “Um Papa do povo”. De acordo com a reportagem de Howard Chua-Eoan, o evento no Rio de Janeiro pode se tornar um símbolo da popularidade do Papa e da renovação da Igreja promovida por ele, já que o Brasil é o mais populoso dos países católicos e está no continente com maior concentração de católicos.
 
“O Papa Francisco vai ao encontro, num microcosmo, dos desafios que a Igreja enfrenta no mundo: o crescimento do Protestantismo e das tentações da cultura secular. E é nesta enorme nação latino-americana que o Papa pode demonstrar uma influência similar a que João Paulo II teve no Leste da Europa: colocar a maré a favor da Igreja e restabelecer sua primazia em lugares onde já foi inconstestável”, afirma a reportagem.
 
 
 
 
“Os jovens querem um novo país, mais justo e consciente socialmente. Isso está de acordo com o que nós, bispos, queremos”, afirmou Tempesta. À “Time”, o arcebispo declarou que espera que o Papa comente o assunto:
 
— Como ele é latino-americano, nós temos a expectativa de que eu fale sobre isso.
 
A reportagem diz que a visita do Papa à favela da Varginha, em Manguinhos, é aguardada com simpatia pelos moradores. Desde a visita de João Paulo II, em 1980, um Papa não entra numa favela. De acordo com a revista, só uma visita do Papa já pode impedir as demolições que vêm ocorrendo por conta da Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
 
Analisando a popularidade do Papa Francisco, o repórter Howard Chua-Eoan afirma que o foco nas injustiças sociais — junto das demonstrações de humildade do Pontífice — é um dos trunfos do Pontífice em época de crise econômica mundial. O perfil do Pontífice, dentro da revista, ganhou o título de "Um Papa para os pobres". O padre italiano Giovanni Belo disse à reportagem:
 
— Casamento gay não é a prioridade no mundo agora. A economia é. A crise pode ser um bom momento de nos voltarmos às necessidades urgentes do povo.
 
A reportagem ressalta que até o cantor Elton John elogiou o Papa por ter se abstido da participação em debates sobre moralidade sexual ou biologia, fazendo poucas referências ao casamento gay, mesmo diante de diversos protestos da Igreja francesa, quando Paris aprovou as uniões.
 
Comparando o Papa Francisco a Bento XVI, a “Time” afirma que o Papa Emérito era parte da burocracia da Igreja, portanto, teria dificuldades para de fato reformá-la. Além disso, a abordagem de Francisco é mais direta. De acordo com o teólogo Robert Dodaro, o “Papa Bento XVI era como música clássica; enquanto Francisco é música popular. Ambas são belas, mas muito diferentes”.

18 de julho de 2013
O GLOBO

"NUNCAANTESNAHISTÓRIADESSEPAIZ..."

Chefe da gangue do mensalão, Lula diz que elite tinha complexo de vira-latas
Lula diz que 'parte da elite tinha complexo de vira-latas' antes de seu governo.  'Nós não éramos respeitados', afirmou ex-presidente durante palestra sobre a política externa brasileira nesta quinta-feira, 18, na Universidade Federal do ABC
  
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse na tarde desta quinta-feira, 18, durante palestra sobre a política externa brasileira, que o Brasil ainda não era um país respeitado internacionalmente quando ele chegou à Presidência no início de 2003.

"Nós não éramos respeitados. Uma parte da elite tinha complexo de vira-latas. A elite não queria disputa para ser igual (aos outros países), ela já se achava inferior", afirmou.
 
Uma das primeiras ações levadas a cabo por sua administração, disse, foi levar ao Fórum de Davos - que reúne anualmente líderes da economia global - a ideia de que era possível vencer a fome. "Fui a Davos no primeiro mês de mandato e disse que era possível acabar com a miséria e a fome. Exatamente o mesmo que disse no Fórum Social Mundial no mesmo ano", afirmou.
 
Lula narrou também um encontro que teve com o ex-presidente norte-americano George W. Bush, no início de seu governo, próximo ao início da Guerra do Iraque (2003-2011). Segundo ele, Bush buscava aliados para o conflito, que ele rechaçou dizendo que a guerra que ele iria travar na sua administração era contra a fome.

"Minha guerra é contra a fome. Essa é a guerra que eu quero vencer no meu mandato. O senhor faça a sua guerra e eu faço a minha", disse Lula, narrando o que teria dito ao ex-presidente americano. Segundo Lula, o combate à fome foi priorizado desde então. "Colocamos para o mundo a questão do combate à fome".
 

O ex-presidente proferiu palestra intitulada "Brasil no mundo - Mudanças e Transformações", que faz parte da conferência "2003-2013: Uma nova Política Externa", realizada na Universidade Federal do ABC (UFABC).

18 de julho de 2013
Guilherme Waltenberg e Gustavo Porto - Agência Estado

OS SANCHOS PANÇAS

Jantar do PMDB custou R$ 28,4 mil à Câmara, quer dizer, ao nosso bolso
 



Na noite da última terça-feira, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, abriu as portas da residência oficial que ocupa, às margens do Lago Paranoá, em Brasília, para os deputados da bancada do seu partido, o PMDB. Ofereceu-lhes um jantar. Custou R$ 28,4 mil –ou R$ 355 por cabeça. O contribuinte pagou a conta.
 
A verba saiu das arcas da Câmara. A ONG Contas Abertas obteve a nota de empenho da despesa. Está escrito: “Concessão de suprimento de fundos para atender despesas relativas à contratação de serviços destinados à realização de jantar no dia 16.07.2013, na residência oficial da Câmara dos Deputados, para um público estimado de oitenta pessoas, a pedido do gabinete do presidente.”
 
A rubrica “suprimentos de fundos” serve para a realização de despesas inesperadas e urgentes. No caso específico, o dinheiro foi repassado a uma servidora. Ela realizou os gastos e prestará contas posteriormente. Chama-se Bernadette Maria França Amaral Soares. Lotada no gabinete do presidente, administra a residência oficial da Câmara.
O salário dela é de cerca de E$ 23 mil mensais.
 
Além dos deputados, estiveram no repasto o vice-presidente Michel Temer e ministros do PMDB. O encontro foi partidário.
“Um jantar social de fim de semestre”, na definição do líder da legenda, deputado Eduardo Cunha. O cardápio foi fino –de camarão a queijo brie caramelado, noves fora o champanhe. A pauta foi indigesta: do derretimento de Dilma Rousseff à deterioração da coligação.
 
A pergunta que fica boiando na atmosfera é: por que diabos o contribuinte brasileiro foi intimado a pagar a conta?
Não há propriamente uma ilegalidade no espeto. Porém, se as ruas de junho informaram alguma coisa foi que a sociedade já não engole passivamente tudo o que em Brasília é considerado “normal”. Não é pelos vinte centavos, diria um desses rapazes que saem de casa para protestar defronte do prédio do Congresso. É pelo respeito à liturgia.
 
A Câmara já custeia a equipagem, a criadagem, a cozinheira e os alimentos que vão à mesa da residência do seu presidente. Difícil acomodar no escaninho das normalidades a contratação de uma empresa para fornecer decoração, mesas, cadeiras e a comida servida à turma do PMDB.
A plateia se pergunta: por que o inquilino e seus convidados não fizeram uma vaquinha?

18 de julho de 2013
Josias de Souza - UOL

NOTA AO PÉ DO TEXTO

Mesmo com as manifestações, infiltradas por baderneiros de aluguel que tentam desmoralizá-las, continuamos a pagar a conta da esbórnia!
O que se espera de um país, cujos parlamentares não se envergonham de se banquetearem às custas do povo? O que esperar de um país, em que esses mesmos parlamentares, apesar das 'gritas' que tumultuam o país, clamando por ética, por decência pública, por seriedade no trato da 'res publica', se acotovelam para preservar seus privilégios na suposta 'reforma política' ?
Somos obrigados a discordar do deputado Tiririca: pior que estava, vai ficar!
Incomoda ver o oportunismo, a sagacidade para aproveitar a ocasião, a articulação dos 'macacos velhos' que sabem 'manipular' os acontecimentos, e dispõem da mídia televisiva para continuar com o mesmo discurso farsante, com o mesmo golpe ilusionista... São espertos... Sabem que o instrumento de convencimento de massa é a televisão, de fraca interação e forte lavagem psicológica... A internet ainda está lenta, no sentido de despertar a informação política. Blogs políticos ainda não conseguem acordar a consciência e o  interesse, a motivação necessária para a leitura de artigos de informações e denúncias.
A informação  é cara e não é acessível a grande maioria do povo brasileiro.
Somos um país continental, cujas diversidades econômica e cultural é imensa!
A educação de qualidade é um privilégio de poucos! Campeia o analfabetismo, misturado com o analfabetismo funcional, fator que incapacita a participação nacional nos graves problemas políticos, cujas soluções estão concentradas num Congresso que não abre mão do poder e do privilégio.
Como se denuncia com frequência, inúmeros projetos para os inúmeros problemas, vegetam por mais de 20 anos nos arquivos da casa do espanto.
E não adianta lutar com o corporativismo que frequenta os acordos e alianças. O protecionismo é o grande negócio da permanência dos interesses velados.
Inútil bradar no deserto. Ninguém ouve... E continuamos lutando, movidos pela esperança, receosos que se transforme em gafanhoto e devore o que a custo semeamos.
m.americo

IBOPE / ESTADÃO - EM CENÁRIO EM QUE DILMA TEM 30%, LULA CHEGA A 41%/ PESQUISA APONTA QUE PRESIDENTE DESPENCA 28 PONTOS E DISPUTA DE 2014 FICA MAIS COMPETITIVA

 
Pesquisa nacional Ibope feita em parceria com o Estado entre quinta-feira e domingo passados  revela um cenário bem mais competitivo da sucessão presidencial de 2014. No cenário com quatro candidatos a presidente, Dilma tem 30% das intenções de voto estimuladas, contra 22% de Marina Silva (sem partido), 13% de Aécio Neves (PSDB) e 5% de Eduardo Campos (PSB).
Contra os mesmos adversários, Lula chegaria a 41%, e os adversários ficariam, respectivamente, com 18%, 12% e 3%. Por comparação, a taxa de Lula é 37% maior que a de Dilma.
 
Num segundo cenário, com cinco candidatos a presidente, Dilma fica com 29% das intenções de voto, contra 21% de Marina e 12% de Aécio. Os três perdem um ponto porcentual com a entrada no páreo do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa. O magistrado chega a 6%, contra 5% de Eduardo Campos.
 
Nesse segundo cenário, trocando-se Dilma por Lula, o candidato do PT cresce dez pontos e chega a 39%. Marina cai para 17%, Aécio permanece com 12%, Barbosa fica com 6%, e Campos cai a 3%.



No único cenário estimulado que é comparável ao da pesquisa Ibope/Estadão de março, Dilma despencou. Na simulação com quatro candidatos a presidente, ele caiu de 58% para 30% de intenção de voto estimulada. Ao mesmo tempo, Marina cresceu 10 pontos: de 12% em março, para 22% em julho. Aécio ganhou 4 pontos: de 9% para 13%. Campos oscilou de 3% para 5%.
 
Também foi notável a expansão do voto nulo e branco. Entre março e domingo passado, a taxa dos que não votariam em nenhum dos candidatos testados dobrou de 9% para 18% - mais um reflexo do descontentamento dos eleitores com os políticos.
O crescimento de Marina e a queda de Dilma na pesquisa estimulada se explica, em parte, pela inversão das preferências dos eleitores mais ricos. Entre os que ganham mais de 10 salários mínimos, a presidente caiu de 43% para 19% das intenções de voto, enquanto Marina pulou de 18% para 44%.
 
Espontânea. A primeira pergunta do Ibope sobre a sucessão pediu ao eleitor que dissesse em quem ele votaria se a eleição fosse hoje, mas não apresentou opções. Nessa resposta, dita espontânea, Dilma ficou com 16% das intenções de voto, contra 12% de Lula, 5% de Aécio, 4% de Marina, 3% de Joaquim Barbosa, 3% de José Serra (PSDB), 1% de Eduardo Campos e 1% de Geraldo Alckmin (PSDB).
 
Outros 40% dos brasileiros não souberam dizer espontaneamente o nome de um candidato a presidente, e 13% responderam que votariam em branco ou anulariam. Demais nomes somaram 1%.
 
Em comparação à pesquisa feita pelo Ibope em março, Dilma perdeu mais da metade sua intenção de voto espontânea. Ela tinha 35% de citações na pesquisa anterior, contra 16% agora. A perda de eleitores coincide com a queda abrupta da popularidade da presidente após as manifestações de rua ocorridas desde junho.
 
Metodologia. A pesquisa Ibope/Estado foi feita entre os dias 11 e 14 de julho. Foram entrevistados 2.002 brasileiros de 16 anos ou mais de idade em 140 municípios de todas as regiões do Brasil. A margem de erro máxima é de 2 pontos porcentuais, para mais ou para menos, em um intervalo de confiança de 95%. Isso significa que se a mesma pesquisa fosse feita simultaneamente 100 vezes, em 95 delas os resultados deveriam ficar dentro da margem.

18 de julho de 2013
José Roberto de Toledo - O Estado de S. Paulo

SE A IDÉIA DO PREFEITO VINGAR, O PAPA PODERÁ DEDUZIR QUE O BRASIL VIROU UM ACAMPAMENTO DE BANDIDOS DISFARÇADOS DE PAIS-DA-PÁTRIA




“Ser prefeito do Rio é a melhor coisa do mundo”, repetia Eduardo Paes enquanto lidava apenas com as ondas do Atlântico e multidões dispostas a aplaudir até o pôr-do-sol no Leblon.
Começou a desconfiar que o emprego não é lá essas coisas quando foi confrontado com a onda de descontentamento que apressou a redescoberta da rua por multidões indignadas.

“Com a sequência de eventos de grande porte, o Rio vai viver um período de sonho”, festejava de meia em meia hora o anfitrião da final da Copa das Confederações, da Jornada
Mundial da Juventude, do papa,  da final da Copa de 2014 e da Olimpíada de 2016.
O sonho começou a esfumaçar-se quando se viu obrigado a fugir da vaia no Maracanã. Virou pesadelo com a notícia de que milhares de moradores da Cidade Maravilhosa estão prontos para dizer ao papa, aos berros, o que acham de políticos como Eduardo Paes.

Surtos de medo soltam a língua e estimulam a inventividade, informa o comportamento do prefeito às vésperas da chegada do chefe da Igreja Católica. Primeiro, Eduardo Paes fez de conta que o alvo dos manifestantes era o argentino Francisco: “O papa não tem culpa nos 20 centavos, na eventual corrupção dos políticos, no fato de os deputados trabalharem ou não”, recitou. “O papa é representante de fé e deve nos unir”.

“Não é meu papel censurar ou impedir manifestações”, ressalvou, “mas acho que o papa não tem relação direta nenhuma com os pecados dos governantes brasileiros ─ a não ser perdoá-los quando há confissão”.
Foi então que ocorreu a Paes a ideia de aproveitar a visita do Santo Padre para promover a maior conversão coletiva de pecadores irrecuperáveis registrada desde o Dia da Criação: “O bom  é que as autoridades brasileiras se confessem com o papa Francisco e deixem de cometer os seus pecados. A presença dele pode ajudar neste sentido”.

Se a maluquice nascida na cabeça de Paes vingasse, constata o comentário de 1 minuto para o site de VEJA (assista o vídeo abaixo), Francisco teria de ficar algumas semanas por aqui, enfurnado o tempo todo num confessionário e ouvindo histórias de que até Deus duvida.
Terminada a maratona assustadora, voltaria para Roma com a sensação de que visitou não um país, mas um acampamento de bandidos instalado onde até janeiro de 2003 ficava o Brasil.

SEIS NOTAS DE CARLOS BRICKMANN

 

O grande mudo… 

O ex-presidente Lula continua em silêncio, quase 240 dias depois da operação Porto Seguro, que envolveu a funcionária federal Rosemary Noronha.
Não falou sobre o caso, não falou sobre as manifestações de rua, não fala sobre as articulações de setores do PT que pretendem lançá-lo candidato à sucessão de Dilma.


…continua mudo

Não são só assuntos públicos que emudecem o ex-presidente. Neste domingo, o sexto neto de Lula foi batizado em Santo André, SP. A história é muito bem narrada pela repórter Bruna Gonçalves, do Diário do Grande ABC:
Lula não quis falar com jornalistas. Sentou-se longe dos parentes, conversou apenas com um amigo. 

Em silêncio entrou, em silêncio saiu, pela porta dos fundos da paróquia.

Onde está o dinheiro? 

A Assembleia Legislativa de São Paulo pagava auxílio-moradia para todos os 94 nobres parlamentares ─ inclusive os que moram na Capital.
O Tribunal de Justiça extinguiu o auxílio-moradia, em 9 de maio; oito dias depois, a Assembleia criou o auxílio-hospedagem, que é a mesma coisa, só que pago apenas a quem não mora na Capital, no valor de até R$ 2.850 mensais.
E, como ninguém é de ferro, aproveitou para aumentar, discretamente, o valor da Gratificação Especial de Desempenho, que Suas Excelências podem distribuir entre os servidores de seu gabinete. 


Claro, é mais do que se gastava com auxílio-moradia; e amplia as despesas em R$ 4,3 milhões por ano. Não é uma quantia que desequilibre o orçamento do Estado, nem que, se economizada, resolveria outros problemas; mas é um problema de falta total de sensibilidade. É o levar vantagem em tudo.

Notícia boa ─ 1

Dentro de poucos dias, o papa Francisco deve chegar ao Brasil, para a Jornada Mundial da Juventude. Este colunista não é católico, nem religioso praticante; é totalmente favorável ao Estado laico; e apoia sem restrições qualquer esforço para garantir ao papa as melhores condições possíveis para pregar, orientar e conduzir seus fiéis.
Não é na estrutura do grande evento que se deve fazer economia. A jornada do papa é um fato internacional, positivo, uma vitrine do Brasil no mundo. 

Se é para economizar, há muitos lugares em que isso deve ser feito.

Notícia boa ─ 2

Um dos melhores amigos do papa Francisco é um judeu, o rabino Abraham Skorka; ambos dedicaram muito tempo de seus encontros a conversas sobre religião, a partir da origem comum de Judaísmo e Catolicismo, e escreveram juntos um livro notável, Sobre o céu e a terra, em que o tema é abordado com rara profundidade e texto de primeira linha, que prende o leitor e o leva a pensar. 

O livro do cardeal Jorge Mario Bergoglio, papa Francisco, e do rabino Abraham Skorka deve ser lançado amanhã, no Salão Nobre da ARI, Associação Religiosa Israelita do Rio de Janeiro, a partir das 19h (Rua General Severiano, 170).
A partir das 20h, sob o título Concordo contigo, ainda que discorde ─ razões para o diálogo inter-religioso, o rabino Skorka conversa com o padre jesuíta Jesus Hortal, com mediação da jornalista Leila Sterenberg. Oportunidade única.

Chega de boas notícias

O Governo nega, o ministro Mantega explica, o ministro Gilberto Carvalho diz que não é bem assim, a ministra do Planejamento está mais quieta do que Lula desde o caso Rose, mas desde a manifestação das centrais sindicais não dá para negar o fenômeno. Não faz muito tempo, conforme o local, colocava-se um manifestante nas ruas por R$ 30,00, lanche incluído. 

Agora, os manifestantes cobraram R$ 70,00, fora a condução. Quem pode dizer que não há inflação?

18 de julho de 2013

EIKE SERIA O CACHOEIRA DAS ELITES


 O olho do furacão financeiro em que está metido o maga empresário, hiper-bilivisionário Eike Batista é o mesmo centro de tormenta em que Carlinhos Cachoeira foi surpreendido. Assim é que Eike até parece o Cachoeira das elites.
De repente, ninguém quis saber como é que eles ficaram tão ricos sozinhos. Tanto para Carlinhos Cachoeira quanto para Eike Batista, o dinheiro caía do céu. Dois santos empreendedores. 
 
A Polícia Federal, o Ministério da Fazenda, a Receita Federal não têm curiosidade nenhuma aparente com relação ao fenômeno negocial dessas duas figuras da vida nacional. Vai ver que tanto um quanto o outro, um dia, foram funcionários do Zoológico de São Paulo...
 
18 de julho de 2013
sanatório da notícia

E NO COVIL NACIONAL...

Pedido de vista adia votação da PEC sobre perda de mandato de parlamentares condenados
 
 
http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/images/AngeliCongresso2.jpg
 
Um pedido de mais tempo para análise adiou hoje (17) a votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 18/2013), que prevê a perda automática do mandato de parlamentares que forem condenados definitivamente pela Justiça por improbidade administrativa ou por crimes contra a administração pública.

A solicitação foi feita pelo senador Antônio Carlos Rodrigues (PR-SP), que argumentou ser favorável à proposta, porém precisaria de mais tempo para analisar o texto. Com o pedido de vista, a discussão sobre o projeto será retomada na próxima reunião da CCJ, que deve ocorrer 

no dia 7 de agosto.

Para o autor da matéria, senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), a proposta vai sofrer resistências dentro do Congresso Nacional. “Não vejo nenhum entusiasmo ou boa vontade de incluir a matéria na agenda positiva. Acho que é o espírito corporativista de preservar privilégios que o Congresso tem”, avalia. “Acho que isso pode ter relação com quem tem processo em tramitação no Supremo ou já esteve respondendo processo. E o projeto ainda evita o fim do foro privilegiado”, acrescenta.

O foro privilegiado garante que autoridades sejam julgadas apenas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Para Vasconcelos, o fim da regra pode abrir brechas para que juízes sejam alvos de pressões e interesses durante julgamentos de autoridades. 

“A partir do mensalão, quando todos foram condenados por improbidade administrativa e crime contra a administração pública, ou pelos dois, o foro, que era atacado, passou a ser uma coisa positiva. O juiz singular [de primeira instância] está mais sujeito à pressão que os 11 ministros da Suprema Corte”, avalia.
No julgamento da Ação Penal 470 no STF, o processo do mensalão, foram condenados os deputados João Paulo Cunha (PT-SP), 
Pedro Henry (PP-MT), 
Valdemar Costa Neto (PR-SP) 
e Jose Genoino (PT-SP). O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) criticou o adiamento da votação da PEC. “Perdemos a pressa? Esse é um projeto simples que resolveria a questão. Não há porque retardar”, disse.
Segundo o senador Eduardo Brag
a (PMDB-AM), relator da PEC, a iniciativa é “relevante por efetivar o princípio da moralidade e da probidade para o exercício do mandato eletivo". Para ele, a proposta também está em sintonia com “o clamor popular pelo respeito à coisa pública e pela efetividade das condenações dos agentes públicos envolvidos em malfeitos”.
Se for acatada pelos senadores na CCJ, a matéria ainda precisa ser aprovada em votação, em dois turnos, no plenário do Senado, e depois passar pelo crivo dos deputados federais. Como seguem as mesmas regras do Congresso Nacional, as mudanças, se aprovadas, também vão valer para deputados estaduais e distritais.  
Carolina Gonçalves e Karine Melo
Repórteres da Agência Brasil
Edição: Carolina Pimentel
 
18 de julho de 2013

CHARGE DO AMARILDO




 
18 de julho de 2013

 

PROTESTO NO RIO CONTRA SÉRGIO 'GUARDANAPO' CABRAL


Protesto no Rio: imagens anti-Cabral são projetadas em prédio vizinho nesta quarta (Foto do site de Veja)
Centenas de pessoas protestaram no início da noite desta quarta-feira em frente à casa do governador Sérgio Cabral, no Leblon, Zona Sul do Rio de Janeiro.
 
Uma das principais avenidas do bairro, a Delfim Moreira, foi interditada nos dois sentidos pela multidão. Na esquina com a Rua Aristides Espínola, onde está localizado o prédio onde mora a família Cabral, um boneco foi queimado.
 
Por cerca de 20 minutos, um pequeno grupo se dispersou e caminhou por outras vias, complicando a circulação de veículos.
 
A maioria vestia roupa preta e cobria o rosto com máscaras ou camisetas - como fazem os que, normalmente, instigam o confronto com a polícia. Um trecho de outra avenida importante, a Ataulfo de Paiva, chegou a ser fechado.
 
Apesar do clima tenso, o ato se mantinha pacífico três horas após o início da concentração, às17h30. Em um edifício em frente ao grupo eram projetadas imagens do governador, chamado de "crápula" e ilustrado com o bigode característico de Adolf Hitler. "Ô ô ô, Cabral é ditador", gritavam. Também havia menção à Polícia Militar, que esta semana admitiu excessos e se comprometeu a usar menos armamento não letal durante as manifestações.

O evento, convocado pelo Facebook, reuniu mais de 10.000 confirmações de presença. Entre as reivindicações, estão a criação de CPIs para apurar gastos com a Copa do Mundo e o uso de helicópteros pela família Cabral, além da desmilitarização da Polícia Militar, do fim da privatização do Maracanã e do pedido de renúncia de Cabral e seu vice, Luiz Fernando Pezão.
 
18 de julho de 2013
in aluizio amorim

O MÁXIMO DE CINISMO

O CIRCO PEGANDO FOGO E A DILMA E SEUS SEQUAZES SORRINDO SENDO APLAUDIDOS PELOS EMPRESÁRIOS SABUJOS.
Dilma e seus áulicos ainda sorriem descontraídos sob o aplauso dos empresários sabujos
A presidente Dilma Rousseff tentou ocultar o óbvio em reunião com ministros e representantes da sociedade na manhã desta quarta-feira.
A despeito da crescente perda de confiança do mercado em relação à economia brasileira, a presidente afirmou que o Brasil nunca esteve tão forte para enfrentar adversidades.
 
Ainda que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) tenha ultrapassado o teto da meta de inflação (de 6,5%) por dez vezes durante seu governo, o superávit primário tenha caído e exigido o uso de manobras fiscais, a inadimplência tenha aumentado e os dólares tenham fugido da economia, a presidente Dilma ousou afirmar que tudo está "sob controle" e que o "barulho" do pessimismo sobre o desempenho econômico do governo é mais intenso do que a realidade, segundo informa o site da revista Veja.
 
Esse tal Conselho Econômico e Social (CDES) reúne como diria, uma plêiade de mega-empresários, aqueles tipos que financiam as palestras do Lula e suas viagens como lobista, principalmente à África e Cuba, conhecidos centros operacionais do PT para lavar dinheiro do BNDES.

Esses sabujos da bandalha comunista, como sempre, permanecem bem comportados na platéia, sendo sua atribuição bater palmas e sorrir para a turma do PT, emprestando ao governo a honorabilidade que ele não tem.
 
18 de julho de 2013
in aluizio amorim

COPA DAS MANIFESTAÇÕES

AS VANTAGENS DO VOTO DISTRITAL

 

Há tempos defendo o voto distrital para eleger esses parlamentares. É de longe muito melhor que o sistema usado no Brasil para eleger os tais “representantes” do povo. O difícil é aprová-lo, pois a decisão legal cabe a eleitos pelo sistema atual que temem pôr reeleições em risco.

A pressão, portanto, deve vir de fora para dentro do Congresso Nacional. Na sequência das manifestações de rua, o momento é oportuno para pautar o voto distrital nas discussões sobre a reforma política. Li várias análises desses movimentos e ressaltam que o cidadão carece de representatividade política. Ora, essa é a essência do voto distrital. Ele aproxima o eleitor dos candidatos e do eleito, que passa a representar todo o distrito e a ter de prestar conta do que faz, sem o que sua reeleição fica comprometida. E mais: o eleito também atua por aqueles que não o sufragaram.

Hoje o contato entre o eleitor e “seu” vereador ou deputado lembra um cometa que passa a cada quatro anos. Após a eleição muitos se esquecem do distante candidato em que votaram. No mesmo dia os eleitos se despedem para voltar quatro anos depois à cata de votos. E os que votaram em perdedores ficam ainda mais órfãos da representatividade.

Quanto aos eleitos, também como cometas desaparecem na escuridão em que exercem seus mandatos. Pergunto ao leitor: quem é o seu vereador ou deputado? Quando recorreu a ele? O que ele fez ou faz e quando prestou contas do seu trabalho?

Hoje o “representante” fica distante do “representado” e, dessa maneira, sem amarras para o que der e vier. Ou mesmo para quem vier e der. E soltos tanto no que não fazem como no que fazem. Ou aprontam. Há exceções, mas cada vez mais excepcionais.

Há outras vantagens do distrital. Elimina o que chamo de efeito Enéas-Tiririca, em que candidatos muito bem votados arrastam, com o voto na legenda, outros mal sufragados, ou mesmo indesejáveis. Aliás, puxadores de votos como esses nem mesmo seriam eleitos em distritos, pois o foram com votos minoritários em cada localidade, mas somados por todo o estado.
No distrital as campanhas individuais não seriam tão caras, pois estados e municípios seriam divididos em distritos. Na eleição de deputados federais, por exemplo, o estado de São Paulo teria 70 distritos, número que lhe cabe na Câmara. E na dimensão de um distrito seria menos difícil apurar irregularidades eleitorais, como o caixa 2 e a distribuição de cestas básicas em troca de votos.

Com o distrital também seria maior o número de eleitos que lutariam por reivindicações de seus eleitores, e não pelas de corporações e de outros interesses que atuam no espaço maior das eleições atuais.
E em Brasília seria fortalecido o lobby distrital para obter mais recursos tributários para cidades e regiões, hoje excessivamente concentrados na União. Mais perto dos cidadãos carentes de serviços públicos, falta aos estados e, principalmente, aos municípios uma representação mais efetiva no Congresso.
A relutância da presidente Dilma Rousseff em dar às cidades parcela maior dos impostos foi um dos motivos das vaias que levou ao falar recentemente a prefeitos de todo o país reunidos em Brasília.

O distrital também limitaria o número de candidatos a um por partido, e a uma meia dúzia de viáveis, se tanto. Isso ao contrário do sistema atual, em que o eleitor escolhe um entre uma multidão de candidatos sobre os quais não dispõe de maiores informações, não sendo assim possível confrontá-los uns com os outros no embate eleitoral. Na eleição de 2010 havia 1.169 candidatos paulistas à Câmara dos Deputados. Como escolher um entre tantos?

Nesse contexto, ao optar por um candidato, pode-se eleger outro, até um indesejável da mesma legenda. Ademais, sem vínculo com os cidadãos do espaço bem mais limitado de um distrito, vale repetir que é comum um eleito pelo sistema atual privilegiar a representação de quem votou nele em todo o estado ou município, como uma categoria profissional ou um grupo econômico.

Há parlamentares que se elegem com votação concentrada regionalmente em seus estados ou municípios, o que lhes dá um traço de distritais. Mas se aceitarem um cargo no Executivo, que sobre eles exerce atração irresistível, seus lugares de origem perdem seu eleito, pois em geral o suplente tem outra origem geográfica. No distrital o substituto viria do próprio distrito.

Não tenho espaço nem assegurada a paciência do leitor para seguir com as vantagens do voto distrital. Ele não é uma panaceia, mas sofre de menos males que o sistema atual. Por serem tantas as suas vantagens, em particular a de permitir ao eleitor, no jogo da representação, a marcação dos candidatos e do eleito, estou convencido de que, se adequadamente difundidas, ganhariam suporte popular, até mesmo manifestações de rua e apoio nas redes sociais.

Mas sei também o quanto é difícil difundir a ideia a ponto de convencer uma maioria capaz de levar o Congresso a aprová-la. Assim, não se pode sair por aí defendendo o voto distrital apenas com referência a esse nome. É preciso transmitir seu significado de forma clara. E na arte da comunicação é útil a associação de uma novidade a algo já bem conhecido e incorporado à vida das pessoas a quem a mensagem é levada.

É por isto que recorro a mensagens como a do título deste artigo. Insisto: é preciso difundir o voto distrital como eleição direta de vereadores e deputados. O distrito é apenas o espaço ou o campo da disputa. O brasileiro sabe o que é eleição direta e tem pendor por ela.

Aliás, há 30 anos nascia o movimento Diretas-Já. Ele teve papel importante na redemocratização do País. Mas a eleição de vereadores e deputados carece de efetiva democratização.
Diretas neles. E já. É o caminho a seguir.

18 de julho de 2013
ROBERTO MACEDO,
Estadão

VALE TUDO PARA OS MILITANTES DO PT E DO PSOL

MILITANTES DO PT E DO PSOL PROTAGONIZAM CENAS DE NUDISMO E SEXO GRUPAL DURANTE INVASÃO DA CÂMARA DE VEREADORES DE PORTO ALEGRE
 

Este é o tipo de gaúchos que a juiza Marquesan considerou "ordeiros" e fez sentar com os vereadores de Porto Alegre

 

 
A foto que o mascarado pelado segura na imagem acima é da comunista Manuela
 
D'Ávila. Ele a empunha com orgulho e devotamento
Transcrevo, após este prólogo, na íntegra, post do blog do jornalista Políbio Braga, a respeito da ocupação da Câmara de Vereadores por militantes do PT e do PSOL que protagonizaram cenas de nudismo que estão circulando pelas redes sociais, incluindo sexo grupal conforme se pode conferir no texto que segue. As fotos que ilustram este post são mostradas na página do jornalista Rogério Mendelski em links do blog de Políbio Braga.

Peço aos estimados leitores que ao comentarem este post por favor observem as boas normas de civilidade evitando palavras chulas. Os comentários podem conter críticas duras de censura a essa deletéria postura do bando comunista, mas vamos manter a civilidade que eles não têm.  
 
***

É de se perguntar neste momento o que diz da foto ao lado a juíza Cristina Luisa Marquesan da Silva, da 1ª Vara da Fazenda Pública, que garantiu a permanência do bando de desordeiros e sexistas dos grupos patrocinados pelas bancadas de vereador do PT e do PSOL, buscando uma reunião de conciliação entre os representantes do povo e esse tipo de gente desclassificada, que censurou a imprensa, despojou os vereadores dos mandatos, vandalizou as instalações legislativas e espancou o próprio presidente, o vereador Thiago Duarte, do PDT. A juiza Marquesan obrigou a direção do Legislativo a se desmoralizar e se humilhar no diálogo com as “pessoas ordeiras" que invadiram e ocuparam a Câmara, segundo suas palavras, baseada em relatório dos seus atentos oficiais de Justiça, revogando por isto liminar de desocupação, em vez de simplesmente cumprir a letra fria da lei. (aluizio amorim)
***

. Todos os que patrocinam esse grupo de celerados devem ser responsabilizados civil e criminalmente tanto quanto ele, inclusive seus interlocutores e apoiadores mais recentes, no caso os vereadores do PT e do PSOL, seus líderes, e o próprio governador Tarso Genro, que os recebeu em Palácio.
São gravíssimas infrações da Constituição, dos Códigos Penal e Civil, sem contar as violações éticas por parte dos vereadores coniventes. PT e PSOL perderam a eleição de modo acachapante, tentaram um terceiro turno e se desmoralizaram juntamente com os arruaceiros que apoiaram na invasão.

. Fotos ainda mais escabrosas, inclusive de sexo grupal, circulam livremente pela Internet. Estão todas postadas no Google, mas também em blogs de personalidades como o ex-desembargador Ruy Gessinger e o jornalista Rogério Mendelsky, além do empresário Hélio Wolfrid. Gessinger avisou que a Câmara foi transformada num lupanar durante a semana de ocupação.

. Não existe nada parecido na história política do Brasil, do RS e de Porto Alegre.

. O que ocorreu na Câmara de Porto Alegre, vai muito além da violação do estado democrático de direito, porque se tratou de ataque frontal às regras mais elementares da civilização sob a qual construímos nossas vidas, sobretudo das nossas famílias e da sociedade brasileira.

. Os crimes cometidos na Câmara de Vereadores, estarão inscritos com estas cenas de horror e opróbrio, para sempre na história da nossa cidade, do RS e do Brasil.

- O jornal Zero Hora de hoje, verbalizando o que muita gente pensa, avisa que a Câmara deve pensar bem no que faz (o dono da casa não pode deixar a porta aberta e é culpado pelas tropelias dos ladrões), quando na verdade é a sociedade quem deve pensar bem nas ações predatórias dos grupos agressivos da esquerda mais fundamentalista alojada em Partidos como PT, PSOL, PCO, PCdoB e PCO, dispostos a usar a violência e o escândalo para impor a ditadura. A sociedade não pode permitir que a liberdade continue sendo usada para acabar com a liberdade, tampouco deve continuar transigindo diante da violação da lei. 
 
18 de julho de 2013
jornalista Políbio Braga