"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



terça-feira, 7 de maio de 2013

"IMPORTAÇÃO" DE MÉDICOS CUBANOS TEM VIÉS IDEOLÓGICO E FAZ PARTE DO PROJETO DE PODER DO PT

 

Manobra traiçoeira – Os brasileiros precisam ficar atentos à decisão do governo do PT de importar 6 mil médicos cubano para suprir o atendimentos nas regiões mais carentes do País.

Trata-se de um acordo meramente ideológico e que tem por objetivo incutir no pensamento da população rural o ideário socialista, como forma de dar sustentação a um futuro golpe, o que transformaria o Brasil em uma ditadura de esquerda, nos moldes da que existe na vizinha Venezuela.

Considerando as normas do Conselho Federal de Medicina, de que os médicos cubanos precisarão passar por prova de avaliação para validar o diploma e garantir o exercício da profissão em território brasileiro, o Palácio do Planalto teria de importar pelo menos 40 mil profissionais da área, pois o índice de aprovação no mencionado teste não supera a marca de 15%.

Trata-se de uma manobra disfarçada que passa pela cartilha esquerdista de Havana, a qual a população precisa evitar, sob pena de o Brasil mergulhar em um período obscuro e de exceções.

A desculpa de que existe uma concentração de médicos nas regiões Sul e Sudeste do País mostra a ineficácia do Ministério da Educação e a falta de planejamento de um governo que está escorado na paralisia operacional.
O PT palaciano torna-se refém da mentira quando considerado o fato de que o Ministério da Educação estuda medidas para barrar a abertura de faculdades de Medicina, buscando incentivar os profissionais a atuarem em outras áreas do País.

O pleito por uma melhor distribuição de médicos em todas as cidades brasileiras foi feito por entidades que representam os municípios, mas o governo aproveitou a brecha para enxertar um viés ideológico no projeto. Se a massa pensante da população não reagir, em breve o Brasil estará “cubanizado”.

07 de maio de 2013
ucho.info

BRIGA ENTRE LULA E DILMA ESQUENTA A SUCESSÃO, QUE PODE TER BARBOSA COMO PROTAGONISTA




Enquanto as facções de Luiz Inácio Lula da Silva (criador) e de Dilma Rousseff (criatura) brigam incessantemente nos bastidores, dividindo e enfraquecendo o governo e o próprio PT, a sucessão presidencial de 2014 está pegando fogo na internet, muito mais do que na imprensa escrita, falada e televisada, e essa disputa antecipada tem a participação ativa dos defensores da candidatura do ministro Joaquim Barbosa.

Comprova-se que economista Márcio Henrique Monteiro da Costa, ex-diretor do BNDES, realmente tem toda razão ao chamar atenção para essa possibilidade, que se mostra cada vez mais concreta. De fato, a candidatura de Barbosa já está mais do que lançada na web, onde desde o ano passado circulam vários sites e blogs que defendem o nome do presidente do Supremo, invadindo as redes sociais, com presença no Facebook e no Twitter.

Um desses sites (www.joaquimbarbosapresidente.com.br) apresenta a bandeira do Brasil de pano de fundo, com a foto de Barbosa sobreposta. A explicação é de que se trata de uma iniciativa popular, sem o aval direto de Barbosa. O site, que oferece o adesivo para divulgar a campanha, tem uma estrutura simples, com uma biografia, fotos, charges e depoimentos.

No cabeçalho do site, abaixo da inscrição “Joaquim Barbosa – presidente 2014”, vem o seguinte acréscimo: “Somos brasileiros que acreditam que o Brasil só achará seu caminho com um presidente sério”.

Outro blog (http://videos.sapo.pt/I3Wdwf7NLj9sJEKRMltE) também está se tornando um importante espaço de fortalecimento da campanha de Barbosa. Sob o argumento de ser “a resposta para a patifaria política”, o blog criado pelo Capitão-de-Fragata Dario Giordano apresenta um vídeo sobre Barbosa e pede que os simpatizantes enviem e-mails confirmando apoio político à candidatura do ministro do Supremo.

UMA ELEIÇÃO NUNCA VISTA

Pelo andar da carruagem, está se delineando a mais espetacular eleição presidencial já vista no país, destinada realmente a entrar na História. Os pré-candidatos hoje são Lula ou Dilma (PT); Aécio Neves (PSDB); José Serra (PSDB ou PPS/PMN); Eduardo Campos (PSB); Fernando Gabeira (PV); Marina Silva (Rede); e Joaquim Barbosa (???).

Há, ainda, outros dois que têm cacife e poderiam também se apresentar – Anthony Garotinho (PR) e Roberto Requião (PMDB). Mas como todos sabem, o PMDB não gosta de disputar a Presidência e Garotinho deve sair candidato ao governo do Rio, enfrentando Lindbergh Farias (PT) e Luiz Fernando Pezão (PMDB).

Bem, este é o quadro. E a disputa ficará ainda mais sensacional se Lula resolver mesmo ser candidato e Dilma tiver que deixar o PT até o início de outubro, daqui a menos de cinco meses. Será uma eleição realmente eletrizante. Quem viver, verá. Ou não, como diz Caetano Veloso, porque ainda estamos somente no campo das possibilidades.

07 de maio de 2013
Carlos Newton

CPI DO TRÁFICO DE PESSOAS APERTA O CERCO CONTRA ESQUEMA DE ADOÇÕES ILEGAIS NO PARANÁ

 

Caçada implacável – A Comissão Parlamentar de Inquérito da Câmara que investiga o tráfico de pessoas reuniu-se nesta terça-feira (7), em Brasília, e aprovou um conjunto de requerimentos para desvendar aquilo que o presidente do colegiado, deputado Arnaldo Jordy (MD-PA), classificou como um dos casos mais complexos em apuração na CPI.

O parlamentar refere-se ao esquema de adoções irregulares de crianças no interior do Paraná. Segundo Jordy, a convicção dos deputados é de que a Limiar – ONG que intermedia o processo de recrutamento e envio de menores ao exterior – faça parte de uma rede criminosa que lucra com as adoções.

A CPI decidiu convocar para acareação o presidente da Limiar, Ulisses da Costa e o representante da entidade, Audelino de Souza, que é suspeito de enviar dezenas de crianças para os Estados Unidos. A comissão também aprovou convite a magistrados paranaenses para explicar o caso.

“Há uma convicção aqui que estamos lidando com uma rede cuja ação premeditada é a de burlar as leis para operar este comércio de adoção ilegal no Brasil”, afirmou Arnaldo Jordy.

O presidente da CPI disse ainda que os trabalhos da comissão serão no sentido de apurar se há o envolvimento de agentes públicos no caso, seja por negligência ou por conivência.

Sigilo de promotora

Os parlamentares também analisarão, em uma futura reunião, requerimento que pede o acesso aos sigilos telefônicos, bancário e fiscal da promotora de justiça que atuou em um dos casos de adoção de maior notoriedade no Paraná.
Trata-se de Tarsila Teixeira, que cuidou do processo de destituição do pátrio poder sobre sete irmãos no município de São João do Triunfo.
Em depoimento dado à CPI em abril deste ano, a promotora alegou que decidiu pela perda da guarda com base em relatórios que apontariam condições precárias na casa dos pais biológicos das crianças.
Monte Santo

A Comissão Parlamentar de Inquérito também aprovou requerimento para realização de audiência pública para ouvir as alegações do juiz Luis Roberto Cappio, ex-titular da Comarca de Monte Santo, no sertão baiano.
Ele foi afastado das atividades pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) depois de realizar um amplo trabalho no sentido de apurar um esquema de adoções irregulares de crianças no estado.
Os deputados também já pediram ao TJ da Bahia informações sobre a remoção do magistrado.

07 de maio de 2013
ucho.info

GILMAR É GILMAR


Podemos iniciar lembrando uma série de obviedades. Quando Deus, ou o acaso, fez o homem, deu-lhe o livre-arbítrio. Os homens, juntos, fazem o povo. O povo, portanto, tem o livre arbítrio de todos os indivíduos que o compõem, ou, como é possível aferir, da maioria dos eleitores.

Com esse livre-arbítrio, os homens construíram um sistema de convívio a que chamamos Estado. Para administrar o Estado, organizou-se a política.
A experiência mostrou que, em benefício da ordem e da coesão da sociedade, era melhor dividir o Estado em Três Poderes.
O mais importante deles, desde o início, foi o Legislativo, composto de homens do povo, e destinado a elaborar as leis, conforme a vontade e o interesse da maioria, depois de discussões amplas.
 
Assim, é o poder legislativo que, ouvindo os cidadãos, impõe a forma do regime político, garante os direitos de todos à liberdade e à isonomia, limita-os em benefício da coesão da sociedade e do exercício da justiça, diante da qual todos são iguais.
 
O Sr. Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal não se sabe bem para quê, quer inverter a ordem milenar dos poderes do Estado, e colocar o Judiciário como o mais elevado deles. Ora, se há poder dependente dos demais é exatamente o Judiciário.
 
Em nosso sistema, ele depende do arbítrio do Executivo, que indica os seus membros, e do Senado, que os aprova, ou rejeita. Mas depende, acima de tudo, do Legislativo que, ao aprovar as leis, entre elas, as penais, impõe-lhes o módulo de seu poder.
 
Os Estados Unidos construíram o seu sistema, em parte sob a influência clássica da República Romana; em parte sob as idéias democráticas inglesas de Locke e outros de seus contemporâneos; e, em parte, das idéias federativas das Províncias Unidas dos Países Baixos.
 
NOS EUA

A Suprema Corte norte-americana resolveu aproveitar-se desse período de discussões e indefinições da república, e seu presidente, John Marshall, que era político, arrogou ao tribunal o direito de arbitrar, em última instância, a constitucionalidade dos atos do Executivo e do Legislativo.
 
Foi uma decisão americana, conforme as circunstâncias do tempo, mas contestadas por três dos maiores presidentes dos Estados Unidos: Lincoln, Andrew Jackson e Franklin Roosevelt. O caso de Jackson é bem conhecido. O presidente se negou a proteger os banqueiros, com seu famoso Banking Veto, e peitou a Suprema Corte, negando-se a rever sua posição. Roosevelt também desobedeceu à Suprema Corte, a fim de impor o New Deal, e, sob a ameaça de obter do Congresso o aumento do número de juízes e a aposentadoria dos mais idosos, conseguiu um acordo político que favoreceu a implementação do plano de recuperação da economia americana.
 
Para o nosso raciocínio, o melhor exemplo é o de Lincoln. Logo no início da Guerra de Secessão, o presidente, depois de ouvir seu procurador geral, decidiu suspender o direito de habeas-corpus, invocando dispositivo constitucional que abria essa exceção, no caso de rebelião.
 
Sob a decisão, o comandante militar da cidade de Baltimore, determinou a prisão do tenente John Merryman, da milícia estadual, acusado de colaborar com os sulistas.
 
Merryman apelou para o Juiz Roger B. Taney, que acumulava seu cargo de Presidente da Suprema Corte com o de juiz federal no circuito de Baltimore. Como juiz federal, e não da Suprema Corte, ele concedeu a ordem, determinando ao comandante militar que libertasse o prisioneiro imediatamente. A ordem foi recusada, com as informações do caso ao juiz, que a reafirmou, determinando a um delegado federal que fosse ao forte e prendesse o próprio comandante.
 
O delegado não se atreveu a entrar no forte. Taney, então, e já atuando como Presidente da Suprema Corte, determinou a Lincoln que libertasse o prisioneiro, e submetesse ao seu tribunal a ordem de prisão de novos acusados de traição – o que o grande Presidente simplesmente ignorou.
 
Logo em seguida, o Congresso deixou claro o direito de o Poder Executivo negar-se a atender à Justiça, enquanto perdurasse a Guerra Civil.
 
TANEY E LINCOLN
 
Na defesa do Estado republicano, Lincoln agiu assim até a morte de Taney, em 1864, quando nomeou, para substituí-lo, o juiz Portland Chase. Acrescente-se que Taney, considerado bom juiz em outras decisões, era adversário político de Lincoln, e escravocrata convencido da inferioridade dos negros. Dele é a opinião escrita, no famoso caso Dred Scott v. Sandford, uma das causas da guerra civil, de que “os negros não têm quaisquer direitos que os homens brancos sejam obrigados a respeitar – ( blacks) had no rights which the white man was bound to respect)”.
 
O ministro Gilmar Mendes decidiu – conforme a lúcida análise do professor Virgílio Afonso da Silva – que está acima de todos os poderes, incluído o próprio judiciário, determinando, a priori, que o Congresso não discuta projeto de emenda constitucional sobre o Poder Judiciário.
 
Ora, o Congresso pode discutir tudo, e aprovar o que sua maioria decidir, de acordo com a Constituição. O Congresso é o povo – com suas virtudes, sua força e sua debilidade – reunido para decidir tudo o que lhe diz respeito. Há mais: em muitos países, e mesmo nos Estados Unidos, a pátria de John Marshall, a Suprema Corte não discute a constitucionalidade das emendas, uma vez que, aprovadas, passam a integrar a própria Constituição e, como tal, devem ser respeitadas e cumpridas pelo Poder Judiciário.
 
Acresça-se o fato de que a emenda não foi ainda discutida amplamente, e pode, eventualmente, até mesmo ser rejeitada.
 
É O QUE TEMOS…
 
É certo que o nosso Parlamento não é o melhor do mundo, nem o pior. É o que temos. E mudá-lo é tarefa dos cidadãos, não do Poder Judiciário, e menos ainda do Ministro Gilmar Mendes, cujo comportamento tem sido estranho, não só em algumas decisões, como pela sua estreita amizad
e com homens do estofo moral de Demóstenes Torres.
 
É lamentável que alguns senadores o tenham visitado, para dar apoio ao seu propósito estapafúrdio.
 
O professor Virgílio Afonso, além dos méritos de seu desempenho acadêmico, possui outra referência moral a ser destacada: é filho do jurista José Afonso da Silva, por sua vez filho de lavradores pobres do interior de Minas, que trabalhou como alfaiate para custear seus estudos em São Paulo, e se tornou um dos mais respeitáveis constitucionalistas brasileiros.

Gilmar, nós sabemos, é Gilmar. Nem mais, nem menos.

"BRIZOLA ERA O PERIGO", DIZIAM OS AGENTES DA CIA NO BRASIL


“Não resta dúvida que toda a pressão e carga era sobre o Brizola. Ele era o perigo“, diz Jair Krischke, do Movimento de Justiça e Direitos Humanos – um dos maiores especialistas em documentação sobre a ditadura militar brasileira.

A frase de Jair está em reportagem do jornal ‘Zero Hora”, que traz importantes documentos da CIA e mostra que o ex-governador Leonel Brizola era considerado o grande inimigo da ditadura brasileira.
Claro que o diário gaúcho, de uma das famílias conservadora, “compra” a versão da CIA, especialmente nesse trecho:
“Brizola comandava operações, treinava guerrilheiros e recebia auxílio financeiro de Cuba e de ultranacionalistas brasileiros com objetivo de derrubar a ditadura. A versão sobre as atividades do trabalhista e o papel de Cuba no apoio de grupos extremistas na América Latina estão descritos em um calhamaço de papeis da CIA”.
Para o “Zero Hora”, “grupos extremistas” eram os que lutavam contra as ditaduras. Extremistas não eram os militares que deram o golpe, nem os civis que financiaram a ditadura e as torturas. Ok. E Brizola vira um “ultranacionalista” – na típica tentativa de desqualificar todos aqueles que lutaram ou lutam pela soberania, sem tirar os sapatos para os Estados Unidos. Ok, de novo.

Mas, tirando essas escorregadas, o material do “Zero Hora” é precioso. Brizola era respeitado pelo inimigo. E isso não é pouco quando se sabe qual era esse inimigo.

A memória desse brasileiro deve ser sempre reverenciada. Resistiu ao golpe em 61 (Campanha da Legalidade), e teria resistido em 64 se Jango ficasse no Brasil. Voltou após a Anistia para comandar uma corrente nacionalista e socialista. os militares lhe roubaram a sigla PTB. Brizola fez o PDT. Enfrentou, com coragem, 3 questões ainda nao resolvidas no Brasil: racismo, oligopólio midiático e Educação.

Teve a coragem de questionar o poderio da Globo, porque logo compreendeu que aquilo era incompatível com a Democracia. Com Darcy Ribeiro, colocou a Educação no centro de sua administração no Rio. E fez do PDT o primeiro partido a ter uma secretaria ligada ao Movimento Negro.

Na hora “H”, Brizola nunca fugiu da luta. Perdeu a vaga no segundo turno para Lula em 89, por meio ponto. No dia seguinte estava onde? No palanque de Lula. Sabia que há momentos em que a luta política não permite titubeios. É preciso tomar partido e lutar, ainda que a vitória seja incerta. Lutou. Ganhou algumas vezes, perdeu outras. Jamais mudou de lado, nem titubeou na defesa dos interesses nacionais.

Um grande brasileiro era Brizola. Já sabíamos. Se faltava alguma prova, aí está: era ele o grande inimgo da CIA, dos EUA e da ditadura brasileira.
(artigo enviado por Sergio Caldieri)

O HUMOR GENIAL DO DUKE


 
07 de maio de 2013

NOTAS POLÍTICAS DO JORNALISTA HELIO FERNANDES

Prestes e o ‘Partidão’ não deixaram herdeiros. O PCdoB é subproduto. Gurgel despreza a decisão ‘transitada em julgado’. 37 anos depois de morto, não deixam Jango em paz. Serra: ‘Continuo na vida pública’.


Antigamente eram as famílias que não autorizavam a exumação de corpos. Tinham suas convicções. Agora a família do ex-presidente pede que isso seja feito, querem saber o que aconteceu. Logo depois de sua morte se falou muito em envenenamento. E a mídia alimentou o que não passava de indício.

A família do ex-presidente tem todo o direito à verdade, mas nada será descoberto. O agente do Uruguai, que primeiro falou no assunto, não tem a menor credibilidade. E se Jango tivesse sido cremado?

A Comissão da Verdade, que validou a vontade da família do ex-presidente João Goulart, está na obrigação de fazer o mesmo com os corpos de Lacerda e de Juscelino, cujas mortes foram igualmente suspeitas.

JK E LACERDA, MORTES ESTRANHAS

O também ex-presidente morreu com um roteiro inteiramente diferente do que foi a sua vida. Detestava andar de carro por estradas, morreu numa delas. Adorava avião, na campanha de 1955, alugou um Constelation, a terça parte foi isolada para ele. Indo do Rio para São Paulo (naquela época levava mais de uma hora), botava pijama e dormia para valer. Em todas as viagens, a mesma coisa.

LACERDA SENTIU-SE MAL AO MEIO-DIA, ÀS 8 DA NOITE ESTAVA MORTO

Nunca estava doente. Com 63 anos, em 1977, cassado e isolado, não saía da Nova Fronteira. Depois da obsessão (e da quase certeza) pela Presidência da República, a editora era seu refúgio ideal.
Num dia agradável de maio, fortes dores no peito, a família prontamente levou-o ao hospital. Por volta das 5 horas, depois de todos os exames, liberado, mas como fazem os médicos, por precaução, pediram que ficasse no hospital, “em observação”.

A família foi embora, quando chegaram em casa, o recado angustiante: “Voltem, o governador não está nada bem”. Voltaram, não puderam nem se despedir, Lacerda já “fora embora”. Realmente inacreditável.

O médico Guilherme Romano, ex-secretário de Saúde do Rio e dono da Casa de Saúde Santa Lúcia, estava viajando. Quando voltou, disse publicamente: “Se eu estivesse aqui, Lacerda não teria morrido”. Como não tinha muita credibilidade, não investigaram. Mas foi estranho.

A Comissão tem a obrigação de procurar a verdade. Lacerda pode ter sido vítima de ex-amigos. Depois da “Frente Ampla”, muitas ameaças e intimações. Ficou praticamente sozinho. Escreveu no Globo artigo lancinante, amargurado, o conteúdo está todo no título: “Carta a ex-amigos fardados”. Elucidativo.

O “PARTIDÃO” DE PRESTES

Quando foi expulso do PCB, para os carreiristas poderem trilhar seus caminhos diferentes, com a siga quase homônima de PCdoB, o verdadeiro comunista deixou a vida partidária. Falem o que quiserem, era só isso.

Nenhum herdeiro ou sucessor. Roberto Freire, que sempre foi comunista, não tinha idade para suceder Prestes. Fundou o PPS, agora se fundiu com o PMN, nada a ver. Precisa de mais tempo do “horário gratuito” de TV e de recursos do Fundo Partidário.

Era presidente do PPS antigo, continua presidente do Mobilização Democrática novo. Não é o destino, é necessidade político-eleitoral.

O PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA EXAGEROU

Declaração pública de Roberto Gurgel: “Os condenados pela Justiça (mensalão) precisam se acostumar com a punição e cumpri-la”. Verdade apenas em parte. Têm que se conformar (Palavra usada por ele) quando a decisão “transitar em julgado”.

Se já estivessem condenados definitivamente, qual a razão ou explicação para os ministros continuarem se reunindo? E os chamados “embargos infringentes”, direito dos que tiveram 4 votos a favor?. O procurador-geral não reconhece que 5 a 4 está longe de ser condenação irreversível?

SERRA LEVA AÉCIO AO DESESPERO

Não mandou recado por ninguém, falou diretamente: “Já ocupei muitos cargos na minha vida e ainda espero ter outros”. Serra foi prefeito, ministro de várias pastas, senador, governador, duas vezes candidato a presidente.

Quase todos não poderia repetir, a não ser o de senador, agora em 2014. Mas existe apenas uma vaga, difícil conquistá-la. A não ser que ele, Aécio e Alckmin esteja ligadíssimos nas três eleições. Aécio presidenciável, Alckmin novamente governador, Serra senador.

Se for eleito, Serra será ministro certo. Isso se Aécio pelo menos passar para o segundo turno, fato no qual Serra não acredita. Cargo novo, fora dessas opções? De qualquer maneira, eleito senador, Serra não precisa de Aécio para nada. Estamos em pleno presidencialismo-pluripartidário.

TÁ DIFÍCIL, NÉ ?

  

JOAQUIM BARBOSA ENCAMINHA RECURSOS DO MENSALÃO PARA EXAME DA PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA

   

“Não li e não gostei…”
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, encaminhou hoje à Procuradoria-Geral da República (PGR) recursos dos réus condenados na Ação Penal 470, o processo do mensalão, do qual é relator. A Assessoria de Comunicação do Supremo não confirmou quantos recursos foram enviados, mas garantiu que o ministro considerou apenas os de caráter infringente, ou seja, que tentam modificar a decisão.

Assim como ocorreu com os réus, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, terá dez dias para apresentar os contra-argumentos. O prazo acaba no dia 16 de maio. Em seguida, Barbosa reunirá todo o material apresentado pelas defesas e pela acusação e irá preparar seu voto. Não há data para levar o processo para plenário.

Os recursos em questão são os embargos declaratórios. Eles são usados pelos advogados de defesa para pedir esclarecimentos de pontos contraditórios ou omissos do julgamento e raramente têm o poder de mudar uma decisão. O prazo final para apresentação dos embargos declaratórios terminou na última quinta-feira (2). Barbosa não estava em Brasília, pois participava de um evento da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em San José na Costa Rica.

Todos os 25 réus condenados apresentaram embargos declaratórios, além do empresário Carlos Alberto Quaglia, que não chegou a ser julgado pelo STF. Ele pede que seu caso seja enviado para a Justiça de primeiro grau sem a acusação de formação de quadrilha. A maioria dos advogados pede a absolvição de seus clientes ou, alternativamente, a redução das penas.

Os réus que não têm prerrogativa de foro querem um novo julgamento, pois a Constituição garante duplo grau de jurisdição. Os advogados também argumentam que o acórdão está “capenga” e deve ser anulado, pois houve supressão de mais de mil falas dos ministros, o que prejudicou o entendimento do texto. Alguns advogados pedem a substituição de Barbosa na relatoria do processo.

Após o julgamento dos embargos declaratórios, as defesas ainda podem entrar com outro tipo de recurso, os embargos infringentes. Eles permitem novo julgamento nos casos em que houve pelo menos quatro votos pela absolvição.
Esse recurso é admitido pelo Regimento Interno do STF, mas alguns ministros acreditam que a ferramenta não pode ser mais usada porque foi suprimida da legislação comum na década de 1990. Caso os recursos sejam admitidos, terão que ser distribuídos a novo relator e revisor.

NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG - De antemão, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, já declarou que não aceitará os recursos. Como dizia Mário de Andrade, “não li e não gostei”. Está errado, isso não se faz. É falta de profissionalismo e de educação jurídica e pessoal. (C.N.)

07 de maio de 2013
Débora Zampier (Agência Brasil)

FANTÁSTICO!


Agarrando a tela


07 de maio de 2013

LÍDER DA MOBILIZAÇÃO DEMOCRÁTICA COBRA DA CCJ VOTAÇÃO DE PEC QUE ESTINGUE FORO PRIVILEGIADO

 

Fim da farra – Autor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê o fim do foro privilegiado para parlamentares, presidente da República e outras autoridades, como magistrados, ministros, governadores e prefeitos, o líder da Mobilização Democrática (MD) na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR), cobrou nesta terça-feira (7) a apreciação da matéria pela Comissão de Constituição e Justiça. A PEC 142/2012, que contou com o apoio de 187 parlamentares, tem como alvo autoridades que cometerem crimes comuns.

Só seria admitido foro privilegiado (julgamento em tribunais) para crimes de responsabilidade, que só podem ser cometidos por agentes políticos.

A proposta tem parecer pela admissibilidade desde 12 de junho de 2012. No entanto, ela não entra na pauta de votação do colegiado. Para o líder da MD, o assunto é de extrema importância e merece uma apreciação mais rápida. “Outras propostas claramente inconstitucionais, como a PEC 33, que submete decisões do Supremo Tribunal Federal ao Congresso, acabam tendo a preferência e são aprovadas. Espero que a partir de agora as matérias que são de interesse de toda a sociedade, como o fim do foro privilegiado, tenham prioridade na pauta”, defende o deputado.

A proposta de Rubens Bueno suprime e altera diversos incisos da Constituição que estabelecem quais categorias, entre elas os políticos, têm direito a julgamento apenas em instâncias superiores.
A intenção do líder do PPS é evitar, por exemplo, que pessoas entrem para a política com o único objetivo de postergar o julgamento de crimes que cometeram.
“Temos que mostrar para a sociedade que ninguém deve buscar um mandato para sobrestar esse ou aquele processo. O mandato é para defender a população e ideias para o país. Temos que parar com esse absurdo de, uma vez processada, a pessoa buscar um mandato para ganhar tempo e escapar de julgamentos”, defende Rubens Bueno.

Entulho da ditadura

O líder do PPS lembra ainda que da primeira Constituição do Brasil, em 1824, até 1969, período da ditadura militar, os políticos brasileiros atuaram normalmente sem ter o privilégio. “Esse foro especial foi incluído em nossa Constituição por um regime de exceção. Então, essa é mais uma página do entulho da ditadura militar que nós temos que virar. Na democracia moderna não pode existir esse tipo de privilégio”, afirma o deputado.

Presidente do STF é contra o privilégio

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, também é contra o foro privilegiado. Na última sexta-feira (3), em evento promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU) sobre liberdade de imprensa, na Costa Rica, disse que o foro privilegiado leva à impunidade no Brasil. Barbosa lamentou ainda o fato de políticos não serem julgados por juízes comuns. “Se um político é acusado de um crime no Brasil, ele não será julgado por um juiz regular”, afirmou durante o encontro.

Joaquim Barbosa apontou também que o sistema judicial desfavorece os pobres. “O Brasil é um país que pune muito as pessoas pobres, negros e sem boas conexões”, disse o ministro, referindo-se a quem não consegue pagar bons advogados. “Mas, se a pessoa é ministro de Estado ou membro do Congresso, será julgada pelo STF”, completou.

07 de maio de 2013
ucho.info

WALCYR CARRASCO DIZ QUE "TODO MUNDO" É BISSEXUAL, MAS FELICIANO NÃO PODE SER CONTRA O CASAMENTO GAY

 

Dois pesos – Lamentavelmente o Brasil firmou-se na última década como o país da missa encomendada.

Ou seja, os ufanistas que chegaram ao poder central acionam a alavanca da submissão e a claque, sempre bem remunerada com o suado dinheiro do contribuinte, cumpre ordens como se vacas de presépio fossem. Gritam, protestam e fazem baderna a torto e a direito, sem saber a razão do movimento.

E essas incursões sempre ocorrem ao arrepio da Carta Magna, não importando o que ordena o conjunto legal do País. Pastor evangélico e deputado federal pelo PSC de São Paulo, Marco Feliciano transformou-se em alvo de protestos depois que chegou à presidência da Comissão de Direitos Humano da Câmara, no vácuo de uma negociação que envolveu todos os partidos políticos, começando pelos que agora patrocinam os protestos.

Feliciano foi alçado à mira porque é contra a união entre pessoas do mesmo sexo, o que lhe valeu a fama de homofóbico. Como já destacamos inúmeras vezes, a receita de felicidade de cada um não deve ser questionada, assim como deve passar ao largo das discussões a orientação sexual de uma pessoa. O fato de Marco Feliciano ser contra o casamento homoafetivo não significa que ele seja homofóbico.

Já sem força, os protestos contra Marco Feliciano serviram como cortina de fumaça para esconder outros escândalos políticos, os quais o Palácio do Planalto precisava ver longe da atenção da opinião pública. E o que era esperado acabou acontecendo.

Responsável pelo próximo folhetim da Vênus Platinada, “Amor à Vida”, o autor de novelas Walcyr Carrasco declarou ser bissexual durante entrevista concedida à revista Playboy. “Eu sou bissexual”, declarou Carrasco. “E acho que todo mundo é”, completou.

Competente no ofício de “noveleiro”, Walcyr Carrasco pode falar sobre a própria orientação sexual, mas não tem o direito de colocar todos os habitantes do planeta na mesma seara. Em um país de pessoas equilibradas e isonômicas, uma eventual chiadeira contra Carrasco já teria alcançado as ruas.

Isso mostra que os protestos contra Marco Feliciano foram simplesmente descabidos e inócuos. Não porque o ucho.info defende o deputado-pastor, mas pelo fato de que, segundo a Constituição Federal, “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”.

Se Walcyr Carrasco não mereceu protestos por causa de sua declaração generalizante, Marco Feliciano deve continuar à frente da Comissão de Direitos Humanos. O que não se pode aceitar é uma ditadura imposta por um grupo de oportunistas que manipula setores da sociedade.

07 de maio de 2013
ucho.info

CONSULADO EM SIDNEY: JN NOTICIA COM ESTARDALHAÇO ASSUNTO QUE O UCHO.INFO REVELOU HÁ MAIS DE UM MÊS

 

Papel carbono – A falta de modéstia da direção da Rede Globo é igualmente proporcional à soberba que reina na emissora do Jardim Botânico.

Como se o assunto fosse um furo de reportagem, o Jornal Nacional trouxe na edição desta terça-feira (7) a polêmica que envolve o consulado brasileiro em Sidney (Austrália), onde os funcionários da representação diplomática são vítimas constantes de assédio moral e sexual por parte do embaixador Américo Doyett Fontenelle e o conselheiro César Cidade.

O ucho.info publicou com exclusividade, na edição de 1º de abril, a denúncia dos funcionários do consulado brasileiro na capital da Austrália, retomando o assunto três dias depois. A redação do site enviou cópia das matérias para o Itamaraty e para as Comissões de Relações Exteriores do Senado Federal e da Câmara dos Deputados.

Questionado sobre a insustentável situação que tomou conta do consulado brasileiro na Austrália, o Itamaraty preferiu silenciar acerca do tema, mesmo depois de ter constatado in loco o problema e ouvido a reclamação dos funcionários.

Se situações como as que ocorreram na representação diplomática são inaceitáveis, repugnante é o papel da Rede Globo, que leva ao ar uma matéria requentada como se fosse novidade. Para uma rede de televisão que conta com infraestrutura, recursos técnicos e financeiros e correspondentes em diversas partes do planeta, noticiar com estardalhaço um assunto que ganhou a internet 35 dias antes é no mínimo sinal de incompetência. Pior do que isso somente a diplomacia tupiniquim!

É por isso que o ucho.info usa há anos o slogan “A MARCA DA NOTÍCIA”. Até porque, aqui se faz jornalismo opinativo sério e com conteúdo, sem apelar ao denuncismo barato e jamais passar pelo caixa do Palácio do Planalto.

07 de maio de 2013
ucho.info

SAIBA QUASE TUDO SOBRE O COMPORTAMENTO DOS MUÇULMANOS


Percentual de muçulmanos a favor da pena de morte para quem abandonar o islamismo


Percentual de muçulmanos a favor dos homens-bomba
Quem quiser saber quase tudo a respeito do comportamento dos muçulmanos pode acessar "The Pew Research Center’s Forum on Religion & Public Life", onde há o fantástico relatório de uma pesquisa que analisa as atitudes entre os muçulmanos em 39 países sobre uma ampla gama de temas, desde a ciência à sharia, poligamia e cultura popular.
 
O levantamento, entre muitas coisas, também revela a percentagem esmagadora de muçulmanos, em muitos países, que quer que a lei islâmica seja a lei oficial das suas terras.
 

QUANDO O HUMOR DESENHA A REALIDADE





07 de maio de 2013

O SUS E A CUBANIZAÇÃO DO BRASIL - NA PRÁTICA


 
A foto acima é de uma vacinação promovida por médicos cubanos no Haiti. Esqueço, por ora, o "uniforme" profissional utilizado na ação. A nota no site do Conselho Federal de Medicina registrando críticas severas a importação de médicos cubanos sem revalidação do diploma, foi o start para a discussão do tema.
 
O Procurador Regional dos Direitos do Cidadão do MPF/GO, Ailton Benedito, atento, fez as considerações abaixo, sobre a intenção do governo em promover essa "abertura" que trará, em minha opinião, severas e graves consequências CONTRA a população. A saber, a mais carente das carentes, que conta apenas com o SUS ao necessitar de atendimento à saúde. Aspas para o Procurador da República:
 
- Qual seria o custo per capta (passagem, transporte, moradia, salário) desses 6 mil médicos cubanos?
- Junto com os 6 mil médicos cubanos viriam 6 mil tradutores? Ou a população assistida domina o portunhol?
- Esses médicos cubanos seriam federais, estaduais ou municipais?
Num tipo de brainstorm com ele, pela manhã, larguei algumas questões retóricas, na conversa: como a execução dos serviços de atenção básica são municipalizados, se o governo federal obrigará as prefeituras a instalarem os (supostos) médicos cubanos em seus hospitais e postos de saúde. Também não me parece correto que, sobre solo da nação LIVRE brasileira, 6000 trabalhadores contratados sob responsabilidade do governo, não tenham seus salários pagos diretamente a eles, mas ao governo de Cuba. Se isso não é pagar o contrato ao feitor, não sei o que seja.
A questão pertinente à linguagem vai além da comunicação médico-paciente. Espanhol não é de tão fácil entendimento como parece. Como fica a comunicação com o corpo de enfermagem? Trata-se de alocar os tais "profissionais" nas regiões mais carentes do país. A dificuldade de entendimento de uma auxiliar de enfermagem ao preparar um procedimento prescrito a um paciente, em minha opinião, poderá causar danos irreversíveis, dentre eles, mortes. E ainda há o receituário. O Brasil da internet tem noção de como são também carentes os balconistas de farmácia do Brasil profundo? Que mal frequentaram escola e mal lêem português?
Isso não vai dar certo. Sob nenhum aspecto. E sequer cheguei, ainda, ao risco da nossa própria escravidão ideológica e o que o mundo livre, democrático e publicamente contra as ditaduras do mundo acharão de participar de uma Copa do Mundo ou Olimpíadas podendo ser vítimas de espiões ou coisa pior pagos pelo governo brasileiro. Nesses dois aspectos, há muito o que dizer em outros posts. E não, não se trata de inventar teoria da conspiração. Alguns de nós sabem de coisas e pessoas (de outros países) que por sua vez sabem das coisas, que vão além de delírios de alguma imaginação hiperativa.
Sugestão do blog: na oportunidade da visita da blogueira Yoani Sanchez ao Brasil, o procurador Ailton Benedito publicou em seu blog Bendito Argumento, artigo chamado A Cubanização do Brasil. Leitura recomendada.
 

07 de maio de 2013
 

UM BOM CONSELHO


 

UTILIDADE PÚBLICA



07 de maio de 2013
movcc

A ANIMALIZAÇÃO DA LINGUAGEM


Ninguém debate para mostrar que tem razão, mas apenas para separar quem está do “seu” lado de quem está “do lado dos outros”. As discussões não têm mais objetos: só sujeitos.

No penúltimo estágio da degradação cultural, a linguagem perde toda referência aos objetos de experiência e se reduz a um conjunto de sinais de reconhecimento grupal. O que as pessoas dizem já não tem nada a ver com fatos e coisas de um “mundo” objetivo, mas expressa apenas o reflexo de simpatia ou antipatia com que os membros de um grupo distinguem os “de dentro” e os “de fora”.

Quando o ouvinte de um discurso diz que “concorda” ou “discorda”, isso não significa que o conteúdo ouvido reflete ou nega os dados acessíveis da sua experiência real, mas apenas que o falante usou dos cacoetes de linguagem que parecem identificá-lo como um membro do grupo ou como um estranho, como um “amigo” ou “inimigo”.  Desaparecido do horizonte o quadro externo que deve servir de mediador entre falante e ouvinte, o acordo ou desacordo entre estes baseia-se agora nos puros sinais de uma identidade coletiva automaticamente reconhecível, como, entre os cães e lobos, o cheiro dos seus genitais ou os resíduos da sua urina no chão. Os sinais sonoros ainda são os mesmos da linguagem humana, mas a regra semântica imanente é a da comunicação animal.

Mas também é claro que esse tipo de reconhecimento não pode expressar uma concordância no sentido profundo e etimológico dos corações que se encontram. Sentimentos pessoais não são signos lingüísticos, são dados de realidade, que, por isso mesmo, permanecem inacessíveis ao uniformismo dos códigos de reconhecimento. Seria mesmo inconcebível que uma modalidade de comunicação incapaz de apreender até os dados da experiência exterior e pública pudesse lidar com a matéria mais fina dos sentimentos individuais.
 
Estes recuam para o subsolo do inconsciente e do inexpressável, o que torna ainda mais enfáticas e vigorosas, como compensação, as ostentações de afinidade grupal. O reflexo de aprovação ou repulsa é expresso com tanto mais feroz intensidade quanto menos corresponde à individualidade da experiência interior e quanto mais reflete apenas a ânsia de identificação com um grupo mediante a hostilidade ao grupo contrário.
 
Não é de espantar que, suprimida a possibilidade de expressar sentimentos pessoais autênticos, o código uniforme que os substitui e encobre apele, com freqüência crescente, à expressão direta e ostensiva dos impulsos sexuais, que nem por serem de uma repetitividade desesperadoramente mecânica deixam de simular, nesse novo panorama das relações humanas, a função outrora desempenhada pelas confissões íntimas. “Sair do armário”, “assumir-se”, exibir-se despudoradamente em palavras ou gestos, já nada tem de uma confissão: é a inscrição pública num grupo de pressão, premiada imediatamente por manifestações gerais de solidariedade.
 
O último estágio atinge-se quando esse tipo de comunicação se alastra para fora das conversações banais e debates de botequim e invade a esfera da linguagem “culta” dos jornais, dos debates parlamentares e das teses acadêmicas.
 
Quase que obrigatoriamente, o que hoje em dia passa por “argumento”, nesses meios, é o chavão identificador que não procura impugnar as provas do adversário, nem mesmo seduzi-lo, mas apenas reiterar o apoio dos concordantes, fazer número, aumentar o poder de pressão mediante a ostentação de uma força coletiva unida, coesa, cada vez mais impaciente, cada vez mais intolerante. Ninguém debate para mostrar que tem razão, mas apenas para separar quem está do “seu” lado de quem está “do lado dos outros”. As discussões não têm mais objetos: só sujeitos.
 
Quando, trinta anos atrás, o comunista chamava o inimigo de “reacionário”, isso correspondia a uma catalogação ideológica precisa, com traços discerníveis na realidade. Quando hoje a feminista enragée ou o gayzista histérico clamam contra a “elite patriarcal conservadora e machista”, estão aludindo a uma entidade perfeitamente inexistente.

A elite neste país, como aliás na Europa e nos EUA, é acentuadamente feminista e gayzista. Resíduos de machismo só subsistem nas classes mais baixas, e um autêntico conservadorismo moral só permanece vivo entre religiosos banidos dos ambientes chiques. Por que, então, atacar um dragão de papel? Precisamente porque é de papel.

Nada reforça mais a unidade e a agressividade de um grupo odiento do que a investida fácil, barata e sem riscos contra um inimigo imaginário. De passagem, o inimigo real, o povo cristão, é pintado com as cores repulsivas da classe capitalista que o despreza e marginaliza. Se usassem de categorias sociológicas objetivas para descrever a situação, os inflamados próceres desses movimentos teriam de reconhecer que não lutam contra um poder discriminador, mas contra discriminados e perseguidos, gente sem chance na grande mídia, na carreira universitária e nas festas do beautiful people.
Seria terrivelmente desmoralizante. A linguagem dos sinais animais contorna esse perigo, sufocando a realidade sob o apelo histérico da identidade grupal.

* * *

Se querem um exemplo de como ainda é possível, mesmo nesse estado de coisas animalizante, usar a linguagem no pleno sentido humano, tornando a realidade presente e fazendo-a falar por si mesma com eloqüência quase angélica, ouçam a pregação da advogada e pastora Damares Alves, da Igreja Batista, em http://www.youtube.com/watch?v=BKWc0sUOvVM, sobre a guerra de extermínio moral empreendida pelo governo petista, com a ajuda de grupos bilionários nacionais e estrangeiros, contra as crianças deste país. Mesmo feministas e gayzistas não podem ouvi-lo com indiferença. É, sem favor nenhum, o discurso mais importante e mais valioso proferido em português do Brasil no último meio século.
 
07 de maio de 2013
Olavo de Carvalho
Publicado no Diário do Comércio.

VENEZUELA-CUBA-BRASIL: DITADURAS E ANESTESIAS

    
          Notícias Faltantes - Foro de São Paulo 
Na Venezuela, uma deputada da oposição ao chavismo é pisoteada pelos deputados comunistas, em plena Assembleia Nacional, e ao risos de seu presidente, Diosdado Cabello.
Na ONU, junto à Síria, Irã e Coreia do Norte, o Brasil defende a cruel ditadura cubana com unhas e dentes.

Alguns fatos ocorridos recentemente, mas que o turbilhão pós-moderno já os deixou semi-enterrados. Cremos, porém, que é importante resgatá-los, pois continuam gerando conseqüências para milhões de pessoas na Venezuela, Cuba, Brasil e nas Américas.


1.
Na Venezuela, deputados chavistas propinaram um brutal golpe em deputados opositores no próprio recinto da Assembléia Nacional. Foi literalmente uma emboscada. As portas do recinto foram trancadas, os circuitos internos de televisão foram desconectados e começaram os pontapés e socos contra os deputados opositores. Os chavistas se iraram contra a deputada María Corina Machado, ex-candidata presidencial e uma das vozes mais lúcidas de denúncia do totalitarismo chavista e pós-chavista, que foi pisoteada selvagemente no chão do recinto, com uma especial nota de covardia pelo fato de ser uma mulher.
Essa agressão friamente calculada, que se desenvolveu sob as risadas do presidente da Assembléia Nacional, Diosdado Cabello, merece levantar de indignação os congressistas de todos os países das Américas, da OEA e dos organismos de direitos humanos internacionais. Até o momento, poucas vozes internacionais se levantaram para condenar essa barbárie. A oposição venezuelana poderia organizar viagens de parlamentares pelas Américas e Europa para mostrar ao público, de maneira documentada, esse atropelo do chavismo, junto com as provas de fraude eleitoral de que dispõe.
 
2.
São importantes as declarações do prefeito do distrito metropolitano de Caracas, Antonio Ledezma a El Nuevo Herald, de Miami, advertindo que se está implantando na Venezuela uma neo-ditadura, continuadora do chavismo, e que a emboscada na Assembléia Nacional é parte fundamental desse processo de destruição das instituições.
 
3.
Sobre o cordão umbilical político-financeiro que une Venezuela e Cuba. A dirigente das Damas de Branco, a cubana Berta Soler, em visita aos Estados Unidos, responsabilizou o regime venezuelano por prolongar o sofrimento do povo cubano com os envios gratuitos de petróleo aos irmãos Castro. Esses envios de petróleo, advertiu a Srª Soler, funcionam como “válvulas de oxigênio” para que os Castro se mantenham no poder. Palavras simples, claras e valentes. Berta Soler, comentando o denominado “embargo norte-americano” ao qual o regime cubano costuma culpar pela miséria de Cuba, também respondeu com palavras simples e claras explicando que “o embargo, o bloqueio, está dentro de Cuba”, com presos políticos e falta absoluta de direitos humanos, e que até que não haja uma democracia autêntica em Cuba, ela é partidária de que continuem as pressões sobre o regime de Havana.
 
4.
A respeito do cordão umbilical político que parece unir Brasil e Cuba. Na recente reunião do Conselho de Direitos Humanos da ONU em Genebra, indo na contramão de inúmeros países ocidentais lá representados, o governo brasileiro se dedicou a defender o regime cubano e a evitar sua condenação. Basta dizer que os aliados de Brasil e Cuba foram os representantes da Síria, Irã e Coréia do Norte. Os diplomatas brasileiros se dedicaram a elogiar o regime castrista, e contribuíram para sabotar uma iniciativa de governos ocidentais para que a Cruz Vermelha Internacional tenha acesso aos cárceres cubanos.
A blogueira cubana Yoani Sánchez disse que o regime cubano usa o respaldo internacional do Brasil para evitar uma autêntica abertura política e para se manter no poder. Acrescentou que a presidente Dilma “brinca com fogo” apoiando o regime de Havana, e disse que as “reformas” anunciadas por Castro são cosméticas e superficiais.
 
5.
Em Genebra, a entidade UN Watch denunciou a “espetacular fraude” promovida por Cuba para maquiar a situação deplorável de direitos humanos na ilha, articulando centenas de ONGs internacionais artificiais que se dedicaram a tecer loas ao regime cubano.
UN Watch criticou também, duramente, a UNESCO e o escritório da ONU em Cuba, pelos elogios “grosseiramente enganosos” que estas entidades incluíram em seus informes pró-castristas ante o Conselho de Direitos Humanos da ONU.
 
6.
Destaque Internacional compartilhou com seus leitores cinco notícias que despertam sentimentos contrapostos. Por um lado, profunda preocupação com a situação na Venezuela e em Cuba. Por outro lado, agradável surpresa pelo fato de ouvir vozes que se levantam com decisão e lucidez para denunciar o castrismo e o chavismo, contribuindo para quebrar a camada psicológica de indiferença e anestesia que parece cobrir setores da opinião pública das Américas.

07 de maio de 2013
CubDest - Destaque Internacional - Ano XV - nº 376 - 06 de maio de 2013. Editorial interativo. Pode-se difundir livremente, parcial ou totalmente, sem citar a fonte. Responsável: Javier González. São bem-vindas sugestões, opiniões e críticas.
Tradução: Graça Salgueiro

O QUE MAILSON DA NÓBREGA ENTENDE POR FEDERALISMO?


          Artigos - Direito 
A Constituição Federal de 1988, a esquizofrênica, é pródiga em enunciar um valor jurídico qualquer e neutralizá-lo nos parágrafos e incisos seguintes, e a questão do federalismo é uma das mais hilárias.


“A federação brasileira é uma das mais descentralizadas no mundo”. Assim começa o artigo do economista e ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega, à pág. 31 da Veja º 2319, de 1º de maio de 2013.


Em tempo, esta edição merece outros comentários à parte, com destaque para a entrevista nas páginas amarelas com Wendy Kopp, “Uma missionária da educação”, às pág. 19 a 23), que fundou uma formidável rede de ensino formada por voluntários cooptados entre os melhores alunos das faculdades de cada país, com retumbante sucesso no mundo todo... exceto no Brasil, em que o projeto está temporariamente suspenso por conta da burocracia trabalhista.
 
Outra reportagem que merece atenção é a da capa, “A República Bolivariana do Brasil”, às pág. 64 a 73, em que a revista denuncia corretamente as repetidas investidas do PT contra a democracia, o estado de direito e as liberdades individuais, mas inexplicavelmente os atribui a uma imaginada “ala radical” do partido, bem como isenta completamente a presidente Dilma Rousseff.

Por fim, eu recomendo a matéria “Sacudida no Brasil arcaico”, às pág. 74 a 76, na qual a revista considera como um avanço um projeto do governo de unificação das alíquotas do ICMS, sendo que, de minha opinião, em princípio, tal lei seria inconstitucional, por avançar sobre a autonomia dos estados, ferindo ainda mais o regime federativo que o Dr. Maílson, o idealizador da política “feijão com arroz”, considera como um dos mais descentralizados do mundo.
 
Voltemos então à questão suscitada: será o nosso federalismo realmente um dos mais descentralizados?
Segundo o ex-ministro, as queixas sobre excessivo centralismo nas mãos da União são infundadas, haja vista que, considerando o atual regime constitucional de repartição das receitas tributárias, cabe à União 58%, um percentualcompatível com as suas obrigações, enquanto que restam 42% aos estados e municípios. Ressalta ainda que tomando por fato que estes entes federados engajaram-se adrede em campanhas pela majoração das transferências, a União teve de lançar mão das contribuições sociais, sobre cuja receita detém o monopólio de uso exclusivo, como forma de atender aos progressivos aumentos de despesas, entre as quais, principalmente, com o INSS, de tal forma que isto fez subir a carga tributária de 21% para 36%.
 
Os leitores devem perceber aqui uma espécie de desvirtuamento do debate para que este pudesse alcançar os fins colimados por seu autor.
 
Por primeiro, uma divisão constitucional de receitas não reforça um sistema federalista, mas ao contrário, sufoca-o, na medida em que neutraliza os esforços dos respectivos estados em manterem-se austeros e proporcionarem aos seus cidadãos meios efetivos de prosperarem. O que se tem aqui é o efeito barzinho: quando todos repartem a conta, uns beberão mais às custas dos outros, e a conta sairá mais alta do que se cada um solicitasse a sua comanda individualmente.
 
Além disso, outros desvirtuamentos têm lugar: com relação às transferências de receitas voluntárias da União para estados e municípios, para execução de programas sob convênios e parcerias, a União tem a prerrogativa de fiscalizar a aplicação dos recursos por meio de sua Controladoria-Geral (CGU) e aqui vale relembrar um fato muito grave, mas que, infelizmente, não ganhou o destaque na mídia tradicional, que foi a denúncia de que a CGU estaria viciando o sorteio dos municípios a serem sorteados, com fortes suspeitas de beneficiarem prefeituras governadas pelo PT, que estariam sendo excluídas.
 
Ademais, o serviço da dívida pública federal também não serve de justificativa, porquanto ela própria é decorrente dos vícios do centralismo. Por fim, considerados os casos mais que notáveis de desperdícios e má aplicação de recursos públicos federais, não há que se falar de carência de receitas, mas de um avanço considerável do poder da União frente às entidades que governam as instâncias locais e regionais e em última instância, aos cidadãos, num claro movimento contrário ao princípio da subsidiariedade. 
 
Mas, avaliemos com mais curiosidade: cumpre-nos avaliar sob o aspecto histórico o desenvolvimento dos regimes federais dos Estados Unidos e do Brasil: naquele país, várias colônias com diferentes religiões, culturas e economias uniram-se para formar a União, sendo que para tal consignaram a esta algumas tarefas e poderes legislativos essenciais, de modo que, tudo o mais restante permanecesse sob a competência originária dos estados. No Brasil, ao contrário, herdamos uma tradição unitarista imperial, com alguma autonomia municipal. Consoante, até a nossa atual constituição em vigor prevê aos municípios um peculiar, para não dizer bizarro, status de unidade federativa.
 
Quanto aos estados, a nossa constituição chegou a ser irônica: num átimo de formalmente imitar a tradição norte-americana, que teria inspirado o golpe republicanista, foi consagrado no§1º do Art. 25 –“São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição”. Não obstante, antes, tratou de assegurar à União praticamente todas as competências legislativas, além de reservar para si a competência para legislar sobre normas gerais em competências concorrentes.
 
Em 1999, diversos estados, inclusive o Pará, tinham em suas respectivas constituições a proibição expressa da reeleição para o cargo de governador, o que suscitou várias ações diretas de inconstitucionalidade estadual para aquele ano; no entanto, a Emenda Complementar nº 16 de 04/06/1997 veio a inovar as regras com ampla invasão das autonomias estadual e municipal, ao estatuir no§ 5º do Art. 14 que

O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subsequente.


Qualquer pessoa versada minimamente em lógica percebe que o verbo “poder” traduz uma potência, e que coerentemente harmonizada com o Art. 60, § 4º, I – “Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:a forma federativa de Estado” se não fulminasse tal emenda complementar já enquanto proposta, ao menos conduziria a uma interpretação que facultasse aos estados e municípios aceitar a candidatura aos cargos de governador e prefeitos para uma segunda vez segundo suas próprias constituições estaduais e leis orgânicas municipais, respectivamente. Contudo, não foi tal a conclusão da parte dos doutos em Direito, para os quais há uma comistão entre dever e poder tal que assim descrevem: “o poder-dever”.
 
A Constituição Federal de 1988, a esquizofrênica, é pródiga em enunciar um valor jurídico qualquer e neutralizá-lo nos parágrafos e incisos seguintes, e a questão do federalismo é uma das mais hilárias: por exemplo, limita o quantitativo e os salários dos deputados estatuais e vereadores, emite normas gerais sobre organização das polícias militares, civis e corpos de bombeiros, bem como sobre licitações e vários assuntos de interesse mais regional do que nacional. Recentemente, o estado de Santa Catarina mantinha um sistema privatizado de defensores públicos, que eram contratados em meio a advogados particulares, sendo que por conta da “Carta Magna” viu-se obrigado a constituir uma dispendiosa Defensoria Pública com defensores concursados.
 
No plano tributário, as autonomias estaduais viram letra morta ao sujeitarem-se a um órgão tanto inconstitucional quanto anti-federalista: o Conselho Nacional de Política Fazendária – Confaz.
Concluindo: a verdade é que, fora nomes de ruas e placas de proibido fumar, estados e municípios não têm autonomia para quase mais nada. Como, pois, chamar isto de federalismo?
 
07 de maio de 2013
 Klauber Cristofen Pires