"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sábado, 8 de junho de 2013

CÂMARA REALIZA ENQUETE SOBRE A PEC 37, QUE IMPEDE O MP DE INVESTIGAR


 
O site da Câmara dos Deputados disponibilizou na terça-feira, 04/06, uma enquete sobre a PEC 37, proposta de emenda constitucional que retira o poder de investigação do Ministério Público.
Na consulta, é feita a seguinte pergunta: Você concorda que investigações criminais sejam realizadas somente pela Polícia e não mais pelo Ministério Público (PEC 37/11)?.

Até a manhã de quarta-feira, 05/06, o resultado estava favorável ao Ministério Público, com 81,24% dos votos defendendo que o MP deve poder investigar quando julgar necessário. Apenas 16,04 % dos participantes acreditam a polícia deve ter exclusividade nas investigações e 2,75% acham que o MP deve investigar somente casos específicos.

A votação da PEC 37 na Câmara dos Deputados está prevista para o dia 26 de junho, o que torna este momento crucial para o posicionamento da sociedade. Cada voto contra a PEC na enquete, será um aliado a mais nessa luta. Não deixe de participar!

Só três países no mundo impedem o MP de investigar, os brilhantes deputados do PT querem cercear esta faculdade do MP, tudo por causa do MENSALÃO.

Para votar acesse:
 
http://www2.camara.leg.br/agencia-app/votarEnquete/enquete/BDFB431E-E8E3-4398-8B7B-DAC0B6DE8F1C

08 de junho de 2013
Mário Assis

O HUMOR GENIAL DO DUKE

Charge O Tempo 08/06



08 de junho de 2013

A CAMINHO, UMA OBTUSA DITADURA SOCIALISTA

PT dá os retoques finais no projeto de golpe que pode levar o Brasil a uma obtusa ditadura socialista


Avanço perigoso – Os brasileiros de bem devem ficar atentos para os movimentos que acontecem na corte petista a partir do Palácio do Planalto, pois o golpe que está em marcha desde 2003 vem ganhando reforços perigosos.

Com o intuito claro de beneficiar os petistas mensaleiros condenados pelo Supremo Tribunal Federal, a presidente Dilma Rousseff indicou o advogado Luís Roberto Barroso para a vaga do então ministro Carlos Ayres Britto.

Admitindo que desconhece a Ação Penal 470 (Mensalão do PT), Barroso afirmou na Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ), onde foi sabatinado, que participará do julgamento dos recursos interpostos pelos réus, fase final do processo no STF. Trata-se de uma declaração preocupante, pois Luís Roberto Barroso, como largamente noticiado, é próximo do deputado cassado José Dirceu, condenado no processo, e de advogados que atuaram no julgamento.

Não bastasse, Barroso disse, ainda na CCJ do Senado, que as cláusulas pétreas da Constituição Federal podem ser analisadas com doses de flexibilidade. A incumbência de um ministro do Supremo é zelar pela Constituição, mas jamais querer violentá-la o novo magistrado, cuja nomeação já foi publicada no Diário Oficial da União.

A chegada de Luís Roberto Barroso ao STF torna-se ainda mais preocupante se analisada sua declaração de que a Suprema Corte pode, em tese, rever a Lei de Anistia. Essa afirmação mostra que o Brasil se aproxima cada vez mais de uma ditadura comunista, nos moldes da que existe na vizinha e arruinada Venezuela, sem que a população perceba o perigo. O PT se apoderou do Estado de tal forma, que todos os escaninhos da máquina federal estão dominados pela ideologia burra que exala do socialismo boquirroto dos donos do poder.

Direitos Humanos & OEA

Outro assunto que deve ser acompanhado com atenção é a eleição de Paulo Vannuchi para a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA).

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos é formada por sete membros e integra o Sistema Interamericano de Proteção e Promoção dos Direitos Humanos nas Américas. Três vagas foram renovadas na escolha que começou nesta semana. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, a eleição de Vannuchi à CIDH fortalece o compromisso do Brasil com o Sistema Interamericano de Direitos Humanos.

Paulo Vannuchi comandou a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República entre 2005 e 2011, durante o governo do agora lobista-fugitivo Lula da Silva. Na CIDH, Vannuchi será um braço avançado de José Dirceu, que já anunciou que recorrerá ao colegiado para tentar reverter sua condenação pelo Supremo no caso do Mensalão do PT.

08 de junho de 2013
ucho.info

GOVERNANTES HOJE FICAM BEM LONGE DO POVO


Nenhum chefe de governo hoje, exceto Pepe Mujica, presidente do Uruguai, se aventura a andar pelas ruas de seus países. Aqui, Getúlio Vargas, até antes da investida dos integralistas em 37, ainda caminhava do Palácio  Guanabara, pela ruas Paissandu, Ipiranga, Conde de Baependi, Praça S. Salvador e retornava pela Paissandu até o palácio.

Depois de 37, só com Gregório Fortunato acintosamente armado no estribo do carro e apenas pela rua Paissandu, em pequeno trecho.

Em 1962, às vezes Jango ainda podia ser visto de noite no bar do Hotel Novo Mundo, na Praia do Flamengo, esquina da rua Silveira Martins. E Costa e Silva foi visto numa corrida noturna no meio da arquibancada social do Jockey Club com não mais que um par de seguranças. Não resistia a um joguinho e particularmente às acumuladas.

A propósito de figurões de governos, o Helio Fernandes deve se lembrar que o ministro da Justiça do Jango, Abelardo Jurema, despachava processos frequentemente na boite Sacha’s, no Leme, entre um gole e outro.

08 de junho de 2013
Laco Silva

ESTILO DILMA DE GOVERNAR

               
Dois anos e meio depois da sua posse, Dilma Rousseff ainda governa o Brasil como se fosse ministra da Casa Civil. Gasta mais tempo com os detalhes da administração do que com os rumos do país. Privilegia a tecnocracia em detrimento da articulação política. E, em vez de estimular a criatividade, usa broncas como método de trabalho.

Dilma não é uma presidente formuladora, como foi FHC. Tampouco tem a intuição e a sensibilidade de Lula ou mesmo a sua capacidade de enfrentar situações difíceis, inclusive na economia, na base do gogó.

A presidente também tem grande dificuldade para escolher auxiliares. FHC tinha Malan, Serra, Armínio Fraga e Pedro Parente. Lula tinha Dirceu, Palocci, Thomaz Bastos, Henrique Meirelles e a própria Dilma.
 
Pode-se gostar ou não de cada um deles, mas é inegável que compunham núcleos consistentes e capacitados de governo. Não é à toa que FHC e Lula tornaram-se dois dos mais importantes presidentes da história do Brasil. Dilma trabalha praticamente sozinha.
 
TURBULÊNCIAS…
 
Reportagem publicada pela Folha na semana passada é simbólica sobre o jeito Dilma de governar. Por não tolerar turbulências em seus deslocamentos aéreos, a presidente verifica pessoalmente o plano de voo do avião presidencial, aprendeu a ler os dados do painel da cabine do piloto e até modifica as rotas oficiais.
 
A presidente-gerente, como seus aliados costumam dizer, de fato toca o governo como quem supervisiona o embarque de um avião. Auxilia os passageiros, agiliza as filas, arruma a gola do piloto, reclama do penteado das aeromoças, observa se as malas estão devidamente etiquetadas e manda limpar de novo o banheiro dos aviões.
 
Se o país estivesse voando em céu de brigadeiro, seu estilo centralizador, detalhista e reclamão seria apenas folclórico. Em tempos de crescimento econômico baixo e de inflação batendo novamente à porta, é motivo para preocupação.

08 de junho de 2013
Rogério Gentile
 (transcrito da Folha)
 

DESENCONTRO FEDERAL


 
Do jeito que as coisas caminham, a paciência, até mesmo a dos aliados, não demora a chegar ao fim. O governo da presidente Dilma Rousseff deixa perceber que muita coisa não anda bem.

 As ações do governo federal são divergentes, e as declarações públicas são contraditórias. Assim, a presidente vai perdendo credibilidade e se mostrando, cada vez mais, inábil.


 São cartilhas que deveriam contribuir para a informação e a formação dos cidadãos e, por terem conteúdos questionáveis, acabam provocando polêmicas enormes e não cumprem o papel educativo. Em consequência de fatos como esse, surgem demissões e explicações de difícil entendimento – sintomas de crise interna. São medidas provisórias que, em vez de negociadas, são impostas ao Congresso e terminam sendo derrotadas ou perdendo a validade – sintomas de falta de articulação política.

CLARA INSATISTAÇÃO

São partidos aliados que mostram clara insatisfação e, pior, não se trata de uma tradicional rebelião em função do não pagamento de emendas parlamentares. São insatisfações em relação ao tratamento recebido por eles pelo Poder Executivo. Portas fechadas, telefonemas inesperados e recados mal-educados são exemplos da forma com a qual o governo Dilma tem tratado alguns de seus aliados.

E as grosseiras são cometidas por pessoas muito próximas da presidente – é o pessoal do primeiro escalão. Para alguns parlamentares da base, o comportamento condenável não está restrito a um ocupante de cargo ou a uma situação infeliz. Parece, segundo eles, que o comportamento é padrão e teria sido estabelecido a partir do exemplo da própria Dilma, que já tem a fama de ser durona e pouco tolerante.

A pergunta que se faz é: por que tanta aspereza na relação entre os Poderes Executivo e Legislativo? Os aliados do governo não admitem abertamente, mas sussurram nos bastidores a resposta para o questionamento. “É simples, a administração não está bem”, dizem eles. A afirmação não é de difícil compreensão.


Quando segmentos e movimentos sociais – como o MST e os índios – partem para a radicalização diante de um governo que se denomina de centro-esquerda a um ano de uma eleição presidencial, é prova de que o diálogo está esgotado ou nem mesmo existiu.

Como se esse cenário não bastasse, a situação econômica começa a apontar para alguns problemas. A inflação está mais resistente e em tendência de alta, o consumo interno – salvação do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – começa a se retrair, os investimentos públicos, especialmente os relativos à infraestrutura, já estão no limite, o que significa, no mínimo, o impedimento para a expansão de emprego. Crise?

08 de junho de 2013
Carla Kreefft

QUANDO O HUMOR DESENHA A REALIDADE




08 de junho de 2013

UMA LUZ NO FIM DO TÚNEL...

Datafolha: avaliação positiva de Dilma cai 

Pesquisa indica que avaliação caiu oito pontos percentuais desde março; é a primeira vez que popularidade da petista sofre queda

Dilma Rousseff, na cerimônia de lançamento dos Planos Setoriais na reunião do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, em BrasíliaA presidente Dilma Rousseff: Popularidade diminuiu (Ueslei Marcelino/Reuters)                      

A avaliação positiva da presidente Dilma Rousseff caiu oito pontos percentuais desde março, indica pesquisa elaborada pelo instituto Datafolha. É a primeira vez que o instituto detecta uma queda na popularidade da petista desde o início do seu governo, em 2011. Nos últimos meses, pesquisas do Ibope e do Vox Populi
já haviam apontado uma queda semelhante. Segundos os dados do Datafolha, em março, 65% dos entrevistados avaliaram a administração de Dilma como boa ou ótima. Agora, esse percentual caiu para 57%. 
A pesquisa conclui que os números apontam para uma deterioração da imagem da presidente por causa do aumento do pessimismo entre os brasileiros com a situação econômica.

A pesquisa também mostra que a população está mostrando uma preocupação maior com a inflação e o desemprego.
Ainda segundo o Datafolha, essa deterioração da imagem de Dilma ocorreu entre homens e mulheres, em todas as regiões do país, em todas as faixas de renda e em todas as faixas etárias.

A pesquisa também mostra que diminuiu a intenção de voto para a presidente nas eleições de 2014. Em março, em um cenário que incluía uma disputa com a ex-senadora Marina Silva, o senador Aécio Neves (PSDB) e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), Dilma levaria 58% dos votos, segundo a pesquisa.

Agora, esse percentual caiu para 51% — uma número ainda suficiente para garantir sua reeleição, mas que aponta a influência crescente da situação econômica nas intenções de voto.

Já o pré-candidato Aécio Neves cresceu em relação ao levantamento de março. Antes com 10% das intenções de voto, ele agora 14%. A pesquisa foi realizada entre 6 e 7 de junho. Foram realizadas 3.758 entrevistas. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

08 de junho de 2013

"O ENIGMA DAS ELITES"

 



A elite brasileira é acusada todo santo dia pelo ex-presidente Lula de ser a inimiga número 1 do Brasil ─ uma espécie de mistura da saúva com as dez pragas do Egito, e culpada direta por tudo o que já aconteceu, acontece e vai acontecer de ruim neste país. É possível até que tenha razão, pois se há alguma coisa acima de qualquer discussão é a inépcia, a ignorância e a devastadora compulsão por ganhar dinheiro do Erário que inspiram há 500 anos, inclusive os últimos dez e meio, a conduta de quem manda no país, dentro e fora do governo.

O diabo do problema é que jamais se soube exatamente quem é a elite que faz a desgraça do Brasil. Seria indispensável saber: sabendo-se quem é a elite, ela poderia ser eliminada, como a febre amarela, e tudo estaria resolvido.
Mas continuamos não sabendo, porque Lula e o PT não contam. Falam do pecado, mas não falam dos pecadores; até hoje o ex-presidente conseguiu a mágica de fazer discursos cada vez mais enfurecidos contra a elite, sem jamais citar, uma vez que fosse, o nome, sobrenome, endereço e CPF de um único de seus integrantes em carne e osso. Aí fica difícil.

Mas a vida é assim mesmo, rica em perguntas e pobre em respostas; a única saída é partir atrás delas.
Na tarefa de descobrir quem é a elite brasileira, seria razoável começar por uma indagação que permite a utilização de números: as elites seriam, como Lula e o PT frequentemente dão a entender, os que votam contra eles nas eleições?
Não pode ser. Na última vez em que foi possível medir isso com precisão, no segundo turno das eleições presidenciais de 2010, cerca de 80 milhões de brasileiros não quiseram votar na candidata de Lula, Dilma Rousseff: num eleitorado total pouco abaixo dos 136 milhões de pessoas, menos de 56 milhões votaram nela. É gente que não acaba mais.

Nenhum país do mundo, por mais poderoso que seja, tem uma elite com 80 milhões de indivíduos. Fica então eliminada, logo de cara, a hipótese de os inimigos da pátria serem os brasileiros que não votam no PT.
As elites seriam os ricos, talvez? De novo, não faz sentido: os ricos do Brasil não têm o menor motivo para se queixar de Lula, dos seus oito anos de governo ou da atuação de sua sucessora. Ao contrário, nunca ganharam tanto dinheiro como nos últimos dez anos, segundo diz o próprio Lula.

Ninguém foi expropriado sequer em 1 centavo, ou perdeu patrimônio, ou ficou mais pobre em consequência de qualquer ato direto do governo.

Os empresários vivem encantados, na vida real, com o petismo; um dos seus maiores orgulhos é serem “chamados a Brasília” ou alcançarem a graça máxima de uma convocação da presidente em pessoa. No puro campo dos números, também aqui, não dá para entender como os ricos possam ser a elite tão amaldiçoada por Lula e seus devotos. De 2003 para cá, o número de milionários brasileiros (gente que tem pelo menos 2 milhões de reais, além do valor de sua residência) só aumentou.

Na verdade, segundo estimativas do consórcio Merrill Lynch Capgemini, apoiado pelo Royal Bank of Canada e tido como o grande perito mundial na área, essa gente vem crescendo cada vez mais rápido.
Pelos seus cálculos, surgem dezenove novos milionários por dia no Brasil, o que dá quase um por hora, ou cerca de 7 000 por ano; em 2011, o último período medido, o Brasil foi o país que teve o maior crescimento de HNWIs ─ no dialeto dos pesquisadores, “High Net Worth Individuais”, ou “milionários”.
O resultado é que há hoje no Brasil 170 000 HNWIs ­─ os 156 000 que havia no levantamento de 2011 mais os 14 000 que vieram se somar a eles, dentro da tal conta dos dezenove milionários a mais por dia. Não dá para entender bem essa história. O número de milionários brasileiros, após dez anos de governo popular, não deveria estar diminuindo, em vez de aumentar? Deveria, mas não foi o que aconteceu.

A sempre citada frota de helicópteros de São Paulo, com 420 aparelhos, é a segunda maior do mundo; no Brasil já são quase 2000, alugados por até 3 000 reais a hora. Os 800 000 brasileiros, ou pouco mais, que estiveram em Nova York no ano passado foram os turistas estrangeiros que mais gastaram ali: quase 2 bilhões de dólares. Na soma total de visitantes, só ficaram abaixo de canadenses e ingleses ─ e seu número, hoje, é dez vezes maior do que era dez anos atrás, início da era Lula.
O eixo formado pela Avenida Europa, em São Paulo, é um feirão de carros Maserati, Lamborghini, Ferrari, Aston Martin, Rolls-Royce, Bentley, e por aí afora. Então não podem ser os ricos cidadãos que formam a elite brasileira ─ se fossem, estariam sendo combatidos dia e noite, em vez de viverem nesse clima de refrigério, luz e paz.

Um outro complicador são as ligações de Lula com a nossa vasta armada de HNWIs, como diriam os rapazes da Merrill Lynch. É um mistério. Como ele consegue, ao mesmo tempo, ser o generalíssimo da guerra contra as elites e ter tantos amigos do peito entre os mais óbvios arquiduques dessa mesmíssima elite? Ou será que bilionários e outros potentados deixam de ser da elite e recebem automaticamente uma carteirinha de “homem do povo” quando viram amigos do ex-presidente?
Para ficar num exemplo bem fácil de entender, veja-se o caso do ex-governador de Mato Grosso Blairo Maggi, uma das estrelas do círculo de amizades políticas de Lula.

O homem é o maior produtor individual de soja do mundo, e a extensão das suas terras o qualifica como o suprassumo do “latifundiário” brasileiro. É detentor, também, do título de “Motosserra de Ouro”, dado anos atrás pelo Greenpeace ─ grupo extremista e frequentemente estúpido, mas que ainda faz a cabeça de muita gente boa pelo mundo afora.
É claro que não há nada de errado com Blairo: junto com seu pai, André, fundador da empresa hoje chamada Amaggi, é um dos heróis do progresso do Brasil Central e da transformação do país em potência agrícola mundial. Mas, se Blairo Maggi não é elite em estado puro, o que seria? Um pilar das massas trabalhadoras do Brasil?

Lula anda de mãos dadas com Marcelo Odebrecht, presidente de uma das maiores empreiteiras de obras do Brasil e do vasto complexo industrial que cresce em torno dela. Ainda há pouco foi fotografado em companhia do inevitável Eike Batista, cuja fortuna acaba de desabar para meros 10 bilhões de dólares, numa visita a um desses seus empreendimentos que nunca decolam; foi seu advogado, logo em seguida, para conseguir-lhe um ajutório do governo.

É um fato inseparável de sua biografia, desde o ano passado, o beija-mão que fez a Paulo Maluf, hoje um aliado político com direito a pedir cargos no governo ─ assim como Maggi, que ainda recentemente foi cotado para ser nada menos, que o ministro da Agricultura de Dilma. Dize-me com quem andas e eu te direi quem és, ensina o provérbio. Talvez não dê, só por aí, para saber quem é realmente Lula. Mas, com certeza, está bem claro com quem ele anda.

As classes que Lula e o PT descrevem a “elite brasileira” não são suas amigas só de conversa ─ estão sempre prontas para abrir o bolso e encher de dinheiro a companheirada. Nas últimas eleições presidenciais, presentearam a candidata oficial Dilma Rousseff quase 160 milhões de reais ─ mais do que deram a todos os outros candidatos somados.
Há de tudo nesses amigos dos amigos: empreiteiros de obras, é claro, banqueiros de primeira, frigoríficos empenhados até a alma no BNDES, siderúrgicas, fábricas de tecidos, indústrias metalúrgicas, mineradoras. É o que a imprensa gosta de chamar de “pesos-pesados do PIB”.

Ninguém, nessa turma, faz mais bonito que as empreiteiras, que dependem do Tesouro Nacional como nós dependemos do ar. Foram as maiores doadoras privadas às eleições municipais do ano passado: torraram ali quase 200 milhões de reais, e o PT foi o partido que mais recebeu. Ficou com cerca de 30% da bolada distribuída pelas quatro maiores empreiteiras do país, e junto com seu grande sócio da “base aliada”, o PMDB, raspou metade do dinheiro colocado nesse tacho.
Todo mundo sabe quem são: Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão, OAS e Camargo Corrêa.
Mas esses nomes não resolvem o enigma que continua a ocultar a identidade dos membros da elite. Com certeza, nenhum dos quatro citados acima pertence a ela, já que dão tanto dinheiro assim ao ex-presidente, seu partido e seus candidatos. Devem ser, ao contrário, a vanguarda classes populares.

Restariam como membros da elite, enfim, os “inconformados” com o fato de que “um operário chegou à Presidência” ou que a “classe melhorou de vida".
Mais uma vez, não dá para levar a sério.

Por que raios essa gente toda está inconformada, se não perdeu nada com isso? Qual diferença prática lhes fez a eleição de presidente de origem operária, ou por que sofreriam vendo um trabalhador viajar de avião? Num país com 190 milhões de habitantes, é óbvio há muita gente que detesta o ex-presidente, ou simplesmente não gosta dele. E daí? Que lei os obriga a gostar? Acontece com qualquer grande nome da política, em qualquer lugar do mundo. Ainda outro dia, milhares de pessoas foram às ruas de Londres para festejar alegremente a morte da ex-líder britânica Margaret Thatcher – que já não estava mais no governo havia 23 anos. É a vida.

Por que Lula e seus crentes não se conformam com isso e param de encher a paciência dos de outros com sua choradeira sem fim? O resumo dessa ópera é uma palavra só: hipocrisia. Lula bate tanto assim na “elite” para esconder o fato de que ele é hoje, na vida real, o rei da elite brasileira.
O ex-presidente diz o tempo todo que saiu do povo. De fato, saiu – mas depois que saiu não voltou nunca mais.
Falemos sério: ninguém consegue viver todos os dias como rico, viajar como rico, tratar-se em hospital de rico, ganhar como rico (200 000 reais por palestra, e já houve pagamentos maiores), comer e beber como rico, hospedar-se em hotel de rico e, com tudo isso, querer que os outros acreditem que não é rico.

Lula exige jato particular para ir às suas conferências e Johnnie Walker Rótulo Azul no cardápio de bordo. Quando tem problemas de saúde, interna-se no Hospital Sírio-Libanês de São Paulo, um dos mais caros do mundo. Sempre chega ali de helicóptero. Vive cercado por um regimento de seguranças que só o típico magnata brasileiro costuma ter.
O ex-presidente sempre comenta que só falam dessas coisas porque “não admitem” que um “operário” possa desfrutar delas. Mas onde está o operário nisso tudo? É como se o banqueiro Amador Aguiar, que foi operário numa gráfica do interior de São Paulo e ali perdeu, exatamente como Lula, um dos dedos num acidente com a máquina que operava, continuasse dizendo, sentado na cadeira de presidente do Bradesco, que era um trabalhador manual.

Lula não trabalha, não no sentido que a palavra “trabalho” tem para o brasileiro comum, desde os 29 anos de idade, quando virou dirigente sindical e ganhou o direito legal de não comparecer mais ao serviço.
Está a caminho de completar 68 e, depois que passou a fazer política em tempo integral, nunca mais tomou um ônibus, fez uma fila ou ficou sem dinheiro no fim do mês. Melhor para ele, é claro. Mas a vida que leva é igualzinha à de qualquer cidadão da elite. O centro da questão está aí, e só aí. Todo o resto é puro conto do vigário.

08 de junho de 2013
J. R. GUZZO

UM MUSEU EM HOMENAGEMN A UM HOMICIDA

Jaques Wagner decide financiar um museu em homenagem a um homicida que defendia o terrorismo e execuções sumárias

O governador Jaques Wagner é mesmo um homem generoso… com o dinheiro alheio! Repassou R$ 120 mil para Daniela Mercury — a antropófaga — participar da Parada Gay de São Paulo. Aquela senhora decidiu sair do armário, e Wagner achou que era o caso de estatizá-la. O Bahia tem, assim, salvo desinformação da minha parte, a primeira lésbica estatal do mundo. Wagner é um homem bom.
 
Em 2011, cerca de três mil sem-terra invadiram a Secretaria de Agricultura da Bahia. O estado mandou instalar banheiros químicos no local, e o governo comprava 600 quilos de carne para alimentar a tigrada. Agora, ficamos sabendo de mais uma bondade. O estado decidiu bancar um museu em homenagem ao terrorista Carlos Marighella.
 
O nome do troço é “Museu da Resistência”. O chefão da ALN (Ação Libertadora Nacional), um dos grupos terroristas mais violentos que tentaram promover a luta armada no Brasil, torna-se, assim, um herói oficial. Já foram gastos R$ 200 mil no projeto. Leio na Folha:
 
“O governo da Bahia cedeu dois sobrados no Pelourinho para o projeto, mas o desejo da família do ex-militante do Partido Comunista Brasileiro é que a casa onde ele viveu até os 23 anos, também no centro histórico da cidade, seja integrada ao espaço.”
 
Então… Que coisa bonita!
Para estar completo, o museu tem de ser a foto e a história dessas pessoas:
– José de Carvalho
– Guido Boné
– Natalino Amaro Teixeira
– José Getúlio Borba
– Newton de Oliveira Nascimento
– José Armando Rodrigues
– Bertolino Ferreira da Silva
– Sylas Bispo Feche
– Iris do Amaral
– Walter César Galleti
– Mário Domingos Panzarielo
– Sílvio Nunes Alves
– Manoel Henrique de Oliveira
 
Quem são esses? Indivíduos que foram assassinadas nos covardes atos terroristas da ALN. Suas respectivas famílias não recebem pensão nenhuma, e ninguém vai se lembrar de erguer um museu para eles. Museu, na Banânia contemporânea, é só  para algozes.
 
Espero que a casa em homenagem ao terrorista também traga trechos de seu “Minimanual da Guerrilha Urbana”. O herói que agora ganha museu recomendava a seus militantes que armassem emboscadas. Leiam:
 
Emboscada
As emboscadas são ataques tipificados por surpresa quando o inimigo é apanhado em uma estrada ou quando faz que uma rede de policiais rodeie uma casa ou propriedade. Uma mensagem falsa pode trazer o inimigo a um lugar onde caia em uma armadilha. O objeto principal da tática de emboscada é de capturar as armas e castigá-los com a morte.
 
As emboscadas para deter trens de passageiros são para propósitos de propaganda, e quando são trens de tropas, o objetivo é de eliminar o inimigo e tomar suas armas. O franco-atirador guerrilheiro é o tipo de lutador ideal especialmente para as emboscada porque pode se esconder facilmente nas irregularidade do terreno, nos trechos dos edifícios e dos apartamentos sob construção. Desde janelas e lugares escuros pode mirar cuidadosamente a seu alvo escolhido. As emboscadas tem efeitos devastadores no inimigo, deixando o nervoso, inseguro e cheio de temor.
 
Mas isso, para ele, era pouco. Defendia a ação terrorista, que, segundo dizia, enobrece e honra. Mais um trecho:

A acusação de “violência” ou “terrorismo” sem demora tem um significado negativo. Ele tem adquirido uma nova roupagem, uma nova cor. Ele não divide, ele não desacredita, pelo contrário, ele representa o centro da atração. Hoje, ser “violento” ou um “terrorista” é uma qualidade que enobrece qualquer pessoa honrada, porque é um ato digno de um revolucionário engajado na luta armada contra a vergonhosa ditadura militar e suas atrocidades.
 
Com Marighella, não tinha esse papo de anistia, não! Ele defendia execuções sumárias mesmo. Mais um pouco:

Execuções
Execução é matar um espião norte-americano, um agente da ditadura, um torturador da policia ou uma personalidade fascista no governo que está envolvido em crimes e perseguições contra os patriotas, ou de um “dedo-duro”, informante, agente policial, um provocador da policia.
Aqueles que vão à polícia por sua própria vontade fazer denúncias e acusações, aqueles que suprem a polícia com pistas e informações e apontam a gente, também devem ser executados quando são pegos pela guerrilha.
A execução é uma ação secreta na qual um número pequeno de pessoas da guerrilha se encontram envolvidos. Em muitos casos, a execução pode ser realizada por um franco atirador, paciente, sozinho e desconhecido, e operando absolutamente secreto e a sangue frio.
 
EncerroAcima, vai a têmpera do herói…

08 de junho de 2013
Reinaldo Azevedo

A MENTIRA GROTESCA NO TEXTO DE UMA "ANTROPÓLOGA" DA UnB.

Como ela vai encarar depois seus alunos? Ou: Deve ser triste depender de uma mentira para parecer inteligente


Vejam esta foto-clichê.
O nome dessa senhora e Débora Diniz. Esta é a síntese de seu currículo: “Antropóloga, professora da Universidade de Brasília e pesquisadora da Anis – Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero”.
 
Ela também escreve. Certo! Quando eu editava revistas, pedia aos fotógrafos que evitassem ser óbvios. Nada, por exemplo, de estante de livros como fundo de foto de professores ou gente com fama de intelectual. Pior quando o “poser” abre um livro para fingir que está lendo, embora esteja olhando para a câmera. É mais artificial do que suco de laranja em café da manhã de revista de celebridade.
 
Voltem à foto acima. Ela busca, na verdade, intimidar quem a vê: “Se quiser discordar de mim, tem de ler tudo isso aqui”. Mas terá ela própria lido? “E qual deve ser o cenário da foto de uma antropóloga, Reinaldo?” Uma coisa neutra qualquer. Ou médicos, quando aparecem em revista, trazem ao fundo vísceras abertas e tumores? Fiz essas digressões porque me senti provocado pelo ar, assim, inteligente da doutora.
 
Ela escreveu um texto sobre o Estatuto do Nascituro. Ela é contra. Terminantemente contra. Tem o direito. Escreve coisas como esta. Prestem atenção:

“Nos meus termos e no de grande parte dos cientistas sérios, o nascituro é um conjunto de células com potencialidade de desenvolver um ser humano, se houver o nascimento com vida. Mas estamos falando de células humanas e de potencialidades.”
 
Entenderam?
 
A doutora se coloca entre “os sérios”, e quem discorda dela, pois, sério não é. Seu truque argumentativo é útil porque denuncia a artimanha intelectual da turma: para justificar o aborto, é preciso que se transforme antes o feto em “coisa”. Releiam o que ela escreveu: esta que se diz especialista em bioética está, na prática, justificando o aborto em qualquer fase da gestação. Afinal, para ela, só existe ser humano “se houver nascimento com vida”.
 
Tudo isso é moralmente detestável, mas ainda não estamos diante da mentira descarada, escancarada. E me pergunto como esta senhora enfrenta, depois, os alunos no dia seguinte. Escreve ela para atacar o Estatuto do Nascituro:
 
“E é sobre as potencialidades que o Estatuto propõe direitos e obrigações absolutas ao Estado brasileiro. Algumas delas são superiores aos direitos das mulheres — uma menina que tenha sido violentada sexualmente por um estranho será obrigada pelo Estado a manter-se grávida, mesmo que com riscos irreparáveis à saúde física e psíquica. Os direitos e as proteções devidos à infância pelo Estatuto da Criança e do Adolescente serão esquecidos pela prioridade do nascituro à ordem social. Se um acaso impuser um risco grave à saúde com a gestação, a menina deverá morrer para fazer viver um nascituro fruto da violência.”
 
Tudo bem! A doutora acha que, antes do nascimento, o nascituro é apenas um troço, uma coisa, uma estrovenga qualquer — e que os religiosos é que estão querendo lhe garantir direitos. É uma opinião que considero boçal, mas opinião é. E, na democracia, está assegurado, pela ausência de lei que a proíba, o direito à boçalidade.
 
Mas a professora, antropóloga e sedizente especialista em “bioética” tem o dever de falar a verdade. É MENTIRA QUE O ESTADO IMPEDIRÁ O ABORTO EM CASO DE ESTUPRO SE O ESTATUTO FOR APROVADO! Desde a primeira versão do texto, isso está evidenciado — e de forma mais explícita no texto final. O caput do Artigo 13 é explícito:
 
“Art. 13. O nascituro concebido em decorrência de estupro terá assegurado os seguintes direitos, ressalvado o disposto no Art. 128 do Código Penal Brasileiro:
 
O Artigo 128 é justamente aquele que garante, se a mulher quiser, o aborto em caso de estupro e risco de morte da gestante.
Na segunda-feira, a dout
ora desfilará com seus óculos modernos e inteligentes pela UnB. Seus alunos a olharão. Ela olhará seus alunos. Ela terá escrito uma mentira grotesca. Talvez alguns delas tenham consciência disso. Mas se fará silêncio. Afinal, a doutora se considera membro do grupo dos “cientistas sérios”…
 
Peço, por favor, que vocês não dediquem à doutora antropóloga nada além de palavras de incentivo como: “Coragem, doutora! Estude!”. Talvez algumas orações também… Nada de ofensas! Já é muito triste depender de uma mentira para conseguir justificar uma trajetória intelectual e tirar fotos em frente a uma estante, fingindo ler um livro.
 
08 de junho de 2013
Reinaldo Azevedo

O HOSPÍCIO EXISTE...

Dilma informa: só pode exercer a Presidência da República gente nascida e criada em todos os estados brasileiros




“Queria também comprimentá o presidente da CUT do Rio Grande do Sul, José Rodrigues Sobrinho”, tropeça Dilma Rousseff na abertura do vídeo de 53 segundos que registra um dos momentos mais delirantes da discurseira em Natal.

Murmúrios na plateia avisam que a oradora errou de novo o nome do lugar em que está. “Da CUT do Rio Grande do Norte”, corrige.
Em seguida, pisa no acelerador e vai atropelando furiosamente a lógica, a sensatez e a língua portuguesa:

“Agora, gente, vocês me desculpem, mas é que eu fui batizada recente, o batismo é recente. Lá também eu fui batizada, porque eu sou mineira de nascimento e vivi até uns 20 anos em Minas Gerais. Mas agora que me batizaram, eu estou muito feliz de ser potiguar. Sou gaúcha, potiguar, amazonense. São os três estados que eu recebi a naturalidade, que é a naturalidade no fim, ao cabo, de ser brasileira. Uma presidenta tem de ser nascida e criada em todos os estados da Federação”.

Desde Jânio Quadros, o gabinete localizado no terceiro andar do Palácio do Planalto já abrigou napoleões de hospício, generais de exército da salvação, perfeitas cavalgaduras, messias de gafieira, gatunos patológicos, um ex-operário que nunca leu um livro nem sabe escrever e uma mulher que não diz coisa com coisa.
Todos chegaram lá por atenderem às seis pré-condições impostas pela Constituição: ser brasileiro nato, ter a idade mínima de 35 anos, ter o pleno exercício de seus direitos políticos, ser eleitor e ter domicílio eleitoral no Brasil, ser filiado a uma agremiação ou partido político e não ter substituído o atual presidente nos seis meses antes da data marcada para a eleição.

A última frase do vídeo acrescentou ao texto constitucional uma sétima (e complicadíssima) exigência: só pode exercer a Presidência da República gente nascida e criada nos 26 estados brasileiros.
Pela tranquilidade com que tratou do tema, Dilma preencheu também esse pré-requisito. É possível que o velho Rousseff, originário da Bulgária, tivesse um lado cigano que o animou a morar durante algumas semanas em todos os pedaços do país, do Oiapoque ao Chuí, das margens do Atlântico às lonjuras do oeste. Mas como nascer em lugares diferentes?

A menos que tenha atravessado a infância colecionando reencarnações, o falatório só serviu para reforçar a suspeita de que já não é preciso ter cérebro para ser presidente.

08 de junho de 2013
Augusto Nunes

COMO FUNCIONA O "CONTROLE SOCIAL DA MÍDIA"

O general Newton Cruz mostrou há 30 anos como funciona o ‘controle social da mídia’ com que sonha a seita lulopetista


De passagem pela Argentina, entre um e outro olhar 171 na direção da companheira Cristina Kirchner, Lula festejou a ofensiva liberticida concebida para sufocar financeiramente o Grupo Clarín. “Podem vir todos os jornais, todos os canais de televisão que quiserem que não poderão negar o apoio que este governo tem”, caprichou na bravata ao discursar na inauguração de uma universidade controlada por sindicalistas. Na continuação do palavrório, sonhou acordado com a ressurreição da censura à imprensa no Brasil, disfarçada de “controle social da mídia” ou “regulamentação dos meios de comunicação”.

“Faz dois anos e meio que deixei o governo”, choramingou o ex-presidente que ainda não desencarnou do Planalto. “Eu pensei que a nossa imprensa, no Brasil, fosse parar de falar mal de mim. Mas hoje falam mal de mim e da Dilma. Às vezes, eu tenho a impressão de que a imprensa está exilada dentro de nosso país. Está isolada. Quando nos criticam, dizem que é democracia, mas quando nós os criticamos dizem que estão sendo atacados”. (Segundo o Glossário da Novilíngua Lulopetista, “falar mal”  quer dizer divulgar, denunciar, investigar ou comentar escândalos protagonizados por militantes ou aliados do PT. Exemplo: faz 195 dias que alguns jornalistas falam mal de Lula e Rose.)

Dias depois da performance dedicada à viúva-de-tango, o palanque ambulante retomou no Peru o tema recorrente. Entre uma palestra de 100 mil dólares e uma conversa encomendada por benfeitores de campanhas eleitorais, o camelô de empreiteiro concedeu uma entrevista ao La Republica ─ e não perdeu a chance de reiterar a advertência: “Os companheiros da comunicação devem compreender que um canal de TV é concessão do Estado. E não se pode usar uma concessão para atuar como partido político. Não pode inventar fatos. Tem de contar a verdade”. (O alvo era o jornalismo independente. Ruim de mira, Lula acertou a testa da TV Brasil, o pé das emissoras do companheiro José Sarney e o fígado do jornal do parceiro Fernando Collor.)

Passados quase 30 anos, o ex-presidente ─ quem diria ─ invoca argumentos semelhantes aos utilizados pelo general Newton Cruz, então comandante militar do Planalto, para inaugurar em 17 de dezembro de 1983 o que o PT batizaria tempos depois de ‘controle social da mídia’. A estreia da censura com codinome ocorreu durante a entrevista coletiva convocada pelo general para prestar contas à nação sobre as medidas de emergência em vigor desde 19 de outubro daquele ano. Em tese, haviam sido decretadas “para preservar a ordem pública” em Brasília. Na prática, pretendiam inibir as manifestações populares que reivindicavam o restabelecimento das eleições diretas.

Já no começo da entrevista, o repórter Honório Dantas, da Rádio Planalto, fez a pergunta óbvia: o regime democrático sofrera um retrocesso? Como tem ensinado nos últimos anos o ex-jornalista Rui Falcão, o chefe militar achou que aquilo não era de interesse público. E partiu para o berreiro de botequim:

“Que retrocesso coisa nenhuma! Que retrocesso? É constitucional. O que é democracia? Democracia é a aplicação da lei! A lei foi aplicada! Então, não houve retrocesso. Que modifique a lei, então. Que retrocesso coisa nenhuma! Isso daí é reproduzido em centenas de jornais, atinge milhões de brasileiros, uma única fonte dizendo falsidades! Atinge milhões de brasileiros e mais ainda: cada jornal reproduz como se fosse uma notícia sua! Vale dizer, sai de uma maneira num jornal, sai de outra maneira em outro jornal! Isso aí fica espalhado no Brasil todo! Fonte? Uma única – e falsidade!”
Resumo da gritaria: a culpa era da imprensa. Que, além de espalhar mentiras, também se atreve a afrontar um patriota fardado, atesta a continuação do incidente inverossímil. Parece ficção. A gravação prova que é tudo verdade.

O militar que os colegas chamavam de “Nini” (e o presidente João Figueiredo promoveu a “nosso Mussolini”) mostrou como funciona a censura com que sonham os lulopetistas. Para ensinar que jornalistas não devem perturbar autoridades com perguntas incômodas, muito menos discordar do que diz a voz do poder, o entrevistado primeiro ordenou que o radialista calasse a boca ─ e sublinhou a ordem com um empurrão. Como o entrevistador continuou a falar, o entrevistado enlaçou com um braço o pescoço do inimigo e exigiu aos berros que pedisse desculpas. Nada como uma boa gravata para deixar claro que imprensa séria é imprensa a favor.

Depois da exibição do vídeo histórico no Jornal Nacional, o líder do PT oposicionista declarou-se inconformado com o “comportamento antidemocrático” do general. Hoje, bastaria meia hora de conversa para que Lula e Nini descobrissem que são amigos de infância. Os intolerantes ─ todos ─ nasceram uns para os outros.


A DITADURA GAY




A causa gay, como todo mundo sabe, virou um grande mercado – comercial e eleitoral. Hoje, qualquer político, empresário ou vendedor de qualquer coisa tem orgulho gay desde criancinha. Se você quer parecer legal perante o seu grupo ou o seu público, defenda o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Você ganhará imediatamente a aura do libertário, do justiceiro moderno. Você é do bem. Em nome dessa bondade de resultados, o Brasil acaba de assistir a um dos atos mais autoritários dos últimos tempos. Se é que o Brasil notou o fato, em meio aos confetes e serpentinas do proselitismo pan-sexual.
O Conselho Nacional de Justiça decidiu obrigar os cartórios brasileiros a celebrar o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. Tudo ótimo, viva a liberdade de escolha, que cada um case com quem quiser e se separe de quem não quiser mais. O problema é que a bondade do CNJ é ilegal. Trata-se de um órgão administrativo, sem poder de legislar – e o casamento, como qualquer direito civil, é uma instituição fundada em lei. O CNJ não tem direito de criar leis, mas tem Joaquim Barbosa.
 
Joaquim Barbosa – presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça – é o super-herói social. Homem do povo, representante de minoria, que chegou ao topo do Estado para “dizer as verdades que as pessoas comuns querem dizer”. O Brasil é assim, uma mistura de novela com jogo de futebol. Se o sujeito está no papel do mocinho, ou vestindo a camisa do time certo, ele pode tudo. No grito.
Justiceiro, Joaquim liberou o casamento gay na marra e correu para o abraço. Viva o herói progressista! Se a decisão de proveta for mantida, o jeito será rezar para que o CNJ seja sempre bonzinho, e não acorde um dia mal-humorado, com vontade de inventar uma lei que proíba jornalistas de criticarem suas decisões. Se “o que o povo quer” pode ser feito no grito, o que o povo não quiser também pode. O Brasil já cansou de apanhar do autoritarismo, mas não aprende.
E lá vai Joaquim, o redentor, fazendo justiça com as próprias cordas vocais. Numa palestra para estudantes de Direito, declara que os partidos políticos brasileiros são “de mentirinha”. Uma declaração absolutamente irresponsável para a autoridade máxima do Poder Judiciário, que a platéia progressista aplaude ruidosamente. Se os partidos não cumprem programas e idéias claras, raciocinam os bonzinhos, pedrada neles.
Por que então não dizer também que o Brasil tem uma Justiça de mentirinha? Juízes despreparados, omissos e corruptos é que não faltam. Quantos políticos criminosos militam tranquilamente nos partidos “de mentirinha” porque a Justiça não fez o seu papel?
A democracia representativa é baseada em partidos políticos, que com todas as suas perversões – e são muitas – garantem o seu funcionamento. E também legitimam a ação de pessoas sérias que cumprem programas e idéias, pois se fosse tudo de mentira, um chavista mais esperto já teria mandado embrulhar o pacote todo para presente, com Joaquim e tudo.
A resolução do CNJ sobre o casamento entre homossexuais é uma aberração, um atropelo às instituições pelo arrastão politicamente correto. A defesa da causa gay está ultrapassando a importante conquista de direitos civis para virar circo, explorado pelos espertos.
Um jogador de basquete americano anuncia que é homossexual e isso se torna um espetáculo mundial, um frisson planetário. Como assim? A esta altura? A relação estável entre parceiros do mesmo sexo já não é aceita na maior parte do Ocidente? Por que então a decisão do jogador é uma bomba?
Simples: a panfletagem pró-gays virou um tiro certo. O presidente dos Estados Unidos, por exemplo, dá declarações solenes até sobre a opção sexual dos escoteiros. Talvez um dia os gays percebam que foram usados demagogicamente, por um presidente com sustentação política precária que quer se safar como herói canastrão das minorias.
Ser gay não é orgulho nem vergonha, não é ideologia nem espetáculo, não é chique nem brega. Não é revanche. Não é moderno. Não é moda. É apenas humano.
A luta contra o preconceito precisa ser urgentemente tirada das mãos dos mercadores da bondade. Eles semeiam, sorridentes, a intolerância e o autoritarismo. Já para o armário!
 
08 de junho de 2013
Guilherme Fiuza, Época
 

MARCHA PELA FAMÍLIA


Veja a multidão: Aconteceu, no último dia 05 de Junho/2013, uma manifestação pacífica, em Brasília-DF, pró família, vida, liberdade de expressão e religiosa. Na ocasião, vários líderes de igrejas em todo o pais estiverem presente, entre deputados e senadores que também participaram do evento. No vídeo, você assistirá a fala do Pr. Silas Malafaia na íntegra.

TINHA DE ACONTECER


          Artigos - Cultura 
change...Vendo o sucesso mundial do comunismo sem rosto, não cabe perguntar “Como isso aconteceu?” e sim “Como poderia não ter acontecido?”

A maior, a mais profunda e aparentemente a mais irrevogável conseqüência da dissolução do Império Soviético foi esta: como agora o comunismo não existe mais, qualquer um está livre para defender as mesmas políticas que os comunistas defendiam, impor os mesmos controles sociais que os comunistas impunham, atacar e denegrir as mesmas pessoas e valores que os comunistas atacavam e denegriam, cultuar e enaltecer os mesmos ídolos que os comunistas cultuavam e enalteciam, tudo isso sem jamais poder ser chamado de comunista.


Os comunistas, é claro, sempre gostaram de camuflar-se, de agir sob mil máscaras irreconhecíveis. Mas agora já não precisam disso: são os seus inimigos que os camuflam, que os escondem, por medo, por terror pânico de parecer saudosistas da Guerra Fria ou "extremistas de direita" (sabendo-se que hoje em dia tudo o que esteja à direita do centro-esquerda é extremismo).

Em vez de um comunismo que não ousa dizer seu nome, temos agora um comunismo do qual os adversários não ousam dizer o nome. Tão intenso é entre liberais e conservadores o temor de pronunciar a palavra proibida, que qualquer semi-analfabeto de plantão numa cátedra universitária, com um retrato de Che Guevara na camiseta e o livrinho dos pensamentos do presidente Mao no bolso, estourando de orgulho por ter ajudado a matar cem milhões de pessoas, pode se alardear comunista no horário nobre e em cadeia nacional, seguro de que todo mundo verá nisso nada mais que um modo de dizer, uma graciosa hipérbole usada pour épater le bourgeois por um bom menino que, no fundo do seu coraçãozinho, não é comunista de maneira alguma (exemplo: http://www.cdc.ufop.br/).

Foi assim que, sob a proteção de uma densa e bem articulada rede de proibições lingüisticas e inibições mentais, o movimento comunista chegou a dominar quase todo o cenário político latino-americano, a controlar todos os países da Europa Ocidental por meio de um grupo de burocratas jamais eleitos, a retomar o poder em várias nações recém-egressas do comunismo e até a colocar um dos seus mais devotos servidores na presidência dos EUA, enquanto todos os que viam isso acontecer temiam que, se dissessem que estava acontecendo, soariam tão antiquados quanto um deputado da UDN, tão malvados quanto um torturador fascista ou tão loucos quanto o mais inventivo “teórico da conspiração”.

Como foi possível que transformação tão vasta, tão rápida e – em aparência – tão paradoxal viesse a suceder? Como foi possível que, à queda fragorosa de um regime falido e reconhecidamente criminoso se seguisse, não o debilitamento ou extinção da corrente política que por toda parte o sustentava, mas sim, ao contrário, a sua ascensão espetacular à posição de ideologia mundial dominante e, graças à proibição de nomeá-la, inatacável?

Só faço essa pergunta por caridade para com a burrice alheia, para com a indolência mental e a covardia moral daqueles que hoje, somente hoje, começam a suspeitar de algo que já estava óbvio e patente nos primeiros anos da década de 1990.
Óbvio e patente, é claro, para quem observa, estuda, investiga e busca a verdade no meio da confusão; não para aqueles que se sentem tranqüilos e seguros de si porque assistiram ao Jornal Nacional ou leram a Folha de S. Paulo.

Hoje, aos 66 anos de idade, faltando apenas dois para completar meio século de jornalismo, estou definitivamente persuadido de que qualquer cidadão que tenha sua principal ou única fonte de informações na mídia popular – chamada “grande”, talvez, só pela dimensão das suas dívidas ou das suas negociatas com o governo --, é um bocó de mola incurável, um cretino desprezível cuja opinião não vale o bafo que a expele.

Vendo o sucesso mundial do comunismo sem rosto, não cabe perguntar “Como isso aconteceu?” e sim “Como poderia não ter acontecido?” Imaginem se, finda a II Guerra, derrubado o governo do Führer, ninguém movesse uma palha para punir os crimes do regime extinto e expor ao mundo o horror da ideologia que os produzira, mas, ao contrário, todo mundo tratasse de silenciar a respeito “para não reabrir velhas feridas” e deixasse os altos funcionários nazistas nos seus lugares, enriquecidos pelo rateio dos bens do Estado e livres para circular pelo mundo como honestos e bem-vindos investidores? Quem não vê que em dez anos o nazismo estaria de volta sob outro nome, talvez até com o mesmo?

“Poderíamos ter vencido o comunismo em 1991”, disse Vladimir Bukovski, “mas para isso precisaríamos de um novo Tribunal de Nuremberg”.
Não houve tribunal nenhum.

Mutatis mutandis, de que serviu abortar em 1964 o golpe comunista que se preparava no Brasil, se em seguida o novo regime, em vez de educar a população contra o comunismo, preferiu se embelezar com as pompas da “neutralidade ideológica” e do “pragmatismo” e só combater os comunistas seletivamente e na sombra, como que envergonhado de antemão pelos crimes que essa escolha imbecil o levaria quase que inevitavelmente a cometer? Pior ainda, de que adiantou bloquear o avanço dos comunistas se em seu lugar se instalou no governo um autoritarismo tão centralizador quanto o deles, substituindo a elite iluminada vermelha por uma elite iluminada verde-oliva, tão ciumenta das suas prerrogativas ao ponto de excluir da política os líderes conservadores mais populares, preenchendo os seus espaços com os mais medíocres e subservientes, para os quais o posto de meros carimbadores de decretos era até uma honra insigne?
Como seria possível, aqui e no resto do mundo, que o que aconteceu não acontecesse?

08 de junho de 2013
Olavo de Carvalho
Publicado no Diário do Comércio.

MARCHA PELA FAMÍLIA É CRITICADA POR DEPUTADO EVANGÉLICO ESQUERDISTA


          Artigos - Movimento Revolucionário 
bezerraSe Carlos Bezerra Jr. realmente quer ajudar os pobres, faça o que a Bíblia manda: abra seu próprio bolso e dê seus salários, carros e casas para quem nada tem.

De acordo com reportagem do GospelPrime, o Dep. Carlos Bezerra Jr (PSDB) criticou a Marcha pela Família realizada por Silas Malafaia em 5 de junho.


Bezerra ironizou a bancada evangélica do Congresso Nacional dizendo que os deputados evangélicos que criticam as leis do PT continuam aliados ao partido. “Por que a bancada evangélica que denuncia a ‘promoção de imoralidades’ desse governo do PT não confronta sua corrupção e permanece aliada a ele?”

O deputado, que é pastor da Comunidade da Graça em São Paulo, disse que a atenção dos cristãos deveria estar em questões como corrupção e miséria, que são bandeiras clássicas das esquerdas para assumir o poder.

Se essas bandeiras funcionassem, o Brasil hoje estaria um paraíso. O PT sempre as teve, prometendo acabar com a corrupção e a miséria. Evangélicos da espécie de Carlos Bezerra entraram nesse bonde da alegria das soluções socialistas mágicas, levando congregações inteiras a votar no socialismo, e o que vemos agora é um bonde a beira do precipício, com seus passageiros sob ameaça de engolirem a força o aborto e o homossexualismo.

Quem mais teve oportunidade de levantar uma bandeira contra a fome foi Jesus Cristo. Mas ele a abandonou em prol de uma missão maior, que é ser o Pão da Vida, que alimenta a alma das pessoas.

Ele vivia com os pobres, mas somente em duas ocasiões usou seu poder sobrenatural para multiplicar pães. Ele preferiu ministrar às necessidades espirituais das multidões, especialmente pregando o Evangelho.

Dá para imaginar um Bezerra cobrando do Mestre: “É um absurdo! Os famintos estão por toda a parte, o governo nada faz para alimentá-los, e o Senhor retém seu poder para dar-lhes bolsas-famílias celestiais?”

Não seria possível, pois, Bezerra se espelhar em Jesus em sua causa de acabar com a pobreza e a fome. Para imitar Jesus, ele teria de largar sua bagagem ideológica e colocar o Pão da Vida acima do pão material.

Mas ele poderia seguir outros mestres, que também usam a causa dos pobres para promover diversas ideologias ligadas ao socialismo. Ele poderia se espelhar em líderes esquerdistas. E é exatamente isso que ele faz!

Ele foi denunciado recentemente por se alinhar às ideias de homens que levam a bandeira contra a pobreza e se dizem cristãos, mas levam também outras bandeiras, inclusive a do aborto, do homossexualismo e do Partido Comunista.

Ele não tem, pois, do que reclamar quando vê a bancada evangélica aliada a um partido socialista que leva a bandeira contra a pobreza. A aliança cristã com o socialismo sempre termina, de uma forma ou de outra, em corrupção.

Se Bezerra realmente quer ajudar os pobres, faça o que a Bíblia manda: abra seu próprio bolso e dê seus salários, carros e casas para quem nada tem. Levar a bandeira contra a pobreza, mas querer apenas que os outros sejam obrigados a pagar para sustentá-la é roubo.

Essa é a mentalidade socialista genuína, que vem sendo implementada pelo PT e PSDB. Eles ajudam, e se autoajudam, com o dinheiro dos outros.

Bezerra deveria saber, melhor do que o PT e o PSDB, que tal atitude é pecado. É roubo.
Mas a esquerda evangélica do pão e circo socialista nunca aprende. Por amor aos pobres, levaram ao poder o PT. Agora reclamam.

Quando o governo que a esquerda evangélica apoiou trabalha para impor o aborto e o homossexualismo, eles não confrontam, mas prosseguem em seu discurso de que importante é acabar com a pobreza, o mesmo discurso enfadonho que trouxe todos os problemas que vemos no governo do Brasil hoje.

Talvez tenha sido por isso que Jesus optou por alimentar as multidões pobres e famintas somente duas vezes.
Talvez seja por isso que, para sustentar suas bandeiras, Carlos Bezerra precise de outros mestres.

08 de junho de 2013
Julio Severo