"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quinta-feira, 13 de junho de 2013

A VERDADEIRA FACE DE UM COMUNISTA


Comunista é definitivamente o ser que parou no tempo.

A foto não deixa mentir, a véia sem noção carregando uma bandeira estampada com o fucinho do ídolo, guru e guia de tudo que é rebeldinho sem causa das pocilgas Latrino Amerdicanas. Ernesto Che Quervara São tão patéticos que chegam a ser engraçados.
E o fotografo italiano que é dono da imagem de Quervara, seguindo na contra mão dos idiotas vermelhos, está milionário vendendo os direitos da imagem do porco ARGHentino.
 
13 de junho de 2013
omascate

PROTESTOS EM SP. E OS REBELDES DA GERAÇÃO TODDYNHO!!!


 
Este da imagem é o típico rebeldinho sem causa e sem conhecimento de cidadania ou de amor à pátria.


Ele não tem a mínima idéia de que a bandeira nacional é o símbolo maior de nosso país.Falta tudo para um cretino desse calibre, mas, o que mais poderemos esperar de um rebeldinho da geração Toddynho?

Podem ter absoluta certeza de que o traste da imagem participa da marcha da maconha acompanhando a mãe na marcha das vadias e o pai na parada Gay.

Protestar é uma coisa, virar baderneiro e violar a bandeira do Brasil, é na minha opinião, uma ofensa das mais graves em matéria de cidadania.

Só que após o final dos governos militares, a turma que chegou ao poder fez questão de enterrar todo tipo de sentimento patriótico, entre eles, o respeito à bandeira.

Esse zé buceta, que me  desculpem os leitores,  não tenho outro adjetivo para dar à esse verme. Certamente, durante a Copa do Mundo, estará enrolado em outra bandeira e ufano-orgulhosamente cantando: "Ahhh Sou brasileirooooo com muito orgulhoooo com muito amoooor"

O unico refrão que ele certamente conhece do Hino Nacional dos idiotas.Não vemos atitudes de desrespeito à bandeira nacional nos conflitos da Palestina ou nos países Árabes, onde queimam e desrespeitam a bandeira Duzestaduzunidus. Mas, jamais a da própria pátria.

É meu caro, lixo é voce e seus pais que não te fizeram entender que o Brasil, apesar dos que estão no poder e parcela do povo que vota, é muito mais. Só que com gente do seu gabarito pelo visto, não sairemos da mesmice e do atoleiro de imoralidade, falta de ética e cidadania,e a corrupção em que vivemos.

 
Sobre os protestos em SP:A PM e o governador tem que começar a ficarem espertos. 


A cangalha vermelha que está orquestrando essas manifestações visando as eleições do ano que vem, estão em busca de um cadáver. Se algum desses idiotas, ou algum inocente morrer, é o mártir que eles precisam para jogar a culpa no governador.

O estado de SP, graças a inércia do Picolé de Chuchu está refém do PCC, que todos sabemos ser o braço criminoso oficial do PT. Estão morrendo cidadãos feito moscas na cidade.
 
Mortes das mais absurdas, mata-se a troco de nada, a insegurança tomou conta do povo de SP. Passou da hora do governo do estado ficar independente do governo fedemal e praticar o TOLERÂNCIA ZERO na bandidagem. Bandido bom, é bandido morto. E os direitos humanos com aquela ministra boçal que vão se phoder.

Ai que saudade dos tempos do esquadrão da morte...Naquela época bandido não tinha sobrenome e muito raramente completava 30 anos.


E o aumento das passagens para R$ 3,20 é motivo de protestos dos rebeldes Toddynho, mas pagar R$ 5,00 num pacau de maconha misturado com bosta de cavalo, eles acham tudo de bom. Cambada de malandro agulha...

O governo deveria passar o preço das passagens para R$ 4,20 só para homenagear essa cambada de fumacentos burros, que acreditam ser o centro da inteligência universal.

E no mais, PAU NELES!!!!
 
13 de junho de 2013
omascate

MANIFESTAÇÕES OU VANDALISMO?


Alguns desinformados ou mal intencionados pretendem comparar as badernas que vem ocorrendo no Brasil com manifestações populares de outros países. 

O problema é que nos outros países os manifestantes lutam por causas aparentemente justas. Liberdade de expressão, igualdades sociais, queda de governos corruptos ou totalitários, etc.
 
Por aqui, baderneiros quebram vidraças, atacam bens públicos e privados e buscam confronto com a polícia sob o falso argumento de evitar aumento de alguns centavos em passagens de ônibus.
E a maioria dos "manifestantes", pelo que se observa nas imagens jornalísticas, sequer pagam passagem ou a pagam de forma reduzida. 

Isso é pura baderna! Quanto a roubalheira generalizada e desvios de conduta dos políticos, obras públicas superfaturadas e outras canalhices, esses mesmos manifestantes se calam ou até mesmo manifestam-se em apoio! Dando razão a comentários de que seriam até mesmo "patrocinados" pelo Estado, com subsídios da Lei Rouanet. 

Na realidade, os "protestos" que ocorrem atualmente no país partem de uma ala radical dos patifes de sempre, forçando a barra para o retorno do Canalha Aquele à Presidência da República ou, pelo menos ao Senado, para obter "impunidade" parlamentar e fugir à responsabilidade das patifarias que cometeu.
 
Para dar o "gran finale" ao sinistro espetáculo, o membro do Ministério Público Maurício Ribeiro Lopes participou de encontro com os moleques organizadores do tal "movimento" na busca de um acordo. Ora, isso é negociar com a ilegalidade. Qualquer "acordo" com essa cambada tem que passar pela responsabilização criminal e penal de todos os causadores de danos ao patrimônio e físicos aos policiais feridos nos confrontos com essa corja.

A verdadeira luta em prol da sociedade, contra os desmandos governamentais e de políticos deve ser bem explicitada, clara, sem deixar dúvidas. Por enquanto, o que se vê é um bando de vândalos destruindo bens públicos e privados sem uma causa específica que não seja o "passe livre" (que sempre será subsidiado por quem paga passagens e impostos).
 
Baderna, destruição sem justa causa, não devem agregar o apoio da sociedade. Se os "manifestantes" juntassem seu esforço contra a corrupção, a impunidade, as mortes por falta de atendimento em hospitais superlotados e mal equipados (em pessoal e material), a adesão da parte sadia da sociedade seria imediata.
Na forma como ocorre, só podemos clamar por cassetetes das Polícias Militares no lombo dessa cambada.
 
13 de junho de 2013
mujahdin cucaracha

O ATAQUE TERRORISTA E A DIGITAL PETRALHA

Podemos esperar mais ônibus incendiados, mais sabotagens nos trens do metrô, mais atos de violência extremada... isso é o que acontece em São Paulo em ano pré-eleitoral.
 
Dá para entender o porquê do ataque do ministro da Justiça contra Alckmin pelos jornais neste final de semana, tentando jogar a culpa da falta de segurança no Estado de São Paulo ao governador?
 
É que o Instituto Datafolha concluiu uma pesquisa onde demonstra que Alckmin teria plena maioria de votos alcançando 52% dos mesmos... e venceria até Lula numa disputa pela governança de São Paulo, ficando com 42% das intenções de voto, contra 26% de Lula.
 
Podemos esperar mais ônibus incendiados, mais sabotagens nos trens do metrô, mais atos de violência extremada... isso é o que acontece em São Paulo em ano pré-eleitoral.
 
13 de junho de 2013
Mara Montesuma Assad

CIENTISTAS SÉRIOS

           
          Artigos - Cultura 
deburradinizNada que se diga sobre as relações entre política, ciência, moral e religião tem aquele mínimo indispensável de dignidade intelectual requerido para merecer alguma atenção, se não leva em conta o fato mais visível da História terrestre: todas as guerras de religião desde o início dos tempos, somadas, mataram muito menos gente do que as ideologias científicas modernas, socialismo e nazismo, mataram em umas poucas décadas.

Aquele que, posando de defensor da espécie humana, toma a palavra em nome da “ciência”, das luzes e da modernidade, já sobe ao palanque trazendo na testa o emblema sinistro da mentira totalitária.
E é com perfeita hipocrisia, se não com inépcia autêntica, que semelhante paspalho alega entre seus títulos de legitimidade a diferença entre a “pseudociência” dos outros e a “sua” ciência supostamente genuína e respeitável.

Pois essa diferença, desde logo, só existe e só aparece no interior da prática científica mesma: os pseudocientistas só o são, no julgamento alheio, porque antes disso são cientistas de profissão e não outra coisa. Quem produz pseudociência é a classe científica e ninguém mais, exatamente como os erros judiciários nascem das cabeças de juízes e as heresias dos cérebros de religiosos, não de ateus ou de indiferentes.

A pureza da ciência, como a da justiça e a da religião, é um ideal normativo e não um mérito real inerente a qualquer das três. O cientista que chama alguém de pseudocientista acusa um colega de profissão, e deve fazê-lo com a humildade de quem confessa os pecados da sua própria classe, não com os ares beatíficos de quem, vindo de fora, fala com a autoridade da completa inocência.

Em segundo lugar, aquela distinção não é um dado a priori e incontrovertido, não é uma premissa autoprobante, mas o resultado de discussões que podem prosseguir indefinidamente: as teorias racistas do nazismo tiveram defensores entre os mais prestigiosos cientistas da época, e o marxismo ainda os tem às pencas. E ambos esses grupos nunca cessaram de acusar um ao outro de pseudociência.

Digo isso porque a antropóloga Débora Diniz, da UnB, entra no debate sobre o aborto falando em nome dos “cientistas sérios” (sic) e acredita piamente que pertence a essa classe
(v. http://www.cebes.org.br/verBlog.asp?idConteudo=4428&idSubCategoria=30).

Da minha parte, não sou cientista, e só sou sério em casos de extrema necessidade, que evito o quanto posso. Mas tenho a certeza de que não é sério, nem científico, alguém se meter a filósofo sem o menor domínio técnico da matéria e dizer uma coisa destas: “Nascituro é um não nascido. A palavra parece ser um nó filosófico — como alguém pode reclamar ser uma negação existencial? Essa é a confusão ética em curso no Congresso Nacional com a proposta do Estatuto do Nascituro.”

Não, dona. O nó filosófico só existe na sua cabeça. Nascituro não é alguém que não nasceu, é alguém que foi gerado e já está em vias de nascer, o que o diferencia radicalmente de todos os simplesmente não-nascidos. O particípio futuro latino que a palavra traduz não tem nenhuma acepção de “negação existencial”. Exatamente ao contrário: nascitur significa “começar a ser ou a existir”. Não vou lhe recomendar que tire a dúvida lendo Cícero porque seria uma crueldade.

No entanto, se o tivesse lido a senhora não se submeteria ao vexame de escrever esta lindeza: “O nascituro é criação religiosa para dar personalidade jurídica às convicções morais de homens que acreditam controlar a reprodução das mulheres pela lei penal.” Ora, dona, não foi nenhum bispo nem pastor protestante que inventou o particípio futuro no latim.
O termo designa um estágio na formação natural do ser humano e não uma noção religiosa qualquer, muito menos um dogma cristão. Mas como esperar algum conhecimento de latim da parte de quem não domina sequer o português? Não vou contestar a sua sentença, vou reescrevê-la para ver se a senhora aprende alguma coisa:

“O nascituro é criação religiosa para dar personalidade jurídica às convicções morais de homens que acreditam poder controlar, pela lei penal, a atividade reprodutiva das mulheres.”
Do modo como a senhora escreveu, parece que a lei penal reproduz as mulheres ou que elas se reproduzem a si mesmas. Como foi que a senhora obteve um diploma de ginásio?

Não satisfeita com tão patente fiasco, prossegue a indigitada: “O nascituro é um conjunto de células com potencialidade de desenvolver um ser humano, se houver o nascimento com vida.” Entenderam? Se o bebê nasce vivo, então e só então começará o processo que fará dele um ser humano. A condição humana não é um dom natural, é uma criação cultural.
O sujeito em gestação é apenas um aglomerado de células, quando nasce ainda é apenas isso, e só depois, pela educação recebida, se torna um ser humano. Que o registro civil o inscreva logo de cara entre os seres humanos é portanto, no mínimo, uma antecipação imprudente. Mutatis mutandis, um leão recém-nascido, deixado a si mesmo e desprovido do treinamento em atividades leoninas que ele receberá da sua mamãe, não é um leão de maneira alguma, não é nem mesmo um leãozinho, é apenas um conjunto de células que, beneficiado pelo Estatuto do Nascituro, não foi abortado em tempo.

Mas que outro raciocínio melhor poderia vir de alguém que chama de “potencialidade” aquilo que acaba de rotular como “negação existencial”, confundindo potência com privação de existência, e ainda tem a presunção de desfazer “confusões éticas” no cérebro alheio?
 
13 de junho de 2013
Olavo de Carvalho
Publicado no Diário do Comércio.

O ESPECIALISTA EM NADA

           
          Media Watch - O Globo 
 
BRASIL — Em mais um gesto de ruptura com a inteligência humana, o jornalismo brasileiro provou – com exaustiva documentação e abundância de provas – que diploma nenhum é capaz de substituir o coeficiente mínimo de honestidade e bom senso que se espera de quem tem por dever informar.
 
Estou a cada dia mais convencido de que a burrice é uma força física. Há pessoas cuja burrice é tão densa que você quase a pode tocar. E o pior: burrice assim gera campo gravitacional. Isso explica o fato de que jornalistas ligeiramente alfabetizados contem com leitores tão pouco preocupados com o que leem. Nenhuma novela da TV Globo faz o mal que certos ‘diários’ brasileiros fazem. Tirem as crianças da frente da banca de jornais.
 
Uma consulta rápida a qualquer catecismo que estivesse à mão e o dublê de jornalista aprenderia que a Igreja nunca disse, nem oficial nem extraoficialmente, que papas não podem pecar.
 
O dogma em questão é o da infalibilidade: quando o papa se pronuncia solenemente, ex cathedra, sobre tema estrito de doutrina e moral, o Espírito Santo há de ser o fiador, por assim dizer, dessa decisão. Neste sentido muito preciso, o papa é infalível.
 
Tais pronunciamentos não são feitos o tempo todo e, de maneira geral, tendem a apenas confirmar ou elucidar aspectos doutrinais já estabelecidos pela Igreja. Em muitas outras questões – científicas, econômicas, culturais – as declarações dos papas são passíveis de erro e não precisam ser acatadas necessariamente (muito embora a prudência recomende ao católico ouvi-las de boa vontade).
 
O texto oficial:
 
891«Desta infalibilidade goza o pontífice romano, chefe do colégio episcopal, por força do seu ofício,quando, na qualidade de pastor e doutor supremo de todos os fiéis, e encarregado de confirmar na fé os seus irmãos, proclama, por um acto definitivo, um ponto de doutrina respeitante à fé ou aos costumes [...]. A infalibilidade prometida à Igreja reside também no corpo dos bispos, quando exerce o seu Magistério supremo em união com o sucessor de Pedro», sobretudo num concílio ecuménico (425) Quando, pelo seu Magistério supremo, a Igreja propõe alguma coisa «para crer como sendo revelada por Deus» (426) como doutrina de Cristo, «deve-se aderir na obediência da fé a tais definições»(427). Esta infalibilidade abarca tudo quanto abarca o depósito da Revelação  divina»
 
Infalibilidade, portanto, nada tem a ver com impecabilidade. Papas podem pecar. Papas costumam pecar. A história registra – e a Igreja não o nega – que o mistério da santidade nem sempre acompanha a pessoa do pontífice romano.
 
Não bastasse a incorreção no mérito da notícia – ele está confundindo o leitor comum que não tem por hábito checar esse tipo de informação –, a sumidade deriva, do erro crasso, ilações ainda mais grosseiras. Como o papa admitira que também peca, o desinformante pretende ver aí mais uma ruptura do bispo de Roma com a tradição da Igreja Católica. Mais uma ruptura.
Gostaria de saber quais teriam sido as outras. A relativa informalidade? Alguma ênfase em aspectos sociais, nos primeiros pronunciamentos? Pois bem: ficamos agora sabendo que se o hábito não faz o monge, há de fazer o herege. Ah, jornalista: esse especialista em nada.
 
Não pretendo defender a fé que professo – e o faria, de bom grado, se fosse o caso. Pouco importa se o repórter não é católico, se os leitores não são católicos, se o dono d’O Globo não é católico. No entanto, importa que a imprensa informe corretamente e preserve alguma honestidade intelectual. Mas antes fosse só burrice.
 
Dias atrás, Emmanuel Santiago, ateu e, por isso mesmo, insuspeito, nos chamou a atenção, ele mesmo um tanto perplexo, para determinada notícia da Folha de SP, veiculada pelo portal UOL. Mais exatamente: para o ‘desenho’ da página e a maneira com que tal informação se relacionava com as imagens correspondentes.
“Rafael Falcón, dessa vez até eu tenho de dar o braço a torcer”.
 

Há de ser muito ingênuo quem acredite na mera casualidade, na randômica justaposição de assuntos e imagens. “Apresentador da BBC diz ter abusado de 13 menores”. Ao lado do texto, o dito apresentador. Integrada ao texto, em meio ao corpo do texto, a foto de Bento XVI e Francisco. Isso, definitivamente, não é coincidência.
 
Sabemos todos que jornais são diagramados – das cores ao tamanho das fontes, da distribuição dos textos nas páginas às imagens – de modo que o leitor seja conduzido a determinada notícia que se quer destacar ou, ao contrário, que tenha sua atenção desviada de algo que importaria noticiar, mas que por razões políticas, ideológicas ou comerciais não interessa à editora – ainda que, para a manutenção das aparências, tenha de ser veiculado de algum modo.
 
O portal globo.com destaca: “Chuva dá trégua, e multidão já curte a Parada Gay na Av. Paulista; acompanhe”
 
 

E o que acompanhamos é a foto de dois homossexuais paramentados com o respeito costumeiro pela fé alheia e em conformidade com o art.208 do CP, no que se refere ao crime de ultraje a culto e obscurantismos tais: “(...) vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso: Pena – detenção, de 1(um) mês a 1(um) ano, ou multa”. Havia centenas, milhares de ‘pessoas LGBT’ na manifestação. Os escolhidos foram o ‘papa’ e o ‘frei’.
Legalismo? De fo
rma alguma. Apenas a ironia evidente de que, se os homossexuais querem fazer valer seus direitos (de expressão, por exemplo), se querem reconhecimento jurídico, estatal, institucional, nada mais razoável que respeitem os direitos já existentes. Não existem direitos absolutos.
 
Qualquer ordenamento jurídico é sempre uma estrutura fragilíssima, iminentemente contraditória, que depende de arranjos e articulações sutis e prudenciais para que não venha abaixo de todo. Atentar violentamente contra a ordem jurídica ao mesmo tempo em que se quer ser reconhecido e aceito por essa mesma ordem é tão inteligente quanto escapar do afogamento puxando os próprios cabelos.
 
São três exemplos recentes, mas há muitos outros. Fala-se, entre os conservadores, de uma guerra cultural em curso. Liberais, em geral, não admitem essa ideia. Tendem a acreditar que guerras são feitas por estados contra estados, ou entre grupos uniformemente organizados, com uma ideologia clara, suficientemente homogênea e por motivos muito mais econômicos e políticos que quaisquer outros.
 
É um modo de se ver as coisas. Mas talvez seja um modo muito particular e perigosamente otimista de não se ver as coisas. A verdade é que não se fazem mais guerras como antigamente. E me pego com saudades de quando o mundo era dividido entre barbudos e não barbudos – e isso era bom.

13 de junho de 2013
Gustavo Nogy
Publicado no site Ad Hominem.

RECUPERAÇÃO ECONÔMICA VERSUS INTERVENÇÃO GOVERNAMENTAL

           
          Artigos - Economia 
Os argumentos intervencionistas não são inocentes; eles nos levam para longe da liberdade.
Medidas mais fortes são requeridas para aliviar a dificuldade que então se tornou universal; e essas medidas asseguram o completo colapso. O resultado é uma economia socialista adjunta a um estado policial.

No livro Ação humana, o economista austríaco Ludwig von Mises afirma que "a ideia subjacente a todas as políticas intervencionistas é a de que a renda e a fortuna da parcela mais rica da população é um fundo do qual pode ser extraído o necessário para melhorar a situação dos mais carentes". Independente se estivermos falando do Obamacare ou do aumento dos impostos, várias políticas são justificadas como uma tentativa de beneficiar o pobre em detrimento do rico. Mises alerta que tais políticas não podem ser sustentadas e, inevitavelmente, resultarão em mais pobreza.


Vejamos o que três dos mais importantes homens de negócio disseram acerca do aumento da tributação e da regulamentação. Em fevereiro deste ano, o fundador do Subway, Fred Deluca disse à CNBC que as regulamentações impostas pelo governo são ruins para os negócios. "Se eu tivesse começado o Subway nos dias de hoje", explicou, "ele não existiria". Quase dois anos atrás, o co-fundador da Home Depot, Bernie Marcus, fez a seguinte afirmação ao Investor Business Daily:

"posso te dizer que hoje os empecilhos impostos pelo governo são impossíveis de lidar. A Home Depot jamais seria bem-sucedida se tentássemos começar nos dias de hoje. Todos os dias você vê regras e regulamentações de um grupo de burocratas de Washington que não sabem nada sobre como tocar um negócio. E eu quero literalmente dizer todos os dias. Tornou-se uma coisa sufocante".

Em uma entrevista televisiva no começo deste ano, o fundador da FedEx, Frederick Smith, disse: "é muito mais difícil começar uma companhia industrial nos dias de hoje... O ambiente regulatório está muito adverso atualmente."

Os gastos governamentais podem ajudar os pobres em curto prazo, mas isso significa a migração de dinheiro de um sistema operacional mais eficiente para um menos eficiente (i.e., do setor privado para o governamental). De acordo com Mises,

"o intervencionismo, ao preconizar gastos públicos adicionais, não tem consciência do fato de que os fundos disponíveis são limitados. Não percebe que aumentar a despesa em um departamento implica em restringi-la em outro departamento. Imagina que os recursos sejam abundantes".

Eis o ponto chave: O objetivo do burocrata é gastar o dinheiro alheio, enquanto o empreendedor está gastando o seu próprio dinheiro.

E consciência da limitação real é dominante na mente do empreendedor. Já o estado de bem-estar social frequentemente ignora essa limitação e acaba por ser guiado democraticamente a abraçar uma fantasia cada vez mais grandiosa. É a fantasia do lanche grátis.

Se a maioria declarar que haverá dinheiro para X, Y ou Z, então o dinheiro aparecerá magicamente (por tributação ou empréstimo). Se a maioria acredita em sistema de saúde grátis, então assim será. 

Evidentemente, há aí um problema: acreditar não torna a coisa real. Instituir sistema de saúde pública universal ou aumentar o salário mínimo não leva embora os custos aos quais a sociedade terá de arcar pela cobertura médica universal e pelos altos salários pagos a empregos de baixa complexidade. Ainda assim, a América está agora onde a maioria sucumbe à fantasia.
Como sugeriu Umberto Eco em seu ensaio Il costume di casa, "a América tem estado obcecada com simulacros e falsas realidades". Um sistema de expressões e símbolos econômicos auto-reforçantes há muito tempo nos separou da realidade, pois ele contribui para uma bizarra esquizofrenia coletiva a qual a ficção reconfortante aniquila o fato real desconfortável.

Considere os seguintes fatos: A
dívida nacional está atualmente em US$ 16 trilhões e aumentando; o gasto total do governo dentro do país é estimado em US$ 6,2 trilhões; e a renda pessoal atual em dólares diminuiu 3,2 por cento (taxa anual) no primeiro trimestre de 2013. Heidi Moore do jornal britânico Guardian disse: "Não se engane com a falsa recuperação econômica".

Ela argumenta que o mercado interno americano está sendo artificialmente apoiado pelos bancos e investidores em vez de "compradores reais", e os números sobre a confiança do consumidor nada significa, de modo que não se deve ter confiança neles. Ademais, a atual "recuperação" não é a primeira do gênero a aparecer e ir embora.

Pode-se argumentar que queremos acreditar em uma recuperação. Somos induzidos a participar de algo que não sabemos que no fundo é temporário e fraudulento; Porquanto nos dias de hoje, acreditar em uma realidade fictícia é a única defesa contra um deslinde geral. O que nós atrevemos a não ver é um movimento na direção oposta ao livre mercado, ou seja, o colapso da própria liberdade. "O interlúdio intervencionista deverá chegar ao fim", diz Mises, "porque o intervencionismo não pode conduzir a um sistema permanente de organização da sociedade.

Os argumentos intervencionistas não são inocentes; eles nos levam para longe da liberdade. Mises alertou que o intervencionismo abre caminho para o socialismo por três razões:


(1) O intervencionismo restringe a produção;
(2) O intervencionismo falha em alcançar a melhora de vida dos pobres;
(3) O intervencionismo exaure o excedente econômico da sociedade.

Sendo assim, medidas mais fortes são requeridas para aliviar a dificuldade que então se tornou universal; e essas medidas asseguram o completo colapso.
O resultado é uma economia socialista adjunta a um estado policial; em outras palavras, uma economia quase sem pulso.

Quanto pode durar o socialismo? Para Mises, "os países que rejeitarem o capitalismo poderão seguir o seu caminho enquanto assim o desejarem". Mais adiante ele disse que "nem um baixo padrão de vida e nem o empobrecimento progressivo mudam um sistema econômico. A mudança para um sistema mais eficiente só ocorrerá se as pessoas forem capazes de perceber as vantagens que essa mudança poderá proporcionar-lhes."

Será que os americanos são inteligentes o bastante para compreender as vantagens do livre mercado? Uma nação que é adicta à fantasia, muito possivelmente elegerá um político que promete benefícios grátis, mesmo se esses benefícios não aparecerem.


13 de junho de 2013
Jeffrey Nyquist
 Publicado no Financial Sense.

O GAROTINHO QUE VIROU HEROÍNA

           
          Artigos - Movimento Revolucionário        
Agora você já deve ter ouvido falar do novo desenho infantil chamado Shezow, que estrela um garoto de 12 anos chamado Guy “que utiliza um anel mágico para se transformar em uma menina que luta contra o crime”, vestindo “saia e capa lilases, luvas cor-de-rosa e botas brancas”. E para se transformar de menino para menina, ele diz as palavras mágicas: “Vai, garota!”

Outro inofensivo programa de TV para as criancinhas? De forma alguma. Isso é mais outra tentativa de confundir as diferenças sexuais e celebrar a "identidade transgênera". E nesse caso, o alvo é uma audiência bastante jovem: entre 2 e 11 anos.
Antes que você pense que sou simplesmente um fundamentalista de extrema-direita raivoso e teórico da conspiração (já fui chamado de coisa pior), permita-me lembrar a você que o maior catálogo de brinquedos da Suécia se tornou sexualmente neutro no ano passado. Sim, o Grupo Top Toy divulgou um catálogo de Natal em 2012 que retratava meninas brincando com armas de brinquedo e meninos brincando com bonecas vestidas de princesas e utilizando secadores de cabelo para secar o cabelo de meninas. (Veja as fotos neste link.)
Conforme noticiou Matthew Day, “No passado, essa empresa, que detêm franquia das redes Toys ‘R’ Us e BR-Toys, se complicou com regulamentos na Suécia que proibiam propagandas sexistas”.
“O agente do governo regulador de publicidade já havia criticado a empresa por produzir um comercial de TV que falava de ‘carros para meninos, princesas para meninas’”.
A empresa agora corrigiu o “erro”, segundo Jan Nyberg, diretor de vendas da Top Toy, explicando, “Com a nova forma de pensar sobre os sexos, não há nada que seja certo ou errado. Um brinquedo não é uma coisa só para meninos ou para meninas; um brinquedo é uma coisa para crianças”.
Aliás, “o país escandinavo lutou para fomentar a cultura da 'identidade de gênero', e qualquer propaganda considerada 'sexista' irá enfrentar punições legais, ou até mesmo sofrer a ira dos suecos”.
Alinhado a isso, as escolas foram pressionadas a quebrar os estereótipos sexuais, um pronome de gênero neutro foi introduzido, pronunciado “hen” (em vez “han”, ele, e “hon”, ela), e os pais estão sendo encorajados a dar nomes masculinos às suas filhas e nomes femininos aos filhos. Não estou brincando não.
Nos EUA, já em 2006, o New York Times noticiou que “na escola Park Day School em Oakland [Califórnia], os professores aprendem um vocabulário neutro e são cobrados para enfileirar os estudantes pelo critério da cor do calçado em vez do sexo”. “Tomamos o cuidado de não criar uma situação em que os estudantes sejam tolhidos”, afirma Tom Little, diretor da escola. “Permitimos que os estudantes escolham livremente até encontrarem algo que lhes pareça bom”.
No ano passado na Alemanha, Nils Pickert, aclamado como o “pai do ano”, foi celebrado por “vestir roupas femininas (inclusive fazendo as unhas) para ajudar seu filho de 5 anos se sentir à vontade para usar vestidos e saias”.
E a revista alemã Emma noticiou que a história teve um “final feliz”, conforme explicou Pickert, “E o que o garotinho está fazendo agora? Pintando as unhas. Ele acha que fica bonito nas minhas unhas também. Ele simplesmente sorri quando outros meninos (e são quase sempre meninos) querem tirar sarro dele, e responde: ‘Vocês só não têm coragem de vestir saias e vestidos porque seus pais também não têm’. Esse é o nível de liberalidade ao qual ele já chegou. E tudo graças ao papai de saia”.
Solidariedade dos pais é uma coisa. Contribuir para a confusão de um garotinho é outra.
E há também o dia da “troca de sexos” (“gender-bender") nas escolas americanas, já desde o primário, em que as crianças são encorajadas a ir para a escola vestidas do sexo oposto.
Será muito forçado sugerir que esse tipo de atitudes e atividades contribuíram para a crescente confusão da sexualidade vista entre as crianças de hoje em dia? E será coincidência que, após anos de pressão de grupos transgêneros, a Sociedade Psiquiátrica Americana agora está removendo o “transtorno de identidade de gênero” do seu Manual Diagnóstico e Estatístico de Desordens Mentais (DSM-5)?
E assim, em vez de ter compaixão pelas crianças e pelos adultos que sofrem com sua identidade de gênero e investir os recursos necessários para tentar entender a causa do seu sofrimento, e em vez de reconhecer que muitas crianças passam por todo tipo de fase e que os pais não deveriam estimulá-la, estamos sendo influenciados a abraçar o transgenerismo; ou melhor, celebrá-lo.
Para colocar em um contexto, algumas escolas utilizam a Escala de "Homofobia" de Riddle, batizada em homenagem ao Dr. Dorothy Riddle, que lista os quatro “Níveis Homofóbicos de Atitude” e quatro “Níveis Positivos de Atitude”.
Listados na categoria "homofóbica" estão: 1) repulsa, 2) pena, 3) tolerância e 4) aceitação. (Isso mesmo: “Tolerância" e “aceitação” agora são considerados "homofóbicos"). Listados na categoria positiva estão: 5) apoio, 6) admiração, 7) apreciação e 8) promoção. Em outras palavras, nossos filhos em idade escolar devem ter uma atitude de apoio, admiração, apreciação e cultivo em relação ao homossexualismo; senão serão "homofóbicos".
Os ativistas LGBT simplesmente acrescentaram “transgênero” à mistura, a última causa a ser apoiada, admirada, apreciada, promovida e celebrada. Você pode dizer, “Shezow”?
13 de junho de 2013
Michael Brow
Tradução: Luis Gustavo Gentil Da revista Charisma: The Little Boy Who Is a “She-Lebrity”

ESCOLA DE COSTUREIRAS

       
bbobamaGlenn Greenwald, o repórter do jornal inglês Guardian que descobriu o grampo geral e endêmico instalado pela administração Obama nos EUA, e no qual ninguém queria acreditar até uns dias atrás, disse que o atual governo deu uma interpretação deformada e monstruosa ao “Patriot Act”, criando uma gigantesca máquina de espionagem ilegal “para eliminar a privacidade e o anonimato não só na América como no resto do mundo” (v. http://www.politico.com/story/2013/06/glenn-greenwald-us-privacy-92400.html#ixzz2VYbXcWpP).

Espionar não é tudo. Intimidar e manipular é o mais importante. O governo americano não só usou o Imposto de Renda como arma de chantagem para paralisar e destruir toda oposição conservadora e cristã, como, ao mesmo tempo, cobriu de isenções e regalias muitas ONGs notoriamente associadas a movimentos radicais islâmicos, inclusive uma, de propriedade do irmão do presidente, destinada a dar suporte político ao governo genocida do Sudão.

Para completar, mudou os regulamentos militares para ameaçar de côrte marcial qualquer soldado que falasse em público da sua fé cristã, ao mesmo tempo que convocava um religioso muçulmano para discursar no enterro de soldados mortos pelo terrorismo islâmico, os quais o distinto teve, na oração fúnebre, a gentileza de rotular como “infiéis a Allah”.

E cada vez vai-se tornando mais claro que o desastre de Benghazi, seguido de repugnantes esforços de acobertamento, nasceu de um falso seqüestro encenado para dar ao governo americano uma desculpa para colocar em liberdade o sheikh cego, Omar Abdurrahman, mentor de organizações terroristas.
Para quem quer que investigasse por conta própria e raspasse um pouco a superfície das coisas, já eram mais que previsíveis em 2008 toda a perversidade, a mendacidade psicopática e o caráter golpista daquilo que viria a ser o governo Obama.
Para quem confia na grande mídia, eram invisíveis, impossíveis e impensáveis.

A redação dos maiores jornais e canais de TV, neste país até mais claramente do que no restante do universo, compõe-se de dez por cento de trapaceiros e noventa por cento de cretinos que os admiram, que os repetem servilmente e que sonham em ser como eles quando crescerem.  E destes, só dez por cento crescem. Sobem aos postos de chefia e ganham espaço personalizado quando transpõem com sucesso o rito de passagem que os habilita a fazer por malícia o que antes faziam por idiotice e espírito de imitação.
Aqueles que não consentem em ser nem trapaceiros nem idiotas acabam por se marginalizar ou ser marginalizados.

O leitor quer ter a gentileza de me apontar, entre os luminares da Folha, do Estadão e do Globo, um, unzinho só, que lhe advertisse em tempo que Obama era um totalitário quatro cruzes, devoto do comunismo e dos radicais islâmicos, disposto a fazer da América um Estado policial, e não para perseguir os terroristas mas sim aqueles que os combatem?

Não, é claro. Todos eles anunciaram uma era de lindezas incomparáveis, o fim da idade das trevas, a apoteose da liberdade e do progresso. E agora, como não podem mais negar aquilo que o planeta inteiro já ficou sabendo sem a ajuda deles, não lhes resta senão apelar, com a maior cara de pau, à desculpa de que tudo o que o Obama faz é culpa do Bush. Não dá vontade de bater nesses desgraçados? E pensa que algum deles sente um pingo de vergonha? Que nada! São todos discípulos do Zé Dirceu: pegos com a mão na cumbuca, trocam de nariz e seguem em frente, impávidos colossos, arrotando sapiência.
Não vou citar nomes porque eles brilham todo dia nas telas e nas páginas, padecendo de um excesso de visibilidade.

O que esses sujeitos e todos os seus similares entendem de política está no nível do que eu entendo de corte e costura. Quando criança, eu ouvia de longe minhas tias conversando a respeito numa linguagem esotérica em que abundavam termos como retrós, sianinha, ponto-cruz, “pence”, viés, o diabo.
Conheço as palavras todas, mas até hoje não faço a menor idéia de quais objetos lhes correspondem no mundo real, se é que aquelas coisas existiam mesmo e as velhinhas não estavam apenas se divertindo às minhas custas. Se, baseado nos conhecimentos assim adquiridos, eu abrisse uma escola de costureiras, estaria me igualando, em competência e idoneidade, àqueles que recebem altos salários para manter o público leitor e telespectador na mais completa ignorância do que se passa no mundo.

13 de junho de 2013
Olavo de Carvalho
           
Publicado no Diário do Comércio.

PASSE LIVRE PARA A DELINQUÊNCIA

      
tumultoplspAssim não dá. Se o preço da passagem de ônibus aumentar 20 centavos, os estudantes não vão poder ir à faculdade protestar contra mais nada, pô.

Não vai dar pra fazer barulho, não vai dar pra quebrar o patrimônio público, não vai dar pra interromper o trânsito, não vai dar pra impedir milhões de pessoas no Rio e em São Paulo de estudar e trabalhar pacificamente...

Não vai dar pra nada! Nem pra sair sangrando no jornal.

Já não basta ter de gastar em cartolinas, banners, bandeiras, tintas, guaches e 'pilot color' para que as mensagens marxistas sejam lidas a distância; em grafite spray para pichá-las em estações de metrô, prédios e nos próprios veículos de cujo preço da passagem se reclama; em iPhone para registrar a truculência dos policiais fascistas em fotos e vídeos de alta qualidade; em coquetéis molotov para jogar em cima deles, provocando a tão esperada reação abusiva; em mochilas da moda para guardar todo esse imprescindível kit-protesto; em tênis importados para não ficar com bolha no dedão do pé depois do "grande ato"; em casacos de grife com capuz para se proteger do frio enquanto tira uma onda (meio rapper) de manifestante camuflado; e ainda ter de usar o erário das ONGs esquerdistas no pagamento das fianças?

Ora, só falta o preço da maconha e das saias aumentar também. E olha que já tem saia masculina mais cara que a calça de 300 reais que aquela senhora do bolsa-família reclamou de não conseguir comprar pra filha. Se continuar assim, só vai dar pra fazer revolução pedindo grana pro Lulinha.

Ainda bem que existe o prefeito petista Fernando Haddad, sempre disposto a dialogar mansinho e a atender prontamente às reivindicações dos baderneiros com causa, que apenas seguem a recomendação que ele fez em livro de que iniciativas como as do MST deveriam "servir de inspiração para a nossa conduta política". E ainda bem que existe o Luís Nassif para publicar o texto de um novo poeta da depredação anticapitalista, Andre Borges Lopes, para quem esses jovens "incomodam muito mais porque nos obrigam a olhar para dentro das nossas próprias vidas e, nessa hora, descobrimos que desaprendemos a sonhar."

Você ouviu, não foi? A gente poderia estar estudando, poderia estar trabalhando, poderia estar jogando Farmville, Pearl's Peril ou Jewel Epic no facebook, mas está reensinando você a sonhar, através do clássico expediente comunistinha de atrapalhar a sua vida, seu ingrato.

Então acorde, quer dizer, venha sonhar também com as minorias oprimidas do Movimento Passe Livre, da Juventude do PT, do PSOL, do PSTU e do PCO, e vamos combater juntos a "brutal ofensiva do pensamento conservador" no país, lutando com muita gritaria e animação pelo direito de ir e vir que nossos ídolos socialistas jamais concederam aos seus governados.

Que importa, não é mesmo? Nada mais poeticamente revolucionário do que drepedar, quer dizer, depedrar, ou melhor, drepedrar, de-pê-...

Ah, quebrar tudo por 20 centavos.


13 de junho de 2013

Felipe Moura Brasil