FRASE DO SÉCULO:
"NUNCA NESSE PAÍS SE ROUBOU TANTO QUANTO NO NOSSO GOVERNO"
Luiz Corruptácio 51 da Silva.
(Explicando: estadista, quer dizer, que freqüenta o Estádio do Timão.)
Um painel político do momento histórico em que vivem o país e o mundo. Pretende ser um observatório dos principais acontecimentos que dominam o cenário político nacional e internacional, e um canal de denúncias da corrupção e da violência, que afrontam a cidadania. Este não é um blog partidário, visto que partidos não representam idéias, mas interesses de grupos, e servem apenas para encobrir o oportunismo político de bandidos. Não obstante, seguimos o caminho da direita. Semitam rectam.
"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)
"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
BUÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ !!! ERA SÓ O QUE FALTAVA.
BUÁÁÁÁÁÁÁ!!!!! Era só o que faltava. Ministro chorão é phoda!!
Sniiiifff!!!
Depois de um singelo "EU TE AMO" segurador de cargos.
Agora é a vez das lágrimas.
O Sinistro das cidades, o "bola da vez" Mario Negromonte usou e abusou do direito de tentar se segurar no "emprego" com unhas e dentes...ou lágrimas.
Era só o que faltava na pocilga, agora sinistro se desfaz em lágrimas para não perder a boquinha, ou não ter que explicar as 700 milhetas que estão saindo dos cofres públicos para os bolsos dos de sempre.
Agora veremos a presiDANTA Dilmarionete e seu coração mole não demitir outro sinistro bandoleiro e trapalhão por falta de coragem e competência. Vergonha na cara nem vou citar para não parecer utópico.
E o EX presidente o enfermo Defuntus Sebentus em breve vai apadrinhar mais um bandido, é esperar para ver.
Vamos ver quanto tempo vai levar para assar mais uma pizza da imoralidade no DESgoverno das Ratazanas Vermelhas.
E a grana do povo...
o mascate
NOTA AO PÉ DO TEXTO
A irreverência do blog o mascate não perdoa. Trata no pontapé a farsa, a mentira e os corruptos. Sem gentilezas do tipo, "com licença Doutor", "perdão mas tenho que falar", "respeito V.Excia, mas..." manda ver com força e intolerância.
Tem a turma do "deixa disso", "vai com calma", "cuidado, não é bem assim...", enquanto a turma do "tira a mão que é meu", aquela turma amiga do alheio, no caso o alheio é a "res publica", o erário, a fazenda, o nosso dinheirinho dos impostos escorchantes, não pede licença para tratar o lado de cá na base do desacato, do palavrão, do pé-na-bunda. E não tem a gentileza, que alguns cronistas cagões, cheios de dedos para com todo tipo de peculato, de bagunça, de manifestação pela desordem e pela arruaça, usam a sua caneta e o espaço que lhes é concedido pela mídia oportunista, para usar a lógica do discurso perverso e alcunhar de "manifestações inocentes e reivindicatórias" de pobres "estudantes", por exemplo, que apenas desejam melhorar a cultura e ampliar a sua participação nas decisões da Reitoria; silenciam sobre a bandalheira, escrevendo sobre a vitória (ou a derrota) do Flamengo, ou não enxergando a patifaria que enlameia esse pobre país.
O 'affaire' Bolsonaro, por exemplo, é um prato feito para essa gente. Linchamento jornalístico aqui e ali, respingam em blogs e notícias.
Quando acordarem, possivelmente será tarde. O galo já terá cantado faz tempo...
Agora cá entre nós, o homem tem ou não tem que chorar, ao perder essa "boquinha"? Responda francamente: você também choraria?
m.americo
O QUE ESPERA A IMPRENSA INDEPENDENTE PARA ALOJAR DIRCEU NA SEÇÃO DE POLÍCIA?
Desde que foi despejado da Casa Civil, José Dirceu só aparece na imprensa para ampliar o prontuário. Desde que foi expulso do Congresso, não se atreve a disputar nem eleição de síndico. Só tem caçado votos no Supremo Tribunal Federal, onde aguarda julgamento por formação de quadrilha e corrupção ativa. Sem mandato, sem cargo público, jura no cartão de visitas que é “advogado e consultor”. Sobra-lhe tempo para enriquecer como facilitador de negócios tramados por capitalistas selvagens, desferir pontapés no Código Penal e conspirar contra o Estado Democrático de Direito.
“A mídia conservadora persegue o PT”, fantasiou nesta quinta-feira o guerrilheiro de festim, no momento empenhado em provar que os companheiros corruptos só existem na imaginação da elite golpista. Foi apoiado pelo parceiro Franklin Martins: “Comunicações é um vale-tudo, um faroeste caboclo”, disse o ex-jornalista que, infiltrado na TV Globo, virou porta-voz dos mensaleiros. Tais declarações serão publicadas na editoria política, ilustradas por fotos da dupla que chora quando vê Fidel Castro de perto. De novo, Dirceu e Franklin estarão na página errada.
O que espera a imprensa independente para alojá-los na seção de polícia? É esse o lugar de todo delinquente, pouco importa o ofício anteriormente exercido. O goleiro Bruno, por exemplo, deixou o caderno de esportes no mesmo dia em que foi acusado de matar a namorada. Denunciado pela Procuradoria Geral da República como chefe de quadrilha, Dirceu continua no mesmo espaço que ocupava antes de transformar em covil a Casa Civil do governo Lula. Para livrar-se da verdade, prega a censura à imprensa. Para livrar-se da cadeia, diz que não existem corruptos no Brasil Maravilha. O que há, anda recitando de meia em meia hora, é um plano para desestabilizar o governo. Conversa de pátio de presídio.
Bruno é um ex-atleta que ficou conhecido defendendo o Flamengo. Dirceu é um ex-político que ganhou notoriedade armando no PT. Se a Justiça fizer o que deve, vão acabar jogando no mesmo time dos fora-da-lei. Merecem dividir desde já a mesma página da seção de polícia.
augusto nunes
“A mídia conservadora persegue o PT”, fantasiou nesta quinta-feira o guerrilheiro de festim, no momento empenhado em provar que os companheiros corruptos só existem na imaginação da elite golpista. Foi apoiado pelo parceiro Franklin Martins: “Comunicações é um vale-tudo, um faroeste caboclo”, disse o ex-jornalista que, infiltrado na TV Globo, virou porta-voz dos mensaleiros. Tais declarações serão publicadas na editoria política, ilustradas por fotos da dupla que chora quando vê Fidel Castro de perto. De novo, Dirceu e Franklin estarão na página errada.
O que espera a imprensa independente para alojá-los na seção de polícia? É esse o lugar de todo delinquente, pouco importa o ofício anteriormente exercido. O goleiro Bruno, por exemplo, deixou o caderno de esportes no mesmo dia em que foi acusado de matar a namorada. Denunciado pela Procuradoria Geral da República como chefe de quadrilha, Dirceu continua no mesmo espaço que ocupava antes de transformar em covil a Casa Civil do governo Lula. Para livrar-se da verdade, prega a censura à imprensa. Para livrar-se da cadeia, diz que não existem corruptos no Brasil Maravilha. O que há, anda recitando de meia em meia hora, é um plano para desestabilizar o governo. Conversa de pátio de presídio.
Bruno é um ex-atleta que ficou conhecido defendendo o Flamengo. Dirceu é um ex-político que ganhou notoriedade armando no PT. Se a Justiça fizer o que deve, vão acabar jogando no mesmo time dos fora-da-lei. Merecem dividir desde já a mesma página da seção de polícia.
augusto nunes
A FARRA BILIONÁRIA DO BANCO PANAMERICANO FOI UMA OBRA CONJUNTA DE LULA E SILVIO SANTOS
O que houve entre o governo federal e o Banco Panamericano não foi um negócio. Foi um cortejo de negociatas envolvendo pequenos trapaceiros e figurões do Banco Central, do BNDES, da Caixa Econômica Federal, do PT e do Palácio do Planalto, além de auditores cafajestes, todos em perfeita afinação com punguistas disfarçados de executivos de uma instituição privada.
A queima de bilhões de reais tungados dos pagadores de impostos não foi uma solução de emergência. Foi uma operação criminosa premeditada para livrar da falência o dono de uma rede de TV especialmente útil a caçadores de votos que, para ganhar a eleição, vendem até a mãe. Em fatias, se o freguês preferir.
Todos os personagens da peça político-policial merecem espaço no palco, desde que não encubram a visão da dupla que concebeu e conduziu a trama bandida.
Como atesta o post de 11 de novembro de 2010 reproduzido na seção Vale Reprise, o buraco negro do Banco Panamericano foi escavado em parceria por Lula e Sílvio Santos.
O animador de comício e o animador de auditório planejaram a farra bilionária e mandaram a conta para a plateia. O elenco inclui numerosos coajuvantes. Mas os protagonistas são dois.
Por Augusto Nunes - Veja Online
TUDO PELA MACONHA, RETROCESSO, VIOLÊNCIA E DECADÊNCIA
Centenas de estudantes da USP fazem passeata pela Avenida Paulista. A esquerda psicopata quer ver o governo de São Paulo destruído. A inveja mata! Somos governados por homens de ótima aparência, letrados e educados para o progresso.
São Paulo ainda está no espaço dos civilizados. Os primatas que ainda fazem "pipi" no cacho da banana ( mentalmente, é claro), não suportam o bom cheiro da democracia ordeira de São Paulo. Que pena que, a USP esteja sendo arruinada por vagabundos sem cérebro, à serviço dos ABUTRES do "socialismo" que fedem o ranço do comunismo de 1848.
Para que serve o cérebro para esses alucinados pela maconha e pela destruição do progresso? Esses ABUTRES se comportam como primatas, porém, o olhar sempre esticado no dinheiro alheio. Assim que ajeitam a vida, não dispensam o iPhone e a capinha de proteção da Juicy Couture. MOVCC
Eles pedem a saída da Polícia Militar do campus da Cidade Universitária.
Grevistas farão 'aula pública de democracia' no vão do Masp nesta quinta.
Do G1, em São Paulo
Estudantes da USP em greve se concentram para passeata em SP
Estudantes da USP decidem manter greve e organizam ato na Paulista
Alunos retirados da USP precisam de 'aula de democracia', diz Alckmin
Centenas de estudantes da Universidade de São Paulo (USP), em greve desde o dia 9, fecharam a Avenida Paulista no sentido Consolação na tarde desta quinta-feira (24). Eles realizam uma passeata entre a Praça Oswaldo Cruz e o Museu de Arte de São Paulo (Masp), onde, a partir das 18h, deve ocorrer uma aula pública de democracia.
Segundo um membro do Diretório Central de Estudantes (DCE), diversos professores, parlamentares e líderes de movimentos sociais e sindicais foram convidados a discursar no evento. O governador Geraldo Alckmin, que em 8 de novembro afirmou que os estudantes da USP precisavam de "aula de democracia", também foi convidado a comparecer.
Ônibus vindos do Interior paulista trouxeram estudantes de outras universidades públicas para apoiar a passeata. Uma jovem de 23 anos, que estuda ciências sociais da Universidade Estadual Paulista (Unesp), e participa do ato com cerca de 50 colegas do campus de Marília, afirmou que seria "muito legal" se o fgovernador aparecesse para dialogar com os estudantes em greve. "Isso mostra bem a democracia que temos hoje", disse ela.
OS PIORES
Tirem do governo os malandros e haverá menos interesse em criar ONGs para sugar dinheiro público.
Tirem do governo os malandros e haverá menos interesse em criar ONGs para sugar dinheiro público. Limitem os convênios ministeriais e proíbam as emendinhas ao Orçamento. Com isso, uma porção de brechas será fechada. Mas o governo tem outras prioridades, politicamente mais simples, e resolveu criar – adivinhem – um grupo de trabalho para estudar um marco regulatório para organizações não governamentais. É isso aí: um grupo de trabalho com 90 dias para apresentar uma proposta, segundo informou na segunda-feira o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho.
Regular o funcionamento de ONGs pode ser importante, mas um projeto com essa finalidade tramita no Congresso Nacional desde 2004. O último registro, de setembro de 2009, é de uma ordem da Mesa Diretora para se apensar ao texto o Projeto de Lei 5.950. Depois disso a tramitação parou, O governo petista nunca se empenhou pela aprovação desse projeto, mas agora decide formar um comitê para estudar o assunto.
Ao incluir em sua agenda a regulação das ONGs, o Executivo deixa em segundo plano, mais uma vez, as safadezas ministeriais. Esse tem sido o comportamento padrão, só abandonado quando a imprensa deixa as bandalheiras muito expostas. Malandros em ministérios só são problemas para o Palácio do Planalto quando se acumulam denúncias de patifarias. Isso mesmo: não quando surgem denúncias, mas quando as informações sobre os escândalos se amontoam. O incômodo não vem da irregularidade, do assalto continuado ao Tesouro Nacional, mas da insistência dos meios de comunicação em divulgar a cada dia uma nova indecência. Se não fosse assim, nenhum dos envolvidos em denúncias teria durado tanto, nem o ministro Carlos Lupi teria sobrevivido ao espetáculo grotesco de seu primeiro depoimento no Congresso.
Todas essas figuras ilustres foram demitidas somente quando a sua manutenção impôs à Presidência um custo insuportável. Mas é difícil, para a imprensa, interromper a sequência das histórias comprometedoras.
Escândalo no governo, como escreveu José Simão, parece lenço de papel em caixinha: puxa-se um e saem três, quatro ou mais. Isso não é acidente nem é um dado inevitável da vida política. É resultado de uma escolha consciente, de uma estratégia de poder implantada em Brasília em 2003.
“Houve incidência de problemas”, disse na segunda-feira o ministro Gilberto Carvalho, mas esses problemas, segundo ele, são provavelmente exceções. Houve falhas, admitiu, na capacidade de fiscalizar “lá na ponta”. Ele retomou o assunto no dia seguinte, para denunciar um “processo de criminalização das entidades da sociedade civil” – uma tentativa, acrescentou, rejeitada pelo governo. Em dois dias o ministro formulou duas teses claramente insustentáveis. Em primeiro lugar, nenhum analista sério tenta criminalizar todas as ONGs. Ao contrário: o bom serviço prestado por algumas organizações civis de interesse público (Oscips) tem sido amplamente reconhecido. Em segundo, os problemas não estão “lá nas pontas”. Os escândalos nos Ministérios do Esporte, do Turismo, dos Transportes, da Agricultura e do Trabalho não surgiram por iniciativa das ONGs, mas porque a administração havia sido loteada e, além disso, entregue a gente selecionada por suas piores qualidades. Ou seria o presidente um ingênuo?
Os detalhes mais patéticos, como o repasse de dinheiro a organizações dirigidas por parentes de ministros ou de altos funcionários, são especialmente esclarecedores. Também não pode haver dúvida sobre a natureza da bandalheira quando se contam os benefícios concedidos com base em vínculos partidários.
Insistir no assunto não é moralismo. A interminável onda de bandalheiras é um fato político importante. Uns poucos casos de corrupção e de irregularidades podem ser coincidências. Mas os escândalos são indícios de algo mais sério, quando cinco ministros nomeados pelo mesmo presidente e por ele impostos à sua sucessora são envolvidos numa longa sucessão de safadezas. Mas por que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva escolheu tanta gente desse nível para a administração? A semelhança entre tantas escolhas não pode ser casual.
Que um político tenha de aceitar certas alianças malcheirosas não é novidade. Qualquer pessoa alfabetizada em política conhece a discussão sobre ética de princípios e ética de responsabilidade e sobre a distância entre pureza de intenções e resultados. A questão é outra. Há uma enorme distância entre o realismo político e a preferência constante pelo pior, traduzida, por exemplo, na insistente defesa dos mensaleiros e na generalização do peleguismo sindical e estudantil. Seria impossível, para Lula, governar de outra forma? Esta é uma pergunta política fundamental e não tem nenhuma relação com moralismo.
Rolf Kuntz - Estadão
Tirem do governo os malandros e haverá menos interesse em criar ONGs para sugar dinheiro público. Limitem os convênios ministeriais e proíbam as emendinhas ao Orçamento. Com isso, uma porção de brechas será fechada. Mas o governo tem outras prioridades, politicamente mais simples, e resolveu criar – adivinhem – um grupo de trabalho para estudar um marco regulatório para organizações não governamentais. É isso aí: um grupo de trabalho com 90 dias para apresentar uma proposta, segundo informou na segunda-feira o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho.
Regular o funcionamento de ONGs pode ser importante, mas um projeto com essa finalidade tramita no Congresso Nacional desde 2004. O último registro, de setembro de 2009, é de uma ordem da Mesa Diretora para se apensar ao texto o Projeto de Lei 5.950. Depois disso a tramitação parou, O governo petista nunca se empenhou pela aprovação desse projeto, mas agora decide formar um comitê para estudar o assunto.
Ao incluir em sua agenda a regulação das ONGs, o Executivo deixa em segundo plano, mais uma vez, as safadezas ministeriais. Esse tem sido o comportamento padrão, só abandonado quando a imprensa deixa as bandalheiras muito expostas. Malandros em ministérios só são problemas para o Palácio do Planalto quando se acumulam denúncias de patifarias. Isso mesmo: não quando surgem denúncias, mas quando as informações sobre os escândalos se amontoam. O incômodo não vem da irregularidade, do assalto continuado ao Tesouro Nacional, mas da insistência dos meios de comunicação em divulgar a cada dia uma nova indecência. Se não fosse assim, nenhum dos envolvidos em denúncias teria durado tanto, nem o ministro Carlos Lupi teria sobrevivido ao espetáculo grotesco de seu primeiro depoimento no Congresso.
Todas essas figuras ilustres foram demitidas somente quando a sua manutenção impôs à Presidência um custo insuportável. Mas é difícil, para a imprensa, interromper a sequência das histórias comprometedoras.
Escândalo no governo, como escreveu José Simão, parece lenço de papel em caixinha: puxa-se um e saem três, quatro ou mais. Isso não é acidente nem é um dado inevitável da vida política. É resultado de uma escolha consciente, de uma estratégia de poder implantada em Brasília em 2003.
“Houve incidência de problemas”, disse na segunda-feira o ministro Gilberto Carvalho, mas esses problemas, segundo ele, são provavelmente exceções. Houve falhas, admitiu, na capacidade de fiscalizar “lá na ponta”. Ele retomou o assunto no dia seguinte, para denunciar um “processo de criminalização das entidades da sociedade civil” – uma tentativa, acrescentou, rejeitada pelo governo. Em dois dias o ministro formulou duas teses claramente insustentáveis. Em primeiro lugar, nenhum analista sério tenta criminalizar todas as ONGs. Ao contrário: o bom serviço prestado por algumas organizações civis de interesse público (Oscips) tem sido amplamente reconhecido. Em segundo, os problemas não estão “lá nas pontas”. Os escândalos nos Ministérios do Esporte, do Turismo, dos Transportes, da Agricultura e do Trabalho não surgiram por iniciativa das ONGs, mas porque a administração havia sido loteada e, além disso, entregue a gente selecionada por suas piores qualidades. Ou seria o presidente um ingênuo?
Os detalhes mais patéticos, como o repasse de dinheiro a organizações dirigidas por parentes de ministros ou de altos funcionários, são especialmente esclarecedores. Também não pode haver dúvida sobre a natureza da bandalheira quando se contam os benefícios concedidos com base em vínculos partidários.
Insistir no assunto não é moralismo. A interminável onda de bandalheiras é um fato político importante. Uns poucos casos de corrupção e de irregularidades podem ser coincidências. Mas os escândalos são indícios de algo mais sério, quando cinco ministros nomeados pelo mesmo presidente e por ele impostos à sua sucessora são envolvidos numa longa sucessão de safadezas. Mas por que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva escolheu tanta gente desse nível para a administração? A semelhança entre tantas escolhas não pode ser casual.
Que um político tenha de aceitar certas alianças malcheirosas não é novidade. Qualquer pessoa alfabetizada em política conhece a discussão sobre ética de princípios e ética de responsabilidade e sobre a distância entre pureza de intenções e resultados. A questão é outra. Há uma enorme distância entre o realismo político e a preferência constante pelo pior, traduzida, por exemplo, na insistente defesa dos mensaleiros e na generalização do peleguismo sindical e estudantil. Seria impossível, para Lula, governar de outra forma? Esta é uma pergunta política fundamental e não tem nenhuma relação com moralismo.
Rolf Kuntz - Estadão
CARLOS LUPI, O LIBERTADOR
Não é necessário dar o golpe : Carlos Lupi, o libertador
A sobrevivência de Carlos Lupi no Ministério do Trabalho é uma lição para o Brasil. E um marco do governo Dilma Rousseff.
Já estava ficando desagradável ver a presidente e seu partido rebatendo acusações de aparelhagem da máquina pública. Isso acabou.
O governo do PT não precisará mais rebater esse tipo de acusação. Com a corajosa decisão de bancar o ministro Lupi e sua rede privada de sucção orçamentária, Dilma tirou a aparelhagem da clandestinidade.
Agora é oficial: a ocupação do Estado pelos companheiros é legítima. O fisiologismo saiu do armário.
Carlos Lupi é o libertador. Sequestrou um ministério, trancou-o no cativeiro do seu partido, usou-o para troca de favores com ONGs, abusou dele com centenas de convênios obscuros e cifras obscenas. Apanhado em flagrante pela imprensa, avisou que não ia devolver o ministério. Só se estourassem o cativeiro à bala.
A princípio, aquilo pareceu um desafio à presidente da República. Afinal, o ministério sequestrado pertence ao governo dela. Mas foi um mal-entendido.
Lupi estava desafiando a imprensa e a oposição. Dilma, pelo que se viu depois, não tinha nada contra o sequestro. Muito pelo contrário
Diante da cachoeira de delitos e mentiras perpetradas pelo ministro do Trabalho, a presidente tomou uma decisão de estadista: manteve-o no cargo.
Às favas com os escrúpulos de consciência, diriam os militares na ditadura. Para Dilma foi mais fácil. Ela nem tinha o que mandar às favas.
Chega de escrúpulos, chega de denuncismo. Os parasitas do Estado brasileiro são osso duro de roer. Viva Dilma e Lupi, os libertadores da aparelhagem.
Os outros cinco ministros delinquentes foram demitidos e cobertos de elogios. Carlos Lupi não foi coberto de elogios, nem demitido. A gestora está evoluindo.
O Brasil de hoje é, enfim, o país de todos. De todos os que tiverem a esperteza de voar de graça num King Air particular, graças ao milagre da multiplicação de cargos e convênios.
Chega de andar a pé. Filie-se ao governo popular.
Guilherme Fiuza - Época
A sobrevivência de Carlos Lupi no Ministério do Trabalho é uma lição para o Brasil. E um marco do governo Dilma Rousseff.
Já estava ficando desagradável ver a presidente e seu partido rebatendo acusações de aparelhagem da máquina pública. Isso acabou.
O governo do PT não precisará mais rebater esse tipo de acusação. Com a corajosa decisão de bancar o ministro Lupi e sua rede privada de sucção orçamentária, Dilma tirou a aparelhagem da clandestinidade.
Agora é oficial: a ocupação do Estado pelos companheiros é legítima. O fisiologismo saiu do armário.
Carlos Lupi é o libertador. Sequestrou um ministério, trancou-o no cativeiro do seu partido, usou-o para troca de favores com ONGs, abusou dele com centenas de convênios obscuros e cifras obscenas. Apanhado em flagrante pela imprensa, avisou que não ia devolver o ministério. Só se estourassem o cativeiro à bala.
A princípio, aquilo pareceu um desafio à presidente da República. Afinal, o ministério sequestrado pertence ao governo dela. Mas foi um mal-entendido.
Lupi estava desafiando a imprensa e a oposição. Dilma, pelo que se viu depois, não tinha nada contra o sequestro. Muito pelo contrário
Diante da cachoeira de delitos e mentiras perpetradas pelo ministro do Trabalho, a presidente tomou uma decisão de estadista: manteve-o no cargo.
Às favas com os escrúpulos de consciência, diriam os militares na ditadura. Para Dilma foi mais fácil. Ela nem tinha o que mandar às favas.
Chega de escrúpulos, chega de denuncismo. Os parasitas do Estado brasileiro são osso duro de roer. Viva Dilma e Lupi, os libertadores da aparelhagem.
Os outros cinco ministros delinquentes foram demitidos e cobertos de elogios. Carlos Lupi não foi coberto de elogios, nem demitido. A gestora está evoluindo.
O Brasil de hoje é, enfim, o país de todos. De todos os que tiverem a esperteza de voar de graça num King Air particular, graças ao milagre da multiplicação de cargos e convênios.
Chega de andar a pé. Filie-se ao governo popular.
Guilherme Fiuza - Época
A CAPIVARA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
Capivara no jogo de xadrez quer dizer o tolo que se acha esperto, o chato que joga muito mal, nervosamente, atrapalha o adversário e vive de contar vantagem.
Na gíria dos Ratos (por alguma razão esse populacho ignorante assim chama a uma das classes armadas), significa a ficha completa do elemento (pobre, necessariamente) detido ou investigado.
Os habitantes dos butecos usam para indicar a mulher bunduda, coxuda e muito safada, destruidora de lares, enfim, pode nem ser bunduda e coxuda, mas é uma vagaba gostosa. A tevê está assim dessa raça.
Capivara também é a trepadeira Aristolochia, uma fedorenta do Nordeste brasileiro, não... não é parente da coxuda airosa, é uma planta, cujas raízes são usadas contra veneno de cascavel.
No dicionário, primeira acepção, é o bicho, do tupi kapii' guara, "comedor de capim". Obviamente, o bicho, que é o maior roedor do mundo, alimenta-se de capim, como é moda entre dondocas.
Daí que quando ouvimos, en passant, que uma capivara tinha invadido o Supremo Tribunal Federal, ficamos a nos perguntar: qual delas? O que pretenderia aprontar para cima dos nobres causídicos embecados?
A bunduda não era, os caras que frequentam o circunspecto local não surfam nada, segundo nos informou a D. Stanislava Perkoski, mera suposição, mas baseada nos seus muitos anos de experiência com broxuras, data venia.
Pensamos na hipótese mais agradável, a trepadeira, diante da possibilidade de haver algum povinho mordido por cascavel naquele verborrágico espaço.
Mas era só o pobrezinho do bicho, que, pensando bem, corria perigo, pois vai que naquele momento por lá estivesse alguma cobra graúda, como o Daniel Mendes, que o engolisse vivo...
As classes armadas (outras) a salvaram. Esperamos que não tenha virado churrasco de capincho.
Por João da Noite
Na gíria dos Ratos (por alguma razão esse populacho ignorante assim chama a uma das classes armadas), significa a ficha completa do elemento (pobre, necessariamente) detido ou investigado.
Os habitantes dos butecos usam para indicar a mulher bunduda, coxuda e muito safada, destruidora de lares, enfim, pode nem ser bunduda e coxuda, mas é uma vagaba gostosa. A tevê está assim dessa raça.
Capivara também é a trepadeira Aristolochia, uma fedorenta do Nordeste brasileiro, não... não é parente da coxuda airosa, é uma planta, cujas raízes são usadas contra veneno de cascavel.
No dicionário, primeira acepção, é o bicho, do tupi kapii' guara, "comedor de capim". Obviamente, o bicho, que é o maior roedor do mundo, alimenta-se de capim, como é moda entre dondocas.
Daí que quando ouvimos, en passant, que uma capivara tinha invadido o Supremo Tribunal Federal, ficamos a nos perguntar: qual delas? O que pretenderia aprontar para cima dos nobres causídicos embecados?
A bunduda não era, os caras que frequentam o circunspecto local não surfam nada, segundo nos informou a D. Stanislava Perkoski, mera suposição, mas baseada nos seus muitos anos de experiência com broxuras, data venia.
Pensamos na hipótese mais agradável, a trepadeira, diante da possibilidade de haver algum povinho mordido por cascavel naquele verborrágico espaço.
Mas era só o pobrezinho do bicho, que, pensando bem, corria perigo, pois vai que naquele momento por lá estivesse alguma cobra graúda, como o Daniel Mendes, que o engolisse vivo...
As classes armadas (outras) a salvaram. Esperamos que não tenha virado churrasco de capincho.
Por João da Noite
A LIBERAÇÃO DAS PASSEATAS PRÓ DROGAS É UM RETROCESSO
Decisão do Supremo de liberar passeatas é retrocesso numa política de prevenção às drogas e à própria criminalidade
Num país onde o aumento constante do consumo do álcool entre jovens tem sido progressivo (o álcool está presente hoje em boa parte dos acidentes fatais de trânsito) e onde se consome, em média, até 1 tonelada de crack por dia, gerando um grave problema se saúde pública para 58% de seus municípios, sendo considerado, pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) uma gravíssima epidemia, uma verdadeira calamidade para seus sistemas de saúde, o Supremo Tribunal Federal acaba de liberar, em território nacional, atos públicos (passeatas reivindicatórias) em defesa de qualquer droga
Ainda que só reste cumprir, tal preocupante decisão precisa ser objeto de análise de toda a sociedade brasileira, nessa fase em que a busca de estados alterados de consciência tem sido uma constante entre os jovens A decisão constitui uma perigosa permissividade social e ameaça seriamente nossa juventude, pondo também em grave risco o bem-estar de toda a família brasileira. Uma decisão que torna a sociedade ainda mais tolerante e permissiva, abrindo incômodo precedente para que passeatas sobre a liberação de outros crimes também possam um dia ocorrer.
Quem permite ato reivindicatório de legalização para que usuários possam usar maconha, cocaína, crack , oxi ou ecstasy , pode, ainda em nome do princípio maior da liberdade, estar contribuindo para o mal de nossa juventude, colocando em risco a formação social dos mais jovens e contribuindo para a continuidade da grave epidemia social das drogas, como vimos no caso do crack, a chamada ‘droga da morte’, onde crescem em qualquer canto as ‘cracolândias’, e os ‘trapos humanos’.
Permissividade tem limites. As sociedades extremamente permissivas no mundo foram destruídas. E a droga é um perigoso meio de destruição humana e de ameaça à soberania e governabilidade de países. O exemplo do México, um narcoestado, hoje de difícil controle, não nos interessa.
Sobre o crack, o psiquiatra Pablo Roig, diretor da Clínica Greewood, especializada em dependência química, afirma que o resultado é que seis entre dez usuários da droga hoje cometem algum tipo de crime para obtê-la. Desde o tráfico até o latrocínio, sem contar o recurso mais recorrente: a prostituição. Falando de mais de um milhão de usuários, podemos pensar que temos potencialmente 600 mil criminosos em função da dependência da droga. Imagina o custo que isso tem para a sociedade.
Considero, pois, a recente decisão do STF um perigoso retrocesso numa política antidrogas, que ainda se arrasta com pífios resultados em nosso país, mormente no campo da prevenção. Tal decisão constitui uma perda considerável no combate às drogas e acaba favorecendo a chamada ‘corrente progressista’ que objetiva, insistentemente, a descriminalização e legalização de drogas no país, podendo criar aqui uma Nova Holanda, com legiões de jovens drogados, sem rumo e amotivados.
Que pai gostaria de saber que seu filho acaba de sair de casa para comparecer a uma passeta cujo objetivo é reivindicar a liberação da cocaína? Quem reivindica, por exemplo, legalizar a cocaína está defendendo a prática do mal, de uma potente droga (todas as drogas lícitas ou não tem seu grau de perigo) que sabidamente, através de pesquisas e estudos científicos, temos ciência que destrói rapidamente seres humanos. Drogas não agregam valores sociais positivos.
A droga é também uma ameaça à vida humana. É preciso refletir, pois, sobre a inusitada decisão do Supremo Tribunal Federal. Começamos liberando passeatas da maconha e a agora concedemos o direito de atos reivindicatórios para legalização de drogas mais pesadas. A interpretação fria de tal decisão é que fica concedido, por analogia, em razão do preceito constitucional da livre expressão e de se reunir pacificamente, o direito de reivindicar a legalização de qualquer tipificação criminosa. Afinal de contas é ou não é livre a circulação de ideias? Ou a liberdade e os direitos e garantias individuais, mesmo num estado democrático de direito, devem ter limites?
Milton Corrêa da Costa
Num país onde o aumento constante do consumo do álcool entre jovens tem sido progressivo (o álcool está presente hoje em boa parte dos acidentes fatais de trânsito) e onde se consome, em média, até 1 tonelada de crack por dia, gerando um grave problema se saúde pública para 58% de seus municípios, sendo considerado, pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) uma gravíssima epidemia, uma verdadeira calamidade para seus sistemas de saúde, o Supremo Tribunal Federal acaba de liberar, em território nacional, atos públicos (passeatas reivindicatórias) em defesa de qualquer droga
Ainda que só reste cumprir, tal preocupante decisão precisa ser objeto de análise de toda a sociedade brasileira, nessa fase em que a busca de estados alterados de consciência tem sido uma constante entre os jovens A decisão constitui uma perigosa permissividade social e ameaça seriamente nossa juventude, pondo também em grave risco o bem-estar de toda a família brasileira. Uma decisão que torna a sociedade ainda mais tolerante e permissiva, abrindo incômodo precedente para que passeatas sobre a liberação de outros crimes também possam um dia ocorrer.
Quem permite ato reivindicatório de legalização para que usuários possam usar maconha, cocaína, crack , oxi ou ecstasy , pode, ainda em nome do princípio maior da liberdade, estar contribuindo para o mal de nossa juventude, colocando em risco a formação social dos mais jovens e contribuindo para a continuidade da grave epidemia social das drogas, como vimos no caso do crack, a chamada ‘droga da morte’, onde crescem em qualquer canto as ‘cracolândias’, e os ‘trapos humanos’.
Permissividade tem limites. As sociedades extremamente permissivas no mundo foram destruídas. E a droga é um perigoso meio de destruição humana e de ameaça à soberania e governabilidade de países. O exemplo do México, um narcoestado, hoje de difícil controle, não nos interessa.
Sobre o crack, o psiquiatra Pablo Roig, diretor da Clínica Greewood, especializada em dependência química, afirma que o resultado é que seis entre dez usuários da droga hoje cometem algum tipo de crime para obtê-la. Desde o tráfico até o latrocínio, sem contar o recurso mais recorrente: a prostituição. Falando de mais de um milhão de usuários, podemos pensar que temos potencialmente 600 mil criminosos em função da dependência da droga. Imagina o custo que isso tem para a sociedade.
Considero, pois, a recente decisão do STF um perigoso retrocesso numa política antidrogas, que ainda se arrasta com pífios resultados em nosso país, mormente no campo da prevenção. Tal decisão constitui uma perda considerável no combate às drogas e acaba favorecendo a chamada ‘corrente progressista’ que objetiva, insistentemente, a descriminalização e legalização de drogas no país, podendo criar aqui uma Nova Holanda, com legiões de jovens drogados, sem rumo e amotivados.
Que pai gostaria de saber que seu filho acaba de sair de casa para comparecer a uma passeta cujo objetivo é reivindicar a liberação da cocaína? Quem reivindica, por exemplo, legalizar a cocaína está defendendo a prática do mal, de uma potente droga (todas as drogas lícitas ou não tem seu grau de perigo) que sabidamente, através de pesquisas e estudos científicos, temos ciência que destrói rapidamente seres humanos. Drogas não agregam valores sociais positivos.
A droga é também uma ameaça à vida humana. É preciso refletir, pois, sobre a inusitada decisão do Supremo Tribunal Federal. Começamos liberando passeatas da maconha e a agora concedemos o direito de atos reivindicatórios para legalização de drogas mais pesadas. A interpretação fria de tal decisão é que fica concedido, por analogia, em razão do preceito constitucional da livre expressão e de se reunir pacificamente, o direito de reivindicar a legalização de qualquer tipificação criminosa. Afinal de contas é ou não é livre a circulação de ideias? Ou a liberdade e os direitos e garantias individuais, mesmo num estado democrático de direito, devem ter limites?
Milton Corrêa da Costa
O DINOSSAURO RUI FALCÃO
STALINISTAS BOTOCUDOS, TENDO À FRENTE O DINOSSAURO RUI FALCÃO TENTAM MAIS UMA VEZ AMORDAÇAR IMPRENSA E INTERNET. E TÊM APOIO DE JORNALISTAS E ATÉ DA REDE GLOBO!
Falcão, o chefete petralha, que escreve em blog da Rede Globo
O presidente nacional do PT, deputado estadual Rui Falcão, fingiu fazer um mea-culpa pelas declarações de companheiros de partido que voltaram à carga contra a imprensa em um seminário do partido para discutir um marco regulatório para as comunicações, nesta sexta-feira, em São Paulo. “Assim como a imprensa critica e é direito dela, ela também pode ser objeto de crítica”, disse Rui Falcão. E seguiu representando o papel de bom moço, que evitava atacar os meios de comunicação: “Nosso papel não é ficar julgando a imprensa”.
Questionado se o PT desistiu de controlar a imprensa por meio de uma tal “sociedade civil”, Falcão reagiu: “Não queremos controlar ninguém. Queremos mais participação, para que a população também possa produzir essa informação. Não há uma palavra em nossas resoluções que aponte na direção do controle.” Em um caderno distribuído aos participantes do evento, não constam mecanismos de controle, mas há referência vaga à participação social na elaboração de políticas de comunicação.
O documento defende ainda o fortalecimento da cultura brasileira e da indústria nacional criativa. E aí Falcão mostrou seu objetivo: suavizar o termo "controle", substituindo-o por "proteção". “Onde não existe regulação, quem domina é o mercado; e o mercado é a lei da selva”, disse Falcão. “Temos que proteger a imprensa nacional.”
Radicais - O falso comedimento de Rui Falcão não engana nem os próprios companheiros petistas, que escancaram o tom de revanche contra a imprensa nas discussões do seminário. A começar pela fala em uma entrevista antes do encontro de um convidado de honra, o deputado cassado por corrupção José Dirceu. Ele lamentou não haver jornais pró-governo e pró-PT no Brasil.
No auditório ocupado por pouco mais de cem pessoas – a maioria delas dispersa em conversas paralelas e risos abafados –, choveram teorias conspiratórias. O professor aposentado da Universidade de Brasília (UnB) Venício Lima vociferou contra a “grande mídia”. “A questão central é o poder. A liberdade de expressão tem sido confundida com a liberdade da grande mídia”, disse.
A secretária nacional de Comunicação da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Rosane Bertotti, completou a tese. “A mídia é contra a liberdade de expressão. Quando eles não mostram a realidade do Norte, eles cerceiam a liberdade de expressão do Norte.”
À tarde, o ex-ministro das Comunicações Franklin Martins fará uma palestra sobre o marco regulatório. Ele é autor de um anteprojeto, formulado durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, para regulamentar as comunicações. Do portal da revista Veja
MEU COMENTÁRIO: Esse jagunços da ideologia não estão sozinhos. Eles têm o apoio de jornalistas da Federação Nacional dos Jornalistas, dos sindicatos vinculados a essa entidade a serviço do PT que se calam cúmplices ou participam ativamente dessa estupidez.
O Rui Falcão tem inclusive o apoio da Rede Globo, já que é articulista do Blog do Noblat, que faz parte do portal da Rede Globo.
Tem o apoio da Folha de São Paulo cuja redação é dominada também por idiotas completos que ainda por cima escrevem mal. Vivem pendurados no saco da bandalha do PT e publicam artigos dos criminosos do MST.
O Estadão, outrora defensor da liberdade faz corpo mole, dando uma no cravo e outra na ferradura e não perde a oportunidade de lamber o saco de Lula e seus petralhas.
Os gaúchos da RBS que também estão aqui em Santa Catarina, apoiaram a campanha do Tarso Genro e fazem um jornalismo declaratório idiota quando não estão bajulando determinadas autoridades com a finalidade de garfar patrocínio público para promoção de seus eventos idiotas.
Na verdade, o "controle da mídia", pretendido pelo PT, tem em mira apenas um veículo de comunicação que é a revista Veja e os blogs independentes.
Esse Rui Falcão além de ser stalinista é covarde como todos os comunistas. Não tem coragem de assumir que é um comunista que deseja implantar um regime do tipo cubano no Brasil.
Diz aí a verdade apenas uma vez na vida, Falcão! Seria muito mais decente.
Desafio a Rede Globo, a Folha de São Paulo, o Estadão e os gaúchos da RBS a se posicionarem francamente, em editorial de primeira página, denunciando o PT e seus satélites, os coveiros da democracia.
luizio amorim
Falcão, o chefete petralha, que escreve em blog da Rede Globo
O presidente nacional do PT, deputado estadual Rui Falcão, fingiu fazer um mea-culpa pelas declarações de companheiros de partido que voltaram à carga contra a imprensa em um seminário do partido para discutir um marco regulatório para as comunicações, nesta sexta-feira, em São Paulo. “Assim como a imprensa critica e é direito dela, ela também pode ser objeto de crítica”, disse Rui Falcão. E seguiu representando o papel de bom moço, que evitava atacar os meios de comunicação: “Nosso papel não é ficar julgando a imprensa”.
Questionado se o PT desistiu de controlar a imprensa por meio de uma tal “sociedade civil”, Falcão reagiu: “Não queremos controlar ninguém. Queremos mais participação, para que a população também possa produzir essa informação. Não há uma palavra em nossas resoluções que aponte na direção do controle.” Em um caderno distribuído aos participantes do evento, não constam mecanismos de controle, mas há referência vaga à participação social na elaboração de políticas de comunicação.
O documento defende ainda o fortalecimento da cultura brasileira e da indústria nacional criativa. E aí Falcão mostrou seu objetivo: suavizar o termo "controle", substituindo-o por "proteção". “Onde não existe regulação, quem domina é o mercado; e o mercado é a lei da selva”, disse Falcão. “Temos que proteger a imprensa nacional.”
Radicais - O falso comedimento de Rui Falcão não engana nem os próprios companheiros petistas, que escancaram o tom de revanche contra a imprensa nas discussões do seminário. A começar pela fala em uma entrevista antes do encontro de um convidado de honra, o deputado cassado por corrupção José Dirceu. Ele lamentou não haver jornais pró-governo e pró-PT no Brasil.
No auditório ocupado por pouco mais de cem pessoas – a maioria delas dispersa em conversas paralelas e risos abafados –, choveram teorias conspiratórias. O professor aposentado da Universidade de Brasília (UnB) Venício Lima vociferou contra a “grande mídia”. “A questão central é o poder. A liberdade de expressão tem sido confundida com a liberdade da grande mídia”, disse.
A secretária nacional de Comunicação da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Rosane Bertotti, completou a tese. “A mídia é contra a liberdade de expressão. Quando eles não mostram a realidade do Norte, eles cerceiam a liberdade de expressão do Norte.”
À tarde, o ex-ministro das Comunicações Franklin Martins fará uma palestra sobre o marco regulatório. Ele é autor de um anteprojeto, formulado durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, para regulamentar as comunicações. Do portal da revista Veja
MEU COMENTÁRIO: Esse jagunços da ideologia não estão sozinhos. Eles têm o apoio de jornalistas da Federação Nacional dos Jornalistas, dos sindicatos vinculados a essa entidade a serviço do PT que se calam cúmplices ou participam ativamente dessa estupidez.
O Rui Falcão tem inclusive o apoio da Rede Globo, já que é articulista do Blog do Noblat, que faz parte do portal da Rede Globo.
Tem o apoio da Folha de São Paulo cuja redação é dominada também por idiotas completos que ainda por cima escrevem mal. Vivem pendurados no saco da bandalha do PT e publicam artigos dos criminosos do MST.
O Estadão, outrora defensor da liberdade faz corpo mole, dando uma no cravo e outra na ferradura e não perde a oportunidade de lamber o saco de Lula e seus petralhas.
Os gaúchos da RBS que também estão aqui em Santa Catarina, apoiaram a campanha do Tarso Genro e fazem um jornalismo declaratório idiota quando não estão bajulando determinadas autoridades com a finalidade de garfar patrocínio público para promoção de seus eventos idiotas.
Na verdade, o "controle da mídia", pretendido pelo PT, tem em mira apenas um veículo de comunicação que é a revista Veja e os blogs independentes.
Esse Rui Falcão além de ser stalinista é covarde como todos os comunistas. Não tem coragem de assumir que é um comunista que deseja implantar um regime do tipo cubano no Brasil.
Diz aí a verdade apenas uma vez na vida, Falcão! Seria muito mais decente.
Desafio a Rede Globo, a Folha de São Paulo, o Estadão e os gaúchos da RBS a se posicionarem francamente, em editorial de primeira página, denunciando o PT e seus satélites, os coveiros da democracia.
luizio amorim
O CRME DO COCAR
Há muito venho discutindo a chamada questão indígena e não é fácil para mim dizer algo de novo. Em agosto deste ano, sob pressão do governo, a Câmara esvaziou um projeto de lei que previa levar ao banco dos réus agentes de saúde e da Funai (Fundação Nacional do Índio) considerados "omissos" em casos de infanticídio em aldeias. Segundo o jornal, a prática de enterrar crianças vivas, ou abandoná-las na floresta, persistiria até hoje em cerca de 20 etnias brasileiras. Os bebês são escolhidos para morrer por diversos motivos, desde nascer com deficiência física a ser gêmeo ou filho de mãe solteira.
Persistiria, não. Persiste. A prática vem de longe e desde há muito é conhecida no país. A polêmica chegou ao Congresso em 2007, quando o deputado Henrique Afonso (PV-AC) apresentou projeto que previa punir servidores que não tomem "medidas cabíveis" para impedir o ritual. Eles responderiam por crime de omissão de socorro, cuja pena varia de multa a prisão por até um ano. O texto ainda classificava o "homicídio de recém-nascidos" como uma "prática nociva". Antropólogos, indigenistas e assessores da Funai pressionaram a Comissão de Direitos Humanos da Câmara, que adiou a votação da proposta por quatro anos.
Ora, qualificar homicídio de recém-nascidos como prática nociva é eufemismo. Homicídio, em qualquer circunstância, é crime. Há alguns anos, comentei que os indígenas brasileiros se reservam o direito de matar filhos de mães solteiras, os recém-nascidos portadores de deficiências físicas ou mentais. Gêmeos também podem ser sacrificados. Algumas etnias acreditam que um representa o bem e o outro o mal. Por não saber quem é quem, eliminam os dois.
Outras crêem que só os bichos podem ter mais de um filho de uma só vez. Há motivos mais fúteis, como casos de índios que mataram os que nasceram com simples manchas na pele – essas crianças, segundo eles, podem trazer maldição à tribo. Os rituais de execução consistem em enterrar vivos, afogar ou enforcar os bebês. Geralmente é a própria mãe quem deve executar a criança, embora haja casos em que pode ser auxiliada pelo pajé.
A bem da verdade, o estupro já foi descriminalizado no Brasil. (Denunciei isto em 2006). Ou alguém ainda não lembra do homem que podia salvar a humanidade - como foi saudado pela imprensa americana - o cacique caiapó Paulinho Paiakan? Paiakan, em cumplicidade com sua mulher Irekran, estuprou barbaramente uma menina. Enquanto o processo se arrastava, Paulinho - são simpáticos os diminutivos! - avisou: se fosse condenado, não sairia de sua reserva. Ameaçou inclusive fazer rolar o sangue dos brancos, em caso de condenação.
Pois bem: foi condenado. Não fez rolar o sangue dos brancos mas continua em sua reserva, livre como um passarinho. A Polícia Federal, única autorizada a agir em reservas indígenas, com todo seu poder de fogo, não ousou lá entrar para buscar o criminoso. Paulinho zombou do Estado brasileiro, zombou da Justiça brasileira, zombou de sua vítima. E não houve sequer uma feminista que protestasse contra o crime hediondo. A menos que a nação caiapó já constitua um Estado independente do brasileiro - onde estupro não é crime - e ainda não tenhamos sido avisados.
Em meu livro Ianoblefe (1994), citei as denúncias do antropólogo americano Napoleon Chagnon sobre as práticas ianomâmis, em cujas tribos a criança não desejada é morta após o parto. Ao tornar público este segredo de polichinelo, Chagnon foi excluído do universo da antropologia. Segundo a Istoé, a prática do infanticídio já foi detectada em pelo menos 13 etnias, como os ianomâmis, os tapirapés e os madihas. Só os ianomâmis, em 2004, mataram 98 crianças. Os kamaiurás matam entre 20 e 30 por ano. Mas entre os sacerdotes que vociferam contra o aborto, você não encontra um só que denuncie estes assassinatos. E tudo isto sob os olhares complacentes da Funai, que considera que os brancos não devem interferir nas culturas indígenas.
É esta mesma Funai que quer proibir a adoção de crianças indígenas pelos brancos. “Índio sofre muito fora da tribo”, dizem os antropólogos. Na tribo, conforme o caso, nem sofre: é enterrado vivo ao nascer. Ou afogado. Ou enforcado.
A reportagem da Istoé narrava a história de Amalé, indiozinho de quatro anos, que sobreviveu a um enterramento. Logo que nasceu, foi enterrado vivo pela própria mãe, que seguia um ritual determinado pelo código cultural dos kamaiurás, que manda enterrar vivo aqueles que são gerados por mães solteiras. Para assegurar que o destino de Amalé não fosse mudado, seus avós ainda pisotearam a cova. Duas horas depois, em um gesto que constituiu um desafio a toda aldeia, uma tia apiedou-se do menino e o desenterrou. Estava ainda vivo. Amalé só teria escapado da morte porque naquele dia a terra da cova estava misturada a muitas folhas e gravetos, o que pode ter formado uma pequena bolha de ar.
“Antes de desenterrar o Amalé, eu já tinha ouvido os gritos de três crianças debaixo da terra”, relata Kamiru, a tia que o salvou. “Tentei desenterrar todos eles, mas Amalé foi o único que não gritou e que escapou com vida”.
As práticas de eugenia são consideradas criminosas e geralmente atribuídas aos nazistas. Exceto quando praticadas pelos bugres. A Funai, há alguns anos, divulgou uma nota explicando que esse tipo de ritual faz parte da cultura da etnia ianomâmi. "Gerar um filho defeituoso, que não terá serventia numa aldeia que precisa necessariamente de gente sadia é um grave pecado, pois este não poderá cumprir o seu destino ancestral". Para o antropólogo Ademir Ramos, a eutanásia “é uma questão já resolvida para os ianomâmis. Eles precisam de gente saudável na aldeia. Uma criança com deficiência gera uma série de transtornos aos integrantes da tribo". Então, mata.
Os jornais de ontem noticiam um crime hediondo cometido ontem por um índio. Por estar carregando um cocar, o líder indígena Paulo Apurinã – uso a linguagem da imprensa – foi barrado por um fiscal do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) quando tentava entrar na área de embarque do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes. Após discutir com policiais federais, ele acabou detido por desacato, algemado e levado à sede da Superintendência da Polícia Federal (PF) no Amazonas, por volta de 13h30. Segundo Sebastião Souza, agente ambiental federal do Ibama, o indígena não poderia embarcar levando seu cocar, alegando que ele era feito de penas de animais silvestres e não tinham o “selo” do Ibama.
Ou seja: matar crianças, estuprar, pode. O que não pode é carregar um cocar.
Janer Cristaldo
Persistiria, não. Persiste. A prática vem de longe e desde há muito é conhecida no país. A polêmica chegou ao Congresso em 2007, quando o deputado Henrique Afonso (PV-AC) apresentou projeto que previa punir servidores que não tomem "medidas cabíveis" para impedir o ritual. Eles responderiam por crime de omissão de socorro, cuja pena varia de multa a prisão por até um ano. O texto ainda classificava o "homicídio de recém-nascidos" como uma "prática nociva". Antropólogos, indigenistas e assessores da Funai pressionaram a Comissão de Direitos Humanos da Câmara, que adiou a votação da proposta por quatro anos.
Ora, qualificar homicídio de recém-nascidos como prática nociva é eufemismo. Homicídio, em qualquer circunstância, é crime. Há alguns anos, comentei que os indígenas brasileiros se reservam o direito de matar filhos de mães solteiras, os recém-nascidos portadores de deficiências físicas ou mentais. Gêmeos também podem ser sacrificados. Algumas etnias acreditam que um representa o bem e o outro o mal. Por não saber quem é quem, eliminam os dois.
Outras crêem que só os bichos podem ter mais de um filho de uma só vez. Há motivos mais fúteis, como casos de índios que mataram os que nasceram com simples manchas na pele – essas crianças, segundo eles, podem trazer maldição à tribo. Os rituais de execução consistem em enterrar vivos, afogar ou enforcar os bebês. Geralmente é a própria mãe quem deve executar a criança, embora haja casos em que pode ser auxiliada pelo pajé.
A bem da verdade, o estupro já foi descriminalizado no Brasil. (Denunciei isto em 2006). Ou alguém ainda não lembra do homem que podia salvar a humanidade - como foi saudado pela imprensa americana - o cacique caiapó Paulinho Paiakan? Paiakan, em cumplicidade com sua mulher Irekran, estuprou barbaramente uma menina. Enquanto o processo se arrastava, Paulinho - são simpáticos os diminutivos! - avisou: se fosse condenado, não sairia de sua reserva. Ameaçou inclusive fazer rolar o sangue dos brancos, em caso de condenação.
Pois bem: foi condenado. Não fez rolar o sangue dos brancos mas continua em sua reserva, livre como um passarinho. A Polícia Federal, única autorizada a agir em reservas indígenas, com todo seu poder de fogo, não ousou lá entrar para buscar o criminoso. Paulinho zombou do Estado brasileiro, zombou da Justiça brasileira, zombou de sua vítima. E não houve sequer uma feminista que protestasse contra o crime hediondo. A menos que a nação caiapó já constitua um Estado independente do brasileiro - onde estupro não é crime - e ainda não tenhamos sido avisados.
Em meu livro Ianoblefe (1994), citei as denúncias do antropólogo americano Napoleon Chagnon sobre as práticas ianomâmis, em cujas tribos a criança não desejada é morta após o parto. Ao tornar público este segredo de polichinelo, Chagnon foi excluído do universo da antropologia. Segundo a Istoé, a prática do infanticídio já foi detectada em pelo menos 13 etnias, como os ianomâmis, os tapirapés e os madihas. Só os ianomâmis, em 2004, mataram 98 crianças. Os kamaiurás matam entre 20 e 30 por ano. Mas entre os sacerdotes que vociferam contra o aborto, você não encontra um só que denuncie estes assassinatos. E tudo isto sob os olhares complacentes da Funai, que considera que os brancos não devem interferir nas culturas indígenas.
É esta mesma Funai que quer proibir a adoção de crianças indígenas pelos brancos. “Índio sofre muito fora da tribo”, dizem os antropólogos. Na tribo, conforme o caso, nem sofre: é enterrado vivo ao nascer. Ou afogado. Ou enforcado.
A reportagem da Istoé narrava a história de Amalé, indiozinho de quatro anos, que sobreviveu a um enterramento. Logo que nasceu, foi enterrado vivo pela própria mãe, que seguia um ritual determinado pelo código cultural dos kamaiurás, que manda enterrar vivo aqueles que são gerados por mães solteiras. Para assegurar que o destino de Amalé não fosse mudado, seus avós ainda pisotearam a cova. Duas horas depois, em um gesto que constituiu um desafio a toda aldeia, uma tia apiedou-se do menino e o desenterrou. Estava ainda vivo. Amalé só teria escapado da morte porque naquele dia a terra da cova estava misturada a muitas folhas e gravetos, o que pode ter formado uma pequena bolha de ar.
“Antes de desenterrar o Amalé, eu já tinha ouvido os gritos de três crianças debaixo da terra”, relata Kamiru, a tia que o salvou. “Tentei desenterrar todos eles, mas Amalé foi o único que não gritou e que escapou com vida”.
As práticas de eugenia são consideradas criminosas e geralmente atribuídas aos nazistas. Exceto quando praticadas pelos bugres. A Funai, há alguns anos, divulgou uma nota explicando que esse tipo de ritual faz parte da cultura da etnia ianomâmi. "Gerar um filho defeituoso, que não terá serventia numa aldeia que precisa necessariamente de gente sadia é um grave pecado, pois este não poderá cumprir o seu destino ancestral". Para o antropólogo Ademir Ramos, a eutanásia “é uma questão já resolvida para os ianomâmis. Eles precisam de gente saudável na aldeia. Uma criança com deficiência gera uma série de transtornos aos integrantes da tribo". Então, mata.
Os jornais de ontem noticiam um crime hediondo cometido ontem por um índio. Por estar carregando um cocar, o líder indígena Paulo Apurinã – uso a linguagem da imprensa – foi barrado por um fiscal do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) quando tentava entrar na área de embarque do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes. Após discutir com policiais federais, ele acabou detido por desacato, algemado e levado à sede da Superintendência da Polícia Federal (PF) no Amazonas, por volta de 13h30. Segundo Sebastião Souza, agente ambiental federal do Ibama, o indígena não poderia embarcar levando seu cocar, alegando que ele era feito de penas de animais silvestres e não tinham o “selo” do Ibama.
Ou seja: matar crianças, estuprar, pode. O que não pode é carregar um cocar.
Janer Cristaldo
CNJ: 21 MIL PESSOAS ESTAVAM PRESAS ILEGAMENTE
Conselho Nacional da Justiça faz mutirão nos processos de 2010 e 2011, e identifica 21 mil pessoas com penas provisórias vencidas ou tempo de condenação já cumprido
Cezar Peluso, presidente do CNJ (Foto: Agência Brasil)
Balanço do mutirão carcerário feito pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), entre janeiro de 2010 e novembro de 2011, permitiu libertar 21 mil pessoas que estavam detidas ilegalmente em presídios, cadeias públicas e delegacias.
“Eu não conheço que exista coisa semelhante e análoga no mundo”, disse o presidente do CNJ, Cezar Peluso, ao relatar a manutenção de pessoas com penas provisórias vencidas ou tempo de condenação já cumprido.
Entre 2010 e 2011, o CNJ revisou 279 mil processos criminais em 24 estados e no Distrito Federal. Além das libertações, foram concedidos 41,1 mil benefícios, como a progressão de pena, “que não eram garantidos nas execuções penais”.
Segundo Peluso, medidas de ressocialização dos presos como a capacitação para o trabalho e a escolarização, previstas em lei, são exceções nos presídios brasileiros. Apenas 14% dos detentos têm acesso a alguma atividade de trabalho e 8% a estudo.
Atualmente, são realizados mutirões em São Paulo (até agora 60,5 mil processos analisados), Rio de Janeiro (13,9 mil processos) e na Bahia (pouco mais de 7 mil).
Situações críticas nos presídios brasileiros
Segundo o CNJ, o Brasil contabiliza cerca de 475 mil detentos. Desse total, 43% são provisórios. O déficit estimado de vagas é de 147 mil. Além da falta de vagas, o mutirão identificou uma série de problemas, como falta de controle das penas, superlotação das estruturas prisionais, situações de tortura, péssimas condições de higiene e precariedade física das instalações.
Por causa da superlotação, alguns Estados apresentam uma situação crítica no sistema carcerário.
Em Mato Grosso, por exemplo, há cadeias com três presos para cada vaga, e ainda existem as "unidades contêineres", celas feitas de aço para acomodar detentos.
Na Paraíba, o mutirão encontrou falhas nas Varas de Execução Final que fizeram alguns presos ficarem presos por cinco anos a mais do que as penas previstas.
Também foram identificadas situações críticas nos Estado do Paraná, Santa Catarina e Goiás, e na Bahia o CNJ chegou a encontrar até casos de tortura de presos.
REDAÇÃO ÉPOCA, COM AGÊNCIA BRASIL
Cezar Peluso, presidente do CNJ (Foto: Agência Brasil)
Balanço do mutirão carcerário feito pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), entre janeiro de 2010 e novembro de 2011, permitiu libertar 21 mil pessoas que estavam detidas ilegalmente em presídios, cadeias públicas e delegacias.
“Eu não conheço que exista coisa semelhante e análoga no mundo”, disse o presidente do CNJ, Cezar Peluso, ao relatar a manutenção de pessoas com penas provisórias vencidas ou tempo de condenação já cumprido.
Entre 2010 e 2011, o CNJ revisou 279 mil processos criminais em 24 estados e no Distrito Federal. Além das libertações, foram concedidos 41,1 mil benefícios, como a progressão de pena, “que não eram garantidos nas execuções penais”.
Segundo Peluso, medidas de ressocialização dos presos como a capacitação para o trabalho e a escolarização, previstas em lei, são exceções nos presídios brasileiros. Apenas 14% dos detentos têm acesso a alguma atividade de trabalho e 8% a estudo.
Atualmente, são realizados mutirões em São Paulo (até agora 60,5 mil processos analisados), Rio de Janeiro (13,9 mil processos) e na Bahia (pouco mais de 7 mil).
Situações críticas nos presídios brasileiros
Segundo o CNJ, o Brasil contabiliza cerca de 475 mil detentos. Desse total, 43% são provisórios. O déficit estimado de vagas é de 147 mil. Além da falta de vagas, o mutirão identificou uma série de problemas, como falta de controle das penas, superlotação das estruturas prisionais, situações de tortura, péssimas condições de higiene e precariedade física das instalações.
Por causa da superlotação, alguns Estados apresentam uma situação crítica no sistema carcerário.
Em Mato Grosso, por exemplo, há cadeias com três presos para cada vaga, e ainda existem as "unidades contêineres", celas feitas de aço para acomodar detentos.
Na Paraíba, o mutirão encontrou falhas nas Varas de Execução Final que fizeram alguns presos ficarem presos por cinco anos a mais do que as penas previstas.
Também foram identificadas situações críticas nos Estado do Paraná, Santa Catarina e Goiás, e na Bahia o CNJ chegou a encontrar até casos de tortura de presos.
REDAÇÃO ÉPOCA, COM AGÊNCIA BRASIL
EM TERRA DE CEGO, QUEM TEM UM OLHO É CAOLHO...
TERRA DE CEGO : Mais uma agência de avaliação de risco decidiu aumentar a nota atribuída ao Brasil.Depois da Fitch e da Moody"s, foi a vez da Standard & Poor"s.
O país está agora com nota acima da mínima requerida para que seus títulos tenham grau de investimento. Quando se leva em conta que a solvência da dívida soberana de boa parte dos países europeus passou a ser posta em dúvida, a reclassificação parece perfeitamente justificável.
Mas o ímpeto comemorativo deve ser contido.
É muito mais o mundo piorando do que o Brasil melhorando.
Causa espanto que a Standard & Poor"s tenha afirmado que a administração austera das contas públicas pelo governo federal foi um ponto fundamental na decisão de reclassificar o Brasil.
Há que se ver as coisas como elas são.
Quando se analisa o período de 12 anos ao longo do qual se consolidou o regime de política macroeconômica que emergiu da crise de 1999, o último triênio se destaca pela fragrante deterioração do compromisso do governo com a responsabilidade fiscal. Basta rememorar os fatos.
Em 2008, o governo já vinha dando todos os sinais de que estava propenso a relaxar a política fiscal. A crise financeira mundial foi o pretexto que faltava. A bandeira da política fiscal contracíclica, hasteada em 2009, continuou tremulando em 2010, quando a economia já estava em vigorosa recuperação.
Havia uma eleição presidencial a vencer, e o governo não estava disposto a brincar em serviço.
O resultado foi o que se viu.
Sucesso eleitoral retumbante às custas de uma economia sobreaquecida - quase 8% de crescimento do PIB em 2010, nos informa agora o IBGE - e inflação bem acima da meta durante a primeira metade do atual mandato presidencial.
O pior foi o meticuloso processo de desconstrução institucional que o governo promoveu para viabilizar a farra fiscal.
Montou-se no BNDES gigantesco orçamento paralelo, alimentado por transferências maciças de recursos do Tesouro provenientes da emissão de dívida pública.
Entre 2008 e 2011, foram transferidos ao banco nada menos que R$285 bilhões. Por fora do processo orçamentário e sem contabilização nas estatísticas de dívida líquida. O BNDES foi convertido no principal canal da expansão fiscal observada nos últimos anos.
Embora todos os recursos provenham do Tesouro, convivem hoje no governo federal dois mundos completamente distintos. Contam-se os centavos no Orçamento da União e vive-se um clima fausto no BNDES, onde parece haver dinheiro para tudo.
É preciso também lembrar que, em meio à euforia da farra fiscal do ano passado, o governo se permitiu todo tipo de adulteração contábil para conseguir exibir contas públicas minimamente apresentáveis.
No pior momento desses excessos, na operação de capitalização da Petrobras, deu-se ao luxo de recorrer a prodigiosa alquimia que transformava emissão de dívida pública em melhora do superávit primário.
O novo governo, com a mesma equipe, percebeu que tal descalabro teria de ser moderado. Mas não quis abrir mão do orçamento paralelo. Insistiu em transferir mais R$55 bilhões ao BNDES em 2011.
Comprometeu-se apenas com uma meta "cheia" de superávit primário, sem recurso a artifícios contábeis. E, para isso, anunciou um corte de gastos que, de fato, vai significar tão somente expansão menos extremada do dispêndio primário em 2011.
A meta de superávit primário será cumprida graças a novo e espetacular aumento da arrecadação, que deverá implicar aumento de pelo menos 1,5 ponto percentual do PIB na carga tributária em 2011.
Mas o regime fiscal que vem exigindo aumento sem-fim da carga tributária continua intocado. A agenda de reforma fiscal foi simplesmente abandonada. E é improvável que venha a ser retomada neste mandato presidencial.
Quem, no entanto, quiser achar que não foi o mundo que piorou e, sim, o quadro fiscal brasileiro que melhorou, pode comemorar a reclassificação do país e até mesmo acreditar no inabalável compromisso do governo com a responsabilidade fiscal.
O direito à autoilusão é sagrado.
Rogério Furquim Werneck O Globo
O país está agora com nota acima da mínima requerida para que seus títulos tenham grau de investimento. Quando se leva em conta que a solvência da dívida soberana de boa parte dos países europeus passou a ser posta em dúvida, a reclassificação parece perfeitamente justificável.
Mas o ímpeto comemorativo deve ser contido.
É muito mais o mundo piorando do que o Brasil melhorando.
Causa espanto que a Standard & Poor"s tenha afirmado que a administração austera das contas públicas pelo governo federal foi um ponto fundamental na decisão de reclassificar o Brasil.
Há que se ver as coisas como elas são.
Quando se analisa o período de 12 anos ao longo do qual se consolidou o regime de política macroeconômica que emergiu da crise de 1999, o último triênio se destaca pela fragrante deterioração do compromisso do governo com a responsabilidade fiscal. Basta rememorar os fatos.
Em 2008, o governo já vinha dando todos os sinais de que estava propenso a relaxar a política fiscal. A crise financeira mundial foi o pretexto que faltava. A bandeira da política fiscal contracíclica, hasteada em 2009, continuou tremulando em 2010, quando a economia já estava em vigorosa recuperação.
Havia uma eleição presidencial a vencer, e o governo não estava disposto a brincar em serviço.
O resultado foi o que se viu.
Sucesso eleitoral retumbante às custas de uma economia sobreaquecida - quase 8% de crescimento do PIB em 2010, nos informa agora o IBGE - e inflação bem acima da meta durante a primeira metade do atual mandato presidencial.
O pior foi o meticuloso processo de desconstrução institucional que o governo promoveu para viabilizar a farra fiscal.
Montou-se no BNDES gigantesco orçamento paralelo, alimentado por transferências maciças de recursos do Tesouro provenientes da emissão de dívida pública.
Entre 2008 e 2011, foram transferidos ao banco nada menos que R$285 bilhões. Por fora do processo orçamentário e sem contabilização nas estatísticas de dívida líquida. O BNDES foi convertido no principal canal da expansão fiscal observada nos últimos anos.
Embora todos os recursos provenham do Tesouro, convivem hoje no governo federal dois mundos completamente distintos. Contam-se os centavos no Orçamento da União e vive-se um clima fausto no BNDES, onde parece haver dinheiro para tudo.
É preciso também lembrar que, em meio à euforia da farra fiscal do ano passado, o governo se permitiu todo tipo de adulteração contábil para conseguir exibir contas públicas minimamente apresentáveis.
No pior momento desses excessos, na operação de capitalização da Petrobras, deu-se ao luxo de recorrer a prodigiosa alquimia que transformava emissão de dívida pública em melhora do superávit primário.
O novo governo, com a mesma equipe, percebeu que tal descalabro teria de ser moderado. Mas não quis abrir mão do orçamento paralelo. Insistiu em transferir mais R$55 bilhões ao BNDES em 2011.
Comprometeu-se apenas com uma meta "cheia" de superávit primário, sem recurso a artifícios contábeis. E, para isso, anunciou um corte de gastos que, de fato, vai significar tão somente expansão menos extremada do dispêndio primário em 2011.
A meta de superávit primário será cumprida graças a novo e espetacular aumento da arrecadação, que deverá implicar aumento de pelo menos 1,5 ponto percentual do PIB na carga tributária em 2011.
Mas o regime fiscal que vem exigindo aumento sem-fim da carga tributária continua intocado. A agenda de reforma fiscal foi simplesmente abandonada. E é improvável que venha a ser retomada neste mandato presidencial.
Quem, no entanto, quiser achar que não foi o mundo que piorou e, sim, o quadro fiscal brasileiro que melhorou, pode comemorar a reclassificação do país e até mesmo acreditar no inabalável compromisso do governo com a responsabilidade fiscal.
O direito à autoilusão é sagrado.
Rogério Furquim Werneck O Globo
OS GOLPISTAS DA USP AINDA TÊM A CARA-DE-PAU DE FAZER PASSEATA
Ora, é claro que não me esqueci da USP. É que não dá para tratar de todos os assuntos ao mesmo tempo. Ontem, os golpistas que estão ilegitimamente — e, entendo, ilegalmente também — à frente do DCE promoveram uma passeata na Avenida Paulista.
Como sempre, multiplicam por três ou quatro o número de participantes: 3 mil, segundo os que organizaram a manifestação; 800, segundo a PM. Não passavam de 600, aposto eu. Passeata na Paulista sempre acaba tendo como participantes involuntários os passantes da avenida, né? O povo, que sustenta sem saber a universidade e a boa vida dos folgados, pára pra ver quem são aqueles esquisitos, alguns carregando bandeiras de coisas desconhecidas como “PCO” e “LER-QI”…
O que eles querem? Ah… “Fora PM”, “Fora Rodas” (João Grandino Rodas), essas coisas. Uma das reivindicações de mais longo prazo dos golpistas é eleição direta para reitor. É uma gente com autoridade para isso, né? Diante da iminência de perder o DCE para “estudantes que estudam”, o PSOL, com o apoio de outros grupelhos de extrema esquerda, promoveu um golpe e prorrogou o próprio mandato. SEM PRAZO!!!
A aposta é que a maioria silenciosa da USP esqueça o assunto. Quando a coisa estiver bem fria, aí eles tentam realizar o pleito. Ou, então, numa outra hipótese, tentam transformar a universidade em praça de guerra, mais ou menos como os radicais islâmicos estão fazendo no Egito.
Entendo. Não havia nem 1% dos estudantes da USP na rua ontem. É que os alunos de verdade ou estavam em sala de aula ou estavam trabalhando.
Quem nem estuda nem trabalha porque está com a vida ganha — os pais já fizeram o trabalho por eles — tinha disposição e tempo para defender o golpe.
Por Reinaldo Azevedo
Como sempre, multiplicam por três ou quatro o número de participantes: 3 mil, segundo os que organizaram a manifestação; 800, segundo a PM. Não passavam de 600, aposto eu. Passeata na Paulista sempre acaba tendo como participantes involuntários os passantes da avenida, né? O povo, que sustenta sem saber a universidade e a boa vida dos folgados, pára pra ver quem são aqueles esquisitos, alguns carregando bandeiras de coisas desconhecidas como “PCO” e “LER-QI”…
O que eles querem? Ah… “Fora PM”, “Fora Rodas” (João Grandino Rodas), essas coisas. Uma das reivindicações de mais longo prazo dos golpistas é eleição direta para reitor. É uma gente com autoridade para isso, né? Diante da iminência de perder o DCE para “estudantes que estudam”, o PSOL, com o apoio de outros grupelhos de extrema esquerda, promoveu um golpe e prorrogou o próprio mandato. SEM PRAZO!!!
A aposta é que a maioria silenciosa da USP esqueça o assunto. Quando a coisa estiver bem fria, aí eles tentam realizar o pleito. Ou, então, numa outra hipótese, tentam transformar a universidade em praça de guerra, mais ou menos como os radicais islâmicos estão fazendo no Egito.
Entendo. Não havia nem 1% dos estudantes da USP na rua ontem. É que os alunos de verdade ou estavam em sala de aula ou estavam trabalhando.
Quem nem estuda nem trabalha porque está com a vida ganha — os pais já fizeram o trabalho por eles — tinha disposição e tempo para defender o golpe.
Por Reinaldo Azevedo
PCO: VOCÊ SABE O QUE É E O QUE FAZ?
Seita de extrema esquerda diz que é preciso “impedir por todos os meios” que se cumpram a lei e a vontade dos estudantes na USP
O PCO é uma das seitas de extrema esquerda que infernizam a vida da Universidade de São Paulo. Trata-se de um partido tão expressivo, mas tão expressivo!, que obteve nas eleições presidenciais de 2010 a fabulosa soma de 12.206 votos!!! Para vocês terem uma idéia, este blog tem de leitores, POR DIA, mais de dez vezes o número de eleitores do… PCO!!!
Prestem bem atenção! 12.206 votos! Para um partido ser criado, a legislação atual exige que o requerimento de registro seja assinado por, no mínimo, 101 fundadores, com domicílio eleitoral em pelo menos nove estados brasileiros.
Além disso, é preciso o apoio de 0,5% dos eleitores, considerado o total de votos válidos da última eleição para a Câmara, distribuídos por um terço dos estados. Vocês lembram a encheção de saco que foi a criação do PSD, que já nasceu como o terceiro partido na Câmara. Havia gente querendo conferir nome por nome da lista…
Já o PCO, que não tem um só parlamentar, que recebeu pouco mais de 12 mil votos na disputa presidencial — insuficientes para eleger vereador em cidades médio porte —, é, no entanto, um partido que nunca teve a legalidade questionada, com acesso ao fundo partidário, garantido pelo estado burguês com o qual a sigla promete acabar…
Ai, ai…
Pois é! O PCO está entre os golpistas da USP.
Enviam-me um texto desta seita que traz algumas preciosidades como esta:
“Um fato absurdo, intolerável, precisa ser amplamente discutido e esclarecido entre os estudantes que estão lutando contra a Polícia na USP, os processos contra estudantes e funcionários e a ditadura do reitor-interventor João Grandino Rodas.
Trata-se do fato de que a direita está tentando se infiltrar no movimento estudantil por meio de uma cobertura pseudo-democrática, a chapa Reação, lançada para as eleições do DCE”
Entenderam?
A chapa “Reação”, que se inscreveu para disputar eleições, como qualquer outra, segundo o PCO, deve ser proibida de participar do pleito. Ele seria um assunto privado, a ser decidido só entre esquerdistas. E o que dizer da estupidez de chamar o reitor de “interventor”.
ELE ESTÁ SEGUNDO AS REGRAS DO ESTADO DE DIREITO. Interventora é a atual direção do DCE, que prorrogou o próprio mandato.
Num outro trecho do texto, o PCO afirma que a possibilidade de a chapa “Reação” vencer é “uma operação para destruir o DCE Livre da USP”, o que, segundo eles, “deve ser impedida por todos os meios necessários pelos estudantes”.
Como é que é?
“Todos os meios necessários?” Também os armados? O PCO está achando que já liderou e já venceu a revolução e, por isso, pode impor a sua vontade?
Eis aí, maioria silenciosa da USP! Um partido que obtém menos de 0,01% dos votos na eleição presidencial, que não elegeria vereador em Xiririca do Mato Dentro, que vive do que consegue amealhar do Fundo Partidário (o nosso dinheiro), que é desconhecido dos brasileiros, acredita que pode impor a sua vontade na universidade e impedir os estudantes de realizar eleições.
Por quê? Porque, a exemplo do que já viu na UnB e na UFMG, os estudantes de verdade estão com o saco cheio de seus seqüestradores e decidiram se libertar.
Quem quer impedir, “por todos os meios”, que a lei se cumpra precisa é de polícia, não de política.
Por Reinaldo Azevedo
O PCO é uma das seitas de extrema esquerda que infernizam a vida da Universidade de São Paulo. Trata-se de um partido tão expressivo, mas tão expressivo!, que obteve nas eleições presidenciais de 2010 a fabulosa soma de 12.206 votos!!! Para vocês terem uma idéia, este blog tem de leitores, POR DIA, mais de dez vezes o número de eleitores do… PCO!!!
Prestem bem atenção! 12.206 votos! Para um partido ser criado, a legislação atual exige que o requerimento de registro seja assinado por, no mínimo, 101 fundadores, com domicílio eleitoral em pelo menos nove estados brasileiros.
Além disso, é preciso o apoio de 0,5% dos eleitores, considerado o total de votos válidos da última eleição para a Câmara, distribuídos por um terço dos estados. Vocês lembram a encheção de saco que foi a criação do PSD, que já nasceu como o terceiro partido na Câmara. Havia gente querendo conferir nome por nome da lista…
Já o PCO, que não tem um só parlamentar, que recebeu pouco mais de 12 mil votos na disputa presidencial — insuficientes para eleger vereador em cidades médio porte —, é, no entanto, um partido que nunca teve a legalidade questionada, com acesso ao fundo partidário, garantido pelo estado burguês com o qual a sigla promete acabar…
Ai, ai…
Pois é! O PCO está entre os golpistas da USP.
Enviam-me um texto desta seita que traz algumas preciosidades como esta:
“Um fato absurdo, intolerável, precisa ser amplamente discutido e esclarecido entre os estudantes que estão lutando contra a Polícia na USP, os processos contra estudantes e funcionários e a ditadura do reitor-interventor João Grandino Rodas.
Trata-se do fato de que a direita está tentando se infiltrar no movimento estudantil por meio de uma cobertura pseudo-democrática, a chapa Reação, lançada para as eleições do DCE”
Entenderam?
A chapa “Reação”, que se inscreveu para disputar eleições, como qualquer outra, segundo o PCO, deve ser proibida de participar do pleito. Ele seria um assunto privado, a ser decidido só entre esquerdistas. E o que dizer da estupidez de chamar o reitor de “interventor”.
ELE ESTÁ SEGUNDO AS REGRAS DO ESTADO DE DIREITO. Interventora é a atual direção do DCE, que prorrogou o próprio mandato.
Num outro trecho do texto, o PCO afirma que a possibilidade de a chapa “Reação” vencer é “uma operação para destruir o DCE Livre da USP”, o que, segundo eles, “deve ser impedida por todos os meios necessários pelos estudantes”.
Como é que é?
“Todos os meios necessários?” Também os armados? O PCO está achando que já liderou e já venceu a revolução e, por isso, pode impor a sua vontade?
Eis aí, maioria silenciosa da USP! Um partido que obtém menos de 0,01% dos votos na eleição presidencial, que não elegeria vereador em Xiririca do Mato Dentro, que vive do que consegue amealhar do Fundo Partidário (o nosso dinheiro), que é desconhecido dos brasileiros, acredita que pode impor a sua vontade na universidade e impedir os estudantes de realizar eleições.
Por quê? Porque, a exemplo do que já viu na UnB e na UFMG, os estudantes de verdade estão com o saco cheio de seus seqüestradores e decidiram se libertar.
Quem quer impedir, “por todos os meios”, que a lei se cumpra precisa é de polícia, não de política.
Por Reinaldo Azevedo
REPUBLIQUETA
“Mas onde é que foi parar este país? Em que republiqueta vagabunda que o Brasil foi transformado? Quer dizer que qualquer presidente e seus aliados podem roubar à vontade, desde que melhorem a vida das pessoas? Mas que país é este? Será que o caráter dos brasileiros é tão baixo?” [Delmar Philippsen]
Corretíssimo o comentário do Delmar em sua mensagem “O câncer não transforma velhaco em santo”. (Anexo a esta crônica).
O Brasil, com o aprofundamento da Fraude da Abertura Democrática, foi “transformado em uma ladroagem impar a partir de 2003” pelos estelionatários desgovernos do PT.
Concordamos plenamente com as colocações do Delmar de que Luis Inácio Lula da Silva é o responsável pelo fato do Brasil ter-se se tornado um Paraíso de Patifes (adjetivação nossa).
Contrariamente ao seu discurso estelionatário, o ex-presidente de direito e atual de fato, aquele que qualificamos como Retirante Pinóquio, permitiu de forma cúmplice e omissa, que o Brasil fosse transformado "num país moralmente marginal”, como enfatiza Delmar.
Muito mais grave do que termos presidentes estelionatários da política, corruptos, ladrões, cúmplices ou omissos, é o reconhecimento de qualquer presidente e seus aliados podem roubar à vontade, desde que “melhorem” a vida das pessoas.
O aprofundamento da falência cultural e educacional do país, com sua consequente quase incontrolável degradação moral das relações públicas e privadas, não apenas atingiu as massas feitas ignorantes pelos desgovernos civis.
O mais grave é que esse estado de mutação do país, para uma pocilga da política prostituída, vem tendo o apoio direto ou disfarçado dos que possuem educação, cultura e senso crítico, aqueles que denominamos de canalhas esclarecidos.
Nessa gigantesca onda de falência de valores fundamentais para a formação de uma sociedade digna, praticam, com total sucesso, o surfe da falta de caráter, e com um mínimo risco, muitos líderes estudantis, artistas, jornalistas, acadêmicos e empresários.
A histórica falência da Justiça, uma qualificada protetora dos chefes das gangs e de seus cúmplices, associada ao padrão genético do DNA da desonestidade encrustado nas nossas raízes culturais e sociais, é o que tem possibilitado aos poderes políticos-republicanos degenerados as oportunidades de fazer do poder público um covil de bandidos de todos os matizes.
O Retirante Pinóquio, nascido no submundo comuno-sindical permitiu que se consolidasse o país em um esgoto, e não poderia ser diferente com alguém que detém esse tipo de índole ou caráter:
“Eu me invoquei, um monte de serviço pra fazer, dia de sábado, e eu falei, sabe de uma coisa, não vou fazer merda nenhuma. O cara (patrão) me deu dinheiro pra eu almoçar, pra fazer hora extra, eu peguei o dinheiro, pus no bolso, disse vai tomar no (CENSURADO), que eu não vou trabalhar porra nenhuma” – Lula, o metalúrgico, em depoimento ao repórter Mário Morel, na “Anatomia de uma liderança” (Nova Fronteira, Rio, 1989)”. (fonte citada na mensagem do Delmar)
“Pelo fato da economia do Brasil ter crescido, os empregos aumentados, a inflação contida, a vida das pessoas tenha melhorado, a maioria - ou desinformada ou corrupta mesmo - entende que Lula e sua gangue de aliados ladrões podiam e podem ainda roubar o Brasil à vontade.” (Delmar)
Diante do quadro do caráter de nossa sociedade, muito bem traçado, na mensagem em questão, temos que concluir que a falência da saúde, da educação, da cultura, da segurança pública e da preparação para o país sair de uma ficção de sucesso econômico para uma economia real de fato, estruturada e autossustentada, sem levar o Estado ao cada vez mais crescente risco de uma bancarrota pelo endividamento público, criminosamente utilizado para o assistencialismo e o suborno compradores de votos – dos ignorantes e dos canalhas esclarecidos –, será realmente muito difícil para o Brasil sair da qualificação de uma pocilga de quinta categoria onde foi e continua sendo estruturado o maior e melhor Paraíso de Patifes do mundo.
Com mais da metade da sociedade tomada pela ignorância, uma classe “mérdia” cúmplice, omissa, ou acovardada, uma elite social onde frutificam cada vez mais canalhas esclarecidos, uma Justiça protetora do Covil de Bandidos, e Forças Armadas humilhadas e depauperadas, com seus comandos militares feitos lacaios do PT, como mudar o rumo do país?
Diante desse quadro somente temos uma saída: uma guerra civil para desalojar o Covil de Bandidos do bunker do planalto central e de suas filiais nos estados e municípios, colocando-os todos na cadeia.
Solução inviável porque precisaríamos de uma quantidade suficiente de patriotas, homens e mulheres, que estivessem dispostos a lutar com as armas que se fizessem necessárias para salvar o futuro de nossos filhos e de suas famílias, evitando que sejam conduzidos pelo Covil de Bandidos a se tornarem também coniventes com essa pocilga social chamada de Brasil, por obra e graça da política prostituída e de sua histórica genética de relações sociais desonestas.
Geraldo Almendra
25/11/2011
ANEXO
Em 24/11/2011, Delmar Philippsen escreveu:
O CÂNCER NÃO TRANSFORMA VELHACO EM SANTO.
Sinceramente, espero que o Lula se recupere logo da doença que contraiu.
E não é o fato de Lula ter sido diagnosticado com câncer que vai torná-lo candidato à ser santificado. Desejo que se recupere logo, mas o mito político deveria desaparecer para sempre do mapa político do Brasil, pois foi o maior malfeitor que o país já teve.
Deve-se dizer também que ele pode tratar a sua doença onde quiser. Recursos para tanto ele tem. O que não se pode aceitar são suas declarações bravateiras e mentirosas de que o SUS estava à beira da perfeição, inclusive recomendando-o ao Obama.
Desde 2003, passou a haver uma desinformação ou deformação na mente e/ou no caráter dos brasileiros.
Pelo fato da economia do Brasil ter crescido, os empregos aumentado, a inflação contida, a vida das pessoas melhorado, a maioria - ou desinformada ou corrupta mesmo - entende que Lula e sua gangue de aliados ladrões podiam e podem ainda roubar o Brasil à vontade.
Mas onde é que foi parar este país? Em que republiqueta vagabunda que o Brasil foi transformado?
Quer dizer que qualquer presidente e seus aliados podem roubar à vontade, desde que a vida das pessoas melhore? Mas que país é este?
Será que o caráter dos brasileiros é tão baixo?
No atual governo já foram demitidos 5 ministros por corrupção, todos herdados e indicados ou avalizados por Lula.
Recentemente Lula sugeriu que os ministros tivessem "casca grossa" e não se abalassem com as denúncias de corrupção.
Insistiu com o ministro Orlando Silva e com Carlos Lupi para que resistissem às denúncias de roubalheira nos seus Ministérios.
O Brasil foi transformado numa ladroagem ímpar a partir de 2003. E só tem um culpado: Lula. Se ele tivesse autoridade moral, os seus aliados jamais roubariam como estão roubando. Eles só fizeram e ainda fazem o que fazem porque o exemplo vem de cima.
Precisamos nos indignar e reagir, manifestando nosso repúdio a políticos que estão transformando o Brasil num país moralmente marginal.
É preciso resgatar os valores da ética, da honestidade e da moralidade neste país, se quisermos legar para nossos filhos e netos uma Nação decente. Resgatar estes valores que foram jogados numa pocilga pelo PT e seus aliados.
A origem de tudo está na personalidade e no caráter do principal personagem que conduziu o Brasil à este esgoto.
Seguem alguns exemplos que, tenho certeza, a maioria da população desconhece. Não são opiniões, são fatos;
1 - “Eu me invoquei, um monte de serviço pra fazer, dia de sábado, e eu falei, sabe de uma coisa, não vou fazer merda nenhuma. O cara (patrão) me deu dinheiro pra eu almoçar, pra fazer hora extra, eu peguei o dinheiro, pus no bolso, disse vai tomar no (CENSURADO), que eu não vou trabalhar porra nenhuma” – Lula, o metalúrgico, em depoimento ao repórter Mário Morel, na “Anatomia de uma liderança” (Nova Fronteira, Rio, 1989).
2 - "já nos anos da ditadura militar - que tornou inviável a ação política do Partido Comunista e viabilizou (também economicamente) a emergência de Lula e seu sindicalismo partidário - o então ministro do Trabalho do governo Figueiredo, Murilo Macedo, após trazer o ambicioso líder sindical de helicóptero à sua casa (em Atibaia), reagiu, diante das exigências pecuniárias do outro: - “Ô Lula, eu não vou te dar mais um tostão, porque se eu der, você vai querer ser presidente da República” (Idem, pág. 72)."
3 - " Caso mais degradante foi o de Paulo de Tarso Venceslau, antigo guerrilheiro da ALN (um dos responsáveis pelo sequestro do Embaixador Elbrike), economista e administrador das finanças de duas prefeituras petistas (Campinas e S. José dos Campos) nos anos 90: ao descobrir que o empresário Roberto Teixeira, compadre e hospedeiro de Lula, estava por trás de operações fraudulentas que envolviam cifras públicas em torno de US$ 16 milhões, o secretário Paulo de Tarso, ao invés de ceder à pressão de dirigentes petistas, instalou uma comissão de sindicância e, com ela, sustou a vultosa falcatrua armada pelo compadre de Lula.
E fez mais: ao saber que estava sendo considerado pelo então presidente do PT como “criador de problemas”, buscou e manteve entrevista pessoal com o atual presidente da República, quando explicou, com riqueza de detalhes, que Roberto Teixeira estava desviando de forma criminosa, dinheiro da prefeitura de S. José dos Campos.
Segundo o secretário petista, Lula, depois de ouvir o escabroso relato, considerou-o “grave” e disse que ia “procurar uma solução” (Jornal da Tarde 26/05/97). "A solução encontrada pela presidência do PT foi exonerar Paulo de Tarso Venceslau do cargo de Secretário das Finanças da Prefeitura de S. José dos Campos."
Os textos acima foram extraídos do artigo "Quadrilha desorganizada" de Ipojucá Pontes publicado no site www.midiasemmascara.org.
Outro caso de roubo de recursos públicos, este mostrado num programa da TV Bandeirantes e posteriormente repercutido em blogs de jornalistas.
César Benjamim, ex-candidato à vice-presidente de Heloisa Helena em 2006, foi fundador do PT e o coordenador geral das duas primeiras campanhas de Lula à presidência da república. Na última, ele identificou que o PT, através de José Dirceu, então presidente do PT, e Lula candidato, estavam roubando recursos do FAT (recursos das contribuições do PIS e Pasep para financiar o treinamento e aperfeiçoamento de trabalhadores, entre outros) para financiar a campanha petista.
Falou aos dois que aquilo era crime. Resposta do chefe da quadrilha (o verdadeiro e o seu segundo); que em nome do PT esquecesse o assunto. Ele preferiu se desfiliar do PT. Desnecessário dizer que Delúbio era o representante da CUT no FAT.
César Benjamim também nunca foi contestado ou desmentido.
Corretíssimo o comentário do Delmar em sua mensagem “O câncer não transforma velhaco em santo”. (Anexo a esta crônica).
O Brasil, com o aprofundamento da Fraude da Abertura Democrática, foi “transformado em uma ladroagem impar a partir de 2003” pelos estelionatários desgovernos do PT.
Concordamos plenamente com as colocações do Delmar de que Luis Inácio Lula da Silva é o responsável pelo fato do Brasil ter-se se tornado um Paraíso de Patifes (adjetivação nossa).
Contrariamente ao seu discurso estelionatário, o ex-presidente de direito e atual de fato, aquele que qualificamos como Retirante Pinóquio, permitiu de forma cúmplice e omissa, que o Brasil fosse transformado "num país moralmente marginal”, como enfatiza Delmar.
Muito mais grave do que termos presidentes estelionatários da política, corruptos, ladrões, cúmplices ou omissos, é o reconhecimento de qualquer presidente e seus aliados podem roubar à vontade, desde que “melhorem” a vida das pessoas.
O aprofundamento da falência cultural e educacional do país, com sua consequente quase incontrolável degradação moral das relações públicas e privadas, não apenas atingiu as massas feitas ignorantes pelos desgovernos civis.
O mais grave é que esse estado de mutação do país, para uma pocilga da política prostituída, vem tendo o apoio direto ou disfarçado dos que possuem educação, cultura e senso crítico, aqueles que denominamos de canalhas esclarecidos.
Nessa gigantesca onda de falência de valores fundamentais para a formação de uma sociedade digna, praticam, com total sucesso, o surfe da falta de caráter, e com um mínimo risco, muitos líderes estudantis, artistas, jornalistas, acadêmicos e empresários.
A histórica falência da Justiça, uma qualificada protetora dos chefes das gangs e de seus cúmplices, associada ao padrão genético do DNA da desonestidade encrustado nas nossas raízes culturais e sociais, é o que tem possibilitado aos poderes políticos-republicanos degenerados as oportunidades de fazer do poder público um covil de bandidos de todos os matizes.
O Retirante Pinóquio, nascido no submundo comuno-sindical permitiu que se consolidasse o país em um esgoto, e não poderia ser diferente com alguém que detém esse tipo de índole ou caráter:
“Eu me invoquei, um monte de serviço pra fazer, dia de sábado, e eu falei, sabe de uma coisa, não vou fazer merda nenhuma. O cara (patrão) me deu dinheiro pra eu almoçar, pra fazer hora extra, eu peguei o dinheiro, pus no bolso, disse vai tomar no (CENSURADO), que eu não vou trabalhar porra nenhuma” – Lula, o metalúrgico, em depoimento ao repórter Mário Morel, na “Anatomia de uma liderança” (Nova Fronteira, Rio, 1989)”. (fonte citada na mensagem do Delmar)
“Pelo fato da economia do Brasil ter crescido, os empregos aumentados, a inflação contida, a vida das pessoas tenha melhorado, a maioria - ou desinformada ou corrupta mesmo - entende que Lula e sua gangue de aliados ladrões podiam e podem ainda roubar o Brasil à vontade.” (Delmar)
Diante do quadro do caráter de nossa sociedade, muito bem traçado, na mensagem em questão, temos que concluir que a falência da saúde, da educação, da cultura, da segurança pública e da preparação para o país sair de uma ficção de sucesso econômico para uma economia real de fato, estruturada e autossustentada, sem levar o Estado ao cada vez mais crescente risco de uma bancarrota pelo endividamento público, criminosamente utilizado para o assistencialismo e o suborno compradores de votos – dos ignorantes e dos canalhas esclarecidos –, será realmente muito difícil para o Brasil sair da qualificação de uma pocilga de quinta categoria onde foi e continua sendo estruturado o maior e melhor Paraíso de Patifes do mundo.
Com mais da metade da sociedade tomada pela ignorância, uma classe “mérdia” cúmplice, omissa, ou acovardada, uma elite social onde frutificam cada vez mais canalhas esclarecidos, uma Justiça protetora do Covil de Bandidos, e Forças Armadas humilhadas e depauperadas, com seus comandos militares feitos lacaios do PT, como mudar o rumo do país?
Diante desse quadro somente temos uma saída: uma guerra civil para desalojar o Covil de Bandidos do bunker do planalto central e de suas filiais nos estados e municípios, colocando-os todos na cadeia.
Solução inviável porque precisaríamos de uma quantidade suficiente de patriotas, homens e mulheres, que estivessem dispostos a lutar com as armas que se fizessem necessárias para salvar o futuro de nossos filhos e de suas famílias, evitando que sejam conduzidos pelo Covil de Bandidos a se tornarem também coniventes com essa pocilga social chamada de Brasil, por obra e graça da política prostituída e de sua histórica genética de relações sociais desonestas.
Geraldo Almendra
25/11/2011
ANEXO
Em 24/11/2011, Delmar Philippsen escreveu:
O CÂNCER NÃO TRANSFORMA VELHACO EM SANTO.
Sinceramente, espero que o Lula se recupere logo da doença que contraiu.
E não é o fato de Lula ter sido diagnosticado com câncer que vai torná-lo candidato à ser santificado. Desejo que se recupere logo, mas o mito político deveria desaparecer para sempre do mapa político do Brasil, pois foi o maior malfeitor que o país já teve.
Deve-se dizer também que ele pode tratar a sua doença onde quiser. Recursos para tanto ele tem. O que não se pode aceitar são suas declarações bravateiras e mentirosas de que o SUS estava à beira da perfeição, inclusive recomendando-o ao Obama.
Desde 2003, passou a haver uma desinformação ou deformação na mente e/ou no caráter dos brasileiros.
Pelo fato da economia do Brasil ter crescido, os empregos aumentado, a inflação contida, a vida das pessoas melhorado, a maioria - ou desinformada ou corrupta mesmo - entende que Lula e sua gangue de aliados ladrões podiam e podem ainda roubar o Brasil à vontade.
Mas onde é que foi parar este país? Em que republiqueta vagabunda que o Brasil foi transformado?
Quer dizer que qualquer presidente e seus aliados podem roubar à vontade, desde que a vida das pessoas melhore? Mas que país é este?
Será que o caráter dos brasileiros é tão baixo?
No atual governo já foram demitidos 5 ministros por corrupção, todos herdados e indicados ou avalizados por Lula.
Recentemente Lula sugeriu que os ministros tivessem "casca grossa" e não se abalassem com as denúncias de corrupção.
Insistiu com o ministro Orlando Silva e com Carlos Lupi para que resistissem às denúncias de roubalheira nos seus Ministérios.
O Brasil foi transformado numa ladroagem ímpar a partir de 2003. E só tem um culpado: Lula. Se ele tivesse autoridade moral, os seus aliados jamais roubariam como estão roubando. Eles só fizeram e ainda fazem o que fazem porque o exemplo vem de cima.
Precisamos nos indignar e reagir, manifestando nosso repúdio a políticos que estão transformando o Brasil num país moralmente marginal.
É preciso resgatar os valores da ética, da honestidade e da moralidade neste país, se quisermos legar para nossos filhos e netos uma Nação decente. Resgatar estes valores que foram jogados numa pocilga pelo PT e seus aliados.
A origem de tudo está na personalidade e no caráter do principal personagem que conduziu o Brasil à este esgoto.
Seguem alguns exemplos que, tenho certeza, a maioria da população desconhece. Não são opiniões, são fatos;
1 - “Eu me invoquei, um monte de serviço pra fazer, dia de sábado, e eu falei, sabe de uma coisa, não vou fazer merda nenhuma. O cara (patrão) me deu dinheiro pra eu almoçar, pra fazer hora extra, eu peguei o dinheiro, pus no bolso, disse vai tomar no (CENSURADO), que eu não vou trabalhar porra nenhuma” – Lula, o metalúrgico, em depoimento ao repórter Mário Morel, na “Anatomia de uma liderança” (Nova Fronteira, Rio, 1989).
2 - "já nos anos da ditadura militar - que tornou inviável a ação política do Partido Comunista e viabilizou (também economicamente) a emergência de Lula e seu sindicalismo partidário - o então ministro do Trabalho do governo Figueiredo, Murilo Macedo, após trazer o ambicioso líder sindical de helicóptero à sua casa (em Atibaia), reagiu, diante das exigências pecuniárias do outro: - “Ô Lula, eu não vou te dar mais um tostão, porque se eu der, você vai querer ser presidente da República” (Idem, pág. 72)."
3 - " Caso mais degradante foi o de Paulo de Tarso Venceslau, antigo guerrilheiro da ALN (um dos responsáveis pelo sequestro do Embaixador Elbrike), economista e administrador das finanças de duas prefeituras petistas (Campinas e S. José dos Campos) nos anos 90: ao descobrir que o empresário Roberto Teixeira, compadre e hospedeiro de Lula, estava por trás de operações fraudulentas que envolviam cifras públicas em torno de US$ 16 milhões, o secretário Paulo de Tarso, ao invés de ceder à pressão de dirigentes petistas, instalou uma comissão de sindicância e, com ela, sustou a vultosa falcatrua armada pelo compadre de Lula.
E fez mais: ao saber que estava sendo considerado pelo então presidente do PT como “criador de problemas”, buscou e manteve entrevista pessoal com o atual presidente da República, quando explicou, com riqueza de detalhes, que Roberto Teixeira estava desviando de forma criminosa, dinheiro da prefeitura de S. José dos Campos.
Segundo o secretário petista, Lula, depois de ouvir o escabroso relato, considerou-o “grave” e disse que ia “procurar uma solução” (Jornal da Tarde 26/05/97). "A solução encontrada pela presidência do PT foi exonerar Paulo de Tarso Venceslau do cargo de Secretário das Finanças da Prefeitura de S. José dos Campos."
Os textos acima foram extraídos do artigo "Quadrilha desorganizada" de Ipojucá Pontes publicado no site www.midiasemmascara.org.
Outro caso de roubo de recursos públicos, este mostrado num programa da TV Bandeirantes e posteriormente repercutido em blogs de jornalistas.
César Benjamim, ex-candidato à vice-presidente de Heloisa Helena em 2006, foi fundador do PT e o coordenador geral das duas primeiras campanhas de Lula à presidência da república. Na última, ele identificou que o PT, através de José Dirceu, então presidente do PT, e Lula candidato, estavam roubando recursos do FAT (recursos das contribuições do PIS e Pasep para financiar o treinamento e aperfeiçoamento de trabalhadores, entre outros) para financiar a campanha petista.
Falou aos dois que aquilo era crime. Resposta do chefe da quadrilha (o verdadeiro e o seu segundo); que em nome do PT esquecesse o assunto. Ele preferiu se desfiliar do PT. Desnecessário dizer que Delúbio era o representante da CUT no FAT.
César Benjamim também nunca foi contestado ou desmentido.
O ROUBO DO TABLETE DE MANTEIRA E OS ROUBOS DOS MINISTROS
Faz algum tempo tivemos uma demonstração do “rigor” policial e da “eficiência” da Justiça que colocaram na cadeira, se não me falha a memória, por trinta dias ou mais, uma senhora que roubou um tablete de manteiga em um supermercado para passar no pão do filho.
Não tenho o final dessa estúpida história, mas quando leio as denúncias e evidências dos assaltos milionários do dinheiro do contribuinte, sistematicamente praticados por centenas de “figurões” e seus cúmplices de nossa apodrecida República, todos conhecidos, identificados e com endereço certo, e ninguém vai preso, fico imaginando como deve se sentir um policial ou um juiz – caso pertençam à banda boa dos agentes da justiça – que têm como responsabilidade garantir o cumprimento das leis.
Qual será o nível de vergonha, de revolta e constrangimento dessa gente em ser cúmplice compulsório da impunidade com os filhotes dos ovos da serpente do submundo comuno sindical, sendo o chefe da prole de milhares de canalhas amplamente conhecido por todos?
O que aconteceria se um cidadão comum entrasse no palácio do planalto e roubasse o crucifixo do gabinete da presidência e diversos objetos do seu acervo?
O que acontece com o cidadão comum ou o empresário que não cumpre com suas obrigações tributárias para sustentar um covil de bandidos?
É claro que para os que não têm a “proteção” dos Tribunais Superiores ou Inferiores, a obrigação de pagar, de ressarcir o que é roubado de terceiros e de ir preso na instância seguinte ou anterior, faz parte das consequências dos desvios de conduta praticados.
O problema é que para os figurões dessa bosta de República em que somos roubados e extorquidos de todas as formas possíveis, por gente que tem como essência de suas obrigações garantirem a proteção e o bem estar dos contribuintes, raramente alguma coisa acontece e, quando acontece, são complexas as negociações nos bastidores do submundo da justiça para que os respingos sejam controlados e entre “mortos e feridos” ninguém ou quase ninguém acaba na prisão, principalmente gente do topo da pirâmide apodrecida do Estado.
O vídeo divulgado na internet preparado por uma testemunha com um longo depoimento registrado na polícia sobre a quadrilha das ONG´s chefiada por um ex-ministro, e a ausência da ação da Justiça para prender e julgar, em caráter sumário, essa gente sórdida, nos remete à mesma impunidade que empurra com a barriga, processos contra os canalhas do mensalão e seu chefe, que têm certeza de que continuarão todos livres, leves e soltos, rindo sem parar de nossas caras de imbecis, idiotas e palhaços do Circo do Retirante Pinóquio.
O segundo da hierarquia da gang dos 40, por exemplo, já foi até aplaudido por artistas em um auditório, e o chefe continua desafiando a lógica de uma Justiça sem lógica e absolutamente apodrecida.
Chegamos à conclusão que o Brasil sofre de três gravíssimas doenças degenerativas que estão destruindo as relações públicas e privadas e o futuro do país: a covardia, a omissão ou a cumplicidade de comandantes das Forças Armadas que assistem uma ameaça ao país muito mais grave daquela que motivou o Regime Militar e não faz absolutamente nada, aceitando inexplicáveis e sistemáticas humilhações de civis calhordas, o incontrolável apodrecimento dos Poderes da República, e a terrível degeneração moral da Justiça no país.
O quadro dessa tragédia se completa com estudantes universitários querendo a liberação da vagabundagem misturada com consumo de drogas e sexo livre nos campos universitários, crianças e adolescentes do mesmo sexo, educados pela “cartilha” da educação sexual do poder público trocando carícias em plena luz do dia e publicamente nos seus points, e manifestações para liberação das drogas e paradas gays animadas com sexo explícito em praça pública.
O que está faltando para a sociedade tomar vergonha na cara para dar um basta e começar a ter tolerância zero com a degeneração das relações públicas e privadas que há mais de dez anos vem sendo promovida pelo PT no país?
O Brasil está sendo desgovernado por um covil de bandidos controlado por oligarquias e burguesias de ladrões, com o nunca esperado “patrocínio” dos Tribunais Superiores e Inferiores. A resultante direta é o apodrecimento legal e moral do país já observado em todas as esquinas.
Geraldo Almendra, 24/11/2011
Não tenho o final dessa estúpida história, mas quando leio as denúncias e evidências dos assaltos milionários do dinheiro do contribuinte, sistematicamente praticados por centenas de “figurões” e seus cúmplices de nossa apodrecida República, todos conhecidos, identificados e com endereço certo, e ninguém vai preso, fico imaginando como deve se sentir um policial ou um juiz – caso pertençam à banda boa dos agentes da justiça – que têm como responsabilidade garantir o cumprimento das leis.
Qual será o nível de vergonha, de revolta e constrangimento dessa gente em ser cúmplice compulsório da impunidade com os filhotes dos ovos da serpente do submundo comuno sindical, sendo o chefe da prole de milhares de canalhas amplamente conhecido por todos?
O que aconteceria se um cidadão comum entrasse no palácio do planalto e roubasse o crucifixo do gabinete da presidência e diversos objetos do seu acervo?
O que acontece com o cidadão comum ou o empresário que não cumpre com suas obrigações tributárias para sustentar um covil de bandidos?
É claro que para os que não têm a “proteção” dos Tribunais Superiores ou Inferiores, a obrigação de pagar, de ressarcir o que é roubado de terceiros e de ir preso na instância seguinte ou anterior, faz parte das consequências dos desvios de conduta praticados.
O problema é que para os figurões dessa bosta de República em que somos roubados e extorquidos de todas as formas possíveis, por gente que tem como essência de suas obrigações garantirem a proteção e o bem estar dos contribuintes, raramente alguma coisa acontece e, quando acontece, são complexas as negociações nos bastidores do submundo da justiça para que os respingos sejam controlados e entre “mortos e feridos” ninguém ou quase ninguém acaba na prisão, principalmente gente do topo da pirâmide apodrecida do Estado.
O vídeo divulgado na internet preparado por uma testemunha com um longo depoimento registrado na polícia sobre a quadrilha das ONG´s chefiada por um ex-ministro, e a ausência da ação da Justiça para prender e julgar, em caráter sumário, essa gente sórdida, nos remete à mesma impunidade que empurra com a barriga, processos contra os canalhas do mensalão e seu chefe, que têm certeza de que continuarão todos livres, leves e soltos, rindo sem parar de nossas caras de imbecis, idiotas e palhaços do Circo do Retirante Pinóquio.
O segundo da hierarquia da gang dos 40, por exemplo, já foi até aplaudido por artistas em um auditório, e o chefe continua desafiando a lógica de uma Justiça sem lógica e absolutamente apodrecida.
Chegamos à conclusão que o Brasil sofre de três gravíssimas doenças degenerativas que estão destruindo as relações públicas e privadas e o futuro do país: a covardia, a omissão ou a cumplicidade de comandantes das Forças Armadas que assistem uma ameaça ao país muito mais grave daquela que motivou o Regime Militar e não faz absolutamente nada, aceitando inexplicáveis e sistemáticas humilhações de civis calhordas, o incontrolável apodrecimento dos Poderes da República, e a terrível degeneração moral da Justiça no país.
O quadro dessa tragédia se completa com estudantes universitários querendo a liberação da vagabundagem misturada com consumo de drogas e sexo livre nos campos universitários, crianças e adolescentes do mesmo sexo, educados pela “cartilha” da educação sexual do poder público trocando carícias em plena luz do dia e publicamente nos seus points, e manifestações para liberação das drogas e paradas gays animadas com sexo explícito em praça pública.
O que está faltando para a sociedade tomar vergonha na cara para dar um basta e começar a ter tolerância zero com a degeneração das relações públicas e privadas que há mais de dez anos vem sendo promovida pelo PT no país?
O Brasil está sendo desgovernado por um covil de bandidos controlado por oligarquias e burguesias de ladrões, com o nunca esperado “patrocínio” dos Tribunais Superiores e Inferiores. A resultante direta é o apodrecimento legal e moral do país já observado em todas as esquinas.
Geraldo Almendra, 24/11/2011
MIRO TEIXEIRA: "REGULAMENTAR A IMPRENSA É INTIMIDAÇÃO".
Entrevista
Ex-ministro das Comunicações critica tentativa do PT de criar lei para censurar jornalistas. Petistas reúnem-se nessa sexta-feira para debater regulação
O ex-ministro das Comunicações Miro Teixeira (Larissa Ponce/Agência Câmara)
Ao fim do primeiro ano do governo de Dilma Rousseff o PT volta à carga com uma tentativa de regular o funcionamento dos meios de comunicação. O partido realiza nesta sexta-feira em São Paulo o seminário “Por um novo Marco Regulatório para as Comunicações”. O ex-ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência Franklin Martins está entre os palestrantes do evento. Como pano de fundo dessas movimentações está mais uma tentativa do PT de cercear a liberdade de imprensa - algo que está no DNA do partido.
O PT pressiona Dilma a resgatar o projeto de regulamentação que Franklin esboçou no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, mas que não saiu do papel. Dilma ordenou, no início de sua gestão, que o Ministério das Comunicações revisasse o material. Uma equipe da pasta, formada por consultores jurídicos e técnicos em telecomunicações, analisa a proposta e não tem data para entregar o novo texto.
A primeira investida em larga escala contra o que o partido chama de "mídia" se deu em 2004. Luiz Gushiken, então secretário de Comunicação do governo Lula, tentou criar um Conselho Federal de Jornalismo - nome pomposo para uma tentação autoritária.
O grupo serviria para "orientar, disciplinar e fiscalizar" jornalistas. Os responsáveis pela tarefa seriam representantes de uma tal "sociedade civil". Quando a ideia veio à tona, noticiada pela imprensa, o PT recuou. Mas não desistiu do intento.
Durante a campanha presidencial de 2010, o partido organizou uma manifestação contra o "golpismo midiático".
Referiam-se a reportagens honestas que mostravam como esquemas de corrupção haviam se instalado dentro do governo petista. Tudo de acordo com a vontade de Lula. Até agora ao menos, Dilma tem agido com mais respeito à imprensa que o antecessor.
O ex-ministro das Comunicações e hoje deputado federal Miro Teixeira (PDT-RJ) está entre os que rejeitam qualquer iniciativa para limitar o trabalho da imprensa.
Em entrevista ao site de VEJA, ele diz que a proposta de Franklin Martins é uma forma de intimidação à imprensa, que não respeita princípios constitucionais. Leia abaixo os principais trechos da entrevista:
Como senhor avalia a proposta do ex-ministro Franklin Martins?
Tenho me referido a essa proposta como um título sem lide, e um lide sem matéria. Não se sabe exatamente qual seu objetivo. Isso parece mais um mecanismo de intimidação, que chega a ser primitivo. “Vamos fazer uma discussão sobre controle de meios de comunicação”, dizem. Eles querem controlar o quê? O país tem leis, tribunais.
O trabalho da imprensa não pode ser punido e nenhuma lei pode causar qualquer espécie de prejuízo à liberdade de informação jornalística. É um dever do jornalista exibir a informação verdadeira.
A presidente Dilma deve engavetar o projeto de Franklin?
Aprovar o texto é uma contradição que ela não cometerá, pela ênfase com que já manifestou seu respeito à Constituição. A matéria apresentada é tão flagrantemente inconstitucional, ao falar de censura e usar indenização como instrumento de chantagem, que essa ideia não resistirá a um debate livre. Tanto que o tema já vem sendo debatido há quatro anos e não se consegue fechar um texto sequer sobre ele.
Nunca vi um projeto com princípio, meio e fim apresentado pelo PT. O seminário tem mais o efeito de deixar o tema em discussão, como um instrumento de coação, do que de apresentar efetivamente uma proposta.
Há necessidade de regulamentar o trabalho dos veículos de comunicação?
A Constituição já assegura o direito de resposta e de indenização, a inviolabilidade da vida privada, da honra e da imagem.
A regulamentação mais parece ser pensada hoje para garantir a impunidade de agentes públicos que desacatam os princípios de moralidade, eficiência e impessoalidade. Pessoas que voluntariamente ingressam na vida pública, seja por concurso, nomeação ou eleição, querem ficar imunes a críticas ao seu desempenho.
Isso é o oposto do preconizado pela Constituição do país, pela Declaração Universal dos Direitos Humanos, pela compreensão de todos os tribunais de países democraticamente desenvolvidos. Há países que têm lei de imprensa porque as constituições desses países têm previsão de leis de imprensa.
As constituições brasileiras historicamente tinham também essa previsão, que sempre resultou em lei restritiva à liberdade. A constituição de 1988 eliminou esse dispositivo. Então qualquer tentativa de se fazer uma lei que interfira no conteúdo da imprensa será derrubada no Supremo Tribunal Federal.
Como o senhor avalia a postura de ministros acusados de corrupção que se dizem vítimas da imprensa?
Essa confusão decorre de uma visão cultural. A autoridade no Brasil acha que é Deus, que não se pode tomar seu santo nome em vão. A intimidade e a vida privada desses ministros não estão sendo alcançadas pelo noticiário. As notícias tratam de críticas ao desempenho deles e isso é um dever da imprensa. No dia em que a imprensa deixar de cumprir esse dever, aí sim, viveremos uma situação de anomalia.
O ideal é que cada cidadão pudesse fiscalizar os agentes públicos, mas isso é impossível. Quem faz isso fora do mundo oficial – representado pela Controladoria-Geral da União, Polícia Federal, Ministério Público - é a imprensa.
O que pensa sobre a organização de conferências para se discutir mecanismos de censura ao trabalho dos jornalistas?
Sou defensor da liberdade de expressão sem controle estatal de qualquer espécie. Não vejo qualquer embaraço às pessoas debaterem o que quiserem, contanto que não sejam financiadas com dinheiro público. Foi o que ocorreu na Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), em 2009. O dinheiro público só pode ser usado se houver o objetivo de transformação desse trabalho em uma iniciativa legal, como um projeto de lei ou decreto. Não pode ser algo aleatório, não pode haver desperdício. O ambiente acadêmico, por exemplo, é sempre muito favorável a esse debate.
A Confecom não gerou resultados na prática. Em termos governamentais, é sempre muito importante que se indique um objetivo final desse trabalho. Vamos comparar esse ambiente ao da epidemiologia. Começa-se de repente a ser usado muito dinheiro público para definir uma praga que pode matar metade da população brasileira. O alarme que isso vai provocar é injustificável se não se descrever que tipo de risco existe e qual é a base científica dessa suspeita.
Muitos políticos são donos de emissoras de rádio e televisão, algumas em nome de laranjas. Como controlar essa situação?
A Constituição de 1988 já melhorou bastante, porque proibiu a doação de concessões. Hoje as estações são licitadas ou compradas e o politico pode ser proprietário, mas não pode exercer cargo de gerência – o que na prática acontece. Esses parlamentares não deveriam participar da Comissão de Ciência e Tecnologia, que aprova ou rejeita a renovação de concessões. Mas eles participam mesmo assim. Isso não quer dizer que eles necessariamente agem em causa própria. Porém, seria melhor que nesses casos em que os parlamentares têm interesses ou participação no capital de empresas jornalistas eles não participassem da comissão. Devemos adotar mecanismos para combater a promiscuidade.
Luciana Marques
Ex-ministro das Comunicações critica tentativa do PT de criar lei para censurar jornalistas. Petistas reúnem-se nessa sexta-feira para debater regulação
O ex-ministro das Comunicações Miro Teixeira (Larissa Ponce/Agência Câmara)
Ao fim do primeiro ano do governo de Dilma Rousseff o PT volta à carga com uma tentativa de regular o funcionamento dos meios de comunicação. O partido realiza nesta sexta-feira em São Paulo o seminário “Por um novo Marco Regulatório para as Comunicações”. O ex-ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência Franklin Martins está entre os palestrantes do evento. Como pano de fundo dessas movimentações está mais uma tentativa do PT de cercear a liberdade de imprensa - algo que está no DNA do partido.
O PT pressiona Dilma a resgatar o projeto de regulamentação que Franklin esboçou no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, mas que não saiu do papel. Dilma ordenou, no início de sua gestão, que o Ministério das Comunicações revisasse o material. Uma equipe da pasta, formada por consultores jurídicos e técnicos em telecomunicações, analisa a proposta e não tem data para entregar o novo texto.
A primeira investida em larga escala contra o que o partido chama de "mídia" se deu em 2004. Luiz Gushiken, então secretário de Comunicação do governo Lula, tentou criar um Conselho Federal de Jornalismo - nome pomposo para uma tentação autoritária.
O grupo serviria para "orientar, disciplinar e fiscalizar" jornalistas. Os responsáveis pela tarefa seriam representantes de uma tal "sociedade civil". Quando a ideia veio à tona, noticiada pela imprensa, o PT recuou. Mas não desistiu do intento.
Durante a campanha presidencial de 2010, o partido organizou uma manifestação contra o "golpismo midiático".
Referiam-se a reportagens honestas que mostravam como esquemas de corrupção haviam se instalado dentro do governo petista. Tudo de acordo com a vontade de Lula. Até agora ao menos, Dilma tem agido com mais respeito à imprensa que o antecessor.
O ex-ministro das Comunicações e hoje deputado federal Miro Teixeira (PDT-RJ) está entre os que rejeitam qualquer iniciativa para limitar o trabalho da imprensa.
Em entrevista ao site de VEJA, ele diz que a proposta de Franklin Martins é uma forma de intimidação à imprensa, que não respeita princípios constitucionais. Leia abaixo os principais trechos da entrevista:
Como senhor avalia a proposta do ex-ministro Franklin Martins?
Tenho me referido a essa proposta como um título sem lide, e um lide sem matéria. Não se sabe exatamente qual seu objetivo. Isso parece mais um mecanismo de intimidação, que chega a ser primitivo. “Vamos fazer uma discussão sobre controle de meios de comunicação”, dizem. Eles querem controlar o quê? O país tem leis, tribunais.
O trabalho da imprensa não pode ser punido e nenhuma lei pode causar qualquer espécie de prejuízo à liberdade de informação jornalística. É um dever do jornalista exibir a informação verdadeira.
A presidente Dilma deve engavetar o projeto de Franklin?
Aprovar o texto é uma contradição que ela não cometerá, pela ênfase com que já manifestou seu respeito à Constituição. A matéria apresentada é tão flagrantemente inconstitucional, ao falar de censura e usar indenização como instrumento de chantagem, que essa ideia não resistirá a um debate livre. Tanto que o tema já vem sendo debatido há quatro anos e não se consegue fechar um texto sequer sobre ele.
Nunca vi um projeto com princípio, meio e fim apresentado pelo PT. O seminário tem mais o efeito de deixar o tema em discussão, como um instrumento de coação, do que de apresentar efetivamente uma proposta.
Há necessidade de regulamentar o trabalho dos veículos de comunicação?
A Constituição já assegura o direito de resposta e de indenização, a inviolabilidade da vida privada, da honra e da imagem.
A regulamentação mais parece ser pensada hoje para garantir a impunidade de agentes públicos que desacatam os princípios de moralidade, eficiência e impessoalidade. Pessoas que voluntariamente ingressam na vida pública, seja por concurso, nomeação ou eleição, querem ficar imunes a críticas ao seu desempenho.
Isso é o oposto do preconizado pela Constituição do país, pela Declaração Universal dos Direitos Humanos, pela compreensão de todos os tribunais de países democraticamente desenvolvidos. Há países que têm lei de imprensa porque as constituições desses países têm previsão de leis de imprensa.
As constituições brasileiras historicamente tinham também essa previsão, que sempre resultou em lei restritiva à liberdade. A constituição de 1988 eliminou esse dispositivo. Então qualquer tentativa de se fazer uma lei que interfira no conteúdo da imprensa será derrubada no Supremo Tribunal Federal.
Como o senhor avalia a postura de ministros acusados de corrupção que se dizem vítimas da imprensa?
Essa confusão decorre de uma visão cultural. A autoridade no Brasil acha que é Deus, que não se pode tomar seu santo nome em vão. A intimidade e a vida privada desses ministros não estão sendo alcançadas pelo noticiário. As notícias tratam de críticas ao desempenho deles e isso é um dever da imprensa. No dia em que a imprensa deixar de cumprir esse dever, aí sim, viveremos uma situação de anomalia.
O ideal é que cada cidadão pudesse fiscalizar os agentes públicos, mas isso é impossível. Quem faz isso fora do mundo oficial – representado pela Controladoria-Geral da União, Polícia Federal, Ministério Público - é a imprensa.
O que pensa sobre a organização de conferências para se discutir mecanismos de censura ao trabalho dos jornalistas?
Sou defensor da liberdade de expressão sem controle estatal de qualquer espécie. Não vejo qualquer embaraço às pessoas debaterem o que quiserem, contanto que não sejam financiadas com dinheiro público. Foi o que ocorreu na Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), em 2009. O dinheiro público só pode ser usado se houver o objetivo de transformação desse trabalho em uma iniciativa legal, como um projeto de lei ou decreto. Não pode ser algo aleatório, não pode haver desperdício. O ambiente acadêmico, por exemplo, é sempre muito favorável a esse debate.
A Confecom não gerou resultados na prática. Em termos governamentais, é sempre muito importante que se indique um objetivo final desse trabalho. Vamos comparar esse ambiente ao da epidemiologia. Começa-se de repente a ser usado muito dinheiro público para definir uma praga que pode matar metade da população brasileira. O alarme que isso vai provocar é injustificável se não se descrever que tipo de risco existe e qual é a base científica dessa suspeita.
Muitos políticos são donos de emissoras de rádio e televisão, algumas em nome de laranjas. Como controlar essa situação?
A Constituição de 1988 já melhorou bastante, porque proibiu a doação de concessões. Hoje as estações são licitadas ou compradas e o politico pode ser proprietário, mas não pode exercer cargo de gerência – o que na prática acontece. Esses parlamentares não deveriam participar da Comissão de Ciência e Tecnologia, que aprova ou rejeita a renovação de concessões. Mas eles participam mesmo assim. Isso não quer dizer que eles necessariamente agem em causa própria. Porém, seria melhor que nesses casos em que os parlamentares têm interesses ou participação no capital de empresas jornalistas eles não participassem da comissão. Devemos adotar mecanismos para combater a promiscuidade.
Luciana Marques
ORA, SÃO APENAS R$ 26,5 BILHÕES... QUERO DIZER, AINDA TEM O RESTANTE...
União ignora o destino de R$ 26,5 bilhões enviados a ONGs
Governo federal
Valor representa 54% do que vai a entidades - sem constar em banco de dados
Informações sobre a destinação de 26,5 bilhões de reais do Tesouro, transferidos para organizações não governamentais (ONGs) e entidades entre setembro de 2008 e junho de 2011, não constam do banco de dados do Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse (Siconv), do Ministério do Planejamento. A revelação foi feita durante debates da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (Enccla), em Bento Gonçalves (RS).
Governo: Convênios com ONGs são caminho fácil para a corrupção
O montante à margem do cadastro do Siconv representa 54% do total repassado por ministérios e outros entes do governo federal a título de transferências voluntárias. Do total, 20 bilhões de reais foram para convênios e 6,5 bilhões de reaos para termos de parcerias e contratos de repasse. A exclusão dessas informações emperra a malha fina sobre convênios e licitações.
Essa situação foi comunicada à Enccla pela Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação, do Planejamento. "Apesar da obrigatoriedade do seu emprego e dos esforços dos gestores do Siconv em exigir dos órgãos concedentes o seu uso, ainda não há plena adesão ao sistema, o que dificulta o trabalho dos órgãos de fiscalização e controle", alerta documento submetido às discussões fechadas da Enccla.
O Siconv foi concebido a partir de proposição do Tribunal de Contas da União, em novembro de 2006, para ampliar a transparência do gasto público federal realizado mediante a liberação de verbas a outros órgãos e entidades, entes federados e entidades do setor privado. A meta primordial era superar as limitações verificadas no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), onde a execução financeira e orçamentária das transferências voluntárias alcança apenas as transações realizadas pelo concedente, "inexistindo informação quanto à execução do gasto no âmbito dos convenentes".
(com Agência Estado)
VEJA - 25/11/2011
O BRASIL RESPONDE... Ou uma parte dele, ao menos!
Deputado mete as patas pelas mãos.
Toda razão para a luta para impedir a introdução do kit gay em escolas. Nenhuma razão em tratar a presidência da república sem o mínimo decoro.
Ao questionar a sexualidade de outras pessoas, o deputado em questão mostra que é tão ridículo quanto aqueles que combate.
coroneLeaks
54 comentários:
Bluesette disse...
Estou começando a achar que talvez seja a linguagem que entemdem. Quem sabe dá certo? Ver para crer...
24 de novembro de 2011 21:13
Anônimo disse...
A fala foi inapropriada, mas não xingou a presidente diretamente, não. É tudo uma questão de retórica. Má ou boa. Mas que não chamou de sapatão, não chamou.
24 de novembro de 2011 21:15
Anônimo disse...
Se correr o bicho pega, se ficar, o bicho come...
24 de novembro de 2011 21:27
Anônimo disse...
Sempre acho Bolsonaro grosseiro, embora se não fosse o deputado eu nem saberia sobre o absurdo do kit gay.
Mas desta vez, nem tanto. Pois se opção sexual é uma questão de foro íntimo, porque vai ser introduzida como matéria educacional para crianças?
Se não há nada demais sobre homosexualismo, se nossas crianças devem ser incentivadas a fazer essa opção (como se vê no kitgay), qual o motivo de considerar Bolsonaro ofensivo? Foi uma simples pergunta como qualquer outra, tipo, "se a senhora gosta de feijão, assuma isso" mas não obrigue as nossas crianças a gostar também.
24 de novembro de 2011 21:37
Anônimo disse...
Ele leva o codigo militar ao pe da letra, coronel.
24 de novembro de 2011 21:37
Alexandre, The Great disse...
Pode até ter se excedido no discurso; mas o que é um "discurso" diante das inúmeras ações deletérias praticadas há nove anos?
Nem se comparam.
24 de novembro de 2011 21:38
Anônimo disse...
Sei não, Sr Coronel
Mas quem assiste TV tem muitos motivos para ficar confuso.
Como olhinhos brilham, expressões de alegria que transbordam quando o nome é pronunciado. Os elogios são todos no superlativo.
Falar em chicotadas dadas parece ser um momento de êxtase.
Sei não!
Os loucos também têm momentos de lucidez.
24 de novembro de 2011 21:43
Anônimo disse...
Tem razão o bolsonaro.
estamos vivendo uma ditadura gaysista sob o patrocinio do pt e satelites.
que saiam logo do armario e assumam que querem que todos no brasil sejam gays.
24 de novembro de 2011 21:47
Anônimo disse...
pelo menos é o único que fala e tem coragem.
se tivesse mais uns 30 Bolsonaros lá.... acho que o o negócio não ia ser tão descarado assim.
aposto que um gay me xingar....e eu chama-lo de gay (pois ele é mesmo)...eu seria enquadrado e ele não!!!
p/ falar a verdade....esse país ta cansando.
Dionisio?GO
24 de novembro de 2011 21:50
Escudeiro da Verdade disse...
Os excessos cometidos por quem está no poder sempre geram reações extremadas.
A atual conjuntura política do país está repleta de mentiras, interesses escusos e práticas hedonistas.
Ações desequilibradas só geram reações de igual calibre.
Resumindo: Isso tudo é uma lástima!
24 de novembro de 2011 21:50
Anônimo disse...
Claro que ele pegou forte, e muito!
Mas, vamos lá. Homossexual é chingamento? Palavra de baixo calão?
Obvio que não. Se ele tivesse dito a mesma frase usando a palavra hetero, como ficaria a situação?
Amor com homossexual é baixaria? Assumir que é homossexual é antiético? Poxa então estamos dicriminando!
Analisem com mais cautela.
quem se ofendeu está discriminando.
Basta ela vir a publico e dizer: Não sou homossexual, ponto.
Agora, gritedo, alvoroço com corrupção, roubalheira e por aí vai ninguém se agita.
24 de novembro de 2011 21:58
atalaia disse...
Li, e não concordo com a opinião do blog. Não sei porque eles podem ser grosseiros e os outros tem de ser gentis; que eles possam ser espertalhões, e os outros serem palhaços; que eles podem roubar, e o outros não podem acusar; que eles podem atacar, e os outros não podem, se defender. Paro por aqui para não ser exaustivo, mas lembro um bloco que saiu aqui há poucos dias: que este era um país em que era proibido ser contra esquerda, que manhosamente se faz passar por "humanitária", em que pese matarem gente para conseguir tal intento. Tudo mentira. E, na nova onda, é vergonha ser homosexual? Se a pessoa sentir-se ofendida é preconceito, e preconceito é crime. Viu, "relaxa e goza"?
24 de novembro de 2011 22:08
pensador disse...
Mais uma vez estão mudando o rumo da carruagem. Ele não afirmou que ela é. Ele repetiu "SE" voce é, assuma.
Portanto a martaxa botocuda que acabou de levar um pontapé no bundão, dado pelo vagabundo-cachaceiro e saqueador de palacio esta querendo arranjar espaço para parecer na mídia.
Se voce é, assuma.
24 de novembro de 2011 22:18
JAM disse...
Parabéns ao Bolsonaro !!!!
Falar a verdade agora é crime ?
24 de novembro de 2011 22:21
Carlos, o vira-lata disse...
Parabéns Bolsonaro, mostrou que honra as calças que veste.
Essa Dilmentira esta empurrando o PNDH3 devagarinho e nimguém reclama.
24 de novembro de 2011 22:22
Anônimo disse...
Coronel,
penso que o Bolsonaro é enfático e corajoso na maioria das coisas que fala. As verdades se tornam rudes.
Neste caso, pelo que li, ele não está chamando a presidente de lésbica.
Está questionando o por quê do protecionismo para com os homossexuais, em detrimento da educação de nossas crianças.
Concordo com ele.
E não acho que ele seja louco não. É agressivo e veemente. Mas não louco.
Esse kit não pode passar nem ser imposto como material educativo.
É um absurdo.
Concordo também com o Dioníso -GO:
tivéssemos mais uns 30 Bolsonaros e as coisas seriam diferentes!
Flor Lilás/PR
24 de novembro de 2011 22:28
Anônimo disse...
Ele vai atingir seu objetivo, que é chamar atenção contra esse tal kit gay que, convenhamos, é um absurdo. Agora, se ela é ou não é, isso é problema dela.
24 de novembro de 2011 22:28
Anônimo disse...
se a marta pode,por que o bolsonaro não?
24 de novembro de 2011 22:30
pdavida disse...
Ele não ofendeu a Dilma.
Temos Bolsonaro de menos e ladrões demais.
Quem mente sistematicamente para garantir a roubabilidade, é quem realmente ofende o povo brasileiro.
24 de novembro de 2011 22:33
Anônimo disse...
Coronel,
no site http://www.olhardireto.com.br/noticias/exibir.asp?noticia=Jair_Bolsonaro_pede_a_Dilma_para_assumir_se_gosta_de_homossexual&id=220861
tem uma fala da Martaxa.
Tomo a liberdade de transcrever algo do G1 que lá está:
"A senadora Marta Suplicy (PT-SP), vice-presidente do Senado, também reagiu ao discurso de Bolsonaro. "Como mulher, como cidadã, como mãe, como senadora, como vice-presidente desta Casa, pedimos ao presidente da Câmara, deputado [Marco] Maia, que tome enérgicas providências e limites, porque está sem um freio de arrumação. Sinto muito a falta de decoro parlamentar desse deputado. Tem ofendido cidadãos comuns e agora até mesmo a presidente da República", afirmou."
Como elles se aproveitam de situações como essa para tentar IMPEDIR a livre palavra de alguém que term a coragem de apontaro que está errado!
Talvez o Bolsonaro não tenha muito tato ou delicadeza para expressar o que pensa, mas falar de "falta de decoro"... É ridículo!
Se elles tivessem mais DECORO nas suas atitudes políticas com nosso dinheiro, moral, costumes, educação, saúde, segurança, agricultura, desenvolvimento, certamente o país seria bem melhor!
ABAIXO O PT!
Flor Lilás/PR
NOTA AO PÉ DO TEXTO
Os comentários - são 54 - continuam no mesmo diapasão. O pessoal também não entende por que o Bolsonaro deve ser gentil, ao discursar contra o absurdo KITGAY. Por ser inflamado, já que acredita nas suas palavras e nas suas opiniões, perde o pé na "fineza" e engrossa.
Engraçado é que a platéia não cobrou moralidade e respeito ao Lula, quando seus assessores observaram que tal atitude feria a Constituição - pretendia expulsar aquele jornalista que disse que o presidente Lula era uma bêbado -
o que disse Lula, com todas as letras? FODA-SE A CONSTITUIÇÃO!
Ninguém falou em Conselho de Ética, impeachment ou qualquer mais branda admoestação. Não vi e não me disseram, mas imagino que a "turminha" deve ter rido bastante. Afinal, empoleirados na mordomia, preocupavam-se mais com outras atividades mais rentáveis... m.americo
Toda razão para a luta para impedir a introdução do kit gay em escolas. Nenhuma razão em tratar a presidência da república sem o mínimo decoro.
Ao questionar a sexualidade de outras pessoas, o deputado em questão mostra que é tão ridículo quanto aqueles que combate.
coroneLeaks
54 comentários:
Bluesette disse...
Estou começando a achar que talvez seja a linguagem que entemdem. Quem sabe dá certo? Ver para crer...
24 de novembro de 2011 21:13
Anônimo disse...
A fala foi inapropriada, mas não xingou a presidente diretamente, não. É tudo uma questão de retórica. Má ou boa. Mas que não chamou de sapatão, não chamou.
24 de novembro de 2011 21:15
Anônimo disse...
Se correr o bicho pega, se ficar, o bicho come...
24 de novembro de 2011 21:27
Anônimo disse...
Sempre acho Bolsonaro grosseiro, embora se não fosse o deputado eu nem saberia sobre o absurdo do kit gay.
Mas desta vez, nem tanto. Pois se opção sexual é uma questão de foro íntimo, porque vai ser introduzida como matéria educacional para crianças?
Se não há nada demais sobre homosexualismo, se nossas crianças devem ser incentivadas a fazer essa opção (como se vê no kitgay), qual o motivo de considerar Bolsonaro ofensivo? Foi uma simples pergunta como qualquer outra, tipo, "se a senhora gosta de feijão, assuma isso" mas não obrigue as nossas crianças a gostar também.
24 de novembro de 2011 21:37
Anônimo disse...
Ele leva o codigo militar ao pe da letra, coronel.
24 de novembro de 2011 21:37
Alexandre, The Great disse...
Pode até ter se excedido no discurso; mas o que é um "discurso" diante das inúmeras ações deletérias praticadas há nove anos?
Nem se comparam.
24 de novembro de 2011 21:38
Anônimo disse...
Sei não, Sr Coronel
Mas quem assiste TV tem muitos motivos para ficar confuso.
Como olhinhos brilham, expressões de alegria que transbordam quando o nome é pronunciado. Os elogios são todos no superlativo.
Falar em chicotadas dadas parece ser um momento de êxtase.
Sei não!
Os loucos também têm momentos de lucidez.
24 de novembro de 2011 21:43
Anônimo disse...
Tem razão o bolsonaro.
estamos vivendo uma ditadura gaysista sob o patrocinio do pt e satelites.
que saiam logo do armario e assumam que querem que todos no brasil sejam gays.
24 de novembro de 2011 21:47
Anônimo disse...
pelo menos é o único que fala e tem coragem.
se tivesse mais uns 30 Bolsonaros lá.... acho que o o negócio não ia ser tão descarado assim.
aposto que um gay me xingar....e eu chama-lo de gay (pois ele é mesmo)...eu seria enquadrado e ele não!!!
p/ falar a verdade....esse país ta cansando.
Dionisio?GO
24 de novembro de 2011 21:50
Escudeiro da Verdade disse...
Os excessos cometidos por quem está no poder sempre geram reações extremadas.
A atual conjuntura política do país está repleta de mentiras, interesses escusos e práticas hedonistas.
Ações desequilibradas só geram reações de igual calibre.
Resumindo: Isso tudo é uma lástima!
24 de novembro de 2011 21:50
Anônimo disse...
Claro que ele pegou forte, e muito!
Mas, vamos lá. Homossexual é chingamento? Palavra de baixo calão?
Obvio que não. Se ele tivesse dito a mesma frase usando a palavra hetero, como ficaria a situação?
Amor com homossexual é baixaria? Assumir que é homossexual é antiético? Poxa então estamos dicriminando!
Analisem com mais cautela.
quem se ofendeu está discriminando.
Basta ela vir a publico e dizer: Não sou homossexual, ponto.
Agora, gritedo, alvoroço com corrupção, roubalheira e por aí vai ninguém se agita.
24 de novembro de 2011 21:58
atalaia disse...
Li, e não concordo com a opinião do blog. Não sei porque eles podem ser grosseiros e os outros tem de ser gentis; que eles possam ser espertalhões, e os outros serem palhaços; que eles podem roubar, e o outros não podem acusar; que eles podem atacar, e os outros não podem, se defender. Paro por aqui para não ser exaustivo, mas lembro um bloco que saiu aqui há poucos dias: que este era um país em que era proibido ser contra esquerda, que manhosamente se faz passar por "humanitária", em que pese matarem gente para conseguir tal intento. Tudo mentira. E, na nova onda, é vergonha ser homosexual? Se a pessoa sentir-se ofendida é preconceito, e preconceito é crime. Viu, "relaxa e goza"?
24 de novembro de 2011 22:08
pensador disse...
Mais uma vez estão mudando o rumo da carruagem. Ele não afirmou que ela é. Ele repetiu "SE" voce é, assuma.
Portanto a martaxa botocuda que acabou de levar um pontapé no bundão, dado pelo vagabundo-cachaceiro e saqueador de palacio esta querendo arranjar espaço para parecer na mídia.
Se voce é, assuma.
24 de novembro de 2011 22:18
JAM disse...
Parabéns ao Bolsonaro !!!!
Falar a verdade agora é crime ?
24 de novembro de 2011 22:21
Carlos, o vira-lata disse...
Parabéns Bolsonaro, mostrou que honra as calças que veste.
Essa Dilmentira esta empurrando o PNDH3 devagarinho e nimguém reclama.
24 de novembro de 2011 22:22
Anônimo disse...
Coronel,
penso que o Bolsonaro é enfático e corajoso na maioria das coisas que fala. As verdades se tornam rudes.
Neste caso, pelo que li, ele não está chamando a presidente de lésbica.
Está questionando o por quê do protecionismo para com os homossexuais, em detrimento da educação de nossas crianças.
Concordo com ele.
E não acho que ele seja louco não. É agressivo e veemente. Mas não louco.
Esse kit não pode passar nem ser imposto como material educativo.
É um absurdo.
Concordo também com o Dioníso -GO:
tivéssemos mais uns 30 Bolsonaros e as coisas seriam diferentes!
Flor Lilás/PR
24 de novembro de 2011 22:28
Anônimo disse...
Ele vai atingir seu objetivo, que é chamar atenção contra esse tal kit gay que, convenhamos, é um absurdo. Agora, se ela é ou não é, isso é problema dela.
24 de novembro de 2011 22:28
Anônimo disse...
se a marta pode,por que o bolsonaro não?
24 de novembro de 2011 22:30
pdavida disse...
Ele não ofendeu a Dilma.
Temos Bolsonaro de menos e ladrões demais.
Quem mente sistematicamente para garantir a roubabilidade, é quem realmente ofende o povo brasileiro.
24 de novembro de 2011 22:33
Anônimo disse...
Coronel,
no site http://www.olhardireto.com.br/noticias/exibir.asp?noticia=Jair_Bolsonaro_pede_a_Dilma_para_assumir_se_gosta_de_homossexual&id=220861
tem uma fala da Martaxa.
Tomo a liberdade de transcrever algo do G1 que lá está:
"A senadora Marta Suplicy (PT-SP), vice-presidente do Senado, também reagiu ao discurso de Bolsonaro. "Como mulher, como cidadã, como mãe, como senadora, como vice-presidente desta Casa, pedimos ao presidente da Câmara, deputado [Marco] Maia, que tome enérgicas providências e limites, porque está sem um freio de arrumação. Sinto muito a falta de decoro parlamentar desse deputado. Tem ofendido cidadãos comuns e agora até mesmo a presidente da República", afirmou."
Como elles se aproveitam de situações como essa para tentar IMPEDIR a livre palavra de alguém que term a coragem de apontaro que está errado!
Talvez o Bolsonaro não tenha muito tato ou delicadeza para expressar o que pensa, mas falar de "falta de decoro"... É ridículo!
Se elles tivessem mais DECORO nas suas atitudes políticas com nosso dinheiro, moral, costumes, educação, saúde, segurança, agricultura, desenvolvimento, certamente o país seria bem melhor!
ABAIXO O PT!
Flor Lilás/PR
NOTA AO PÉ DO TEXTO
Os comentários - são 54 - continuam no mesmo diapasão. O pessoal também não entende por que o Bolsonaro deve ser gentil, ao discursar contra o absurdo KITGAY. Por ser inflamado, já que acredita nas suas palavras e nas suas opiniões, perde o pé na "fineza" e engrossa.
Engraçado é que a platéia não cobrou moralidade e respeito ao Lula, quando seus assessores observaram que tal atitude feria a Constituição - pretendia expulsar aquele jornalista que disse que o presidente Lula era uma bêbado -
o que disse Lula, com todas as letras? FODA-SE A CONSTITUIÇÃO!
Ninguém falou em Conselho de Ética, impeachment ou qualquer mais branda admoestação. Não vi e não me disseram, mas imagino que a "turminha" deve ter rido bastante. Afinal, empoleirados na mordomia, preocupavam-se mais com outras atividades mais rentáveis... m.americo
DEPUTADO BOLSONARO QUESTIONA SE DILMA É HOMOSSEXUAL
Em discurso na Câmara, Bolsonaro questiona se Dilma é homossexual
Segundo o deputado, presidente não desistiu de distribuir material anti-homofóbico nas escolas: 'Se o teu negócio é amor com homossexual, assuma'
O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) criou nova polêmica na Câmara dos Deputados nesta quinta-feira, 24, ao questionar a sexualidade da presidente Dilma Rousseff em discurso no plenário. O parlamentar destacou que em audiência na Câmara nessa quarta-feira representantes do Ministério da Educação teriam discutido a inclusão do combate a homofobia nos currículos escolares. Bolsonaro lembrou que a presidente Dilma tinha ordenado a não distribuição nas escolas de material relativo ao combate a homofobia, chamado de kit gay pelo deputado do PP e outros parlamentares evangélicos.
"O kit gay não foi sepultado ainda. Dilma Rousseff, pare de mentir. Se gosta de homossexual, assume. Se o teu negócio é amor com homossexual, assuma. Mas não deixe que essa covardia entre nas escolas de 1º grau", afirmou Bolsonaro em discurso nesta manhã.
O pronunciamento de Bolsonaro foi retirado das notas taquigráficas pelo deputado Domingos Dutra (PT-MA), que ocupava a presidência da sessão, a pedido do deputado Marcon (PT-RS). Caberá agora ao presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), decidir se o pronunciamento ficará registrado nos documentos da Casa.
Em conversa por telefone com o Estado, Bolsonaro afirmou que não era sua intenção questionar a sexualidade da presidente da República. "Não me interessa a opção sexual dela, eu só não quero que esse material vá para a escola". Ele afirmou que estava falando do amor de Dilma com a "causa homossexual". Chegou a comemorar a polêmica criada em cima da declaração era positiva. "Uma frase equivocada está ajudando a levantar o mérito da discussão".
O deputado Alfredo Sirkis (PV-RJ) criticou o colega ainda pela manhã durante a sessão. Afirmou que as declarações de Bolsonaro podem significar quebra de decoro parlamentar.
A vice-presidente do Senado, Marta Suplicy (PT-SP), pediu que o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), tome "providências enérgicas" em relação a Bolsonaro. Marta afirmou que Bolsonaro está "sem freio de arrumação" e foi além dos limites do decoro parlamentar em seu pronunciamento, faltando com o respeito à presidente da República.
O discurso do deputado do PP teve ainda questionamentos ao ministro da Educação, Fernando Haddad, pré-candidato do PT à prefeitura de São Paulo. "Povo paulistano, será que o Haddad como prefeito vai colocar uma cadeira de homossexualismo no primeiro grau?", perguntou Bolsonaro.
24 de novembro de 2011
Eduardo Bresciani, do Estadão.com.br, e Andréa Jubé Vianna, da Agência Estado
NOTA AO PÉ DO TEXTO
Não é de estranhar que o pronunciamento equivocado do deputado, um equívoco, sem sombra de dúvida grosseiro e lamentável, seja explorado pelo PT e principalmente por Marta Suplicy, autora de projetos relativos a causa GLBT.
Como justificou o Deputado Bolsonaro, referia-se ao 'amor da presidente à causa do homossexualismo'. Verdade ou mentira, não passará pelo PT, já que o Deputado Bolsonaro é um dos mais aguerridos combantes antipetismo, antilulismo, antigayzismo e contra toda a mentira e desordem que se procura instalar no Brasil.
Pode-se ver em seu discurso sobre a COMISSÃO DA VERDADE, quando interpela o tipo de "verdade" que se pretende "vender" ao país, tratando-o como um abestalhado, um país sem memória... Um país sem registro histórico.
Seus pronunciamentos contra o KITGAY, uma das poucas vozes que realmente esperneiam no Congresso, tem levantado contra ele uma claque uivante e odienta. Nada mais proveitoso para essa platéia, que aproveitando a "deixa" do seu discurso, se mobilize pela causa "ética".
Fico curioso que tal platéia não se mova, quando se trata de verdadeiros escândalos de corrupção, de fraudes, de peculato, de assalto ao erário público. Uma cortina de silêncio, uma blindagem ante os crimes de esbulho do patrimônio público, cai docemente, sob discursos eloquentes dos "partidários", que negam terminantemente qualquer direito de se suspeitar de tantos e tais homens probos e dignos de confiança.
Mas quando se trata de um deputado como Jair Bolsonaro, todos estão dispostos ao linchamento público.
Fico me perguntando, pois que tenho lido com freqüência, a crítica a "cordialidade" - para não dizer covardia - do eleitor brasileiro e de intelectuais e de políticos, e de empresários e de outros assemelhados, acusados de "maioria silenciosa" ante os desmandos e esbulhos de um partido e que nesse momento, juntam suas vozes aos brados petistas de "lincha, lincha", brados desarvorados que se arrogam o direito de impor a nação suas ideologias esdrúxulas, que contrariam os mais elementares principios do cidadão brasileiro.
Deus salve o Brasil!
m.americo
Segundo o deputado, presidente não desistiu de distribuir material anti-homofóbico nas escolas: 'Se o teu negócio é amor com homossexual, assuma'
O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) criou nova polêmica na Câmara dos Deputados nesta quinta-feira, 24, ao questionar a sexualidade da presidente Dilma Rousseff em discurso no plenário. O parlamentar destacou que em audiência na Câmara nessa quarta-feira representantes do Ministério da Educação teriam discutido a inclusão do combate a homofobia nos currículos escolares. Bolsonaro lembrou que a presidente Dilma tinha ordenado a não distribuição nas escolas de material relativo ao combate a homofobia, chamado de kit gay pelo deputado do PP e outros parlamentares evangélicos.
"O kit gay não foi sepultado ainda. Dilma Rousseff, pare de mentir. Se gosta de homossexual, assume. Se o teu negócio é amor com homossexual, assuma. Mas não deixe que essa covardia entre nas escolas de 1º grau", afirmou Bolsonaro em discurso nesta manhã.
O pronunciamento de Bolsonaro foi retirado das notas taquigráficas pelo deputado Domingos Dutra (PT-MA), que ocupava a presidência da sessão, a pedido do deputado Marcon (PT-RS). Caberá agora ao presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), decidir se o pronunciamento ficará registrado nos documentos da Casa.
Em conversa por telefone com o Estado, Bolsonaro afirmou que não era sua intenção questionar a sexualidade da presidente da República. "Não me interessa a opção sexual dela, eu só não quero que esse material vá para a escola". Ele afirmou que estava falando do amor de Dilma com a "causa homossexual". Chegou a comemorar a polêmica criada em cima da declaração era positiva. "Uma frase equivocada está ajudando a levantar o mérito da discussão".
O deputado Alfredo Sirkis (PV-RJ) criticou o colega ainda pela manhã durante a sessão. Afirmou que as declarações de Bolsonaro podem significar quebra de decoro parlamentar.
A vice-presidente do Senado, Marta Suplicy (PT-SP), pediu que o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), tome "providências enérgicas" em relação a Bolsonaro. Marta afirmou que Bolsonaro está "sem freio de arrumação" e foi além dos limites do decoro parlamentar em seu pronunciamento, faltando com o respeito à presidente da República.
O discurso do deputado do PP teve ainda questionamentos ao ministro da Educação, Fernando Haddad, pré-candidato do PT à prefeitura de São Paulo. "Povo paulistano, será que o Haddad como prefeito vai colocar uma cadeira de homossexualismo no primeiro grau?", perguntou Bolsonaro.
24 de novembro de 2011
Eduardo Bresciani, do Estadão.com.br, e Andréa Jubé Vianna, da Agência Estado
NOTA AO PÉ DO TEXTO
Não é de estranhar que o pronunciamento equivocado do deputado, um equívoco, sem sombra de dúvida grosseiro e lamentável, seja explorado pelo PT e principalmente por Marta Suplicy, autora de projetos relativos a causa GLBT.
Como justificou o Deputado Bolsonaro, referia-se ao 'amor da presidente à causa do homossexualismo'. Verdade ou mentira, não passará pelo PT, já que o Deputado Bolsonaro é um dos mais aguerridos combantes antipetismo, antilulismo, antigayzismo e contra toda a mentira e desordem que se procura instalar no Brasil.
Pode-se ver em seu discurso sobre a COMISSÃO DA VERDADE, quando interpela o tipo de "verdade" que se pretende "vender" ao país, tratando-o como um abestalhado, um país sem memória... Um país sem registro histórico.
Seus pronunciamentos contra o KITGAY, uma das poucas vozes que realmente esperneiam no Congresso, tem levantado contra ele uma claque uivante e odienta. Nada mais proveitoso para essa platéia, que aproveitando a "deixa" do seu discurso, se mobilize pela causa "ética".
Fico curioso que tal platéia não se mova, quando se trata de verdadeiros escândalos de corrupção, de fraudes, de peculato, de assalto ao erário público. Uma cortina de silêncio, uma blindagem ante os crimes de esbulho do patrimônio público, cai docemente, sob discursos eloquentes dos "partidários", que negam terminantemente qualquer direito de se suspeitar de tantos e tais homens probos e dignos de confiança.
Mas quando se trata de um deputado como Jair Bolsonaro, todos estão dispostos ao linchamento público.
Fico me perguntando, pois que tenho lido com freqüência, a crítica a "cordialidade" - para não dizer covardia - do eleitor brasileiro e de intelectuais e de políticos, e de empresários e de outros assemelhados, acusados de "maioria silenciosa" ante os desmandos e esbulhos de um partido e que nesse momento, juntam suas vozes aos brados petistas de "lincha, lincha", brados desarvorados que se arrogam o direito de impor a nação suas ideologias esdrúxulas, que contrariam os mais elementares principios do cidadão brasileiro.
Deus salve o Brasil!
m.americo
BRASIL VAI CRIAR BANDO DE DADOS SOBRE CORRUPÇÃO. HAJA BYTES!!!
O Brasil deverá ganhar um cadastro da corrução, um documento minucioso que mapeará os desvios e onde mais atuam os fraudadores do Tesouro. Trará informações sobre investigações em curso, inquéritos policiais, denúncias formais da promotoria e da procuradoria, ações judiciais e sentenças de primeiro e segundo graus, quando houver. A proposta para criação do cadastro da corrupção foi apresentada na reunião da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (Enccla), que se realiza em Bento Gonçalves (RS).
Wellington Cabral Saraiva é o autor da proposta. Ele é procurador regional da República em Recife. Atualmente, ocupa uma cadeira no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O próprio órgão já tem o seu cadastro dos desmandos com a coisa pública. Mas é um acervo restrito às ações de improbidade administrativa, instalado há três anos. Esse novo arquivo, que a Enccla aprovou ontem, mira a corrupção e também o peculato e outros crimes contra a administração. Abrange não apenas ações judiciais em curso, mas também fiscalizações da Controladoria Geral da União e do Tribunal de Contas.
Saraiva observa que a medida é compatível com uma exigência de organismos internacionais que contemplam as principais convenções do planeta contra a fraude, tratados dos quais o Brasil é signatário. Nessa condição, o País é avaliado pelo Gafi (grupo internacional de combate aos delitos financeiros), pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), ONU e OEA, que patrocinam as mais importantes convenções contra a corrupção. O Brasil tem sido alvo de críticas recorrentes pelo desleixo e a resistência à transparência de dados estatísticos sobre a corrupção.
Essa reprovação não acarreta sanções diretamente, mas traz repercussão inclusive no plano econômico. O conselheiro do CNJ anota que será implantado um software com programa especial para armazenar tanta informações. "Vai ser possível o Brasil medir a extensão da corrupção e dos danos por ela provocados", argumenta Saraiva. "Se perguntar ao Judiciário e ao Ministério Público quantos são os condenados ou denunciados por corrupção não vai ter resposta, salvo um ou outro Estado mais organizado", alega ele.
São Paulo é uma exceção. A Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e Social da Capital, por exemplo, pleiteia a condenação de agentes ímprobos à devolução de R$ 32 bilhões aos cofres públicos. "O Brasil é intensamente criticado por organizações internacionais por não dispor de dados consolidados", ressalta. A meta é inaugurar o cadastro já em 2012. Saraiva não acredita em resistência dos órgãos públicos. "É descuido", diz.(Do Estadão)
coroneleaks
Wellington Cabral Saraiva é o autor da proposta. Ele é procurador regional da República em Recife. Atualmente, ocupa uma cadeira no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O próprio órgão já tem o seu cadastro dos desmandos com a coisa pública. Mas é um acervo restrito às ações de improbidade administrativa, instalado há três anos. Esse novo arquivo, que a Enccla aprovou ontem, mira a corrupção e também o peculato e outros crimes contra a administração. Abrange não apenas ações judiciais em curso, mas também fiscalizações da Controladoria Geral da União e do Tribunal de Contas.
Saraiva observa que a medida é compatível com uma exigência de organismos internacionais que contemplam as principais convenções do planeta contra a fraude, tratados dos quais o Brasil é signatário. Nessa condição, o País é avaliado pelo Gafi (grupo internacional de combate aos delitos financeiros), pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), ONU e OEA, que patrocinam as mais importantes convenções contra a corrupção. O Brasil tem sido alvo de críticas recorrentes pelo desleixo e a resistência à transparência de dados estatísticos sobre a corrupção.
Essa reprovação não acarreta sanções diretamente, mas traz repercussão inclusive no plano econômico. O conselheiro do CNJ anota que será implantado um software com programa especial para armazenar tanta informações. "Vai ser possível o Brasil medir a extensão da corrupção e dos danos por ela provocados", argumenta Saraiva. "Se perguntar ao Judiciário e ao Ministério Público quantos são os condenados ou denunciados por corrupção não vai ter resposta, salvo um ou outro Estado mais organizado", alega ele.
São Paulo é uma exceção. A Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e Social da Capital, por exemplo, pleiteia a condenação de agentes ímprobos à devolução de R$ 32 bilhões aos cofres públicos. "O Brasil é intensamente criticado por organizações internacionais por não dispor de dados consolidados", ressalta. A meta é inaugurar o cadastro já em 2012. Saraiva não acredita em resistência dos órgãos públicos. "É descuido", diz.(Do Estadão)
coroneleaks
MÃO LEVE SOBRE TRILHOS: HAJA VASSOURA!!!
Após as denúncias de irregularidades em obras da Copa, o líder do DEM no Senado, Demóstenes Torres (GO), afirmou nesta sexta-feira (25) que a chamada "faxina" do governo precisa atingir até a presidente Dilma Rousseff.
Segundo ele, há um "conluio" para "roubar o Brasil".
A Folha mostrou hoje que diante da pressão de governadores, Dilma ordenou ao Ministério das Cidades que mudasse a toque de caixa projetos de transportes para a Copa 2014.
Com isso, as cidades de Salvador (BA) e Cuiabá (MT) puderam trocar o BRT (ônibus em corredores exclusivos) por sistemas mais caros e demorados, como metrô e VLT, o Veículo Leve sobre Trilhos.
"As denúncias são gravíssimas. Só em uma delas, há um prejuízo de R$ 700 milhões e foi feito por determinação da presidente. Tem de ser feita uma faxina para tirar presidente e não só ministro. Há um conluio para roubar o Brasil", disse Torres.
O Palácio do Planalto e o Ministério das Cidades negam que tenha havido qualquer pressão política para que os setores técnicos aprovassem a mudança no projeto de sistemas de transportes proposto pelos governos da Bahia e de Mato Grosso.
O líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), saiu em defesa do Planalto e disse que o Ministério das Cidades está apresentando seus esclarecimentos. Ele disse que vai aguardar os desdobramentos do caso para avaliar se o ministro terá que vir ao Congresso dar explicações. Ele disse que ainda não é o momento e sinalizou que isso não deve ocorrer. Segundo Jucá, o fim de ano já está "bastante tumultuado".(Da Folha Poder)
coroneLeaks
Segundo ele, há um "conluio" para "roubar o Brasil".
A Folha mostrou hoje que diante da pressão de governadores, Dilma ordenou ao Ministério das Cidades que mudasse a toque de caixa projetos de transportes para a Copa 2014.
Com isso, as cidades de Salvador (BA) e Cuiabá (MT) puderam trocar o BRT (ônibus em corredores exclusivos) por sistemas mais caros e demorados, como metrô e VLT, o Veículo Leve sobre Trilhos.
"As denúncias são gravíssimas. Só em uma delas, há um prejuízo de R$ 700 milhões e foi feito por determinação da presidente. Tem de ser feita uma faxina para tirar presidente e não só ministro. Há um conluio para roubar o Brasil", disse Torres.
O Palácio do Planalto e o Ministério das Cidades negam que tenha havido qualquer pressão política para que os setores técnicos aprovassem a mudança no projeto de sistemas de transportes proposto pelos governos da Bahia e de Mato Grosso.
O líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), saiu em defesa do Planalto e disse que o Ministério das Cidades está apresentando seus esclarecimentos. Ele disse que vai aguardar os desdobramentos do caso para avaliar se o ministro terá que vir ao Congresso dar explicações. Ele disse que ainda não é o momento e sinalizou que isso não deve ocorrer. Segundo Jucá, o fim de ano já está "bastante tumultuado".(Da Folha Poder)
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