"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sexta-feira, 15 de março de 2013

PLANALTO ORDENA E PETROBRAS PROÍBE PARTICIPAÇÃO DE ENGENHEIROS EM DEBATES SOBRE O PRÉ-SAL

 


O governo totalitarista do PT, que começa a fazer inveja ao espírito vagante de Hugo Chávez, não mede esforços para esconder a dura realidade que marca o cotidiano nacional.

Não bastassem as medidas utópicas adotadas para enfrentar a crise e a cortina de fumaça que serve para esconder a incompetência de um governo inoperante, o Palácio do Planalto agora determina o que os servidores podem falar publicamente.

Por ordem da direção da Petrobras, os engenheiros da estatal petrolífera foram proibidos de participar de um debate sobre investimentos no pré-sal, evento que estava previsto para acontecer na Feira do Pólo Naval, na cidade gaúcha de Rio Grande.

A determinação surpreendeu os participantes do debate, pois a ausência dos engenheiros foi anunciada minutos antes do início do evento. De acordo com a informação dada pelos organizadores do debate, somente a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, poderia falar sobre o tema. Convidada, Foster também não apareceu.

MAUS MOMENTOS

A Petrobras vive um dos piores momentos da sua história, com prejuízos bilionários e uma vergonhosa partidarização da sua estrutura, o que levou a companhia a perder um terço de seu valor de marcado nos últimos três anos.

A falta de planejamento do governo do PT obrigou a Petrobras a importar gasolina, vendendo o produto no mercado interno por preço subsidiado. Fora isso, há o escândalo da compra de uma obsoleta refinaria de Pasadena, no Texas, que já arrancou dos cofres da Petrobras, até agora, US$ 1,6 bilhão.

De quebra há o caso da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, que foi orçada em US$ 3 bilhões e deveria ser erguida com a participação do governo Venezuelano.
Depois de o Brasil torrar US$ 20 bilhões e ainda alimentar a expectativa de ter de desembolsar outros US$ 10 bilhões, o governo de Caracas ainda não colocou a mão no cofre para fazer o aporte financeiro acordado entre os dois países.

Sem condições de investimento e principalmente de aumentar a produção de petróleo, a Petrobrás vive a fantasia do pré-sal, factóide lançado por Lula que lhe permitiu circular pelo planeta como um verdadeiro xeique tupiniquim.
Até o primeiro vintém surgir das profundezas do Atlântico Sul, o brasileiro terá de esperar pelo menos duas décadas. O que explica, mas não justifica, a mordaça que foi colocada nos engenheiros da Petrobras.

ucho haddad
15 de março de 2013

MADALENA ARREPENDIDA

 

Jorge Gerdau
 
O “rei do aço”, Jorge Gerdau, que nas horas vagas também é o presidente da Câmara de Políticas de Gestão da Presidência da República, uma mesa onde só se sentam “reis” das industrias de base e de outros setores abençoados pelo BNDES, deu uma daquelas clássicas entrevistas que valem muito mais por quem o diz do que pelo que se diz à Folha de S. Paulo de hoje (aqui).

Pelo tom de suas palavras, ele parece ter-se cansado desse papel.

Olha só o que ele disse sobre a iminência da criação do 39º ministério do governo Dilma:

tudo tem o seu limite; quando a burrice, ou a loucura, ou a irresponsabilidade vai muito longe, de repente, sai um saneamento”, e nós (o Brasil ou o governo Dilma?) “provavelmente estamos no limiar de um desses momentos”.

dilma ministerios

São palavras duras, mesmo considerando-se que ele dá a entender, ainda que de forma não muito clara, que toda essa “burrice”, essa “loucura” e essa “irresponsabilidade” não vêm diretamente de Dilma.

Ela, que estaria plenamente consciente que é disso que se trata, “trabalha com meia dúzia de ministérios realmente chave”, em cada um dos quais “não deveria haver mais de meia dúzia de cargos de confiança” que é quanto basta para governar bem qualquer país.
O resto só atrapalha.

Só que, para fazer refluir essa loucura, “a gente tem que encontrar os caminhos dentro das realidades que cada país tem”.
Pois é…

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Ha muito tempo já que o problema do Brasil não é o de não saber o que é preciso fazer. Nem tampouco o de falta de gente capaz de fazê-lo. É descobrir como obrigar a máfia que nos governa a permitir que façamos o que todo mundo sabe que é preciso que seja feito.

Ocorre que isto depende de uma tecnologia dominada, empacotada e graciosamente distribuída pelas melhores universidades do mundo, como ele aliás mencionou, tão conhecida quanto as que o dr. Gerdau e mais milhares de profissionais como ele, pelo mundo afora, usam nas suas próprias empresas, e ele agora sugere candidamente que adote o governo deste partido que declara solenemente o seu horror ao mérito.

Portanto, não é da assessoria de grandes empresários dependentes das encomendas ou do poder regulatório do governo, com toda a esmagadora carga de conflito de interesses que essa relação promíscua carrega, que o Brasil está precisando.

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É de especialistas em tecnologia institucional.

Só que estes não interessa a governos com planos de poder similares aos do PT contratar.
Quem poderia fazê-lo, a par de financiar o aparato necessário para divulgar as reformas que eles certamente proporiam até que gente suficiente para empurrá-las goela abaixo dos políticos tomasse conhecimento delas e fosse convencida a abraçá-las, são pessoas com os recursos e o conhecimento do mundo dos gerdaus da vida que, no entanto, aqui preferem sentar-se na távola redonda do PT.

Aí sim, eles estariam devolvendo um pouco do muito que tiram deste país.

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15 de março de 2013
ucho.info

PRESTES A CRIAR O 39o. MINISTÉRIO, O GOVERNO DA PETISTA DILMA ROUSSEFF É UM MONUMENTO À INCOMPETÊNCIA

 


Caso de polícia – Em termos políticos nada é mais absurdo e inaceitável do que a pretensão do PT, que insiste impor aos brasileiros um projeto totalitarista de poder que transformará o Brasil em uma versão agigantada da Venezuela.

Enquanto Lula quer tomar de assalto o mais importante estado da federação, São Paulo, o governo de Dilma Rousseff continua patinando na incompetência. Depois de dois anos sem nada fazer e permitindo que a economia nacional mergulhasse em preocupante crise, a gerentona inoperante parte para a criação do 39º ministério, que será mais uma seara da politicagem chicaneira que toma conta do País.

É no mínimo irresponsabilidade afirmar que o País começa a sair da crise, se quem o governo promova mudanças radicais na economia e faça investimentos em infraestrutura. Qualquer economista estreante sabe que os números divulgados pelo governo não podem ser analisados isoladamente para estabelecer um diagnóstico da realidade.

Para quem acha que a nossa postura jornalística é de intransigência ou de partidarismo, o que não procede, que faça uma rápida viagem à cidade do Guarujá, no litoral paulista e confira a fila de 14 km para acessar os terminais do porto de Santos. Os motoristas esperam, parados, até oito horas a oportunidade de descarregar os produtos que transportam, correndo o risco de enfrentar uma crise de mal humor dos portuários que sempre cumprem as ordens dos sindicalistas baderneiros.

Lula e sua horda podem até continuar em sua empreitada para instalar o PT no Palácio dos Bandeirantes, mas é certo que a resistência dos paulistas será ferrenha, pois a locomotiva brasileira não pode cair nas mãos de um grupo de aloprados que se especializou em corrupção e acredita ser uma reunião de Aladins.

15 de março de 2013
ucho.info

DESONERAÇÃO DA CESTA BÁSICA NÃO CHEGA AO CONSUMIDOR E LEVA PREOCUPAÇÃO AO PALÁCIO DO PLANALTO

 


Tiro no pé – Os atuais inquilinos do Palácio do Planalto precisam compreender que não será com sandices administrativas que a economia do País mudará de rumo, abandonando a seara da crise.
É preciso antes de tudo conhecimento de planejamento por parte das autoridades para que algo de concreto aconteça no Brasil e minimize o calvário que a população enfrenta no cotidiano.

Se Dilma Rousseff está apenas preocupada com sua reeleição, que cuide do assunto e deixe de transformar atos de governo em palanque eleitoral, muitas vezes emoldurados pelo oportunismo barato de quem está preocupado com a possibilidade de tropeçar nas urnas.

Nesta sexta-feira (15), uma semana depois de anunciar com a conhecida pirotecnia de sempre a desoneração da cesta básica, Dilma aproveitou o Dia Mundial do Consumidor para pedir aos empresários do setor de alimentos que tenham “consciência” e reduzam os preços dos alimentos.

“O governo desonerou a cesta. Nós precisamos que essa consciência seja também dos empresários, dos senhores donos dos supermercados, dos produtores, para que de fato a desoneração seja algo que todo mundo ganhe”, disse a presidente durante evento no Palácio do Planalto.

Sem perder qualquer chance que lhe permita vender uma imagem de democrata, Dilma emendou o discurso negando que exista por parte do governo algum tipo de pressão sobre o setor para que sejam reduzidos os preços dos produtos que integram a cesta básica. “A relação do prende e arrebenta acabou. O governo não faz isso. O governo dialoga, o governo persuade. É uma questão também que beneficia o empresário”, destacou.

É preciso reconhecer que a presidente tem razão ao afirmar que a fase do “prende e arrebenta” acabou, até porque seria uma irresponsabilidade agir dessa forma, mas ao mesmo tempo não se pode negar que o governo adotou uma forma mais fácil de agir, não precisando prender. A de arrebentar.
E o faz de maneira tão subterrânea e covarde, que a opinião pública não toma conhecimento, quer porque a grande imprensa está comprada, quer porque o consumidor está anestesiado pelo crédito fácil, que alimenta o falso poder de compra.

Como destacou o ucho.info no dia em que a presidente anunciou a desoneração da cesta básica, os preços dos produtos subiram em setembro passado, tão logo os empresários tomaram conhecimento da criação de uma comissão governamental para estudar o tema. Mais caros por precaução da indústria, os produtos passaram a ser comercializados com preços promocionais, o que agora inviabiliza o repasse da desoneração ao consumidor.

Se a medida adotada pelo governo não surtir o efeito planejado, causando à campanha de Dilma um prejuízo eleitoral, não demorará muito e o governo há de ressuscitar os pretéritos “fiscais do Sarney”. É de se perguntar o que passou no pensamento de Lula quando Dilma Rousseff foi apresentada aos brasileiros como a “gerentona”.

15 de março de 2013
ucho.info

ROMÁRIO DISCURSA CONTRA O PRESIDENTE DA CBF, MAS É PRECISO ISONOMIA COM TODOS OS ENVOLVIDOS COM A DITADURA

 


Dando o troco – Como jogador de futebol, Romário de Souza Faria foi excepcional. Como deputado federal, até agora o ex-centroavante não cometeu nenhum desatino. Adversário figadal da cúpula da Confederação Brasileira de Futebol, desde os tempos de Ricardo Teixeira, o parlamentar pelo PSB do Rio de Janeiro volta a sua metralhadora na direção de José Maria Marin, atual presidente da entidade, que substituiu Teixeira no comando do futebol verde-louro.

Longe de ser unanimidade, Marin coleciona adversários nos mais diversos flancos, mas sua chegada ao comando da CBF aconteceu dentro das regras da instituição. Na alça de mira de Romário, o presidente da CBF é acusado de envolvimento com a ditadura militar.

Deputado federal durante a plúmbea era brasileira, José Maria Marin, durante discurso proferido na Câmara em 9 de outubro de 1975, pediu que providências fossem tomadas contra a TV Cultura, em nome da “tranquilidade dos lares paulistanos”.

No dia 24 de outubro, o então diretor de jornalismo da TV Cultura, Vladimir Herzog, o Vlado, foi convocado para depor no DOI-CODI, aparecendo morto em sua cela no dia seguinte. Na ocasião passaram à opinião pública a informação que o jornalista havia se suicidado, mas tudo não passou de uma farsa para camuflar o seu assassinato nos porões da ditadura.

José Maria Marin é a pessoa errada no lugar duvidoso, mas há anos ele integra a cúpula da CBF com o mesmo currículo. Ou seja, todos sabiam dos fatos que marcaram a carreira política de Marin.
O ucho.info não está a contestar o posicionamento do deputado Romário, que é justo e necessário, mas é preciso que o tratamento seja isonômico. Até porque, no Congresso Nacional há alguns parlamentares que não apenas colaboraram com os militares, como receberam proteção e apoio político dos protagonistas do mais negro período da história nacional.

Por outro lado, Romário deveria exigir o mesmo tratamento aos terroristas que à época se posicionaram contra a ditadura e cometeram crimes bárbaros à sombra da desculpa de que era preciso evitar uma ditadura de esquerda, algo que nos dias atuais avança a passos largos no Brasil.

Que Marin seja ejetado da cadeira de presidente da CBF, mas que todos os que se encontram na mesma seara recebam o que lhes é devido. O que não se pode é fazer demagogia com base no revanchismo. Até porque, o mesmo crime não é menor se for cometido por um representante da esquerda ou da direita. É crime!

15 de março de 2013
ucho.info

NO PAÍS DE TODOS E SEM MISÉRIA, DE LULA E DILMA, A FÓRMULA 1 É SONHO DE UM DOMINGO DE VERÃO

 


Mãos ao alto – No Brasil, esse país rico e sem miséria por causa da intervenção milagrosa de um partido político que é a aglomeração de gênios e messiânicos, gostar de automobilismo é privilégio de uma minoria.

Essa exclusividade contraria pesquisa realizada pelo SBT que apontou o saudoso Ayrton Senna da Silva como o maior brasileiro de todos os tempos, superando inclusive o fugitivo Lula.
 
Certo de que á a derradeira salvação do universo, Lula, que governou sob o slogan “Brasil, um país de todos”, encontra-se em situação vergonhosa, uma vez que Ayrton Senna morreu há quase dezenove anos (1º de maio de 1994), tempo suficiente para o petista fazer algo positivo e superar o piloto no pódio da opinião pública.
 
Essa dura realidade mostra o PT não passa de um punhado de incompetentes, cuja soberba se alimenta no cocho da mentira e descansa no berço da corrupção. Como o ucho.info se dedica ao jornalismo opinativo sem qualquer problema de consciência por parte de quem faz, muitos podem achar que trata-se de implicância ou parcialidade, como costumeiramente somos acusados por aqueles que discordam do que escrevemos.
 
Porém, nada pode ser mais verdadeiro do que a bem dosada mistura do tempo com os números. Ou seja, um coquetel resistente à mentira. A organização do Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1 iniciou a venda dos ingressos da prova que acontecerá no dia 24 de novembro, encerrando a temporada da categoria. Os preços dos ingressos variam de R$ 525 a R$ 11.200, todos válidos para os três dias (sexta-feira, sábado e domingo).
 
A atuação do PT foi tão impressionante nesses dez anos de governo, que dois terços da população brasileira, que recebem menos de dois salários mínimos por mês, jamais poderão ir ao autódromo de Interlagos, na cidade de São Paulo, para acompanhar a disputa entre os bólidos do automobilismo mundial. A não ser que esses cidadãos que decidiram ousar em plena ditadura disfarçada, que embala mentirosamente esse país de Alice, se espremam sobre uma laje qualquer na Zona Sul da capital paulista, correndo o risco de cair e morrer.
 
Mas a esquerda tupiniquim há de nos contestar alegando que o mais importante é que o PT conseguiu a proeza de tirar a população da miséria extrema. Provavelmente isso ocorreu porque o salário mínimo vale incríveis R$ 678, o que corresponde a 1,3 vezes o valor do ingresso mais barato da Fórmula 1.
 
Quando afirmamos que Lula é um golpista mitômano e que Dilma é um fantoche inoperante, os palacianos se revoltam.

15 de março de 2013
ucho.info
 

IRRITADO COM A POSIÇÃO DO BRASIL NO IDH, MERCADANTE DEVERIA LER O LIVRO DO PAI E BUSCAR EXPLICAÇÃO NO RS

 


Fora de órbita – Quando algum brasileiro, político ou não, ousa discordar do PT, não demora muito para alguém do partido surgir em cena e afirmar que é golpe das elites, do Judiciário e de parte da imprensa.

Quando a discordância parte de um órgão como a Organização das Nações Unidas (ONU), que comprova numericamente a incompetência do partido, essa ousadia é chamada de injustiça.

Na quinta-feira (14), a ONU divulgou o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), em cujo ranking o Brasil permaneceu em 85º lugar. Foi o bastante para o governo acionar dois ministros, que foram incumbidos de justificar o injustificável. Algo como aplicar mais um drible na parcela incauta da opinião pública.

Ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello disse que “os dados brasileiros estão incorretos” e que “a avaliação é injusta com o Brasil”. A ministra não compreendeu que na ONU as pesquisas não são manipuladas, mas apenas constatam a realidade, sendo essa dura ou não.

A gritaria palaciana ganhou força com o fato de o Pnud ter desconsiderado em sua pesquisa 4,8 milhões de crianças, entre 5 e 6 anos, que já iniciaram sua atividade escolar, mas que ficaram de fora do relatório.
Como a ONU não leva em conta a ampliação do ensino fundamental de oito para nove anos, o tempo de permanência de uma pessoa na escola estagnou em 14,2 anos, índice idêntico ao período entre 2000 e 2010.

Ministro da Educação apenas por arranjo partidário, o irrevogável Aloizio Mercadante tentou justificar, sem sucesso, o fracasso da pasta, que anteriormente foi comandada pelo maior especialista no assunto em toda a história brasileira, Fernando Haddad, de acordo com declaração de Lula.

“Se estamos tão bem no emprego, se distribuímos renda, se reduzimos de forma destacada internacionalmente a população de extrema pobreza, por que o indicador de IDH não reflete tudo isso que fizemos? Isso dá uma distorção brutal. A situação do Brasil é de estagnação quando houve uma inquestionável evolução”, disse Mercadante.
Quem frauda a si mesmo, é o caso de Mercadante (clique e confira), não merece ser levado a sério quando tenta defender um governo indefensável.

Para provar que a ONU não se equivocou ao deixar o Brasil na mesma posição do ranking anterior, tomamos como base os dados de recente matéria publicada pelo jornal Zero Hora, do Rio Grande do Sul, estado que é governado pelo peremptório “companheiro” Tarso Genro.

No território gaúcho, que sempre teve motivo para se orgulhar do baixo índice de analfabetismo, existem, segundo o ZH, 226 mil crianças fora da escola. Esse contingente é maior do que a população da quase maioria dos municípios sul-rio-grandenses. A situação é ainda pior porque 20% dos adolescentes gaúchos, entre 15 e 17 anos, não estudam, sendo que apenas 14% aprenderam o que deveriam na escola.

Que Aloizio Mercadante é soberbo e que no PT só há magnânimos todos sabem, mas é preciso que alguém com doses mínimas de bom senso explique ao ministro da Educação que miséria – material, intelectual ou social – não se extingue com decretos, anúncios pirotécnicos ou campanhas publicitárias milionárias. Se o ministro tem dificuldade para compreender tal situação, que leia o livro “O Amanhã Começa Hoje”, de autoria do general Oswaldo Muniz Oliva, um militar extremamente inteligente que se especializou em planejamento estratégico ainda no tempo em que frequentava a caserna.

No citado livro, o general Oliva, que é pai de Mercadante, aborda o desenvolvimento a partir do planejamento estratégico.
É possível que Mercadante desconheça esse fato e não tenha conseguido um exemplar do livro, que esgotou em seis meses, mas se for necessário o editor do ucho.info tem um na estante, presenteado pelo próprio general e com direito a dedicatória carinhosa.

15 de março de 2013
ucho.info

EDUCAÇÃO BRASILEIRA... PUTZ!!!




15 de março de 2013

MARINA, O PESO, AS MEDIDAS, O SAPO CURURU E O CAMINHAR SOBRE A POLÍTICA



Marina Silva, a guia espiritual da “Rede”, aquele não partido que pretende disputar uma não eleição para eleger uma não presidente, sempre desperta em mim a paixão para o debate. Começo comentando uma questão em que ela está, digamos, moralmente certa, mas com palavras erradas. Há um projeto de lei em tramitação que cria dificuldades para a criação de novos partidos, uma vez que a legenda original conservaria o tempo de TV e a verba do fundo partidário. Na raiz dessa proposta, está o PSD, de Gilberto Kassab. A Justiça entendeu que, dada a legislação em vigor, o novo partido tinha direito às duas coisas. O projeto busca evitar a repetição do “efeito PSD”. Curiosamente, o partido do ex-prefeito de São Paulo é agora majoritariamente favorável às restrições… Se o texto fosse aprovado, é claro que seria ruim para o pessoal da Rede. Indagada a respeito, informa a Folha, disse Marina:
“Vemos com preocupação, do ponto de visita da postura democrática. Outros partidos foram criados, e, para eles, não foi colocada essa cláusula de barreira. Estão sendo usados dois pesos e duas medidas conosco”.
Bem, bem, bem…
Estivessem sendo usados dois pesos e duas medidas, estimada líder, estaria tudo certo, tudo no lugar. O que caracteriza a injustiça é, atenção!, o uso “de um peso e duas medidas”, aí, sim. Essa talvez seja a expressão, ou chavão, de sentido mais deturpado da “língua brasileira”. Essas coisas sempre são curiosas porque a pessoa acaba dizendo o exato contrário do que pretende. O Brasil tem partidos demais! Considero esse negócio de “Rede” bem perto do ridículo. A turma da “sustentabilidade” de Marina poderia ser a ala verde do PT, por exemplo. Não há razão nenhuma, exceto o personalismo desta não líder, para que exista um “partido”. De toda sorte, no caso em espécie, a reclamação pode proceder, mas só em parte. O chororô de Marina só faz sentido se o PSD votar a favor da proposta que cria dificuldades para novos partidos. DEM, PSDB e algumas outras legendas, justiça se faça, se opuseram à criação do PSD.
Sigamos com a Guia Genial da Nova Era. Leio na Folha (em vermelho):
Marina criticou ainda a “antecipação” da disputa presidencial. “Acabamos de ter uma disputa para prefeito e já anteciparam a eleição para presidente. A gente tem que ganhar mais tempo discutindo propostas e ideias do que a engenharia eleitoral”, afirmou. Para ela, as atividades da Rede não se incluem na antecipação. “Estamos discutindo programa, não estamos participando dessa antecipação.”
Voltei
Então… É aí que eu enrosco com Marina. Como leitor, mero observador da cena política ou indivíduo que escreve sobre o tema, acho que ela está só tentando me levar no bico. Quer dizer que as movimentações do PT, do PSDB e mesmo do PSB são “antecipação” da disputa, algo pouco virtuoso, que desdoura o processo político e coisa e tal?… E a movimentação dela é o quê? O que Marina está tentando me dizer? Que os outros só pensam no poder, e ela, no sapo-cururu?
Pronto! Neste ponto, alguém se zanga: “Lá está o Reinaldo a fazer caricatura da Marina, tentando ridicularizá-la…”. Não! Ela é que tenta agredir a minha inteligência, com essa mania de querer andar sobre a política como Cristo andava sobre as águas. Marina se comprometa, então, a não ser candidata em 2014, assegurando (e cumprindo) que vai se encarregar apenas de criar a nova não legenda, e aí as coisas mudam um pouco de figura. Mas é evidente que ela não o fará.
E que conversa é essa de “discutir ideias”? Sim, todos temos de discuti-las. Quais são as de Marina? Acho essa abordagem curiosa porque ela faz parecer que, por diferentes das suas, as ideias ou práticas alheias não existem. Podem até ser ruins, erradas, sei lá o quê, mas estão por aí, não é?
Há nesse tipo de formulação uma mal disfarçada visão autoritária da política. Se eu perguntar em qual instância — física mesmo, em que espaço, em que lugar — Marina gostaria de discutir essas “ideias” (as suas e as dos outros), o que ela me responderia? “Ih, isso, hoje em dia, não é mais necessário; a gente debate na rede…” Claro, claro! O sujeito, lá na sua poltrona ou no seu sofá, cisma, por exemplo, que Belo Monte implica um desastre ecológico gigantesco, e eu, do lado de cá, tento provar que não é bem assim… Esse debate virtual pode ter a sua graça como força de mobilização de torcida, não mais do que isso.
Refaço a pergunta: qual é o fórum de debate das “ideias”? Deveríamos criar uma espécie de “conselho de sábios” para pré-selecionar “ideias”, levando depois ao povo só as que estiverem muito bem debatidas?
Marina não precisa explicar muita coisa porque muito pouco lhe é perguntado. Até porque suas respostas para o mundo desde o fim independem das perguntas. Sugiro que prestem atenção a suas entrevistas. A pergunta não faz a menor diferença. Se a gente indagar como ela responderia à demanda por energia no curto prazo, tendo em vista um país que crescesse, sei lá, 4% ao ano durante uma década (isso, nessa área, é curto prazo), obteria a mesma resposta se lhe dirigisse um simples “E aí, Marina?”. Vi, com atraso, a sua entrevista ao Roda Viva. Huuummm…
A cada pergunta, vinha uma espécie download do divino, depois de copidescado pela ecologia holística. Mas reconheço, sim, a força de sua figura. Acho encantador que milhares, milhões até, de pessoas tenham a ousadia de achar que entenderam do que ela está falando.
15 de março de 2013
Por Reinaldo Azevedo - Veja Online

MINISTRO INDICADO POR LUPI NÃO SERÁ PIOR DO QUE BRIZOLA NETO. É TUDO DA MESMA LAIA


Não há nenhuma diferença entre Brizola Neto, o ministrinho do Trabalho, do nome que será indicado por Carlos Lupi para o seu lugar.
O blogueiro do Tijolaço do esgoto foi para o ministério trabalhar para destruir Lupi e não para fazer algo de novo para os trabalhadores do país.
 
O PDT é uma nojeira só. Uma sujeira que reúne gente como Brizola Neto, Carlos Lupi e Paulinho da Força Sindical.
O pior baixo clero da política deste país. Portanto, não se preocupem. Pior do que estava não fica.
 
15 de março de 2013
in coroneLeaks

DE BILIONÁRIO GILL GATES PARA BILIONÁRIO WARREN BUFFETT, UM 'TROCADO' AMIGO

De bilionário para bilionário, um “trocado” amigo. Salário de Bill Gates na empresa de Warren Buffett foi de US$ 1,8 mil em 2012, afirma blogueiro do WSJ
 
 

Bill Gates durante o Fórum Econômico Mundial em janeiro
Foto: CHRISTIAN HARTMANN / REUTERS
Bill Gates durante o Fórum Econômico Mundial em janeiro, CHRISTIAN HARTMANN / REUTERS

NOVA YORK – Dono da segunda maior fortuna do mundo (US$ 67 bilhões), segundo a revista Forbes, o empresário Bill Gates recebeu em 2012 salário de US$ 1,8 mil por sua participação no Conselho de Administração, afirma o jornalista Erik Holm, do blog “Deal Journal”, do Wall Street Journal (WSJ).

“Ler o relatório do Berkshire Hathaway de Warren Buffett é sempre bom para dar uma risada", provoca Holm. “Há algo de quase bobo no fato de que Buffett, um dos homens mais ricos do mundo, recebe salário de US$ 100 mil por ano na Berkshire, e então preenche um cheque de US$ 50 mil para reembolsar a empresa por ‘itens menores como postagem e telefonemas pessoais’. Mas nenhum número é mais bobo que os US$ 1,8 mil que o membro do Conselho Bill Gates recebeu por seus serviços no ano passado”.

A remuneração média nas empresas que compõem o índice Standard&Poors 500, de acordo com especialistas, fica em torno de US$ 240 mil. Pelos cálculos do blogueiro do WSJ, o salário de Gates no Berkshire Hathaway corresponde a 0,75% deste total ou, ainda, a 0,000003% (três bilionésimos) de sua fortuna inteira. Segundo Holm, a família média americana tem renda de US$ 80 mil por ano.

Obviamente, diz o jornalista, Gates não trabalha na Berkshire pelo salário. Além de ser amigo de longa data de Buffett, a instituição de caridade do criador da Microsoft está recebendo bilhões de dólares em ações da Berkshire.

15 de março de 2013
O GLOBO

UM PETISTA SOLTO NO PAÍS DO CARNAVAL... OU DO VALE TUDO.

Vexame do petista desvairado: Wagner suspende exigência de virgindade
 
Governador da Bahia suspende item de concurso que exigia atestado de virgindade. Edital da Polícia Civil pedia avaliação ginecológica detalhada a candidatas, ou que comprovassem que eram virgens
SALVADOR - O governador Jaques Wagner suspendeu, na tarde desta quinta-feira, o item do concurso público da Polícia Civil da Bahia que pedia atestado de virgindade a candidatas, ante a repercussão que o caso tomou. Ele comunicou a decisão através da rede social Twitter.

A mensagem diz: “Determinei a imediata suspensão dos itens que possam causar constrangimento ou discriminação às mulheres”.

As candidatas aos postos de delegada, escrivã e investigadora da Polícia Civil da Bahia, teriam que passar por ''avaliação ginecológica detalhada, contendo os exames de colposcopia, citologia e microflora''. Os exames são dispensados para as mulheres ''com hímen íntegro'.

No entanto, a candidata nesta situação deveria comprovar que é virgem, através de atestado médico, com assinatura, carimbo e CRM do médico que o emitiu.

Na opinião da advogada trabalhista Rita de Cássia Vivas, o pedido dos exames de preventivo e do laudo comprovando a virgindade das candidatas é inconstitucional porque fere a intimidade, a privacidade e a dignidade da pessoa humana, garantidas pela Constituição, e também o direito de igualdade, pois não é pedido nenhum exame de tal natureza aos candidatos homens:

— É um absurdo. Exames desta natureza ferem a expressão sexual da mulher. Além de serem discriminatórios.

Segundo a advogada, os exames admissionais, sejam em concursos públicos ou em processos seletivos das empresas, devem estar relacionados exclusivamente à aptidão relacionados ao cargo. E, neste caso, o exame não é necessário ao exercício do cargo.

Rodrigo Bottrel Tostes, advogado trabalhista do Pinheiro Neto Advogados, endossa as declarações da colega. Segundo ele, apesar de não estar expressamente prevista a realização ou não deste tipo de avaliação médica na legislação, esta deve ser interpretada dentro da lei, que prevê a preservação da intimidade da pessoa:

A realização deste tipo de exame só seria recomendada se houvesse algum risco ou impedisse a atividade fim para qual o candidato está concorrendo, mas não pode de nenhuma maneira violar a intimidade da pessoa.

A Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR) informou, na noite desta quinta-feira, que, diante do recebimento, pela Ouvidoria do órgão, de denúncias sobre a exigência de exames clínicos ginecológicos a serem apresentados por candidatas aprovadas em concurso público da Polícia Civil da Bahia, irá solicitar esclarecimentos à Secretaria de Administração do Estado da Bahia. Na nota, a SPM reafirma ''seu compromisso contra qualquer ato de discriminação da mulher''.

O edital do concurso levou, na quarta-feira, a Ordem dos Advogados do Brasil a emitir “nota de repúdio” contra a norma.

“Essa exigência nos dias atuais é, extremamente, abusiva e desarrazoada em virtude da grave violação ao inciso III do art. 1º da Constituição Federal de 1988, que consagra o Princípio da Dignidade da Pessoa Humana, bem como ao art. 5º do citado Diploma Legal, que dispõe sobre o Princípio da Igualdade e o Direito a Intimidade, Vida Privada, Honra e Imagem”, diz trecho da nota, cuja origem é a Comissão de Proteção aos Direitos da Mulher da OAB-BA.

A OAB alega ainda que “a imposição legal de critérios de admissão baseados em gênero, idade, cor ou estado civil configura uma forma gravosa de intervenção no âmbito da proteção à igualdade jurídica (CF, art. 5º, caput) e da regra que proíbe quaisquer desses requisitos como critério de admissão (art. 7º, XXX,CF), além das violações à Lei 9.029/95” e pontua: “exigir que as mulheres se submetam a tamanho constrangimento é, no mínimo, discriminatório, uma vez que tal exigência não tem qualquer relação com as atribuições do cargo, além de tornar mais oneroso o concurso para as candidatas do gênero feminino”.

Especialista em concursos públicos e direitos humanos, Sérgio Camargo ressalta que a mera previsão de se pedir exames ginecológicos dessa natureza e comprovação de virgindade, independentemente deste item do edital ser eliminatório ou não, já fere a liberdade de expressão sexual da mulher:

— Estão dando passos largos para trás. É uma limitação que pune o privilégio dado a mulher de procriação da espécie e endossa a submissão das mulheres aos homens. Neste caso, teria que haver uma medida voltada também aos homens. Como podemos comprovar a virgindade de um homem?

A Secretaria da Administração do Estado da Bahia (Saeb), responsável pelo edital, informou, por meio de nota, que os itens previstos no documento foram elaborados pela empresa organizadora do concurso, que é o Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UNB). No documento, a Saeb informa que “a inclusão da questão é padrão e recorrente em concursos públicos similares em todo o país e não se configura uma cláusula restritiva, mas sim uma alternativa para as mulheres que, por ventura, queiram se recusar a realizar os exames citados no edital".

A Seab aponta que a cláusula é incorporada em diversos concursos no país para funções como analista administrativo, especialista em previdência e técnico administrativo, da Superintendência Nacional de Previdência Complementar, lançado em dezembro de 2011; além de para o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, de setembro de 2011.

O concurso disponibiliza 600 vagas, com salários variando de R$ 1.558,89 a R$ 9.155,28.

15 de março de 2013
Ag. A TARDE - com Ione Luques de O Globo

CADÊ A CORAGEM DOS CRÁPULAS LULISTAS PARA GRITAR: "QUEREMOS CENSURA!"

“Se esses crápulas que querem calar a imprensa tivessem um mínimo de coragem e dignidade, diriam: “queremos a censura”! Pois é isto que desejam


(Imagem: ilustração de célebre peça de publicidade do Xarope São João, da qual está excluída a legenda que ficou famosa: " Larga-me... Deixa-me gritar!)
(Ilustração: a célebre peça de publicidade do Xarope São João, da qual excluímos a legenda inferior, que dizia, em grafia da época: "O Xarope São João É o melhor para Tosse, Bronchites e Constipações")

Tenho a certeza que esta é nossa última trincheira.

Depois dela, terra arrasada. Butim dos piratas. Banquete dos canalhas. Simples assim.

Há uma tese em Direito Criminal (especificamente em Criminologia) que afirma ser a observação de terceiros o impeditivo para o homicídio desejado. Quantos desequilibrados só não matam um adversário porque há alguém observando?

Em outras palavras: quantos matariam um opositor se tivesse a certeza da impunidade?

Pode ser – e é – uma tese acadêmica radical e combatida. Envolve Direito Natural, Filosofia e até mesmo a formação do ser humano.

Mas não posso deixar de, por analogia, tentar entender esta insistência do PT em calar a imprensa livre sob este ângulo.

Querem a impunidade para delinqüir

O que resulta de uma imprensa amordaçada?

Quem teria vantagens com isto?

O que pretendem com o silêncio?

Não tenho dúvidas – e desafio qualquer lulopetista a afirmar o contrário! – que é a impunidade. O passe livre para delinquir. A prática do crime sem punição.

Não basta ter-se a liberdade, que já existe, para que os ditos “blogueiros progressistas” ou determinadas revistas serem venais e escrevam o que queiram contra quem desejem.

Querem mais. Precisam CALAR quem não está na mesma quadrilha.

Não se trata de liberdade para os ditos movimentos sociais, que já possuem em grau completo. Afinal, são custeadas como dinheiro público, afrontam o Estado de Direito e têm o apoio desta mídia oficial. Espalhada em todo o Brasil.

Propositadamente juntam alhos com bugalhos. Dizem falar em nome de “movimentos sociais”, mas não os nominam. Voltam com a Telebrás, como se o novo modelo fosse um fracasso. Querem marco regulatório, quando imprensa não precisa de limites além do que as leis determinam.

Tudo para ocultar o óbvio. Querem controlar não a imprensa. Mas a imprensa livre ou discordante.

Ou há algum item na proposta que obrigue as “mídias alternativas” a prestarem contas do que – e como – recebem dinheiro público?

Existe algum índice de reais gastos x leitores ou audiência?

Vão oferecer um canal de TV para o Círculo Militar ou outra entidade militar? (Fique claro: não apoio! Nem para esses e também não para “sem terra” que nunca viram ao vivo uma galinha!)

Será proposto que um jornalista condenado judicialmente por (exemplo) dez vezes!! por mentir, não possa mais escrever? (Um deles já estaria desempregado).

Ou que um outro ganhe milhões para produzir programas sobre a África que ninguém nunca viu, pois passa na TV Traço (o canal oficial do PT)?

Nada disto é importante. Até por ser absurdo.

Mas menos absurdo que esta tentativa de calar a imprensa livre.

Se estes crápulas tivessem um mínimo de coragem e dignidade, diriam: “queremos a censura”! Pois é isto que desejam.

Mas são covardes e indignos. Escondem-se em mentiras e truques de mágicos de circo mambembe.

No fim fica a sensação que imbecis enxergam os outros como iguais.

Assim, ficam mais que imbecis. Ficam patéticos.

15 de março de 2013
Post do leitor e amigo do blog, Reynaldo-BH
Com Blog do Ricardo Setti - Veja Online

ENQUANTO PARTIDOS DA BASE COBRAM CARGOS NAS AGÊNCIAS REGULADORAS, DILMA CONGELA INDICAÇÕES

Regulando o apetite dos aliados: partidos da base se preparam para mostrar as garras e brigar por outros espaços   


Presidente da República, Dilma Rousseff
Foto: Agência O Globo / Gustavo Miranda
Com a reforma ministerial praticamente fechada, partidos da base do governo se preparam para mostrar as garras e brigar por outros espaços, sobretudo nas agências reguladoras. Com o mapa da mina na mão, os aliados já identificaram pelo menos 21 cargos que já estão vagos ou assim ficarão até o final do ano. Mas a presidente, que tem uma predileção por indicações técnicas em detrimento das puramente políticas, tem retardado a escolha de integrantes dessas agências.
 
Dos 46 cargos disponíveis em dez agências, há cinco diretorias vagas; seis estão ocupadas por diretores interinos — alguns há quase um ano — e dez têm mandatos que vencem até o final de 2013. Ou seja: 45% dos cargos estão passíveis de indicações, o que só aguça os interesses partidários, sobretudo daqueles que não terão o espaço desejado no primeiro escalão do governo.
 
O PMDB, por exemplo, quer indicar o substituto de Nelson Hubner, que deixou nesta semana a diretoria-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A intenção do partido é ampliar seu controle sobre o setor energético, que tem obras milionárias sendo tocadas — os peemedebistas já ocupam o Ministério de Minas e Energia, com Edison Lobão (MA), e estão no comando de algumas centrais elétricas.
 
O PT está de olho na Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), interessado num cargo que deverá ficar vago no mês que vem, ocupado interinamente pelo ex-ministro dos Portos, o cearense Pedro Brito, ligado aos irmãos Cid e Ciro Gomes, do PSB.
 
Um dos líderes da base no Senado conta que, desde que a presidente sofreu derrota imposta pelos senadores, com a rejeição ano passado de Bernardo Figueiredo para diretoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), ela ficou com raiva. A partir de então, ao invés de indicar nomes para serem sabatinados e aprovados, resolveu pôr em postos-chave das agências funcionários sem mandato e sem delegação para assinar e despachar como diretores.
 
Esse líder contabiliza 16 vagas em aberto e lembra que, nos últimos meses, a presidente só enviou dois nomes, indicados pelo PT, para serem sabatinados: Ivo Bucareste, para a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), e Leandro Reis para a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Nomes ainda não apreciados pelos senadores, que estão fazendo “corpo mole”. A prática atual da presidente tem irritado os aliados, alerta o líder, preferindo ficar no anonimato:
 
— Tem agências funcionando com apenas dois diretores, resolvendo tudo de saúde pública e resolvendo que remédio entra ou não no Brasil. Só tem uma agência completa, a Aneel, o resto está nessa situação. Tem funcionário há mais de nove meses respondendo e assinado como diretor, sem o aval do Senado — disse o aliado, ressaltando: — Isso é ilegal. Dirigentes de agências têm que ser sabatinados e aprovados pelo Senado. Mas isso é muito cômodo para a presidente Dilma. As agências viraram secretarias pessoais da presidente. Ficou confortável para ela, que ficou zangada com a derrota de Bernardo Figueiredo.
 
Agora, ela não precisa do Congresso.
Ao mesmo tempo em que ignora, pelo menos por enquanto, os desejos dos políticos nessa área, a presidente tenta mudar o perfil das agências. Irritada com o que considera ineficiência das agências, Dilma pretende dar-lhes mais poder, mas, também, cobrar resultados e estabelecer metas que beneficiem a população e não as empresas prestadoras de serviço. Essa determinação de Dilma já foi seguida no caso das empresas de telefonia, que foram multadas, proibidas de vender novas assinaturas por alguns dias até que apresentassem planos mais consistentes e reais de investimentos e melhorias.
 
Nesse sentido — de fortalecer as agências, mas exigir delas a contrapartida em benefício do consumidor —, a chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, confirmou nesta quinta-feira que foi por determinação da presidente que o governo pediu para retirar da pauta do Congresso o projeto de lei 3.337/2004, enviado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Esse projeto tinha objetivo contrário à nova visão do governo: pretendia, entre outras coisas, tirar das agências e transferir aos ministérios a decisão sobre outorga de serviços, o poder de autorizar concessões.
 
— A mensagem que a presidente enviou para retirar o projeto deixa claro que ela quer fortalecer o papel das agências e fixar metas para elas — disse Gleisi, nesta quinta-feira.
 
Projeto fortalece papel do senado
O líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), cobrou do governo o envio de um outro projeto, que restabeleça, em sua opinião, a importância e autonomia das agências — elas foram criadas no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
 
— Esperamos que o governo envie um projeto de lei de melhor qualidade e que haja ampla discussão no Congresso, dada a importância das agências. É o mínimo que esperamos. Nesses dez anos de gestão petista, essas agências foram desvirtuadas — afirmou o tucano.
 
Apesar de não concordar com os adjetivos da oposição, os petistas também defendem um novo papel para as agências. O senador Walter Pinheiro (PT-BA), por exemplo, é autor de uma proposta de emenda constitucional (PEC), que deverá ser votada na semana que vem no plenário do Senado. Essa PEC dá aos senadores poderes para convocar os dirigentes das agências para prestar contas de sua gestão uma vez por ano. Está em discussão, inclusive, uma emenda para incluir o chamado “voto de destituição” — hoje, depois de aprovados pelo Senado, os dirigentes ficam praticamente imunes durante os quatro anos de mandato.
 
— Hoje, a gente pode convocar ministro e não pode convocar dirigentes de agências reguladoras para prestar contas. A presidente Dilma sequer pode demitir imediatamente os irmãos Paulo e Rubens Vieira, da ANA (agência de Águas) e Anac (Aviação Civil), flagrados em desvio de conduta. Essa PEC vai permitir que o Senado possa exercer seu papel fiscalizador, de acompanhar a atuação desses dirigentes em defesa da população — justificou Walter Pinheiro.
 
O senador Jorge Viana (PT-AC), vice-presidente do Senado, disse que, além dessa PEC, o governo tem que enviar ao Congresso outros projetos:
 
— A validade dessas agências já venceu. Temos que ter um olhar diferente para essas agências, que são fundamentais para a prestação de serviços em áreas estratégicas, de forma eficiente. Foram criadas lá no inicio da década de 90, temos que trazê-las para o Brasil de hoje.
15 de março de 2013
Ghico de Gois e Maria Lima - O Globo
(COLABOROU: Geralda Doca)

"O PAPA FRANCISCO"

 
Em seu primeiro dia como papa, Francisco pediu que o levassem ao hotel onde havia se hospedado antes do conclave, pegou seus pertences e pagou, ele mesmo, a conta. A trivialidade do gesto combina perfeitamente com a imagem que se disseminou sobre o novo pontífice, a de um homem simples e austero, que cozinha sua própria comida e dispensa os luxos episcopais.

Desde os primeiros instantes após sua eleição, Francisco envia fortes sinais do que espera dos integrantes da Igreja que comandará daqui em diante.


A inédita chegada de um jesuíta ao Trono de Pedro - e de um jesuíta que não é da Europa - evidencia a disposição de realizar mudanças significativas na condução da Santa Sé no momento em que ela atravessa crise de extrema gravidade. As relações dos jesuítas com o Vaticano sempre foram marcadas por conflitos.

A Companhia de Jesus, fundada em 1534, enfrentou diversas vezes a alta hierarquia da Igreja - que, na visão da ordem, se apegava aos privilégios das cortes europeias enquanto negligenciava os fiéis nos confins do mundo. Os jesuítas lançaram-se, com disciplina quase militar, à missão de espalhar o Evangelho onde quer que fosse. Foram a linha de frente contra a Reforma empreendida por Lutero no século 16. Em seu trabalho se misturam o absoluto zelo doutrinário com a capacidade de adaptação às circunstâncias.

Por isso, o cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio, agora como papa Francisco, justifica a expectativa de uma intervenção decisiva na disputa de poder que se trava na Cúria Romana, isto é, a administração da Igreja. Quando era arcebispo de Buenos Aires, Francisco denunciou o carreirismo e o clericalismo na cúpula vaticana.

Agora terá a oportunidade de mudar esse quadro, conforme provavelmente esperava seu antecessor, Bento XVI - que renunciou ao cargo esperando que seu gesto fosse forte o bastante para dar um choque na Igreja, já que ele mesmo se sentia sem forças para tentar debelar a crise.

O projeto renovador, ademais, manifestou-se na escolha de um papa de fora da Europa, algo que não ocorria havia mais de um milênio. A maioria dos cardeais procurou um nome que não estivesse contaminado pela atmosfera de intrigas e segredos que tomou a Santa Sé nos últimos tempos, e Bergoglio era justamente um cardeal que fazia questão de comparecer ao Vaticano somente quando fosse absolutamente necessário.

Segundo o Vaticano, Bergoglio escolheu o nome Francisco porque quis se referir a São Francisco de Assis, conhecido por seu desapego ao mundo material e por sua dedicação aos pobres, que é a marca do novo papa.

Mas o nome Francisco se refere também a São Francisco Xavier, cofundador da Companhia de Jesus e chamado de "Apóstolo do Oriente", por sua intensa ação missionária na Ásia. Francisco, o papa, também crê num amplo trabalho de disseminação do Evangelho e de conexão com os fiéis em toda parte, principalmente os pobres, defendendo-os do poder político secular, como fez várias vezes na Argentina ao criticar o casal presidencial Néstor e Cristina Kirchner por, segundo suas palavras, "habituar" os argentinos à miséria e à violência.

O fato de Francisco ter vindo da Argentina - o "fim do mundo", como ele mesmo disse, referindo-se à sua situação geográfica - é importante porque indica uma atenção especial ao continente onde há mais católicos e que é "a região mais desigual do mundo", nas palavras do próprio Bergoglio.

Para ele, uma Igreja que se fecha em si mesma, isto é, que não consegue ir além dos muros do Vaticano e que perde o contato com seus fiéis, "torna-se ultrapassada". A crescente redução do número de católicos no mundo parece comprovar seu diagnóstico.

A idade de Francisco, 76 anos, perto de fazer 77, sugere um pontificado curto para a tarefa que tem pela frente, mas é preciso lembrar que o pontífice contemporâneo que maior influência teve sobre os rumos da Igreja, João XXIII, comandou os católicos por menos de cinco anos.

A Igreja espera que Francisco, homem humilde e tenaz, dê o impulso necessário para restabelecer a confiança entre a cúpula eclesiástica e os fiéis, além de disciplinar a administração da "Barca de Pedro" nas turbulentas águas do século 21.

15 de março de 2013
Editorial do Estadão

"UM PAPA PARA NEUTRALIZAR O POPULISMO"

 
Já existiu um garoto-propaganda mais influente na cultura ocidental do que Jesus Cristo?
"MARISA, PODE colocar as brejas pra gelar!" Penso que deve ter sido a única vez na vida em que soltaram rojão lá em São Bernardo diante de um placar final favorável à Argentina.

Já imaginou se, no lugar do jesuíta com pinta de Pio 12, tivessem escolhido dom Odilo Scherer? O papa brasileiro viraria herói nacional, um novo Ayrton Senna. E Lula arriscaria cair para segundo plano.

Não é nada fácil ser mais popular do que um papa. Pense só: quem consegue competir com a força da imagem do símbolo cruz? Por acaso o logo da Apple? Existe garoto-propaganda mais influente no Ocidente do que Jesus? Pergunte a Woody Allen se os judeus não estão correndo atrás do prejuízo até hoje.

E que valor teria um discurso do Lula dizendo ser o novo Abraham Lincoln diante da voz de um papa brasileiro sacudindo seu dedinho com o anel de Pedro, dançando abraçado ao padre Marcelo e dizendo: "Nananina, Jesus não concordaria com nada disso do que Lula está dizendo". Não é da oposição merreca do PSDB que estamos falando, né não?

Por um motivo ou outro, como já disse aqui, não necessito de intermediários em minha interlocução com Cristo. Tampouco preciso que essa ponte seja feita por uma instituição como o Vaticano, que tem o péssimo hábito de descuidar de suas finanças e foi liderada até recentemente por um deslumbrado teutônico de sapatinhos vermelhos de verniz da Prada cuja melhor amiga e confidente vem a ser Gloria von Thurn Und Taxis, figura carimbada em São Paulo por anos a fio e muy amiga do artista plástico Ivald Granato, meu chapinha.

O ex-marido de dona Gloria, um dos irmãos Flick, herdeiro da Mercedes-Benz, alugava um apartamento da minha família, na Suíça, só para alojar seus empregados domésticos nas férias.

Ela faz parte do grupo íntimo de Bento 16 e é do tipo que tem visões da Virgem de Guadalupe antes mesmo de tomar o primeiro Steinhäger da noite, uma espécie de Baby Consuelo da Baviera. Quisera estar inventando tudo isto.

Mas voltando à felicidade de Lula, mesmo não tendo sido dom Odilo o escolhido, há razão para preocupação por parte da esquerda latino-americana.

O Vaticano acertou sua jogada de marketing. Chutou para escanteio seu lixo e chamou para o centro do campo a preocupação com o avanço das igrejas televangélicas que lhe roubam fiéis e fazem qualquer tipo de acerto com o populismo para ocupar o poder na América Latina.

Um continente, diga-se, que a despeito da globalização, prefere insistir em variações paternalistas de modelo chavista ou peronista liderados por "pais dos pobres" carismáticos, dos quais a população continua a exigir garantias de emprego, educação, saúde, enfim, de tudo menos reformas que combatam a corrupção e em que primitivos sistemas de referendos e cooperativas sejam substituídas pela economia de mercado e instituições que formem democracias representativas de base sólida.

Espertinho esse Vaticano. A eleição do papa argentino não tem como não lembrar a eleição do papa polonês, Karol Wojtyla, que coincidiu com o nascimento do movimento Solidarnosc na época da ruína da União Soviética e culminou na ruína do comunismo.

Hoje, o planeta está mais fragmentado e a Igreja Católica não exerce o mesmo poder de antes. Porém, sobre o terreno mais valorizado de toda capital do mundo ainda há uma igreja. Ou seja, no mínimo, o Vaticano possui a carteira de imóveis mais invejável do cosmos. E não se deve subestimar uma "empresa" com mais de 1 bilhão de clientes e cuja marca é mais reconhecida do que Ford, Apple e Coca-Cola. Poderia ter sido pior. Mas eu ainda tremeria se fosse o Lula.

15 de março de 2013
Barbara Gancia
Folha de São Paulo

DILMA, A FAXINEIRA DE ARAQUE, ASSUME QUE SEU GOVERNO É MESMO CORRUPTO

Aliado de Lupi, Manoel Dias é escolhido o novo ministro do Trabalho. Antonio Andrade (PMDB-MG) será o novo ministro da Agricultura e Moreira Franco assume a Aviação Civil
 
 

Dilma Rousseff e o vice presidente Michel Temer, durante Cerimônia de anúncio das novas medidas de proteção ao consumidor
Foto: Gustavo Miranda / Agência O Globo
Dilma Rousseff e o vice presidente Michel Temer, durante Cerimônia de anúncio das novas medidas de proteção ao consumidorGustavo Miranda / Agência O Globo

A presidente Dilma Rousseff confirmou nesta sexta-feira, após um dia inteiro de reuniões e encontros, Antônio Andrade (PMDB-MG) no Ministério da Agricultura no lugar de Mendes Ribeiro; Wellington Moreira Franco (ex-Secretaria de Assuntos Estratégicos) na Secretaria de Aviação Civil em substituição a Wagner Bittencourt, e Manoel Dias no Ministério do Trabalho, na vaga de Brizola Neto. Na SAE fica o secretário executivo da pasta, Roger Stiefelmann Leal.

Descontente com a atuação de Brizola Neto (Trabalho), a presidente Dilma sinalizou ao presidente do PDT, Carlos Lupi, em conversa semana retrasada e adiantada pela coluna Panorama Político do GLOBO, que aceitava trocar o ministro, desde que o partido se comprometesse em apoiá-la à reeleição. Lupi disse que não trataria agora de 2014, que não podia fazer essa promessa e ofereceu o nome de Manoel Dias para a vaga de Brizola Neto. A posse dos novos ministros deve ser neste sábado, a partir das 10h.
Com a vinda de Manoel Dias, Dilma perde a queda de braço com Lupi, que volta a comandar a pasta, por meio do secretário nacional do partido. Não há definição ainda sobre o Ministério dos Transportes. O nome do PR é o deputado Luciano de Castro, mas Dilma insiste em manter lá Paulo Passos.

As mudanças em sua equipe ministerial foram feitas para amarrar apoio dos partidos à sua reeleição em 2014. Desde o início da tarde, Dilma e o vice-presidente Michel Temer se reuniram para fechar os nomes da reforma ministerial. Ficou acertado que, para pagar a fatura pela renúncia de Leonardo Quintão (PMDB) em apoio ao derrotado Patrus Ananias (PT) na eleição para prefeitura de Belo Horizonte (MG), iria para o lugar de Mendes na Agricultura o presidente do PMDB em Minas, Antônio Andrade.

Com a negativa do PSD em formalizar a entrada no governo, Dilma deve adiar a entrega de cargos para o partido nesse momento.

Interlocutores do ministro Mendes Ribeiro, que enfrenta uma dura batalha contra um câncer de cérebro, informam que ele está emocionalmente muito abalado com Michel Temer, que teria pedido o encontro com Dilma, para que ela mesma avaliasse se ele teria condições de assumir a no lugar do correligionário Moreira Franco.

Essa secretaria, que cuidará da construção dos aeroportos regionais, era cobiçada pelo PSD, para o mineiro Paulo Safady. O recém-criado ministério da Pequena e Micro Empresas não foi suficiente para levar o PSD de Gilberto Kassab para o governo.

Mendes Ribeiro deve voltar para seu mandato na Câmara dos Deputados.

15 de março de 2013
Maria Lima e Luiza Damé - O Globo