"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sábado, 28 de julho de 2012

DILMA PROÍBE A EXPRESSÃO "IMAGINA NA COPA"


Dilma proíbe a expressão

Dilma pediu para Edir Macedo acabar logo com a novela "Máscaras". "Não pega bem para o Brasil", explicou.

LONDRES - Deslumbrada com os engarrafamentos em mão inglesa, com a pontualidade britânica para começar a Olimpíada antes da cerimônia de abertura e com a eficiência na troca bandeiras de países inimigos, a presidenta Dilma Rousseff enviou, por Sedex, uma série de broncas antecipadas ao Comitê Olímpico Brasileiro.
"Se é para fazer tudo errado, quero que seja com charme", recomendou a presidenta.

Como providência imediata, Dilma ordenou que Usain Bolt trouxesse, correndo, uma medida provisória para o Congresso Brasileiro proibindo a expressão "Imagina na Copa". "Isso é coisa de republiqueta, de uma breguice sem tamanho", vaticinou a primeira mandatária.

Em seguida, a presidenta redigiu uma Carta de Princípios para acobertar erros olímpicos. "Com ou sem Pibinho, é preciso manter o glamour", explicou.


Assim que o texto entrar em vigor, José Serra fica automaticamente proibido de subir em skates; Edison Lobão passa a ser o porta-voz oficial da República; e Galvão Bueno fica condenado a narrar exclusivamente jogos beneficentes no Haiti.
Susana Vieira, Wanusa e Roberto Justus ficam impedidos de cantar até 2017.
Dilma deu um ultimato até o final do ano para que Neymar arrume um penteado decente.

28 de julho de 2012
The i-Piaui Herald

A QUESTÃO EDUCACIONAL E O BAIXO NÍVEL DA POLÍTICA NO BRASIL

Algumas coisas são inequívocas na política brasileira:

1) Os candidatos já perceberam que são os eleitores das regiões mais carentes que decidem o pleito;

2) Que estes eleitores (não por culpa deles, é claro) têm um nível de escolaridade, em grande parte, baixíssimo;

3) Que por terem um nível de escolaridade baixíssimo, certas coisas são dificílimas de entender (por exemplo: a questão das licitações, os superfaturamentos etc.);

4) Tais eleitores são mantidos numa situação de dependência e penúria tão grandes que, por mais escandalosas que sejam as obras superfaturadas, eles não querem saber. O que importa é o hospital pronto, a escola pronta. A necessidade pode falar acima da razão (e, sejamos sinceros, muitas vezes, com toda a propriedade. A questão é se colocar no lugar do outro);

5) A associação do poder público aos “neocoronéis microrregionais”(se assim posso chamar), que todos aqui sabem, subjetivamente, quem são, pois dominam bairros de subúrbio e favelas. Alguns candidatos da oposição, no Rio, não podem fazer suas campanhas em diversas regiões, sem um aparato de segurança considerável;

6) O desmantelamento do sistema educacional da cidade que já foi a caixa de ressonância crítica, politizada, intelectualizada deste país. Situação vital para deformar a mentalidade eleitoral do carioca;

7) A falta de uma política nacional séria, que contemplasse a todas as regiões do país, gerando um êxodo rural e regional, que deslocou para as principais cidades do país, nobres brasileiros, trabalhadores honrados que viam nas cidades grandes a oportunidade de realizar seus sonhos. Muitos conseguiram. Mas, muitos outros, caíram na vileza da dependência dos caciques locais, usando-os como massa de manobra para conseguir seus intentos eleitoreiros.

Enfim, não é apenas não saber votar. É o resultado de uma “engenharia” sócio-político-econômica perversa, que obedece à uma lógica de dominação, que é perfeita, pois as pessoas acham que vivem numa democracia, que estão incluídas.

Eis um dos grandes dramas do nosso tempo. Não sei se disse bobagens. Mas é isto que concluo.

Walter Martins

TRANSPARÊNCIA É BOICOTADA, E APENAS QUATRO TRIBUNAIS DIVULGARAM OS SALÁRIOS DOS SERVIDORES

 

 O dia 20 de julho foi a data final para que todos os tribunais do país divulgassem na Internet os salários de seus servidores e magistrados. A determinação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), foi publicada no Diário da Justiça no dia 6 de julho. porém, está sendo cumprida por pouquíssimas instituições.

Como se sabe, R$ 26.723 é o valor do salário de um ministro do STF, correspondente ao teto salarial no funcionalismo público federal. Dos 91 tribunais nas 27 unidades da Federação, entre órgãos superiores, militares, regionais federais, trabalhistas, eleitorais e estaduais, apenas quatro haviam disponibilizado os dados com os contracheques de seus funcionários na Internet.

O CNJ deu o exemplo é divulgou, na noite do dia 19 de julho, as remunerações dos seus funcionários, de forma nominal e individualizada. No site do órgão, foi disponibilizada a lista com os vencimentos, total e líquido, de todos os servidores, conselheiros, juízes auxiliares, colaboradores, aposentados e pensionistas.

A resolução do CNJ que obriga os tribunais a publicarem os salários de seus funcionários, de maneira nominal e individual, foi elaborada para atender à regulamentação da Lei de Acesso à Informação. Sancionada pela Presidência da República em novembro de 2011, a norma foi regulamentada em 16 de maio deste ano pelo Executivo, com a determinação de que os órgãos públicos devem informar, em seus sites, quanto recebem cada um dos seus servidores.

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ACESSO DE ADVOGADOS A PROCESSOS

O conselheiro Jefferson Kravchychyn, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), suspendeu cautelarmente portaria da juíza Ana Célia Pinho Carneiro, de Parambu (CE), que impunha restrições ao acesso dos advogados aos autos dos processos em tramitação em sua comarca.

Por meio da Portaria nº 03, a magistrada estabeleceu que cada advogado poderia ter acesso a no
máximo três processos por consulta no cartório da vara. Para Kravchychyn, a portaria representa “lesão direta às prerrogativas dos advogados estabelecidas na Lei nº 8.906/94”. A restrição: ressaltou o conselheiro, “atinge toda classe de advogados, inclusive os profissionais de outras localidades que atuam ou venham a atuar na comarca de Parambu”.


A juíza fundamentou sua decisão no “reduzido número de servidores na secretaria para atender os advogados”. E alegou que a medida tinha por objetivo “distribuir a prestação de serviço de modo proporcional a todos os que demandam informação no balcão” e também para possibilitar a execução das tarefas necessárias ao andamento dos processos, também a cargo dos mesmos servidores.

O relator no CNJ considerou a “medida desproporcional”, lembrando que as dificuldades enfrentadas pela magistrada são comuns a praticamente todo o Poder Judiciário.

POLÍTICA CAMBIAL DO BC SAIU DO ARMÁRIO?

 

Quando o diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), Aldo Mendes, fez declarações explícitas sobre o nível do dólar, alguns analistas podem ter se assustado. Mendes declarou que o dólar abaixo de R$ 2 pode não ser bom para a indústria, e disse ainda que a fraqueza do desempenho industrial aumenta as chances de o governo querer um real mais depreciado.

Desde o ano passado, houve uma clara política de combate à sobrevalorização do real por parte do Ministério da Fazenda e do Banco Central. As medidas tomadas foram as maciças compras de dólares e controles de capital. É verdade que, quando a crise internacional provocou uma desvalorização demasiadamente rápida mais recentemente, houve uma reversão daquela política.
Mas tudo indica que se trata mais de uma postura momentânea para evitar o overshooting”. No médio e longo prazo, parece que a equipe econômica está fechada no objetivo de manter o real numa zona mais depreciada do que o ocorrido de meados de 2009 até recentemente.

O objetivo cambial do governo, porém, não se encaixa muito bem com o discurso tradicional do “tripé macroeconômico”, pelo qual há meta de inflação, superávits primários que estabilizem e reduzam a dívida pública como proporção do PIB e – o que importa aqui – câmbio flutuante.

É nítida a cautela do BC em mudar o seu discurso, mesmo ali onde a prática claramente já não é a mesma. Assim, participantes do mercado e o público em geral acostumaram-se a ouvir diretores do BC discorrerem sobre como o câmbio flutuante está preservado, não há meta para a cotação do dólar e as intervenções do BC visam a melhorar o funcionamento do mercado quando há distorções.

O interessante das recentes declarações de Mendes é que elas saem desse figurino convencional do BC, ao indicarem de forma implícita que algo mudou, sim, na forma como o governo atua sobre o mercado de câmbio.

Um economista-chefe de banco brasileiro dá uma pista de onde o diretor do BC pode ter tirado a inspiração para a recalibragem do seu discurso: o documento “Repensando os Bancos Centrais” (Rethinking Central Banking), um trabalho patrocinado pelo Instituto Brookings (Brookings Institution), e cuja realização reuniu um supertime de economistas internacionais. Entre eles, Kenneth Rogoff e Dani Rodrik, de Harvard; Raghuran Rajan, da Universidade de Chicago; Arminio Fraga, ex-presidente do BC do Brasil; Barry Eichengreen, da Universidade da Califórnia em Berkeley; e Mohamed El-Erian, principal executivo e codiretor do gigantesco fundo de investimentos Pimco. Eichengreen e El-Erian escrevem com exclusividade para O Estado.

É sabido, inclusive, que os diretores do BC comentaram bastante o documento, de setembro de 2011, em seus contatos com o mercado, deixando claro que a autoridade monetária brasileira está afinada com muito do que o grupo de economistas escreveu.



CÃMBIO, PROBLEMA DE BC EMERGENTE


O capítulo 4 de “Repensando os Bancos Centrais” trata de dois problemas delicados para os BCs. O primeiro é o excesso de dívida pública, que pode forçá-los a atuar em apoio dos governos nacionais, comprando títulos públicos ou criando regras que forcem o financiamento abaixo do custo de mercado da dívida por investidores domésticos (a chamada “repressão financeira”). Este, segundo o documento, é um problema hoje típico dos países ricos.

No caso dos emergentes, a principal dor de cabeça dos BCs é justamente o risco de sobrevalorização cambial, principalmente em função do excesso de entradas de capitais.
O documento observa que é frequente que os BCs sejam pressionados por exportadores e empresários da indústria, que reclamam do foco excessivo na estabilidade de preços em detrimento de uma taxa de câmbio mais competitiva. E, recentemente, mais países estão apelando para controles de capital, como Brasil, Tailândia e Coreia do Sul.

O texto de “Repensando os Bancos Centrais” gasta mais de uma página para mostrar que há de fato alguma sustentação na literatura econômica para a ideia de que a sobrevalorização é prejudicial ao desenvolvimento econômico dos emergentes. Assim, países que promoveram o setor de produtos exportáveis, inclusive com política cambial, como Japão, Coreia do Sul, Taiwan e outros tigres asiáticos, foram bem-sucedidos em termos de estratégia econômica.

O documento ressalva que, no caso de grandes países, a estratégia de desvalorização implica necessariamente que os parceiros comerciais sofram do problema inverso.
Ou, em outras palavras, não é possível que todos os países cresçam ao mesmo tempo tentando manter seu câmbio mais desvalorizado e com estratégia de exportação. Alguém terá, naturalmente de comprar. Os Estados Unidos, que foram o consumidor de última instância no boom que durou até a crise global, já não estão dispostos a continuar desempenhando o mesmo papel.

De qualquer maneira, os autores do documento acabam dando um aval comedido a políticas “heterodoxas” por parte dos BCs, tanto de apoio à rolagem da dívida pública nos países ricos como a atuação cambial nas nações emergentes. Eles frisam que, do ponto de vista do resguardo da sua independência, é melhor que os BCs reconheçam “as tensões entre as metas de inflação e os objetivos que com elas competem” do que neguem qualquer vinculação e prossigam como se nada estivesse acontecendo.

“Um banco central percebido como insensível aos problemas da sustentabilidade da dívida e à sobrevalorização cambial provavelmente será arrastado para desgastantes batalhas políticas e não será capaz de manter sua independência por muito tempo”, escrevem os autores.

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PONTO FORA DA CURVA?


Um ponto particularmente significativo do documento é a recomendação de que, caso embarque nessas políticas que fogem da cartilha, “é crucial que o banco central claramente diga o que está fazendo e por quê, e como suas ações são consistentes com o seu arcabouço (de política) mais amplo”.

O documento recomenda também que o BC, ao participar de uma estratégia cambial mais agressiva, deixe claro que o suporte de outras áreas da política cambial é fundamental. Uma delas é justamente uma política fiscal austera, que reduz a demanda por serviços (cuja alta de preços valoriza a taxa de câmbio).

Segundo os autores, “a mensagem dos bancos centrais tem de ser: nós estamos dispostos a vigiar a taxa de câmbio com o objetivo de evitar a sobrevalorização desde que as autoridades fiscais e regulatórias também cumpram o seu papel nessa barganha”.

Vista sob o prisma de “Repensando os Bancos Centrais”, a possível guinada no discurso no BC, sinalizada pelas declarações de Mendes, pode ser uma tentativa justamente de “dizer claramente o que o BC está fazendo e por quê”. Se isso for verdade, será um avanço em termos de transparência. Mas é preciso esperar um pouco mais para ver se as palavras de Mendes correspondem mesmo a uma nova postura, ou foram apenas “um ponto fora da curva”.

Fernando Dantas (Estadão)
28 de julho de 2012

FÍSICO ALAGOANO DESENVOLVE GERADOR DE PAUTAS PARA O GLOBO REPÓRTER



Físico alagoano desenvolve gerador de pautas para o Globo Repórter
Vez por outra, o sistema se confunde. Aqui, a marmota do campo verifica que a conta do IPTU comeu todos os rendimentos da sua poupança.

A Central Globo de Jornalismo convocou uma coletiva de imprensa para anunciar a aquisição do “mais importante avanço tecnológico para o jornalismo televisivo desde a introdução do vídeo-tape”, segundo o diretor-geral da emissora, Octávio Florisbal. Trata-se de um gerador automático de pautas para o Globo Repórter, criado por Ribamar Gonçalves, um físico alagoano aposentado de 73 anos.

Ribamar declarou que sua invenção “dará o dinamismo que se espera de uma empresa de comunicação do século XXI”. Gonçalves demonstrou o funcionamento do gerador, cuja interface é simples e usa a tecnologia touch screen. O usuário mistura elementos de quatro pastas para formar idéias como “Pássaros raros migram para Galápagos”, “A renda do brasileiro cresceu ou diminuiu?” ou ainda “Mamão, cenoura ou beterraba. Quem é o vilão dos alimentos naturais?”

Por trás dessa tecnologia simples, existe um complexo sistema que cruza dados de quatro categorias. O físico, que assiste ao programa desde 1963, definiu como ponto de partida os temas “saúde”, “mundo animal”, “renda do brasileiro” e “comportamento”. “Por exemplo, basta clicar em ‘mundo animal’ para surgirem caixinhas com nomes de bichos e ecossistemas. Com a ponta dos dedos, o repórter arrasta as caixinhas que deseja usar e o sistema sugere um título”, ensina o criador.

A reportagem do The i-piauí Herald foi convidada a fazer um teste. Selecionamos “saúde”. Na tela seguinte, juntamos as caixinhas “terceira idade” e “Oriente”. A pauta já veio com o texto pronto para ser lido por Sérgio Chapelin: “Segredos da longevidade no Japão. Quem vive mais: os homens ou as mulheres? Quais são os alimentos que prolongam a vida? E você vai conhecer a história de uma senhora de 104 anos que nunca comeu sardinha.”
Ribamar anunciou que, em poucos meses, apresentará uma máquina para gerar letras de música baiana.

28 de julho de 2012
The i-Piaui Herald

LUCIANA GIMENEZ FARÁ PROGRAMA ESPECIAL SOBRE BÓSON DE HIGGS


Luciana Gimenez fará programa especial sobre bóson de Higgs

Luciana prometeu ensinar os telespectadores a construir, em casa, um acelerador de pensões alimentícias

REDE TV! - Encantada com as descobertas da física e suas implicações existenciais e filosóficas, apresentadora Luciana Gimenez anunciou que dedicará dez edições de seu programa para debater "todos os aspectos relacionados à detecção do bóson de Higgs". "Nossos espectadores enviaram centenas de cartas, curiosos para entender o Modelo Padrão proposto por Susana Vieira. Mudamos o nome do programa de SuperPop para SuperPróton", disse a apresentadora, de óculos novos.

Entre as atrações prometidas, estão um desfile de lingeries com as Cientistas do Funk, relatos emocionados de famosos que encontraram a partícula de Deus e uma investigação sobre a vida de Bóson antes da fama. A produção prometeu ainda pontuar o programa com debates entre Panicats, ex-Paquitas e dançarinas do Raul Gil a respeito da teoria dos paradigmas científicos formulada por Thomas Kuhn. A mediação será de Agnaldo Timóteo.

No final do dia, a área comercial do SuperPróton fechou cotas de merchandising de um Milk Shake com partículas de cacau.


28 de julho de 2012
The i-Piaui Herald

A PIADA JÁ NÃO É MAIS DE SALÃO...


Concluíram que era preciso alguém para assumir a culpa e livrar os grandes dessa associação criminosa. Este, devido ao vulto e importância do roubo, não poderia ser um bagrinho qualquer, portanto escalaram para assumir a posição como boi de piranha, o ex-tesoureiro petista Delúbio Soares. ( leia Então fica combinado assim…4/7).



Todavia, passado menos de um mês, parece que o combinado vai ficar descombinado. O advogado de Delúbio, Arnaldo Malheiros Filho, afirmará no Supremo Tribunal Federal (STF), que seu cliente era apenas um executor das decisões da Executiva nacional do PT: “Ninguém do partido poderia decidir isso sozinho. Todas as decisões eram do colegiado, da Executiva. (…) Genoino era o presidente. Delúbio não tomava decisões. Era o executor das decisões da Executiva nacional do PT”.

Aí a “merda garra”, pois a linha de defesa de José Genoino, que presidia a legenda quando o escândalo surgiu. O ex-presidente do partido tem sustentado que ele cuidava apenas das questões políticas, deixando Delúbio com a responsabilidade sobre as questões financeiras, como os empréstimos de R$ 55 milhões contraídos por Marcos Valério em nome do PT.
Ainda mais, o que agora diz Delúbio, por intermédio de seu advogado, é bem diferente do que ele contou em 2008. No dia 23 de janeiro desse ano, quando se sentou no banco dos réus para dar sua versão sobre o escândalo do “mensalão”, Delúbio Soares disse que a direção nacional do partido na época aprovou que fossem pagas dívidas de campanha.
Mas teria sido dele a idéia de acertar com Marcos Valério os empréstimos que sustentaram o repasse de dinheiro para políticos aliados de seu partido e ainda garantiu que o dinheiro seria destinado não só para petistas, mas também a partidos aliados. No total, foram R$ 55 milhões em empréstimos contraídos por Marcos Valério.

Os mensaleiros, na ânsia de tirar o deles da reta, estão se desconhecendo entrNOTA e si, a “piada de salão” de Delúbio, está se transformando numa piada obscena em casa de putas pobres.

28 de julho de 2012
Giulio Sanmartini
(*) Fotomontagem: Delúbio Soares e Arnaldo Malheiros Filho

NOTA AO PÉ DO TEXTO

A julgar pelas aparências, parece que fedeu...
m.americo

DESSERVIÇO

 


Estamos nadando em dinheiro, graças ao apetite voraz dos petistas, para pagar suas mordomias e pagando, por exemplo, o dobro do que consumimos em energia elétrica, apenas para usar um exemplo. Vá lá, vamos dar mais um: A folha de pagamento das empresas registram mais de 40% do custo real, graças aos penduricalhos (seria mesmo penduricaralhos) oficiais.

E por estarmos nadando em dinheiro, podemos emprestar um caralhão de dinheiro para países cujos regimes esquerdistas os levaram praticamente à falência. Obviamente nunca mais veremos esse dinheiro subversivamente emprestado. Cadê a aprovação do congresso?

Platão (não é prato grande, apesar do batráquio etílico pensar que seja), filósofo que viveu entre 428 e 347 aC. na Grécia, hoje também praticamente falida, por sucessivos governos esquerdistas, dizia, com toda a propriedade: “O preço a pagar pela tua não participação na política é seres governado por quem é inferior”.


(*) Clique na foto para aumentá-la.

28 de julho de 2012
Magu

MAROLINHA


A marolinha do sapo está se transformando, à medida que está chegando à praia, vinda da Europa, em um Tsunami. O Napoleão de Hospício, como gosta nosso leitor Marreta®, preparou as coisas direitinho.
Cozinhou o galo e escolheu uma boneca de engonço para sucedê-lo, para que a grande onda, quando chegasse, explodisse no colo dela e lhe tirasse a chance de reeleição.
Ela não é importante para o glorioso partido™. Contou com o ovo no cu da galinha. Mas como é propalado, há muito tempo, que ela tem colhões de ferro, o golpe pode ter sido de fancaria.
Se a senhora dona presidenta tomar a pulso o negócio (não me entendam mal), ela pode, até com certa tranquilidade, implantar a fundo a reforma tributária, e substituindo esse arremedo de ministro da fazenda por alguém de peso, e fora do partido, fazendo o país voltar a crescer, o tiro pode sair pela culatra do sapo.
Ela será imbatível, garantindo no final do mandato o pleno emprego e transformando-se em fada madrinha da população. Agora, se isso vai acontecer, é pagar para ver.

Os sinais, mais claros impossível, estão por aí. Vejam esta notícia:
“A unidade da General Motors em São José dos Campos, no interior de São Paulo, suspendeu a produção e dispensou todos os funcionários durante a madrugada (foto).”


28 de julho de 2012
Magu

VAMU GASTÁ CAMBADA...

…que o contribuinte paga.

Nas Olimpíadas de Londres, a “presidenta” resolveu fazer uma farra com o dinheiro dos impostos. Majestática, levou um séqüito de 67 “otoridades”, para se ter uma idéia, esse número corresponde a 26% do total dos atletas brasileiros (259).

Foram 9 para sua guarda pessoal: o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), os ministros Antonio de Aguiar Patriota (Relações Exteriores), Aloizio Mercadante Oliva (Educação), Marco Antonio Raupp (Ciência, Tecnologia e Inovação), Aldo Rebelo (Esporte), Gastão Dias Vieira (Turismo) e Helena Chagas (Comunicação Social). Além deles, integram a comitiva Roberto Jaguaribe, embaixador do Brasil em Londres, e Paulo Ângelo Liégio Matão, intérprete.

O Ministério do Esporte, que coordena pelo governo os megaeventos esportivos no Brasil, é a Pasta que apresenta o maior número de “convidados”.
Além do ministro Aldo Rebelo, 20 funcionários de diversas áreas participam de atividades olímpicas em Londres. Também estão representados os ministérios das Cidades, Comunicação Social, Defesa, Justiça, Cultura e Turismo.

Além disso, os presidentes do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, e Caixa Econômica Federal, Jorge Fontes Hereda, também foram “liberados” para acompanhar os jogos.

Como Dilma disse que vinha às Olimpíadas, de olho na preparação dos Jogos Rio 2016, por seus quatro dias de permanência (24 a 28/7), assim, para receber autoridades locais e promover reuniões de trabalho em Londres, a presidente Dilma utilizou salas no Ritz Hotel London.
Só o gabinete presidencial custou R$ 50.790,30, sendo essa despesa explicada: “São valores pequenos se comparados ao gigantismo dos Jogos Olímpicos, mas a quatro anos do evento no Brasil o governo federal já abriu os cofres para que a festa esportiva no Rio de Janeiro seja a melhor de todas” afirmou a própria “presidenta”.

A participação do Brasil nos Jogos Olímpicos, pode ser considerada no mínimo pífia. O primeiro que o país participou, foi a 8ª em Antuérpia (Bélgica 1920). Nas 22 presenças conseguiu apenas 91 medalhas o que o coloca em 32° lugar do medalheiro mundial. Para se ter uma idéia o 10° país na classificação, a Suécia tem 475 medalhas e o primeiro, Estados Unidos 2298.

Quer dizer, a fora as sacanagens da farra, a viagem de Dilma e a expressão máxima da inutilidade.

28 de julho de 2012
Giulio Sanmartini

(*) Foto: Dilma Rousseff, Eduardo Paes e Sérgio Cabral, formam a equipe que dsiputará em Londres a modalidade “Cuspe em Distância).
(*) Texto de apoio: Dyelle Menezes.

DILMA ROUSSEFF TRANSFERE O BESTEIROL OFICIAL DE BRASÍLIA PARA LONDRES E FAZ DECLARAÇÕES TÍPICAS DE DITADOR

Parafuso solto – Até amanhã, sábado (28), a capital do Brasil é Londres, para onde rumou a presidente Dilma Vana Rousseff e um séquito de assessores. Repetindo o que diuturnamente ocorre em Brasília, a capital inglesa transformou-se em palco da mitomania, do ufanismo, da politicagem e da tirania. Nos quesitos mentira e ufanismo, a disseminação ficou por conta da própria presidente, que foi a Londres também para “vender” o Brasil aos incautos estrangeiros, como se o País estivesse caminhando às mil maravilhas. Como noticiou o ucho.info na edição de quinta-feira (27), o Brasil, antes de ser o paraíso anunciado pela chefe do governo, precisa solucionar um sem fim de mazelas.

Em relação à politicagem, Dilma aproveitou a inauguração dos estúdios da TV Record em Londres para pedir ao presidente do PRB, bispo Marcos Pereira, que não faça alianças eleitorais com adversários. Dilma, que foi chamada pelos companheiros para reverter a pífia situação do “lulodependente” Fernando Haddad, fez menção ao acordo selado entre os candidatos José Serra e Celso Russomanno, que até o momento lideram a corrida rumo a prefeitura de São Paulo.

Na seara esportiva, Dilma atuou como um dos ditadores que tanto respeita e cobrou dos atletas brasileiros e do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) melhores resultados nos Jogos Olímpicos de Londres. “O Brasil é muito forte em esportes coletivos, como futebol, vôlei e basquete, mas vai ter de fazer um esforço para ampliar os resultados positivos em esportes individuais”, disse a presidente, como se quem busca a vitória agisse competisse sozinho.

Esses absurdos destilados em Londres não apenas mostram a incompetência de Dilma Rousseff no comando da nação, mas também e principalmente para erguer uma cortina de fumaça diante da crise econômica que se alastra cada vez mais pelo Brasil e que o governo insiste em esconder.
Em vez de exigir dos atletas brasileiros melhores resultados, Dilma deveria cobrar do seu antecessor, o messiânico Lula, explicações sobre a herança maldita, que tem como carro chefe a inflação.
Há na vida momentos em que o silêncio é a mais preciosa declaração, mas aproveitá-los é uma questão pessoal e que exige bom senso.

28 de julho de 2012
ucho.info

VOCÊ ESTÁ ASSISTINDO AO "JORNAL DA GLOBO"...NA RECORD??

Ana Paula Padrão comete gafe e troca "Jornal da Record" por "Jornal da Globo"


A apresentadora oficial da Rede Record nos jogos olímpicos, Ana Paula Padrão, cometeu gafe durante transmissão ao vivo nesta sexta-feira (27) no “Jornal da Record” e trocou o nome do telejornal por "Jornal da Globo".
“Você está assistindo ao 'Jornal da Globo', direto do Estádio Olímpico de Londres”, disse ela depois da exibição da abertura das Olimpíadas Londres 2012. Em seguida, ela fez a correção do erro com um sorriso: "E esse é o Jornal da Record pra você".

VEJA O VÍDEO DO MOMENTO DA GAFE


A exibição dos Jogos Olímpicos é um dos eventos mais importantes do ano para a Record, já que o direito de cobertura é exclusivo da emissora na TV aberta.
Às 21h20, os termos "Ana Paula Padrão" e "Jornal da Globo" estavam entre os mais comentados no Twitter no Brasil. O nome da apresentadora chegou a trending topic mundial.
Essa não foi a primeira vez que a jornalista confundiu o jornal da emissora com um da TV Globo. Em junho de 2011, ela abriu o mesmo "Jornal da Record" chamando-o de "Jornal Nacional". Ana Paula Padrão foi âncora do "Jornal da Globo" por cinco anos, entre 2000 e 2005. Na TV Globo, também apresentou diversas vezes o "Jornal Nacional", substituindo a ex-colega Fátima Bernardes.

O UOL tentou entrar em contato com a assessoria da Record para registrar um posicionamento oficial da emissora sobre a gafe, mas não obteve resposta até as 22h40.
28 de julho de 2012
UOL

BLOGOSFERA PÚBLICA: A GRANA E A "VOZ"


Há blogs de política francamente governistas, defensores do PT a todo custo e beneficiados por uma bela grana de estatais do governo federal. Desse modo, a oposição pediu a abertura de uma investigação acerca do uso dessa verba em favor desses “veículos”.

O principal argumento em defesa dessa BlogBrás não poderia ser mais tiro-no-pé: “querem calar a blogosfera!”. Como assim? Cortar a verba pública é o mesmo que calar? Então, nesse sentido, SÓ “FALAM” MEDIANTE DINHEIRINHO DO GOVERNO?
Entregaram o ouro.

Afinal, ninguém propôs fechamento de blog algum, mas sim a investigação desse dinheiro que… É PÚBLICO! Se estatais financiam (e é muita grana!) publicações pra lá de governistas e usadas para atacar pesadamente a honra de adversários do PT, convenhamos, há aí algo a ser investigado.

E, se são mesmo independentes, é óbvio que conseguem ganhar dinheiro fora do governo. Se são bons, como dizem ser, o mercado está aí para absorvê-los sem que precisem dessa grana. Ou não? Pois é: não. A maioria foi expulsa do mercado por pura e simples incompetência.

Não digam, portanto, que alguém queira “calar a blogosfera”, quando o que pretendem é investigar e – oxalá! – cortar a grana pública. Ao dizer que serão “calados” porque talvez acabe a dinheirama do governo, pensem bem, vocês na verdade reconhecem que só “falam” se pintar um caraminguá
Era melhor quando não escancaravam assim.

28 de julho de 2012
implicante

ALDO REBELO, O DESELEGANTE


A ex-ministra ex-petista Marina Silva causou rebuliços ao participar da abertura das Olimpíadas de Londres (ou para os “Jogos Olímpicos”, como diz o jornalismo maior de idade). A surpresa geral da nação foi ainda maior visto que, desta feita, todos estão sabendo do que acontece nas Olimpíadas pela outra.

Além de segurar a bandeira olímpica, Marina Silva foi homenageada ao lado de sumidades como o ex-boxeador Muhamad Ali e a liberiana Leymah Gbawee (não se preocupe por não conhecer: a vencedora do Nobel da Paz em 2011 também não é conhecida por nenhum grande humanista destas bandas), mesmo sendo chamada apenas por “a brasileira Marina Silva” na narração da Record.

A homenagem, feita também a outras sete personalidades, foi guardada a sete chaves pelos organizadores. Mesmo a presidente Dilma Rousseff (talvez a principal responsável por Marina abandonar o barco petista) não ficou sabendo. A própria Marina Silva só foi avisada com quatro dias de antecedência.

Usualmente são atletas que carregam a bandeira do Comitê Olímpico. Mas não foram os heróicos atletas brasileiros que tiveram um faniquito invejoso da ex-ministra. Foi o ministro dos Esportes (seja lá o que for isso) Aldo Rebelo. O comunista ironizou a participação de Marina Silva esta manhã, como informa Fabio Campana.
Segundo Aldo, não é o governo quem escolhe a pessoa que vai levar a bandeira olímpica e sim a Casa Real. “Não podemos determinar quem a Casa Real vai convidar, fazer o quê?”, ironizou. “A Marina Silva sempre teve boas relações com a aristocracia europeia”, justificou.
É mesmo preciso ser do velho partidão para acreditar tão fortemente em uma “aristocracia” européia, mormente uma composta pelo Comitê Olímpico Internacional (que inclui não só monarquias européias mas, ora, até mesmo democracias não-européias).

É claro que o COI iria preferir chamar uma personalidade internacional (um nome conhecido da ONU) como Marina Silva e não um “ministro do Esporte” como Aldo, mais conhecido pelo projeto de lei que dispõe sobre a obrigatoriedade de adição de farinha de mandioca, de raspas de mandioca ou de fácula de mandioca à farinha de trigo (contra o imperialismo do pão francês!), pelo projeto de lei que proibiria em 90 dias o uso de palavras ou expressões estrangeiras, obrigando-as a serem substituídas por equivalentes da língua portuguesa (en passant, devemos lembrar que a palavra “comuna”, que dá origem ao nome de seu partido, não possui equivalente semântico em língua portuguesa, por não designarem a mesma coisa, mas está lá, como raiz do adjetivo de seu próprio partido), ou ainda por tentar tungar em R$32.200,00 o escritor Millôr Fernandes, que, ao comentar esta última contribuição aldorebelista à república, afirmou que Aldo proferira muita “idioletice” (idioleto é a variação lingüística em nível individual, ou seja, o que qualquer pessoa imprime personalisticamente à língua), e Aldo aquilatou que sua honra fora atingida neste montante de dezenas de milhares de coroas por isso.
Por óbvio que não foi apenas o nosso Aldo que reagiu como um agente da KGB descobrindo que o filho gosta de Coca-Cola. Informa a Exame:
O presidente da Câmara, Marco Maia, disse que a primeira reação foi de surpresa. Para ele, o COI deveria ter feito um melhor trabalho de comunicação com o governo brasileiro. “É óbvio que seria mais adequado por parte do COI e da organização do evento que houvesse um diálogo de forma mais concreta com o governo brasileiro para a escolha das pessoas”, disse, sem deixar de reconhecer a importância do trabalho ambiental de Marina.
Para outro membro da delegação, que pediu para não ser identificado, o que o COI fez foi o equivalente a convidar um membro da oposição britânica para um evento no Brasil que tenha o governo de Londres como convidado especial. (…)

Ontem, Dilma foi mostrada pelas câmeras oficiais por menos de cinco segundos, enquanto a entrada de Marina foi amplamente comentada, como representante da luta ambiental no mundo. O ministro do Turismo, Gastão Vieira, só ficou sabendo da presença de Marina já no Estádio Olímpico. “Foi surpresa”, disse o ministro da Ciência, Marco Antonio Raupp.
Ou seja, o governo brasileiro é que deve dizer quem pode e quem não pode. Ou, mais exatamente, o partido que cuida atualmente do governo brasileiro. Uma vez Partidão, sempre Partidão.
Como se Aldo não já tivesse proferido sentença infeliz o suficiente, Dilma também aproveitou para dizer que “Nós vamos fazer muito melhor, vamos levar uma escola de samba e abafar”.
Mas por que Marina Silva deveria ser atacada por supostas “boas relações com a aristocracia européia”? É mais bonito ser mal-criado e comer com os cotovelos em cima da mesa? É mais interessante manter uma política de nojinho e ataques gratuitos – quod erat demonstrandum?

Ademais, as companhias de Aldo, quando expostas a público, revelam justamente a principal razão oculta (ou Hintergedanken, pra sacanear) de sua inveja.
Aldo Rebelo anda bem acompanhado da bancada ruralista mais caricata no Congresso – justamente pelo vezo de acreditar em uma “industrialização” coletivista nos moldes da política stalinista da kholkhoz (dá pra traduzir isso?), que se diferencia do coronelismo brega dos rincões rurais do Brasil pela quantidade de mortos de fome (o modelo comunista ganha com algumass centenas de milhões de cadáveres de vantagem, antes do coronelismo chegar ao primeiro milhão).

Marina Silva é homenageada pelo Comitê Olímpico Internacional justamente por sua luta pela preservação da floresta amazônica (por métodos discutíveis que o sejam) e pela luta contra os pistoleiros assassinos que ganharam fama internacional após o assassinato de Chico Mendes.
Será que Aldo Rebelo acha mais elegante manter boas relações com este tipo de aristocracia?


28 de julho de 2012
implicante

DADÁ, O AGENTE DE CACHOEIRA LIGADO AO PT


Já falamos dele, mas vale relembrar: Dadá colabocou com Protógenes Queiroz, atuou no tal “bunker” da pré-campanha petista por intermédio de Amaury (sim, ele). Seu nome ressurgiu de forma desabonadora quando estourou o escândalo do Cachoeira. Agora, a coisa piora: foi apontado por dois policiais que atuaram na Operação Monte Carlo de ser o PAGADOR de um “mensalão” a policiais goianos. Leiam um trecho de reportagem desta quarta (25) do Valor Econômico, voltamos em seguida:
A Justiça Federal em Goiânia dará continuidade esta manhã aos depoimentos do processo penal da operação Monte Carlo, em que Carlinhos Cachoeira e outros sete réus são acusados de formação de quadrilha armada, corrupção, peculato e violação de sigilo funcional. O depoimento de Cachoeira e dos outros acusados estava previsto para hoje, mas poderá ser adiado, já que oito testemunhas ainda devem ser ouvidas antes.

Cachoeira e os outros réus estavam presentes ontem no primeiro dia de audiência. Mais magro e abatido, Cachoeira e os demais se sentaram na primeira fila do auditório da Justiça Federal. A previsão inicial era de que ontem fossem ouvidas 14 pessoas indicadas pela acusação e pela defesa, mas só houve tempo para duas testemunhas: os policiais federais Fábio Alvarez e Luiz Carlos Pimentel, que atuaram na Monte Carlo.

Em depoimentos que duraram mais de três horas cada um, eles relataram detalhes encontrados nas investigações, como o pagamento de uma espécie de “mensalão” pelo grupo de Cachoeira a policiais para que colaborassem com o esquema de três formas: passando informações sigilosas sobre operações para fechar casas de jogos, fechando pontos de jogos não autorizados ou garantindo a segurança das casas de integrantes do grupo.

“Havia um pagamento mensal a diversos policiais civis e militares, e quem efetuava geralmente era o Dadá [o sargento aposentado da Aeronáutica Idalberto Matias de Araújo, um dos réus no processo]“, disse Fábio Alvarez. Outros pagamentos, disse, foram buscados no escritório de Lenine Araújo de Souza, acusado de ser o contador de Cachoeira, e na casa de Regina Sônia de Melo, ex-servidora da prefeitura de Luziânia (GO).

O policial enumerou episódios em que buscas foram frustradas por causa do vazamento de informações. Relatou uma ocasião em que o agente da PF Wilton Tapajós Macedo, assassinado na semana passada com dois tiros na cabeça em um cemitério em Brasília, foi abordado por policiais militares enquanto cumpria diligências da Monte Carlo.  
Segundo Alvarez, o agente acompanhava um encontro de supostos integrantes do grupo de Cachoeira, na casa de Regina, quando foi abordado por militares. “Ele teve que usar coberturas para garantir sua integridade e continuar o trabalho”, disse Alvarez, que teria vivido situação semelhante em sua atuação no caso.

Em seguida o policial Luiz Carlos Pimentel, que atuou na operação como chefe substituto de inteligência, detalhou esquemas de contabilidade do grupo. De acordo com ele, a PF encontrou uma planilha na qual o pagamento de propina era identificado como “assistência social”. Os beneficiários eram identificados por siglas em uma coluna específica. (…) (grifos nossos)
Em texto recente, explicamos de forma didática as ligações Amaury-Dadá-Protógenes. Segundo o próprio Amaury, Dadá teria prestado serviços no bunker da pré-campanha presidencial petista. Segundo policiais federais, em depoimento colhido de forma oficial, Dadá era o “pagador” do esquema Cachoeira.
Sim, o mesmo Dadá que mantinha encontros com Protógenes, hoje deputado – e também atuou na famosa operação Satyagraha.

Seu nome também surgiu num caso de, por assim dizer, “varredura”, agora a mando do governador petista do DF, Agnelo Queiroz.

Dadá trablhava para o PT? Trabalhava para Cachoeira? Para ambos? Somam-se os relatos e as respostas são todas positivas, inclusive com base em DEPOIMENTOS OFICIAIS. E nenhuma das partes até agora negou coisa alguma.
Enquanto isso, a imprensa parece não notar esse fato. Taí, fica a dica da pauta. Comecem perguntando o que exatamente fazia Dadá no bunker eleitoral petista, no governo do DF e, claro, também para Cachoeira. Seguramente, há uma boa história aí.

28 de julho de 2012
implicante

MP 564: NOVO JOGO DE CENA GOVERNAMENTAL

A aprovação pela Câmara dos Deputados da MP 564/2012, na tarde do dia 17 de julho, demonstra a eterna tendência de nossa classe política de fugir da busca de soluções efetivas para os problemas do país. Nossos governantes sempre optam por medidas paliativas e, principalmente, mais nocivas ao setor produtivo. O que mais impressiona é que muitos empresários ainda irão comemorar a iniciativa governamental sem sequer analisarem a MP de forma pormenorizada.

A referida medida provisória, ora aprovada na Câmara, tem a seguinte epigrafe: “Altera a Lei no 11.529, de 22 de outubro de 2007, para incluir no Programa Revitaliza do BNDES os setores que especifica, dispõe sobre financiamento às exportações indiretas, autoriza o Poder Executivo a criar a Agência Brasileira Gestora de Fundos e Garantias S.A. (ABGF), autoriza a União a participar de fundos dedicados a garantir operações de comércio exterior ou projetos de infraestrutura de grande vulto, altera a Lei no 12.096, de 24 de novembro de 2009, e dá outras providências”. Da leitura de toda a medida provisória, o que se depreende é que o governo amplia o crédito ao setor produtivo visando à ampliação da produção, com consequente abertura de novos postos de trabalho e seus efeitos positivos.

Contudo, novamente, o governo foge da medida mais sensata, efetiva e necessária ao setor produtivo: a desoneração tributária da indústria. Uma reforma tributária que reduza o peso dos tributos e contribuições sociais da produção irá ter muito mais eficácia que qualquer programa de incentivo ao crédito que o governo possa criar ao setor produtivo. Além disso, tais programas são totalmente falaciosos, visto que a despeito das baixas taxas de juros cobrados pelo BNDES, eles existem e, ao conceder tais créditos, o governo lucra, no mínimo, três vezes sobre a produção, como pode ser visto.

O primeiro momento de lucro obtido pelo governo ocorre no momento da concessão do crédito, visto que, em regra os créditos concedidos pelo BNDES não possuem isenções fiscais, ou seja, pagam os tributos devidos em operações financeiras, exceto em casos especiais, o segundo momento em que o governo irá tributar a produção realizada pelo próprio financiamento, exceto no caso dos financiamentos a exportação nos tributos IPI, PIS/COFINS e ICMS, cujas imunidades são constitucionais. E, em um terceiro momento, irá receber os juros, ainda que baixos, cobrados quando do pagamento do financiamento a ser feito pelo setor privado. É óbvio que essa solução é muito mais interessante ao governo, mas em ano eleitoral produz muitos dividendos. A solução mais correta e eficaz, reduzir a carga tributária, aumentaria a produção e os postos de trabalho, reduziria, o que discordo, o caixa do governo.

Novamente o governo foge da medida mais sensata, efetiva e necessária ao setor produtivo: a desoneração tributária da indústria
Mas nem tudo é terrível. Finalmente, se falou em criar a Agência Brasileira Gestora de Fundos e Garantias S.A. (ABGF), instrumento que materializa o Fundo Garantidor da nossa Lei de Parcerias Público-Privadas, que foi criado em 2004 e até hoje não havia sido regulamentada. Curiosamente, o partido de nossa presidente, e do presidente anterior, que sancionou a Lei de Parcerias Público-Privadas, demonizou a ideia de o setor privado atuar com o setor público em diversas áreas, vide os processos de concessão e privatização. É bom perceber o quanto pessoas e instituições podem evoluir e aceitar a mudança dos tempos e acatarem novas/velhas idéias.

Tal atitude evidencia, por parte do governo, o “animus” de implementar com maior vigor as Parcerias Público-Privadas e, se isso se confirmar, nosso país só teria a ganhar por várias razões, mas as principais são:

a) As Parcerias Público-Privadas são um excelente instrumento para serem utilizadas nas obras de infraestrutura necessárias em nosso país;

b) O setor privado possui muito mais meios e velocidade de alocar capital com eficácia e baixos custos;

c) O setor privado costuma ser muito mais eficaz em reduzir custos operacionais, visto que não costuma aceitar desperdícios;

d) Em regra, o setor privado se foca em eficiência e não em eleições. Planos de Negócios visualizam cenários de 15 a 20 anos (ou mais) e não de quatro anos apenas.

Poderia citar muitas outras razões, contudo seria cansativo e desnecessário. Qualquer pessoa sabe que o setor privado é menos corrupto que o setor público, é mais focado na meritocracia que o setor público etc. Existem falhas sim, entretanto, quando uma empresa não corrige suas falhas e, se permita a concorrência dentro de regras seguras de mercado, a mesma pode ser afastada rapidamente por outras empresas.

Apesar disso, como de costume, o governo cria essa agência como uma empresa pública no formato de Sociedade Anônima, novamente criando uma distorção de mercado e desconfiando totalmente do setor privado. Essa entidade, portanto, irá possui os recursos da forma que a lei determina, sendo que boa parte do capital da mesma irá ser composta com capital do setor privado, mas a gestão da mesma deverá sempre ser feita por pessoas indicadas pelo governo, ou seja, indicação puramente política.
Então, novamente, como sempre costuma ser feito nas ações governamentais pelo nosso governo, nessa medida provisória não é diferente: tanto na concessão de crédito, quanto na criação da agência o governo concede um benefício com uma mão e retira o mesmo com a outra. Concede-se crédito com uma mão, por meio das onerações fiscais, e o custo financeiro retira o benefício; concede-se garantia com a agência com uma mão, e com a outra mantém o controle sobre as Parcerias Público-Privadas. Em outras palavras, faz puro jogo de cena o tempo todo.

Sandro Schmitz
28 de julho de 2012

MENSALÃO FOI O MAIOR CASO DE CORRUPÇÃO DO PAÍS, DIZ PGR

 
Procurador da República encaminhou uma última manifestação ao STF
No texto, ele afirma aos ministros do Supremo que esquema foi o 'mais atrevido e escandaloso' já flagrado no Brasil
Em sua última manifestação formal antes do início do julgamento do mensalão, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, enviou aos ministros do Supremo Tribunal Federal um documento no qual afirma que o caso foi "o mais atrevido e escandaloso esquema de corrupção e de desvio de dinheiro público flagrado no Brasil".
A expressão faz parte de um vasto memorial que foi entregue na última semana aos 11 integrantes do Supremo e obtido pela Folha. O julgamento começa na quinta.
Ao enviar o material, Gurgel visa facilitar o trabalho dos ministros, caso advogados contestem provas citadas pela acusação, ou afirmem que não existem indícios sobre um ou outro ponto.
O que Gurgel fez foi pinçar das mais de 50 mil páginas do processo o que chamou de "principais provas" contra os acusados. Esses documentos (como perícias, depoimentos e interrogatórios) foram separados pelo nome de cada réu, em dois volumes.
Nos últimos dias, advogados de defesa também entregaram os seus memoriais.
No texto em que Gurgel chama o mensalão de o mais "escandaloso esquema", o procurador retoma uma frase que usou nas alegações finais, enviadas ao Supremo no ano passado, quando havia dito que a atuação do STF deveria servir de exemplo contra atos de corrupção.
Agora, diz que "a atuação do Supremo Tribunal Federal servirá de exemplo, verdadeiro paradigma histórico, para todo o Poder Judiciário brasileiro e, principalmente, para toda a sociedade, a fim de que os atos de corrupção, mazela desgraçada e insistentemente epidêmica no Brasil, sejam tratados com rigor necessário".
Em outro ponto, ele afirma que o mensalão representou "um sistema de enorme movimentação financeira à margem da legalidade, com o objetivo espúrio de comprar os votos de parlamentares tidos como especialmente relevantes pelos líderes criminosos."
Em sua manifestação final, Gurgel tentou relembrar alguns detalhes fundamentais, como o papel do núcleo financeiro do esquema.
"Impressiona constatar que as ações dos dirigentes do Banco Rural perpassaram todas as etapas do esquema ilícito, desde sua origem (financiamento), passando pela sua operacionalização (distribuição) e, ao final, garantindo a sua impunidade pela omissão na comunicação das operações suspeitas aos órgãos de controle", afirma.
Ao resumir o que a ação contém, o procurador concluiu: "Colheu-se um substancioso conjunto de provas que não deixa dúvidas à procedência de acusação
 
28 de julho de 2012
FELIPE SELIGMAN
DE BRASÍLIA
Folha de São Paulo

LÁ DAS BANDAS DO SANATÓRIO...

O Troco do Ministro

Uma das revistas de fina estampa colocadas a soldo da politicalha, a Carta Capital - capital de quem, mesmo? - descobriu "documentos" que acusam de propineiro ao ministro Gilmar Mendes, um dos julgadores dos mensaleiros. É o mais puro e singelo "jeito PT" que Lula ensinou para desqualificar quem nâo esteja do seu lado.
O gabinete de Gilmar Mendes já deu o troco em nota oficial e o próprio ministro também já respondeu, ironizando aqueles a quem chama de detratores: "Pensei que eles iam me acusar de ter matado Celso Daniel". Isso é apenas o começo do que vai ser até o dia 2 de agosto, quando começa o julgamento do maior escândalo político da História do Brasil, marca registrada dos Anos-Lula. Durante o julgamento vai ser bem pior. Em matéria de lavagem de roupa suja, ninguém tem uma lavanderia melhor que a pandilha de Ali Babá, Dirceu e seus mensaleiros.

Código 171
O advogado do publicitário Marcos Valério emitiu ontem mesmo uma nota à imprensa, em que seu cliente manifesta "perplexidade com o teor de matéria publicada pela revista Carta Capital". O advogado sustentou que a apuração da reportagem da revista semanal foi "baseada em documentos e informações falsas".
Com a capa "O valerioduto abasteceu Gilmar", a revista divulgou, entre outros documentos, uma "Declaração para fins de prova judicial ou extrajudicial", que teria sido assinada no 1º Ofício de Belo Horizonte, pelo próprio Marcos Valério, na qual está a admissão de repasse de "R$ 4.500.000,00 para Dr. Eduardo Brandão de Azeredo". A verdade é que os aguapés se mexem como nunca. Com a proximidade do dia 2 de agosto, cada vez mais a cara da Açâo Penal 470 lá no Supremo ganha o perfil de Açâo 171 - o código dos larápios.

O Medo de Lulalelé

Que ninguém pense que Lula tem qualquer pingo de medo do que possa lhe acontecer durante o julgamento dos mensaleiros. Nem mesmo teme algo para depois do julgamento. Afinal, o impeachment deveria ter sido em 2005.
O que preocupa mesmo Lulalelé da Cuca é que a sua imagem de salvador da pátria, de defensor dos pobres e oprimidos, de paladino da ordem e do progresso, seja desmascarada de vez.
Aí sim, sua campanha para tomar o lugar de Dilma em 2014 vai por água abaixo. Ele vai ter que engolir Dilma Vana por mais quatro anos. A saída vai ser pegar o seu chapéu de chefe da turma que foge do Bardahl e dar adeus ao Palácio do Planalto. Bem melhor para o Brasil. Apesar dos pesares.
28 de julho de 2012
sanatório da notícia

LÁ DAS BANDAS DO SANATÓRIO DAS OLIMPÍADAS

Ouro a perigo
Reprodução/Internet
A judoca Sarah Menezes, do Piauí, ganhou a primeira medalha de ouro do Brasil nos Jogos de Londres. Coitada, se quiser ficar com o prêmio vai ter que ficar se escondendo o tempo todo de Zé Maria Mariz lá em Londres.

JÁ COMEÇOU...
Mano já admitiu ontem a "queda de rendimento" de Neymar. Pronto, já começou - como era previsto - a acabar com a carreira do garoto. Daí para o banco de reservas ao lado de Ganso é um pulo.
Pelo menos não sentou
Reprodução/Internet

Diego Hypólito contrariou todas as expectativas nesta edição dos Jogos Olímpicos. Ao invés de cair sentado, caiu de cara no chão. Está fora da final. Um ouro posto fora.

MARINA NELES
O Comitê Olímpico Internacional botou Marina Silva no desfile oficial de abertura dos Jogos Olímpicos em Londres. Foi lindo de ver a cara de Aldo Rebelo, seu mais ferrenho opositor em questões ambientais e a de Dilma Vana que não sabia onde se socar na arquibancada. Parecia que ambos tinham levado um chute à la Jerôme Valcke.

O TROCO
Logo depois, no dia seguinte, quando foi às compras, Dilma Vana disse com um brilho lulático no olhar que "o Brasil fará melhor na abertura de 2016". Pelo visto, vai convidar a Rainha Elizabeth e botar um poster da Princesa Diana no camarote dela.
Medalha garantida: é de bronze
Reprodução/France Press
No dia em que completou 23 anos, o judoca paulista Kitadai ganhou o bronze e perdeu um dente. Em todo caso, não corre rsico nenhum de ser assediado por Zé Maria Mariz que gosta mesmo é de medalhas de ouro.

NEM ELE
Para Fernando HaHaHaddad, o julgamento do Mensalão "não mobiliza o eleitor". Bolas, nem ele.

PRATA DE THIAGO
Thiago Pereira perdeu o ouro para um tal de nadador americano na prova dos 400m medley, por uma batida de mão. Uma batida e mais umas cinco ou seis. Preferiu ficar com a medalha de prata, deixando o bronze para Phelps. Não se tem qualquer notícia até agora de algum interesse de Zé Maria Mariz por medalhas de prata. Thiago pode ficar ficar descansado até a prova dos 200 metros.
Ana Paula Padrão Globo

A grande medalha de ouro ficou para Ana Paula Padrão, a âncora do Jornal da Record. Com toda a pompa e circunstância, Ana Paula Padrão cometeu a gafe da Inglaterra 2012. Na estréia do noticiário diretamente de Londres, ela deu a colher de chá que causou frouxos de risos em Roberto Marinho lá nas alturas aonde quer que esteja:
Reprodução/Internet
Você está assistindo ao "Jornal da Globo" de dentro do Estádio Olímpico de Londres.
 
Pronto! Era tudo quanto a TV Globo mais queria nesses Jogos Olímpicos. Entrar direto, ao vivo e a cores de dentro do Estádio Olímpico que foi comprado a peso de ouro pelo canal do bispo Macedo. Nunca antes na história desse país Ana Paula foi tão Padrão Globo como nestes Jogos Olímpicos de Londres.
Espírito Olímpico
Nem sempre uma Olimpíada é sisuda e tensa. A corredora australiana Michelle Jenneke é show.