"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sábado, 17 de novembro de 2012

A CONSTRUÇÃO DE UM FLAMENGO GRANDIOSO


Será decisiva para os destinos do Clube Mais Querido do Mundo a eleição de 3 de dezembro vindouro. Após experiências malogradas, a escolha da futura diretoria, tão cercada de esperanças, precisa permear-se de toda a racionalidade possível. As principais lideranças obrigam-se a chamar a si a responsabilidade de solicitar às figuras de menor possibilidade eleitoral que desistam da alta postulação e venham a ampliar o lastro do candidato com maior perspectiva de vir a ser o mais bem votado entre os da oposição.

É hora de os companheiros mais sensatos buscarem meios de dissuadir os postulantes que apenas dão causa à dispersão de votos e podem contribuir para a reeleição da atual presidenta, que, sem preparo para tão importante investidura, tornou-se a principal malfeitora da grande instituição esportiva. É a candidata preferida dos sócios que desejam o insucesso administrativo por torcerem por agremiações outras.

O soerguimento do Flamengo, livrando-o das grandes dificuldades que o afligem, principalmente a sempre crescente dívida, é factível. Vai depender de quem, investido de poder pela soberania das urnas, ponha em prática uma plataforma de realizações, cujos protagonistas sejam os milhões de adeptos radicados em todo o território nacional. Mesmo nas mais distantes lonjuras, onde quer residam flamenguistas, os idealizadores dos programas devem estar atentos quanto ao que pode ser aplicado, de molde a produzir riquezas.

A mobilização em todos os quadrantes da Pátria deve ser tratada com apurado discernimento, Os artífices dos programas em execução devem buscar fórmulas de interagir com os aficionados. Em toda e qualquer comunidade, há lideranças destacadas no campo da honra e nas diversas operacionalizações, que saberão edificar os mais sólidos pilares do clube que aprenderam a amar. Esse trabalho, em tempo razoável, produzirá frutos opimos e o Flamengo poderá atingir a plenitude de sua dimensão.

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MARASMO


O mais privilegiado clube esportivo brasileiro em suporte popular não pode manter-se nesse deplorável estado de águas paradas, de desordem administrativa e de marasmo gerencial, por incompetência e irresponsabilidade dos que não se dotam de preparo para estarem no seu comando. Não passa pela cabeça — dos que têm fingido administrar — a criação de receitas alternativas. Contentam-se com os ingressos financeiros convencionais de que, também, desfrutam coirmãos de torcida diminuta. Que os eleitos em 3 de dezembro e que se empossarão em 1º de janeiro saibam aproveitar as potencialidades dessa entidade esportiva ímpar.

O Flamengo possui torcedores, aos milhões, em todo o País. Deve mobilizá-los sob o comando das melhores expressões de suas comunidades. Os numerosos adeptos, que irão aglutinar-se nessas comunidades, devem ter como prioritário anseio adquirir sede propícia ao desenvolvimento dos trabalhos. Esta servirá de palco aos debates mais edificantes.

Essas diretorias nunca tiveram o cuidado de estudar como será aproveitada a capacidade da torcedora rubro-negra. Os dias hodiernos dão mostras do quanto as mulheres são dedicadas e se tornam vitoriosas em tudo que realizam. Dotadas de inteligência, sensibilidade, obstinação e senso de minúcia, levam a sério o que têm a responsabilidade de executar. Tanto que aparecem como campeãs, seja em qualidade, seja em quantidade, nos prélios mais disputados que são os concursos públicos. As mulheres muito irão proporcionar ao Flamengo. Os novos diretores, tendo conhecimento disso, precisam buscar como bem interagir com elas e como melhor convocá-las a integrar os mais decisivos empreendimentos.

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GRANDEZA


O presidente a empossar-se no primeiro dia de 2013 há, sobretudo, de pensar a entidade com grandeza de vistas e procurar cercar-se de razoável contingente de colaboradores, honrados, idealistas, laboriosos e capazes. Vai necessitar de quem se disponha a prestar-lhe assessoria na elaboração dos programas. Ao pô-los em execução, vai precisar de quem, entrosado com o ideário projetado, disponha-se a peregrinar em viagens por todo o território nacional. Os flamenguistas de todas as plagas, devidamente mobilizados, precisam reunificar-se — nos Centros Comunitários Flamenguistas — e hão de sentir-se prestigiados ao receberem a visita de quantos, credenciados pela diretoria, disponham-se a ser-lhes prestimosos.

Afigura-se imperioso que o poder hierárquico venha funcionar na futura administração. Todos precisam ter um superior a quem prestar contas. O treinador do time profissional não poderá munir-se de poderes absolutos. Mormente ao indicar jogadores para serem contratados. Sendo ações que implicam altos dispêndios, requer análise criteriosa por comissão de rubro-negros, a um tempo, honrados, esclarecidos e argutos.

O novo presidente precisa empenhar-se na elaboração de novo estatuto. O atual, velho e revelho, encontra-se superado em aspectos importantes. A eleição do dirigente-maior, sem exigência de maioria absoluta de sufrágios, por colégio eleitoral restrito, pode significar porta escancarada a que se vilipendie o processo democrático. Divididas como evidenciam estar as oposições, pelo número de chapas inscritas, apontada afronta à democracia pode ocorrer nas eleições de 3 de dezembro.

Os flamenguistas, mesmo os que não votam, mas que se desvelam pela entidade, deverão, por meios lícitos, conclamar os amigos e parentes que sufraguem a chapa dotada de méritos para realizar o soerguimento do Clube de Regatas do Flamengo — que tanto carece do devotamento dos que o idolatram e desejam colocá-lo entre as mais bem estruturadas associações esportivas do mundo.

17 de novembro de 2012
Hugo Gomes de Almeida

LADY GAGÁ BATE BOLA NA FAVELA. COLONIZAÇÃO MODE ON!!!


Enquanto em Paris os turistas visitam a Torre Eiffel, o Pére-Lachaise, o Museu do Louvre.
Ou na África o fazem para ver animais selvagens e exóticos, até para caça-los. 

Aqui na pocilga os "turistas" vem em busca dos safaris urbanos.
Saem do conforto de seus hotéis de luxo e se embrenham nas florestas desorganizadas e feias das favelas na busca por admirar os "animais exóticos" da pobreza do terceiro mundo.

Sem contar a falta de tudo em matéria de criatividade quando uma celebridade faz o caminho de subida pelas ruelas das "florestas urbanas Tupiniquins".

Os nativos tocam a correr em volta da celebridade tocando seus tambores, balançando suas bundas e batendo bola como forma de demonstrar o malabarismo "cultural" em que vivem.

Não é incomum algumas celebridades ou turistas se arriscarem em descer dos carros e se misturarem aos nativos para fazerem fotos cansativamente repetidas dos mesmos batendo bola ou sambando junto à população local.

E entra ano e sai ano e os "turistas" batem bola, sacodem suas duras bundas em passos desconexos em um arremedo de samba, se juntam ao povo pobre, fazem seu marqueting mundial, assistem uma ou outra apresentação de passistas semi nuas ou de capoeiristas, voltam aos seus carros e correm para o conforto, segurança, higiene e paz de seus hotéis.

O marqueting foi feito, está chegando a hora de irem se apresentar em seus shows absurdamente caros, onde os nativos, amigos até poucas horas atrás, não terão a oportunidade de interagir com a celebridade no habitat dela.

E assim vai caminhando o Brasil do exotismo da celebração do nada, onde o que importa é se inserir politicamente aos pobres fazer de conta que se importam com eles, mas são incapazes de fazer um show gratuito para essa população.

Vem até eles, observam seus "shows", fazem sua auto promoção e vão embora, não deixam nada além de uma ou outra fotografia tirada na base da obrigação que algum nativo irá fazer um poster gigante para colocar na sala do barraco para mostrar a ninguém que tal famoso é seu "amigo".

Os novos colonizadores acabam roubando o nada dessa população alegre e festeira, se promovem, e no máximo em um ou dois dias já esqueceram deles. Enquanto os nativos da falta de cultura e acima de tudo, da falta de amor próprio, passarão semanas ou até anos comentando sobre a vinda de mais um colonizador que distribuiu o nada absoluto para uma legião de idiotas desdentados.

E assim vai caminhando a mediocridade, onde os ricos e célebres cidadãos do mundo vem à pocilga para fazer de conta que são humanos preocupados com a situação dos menos favorecidos, mas na verdade, eles vem apenas para saciar a curiosidade em ver como é a pobreza extrema da "sexta economia mundial", coisa que em suas vidas é apenas notícia de jornal.

E quando dizem que o brasileiro é alegre, e eu vejo estas cenas se repetindo à exaustão, concluo que o brasileiro não sabe diferenciar alegria de babaquice,
E vamo que vamo que ainda tem mais "celebridade" politicamente correta, marqueteira e curiosa chegando para ajudar a alienar ainda mais os inocentes nativos!!!
17 de novembro de 2012
omascate
 

PARÁBOLA DOS MENSALEIROS

rato05



Certo dia, um homem entrou numa loja de antigüidades e se deparou com uma belíssima estátua de um rato.

Bestificado com a beleza da obra de arte, ele correu ao balcão e perguntou o preço ao vendedor:

- Quanto custa?

- A peça custa R$ 50 e a história do rato custa R$ 1.000.

- O quê? Você ficou maluco? Vou levar só a obra de arte.

Feliz e contente o homem saiu da loja com sua estátua debaixo do braço.

À medida que ia andando, percebeu, mortificado, que inúmeros ratos saíam das lixeiras e bocas de lobo na rua e passaram a segui-lo.

Correndo desesperado, o homem foi até o cais do porto e atirou a peça com toda a sua força para o meio do oceano.

Incrédulo, viu toda aquela horda de ratazanas se jogarem atrás e morrerem afogadas.

Ainda sem forças, o homem voltou para o antiquário e o vendedor disse:

- Veio comprar a história, não é?

- Não, eu quero saber se você tem estátuas de uns 25 mensaleiros e mais uma, especial, do chefão deles...
17 de novembro de 2012

A "PRIMAVERA ÁRABE" E O INIMIGO ISRAELENSE

 

Internacional - Oriente Médio 
       
Será que os ataques israelenses do passado se equiparam às atuais atrocidades cometidas
por alguns estados árabes contra seu próprio povo?

Trinta e nove anos atrás, no dia 6 de outubro de 1973, estourou a terceira dentre as guerras mais importantes entre os árabes e Israel. A guerra durou apenas 20 dias. Os dois lados estiveram engajados em duas outras importantes guerras, a de 1948 e a de 1967.

A guerra de 1967 durou apenas seis dias. Mas essas três guerras não foram as únicas confrontações entre árabes e israelenses. Desde 1948 até nossos dias, muitos confrontos têm ocorrido. Alguns deles foram pequenos embates e muitos deles foram batalhas graves, mas não houve guerras tão importantes quanto as três citadas acima. O conflito árabe-israelense é o conflito mais complicado que o mundo já experimentou. No aniversário da Guerra de 1973 entre árabes e israelenses, muitas pessoas no mundo árabe estão começando a fazer muitas perguntas sobre o passado, o presente e o futuro, com respeito ao conflito árabe-israelense.

Umas das perguntas feitas agora é: qual foi o verdadeiro custo dessas guerras para o mundo árabe e seu povo? E a pergunta intrigante que nenhum cidadão árabe quer fazer é: qual foi o verdadeiro custo do não-reconhecimento de Israel em 1948 e por que os estados árabes não gastaram seus recursos com educação, cuidados com a saúde e com infraestrutura em vez de gastá-los em guerras? Mas, a pergunta mais difícil de todas, que nenhum cidadão árabe quer ouvir, é se Israel é o verdadeiro inimigo do mundo árabe e do povo árabe.

Decidi escrever este artigo depois que vi fotografias e li relatos sobre uma criança morrendo de fome no Iêmen, sobre o incêndio de um antigo mercado em Aleppo, na Síria, sobre o Sinai subdesenvolvido no Egito, sobre carros-bomba no Iraque e prédios destruídos na Líbia. As fotos e as reportagens foram mostradas na rede de comunicações Al-Arabiya, que é o sistema de notícias mais assistido e mais respeitado no Oriente Médio.

O que há de comum entre todas as coisas que vi é que a destruição e as atrocidades não são cometidas por um inimigo externo. A fome, a matança e a destruição nestes países árabes são cometidas pelas mesmas mãos que deveriam proteger e edificar a unidade desses países, além de salvaguardar os povos dessas nações. Portanto, a pergunta agora é: Quem é o verdadeiro inimigo do mundo árabe?

O mundo árabe gastou centenas de bilhões de dólares e perdeu dezenas de milhares de vidas inocentes lutando contra Israel, o qual considerava seu inimigo jurado de morte, um inimigo cuja existência nunca reconheceu. O mundo árabe tem muitos inimigos e Israel deveria estar no fim da lista. Os verdadeiros inimigos do mundo árabe são a corrupção, a falta de uma boa educação, a falta de bons cuidados com a saúde, a falta de respeito pela vida humana, e, finalmente, o mundo árabe teve muitos ditadores que usaram o conflito árabe-israelense para subjugar seu próprio povo.

As atrocidades desses ditadores contra seu próprio povo são muitíssimo piores do que todas as guerras árabe-israelenses juntas.
No passado, conversamos sobre os motivos pelos quais alguns soldados israelenses atacam e maltratam os palestinos. Também vimos aviões e tanques israelenses atacarem os países árabes. Mas, será que esses ataques se equiparam às atuais atrocidades cometidas por alguns estados árabes contra seu próprio povo?

Na Síria, as atrocidades estão além da imaginação de qualquer pessoa. E, não são os iraquianos que estão destruindo seu próprio país? Não foi o ditador da Tunísia que teve a coragem de furtar 13 bilhões de dólares dos pobres tunisianos? E como pode uma criança morrer de fome no Iêmen, se aquela é a terra mais fértil de todo o mundo? Por que os grandes cérebros iraquianos iriam embora do Iraque, um país que ganha mais de 110 bilhões de dólares em exportação de petróleo? Por que os libaneses fracassam em governar um dos menores países do mundo? E o que foi que fez os estados árabes começarem a afundar no caos?

No dia 14 de maio de 1948, foi declarado o Estado de Israel. E apenas um dia depois, em 15 de maio de 1948, os árabes declararam guerra contra Israel para tomar de volta a Palestina. A guerra terminou em 10 de março de 1949. Ela durou nove meses, três semanas e dois dias. Os árabes perderam a guerra e a chamaram de Nakbah (guerra catastrófica). Os árabes não ganharam nada e os palestinos se tornaram refugiados.

E, em 1967, os árabes, liderados pelo Egito sob o governo de Gamal Abdul Nasser, entraram em guerra contra Israel e perderam mais terra palestina e fizeram mais refugiados palestinos, que agora estão à mercê dos países que os hospedaram. Os árabes chamaram a essa guerra de Naksah (revés). Os árabes nunca admitiram a derrota nessas duas guerras e a causa palestina tornou-se ainda mais complicada. E agora, com a interminável "primavera árabe", o mundo árabe não tem tempo para os refugiados palestinos ou para a causa palestina, porque muitos árabes são, eles mesmos, refugiados e estão debaixo de constantes ataques de suas próprias forças armadas. Os sírios estão indo embora de seu país, não porque os aviões israelenses estão soltando bombas sobre eles. É a Força Aérea Síria que os está bombardeando. E agora, os muçulmanos árabes iraquianos, os mais inteligentes cérebros, estão indo embora do Iraque para o Ocidente. No Iêmen, a mais triste tragédia humana do mundo está sendo escrita pelos iemenitas. No Egito, o povo do Sinai está abandonado.

Finalmente, se muitos dos estados árabes estão em tal desordem, o que aconteceu ao inimigo jurado deles (Israel)? Israel tem hoje as instalações para pesquisas mais avançadas, as melhores universidades e a mais avançada infraestrutura. Muitos árabes não sabem que a expectativa de vida dos palestinos que vivem em Israel é muito maior que a de muitos países árabes e que eles gozam de muito mais liberdade social e política do que muitos de seus irmãos árabes. Mesmo os palestinos que vivem sob a ocupação israelense na Margem Ocidental e na Faixa de Gaza desfrutam de mais direitos políticos e sociais do que em alguns lugares no mundo árabe. Um dos juízes que mandou o ex-presidente israelense para a cadeia não era israelense-palestino?

A "primavera árabe" mostrou ao mundo que os palestinos são mais felizes e estão em melhores condições do que seus irmãos árabes que lutaram para libertá-los dos israelenses. Agora é a hora de parar com o ódio e as guerras e começar a criar melhores condições de vida para as futuras gerações árabes. (
www.arabnews.com - www.Beth-Shalom.com.br)
Abdulateef Al-Mulhim
é um comodoro da reserva da Marinha Saudita que vive na Arábia Saudita.

Publicado na revista
Notícias de Israel.
Escrito por Abdulateef Al-Mulhim
(09 Novembro 2012)
17 de novembro de 2012

CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL AGONIZA. SERIA O COMEÇO DO FIM DO MUNDO?

 

Guerra declarada:
"Republicanos: vocês são velhos, vocês são brancos,

vocês são HISTÓRIA!"

 
O artigo que segue após este prólogo é do Blog do Mr. X, que recomendo a leitura. Sem dúvida, vai diretamente ao ponto. O título original é "Ave Cesar, morituri te salutant". Aborda aquilo que vem sendo denominado "projeto globalista" e seus deletérios efeitos sobre o Ocidente que são turbinados nos Estados Unidos e Europa. Aliás, tema que tem sido o mote recorrente para vários posts que já escrevi aqui neste blog. Vale a pena ler. Infelizmente temos que nos preparar para o pior. O tão propalado "fim do mundo", já estaria ocorrendo. LEIAM:
Rezemos uma missa de réquiem para o Ocidente. A América dos Founding Fathers, berço da liberdade e da autosuficiência, está oficialmente morta, transformada em uma Babel onde grupos desiguais lutam entre si por benesses de um governo cada vez onipresente e tirânico.

A Europa, onde o socialismo já avançou ainda mais, também agoniza sob o peso da tirania da União Européia e da imigração e procriação muçulmana.


O homem branco, enquanto isso, celebra sorridente a sua própria substituição populacional. Não querer que os EUA virem o México, ou a Europa a Eurábia, seria "racista", e ser "racista" é a pior coisa do mundo! (Mas racismo
contra brancos, pode.)

O projeto globalista, cujo motivo e interesse desconheço, parece ser o de inundar EUA e Europa, não com imigração de alta qualidade, o que poderia ser razoável, mas apenas com o
pior tipo de imigração possível. Observem que Deputados Democratas dificultaram a obtenção de vistos de residência nos EUA para estrangeiros com PhD e outras pessoas com estudo, e brancos sul africanos têm seu pedido de asilo nos EUA ou Canadá negado e ridicularizado por acadêmicos.

Enquanto isso, muçulmanos podem mentir à vontade e as mulheres guatemaltecas e mexicanas, graças a Obama, só precisam afirmar ter sofrido
violência doméstica para emigrar! Ao mesmo tempo, os Democratas ampliaram a "loteria da diversidade", uma insana forma de imigração na qual qualquer idiota analfabeto e violento de qualquer canto do globo pode virar "americano" por mera questão de sorte.

(Na verdade, faz sentido: PhDs e pessoas qualificadas competem com a elite e a classe média-alta local, então são "ruins", enquanto pobretões não competem e ainda podem ser contratados para cortar a grama ou limpar a casa bem baratinho, então são "bons".)


Jovens brancos Democratas
alegram-se ao saber que os hispânicos serão em breve maioria no Texas, e darão o voto ao seu partido preferido! Mal sabem eles que latinos, negros, asiáticos e indianos não são Democratas por serem fãs do progressismo branquelo ou do gayzismo, mas simplesmente por que ganham mais vantagens com isso, como ação afirmativa e outros quitutes. É um mero casamento de conveniência entre votantes terceiromundistas e brancos riquinhos. Até quando? Até começarem os seqüestros e os assaltos, como no Brasil?

É tempo de admitir que o multiculturalismo foi um experimento fracassado. É tempo de deixar de acreditar no sistema e no teatrinho da política. É tempo de jogar no lixo a sua televisão. É tempo de ser independente. É tempo de tentar pagar minimamente os impostos que sustentam tudo isso. É tempo de perguntar-se "quem é John Galt?" É tempo de comprar armas e munição, ou ao menos gás de pimenta, pois a insegurança pode crescer. É tempo, para quem tiver condições, de formar um família e concentrar-se em preparar os filhos para um futuro difícil e esquecer o resto. É tempo de vender o dólar e comprar - o quê? Sei lá. Mantimentos, provavelmente. É tempo de sair de cena e ir
underground.

Como disse Alexandr Solyenitzin durante o auge da perseguição soviética: "Você tem poder sobre as pessoas apenas enquanto não tirar tudo delas. Mas quando você roubou tudo de um homem, ele já não está em seu poder -- ele é novamente livre."


Se você não é um progressista e não está muito de acordo com tudo o que está aí, comece você também a pesquisar sobre como viviam as pessoas sob o sistema soviético, e adapte-se...


Não estamos mais em 2012. Estamos em 1984!
 
17 de novembro de 2012
 

A GRANDE MÍDIA MENTE DE FORMA VERGONOSA NA SUA CAMPANHA DIFAMATÓRIA CONTRA ISRAEL E O POVO JUDEU!H


Terroristas queimam bandeira de Israel
 
Os terroristas do grupo islâmico Hamas que deseja destruir Israel e matar todos os judeus no mundo inteiro é qualificado pela grande mídia internacional de "militantes palestinos". A grande mídia mente deliberadamente, toda ela dominada pelos nazistas do século XXI que desejam um novo holocausto. Sim, a maioria dos jornalistas que eu conheço muito bem são antissemitas vagabundos, mentirosos e sobretudo idiotas completos, quando não estão a soldo do terrorismo assassino que deseja islamizar o Ocidente.
Com já afirmei várias vezes, Israel é, na verdade, o último bastião de resistência que mantém de pé a Civilização Ocidental de tradição judaico-cristã.
E, para a vergonha dos brasileiros conscientes dessa trágica destruição dos valores da civilização ocidental amargam a vergonha de saber que os gaúchos sob o comando de Tarso Genro e do PT, acolherão um convescote do terror em Porto Alegre. O evento que apóia os assassinos do Hamas e os aiatolás atômicos do Irã que fornecem os foguetes para os tarados de Gaza atentem contra Israel.
E a grande imprensa brasileira, com raras exceções, mente de forma vergonhosa sobre o que está ocorrendo neste momento no Oriente Médio. Não há e nunca houve "primavera árabe" nenhuma, tanto é que o Egito já está sob o domínio islâmico que apóia o Hamas. Na verdade está havendo o "inverno islâmico" perene que resultará em ditaduras teocráticas como a que existe no Irã.
A propósito o jornalista Reinaldo Azevedo, dos raros profissionais atuando na grande imprensa brasileira que não compactua com essas barbaridades editadas pelos veiculos de comunicação que insuflam o antissemitismo, postou um texto no seu blog que resume bem o que aconteceu e está acontecendo em Israel. Trascrevo, pois é uma das únicas análises verdadeiras que aparece num veículo da grande imprensa brasileira, no caso o site da revista Veja, onde está alojado o blog do Reinaldo. Leiam:

Só nesta sexta-feira, o Hamas, que governa e controla a Faixa de Gaza, disparou 190 foguetes contra Israel. Um deles caiu nos arredores de Jerusalém – nada menos! O alvo era o Parlamento. A chuva de mísseis, na verdade, nunca cessou. O governo israelense decidiu reagir.
 
Na quarta-feira, um ataque cirúrgico matou o terrorista e chefe militar do Hamas, Ahmed Jabari. Gaza está sendo alvo de ataques aéreos. Considera-se grande a possibilidade de uma incursão terrestre. Que alternativa os terroristas deixaram ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu?
se especula, aqui e ali, por que Netanyahu reagiu só agora. “Esperou a eleção americana”, dizem alguns. “Está de olho nas eleições israelenses de janeiro, quando pode ser referendado no cargo ou dele defenestrado”, dizem outros. Muito bem! Digamos que esses cálculos tenham também instruído a decisão, pergunto: é ilegítimo que o Estado de Israel decida a hora mais oportuna de reagir?
 
Também andei lendo que esse momento mais agudo da crise teve início com o decisão de Israel de eliminar Jabari. Mentira! O governo israelense reagiu à intensificação dos ataques organizados e executados pelo Hamas.
Desta feita, os terroristas que governam Gaza nem se ocuparam de atribuir a iniciativa a grupos ainda mais radicais. Aqueles que muitos pretendem ver admitidos como parte legítima da negociação israelo-palestina assumem que tentaram jogar um foguete contra o… Parlamento israelense! Que país do mundo suporta esse tipo de ataque sem uma reação exemplar?
 
Por que o Hamas se sente fortalecido? Ora, por causa do novo momento – isso que chamam “Primavera Árabe”. O primeiro-ministro do Egito, Hisham Qandil, visitou Gaza, manifestou apoio integral aos terroristas e ainda teve tempo de segurar uma criança morta, supostamente atingida pelos bombardeios israelenses. Qandil e o presidente egípcio, Mohamed Mursi, pertencem à Irmandade Muçulmana, de onde brotou o Hamas.
 
Então vejam que curioso: quando o Hamas estava sob o comando indireto do ditador Bashar Al Assad, jogava seus mísseis contra Israel. Mandou o antigo aliado às favas – quem ainda aposta nele? – e resolveu integrar a nova metafísica influente da região. Como consequência, sente-se mais livre para… jogar ainda mais mísseis contra Israel!
 
Tarso Genro

É nesse ambiente que se vai realizar em Porto Alegre, entre 28 de novembro e 1º de dezembro, com o apoio do governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), o Fórum Social Mundial Palestina Livre, que, entre outras delicadezas, prega um boicote internacional a Israel e defende como legítimas as ações do Hamas contra o país.
 
De maneira clara, aberta e deliberada, Tarso está investindo dinheiro público num evento que apoia ações terroristas contra um país com o qual o Brasil mantém relações diplomáticas.
Numa nota que chega a ser cínica, o petista sugere que dá suporte à realização do encontro sem se comprometer com a sua pauta. Tarso é mesmo um homem inovador: dá apoio material a um evento que defende os atos de um grupo terrorista, mas sem sujar as mãos de sangue…
 
Nos próximos dez, 11 dias, o mais provável é que a crise se acirre. Tarso resolveu dar a sua contribuição à história, atraindo para o Brasil os amigos do Hamas.
 
17 de novembro de 2012
Reinaldo Azevedo
 

NÃO SÃO UMAS GRACINHAS?

Roubalheira petralha: Ministério do Esporte repassa R$ 17 mi a entidade mesmo após alertas da CGU

 
Pasta do governo federal recebeu relatório da Controladoria-Geral da União sobre irregularidades no Programa Segundo Tempo em 2008; mesmo assim, contas de ONG catarinense ligada ao PC do B foram aprovadas e novos convênios, realizados
Derrotados: Ideli (PT) e João Ghizoni (PCdoB), em campanha no ano de 2010 para o Governo de Santa Catarina e Senado, respectivamente. O que o Instituto Contato tem com isso? Em breve vocês saberão

Alertado pela Controladoria Geral da União (CGU) em 2008 sobre esquema que envolvia montagem e direcionamento de licitações, superfaturamento na compra de materiais e descumprimento de obrigações pactuadas em contratos com fornecedores, o Esporte aprovou mesmo assim a prestação de contas final de parceria firmada com a ONG dois anos antes.
Além disso, celebrou mais dois contratos, no valor de R$ 20 milhões, que também viriam a ser lesados. A constatação é de relatório da própria CGU, concluído no fim de 2011, ao qual o Estado teve acesso.

O setor de inteligência do órgão, responsável pelo controle interno do governo, confirmou o repasse de dinheiro do Instituto Contato a uma rede de empresas fantasmas, cujos sócios têm relações de parentesco entre si.
Ao analisar as atividades da entidade no Esporte, concluiu tratar-se de um "vultoso esquema de desvio de recursos públicos em andamento em Santa Catarina, a reboque do Programa Segundo Tempo".

Iniciado em 2006, o primeiro convênio do Instituto Contato, cujos dirigentes são filiados ao PC do B, assegurou repasses de R$ 4 milhões à entidade para instalar núcleos do programa, que oferece oficinas de esportes a jovens fora do turno escolar.
A CGU constatou fraudes em licitações e contratos da ONG com fornecedores numa fiscalização entre fevereiro e março de 2008, cinco meses antes do fim da vigência da parceria.

As empresas JG Comércio e Linha Direta foram as únicas participantes de pregão lançado pela ONG para comprar alimentos, ao custo de R$ 2,4 milhões, e tinham ex-sócios em comum. Esta última teria apresentado atestado forjado para comprovar capacidade técnica.
Contratada, segundo a CGU, a Linha Direta deixava de entregar os lanches nos núcleos do Segundo Tempo e, em alguns casos, distribuía produtos em vias de vencer.

Licitações para a compra de material esportivo teriam sido direcionadas. Como o Estado mostrou na quarta-feira, segundo a CGU, as próprias autoridades do Esporte serviram de intermediárias entre o Instituto Contato e empresas subcontratadas na execução de convênios do Programa Segundo Tempo.
 
De acordo com relatório de fiscalização, a "aproximação" entre a entidade e a Guarani Comércio e Distribuição de Materiais Esportivos, contratada para fornecer kits e capacitação para aulas de tênis, foi feita antes mesmo da abertura de licitação para definir o processo de compra.
Um dos sócios da empresa figura como "testemunha" no termo do convênio, assinado um ano antes da contratação.

O contrato com a Guarani, de R$ 344 mil, teria sobrepreço de R$ 157 mil. A especificação dos itens teria sido feita para direcionar a licitação à empresa. Para vigiar o cumprimento do convênio, o Ministério do Esporte e o Instituto Contato designaram um homem que constava da folha de pagamentos da ONG, ou seja, era ao mesmo tempo fiscal e fiscalizado.

Apesar das constatações, o ministério – administrado por quadros do PC do B, assim como o Instituto Contato – firmou outro convênio com a entidade, de R$ 13,8 milhões, com vigência iniciada após a fiscalização da CGU, em 31 de dezembro de 2008.
Um terceiro convênio, de R$ 6,2 milhões, foi pactuado em dezembro de 2010. Nos dois casos, o valor liberado foi de praticamente R$ 17 milhões – exatos R$ 16,9 milhões -, a título de instalar núcleos do Segundo Tempo.

Fraudes

Com a aprovação da prestação de contas, a primeira parceria passou a constar como "adimplente" no Portal da Transparência do governo. As fraudes, no entanto, se repetiram. "Evidenciamos a ocorrência de falhas, muitas das quais configurando reincidência", destaca a CGU em seu relatório.

Nos convênios de 2008 e 2010, a Guarani voltou a ser contratada, para o fornecimento dos mesmos kits e de aulas de capacitação. Porém, em vez de abrir disputa entre interessados, como na primeira ocasião, a ONG fez as compras por "inexigibilidade de licitação", argumentando que os produtos eram únicos no mercado. Os novos contratos somaram R$ 1,056 milhão.

De acordo com a CGU, não havia justificativa para dispensar a concorrência e os preços praticados foram excessivos. "A contratação deveria ter sido realizada por meio de procedimento licitatório, não devendo existir descrição excessiva dos materiais, evitando o direcionamento à empresa Guarani", diz o relatório.

A CGU também cita a MLH Comercial Ltda., empresa contratada para fornecer lanches nos núcleos do Segundo Tempo. Segundo os auditores, ela não detalhou nas notas fiscais os produtos que vendeu.

A empresa tem como sócio o empresário e ex-assessor parlamentar José Renato Fernandez Rocha, o Zeca. Trata-se do pivô do esquema que desviou 90% dos recursos do Segundo Tempo em contrato de R$ 4,65 milhões com a JJ Logística Empresarial, conforme revelou João Batista Vieira Machado, dono da empresa, em entrevista publicada pelo Estado no domingo.

"Era tudo roubo", disse o empresário, informando ter visto Fernandez Rocha repassando maços de dinheiro em Brasília, Rio e Santa Catarina. "O dinheiro vinha do Esporte para a ONG, que passava para cá. Daqui sacava o dinheiro e mandava de volta a Brasília e Santa Catarina."

A MLH recebeu R$ 1,35 milhão em quatro depósitos feitos pelo Instituto Contato entre janeiro e agosto de 2010. Nesse período, Fernandez Rocha ainda era secretário parlamentar no gabinete do deputado federal Dr. Paulo Cesar (PSD-RJ).

17 de novembro de 2012
Estadão online
 

AS ÚLTIMAS DE "CASABLANCA"

 
Na próxima vez que "Casablanca", o filme, surgir na sua tela às duas da manhã, fique atento às peripécias de Rick Blaine (Humphrey Bogart) e Ilsa Lund (Ingrid Bergman). Você deve se lembrar. Eles se amaram em Paris. A guerra os separou, mas o destino os reuniu, dois anos depois, em Casablanca -ele, à frente do Rick's, um boteco de luxo; ela, de braço com Victor Laszlo, militante antinazista e, na verdade, seu marido, que ela julgava morto quando namorou Rick.

E, como você também deve se lembrar, é Rick que, no fim do filme, põe Ilsa e Laszlo no avião e lhes permite escapar para os EUA -quando podia ter ido com ela, deixando o marido bolha para trás, entregue aos alemães. Nem todos se conformaram com o altruísmo de Rick -há anos, aqui no Rio, o jornalista João Luiz de Albuquerque produziu um vídeo em que remontou a sequência final, "corrigindo" a história.

Bem, agora, os americanos ameaçam rodar uma continuação de "Casablanca". E, segundo esta, Ilsa não apenas transou com Rick em troca das "cartas de trânsito" para fugir de Casablanca com Laszlo, como viajou grávida dele, Rick! No elegantís-simo filme original, de 1942, a insinuação da transa está num farol fálico que pisca quando os dois se beijam, na véspera da fuga. Nesta refilmagem, Hollywood poderá mostrar os dois pelados na cama, talvez praticando acrobacias.

Sempre se especulou sobre o que teria acontecido a eles no futuro. Em seu livro "Suspeitos" (1985), David Thomson sugere que, em Nova York, Ilsa chutou Laszlo e se tornou modelo do pintor Edward Hopper.

E, para outros, Rick abriu mão de Ilsa porque, no fundo, estava a fim do capitão Louis Renault (Claude Rains). Na última cena, assim que o avião decola, os dois se afastam na bruma do aeroporto, e Rick diz: "Louis, acho que esse é o começo de uma bela amizade".

17 de novembro de 2012
Ruy Castro
Folha de São Paulo

"RAINHA SEM MARCA"

Quando Dilma Rousseff foi eleita presidente, em 2010, o publicitário João Santana vaticinou antes da cerimônia de posse que ela ocuparia a "cadeira da rainha", vazia há muito tempo no imaginário do brasileiro. Somos um país com poucas heroínas veneradas.

Pois Dilma Rousseff está prestes a completar quase dois anos de mandato. Pode até desfrutar desse benefício de ser a primeira mulher a comandar o Planalto. Só que é uma rainha sem imagem bem definida.

Pior. A marca mais saliente foi empurrada para Dilma: a de faxineira que colocou na rua mais de meia dúzia de ministros encrencados. Essa turma foi expelida apenas após a mídia publicar suas estripulias.

O governo demonstra perseguir a construção de dois símbolos. Primeiro, o de ter acabado com a miséria extrema. Segundo, o de impor um ritmo desenvolvimentista ao país, que garanta o crescimento da economia num patamar elevado e estável.

Do ponto de vista eleitoral, o que mais importa é o bem-estar geral da população. E nesse aspecto há sinais amarelos acendendo a cada dia nos controles do Planalto.

Tudo poderá talvez ser mitigado se a economia de fato crescer em 2013, como se espera, acima de 3%. Mas esse tipo de desempenho será suficiente a ponto de Dilma criar uma marca para si própria? "A presidente que fez o Brasil crescer 3%"? Ou 4%, vá lá. No último ano do governo Lula, o PIB subiu acima de 7%.

Aeroportos estrangulados. Estradas ruins. Transporte público nas grandes metrópoles em estado de depauperação. Saúde pública com os problemas de sempre. E agora, como se não bastasse, a criminalidade em alta em várias localidades.

Muitos desses gargalos não têm nada a ver com o governo federal. Mas quem paga o pato é sempre o presidente. Dilma, mesmo sentada na cadeira da rainha, tem poucos resultados palpáveis para seus súditos. Fica um governo sem cara.

17 de novembro de 2012
Fernando Rodrigues
Folha de São Paulo

PERGUNTINHA A QUEM INTERESSAR POSSA


Leitores mais antigos devem lembrar de uma velha piadinha. Um candidato a prefeito insistia em sua plataforma em reformas das prisões e nada falava sobre educação. Interrogado sobre seus critérios, foi curto e grosso: "Da escola, já escapei".

Após as últimas condenações dos mensaleiros, o PT tem se parecido ao prefeito da piada. De repente, seus defensores descobriram o horror do sistema prisional brasileiro. O ministro Dias Toffoli, que tem sido mais advogado que juiz dos réus petistas, defendeu, na sessão da última quarta-feira do julgamento do mensalão, que o Supremo Tribunal Federal (STF) inove ao punir os réus com o pagamento de multas pesadas, em vez de condená-los a muitos anos de cadeia. “As penas restritivas de liberdade que estão sendo impostas neste processo não tem parâmetros no judiciário contemporâneo brasileiro”, criticou. Segundo ele, “prisão combina com idade média”. E foi mais longe: “Os parâmetros de hoje não são aqueles da época da Torquemada, da época das condenações às fogueiras”.

O ministro exagera. Torquemada era mais adepto de uma boa fogueira do que a curtas e quase simbólicas penas em regime fechado. O responsável maior do mensalão, por exemplo, foi condenado teoricamente a dez anos e dez meses de prisão. Teoricamente. De fato, só cumprirá um ano e nove meses de prisão firme. Se cumprir. Pois apesar de o julgamento pelo STF não admitir recursos, há muita gente manobrando neste sentido, falando inclusive em recorrer a tribunais internacionais. O que relegaria o cumprimento da pena para o dia de São Nunca. Sem falar que a tese do ministro é de uma generosidade divina: o bandido rouba e se devolver o roubado fica tudo como dantes no quartel de Abrantes.

Não sei se o leitor lembra, mas até bem pouco tempo o PT defendia a tese de que a corrupção é mais grave que o latrocínio. Pois se um assaltante matava um, a ação do corrupto matava muitos, no sentido em que subtraía um dinheiro que era vital para escolas, hospitais, programas de saúde. De repente, não mais que de repente, líderes petistas se espantam que seus companheiros, que não mataram ninguém, sejam condenados a penas bem maiores que muito assassinos,como foi o caso de Marcos Valério. Nada como uma sentença para mudar a cabeça de um petista.

De repente, a Idade Média virou referência. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, classificou o sistema prisional do país de “medieval” e disse que “preferia morrer a passar muito tempo preso no país”. Ele sustentou que a corte precisa sinalizar às instâncias inferiores e à sociedade que existem alternativas à banalização da cadeia. No caso específico dos crimes financeiros, sem uso de violência, alternativas mais contemporâneas e até mesmo eficientes. “Já ouvi leituras dizendo que o pedagógico é mandar para a cadeia, mas o pedagógico o é recuperar o dinheiro”, acrescentou.

Segundo o ministro, as penas fixadas pelo STF para os réus do mensalão ultrapassam até mesmo as arbitradas no país para assassinos e latrocidas. “Crimes contra a vida são apenados com penas menores do que essas pessoas aqui, que não acarretam risco para a segurança”, acrescentou. Para ele, os condenados do “mensalão” não representam risco nenhum para a ordem pública ou para as instituições democráticas, como foi dito e reafirmado na corte. “O motivos desses crimes era o vil metal. Que se pague com o vil metal”, defendeu.

Quem disse que o motivo dos crimes era o vil metal? O vil metal foi apenas o instrumento usado pelo governo para domesticar o congresso e legislar a seu talante. Foi a tentativa de instaurar uma ditadura travestida de democracia, no melhor estilo do PRI mexicano. Tampouco é verdade que as penas ultrapassem até mesmo as arbitradas no país para assassinos e latrocidas. Ultrapassaram no caso dos operadores do mensalão. No caso dos mentores, os juízes foram bem mais lenientes.

Na falta de provas para condenar o mentor da compra de votos, os togados do STF recorreram a uma tese alemã, a do domínio dos fatos, segundo a qual considera-se autor não apenas quem executa um crime, mas quem tem ou poderia ter, devido a sua função, capacidade de decisão sobre sua realização. Em nota divulgada pela direção do partido, os petistas foram rápidos em associá-la ao nazismo. "O STF deu estatuto legal a uma teoria nascida na Alemanha nazista, em 1939, atualizada em 1963 em plena Guerra Fria e considerada superada por diversos juristas".

O PT sempre dominou a novilíngua orwelliana. Tem-se a impressão que a teoria do domínio dos fatos é obra de nazistas. O que o PT omite é que a tese foi elaborada exatamente combater o nazismo. E, neste sentido, adapta-se como uma luva ao julgamento de um partido cujos líderes julgam-se acima de toda e qualquer lei.

Audace, toujours de l’audace et encore de l’audace, monsieurs les Juges. Estão faltando provas para pôr no fundo das grades o grande beneficiado pela tramóia toda. Por que não dirigir as acusações ao capo di tutti i capi? Chefes não costumam deixar vestígios.

Por que não o domínio dos fatos nele?
 
17 de novembro de 2012
janer cristaldo

"É AÍ QUE MORA O PERIGO"

 
O capitalismo de Estado chinês é o marco ao pé do qual foi enterrada para sempre a ilusão que embalou os sonhos de certos estudiosos das ciências sociais de que o capitalismo seria capaz de engendrar a democracia, e vice-versa. Desde que, no final dos anos 1970, Deng Xiaoping proclamou, com alguns séculos de atraso em relação aos protestantes, que "enriquecer é glorioso", esses rousseaunianos às avessas vêm esperando em vão que o "socialismo de mercado", ao estimular a demanda reprimida por mais liberdade, acabe por empurrar a China para mais abertura política.


O 18.º Congresso do Partido Comunista Chinês, que delibera a sucessão no comando da ditadura que governa a China desde 1949, acaba de reafirmar textualmente que não há no horizonte nenhum sinal de relaxamento. O que há, ao contrário, é um muito concreto movimento universal de refluxo do capitalismo democrático, aquele caracterizado pela oposição do poder do Estado ao poder do capital, para fazer frente à competição predatória que os grandes monopólios chineses estão impondo ao mundo na disputa pelo mercado dos manufaturados que ainda sustentam a maior parte dos empregos do mundo.

Dos EUA democrata-goldmansachsianos de Barak Obama ao Brasil petista-gerdau-mckinseyano de Dilma Rousseff e Fernando Haddad, passando por onde mais se queira passar, o Estado e o capital cada vez mais se dão as mãos, com a consequência necessária de que não sobra em cena nenhuma força capaz de se lhes opor.

A lição reintroduzida pelo pragmatismo chinês, superados os mal-entendidos do século 20, é a de que nada se parece mais com o "centralismo democrático" leninista que a organização interna de uma empresa capitalista, havendo, portanto, muito mais a aproximar do que a afastar o governante autoritário do megaempresário, esses irmãos siameses que nasceram para buscar o poder pelo caminho do dinheiro ou o dinheiro pelo caminho do poder.

A verdade histórica, aliás, é que eles sempre andaram de mãos dadas, sendo a democracia - um artifício da inteligência inventado exatamente para forçá-los a separar-se e opor-se um ao outro - um mero interregno a truncar o livre curso das forças da natureza nos pouquíssimos lugares onde chegou a se realizar de modo pleno.

E, no entanto, todos os segmentos "educados" dos diversos países do mundo, sob a regência de uma imprensa em crise, que, por assim dizer, lidera a onda mundial de pânico, agem e vociferam como se o que está acontecendo fosse precisamente o contrário. O problema é que, especialmente quando estão com o rabo preso no torniquete da crise da hora, as pessoas costumam perder todo sentido de perspectiva. Que dizer, então, da perspectiva histórica?!

E é aí que mora o perigo
.
O mundo viveu o certame Obama x Romney como se fosse seu. Num instigante artigo para o New York Times anterior à reeleição, Capitalists and other Psycopaths, William Deresiewicz argumentava com humor para concluir que "a ética, no capitalismo, é puramente opcional e extrínseca à sua natureza". Não é só "no capitalismo". A ética é extrínseca aos seres humanos enquanto espécie. É uma construção defensiva das sociedades humanas (entidade com natureza própria) que tem de ser imposta à força a cada um de seus membros.

O pormenor sintomático é que, para ilustrar seu ponto, Deresiewicz teve de viajar 300 anos para trás para lembrar A Fábula das Abelhas - Vícios Privados, Benefícios Públicos, do inglês Bernard Mandeville, "um Maquiavel do reino da economia que nos mostrou como realmente somos e afirmou que a sociedade comercial criava prosperidade ao constranger (para uma boa direção) os nossos impulsos naturais para a fraude (não há lucro sem ao menos uma pequena mentira), a luxúria e o orgulho" (que criam a demanda), de onde saiu o conceito que teria inspirado Adam Smith a formular o seu sobre "a mão invisível" do mercado.

"A 'mão' de Smith era 'invisível'", alertava Deresiewicz. "Mas a de Mandeville tinha de ser 'manejada com destreza por um político muito qualificado', ou seja, em termos modernos essa 'mão' seriam a lei, a regulamentação e os impostos".

Os EUA podem se dar o luxo de se dividirem apaixonadamente em torno da nuance da "mão visível" x a "mão invisível", que parece ridícula para quem vive a realidade esmiuçada no julgamento do mensalão, porque nos 300 anos que nos separam do início dessa discussão têm sido uma excrescência histórica: o primeiro e único governo da Terra desenhado a partir da premissa de que "os homens não são santos", por isso necessitam que a lei lhes imponha à força um comportamento (ético) que os afaste de sua natureza corrupta, aperfeiçoado logo a seguir com a definição complementar de que a principal função do Estado, encarnado por gente movida a sede de poder, é impor limites ao capital, detido por gente movida a sede de poder, mesmo quando o que o capital conquista é estritamente função de mérito.

Fogo contra fogo.

Já a esmagadora maior parte do resto do mundo vem desde os primórdios e sem nenhuma interrupção submetida a ligeiras variações do eterno modelo de um rei cercado de seus barões, para os quais não vale lei nenhuma, vivendo em eterno banquete, enquanto a patuleia pasta.

O medo é o maior inimigo da razão, já se sabe. Mas a Era das Comunicações Instantâneas já vai longe o bastante para que os jornalistas se vacinem contra a ilusão da "aldeia global", que por enquanto só se realizou no que diz respeito ao alcance da voz, e reaprendam a focar seu discurso na sua própria realidade, em vez de confundi-la com a realidade alheia.

Está na hora, aliás, de todos os que vivem sob patrões e governos se lembrarem, dentro e fora dos EUA, de que o auge da democracia foi a cruzada antitruste, que o tsunami chinês afogou, e que esse continua sendo o grande objetivo a ser perseguido.

Ou seremos todos engolidos, feito patos laqueados, e jogados de volta ao passado da selvageria política.

17 de novembro de 2012
Fernão Lara Mesquita
O Estado de São Paulo
 

JOAQUIM NÃO CONVIDA ADVOGADOS DA GANGUE DE LULA PARA A POSSE

 Excluídos a dedo

Thomaz Bastos: o único
advogado de mensaleiro convidado

Com exceção de Márcio Thomaz Bastos, ex-ministro da Justiça, nenhum dos principais advogados que defendem os mensaleiros recebeu convite para a posse de Joaquim Barbosa, na quinta-feira, 22, na presidência do S TF.
Para as posses de Gilmar Mendes e Cezar Peluso, eles foram convidados.

Pode-se perceber que Barbosa começa a imprimir o seu estilo na presidência do Judiciário.

17 de novembro de 2012
Por Lauro Jardim - Radar - Veja

VAQUINHA LULISTA AJUDARÁ MALUF A DEVOLVER OS US$ 22 MILHÕES?

 
Companheiros petistas: quando é que começa a “vaquinha” para ajudar o companheiro Maluf a devolver 22 milhões de dólares aos cofres públicos?
 
Lula se derrete diante de Maluf, na mansão deste, sob os olhares de Haddad: hora de ajudar o novo companheiro! (Foto: Folhapress)

Amigas e amigos do blog, informa o site de VEJA:

“A Corte de Jersey anunciou sua sentença final em relação ao processo do deputado federal e ex-prefeito Paulo Maluf (PP-SP) e concluiu que o político desviou pelo menos 22 milhões de dólares dos cofres públicos de São Paulo. A Justiça da ilha também ordenou que o dinheiro, atualmente depositado em contas em Jersey, seja devolvido à Prefeitura de São Paulo.”

Atendendo a sugestão do amigo do blog Reynaldo-BH, apresso-me a perguntar: a companheirada não vai fazer uma vaquinha para ajudar o camarada Maluf, tão amiguinho do PT, de Lula e do novo prefeito Fernando Haddad, a devolver essa grana toda aos cofres públicos?

Além de tudo, será uma colaboração não apenas para o companheiro Maluf, mas também para o companheiro Haddad: com 22 milhões de dólares, o novo prefeito pode tocar bons projetos.

Quem sabe até começar a fazer, para valer, coleta seletiva de lixo em São Paulo, de forma a retirar a maior cidade do Brasil da lista vergonhosa de grandes cidades do Ocidente que ignoram essa forma de limpar o meio ambiente, produzir riqueza e dar empregos.

Vamos lá! Força, companheiros! Um dinheirinho para o companheirão Maluf!

17 de novembro de 2012
aleluia
Com Blog do Ricardo Setti

ELETROBRAS VAI PERDER R$ 8,7 BILHÕES POR ANO E MINORITÁRIOS RECLAMAM

 
Investidores dispararam as vendas dos papéis da Eletrobras, insatisfeitos com a perda de receita que irá ocorrer com a renovação das concessões de usinas que venceriam de 2015 a 2017. A estatal publicou nesta sexta-feira a ata da reunião do conselho de administração da última quarta-feira, em que foi aprovada pelos conselheiros a adesão à oferta do governo de renovar concessões de usinas, vendendo energia por tarifas menores, como prevê a medida provisória nº 579 editada pelo Executivo.

Na mesma reunião, o conselheiro que representava os acionistas minoritários, José Luiz Alquéres, pediu demissão por entender que as medidas do governo têm destruído “brutalmente valor” da companhia.

Saiu também nesta sexta-feira o detalhamento das projeções da companhia para as perdas com as renovações das concessões, em nota técnica da direção da empresa. A adesão precisa ainda ser aprovada na Assembleia Geral de Acionistas, convocada para o dia 3 de dezembro, algo considerado meramente protocolar.

— Como o governo é majoritário, a queda das ações é em função da expectativa de aceitação das condições de renovação — diz o analista Rafael Dias, do BB Investimentos.

De acordo com o documento da companhia, só as usinas que terão a concessão renovada para oferecer energia mais barata terão uma redução de 70% na receita, de R$ 12,435 bilhões para R$ 3,732 bilhões, ou seja, uma perda de R$ 8,702 bilhões por ano. Ao contrário do que pensam analistas e investidores, a companhia argumentou que “com base nas premissas apresentadas nos estudos das empresas a opção pela prorrogação das concessões se mostrou a melhor sob o ponto de vista financeiro”.

— Falta racionalidade na argumentação deles e o mercado não viu com bons olhos esse documento — afirmou um analista que acompanha o setor.

O fundo noruguês Skagen, um dos maiores acionistas minoritários da Eletrobras, protestou contra a renovação das concessões nas condições oferecidas pelo governo, em carta enviada ao conselho de administração da estatal.

— Vai ser um grande erro dizer sim à proposta do governo e é por isso que o preço da ação está caindo ladeira abaixo. Na nossa opinião, o conselho de administração não está agindo pelo interesse do minoritário — disse ao GLOBO nesta sexta-feira o diretor de investimentos do Skagen, Kristian Falnes.

O fundo norueguês vai aguardar o resultado da assembleia de acionistas para decidir se vai prestar queixa na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ou até na Justiça para preservar os interesses dos minoritários.

— Vamos ver o que vai acontecer. Mas é claro que todos os conselheiros têm responsabilidades — disse Falnes.

17 de novembro de 2012
Daniel Haidar - O Globo

INCOMPETENTE, DILMA ROUSSEFF PROVOCA ESCURIDÃO NA POLÍTICA ENERGÉTICA


Escuridão na política energética

O governo precisa declarar com urgência e sem subterfúgios o real objetivo de sua política para o setor elétrico - garantir nos próximos anos, a preços razoáveis, a oferta da energia necessária ao País ou ampliar o controle estatal sobre as atividades de geração e distribuição.

Neste momento, investidores e consumidores têm boas razões para dar muito peso à segunda hipótese. Quase completados dois anos de mandato, a presidente Dilma Rousseff continua oscilando entre a busca errática da eficiência, com mobilização de recursos financeiros e técnicos de todas as fontes, e a tentação ideológica do intervencionismo.

A administração federal demonstrou alguma ousadia ao propor a renovação de concessões para baratear a energia entregue a empresas e residências. Seria uma forma de aliviar o orçamento das famílias e, ao mesmo tempo, reduzir o custo de produção das indústrias. Em seguida, criou um impasse ao propor condições classificadas como inaceitáveis por executivos e acionistas de empresas do setor. O lance foi mal recebido também no exterior, porque estrangeiros detêm parcelas importantes do capital das concessionárias.


A renovação das concessões, segundo o plano, deveria facilitar a redução das tarifas porque as empresas já amortizaram a maior parte do investimento. A ideia é basicamente correta, mas há um abismo entre o conceito e a execução. Para antecipar a renovação dos contratos e possibilitar o corte de tarifas, seria preciso compensar as empresas pela amortização incompleta. O reembolso proposto, segundo os críticos, é muito baixo.

Segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas, será muito mais vantajoso manter a concessão e as atuais condições até julho de 2015, fim do período originalmente previsto, informou o conselho de administração da Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP).

Será baseada nesse estudo a recomendação aos acionistas na assembleia marcada para 3 de dezembro, mas a orientação poderá ser diferente, ressalva fonte do conselho, se houver mudança nas condições fixadas pela Medida Provisória (MP) 579. Mas o ministro da Fazenda, Guido Mantega, negou a possibilidade de mudança. As tarifas serão cortadas, afirmou, mesmo sem novo acordo com algumas concessionárias. Se faltar algo, o governo encontrará a solução, prometeu.

As condições propostas pelo governo terão um custo pesado para a Eletrobrás, segundo a agência Fitch de classificação de risco e o banco JP Morgan. De acordo com o banco, a companhia precisará realizar uma baixa contábil de ativos no valor de R$ 16 bilhões. Sujeita a controle federal, a empresa tende a aceitar a proposta, mas nem isso deve ocorrer de forma pacífica.

Detentor de 17,5% das ações preferenciais da Eletrobrás, o fundo norueguês Skagen recomendou ao conselho de administração da estatal a rejeição do novo contrato. As ações do fundo caíram neste ano e a queda se acelerou com o anúncio da nova política para o setor elétrico.

Cálculos divulgados recentemente apontam perdas generalizadas para as concessionárias, se a renovação dos contratos seguir os termos definidos pela administração federal. Uma das consequências tem sido a queda dos preços das ações, mas essa tendência é reversível, se o governo optar pelo pragmatismo.

Não tem sentido, por exemplo, criticar o lucro das concessionárias, como fez recentemente uma autoridade, sem discutir seriamente os objetivos da política energética, as causas das deficiências da geração e da distribuição e, naturalmente, a composição do preço final. Isso inclui um reexame dos tributos escorchantes, especialmente o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), cobrado pelos governos estaduais.

A presidente Dilma Rousseff deveria ter decidido há muito tempo se governa para todos ou só para as alas ideologicamente mais engessadas do PT. Seria um despropósito cobrar do governo políticas desenhadas para atender primariamente aos interesses dos investidores privados. Mas todos têm o direito de exigir políticas inteligentes para promover a cooperação entre governo e setor privado em benefício de todo o País.

17 de novembro de 2012
Editorial - O Estado de S.Paulo

ISRAEL INTERCEPTA FOGUETE LANÇADO NA DIREÇÃO DA CAPITAL TEL-AVIV


Autoridades israelenses disseram que o sistema antimísseis interceptou cerca de 250 foguetes desde o início dos ataques
 
TEL-AVIV - O sistema antimísseis israelense, conhecido como "Domo de Ferro", interceptou um projétil lançado em direção a Tel-Aviv, de acordo com militares de Israel. Imagens da Associated Press Television News mostram uma nuvem de fumaça formada pelos disparos da bateria antimísseis, seguida de um clarão provocado pela interceptação do foguete.
Criança vê míssel israelense lançado para interceptar projétil - Rina Castelnuovo/The New York Times
Rina Castelnuovo/The New York Times
Criança vê míssel israelense lançado para interceptar projétil
Pessoas que estavam no calçadão em frente ao mar em Tel-Aviv comemoraram quando o foguete foi derrubado. Este foi o terceiro dia seguido em que militantes na Faixa de Gaza dispararam foguetes em direção a Tel-Aviv, considerada a capital comercial e cultural de Israel.
Autoridades israelenses disseram que o sistema "Domo de Ferro" interceptou cerca de 250 foguetes desde o início dos ataques, na quarta-feira.
Ataques
Israel bombardeou edifícios governamentais do Hamas na Faixa de Gaza neste sábado, 17, incluindo o gabinete do primeiro-ministro, depois que o governo de Israel autorizou a mobilização de até 75 mil reservistas, como preparação para uma possível invasão terrestre à região.
Autoridades em Gaza disseram que 41 palestinos, dos quais quase metade civis, incluindo oito crianças e uma grávida, foram mortos desde o início dos bombardeios aéreos de Israel. Três civis israelenses foram mortos por um foguete na quinta-feira.

Soldados israelenses observam lançamento de míssel - Ami Shooman/Israel Hayom/Reuters
Com AP e Reuter
17 de novembro de 2012
AE - Agência Estado