"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sábado, 3 de agosto de 2013

PRESIDENCIÁVEIS FAZEM CORRIDA ELEITORAL ANTECIPADA

Prováveis candidatos, como Aécio e Campos, disputam apoio do PDT e do PP, que são da base de Dilma


Presidenciáveis Dilma Rousseff, Aécio Neves, Marina Silva e Eduardo Campos Foto: Reprodução
Presidenciáveis Dilma Rousseff, Aécio Neves, Marina Silva e Eduardo CamposReprodução


Dois partidos da base da presidente Dilma Rousseff, o PP e o PDT, tornaram-se o sonho de consumo de dois dos principais adversários da petista nas eleições de 2014, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o governador Eduardo Campos (PSB-PE). A um ano do início da campanha presidencial são muitas as incertezas no campo governista sobre o tamanho da coligação que disputará a reeleição. Mas, pelo olhar de hoje, Dilma não repetirá a parceria de dez partidos construída em 2010. As negociações de Aécio e Campos têm como objetivo suprir a necessidade de maior tempo de televisão, mas também permitir a montagem de palanques presidenciais em estados onde seus partidos enfrentam dificuldade. As negociações do PSDB e do PSB com o PP e o PDT são as mais adiantadas, mas outras articulações estão em curso.
 
Embora PSDB e PSB estejam travando conversas tanto com PP quanto com PDT, há uma diferença de prioridade. Neste momento, enquanto o foco dos tucanos está nas conversas com o PP, o dos socialistas está sobre o PDT. Nos últimos dois meses, o PSDB incorporou o PP à base de todos seus oito governos estaduais — o último que faltava, no Pará, foi resolvido há cerca de um mês — e a avaliação entre os tucanos é que hoje ao menos a neutralidade da legenda na disputa nacional está a caminho de ser assegurada.
 
O sonho de Aécio Neves, no entanto, é que ocorra uma formalização da aliança, e para isso oferece apoio em estados onde o PP tem nomes fortes. Como o Rio Grande do Sul, onde lançará a senadora Ana Amélia Lemos, e no Amazonas, onde a pré-candidata pepista é a deputada Rebecca Garcia. Segundo o presidente do PP, senador Ciro Nogueira, a legenda está dividida:
 
— Na eleição passada, nós lutamos para que houvesse uma aliança formal com o PT, e ficamos neutros. Eu continuo defendendo a aliança formal, mas está tudo indefinido porque temos alianças importantes também com o PSDB. No Rio Grande do Sul, a Ana Amélia é candidata do PP e quem for contra o PT estará no seu palanque, que pode ser (palanque) do Aécio, do Eduardo Campos, ou duplo. No Paraná, somos Beto Richa (governador do PSDB). Em Goiás, temos o vice do Marconi Perillo (PSDB), e nesses dois o palanque é do Aécio.
 
No PSB, o empenho no momento é fechar as negociações com o PDT nos estados. Os trabalhistas receberiam apoio a seus candidatos aos governos do Rio, com o deputado Miro Teixeira ou o prefeito de São João de Meriti, Sandro Matos; do Mato Grosso, com o senador Pedro Taques; do Rio Grande do Sul, possivelmente com o deputado Vieira da Cunha; e de Alagoas, com Ronaldo Lessa — estados onde os socialistas têm dificuldades.
 
Segundo o presidente do PDT, Carlos Lupi, o partido tem conversado com todos os grupos, mas não há qualquer definição. Ele diz, ainda, que a tendência hoje é de apoio à presidente Dilma, mas não deixa de se referir aos protestos de rua:
 
— Essa é uma fase de muita conversa e pouca decisão, até porque essas manifestações mexeram muito no cenário. A diferença entre as conversas com os dois partidos (PSB e PSDB) é que o PSB é mais do nosso campo, e isso fortalece a possibilidade de aliança. Mas cada estado tem uma fotografia e há o peso de estarmos no governo através do Ministério do Trabalho — pontua Lupi.
 
Além da negociação com o PDT, o PSB ainda sonha dividir com Aécio o palanque de candidatos tucanos em três dos seis estados mais populosos do país: São Paulo, Minas Gerais e Paraná. Em todos os três, os socialistas integram os governos tucanos e já se preparam para apoiar a reeleição de Geraldo Alckmin (SP) e Beto Richa (PR). Em Minas, há ainda o possível, mas difícil, lançamento de um candidato único (PSB e PSDB), que poderia ser o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB).
 
A articulação dos palanques duplos, no entanto, enfrenta um problema. Em 2010, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu que cada candidato ao governo só pode veicular na propaganda de rádio e televisão — principal ativo das campanhas — imagens e falas de um único candidato à Presidência. Ou seja, se for mantida a posição de 2010, Alckmin e Richa só poderão exibir na televisão imagens com Aécio — que é do mesmo partido deles —, nunca as com Eduardo Campos.
 
Independente da possibilidade ou não de formalizarem palanques duplos, Eduardo Campos e Aécio Neves têm mantido conversas frequentes e se falaram inclusive na última semana. Ambos almejam o apoio do outro para um hipotético segundo turno da eleição. Aécio Neves, no entanto, minimiza o peso das conversas de hoje no resultado final das alianças, que serão formalizadas somente em junho de 2014.
 
Na próxima terça-feira, Aécio, que é também presidente nacional do PSDB, reunirá em Brasília os presidentes de todos os diretórios estaduais de seu partido para tratar da montagem das chapas proporcionais e analisar a situação em cada estado:
 
— O PSDB tem uma prioridade hoje que é conversar com a sociedade. Vamos fazer isso nos nossos novos programas e estimular os diretórios estaduais a ampliar os leques de conversa. Só vamos tratar objetivamente das coligações no próximo ano. Muitas dessas alianças vão depender do quadro que existir lá. Agora é hora de estimular os estados a se organizarem. No ano que vem é a hora das conversas formais de alianças e quanto melhor posicionado estiver o PSDB, maior facilidade vamos ter para essas alianças.
 
No PSB, os próximos meses serão decisivos para a construção da unidade em torno de Eduardo Campos. Os governadores da legenda evitaram até agora se posicionar abertamente a favor de sua candidatura, alguns deles por medo de retaliação por parte do governo federal. O governador Cid Gomes (CE) é mais ostensivo contra Campos e vem defendendo continuamente, e de público, o apoio à reeleição de Dilma. A expectativa, no entanto, é que todos se unam quando Campos anunciar o rompimento com o governo e se lançar à Presidência, o que deve ocorrer no primeiro trimestre de 2014.
 
O primeiro-secretário do PSB, Carlos Siqueira, avalia que ainda é cedo para sacramentar qualquer decisão, mas reconhece as conversas com o PDT e com o PSDB tendem a prosperar nos estados:
 
— Ainda é muito cedo, ninguém vai tomar essas decisões agora. Essa é a realidade. Há um esforço para que possa se realizar uma aliança com o PDT, existem vários lugares onde essa aliança com o PSDB já existe e algumas deverão se repetir. Mas é o plano local que será definidor delas, no plano nacional são dois projetos distintos. Até porque há muitos anos temos boas relações, mas nossas posições são diferentes nacionalmente.

03 de agosto de 2013
Maria Lima e Paulo Celso Pereira - O Globo

NA CONTRAMÃO DE PAÍSES SÉRIOS, DILMA CRIA OUTRA ESTATAL: PPSA. VAI GERIR PRÉ-SAL

Governo cria a PPSA, estatal que fará gestão de contratos do pré-sal. De acordo com decreto publicado nesta sexta-feira no Diário Oficial da União, empresa terá capital social inicial de R$ 50 milhões
O governo criou, nesta sexta-feira, a Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural (PPSA), estatal que será responsável pela gestão dos contratos de partilha de produção do pré-sal. Segundo o decreto, publicado na edição desta sexta do “Diário Oficial da União”, a empresa tem por objeto “a gestão dos contratos de partilha de produção celebrados pelo Ministério de Minas e Energia e a gestão dos contratos para a comercialização de petróleo, de gás natural e de outros hidrocarbonetos fluidos da União”.
 
Ainda de acordo com o texto, a PPSA terá capital social inicial de R$ 50 milhões e será uma empresa pública, sociedade anônima de capital fechado, vinculada ao Ministério de Minas e Energia. A pasta deverá indicar um representante para a instalação e constituição da empresa. A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional convocará uma assembleia geral de acionistas, para constituir a empresa, que terá prazo de duração indeterminado.
 
Além da presidente Dilma, assinam o documento os ministros Guido Mantega, da Fazenda, Edison Lobão, de Minas e Energia, e Miriam Belchior, do Planejamento, Orçamento e Gestão.

03 de agosto de 2013
 

"GUARDANAPO" CABRAL, O BOÇAL, PISCOU


 
O governador Sérgio Cabral desistiu da privatização do Maracanã. E o carioca que está nas ruas vai fazer o povo fluminense que trabalha assumir o ônus de manter o complexo esportivo sem a sua necessária modernização e sem a participação da iniciativa privada.
 
Uma estupidez tanto do governador quanto dos desgovernados que montaram acampamento na frente da residência do covarde. Vai pagar a conta o cidadão comum. Além disso, Cabral vai voltar atrás do destino da Aldeia Maracanã, que em vez de Museu Olímpico, vai virar museu da indiada fake que ocupava o local, abrindo espaço para a extorsão dos turistas por parte dos ditos silvícolas com cabelo no peito e barrigão.
 
Não há como ter qualquer admiração por Sérgio Cabral, seus guardanapos e helicópteros. É um boçal arrogante que, por isso mesmo, fazia parceria perfeita com Lula.
Pobre Rio de Janeiro. E em 2014 ainda vai enfrentar o duro dilema de ter que escolher entre Pezão, um Cabral ainda mais tosco, ou Lindbergh Farias, cuja ficha é mais suja do que a Baía da Guanabara. Deve ser o tal carma fenício.
 
03 de agosto de 2013
in coroneLeaks

TCHAU, SÉRGIO "GUARDANAPO" CABRAL!

O PT do Rio planeja desembarcar do governo Sérgio Cabral (PMDB). Sua Executiva estadual, bancadas e secretários se reúnem para tratar da saída na segunda-feira.

A proposta já tem maioria.



Para oficializar a decisão, o Diretório Regional ainda será convocado. Os secretários petistas vão deixar seus cargos até outubro.
A candidatura do senador Lindbergh Farias será reafirmada.

03 de agosto de 2013
Ilimar Franco, O Globo

NOVE PARTIDOS DEIXAM "NÚCLEO DURO" DO GOVERNO E EXPÕEM FRAGILIDADE DE DILMA

Grupo formado por deputados federais que votam de acordo com orientações do Planalto 90% das vezes ou mais amarga quedas desde a posse de Dilma Rousseff em 2011

Em seu terceiro ano como presidente, Dilma Rousseff assistiu ao esfacelamento do "núcleo duro" de apoio a seu governo na Câmara dos Deputados, que já foi formado por 17 partidos e hoje abriga apenas petistas e remanescentes de outras sete legendas.
 
 
O núcleo duro - formado pelos parlamentares que votam com o governo 90% das vezes ou mais - era integrado em 2011 por 306 dos 513 deputados. Ou seja, Dilma podia contabilizar como aliados fiéis seis em cada dez dos membros da Câmara. Desde então, esse núcleo vem encolhendo, e atualmente se resume a 101 deputados, segundo revela o Basômetro, ferramenta online do Estadão Dados que mede a taxa de governismo do Congresso.
 
Dos nove partidos que abandonaram totalmente a linha de frente de apoio ao governo, três são de tamanho médio - PR, PSD e PSB. Os demais se enquadram na categoria dos "nanicos", com bancadas de menos de dez integrantes (PMN, PTC, PRTB, PSL, PT do B e PRB).
 
O PMDB, principal aliado do PT em termos numéricos, tem hoje apenas quatro representantes no núcleo duro - desde o final de 2011, 63 peemedebistas abandonaram o grupo e agora se concentram na faixa dos que votam com o governo entre 60% e 89% das vezes. No PP, a debandada foi de 32 deputados para apenas 2. No PDT, de 16 para 2. No PTB só sobrou um dos 19 fiéis.
 
Com uma base cada vez mais inconsistente, Dilma tem enfrentado dificuldades crescentes para aprovar projetos. Na tentativa de agradar à base, acenou com a abertura dos cofres: na semana passada. Determinou a liberação de R$ 6 bilhões em emendas parlamentares até o final do ano, em três parcelas.
 
Mesmo assim, há temor de que a estratégia não funcione. Para evitar eventuais derrotas, o governo quer adiar a votação de temas polêmicos.
 
Palanques. O desmanche do grupo fiel a Dilma se acelera no momento em que os partidos se realinham para medir forças em 2014. O PSB, que já promove a candidatura presidencial do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, tinha taxa de governismo de 95% em 2011, segundo o Basômetro. Em 2013, o índice está em 77% - com tendência de queda. A taxa dos partidos é calculada com base na média dos votos contra e a favor de seus integrantes.
 
No primeiro ano de mandato de Dilma, o núcleo duro de apoio ao governo tinha 27 deputados do PSB. Em 2012, esse número se reduziu a menos da metade, e em 2013 todos abandonaram o barco.
 
No PDT, o afastamento pode ser simbolizado pelo comportamento de um de seus principais líderes, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SP). Em 2011, ele apoiou o governo em 89% das votações. Neste ano, em apenas 33%.
 
Dilma só não pode se queixar de seus correligionários: o número de petistas com taxa de fidelidade superior a 90% subiu de 83 em 2011 para 86 em 2013. A presidente nunca dependeu tanto de seu partido: atualmente, o PT tem 85% dos integrantes do núcleo duro - no primeiro ano de mandato, eles eram 27%.

03 de agosto de 2013
DANIEL BRAMATTI, JOSÉ ROBERTO DE TOLEDO, AMANDA ROSSI e DIEGO RABATONE, O Estado de S. Paulo

PROTESTOS CONTRA CORRUPÇÃO E CRISE DE DILMA TIRAM DO PAÍS INVESTIDOR ESTRANGEIRO

Fundos estão voltando para Wall Street, diz chefe da Bolsa de NY

A insatisfação do brasileiro expressa nas manifestações iniciadas em junho, e o cenário econômico mais nebuloso estão espantando os estrangeiros da bolsa brasileira. Em vez de manter ações de empresas do Brasil em carteira, o investidor está realocando seus recursos, sobretudo no mercado nova-iorquino, que bateu recordes com o registro de 72 ofertas públicas iniciais de ações (IPO), e de US$ 28,5 bilhões em captação no primeiro semestre. O cenário é descrito por Alex Ibrahim, vice-presidente da Bolsa de Nova York (NYSE) para a América Latina.
— O investidor está reavaliando suas alocações. Ele tem começado a olhar o Brasil com outros olhos. E, como o dinheiro que está no mercado brasileiro é muito especulativo, o investidor prefere não correr tanto risco e apostar em um lugar com retorno mais garantido — disse ele, ao GLOBO.
 
Mas a perspectiva para o futuro é otimista. Ibrahim estima que quando “o barulho” dos protestos passar, o Brasil retomará a atratividade, assim como o americano retomou neste ano a avidez pelos investimentos.
 
NYSE brasileira
 
O aquecimento do mercado acionário americano também é sinal da retomada da economia do país, o que amplia a confiança do investidor nos EUA, e colabora com a decisão da alocação de recursos. Um sinal de que este aquecimento está em andamento é o número de IPOs feitos no segundo trimestre: do total de 72 entre janeiro e junho, 46 foram promovidos de abril a junho.
 
— Os investidores estão voltando para o mercado e estão em busca de oportunidades novas, de empresas novas para comprar. A demanda de negociação aqui em Nova York tem sido excelente — afirmou o brasileiro radicado nos Estados Unidos há duas décadas.
 
A ideia de a NYSE ter uma espécie de filial no Brasil, para concorrer com a soberana Bovespa, também ainda está de pé. Apesar de não ter detalhado o negócio, porque está “fora da alçada” do vice-presidente, Ibrahim explicou que a bolsa tem uma parceria com uma consultoria carioca para a elaboração de um novo sistema de negociação de ações.
 
— Mas a ideia não é uma competição com a Bovespa. Queremos entrar no Brasil para criar liquidez no mercado.

03 de agosto de 2013
Roberta Scrivano - O Globo

LÍDER DOS GREEN BLOC * DA MARINA SILVA É AFASTADO DA REDE

Aliado de Marina Silva e flagrado segurando uma barra de ferro durante manifestação que acabou em quebradeira em Brasília, o sociólogo Pedro Piccolo pediu afastamento da Executiva Nacional Provisória da Rede Sustentabilidade. Em nota divulgada na tarde desta sexta-feira (2), o partido informou que Piccolo se afastou do comando da Rede "até que os fatos sejam apurados".
 
Apesar de admitir que estava na porta do Itamaraty com uma barra de ferro nas mãos e o rosto coberto por uma camiseta do partido no protesto do dia 20 de junho, Piccolo nega ter depredado o prédio e também protestado em nome da Rede. Ele diz estar arrependido por ter, nas próprias palavras, se excedido.Piccolo já prestou depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal. Na próxima semana, ele também deve ser ouvido pela Polícia Federal, que é a instituição responsável pelo inquérito que apura dano ao patrimônio da União.
 
"Em decorrência da investigação iniciada pela Polícia Federal sobre sua suposta participação nos atos de depredação do Itamaraty, Pedro Piccolo Contesini, membro da Executiva Nacional Provisória da Rede Sustentabilidade, pediu nesta tarde o afastamento do cargo até que os fatos sejam apurados. A Executiva Nacional Provisória acata e respeita a decisão de Piccolo", diz a nota da Rede.O partido já havia soltado nota reiterando repúdio a qualquer tipo de violência nas manifestações que tomaram conta do país. Havia também anunciado que o caso de Piccolo seria discutido numa reunião do partido na próxima semana.O integrante da Rede, contudo, se antecipou e pediu o afastamento da Executiva Nacional.
 
À Folha ele disse que outros integrantes da Rede participaram da manifestação, mas somente ele usava a camiseta com a logomarca porque, antes do protesto, estava trabalhando no recolhimento de assinaturas para a formação do partido. "[...] cometi muitos erros, mas só pude ter plena consciência deles retrospectivamente. O primeiro foi usar na manifestação a camiseta da Rede Sustentabilidade, que eu vestia porque vinha de uma atividade de coleta de assinaturas para a formação do partido", escreveu Piccolo no próprio Facebook. Além de Piccolo, outras duas pessoas foram identificadas e devem ser intimadas a prestar depoimento para a Polícia Federal já na próxima semana.
 
(Folha Poder"
 
03 de agosto de 2013
in coroneLeaks
(*) Green Bloc é versão marineira dos Black Bloc que estão vandalizando país.

SOBRINHO DE GILBERTO CARVALHO É PRESIDENTE DO CADE


POR QUE A FOLHA ESCONDE QUE O PRESIDENTE DO CADE É SOBRINHO DO GILBERTO CARVALHO?

Vinícius Marques de Carvalho, o presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) é sobrinho de Gilberto Carvalho, secretário do Lula e da Dilma.
 
Antes de chegar ao cargo, atuava no Ministério da Justiça, comandado por José Eduardo Cardozo, um dos aspirantes à candidatura petista ao governo do Estado de São Paulo. De 2008 a 2011, o irmão de Gilberto Carvalho já fatura uns trocados como conselheiro do CADE.
 
Antes, pasmem, foi chefe de gabinete da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, um dos feudos da família no governo petista. A Folha de São Paulo está dando grande cobertura ao Dossiê Petista sobre um suposto cartel de empresas para aumentar preços nas obras do Metrô paulista.
 
É quem esta recebendo os dados vazados pelo CADE. Talvez seja por isso que a Folha esqueceu de informar aos leitores que Vinícius é sobrinho do Tio Gilberto, o que já coloca toda a investigação sob suspeita.
 
03 de agosto de 2013
in coroneLeaks

BRENO ALTMAN, DE CALÇAS NA MÃO

           
          Notícias Faltantes - Foro de São Paulo 
Esta nota do leitor Gustavo Boraschi, enviada ao meu Facebook, merece ser reproduzida aqui.

O desmascaramento completo do sr. Breno Altman vem dos e-mails descobertos nos famosos computadores de Raul Reyes, comandante das Farc.

Alguns desses e-mails foram reproduzidos na revista colombiana “Cambio” em 2008, e um deles deixa claro que o referido MENTIU ao dizer que todas as atividades do Foro eram públicas e transparentes, sendo ele próprio testemunha e protagonista do contrário.

O sr. Altman foi, de fato, o elo de ligação para contatos secretos entre José Dirceu, então ministro, e Raul Reyes. Tão secretos que não passaram nem pela Secretaria de Relações Internacionais do PT, “por motivos de segurança”.

O canalha diz que no Foro de São Paulo é tudo público e transparente, quando ELE PRÓPRIO articula uma conversação secreta e ilegal entre um ministro da República e o comandante de uma organização terrorista, notoriamente reconhecida como a maior fornecedora de cocaína (em troca de armas) ao traficante brasileiro Fernandinho Beira-Mar.
Vejam a mensagem do Gustavo Boraschi:
 
A revista colombiana “Cambio” revelou em 2008 o papel de mensageiro que Breno Altman realizava entre o PT e as FARC:

"No menos comprometedores son aquellos [e-mails] en los que aparecen mencionados algunos ministros. En uno de ellos, dirigido a 'Reyes' el 4 de junio de 2005 por un tal 'José Luis', figura el nombre del ministro de la Presidencia José Dirceu.
 
‘Llegó un joven de unos 30 años y se presentó como Breno Altman (dirigente del PT), me dijo que venía de parte del ministro de la Presidencia José Dirceo, que por motivos de seguridad ellos habían acordado que las relaciones no pasaran por la Secretaría de Relaciones Internacionales, sino que se hicieran directamente a través del ministro con la representación de Breno.”
 
Olavo de Carvalho
Cópia da página aqui: http://archive.is/mCX2Q

EUROPA: PESQUISA NÃO CONSEGUE MOSTRAR AUMENTO NA VIOLÊNCIA CONTRA GAYS

            
          Artigos - Globalismo        
Legisladores europeus estão enfrentando um dilema depois de uma pesquisa sobre discriminação e violência contra homossexuais na Europa.
A pesquisa está sendo louvada como o “maior e mais abrangente estudo já realizado” sobre discriminação com base na orientação sexual e identidade de gênero. Aproximadamente 93 mil respostas vieram supostamente de indivíduos que se identificaram como LGBT. Especialistas dizem que a pesquisa não só tem significativas falhas metodológicas, mas também não mostra um problema de qualquer magnitude.
O Gallup conduziu a pesquisa em favor do órgão da União Europeia que coleta e analisa dados sobre direitos fundamentais na Europa. Está sendo apresentada aos legisladores como evidência de discriminação e violência generalizada contra indivíduos que se identificam como lésbicos, gays, bissexuais ou transgêneros (LGBT).
Ativistas homossexuais afirmam que a violência e discriminação contra homossexuais é uma epidemia de proporções imensas no mundo inteiro. Essas alegações são muitas vezes criticadas por falta de dados. A pesquisa da União Europeia é uma tentativa de preencher essa lacuna.
Mas a pesquisa não dá aos legisladores europeus um curso claro de ação.
O Gallup completou a pesquisa online em colaboração com a filial europeia de uma organização homossexual polêmica financiada pela União Europeia, a Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Intersexuais (ILGA-Europa). Indivíduos que se identificaram como LGBT participaram da pesquisa, e o tempo médio para completar a pesquisa foi trinta minutos, significando que apenas indivíduos selecionados e comprometidos responderiam.
Die Presse, o jornal mais importante da Áustria, comentou as falhas fatais de postar uma pesquisa na internet e confiar em grupos de militância gay para obter respostas. É teoricamente “possível que todos os questionários tenham sido preenchidos por um único ativista com um programa de computador de alta capacidade,” explica o artigo.
O relatório do Gallup da pesquisa declara: “não é possível confirmar até que ponto a amostra obtida na pesquisa [da Agência de Direitos Fundamentais] corresponde às verdadeiras características da população LGBT.”
Pondo de lado as questões envolvendo a metodologia e possível tendenciosidade, os resultados da pesquisa não pintam um quadro de discriminação desenfreada na Europa para requerer ações urgentes por parte dos legisladores.
Um especialista legal aponta para o fato de que, colocada em contexto, não parece que a violência contra indivíduos LGBT seja generalizada, até mesmo presumindo que essas agressões tenham ocorrido no calendário do ano passado. De cada quadro entrevistados na pesquisa, um (totalizando 23 mil) relatou ter sido agredido por causa de sua orientação sexual ou identidade de gênero. Examinando a parte da Alemanha das agressões relatadas, J.C. von Krempach conclui que apenas 3.680 dos 570 mil crimes violentos relatados foram motivados por preconceito contra indivíduos LGBT.
A pesquisa também não ajuda os legisladores da UE porque não identifica um problema com uma solução concreta. Uma ampla maioria dos países europeus têm leis que oferecem proteções especiais para indivíduos que se identificam como LGBT, e ou reconhecem uniões civis entre indivíduos do mesmo sexo ou lhes permitem casar.
Apesar dessas proteções, a pesquisa revela que muitos dos indivíduos que responderam sentem que estão sofrendo discriminação, com mais da metade de todos os entrevistados dizendo que temiam se identificar publicamente como LGBT na escola ou no trabalho.
Os resultados da pesquisa foram apresentados em Haia em 17 de maio, o Dia Internacional contra "Homofobia" e "Transfobia", numa conferência patrocinada pelo governo da Holanda.
03 de agosto de 2013
Stefano Gennarini
Fonte: C-Fam

NINJAS, GLOBAIS, VADIAS, ABORTISTA, RACIALISTAS, PARASITAS... E ALGUNS GÊNIOS PARA COMPENSAR


          Artigos - Cultura        
 
Minhas notas recentes no Facebook sobre a fauna nacional.

1.

Depois da política apolítica, do partido apartidário, do vegetarianismo carnívoro, da violência pacífica, da depredação construtiva, do vândalo manifestante, da espontaneidade orquestrada, do assassino vítima, da vítima assassina, da humanização escravizante, da igualdade discriminatória, da inclusão excludente, da tolerância intolerante, da coragem covarde, da verdade mentirosa, do socialismo democrático, da liberdade comunista, da arrogância humilde, da minoria maioritária, do adestramento educativo, da pluralidade singular e do mundo melhor que só vai piorando (até que Francisco Bosco, mui insatisfeito, escreve o artigo "
Odeio o Brasil", em vez de escrever "Odeio as ideias em que acreditei" ou "Eu me odeio, mas não posso confessar isto para mim"), temos agora uma nova mídia independente dependente - ao menos em sua origem - de estatais por meio de uma ONG. Uma coisa assim muito linda.

A linguagem sofreu tantos golpes militantes de ninjitsu nas últimas décadas que diante dos esforços de novos ninjas, mascarados ou à paisana, Fora do Eixo ou dentro, sorrindo na foto ou negando no post os chamegos públicos da alta cúpula do PT, a massa e as elites supostamente letradas já nem notam que ela sangra.

2.

O Mídia Ninja também cobre manifestação contra o Foro de São Paulo? Ou o padrinho Lula não deixa? Só pra saber.

3.

Sobre a suposta reportagem "Participantes do Foro de São Paulo são agredidos por grupo de extrema direita":
foronota3

Vinte pessoas de preto SEM NOME - mas de extrema direita! - agrediram não se sabe quantos participantes SEM NOME do Foro de São Paulo em um restaurante SEM NOME localizado a uma distância não esclarecida do hotel do evento do Foro, ferindo um deles na boca, quebrando uma vidraça - que, como se vê pela foto desprovida de qualquer elemento de identificação, poderia ser até da minha casa -, e, segundo testemunhas SEM NOME, bradando contra o Foro e os movimentos de esquerda da América Latina; de modo que foram levadas por policiais militares SEM NOME para a 78ª DP, onde foram liberadas quem sabe por outros policiais SEM NOME após a formalização do B.O. de que ninguém terá notícia até que alguma alma santa paulista vá verificar na dita delegacia.

"Eu não consigo nem descrever ao certo o que aconteceu, de tão assustador que isso foi", diz Zenaide Lustosa, do PT, resumindo, mui assustada, a historinha toda, sem deixar de acrescentar que os agressores, quiçá recém-saídos do livro petista de caricaturas do inimigo, traziam uma faixa com os dizeres "intervenção militar já".

Segundo os organizadores, a PM "desconfiava da participação de grupos skinhead no ato violento"; e, pelo visto, ter levado 20 agressores para a delegacia não serviu para concluir coisa alguma sobre a participação dos skinheads, até porque Zenaide não sabe "descrever ao certo" se as 20 tinham a cabeça raspada ou não...

De qualquer forma, “é a confirmação da campanha que vimos nos últimos dias por atos agressivos contra o Foro de São Paulo”, diz Walter Pomar, também do PT, confirmando pela enésima vez que na Opera Mundi revolucionária uma peça de ficção confirma a outra e que a "maior e mais duradoura articulação de forças de esquerda em todo o mundo" se assusta não apenas com páginas de pés-rapados feicebuquianos, mas até com ela mesma.

Depois que a hegemonia esquerdista acabou com o pluralismo político, ficamos assim: a maior concorrência existente no Brasil de hoje é para ver qual mídia é mais ninja a favor do Foro.

4.

Não perca "
Por que alguém gosta do Foro de São Paulo?", a réplica impecável do filósofo Olavo de Carvalho publicada no Opera Mundi, quiçá porque esta gente mui assustada morre de medo de levar um processo.

P.S.: Foi só eu falar de "partido apartidário", "violência pacífica", mídia "independente dependente" etc. que o sr. Breno Altman, em sua vexaminosa tréplica a Olavo de Carvalho, inventou agora o "liberal-fascismo".

Como comentou Olavo: "O sr. Breno Altman está me chamando de liberal fascista. Tem razão. Sou também católico luterano, feminista machista, gay heterossexual e estalinista trotskista."

Pela enésima vez, Nelson Rodrigues se confirma: "O sujeito que lê ou ouve um esquerdista, leu e ouviu todos os esquerdistas."

5.

Há barbaridades que, para a alegria de muitos, me deram uma imensa preguiça de escrever a respeito nas últimas semanas, como por exemplo (já escrevendo...):

O imoral programa "Na Moral", de Pedro Bial, que não foi nem sequer "sobre" a legalização das drogas, mas "pela" dita-cuja (sim: todas elas), com FHC, Fernanda Montenegro e Marcelo D2; sem nenhum convidado para argumentar contra, citando ao menos umazinha daquelas centenas de coisas aborrecidas para as quais os ativistas globais e feicebuquianos nunca deram a menor bola, como permitir a vitória das Farc, do Foro de São Paulo, de George Soros, a explosão do consumo inclusive entre adolescentes, a violência nas escolas, o tratamento impossível e inabarcável de dependentes com dinheiro público etc., porque essa é a ideia que a grande mídia (assim como a presidente Dilma Rousseff, cujo governo também patrocinou um seminário "pela" legalização em Brasília; ou ainda como o 
curador da Flip, Miguel Conde, que só convida autores de esquerda para a festa literária financiada pelos contribuintes, até porque nem lembra se existem de direita) tem de "debate": um bate-papo de miguxos que exclui a opinião contrária, como queríamos demonstrar no breve dicionário da esquerda.

Pedro Bial ainda estava muito indignado com a falta de diálogo dos pais com os filhos drogados. Nada contra. Pai não tem de “dialogar” com filho sobre drogas coisa nenhuma. Em princípio, tem é de proibi-lo de usar e botá-lo de castigo quando o fizer. De resto, como já escrevi aqui:

Em nome do consumo recreativo de drogas pelos adultos, sempre se chegará ao consumo de drogas pelas crianças no recreio.

6.

abortosaramandaia 

O vídeo desta cena da novela Saramandaia está aqui. Eu assisti e fiquei esperando aquele momento em que as duas atrizes virariam para a câmera e diriam juntinhas: "Faça um aborto você também! Na clínica 'Aborto às claras', dois abortos saem pelo preço de um! E os filhos nem precisam ser gêmeos! Corra. Aproveite a promoção! As 100 primeiras mulheres que ligarem ainda ganham 10% de desconto para uma terceira gravidez indesejada. Aborto às claras... Porque às escuras, só o feto!"

Como escreveu Zé Oswaldo: "Aí depois vem o ignorante eleitor de partido comuno-jurássico estilo PSOL ou PSTU repetindo como papagaio que a Globo é conservadora reacionária e de direita. E eu tenho que aguentar isso."

Pois é. Se a Globo é de direita, eu sou o Paulo Henrique Amorim.

7.

A presidente Dilma Rousseff 
sancionou sem vetos o Projeto de Lei Complementar que regulamenta o atendimento, na rede pública de saúde, às mulheres vítimas de violência sexual - para alegria dos agentes do Foro de São Paulo, em cuja páginaapareceu a comemoração da deputada federal Jô Morais, do PC do B: "Hoy tuvimos una victoria memorable: la sanción de Dilma al proyecto acerca de la atención a mujeres víctimas de violencia."

[Se o leitor quiser opiniões divergentes a respeito, ver os blogs de Reinaldo Azevedo
aqui e Padre Paulo Ricardo aqui. Voltarei ao assunto quando puder.]

Dilma, como se sabe, só é contra a legalização do aborto às vésperas da eleição. Suas mais célebres declarações a respeito quando era candidata seguem abaixo para quem quiser se aventurar no dilmês:

- Em 
sabatina de 4 de outubro de 2007 da Folha: “Olha, eu acho que tem de haver a descriminalização do aborto. Hoje, no Brasil, isso é um absurdo que não haja.”

- Em 
entrevista de abril de 2009 à revista Marie Claire: “Abortar não é fácil pra mulher alguma. Duvido que alguém se sinta confortável em fazer um aborto. Agora, isso não pode ser justificativa para que não haja a legalização.”

- Em 
entrevista à revista Isto É de 8 de maio de 2010: Dilma, já candidata a presidente, diz-se a favor de uma legislação “que obrigue a ter tratamento para as pessoas, para não haver risco de vida, igual [àquela que existe] nos países desenvolvidos do mundo inteiro” e também defende atendimento público “para quem estiver em condições de fazer o aborto ou querendo fazer o aborto”.

- Em 
debate de 23 de setembro de 2010 promovido pela CNBB — Conferência Nacional dos Bispos do Brasil: “Eu também tenho uma posição clara em defesa da vida. (...) O aborto é uma violência contra a mulher. Eu, pessoalmente, não sou favorável ao aborto. Como presidente da República, se eleita, eu terei de tratar da questão das milhares de mulheres pobres deste país que usam métodos absolutamente, eu diria assim, bárbaros e que correm, sistematicamente, risco de vida. Elas têm de ser protegidas. E é nesse sentido que eu afirmei sempre que isso é uma questão de saúde pública. Não é uma questão que pode confundir-se com a minha opção por um processo de favorecimento do aborto. Não acho que isso resulte em nenhum benefício para a sociedade. Agora, considero também que a legislação vigente já prevê os casos em que o aborto é factível e eu não sei se acho que seria necessário ampliar esses casos; não vejo muito sentido.”

- Em 
encontro de 29 de setembro de 2010 com católicos e evangélicos, a quatro dias das eleições: “Eu, pessoalmente, sou contra o aborto. Acho o aborto uma violência contra a mulher. (...) Eu não sou a favor de modificar a legislação.”

Vale lembrar ainda que o Plano Nacional-Socialista de Direitos Humanos, que trazia a proposta da legalização do aborto, ganhou forma final na Casa Civil, da qual Dilma era a titular.

Em suma, como também já escrevi aqui:

Dilma é contra o aborto, exceto nos casos de gravidez indesejada.

8.

Mas afinal: os abortistas foram ou não foram às ruas, durante a visita do Papa ao Brasil, para criticar a Igreja Católica por lutar para que ele pudessem ter nascido?

9.

Quando todos os abortistas do mundo marcarem o DIAR - Dia Internacional do Aborto Retroativo - e abortarem juntinhos as suas próprias vidas para finalmente provar que não são hipocritamente a favor do aborto só porque já nasceram, nós que aqui estamos, e aqui continuaremos, faremos finalmente jus à coerência, à honra e ao admirável sacrifício deles em nome da causa e lutaremos com todas as forças para que, em memória de cada um, este histórico dia seja mantido para sempre no calendário anual da humanidade. Obrigado!

10.

A propósito, só para lembrar:

Eu sou contra o aborto até mesmo se o feto concordar com ele.

11.


culturanegros 

“Cultura negra? Cultura negra para mim é o Aleijadinho, é Gonçalves Dias, é Machado de Assis, é Capistrano de Abreu, é Cruz e Sousa, é Lima Barreto. Quer Vossa Senhoria me explicar como esses negros e mulatos puderam subir tão alto, numa sociedade escravocrata, enquanto seus netos e bisnetos, desfrutando das liberdades republicanas, paparicados pela intelligentzia universitária, não conseguem hoje produzir senão samba, funk e macumba, e ainda se gabam de suas desprezíveis criações como se fossem elevadíssima cultura?”

(WILSON MARTINS, História da inteligência brasileira)

Em sentido horário, na foto-montagem:

MACHADO DE ASSIS (1839-1908)
Escritor, poeta, dramaturgo, jornalista e crítico literário
Rio de Janeiro-RJ

LIMA BARRETO (1881-1922)
Escritor
Rio de Janeiro-RJ

ALEIJADINHO (1730-1814)
Escultor, entalhador e arquiteto
Ouro Preto-MG.

CRUZ E SOUSA (1861-1898)
Poeta
Nossa Senhora do Desterro, atual Florianópolis-SC

CAPISTRANO DE ABREU (1853-1927)
Historiador
Maranguape-CE

GONÇALVES DIAS (1823-1864)
Poeta, advogado, jornalista, etnógrafo e teatrólogo
Caxias-MA

Livro obrigatório: O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota.

12.

Alguns comentários no post original do item 8:

Felipe Moura Brasil Putz, esqueci o MC Marcinho! Vou ter que apagar de novo...

Pablo Malamin Post digno de um Burguêzinho Racista e arrogante. Hoje existe samba, existem danças afro-brasileiras como o Jongo,Maracatu. Além das comidas típicas como a Feijoada etc. Então esse Felipe Moura que criou esse post é um Bosta!

Pedro Menezes Acho errado associar os méritos e avaliações estéticas de qualquer forma artística ao conceito inútil (e não-científico) de raça. É idiota tanto da parte dos diversos "movimentos sociais" que o fazem quanto de um critico literário. Na universidade via sempre um cartaz conclamando negros a abandonarem a cultura do opressor e voltarem a sua "verdadeira" cultura - a africana (malinesa, egípcia, moçambicana...?). Isso me parece tão tosco quanto essa afirmação do Wilson Martins (que só consigo imaginar espumando pela boca enquanto a escreve). Avisem Noel, João Gilberto, Chico Buarque (menos pobre e menos preto fica difícil) e todos os outros que samba é uma "desprezível criação" do negro, que aprendam a clarineta. Avisem James dePriest que, como negro, ele deveria ter sido artista de rap. Aliás, gosto de Mozart e de samba, maracatu, afrobeat... Devo ser um bipolar. Eu prefiro (imagino que Machado e Lima Barreto também o fariam) um equívoco bem-intencionado por parte de algum militante do que um velho ranheta cagando preconceitos pela boca. Quem não gosta de samba bom sujeito não é...

Felipe Moura Brasil Eu adoro samba, jongo, maracatu e feijoada (desde que, a meu ver, bons, é claro, porque existem samba ruim, jongo ruim, maracatu ruim e feijoada ruim também; embora sim: eu gosto de alguns sambas ruins). Já escrevi dezenas de artigos sobre tudo isso, publicados até em revista de escola de samba e em jornal do Nei Lopes. Mas eu não sou um imbecil juvenil que confunde gosto com nível cultural.

Como no Brasil o critério máximo para julgar qualquer coisa é o gosto, é o prazer que se obtém dela, as pessoas que gostam muito de alguma coisa, como por exemplo de arte popular, têm muita dificuldade de admitir que ela não é – e isto nada tem a ver com opinião – alguma outra coisa que pareça assim muito boa, como por exemplo “elevadíssima cultura”. É como insistir que o Chorão era um “poeta”, como muitos vieram fazer aqui quando ele morreu. É como dizer, em suma: “Esta mesa é um prédio” (embora “mesa”, no caso, já soe como hipérbole).

A maioria dessas pessoas simplesmente não sabe o que é poesia, não tem a menor ideia do que seja alta cultura, nunca estudou esses assuntos, nem sequer esses conceitos, a não ser através dos canalhas do desconstrucionismo – muito queridos pela intelligentzia universitária e escolar brasileira da qual o crítico literário Wilson Martins debochava, espumando, diga-se, apenas do humor e da ironia fina de que carecem as almas militantes, que invariavelmente projetam nisto o seu próprio ódio. Foram justamente eles, os desconstrucionistas, alguns dos responsáveis pelas ideiazinhas que essas pessoas trazem em suas cabecinhas provincianas e por toda essa nivelação por baixo de que o Brasil hoje padece.

Como já resumia o filósofo Olavo de Carvalho (para aqueles que não leem seus livros completos): “as distinções entre o verdadeiro e o falso, entre cultura e incultura, entre o esteticamente superior e inferior, foram condenadas como instrumentos de opressão e substituídas pelo culto de qualquer bobagem politicamente oportuna que se apresentasse. Toni Morrison foi igualada a Shakespeare, as novelas de Gilberto Braga celebradas como portadoras da ‘universalidade de um Balzac’ por ser bem aceitas em todos os mercados. Considerar Bach superior a Gilberto Gil tornou-se algo assim como um crime de racismo.”

Da mesma forma, considerar Machado de Assis, Lima Barreto, Aleijadinho, Cruz e Sousa, Capistrano de Abreu e Gonçalves Dias superiores a qualquer sambista, funkeiro ou macumbeiro também é coisa de “burguêzinho [sic] racista e arrogante”, como os parasitas da minha página comprovam.

Quando Wilson Martins fala sobre a verdadeira “cultura negra”, é evidente que ele não está rotulando uma cultura, como fazem os negros militantes, mas está justamente RESPONDENDO AO RÓTULO para rasgá-lo, mostrando que não importa a cor da pele, o que importa é o nível cultural alcançado pelo autor em sua obra. Se querem chamar alguma coisa de “cultura negra”, que chamem assim as obras de alta cultura produzidas por autores negros, não qualquer bobagem que se esconda sob este salvo-conduto racial, este selo protetor contra todas as críticas, como se faz por aí. Só uma leitura sub-ginasiana, histérica e/ou mal-intencionada não detecta o chiste e a provocação, e atribui ao autor que saneia o ambiente cultural a estupidez que ele condena nos que se gabam por tão pouco.

De resto, eu sei que a palavra “desprezível” fere o orgulho de quem julga samba, jongo, maracatu, feijoada, Noel, João Gilberto e Chico Buarque coisas assim muito bacanas. Mas desprezível não é xingamento algum. Desprezível é o que pode ser desprezado. E não há a menor dúvida de que, em termos de “elevadíssima cultura” - em termos de História da inteligência brasileira, o título do livro cujo autor os parasitas vêm à minha página julgar sem sequer ter lido, sendo que ainda há dois textos a respeito no outro livro, indicado ao fim do post -, o samba, o funk e a macumba podem ser absoluta e inteiramente desprezados.

Por mais que eu goste do primeiro.

PS: Racista é a mãe! E bosta é o próprio parasita que veio peidar um comentário imbecil e ainda me manda uma solicitação para remover o post: “Felipe, algo nessa foto me incomoda. Você poderia removê-la? Obrigado.” Ui, ui, ui! ‘Fiquei incomodada’... Não posso ver alta cultura que vou logo chamar a mamãe Facebook para resolver isso por mim... Quanta viadagem, meu Deus do Céu!

William Carvalho Correia (...) Já que a vossa senhoria tomou a dignidade de se considerar cristão, seja de todo! Não permita que as heresias da Sociedade superior, que tal Sociedade jamais existiu! domine teu senso de auto-critica ok? Um abraço. (...)

Gilson David Felipe Moura Brasil, venho aqui protestar para que você pare de pagar figurantes para exemplificar o que expõe na sua página. Ou, pelo menos, combine antes o que eles vão dizer. Avise-os para não usarem tantos chavões, pois está evidente que tudo está combinado. hahahahahah

Felipe Moura Brasil Eu fico mesmo constrangido, Gilson, com tamanha servidão voluntária. Eles trabalham de graça que é uma beleza. E sempre reagindo à carga emocional das palavras, nunca ao seu significado no contexto. Você viu esse que quer me ensinar a ser cristão e ainda não aprendeu os diferentes significados de "desprezar"? Fiquei até preocupado. Melhor eu não dizer quantos textos do Olavo eu desprezei para organizar nosso 
livro, senão o Olavo pode acabar tendo desprezo por mim.

Felipe Moura Brasil Essa gente precisa de doses cavalares do saudosíssimo Bruno Tolentino, "
o maior poeta da língua portuguesa desde Camões". Segue só uma palhinha de uma entrevista que ele concedeu à revista Veja:

"(...) VEJA — Não é levar Caetano Veloso a sério demais? Ele não é só um tema de currículo, entre tantos outros?
TOLENTINO — Não. Ele está também virando tese de professores universitários. Tenho aqui um livro, Esse Cara, sobre Caetano, uma espécie de guia para mongolóides, e a mesma editora desse livro me pede para escrever um outro, sob o título Caetano Se Engana. É preciso botar os pingos nos is. Cada macaco no seu galho, e o galho de Caetano é o show biz. Por mais poético que seja, é entretenimento. E entretenimento não é cultura.

VEJA — O que você tem contra a música popular?
TOLENTINO — Se fizerem um show com todas as músicas de Noel Rosa, Tom Jobim ou Ary Barroso, eu vou e assisto dez vezes. Mas saio de lá sem achar que passei a tarde numa biblioteca. Não se trata de cultura e muito menos de alta cultura. Gosto da música popular brasileira e também da de outros países, mas a música popular não se confunde com a erudita. Então, como é que letra de música vai se confundir com poesia? (...)"

13.

Todo ativista, mais ou menos consciente, é assim: quando não detecta uma ironia, repudia o discurso do autor como barbaridade; quando detecta, repudia como barbaridade a própria ironia.

14.

Há também, é claro, aqueles que apenas fingem que não detectam a ironia, só para poder continuar repudiando o discurso do autor como barbaridade. É o velho método de fingir-se de analfabeto funcional para exercer o seu analfabetismo moral. Mas esses não são "ativistas". Esses são os revolucionários filhos da puta mesmo.

15.

Quanto mais a gente prova que a grande mídia faz as pessoas de idiotas, mais idiotas aparecem para provar o que a gente diz.

16.

O discurso que culpa a sociedade pelos crimes dos bandidos pobres não apenas insulta os pobres que se recusam a cometer crimes, mas também legitima moralmente os crimes, CUJAS MAIORES VÍTIMAS SÃO JUSTAMENTE ESSES POBRES, que não têm os recursos de segurança dos ricos para deles escapar.

Seja um idiota útil, seja um revolucionário consciente, quem quer que repita este discurso demoníaco, posando ainda de defensor dos pobres, é apenas um autêntico canalha.

Isso mesmo: assim como a pobreza não é desculpa para a criminalidade, a idiotice não é desculpa para a canalhice.

[P.S.: Sobre o assunto, ver meu artigo “
O vale-crime de Francisco Bosco”, que também saiu em destaque no Mídia Sem Máscara.]

17.

[Sobre as 
manifestações:]

Se Leilane Neubarth disse na Globo News que a manifestação em frente ao Palácio Guanabara - a sede do governo do Rio de Janeiro - era "pacífica", vocês já sabiam como ia acabar, não é mesmo?

Muito bem, crianças. Estão ficando muito espertinhas.

18.

É difícil entender que nem todo inimigo dos seus inimigos é seu amigo? Que nem toda manifestação contra seus inimigos merece a sua aprovação e a sua participação, já que ela pode ser promovida por outros inimigos, movidos por uma ideologia de ódio e objetivos políticos que você despreza? Que não se vai atrás de delinquentes só porque eles protestam contra um corrupto? É muito complicado, senhores? Ou preciso desenhar mais uma vez?

19.

[Durante a visita do Papa ao Brasil:] 


A juventude da Jornada Mundial da Juventude é uma minoria pacífica infiltrada em um país de jovens vândalos.

20.


vadia

"Se desta vez nenhuma organização católica processar esses merdas por crime de ultraje a culto, a omissão já terá se transmutado em cumplicidade consciente. Cada um dos católicos ali presentes é vítima do crime." (Olavo de Carvalho)

"Art. 208 - Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso: Pena - detenção, de 1 (um) mês a 1 (um) ano, ou multa."

[Para a descrição completa dos crimes, ver "
A criminalidade das vadias", de Bruno Braga.]

Leitor Quero ver fazer isso em Teerã, com a imagem de Maomé.

Felipe Moura Brasil As vadias não sabem onde fica isso.

Leitora Quanto mais compartilhamento dessa foto, mais Ibop ela ganhará. Pense, o que CRisto faria se visse tal coisa? Vamos juntos rezar por essas criaturas. A paz de Deus a todos!!

Leitor faço minha suas palavras!

Felipe Moura Brasil Não falem tamanhas besteiras. Isso não foi sequer uma simples imoralidade. Foi um crime, tipificado no Código Penal. Crimes têm de ser denunciados. Têm de ser exibidos como tais. Têm de servir para alertar às pessoas contra a presença do mal que as aflige e ameaça. Morrem 150 mil cristãos assassinados por ano no mundo, e este genocídio propriamente dito decorre justamente do genocídio cultural - este do qual o episódio das vadias é apenas uma amostra infinitesimal e que no Brasil já está em estágio bastante avançado, sob o silêncio cúmplice de almas ingênuas como vocês que acreditam que se pode enfrentar inimigos apenas rezando por eles.

Silenciar-se ante o crime é dar as boas-vindas à barbárie. Isto não é, nem nunca foi cristão. Isto é só burrice masoquista. É isto que os inimigos do cristianismo esperam que suas vítimas caridosas façam: que apenas rezem por eles, com esta afetação de bondade sacrossanta, enquanto eles as ultrajam, assaltam, agridem, estupram, exterminam. O que Cristo faria se visse tal coisa? Talvez chamasse os autores do crime de “hipócritas”, “filhos do inferno”, “guias cegos”, “tolos e cegos”, “sepulcros caiados”, “serpentes” e “raça de víboras”, como fez 16 vezes com os escribas e fariseus em Mateus 23. 
Aprendam a xingar com Jesus e os santos e parem de uma vez com essa boiolice! Ou a levem para as suas próprias páginas. Como está escrito no link:

"Colocar as regras de polidez acima da integridade da fé é mesmo um sinal de que a própria fé está em crise. Muitos católicos ficam mais chocados com uma linguagem mais dura e menos ecumênica do que com a destruição da fé da Igreja, é a perda do senso das proporções."

Leitora Menos, já bastava um spray de pimenta. rs rs. Talvez seja melhor o silêncio, já que elas querem mesmo é aparecer. Lembra dá parada gay cujo tema foi "Amai-vos uns aos outros" (acho que foi 2011) em que os santos da igreja católica foram vilipendiados? A Igreja católica nem comentou o caso. Nos anos seguintes as paradas gays tiveram uma diminuição de público. Nem todas as pessoas engajadas nesse tipo de movimento aceitam essas provocações religiosas.

Felipe Moura Brasil O melhor mesmo é que fiquem em silêncio aqueles que preferem silenciar diante de um crime como este, em vez de pregar o seu silêncio aos outros por aqui, conforme já dei a entender alguns comentários acima. Na melhor das hipóteses, ou vocês não entenderam a diferença entre um ato público de quem só quer aparecer e um crime de fato; ou vocês confundem dar publicidade a criminosos com denunciar e repudiar o seu crime, demonstrando como ele se enquadra na lei. (Na pior das hipóteses, vocês são militantes disfarçados tentando evitar a denúncia de seus comparsas; mas dou o benefício da primeira opção.)

Não há maior publicidade de um crime do que o silêncio dos bem-intencionados diante dele. Graças à nossa divulgação na internet - já que a grande mídia só repercute essas coisas se forem casos de "racismo" ou "homofobia" -, as pessoas estão enxergando a gravidade da coisa e as denúncias estão sendo feitas. Vão ficar em silêncio na página de vocês, senhores. As vadias agradecem.

21.

O maior crime no Brasil e no facebook é o ultraje a crime e a criminoso.

22.

PERGUNTA DO DIA: Se fossem três brancos sentando na imagem de Zumbi dos Palmares em cerimônia do Dia da Consciência Negra, os artistas brasileiros brancos e negros já estariam - além dos selinhos - sentando uns sobre os outros para protestar?

23.

Se morrem 50 mil pobres e ricos assassinados por ano no país, o ativista feicebuquiano não dá a mínima e a última coisa que vai fazer é entender os motivos. Se, tragicamente, morrem três inocentes na favela durante uma ação destrambelhada da polícia que matou uns seis criminosos, ele esperneia até não poder mais e exige a cabeça do governador. É a velha indignação seletiva dos histéricos. As tragédias só tocam seu coraçãozinho quando, em função delas, ele pode posar de defensor dos pobres e oprimidos.

24.

[Um parasita veio à minha página me xingar, xingar meus leitores, falsificar completamente as minhas opiniões, e ainda dizer que, segundo os meus pensamentos, "é 'relax' perder a vida de uns pretos pobres inocentes que moram sei lá onde em troca da vida de seis 'bandidos'". Seus miguxos vieram atrás. Publiquei em seguida:]

Escrever isto irrita os parasitas, ainda que se fale em tragédia: "Se, tragicamente, morrem três inocentes na favela durante uma ação destrambelhada da polícia que matou uns seis criminosos, (...)"

Na cabeça deles, qualquer descrição dos fatos que não seja, no mínimo, como a que segue abaixo, é sintoma de que você é muito malvado e não está nem aí para suas (deles) vítimas de estimação:

"Se a polícia fascista e racista do demônio Sérgio Cabral assassina covardemente três inocentes pretos pobres oprimidos quando sobe armada à favela para praticar a pena de morte em seis outros pobres pretos oprimidos vítimas do sistema, das desigualdades sociais e da sociedade burguesa capitalista e preconceituosa que supostamente teriam recorrido ao crime," etc. etc. etc.

Quanto mais a linguagem militante domina o ambiente cultural, mais condenável se torna a descrição objetiva dos fatos. Já descrevi em parte este fenômeno no 
item 8 deste artigo. Hoje, até mesmo dizer que um recém-nascido é menino ou menina, é um ato de pura insensibilidade. Estamos em plena Era dos Parasitas, crianças.

E em tempos de histeria, os fatos são sempre reacionários.

25.

Eu não sei quais parasitas da minha página me amam mais: se são aqueles que ficam, como filhos rebeldes eternamente em busca da aprovação do papai que desprezam, ou 
aqueles que, privados da capacidade de argumentar e posando - com a mais autêntica viadagem, também conhecida como "mimimi" - de vítimas da minha suposta agressividade, dizem que vão me bloquear e saem correndo daqui para então continuar me maldizendo alhures, sem o risco da humilhação. Uns amam de perto, outros de longe, mas é tanto amor que eu fico, obviamente, quase constrangido por eles.

26.

"Oi, Felipe. Realmente eu me precipitei. Afirmei que você era a favor da pena de morte e do homicídio de negro pela polícia, o que de fato não era o que dizia o seu texto ["
Breve dicionário do que você ouve por aí", abaixo do qual está a análise da mensagem original da parasita]. Também afirmei que sua diversão vale mais que a opressão alheia, como se você não desse a mínima para os que sofrem, e como se o único propósito do seu trabalho intelectual fosse arrancar risadas dos amigos e leitores no Facebook. Fiz uma leitura ruim, usei mal as palavras, os conceitos, e talvez tenha até cometido uma heresia ao falar no 'Senhor'. Confesso que não estudei a obra de Antonio Gramsci, Herbert Marcuse e Paulo Freire, e não tenho muito ideia de como essas coisas se combinaram para resultar na confusão mental brasileira que você descreve em seus textos. Sim: eu entrei no seu Blog do Pim e li alguns. Fiquei com uma certa vergonha de não ter feito isso antes de comentar apressada e atabalhoadamente um post seu. Não vou negar que sou de esquerda, mas deu para perceber que você não é nenhum sujeito malvado que não está nem aí para os pobres e oprimidos, como muitos esquerdistas - confesso - costumam pintar qualquer conservador ou reacionário. Creio que divergimos apenas nas ideias de como ajudá-los e as críticas de ambas as partes são bem-vindas no debate público, seja com ironias, deboches e tudo mais, desde que não contenham distorções e mentiras, como infelizmente foi o meu caso. Não quero dar uma de Amado Batista, mas sim: eu mereci ser chamada de parasitinha, porque, de fato, passei dos limites nas minhas acusações (entendo, aliás, que você precise reagir com uma certa firmeza) e, embora isso nada tenha a ver com você, acabei intimidando uma amiga que 'ousou' compartilhar seus textos na página dela. Peço desculpas por tudo. Não sei se vai me persuadir das coisas que você diz, mas possivelmente acompanharei o seu trabalho - e talvez até compre o livro do Olavo de Carvalho que você organizou - para não me deixar alienar por um lado só, e assim poder formar opiniões melhores. Pela quantidade de análises dos textos de esquerdistas no seu Blog, sei que você faz o mesmo. Obrigado por me fazer abrir os olhos para minhas mancadas. Também espero que elas não se repitam, embora às vezes eu tenha mesmo vontade de mandar você para aquele lugar! Beijos."

Lindo, né? Dá até vontade de chamar pro meu próximo aniversário.

Mas vocês sabem o que é isso tudo?

É a mensagem que eu jamais recebi daquela moça que chamei de parisitinha, como aliás jamais recebi de todos os outros parasitas.

Em lugar disso, ela mandou apenas...

"Parasitinha é sua mãe!"

...o que é lindo também, né? Sinal dos tempos.

27.

Mais análises de parasitas 
aqui [o "crítico construtivo" deste item anterior] e aqui [a "sindicalista", em reação à notinha sobre o disk-militante], além de toda a coletânea "Idiotice e maturidade — uma singela homenagem aos parasitas da página alheia".

28.

Citações fundamentais:

“Se a palavra exagero não existisse, o medíocre a inventaria.”

“O medíocre pode ter estima para com pessoas virtuosas e homens de talento. Mas tem medo e horror dos santos e dos gênios, pois que os julga exagerados.”

O homem medíocre “nunca fala; repete sempre. Não concebe que um homem ainda obscuro, ao qual se é muito chegado, possa ser um gênio”.

“Há uma apreensão que permanece no medíocre, ativa e em funcionamento: é o medo de se comprometer. Por isso exprime alguns pensamentos (banais) com a reserva, a timidez e a prudência de um homem que teme que suas palavras, demasiadamente ousadas, possam sacudir o mundo.”

“O temor que o medíocre tem das coisas superiores faz-lhe dizer que estima antes de tudo o bom senso, mas ele não sabe o que é bom senso. Entende, por tal, a negação de tudo o que é grande.”

“O medíocre vence porque segue a correnteza; o homem superior triunfa porque vai contra a correnteza.”

“A trajetória do sucesso consiste em andar junto com os outros; a da glória em marchar contra os outros.”

“O homem que procura conhecer as causas (das coisas) dirige uma prece à luz.”

“A ausência de horror para com o erro, para com o mal, para com o Inferno, para com o demônio, esta ausência parece que chega a ser uma desculpa para o mal que cada um leva em si mesmo. Quanto menos se detesta o mal em si mesmo, mais se prepara um meio de desculpar o que se acaricia na própria alma.”

“Ao medíocre agradam-lhe os escritores que não dizem nem sim nem não sobre nenhum tema, que nada afirmam e que tratam com respeito todas as opiniões contraditórias. Toda afirmação lhe parece insolente, pois exclui a proposição contrária. Mas se alguém é um pouco amigo e um pouco inimigo de todas as coisas, o medíocre o considerará sábio e reservado, admirará sua delicadeza de pensamento e elogiará o talento das transições e dos matizes.

Para escapar da censura de intolerante, feita pelo medíocre a todos os que pensam solidamente, seria necessário se refugiar na dúvida absoluta; e, ainda nesse caso, seria preciso não chamar a dúvida pelo seu nome. É necessário formulá-la em termos de opinião modesta, que preserva os direitos da opinião oposta, tomar ares de dizer alguma coisa e não dizer nada. É preciso acrescentar a cada frase uma perífrase açucarada: ‘parece que’, ‘ousaria dizer que’, ‘se é permitido expressar-se assim’.”

ERNEST HELLO (1828-1885), filósofo, ensaísta, crítico literário, biógrafo e tradutor católico francês, descrevendo com uns 150 anos de antecedência – e tão bem quanto José Ingenieros em “O homem medíocre”, de 1913 - a mediocridade dos ativistas feicebuquianos, parasitas da página alheia.

29.

"Educação real sempre é, em certa medida, subversiva. A posição padrão da humanidade é a conformidade ideológica e a busca da verdade é sempre ameaçadora. Hoje nós vivemos em um mundo com valores socialistas moderados, aceitação acrítica da igualdade e uma suspeita institucionalizada para com o sucesso, a distinção e a alta cultura; este tipo de coisa tomou conta de nossas universidades. Hereges são perseguidos, como sempre foram, e os mesmos têm que trabalhar secretamente ou em algum grau de privacidade. Mas eles também se alegram com isso, pois esta é a prova de que estão certos."

"Conservadorismo significa encontrar o que você ama e agir para proteger isso. A alternativa é encontrar o que você odeia e tentar destruir. Certamente a primeira alternativa é um modo melhor de viver do que a segunda."

ROGER SCRUTON, o Olavo de Carvalho inglês (embora o nosso seja ainda melhor, é claro), em ótima entrevista à Revista Vila Nova, mostrando como todos nós, conservadores, que nos educamos fora das universidades, estamos certos e vivemos melhor.

Obrigado.

30.

Bruna Luiza, da página Garotas Direitas, pergunta:

- Quem foi que ensinou às multidões que pontuação se separa das palavras? Por que diabos as vírgulas, pontos de interrogação e exclamação estão ganhando um espaço antes de serem usados? (...) ' Me expliquem , por favor , quem disse que isso era correto ? ! '

Comento:

Se eu fosse a pontuação, também fugiria das palavras dessa gente.

31.

Só pra descontrair...

MUSSUM, no papel do apresentador-estilista 'Criolovil', aos 3min10seg, rasgando e jogando fora a carta de um espectador:

"Eu não vou nem ler essa aqui, porque quem escreve mal não tem direito a se vestir bem."

 
 
32.

[Sobre a reportagem "
J.K. Rowling é 'desmascarada' como autora de aclamado romance policial":]

OK! EU CONFESSO! Eu não sou o Felipe Moura Brasil! Eu sou a J. K. Rowling! Ela mesma: a autora de Harry Potter! A 61ª mulher mais poderosa do mundo, segundo a revista Forbes! Não: o Felipe não existe, nunca existiu! Foi apenas uma máscara que eu inventei para desmascarar a mídia esquerdista. Como vocês podem ter sido tão bobinhos? Um "jovem" de olhos claros (são verdes, seus daltônicos!) com sobrenome de colírio!? E ainda por cima carioca e intelectual ao mesmo tempo!? É claro que era fake! (Ou vocês acreditam em Papai Noel também?) Felipe Moura Brasil é o meu Robert Galbraith brasileiro. Dessa vez, só estou antecipando o furo.

Sim: eu queria guardar o segredo do Robert por muitos anos, nunca imaginei que os repórteres fossem investigar alguma coisa, ainda mais uma dica anônima vinda do Twitter! Vejam o caso do Barry Soetoro, vulgo Barack Hussein Obama: já é presidente dos EUA há quase meia década, as 
dicas de que ele é fake nunca foram anônimas, as provas de que seus documentos são falsos são inúmeras, e ninguém da grande mídia o investiga, por que iriam investigar logo uma autora de livros como eu? Só porque isso não compromete ninguém e ainda ajuda a vender jornais e livros?

Então tá! Eu adoro vender livros mesmo!... Não sei se a Ed. Record vai conseguir mudar meu nome a tempo dessa primeira edição da obra-prima do filósofo Olavo de Carvalho que sai no fim do mês - "O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota" -, mas agora vocês já sabem de tudo, crianças: onde estiver escrito Felipe Moura Brasil como organizador e autor do prefácio, leiam J. K. Rowling, ok!? Esta é, sem dúvida, a obra mais importante da minha vida. E aviso aos meus leitores que também está cheia de bruxos e 'trouxas' sendo descritos lá dentro.

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olavofelipe

Como dizia Hilel: "Se não eu por mim, quem por mim? Se eu for só por mim, quem sou eu? Se não for agora, quando?"

Organizar a obra do maior filósofo brasileiro, seja na internet ou em livro, é para mim um dever pessoal, que cumpro com a certeza de contribuir para melhorar a saúde mental de todos nós - ainda que alguns, neste sentido, sejam doentes terminais incuráveis.

Só um idiota opina sobre os assuntos já abordados pelos maiores autores que o precederam, ignorando todo o seu legado intelectual.

E só um idiota frouxo exclui deste rol de autores aqueles que, à primeira leitura (ou fofoca), lhe parecem o diabo em pessoa.

Ainda que para dele discordar mais tarde, a imersão em sua obra se faz tanto mais obrigatória quanto mais provas nela há - e como há! - de que ele antecipou o estado de calamidade em que o país hoje se encontra e a mentalidade que agora nele se dissemina.

Ignorá-lo é aceitar o mandamento comunista de Milton Temer - “O Olavo de Carvalho não é para ser comentado” - e seguir em frente, como mais uma ovelhinha útil, no maior rebanho do Brasil.

Nunca antes na história desse país aqueles que se julgam tão rebeldes aceitaram tão grosseiramente ser rebanho.

E ninguém pode se dar impunemente ao luxo de tamanho desprezo pela própria sanidade.

Como diria Olavo mesmo, portanto: OBRIGADO EU!


03 de agosto de 2013
Felipe Moura Brasil