"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sexta-feira, 1 de março de 2013

O PIBINHO SEM GRAÇA DE DILMA



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O que era "piada" virou realidade sem graça.

O IBGEoficializou há pouco o pibinho produzido no segundo ano da gestão Dilma Rousseff: a economia cresceu só 0,9% em 2012, a despeito das previsões miraculosas, mas nunca realizadas, feitas pelo governo do PT.

O Brasil foi um dos patinhos feios do mundo no ano passado.

O resultado representa a pior marca desde 2009, quando houve queda de 0,3%. Afora a recente recessão, 2012 representa o pior resultado para o PIB brasileiro desde 1999, quando a economia cresceu 0,3%.

Até agora, nos seu primeiro biênio no comando do país, Dilma conseguiu produzir apenas o pior resultado para um início de gestão desde Fernando Collor de Mello (-1,66% entre 1990 e 1991). Na média, o Brasil da petista cresceu 1,8% anual nos últimos dois anos. Um vexame.

Para mensurar o desempenho da presidente nestes dois anos, vale compará-lo com algumas outras economias. A média da América Latina em 2011 e 2012 foi de 3,8%; do Chile, de 5,4%; do Peru, de 6,5%; e da Colômbia, de 5,1%, apenas para ficar em alguns exemplos, levantados por
Samuel Pessôa. Só ganhamos do Paraguai, cuja média foi 1,4%.
Um espanto.

O Brasil também cresceu abaixo da metade da média mundial (2,1%) em 2012, de acordo com
a
Economist Intelligence Unit. A média das economias em desenvolvimento também foi maior (2,6%) que a nossa.
Segundo o
FMI, estamos cabeça a cabeça com a Alemanha, que mal saiu de uma severa crise, e só não perdemos para algumas das economias naufragadas da União Europeia, como Itália, Portugal e Espanha, mergulhadas em recessão.

Resta claro que a culpa pelo nosso mau desempenho não é do resto do mundo. As razões estão no próprio país. Há graves entraves ao aumento da oferta, em especial de mão de obra e de logística.


Além disso, instaurou-se uma séria desconfiança entre os investidores acerca do clima econômico no Brasil, minado pelas intempestivas intervenções do governo do PT.

Cada cidadão sofre as consequências na pele. Em termos per capita, o IBGE confirmou nesta manhã que o PIB do país praticamente não cresceu no ano passado:
a alta foi de mero 0,1%. Isso significa que não houve ganhos para a população brasileira em 2012.
Estagnamos.

O IBGE mostrou que só o setor de serviços não caiu em 2012. A agropecuária recuou 2,3% e a indústria teve queda de 0,8%. Com isso, a indústria da transformação consolidou sua trajetória rumo ao passado e ao fundo do buraco.

Sua participação no PIB baixou a 13,3%, percentual só visto à época do governo Juscelino Kubitschek - vale ter ciência que, apenas oito anos atrás, em 2004, representava 19,2% e desde então só mergulhou.

Outra decepção foram os investimentos:

baixa de 4% no ano (um alívio, pelo menos, foi a interrupção da queda trimestral, após quatro recuos seguidos). Com isso, a taxa de investimento voltou a cair e fechou em 18,1% do PIB no ano passado, ante 19,3% em 2011.
A taxa de poupança também diminuiu de 17,2% do PIB para 14,8%.

Como a principal engrenagem econômica - a produção de máquinas e equipamentos - está travada, a perspectiva futura fica mais complicada e sombria. A economia brasileira fechou o ano crescendo 2,4% na margem (quando se considera o desempenho do quarto trimestre em comparação com o terceiro).

Vai ter que acelerar para chegar, no mínimo, aos 3,1% que os analistas de mercado ouvidos pelo
Banco Central atualmente projetam.

O resultado conhecido nesta manhã também joga uma pá de cal na credibilidade das previsões oficiais. A presidente e sua equipe econômica iniciaram o ano passado prometendo crescimento de 3,5% para a economia.

Em junho de 2012, Guido Mantega chegou a fazer pilheria da previsão de um banco que antevia expansão de 1,6% para o nosso PIB, mas o que era
"
piada"virou sonho inalcançado. O PIB de 2012 escancara a incapacidade que o governo petista tem demonstrado para levar o país adiante e fazer a economia avançar num nível minimamente necessário para garantir o conforto da população.

Indica, ainda, que não basta apenas turbinar o consumo, quando os motores da expansão da oferta rateiam.

Diagnósticos equivocados estão nos conduzindo a becos sem saída.
Dilma Rousseff agora diz que vai entregar um "pibão" aos brasileiros neste ano.

É torcer para que ele não despenque sobre nossas cabeças.

Fonte: Instituto Teotônio Vilela

O pibinho sem graça de Dilma
01 de março de 2013
 


Arte/Estadão

BALANÇA COMERCIAL TEM O MAIOR DEFICIT HISTÓRICO PARA O MÊS DE FEVEREIRO

US$ 1,2 bilhão em fevereiro e de US$ 5,312 bilhões no acumulado do ano



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A balança comercial brasileira encerrou fevereiro com déficit de US$ 1,276 bilhão, é o maior registrado para o mês desde o início da série histórica do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), no começo da década de 90.


Até então, o pior resultado para fevereiro havia sido em 1997, quando o resultado comercial ficou negativo em US$ 1,194 bilhão.Em fevereiro, as exportações somaram US$ 15,551 bilhões e as importações, US$ 16,827 bilhões. As importações brasileiras bateram recorde histórico para meses de fevereiro, segundo o MDIC, e superaram o último recorde de US$ 16,322 bilhões do mesmo mês do ano passado. Pela média diária, que somou US$ 934,8 milhões, as importações também tiveram o maior resultado para meses de fevereiro. O crescimento foi de 8,8% em relação a fevereiro de 2012. Segundo o MDIC, o registro das importações neste ano está sendo inflado por operações feitas pela Petrobrás em 2012, mas que somente agora estão entrando nos registros do Siscomex.

As importações de petróleo e derivados somaram US$ 3,1 bilhões no mês passado, sendo que US$ 860 milhões são operações da Petrobrás em 2012, registradas este ano. Ainda há US$ 2 bilhões de importações de 2012 que serão registradas, conforme previsão da estatal, ao longo do primeiro quadrimestre deste ano, segundo a secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Prazeres.


Previsões

O resultado de fevereiro ficou dentro do previsto pelo mercado (déficit de US$ 2,090 bi a superávit de US$ 120 mi), mas é pior do que a mediana das estimativas (déficit de USS 952 milhões).


Na quarta semana do mês passado, a balança comercial apresentou déficit de US$ 301 milhões e, na quinta semana, outro saldo negativo de US$ 413 milhões.

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 1º, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). No acumulado do ano até fevereiro, as exportações somam US$ 31,518 bilhões e as importações, US$ 36,830 bilhões, resultando em um déficit de US$ 5,312 bilhões.

Renata Veríssimo, da Agência Estado
01 de março de 2013

PIB DE 2012 CONFIRMA QUEDA DO BRASIL NO RANKING DAS MAIORES ECONOMIAS

 

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O Brasil confirmou a perda da sexta posição no ranking das dez maiores economias do mundo, caindo para sétimo lugar, com a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do último trimestre de 2012 - no acumulado do ano, a economia cresceu apenas 0,9%.

A queda já havia sido alertada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) em abril do ano passado, devido ao baixo crescimento econômico e do enfraquecimento do real ante o dolar.

Em agosto do ano passado, após a divulgação do PIB do segundo trimestre, o site de VEJA apurou junto à consultoria Economist Intelligence Unit (EIU) que, levando em conta as estimativas para o ano, já era possível considerar a perda do sexto lugar como um fato irreversível.

No começo de 2012, o país conquistou o sexto lugar logo após a divulgação dos resultados do PIB do ano anterior, que avançou 2,7%, e fez com que ficasse logo acima da Grã-Bretanha.

Ao longo do ano, porém, o mercado brasileiro foi atingido pelos efeitos da falta de investimentos e o baixo desempenho da indústria, resultando no decepcionante avanço de 0,9% no resultado anual.

camuflados
01 de março de 2013
 
Continua
PIB: Brasil perde posto de 6ª maior economia

PETROBRAS E VALE PERDEM R$ 260 BI NA BOLSA EM DOIS ANOS DE DILMA

Valor de mercado de Petrobras (azul) e Vale (vermelho) - em R$ bi
 
 


Fonte: Economatica

A Petrobras e a Vale, duas das maiores empresas do país, perderam R$ 261,9 bilhões em valor de mercado desde dezembro de 2010 , segundo dados da consultoria Economatica divulgados nesta sexta-feira (1º).

A Petrobras lidera as perdas no período, com resultado negativo de R$ 179,3 bilhões. A empresa que era avaliada em R$ 380,2 bilhões, fechou o pregão de ontem com valor de mercado de R$ 200,9 bi.

No mesmo período, a Vale perdeu R$ 82,6 bi, passando de um valor de mercado de R$ 275 bi para R$ 192,3 bilhões.

Empresas perdem em valor de mercado para a Ambev

Segundo a Economatica, a maior queda de valor de mercado da Petrobras ocorreu em 2008, quando a empresa perdeu R$ 205,9 bilhões.

Atualmente, a Petrobras é a segunda maior empresa por valor de mercado do país, atrás da Ambev, com uma diferença de R$ 8,6 bilhões para a Vale.




As empresas mais admiradas do mundo em 2013, segundo a 'Fortune'

 
A revista norte-americana "Fortune" divulgou a lista das 50 empresas mais admiradas pelos consumidores em 2013. Em quinto lugar ficou o Starbucks Matt Rourke/AP Photo
 
01 de março de 2013
UOL

REFÚGIO A ESPANHOL ACUSADO DE TERRORISMO PODE VIRAR NOVO CASO BATTISTI

Refúgio a espanhol acusado de terrorismo pode virar novo caso 'Battisti'


Acusado de pertencer ao ETA, Joseba Gonzalez usava documentos falsos e está preso no Rio



González, preso pela Polícia federal no Rio. Ele estava foragido da Justiça da Espanha quando foi condenado
Foto: Hudson Pontes / Hudson Pontes/18-1-2013
González, preso pela Polícia federal no Rio. Ele estava foragido da Justiça da Espanha quando foi condenado  Hudson Pontes / Hudson Pontes/18-1-2013
O pedido de extradição de um espanhol acusado de terrorismo pode virar um novo caso Cesare Battisti. O governo da Espanha quer repatriar Joseba Gotzón Vizán Gonzalez, preso em janeiro no Rio. Mas o espanhol entrou com um pedido de refúgio, suspendendo, até segunda ordem, a tramitação do pleito de seu país.
O futuro de Gonzalez está nas mãos das mesmas instâncias que decidiram o destino do italiano Battisti, que, apesar de condenado por homicídios na Itália, conseguiu ficar no Brasil após o refúgio ser concedido pelo então presidente Lula mesmo depois de o Supremo Tribunal Federal aprovar sua extradição.
 
Gonzalez foi preso pela Polícia Federal acusado de usar documento falso no Brasil. O governo da Espanha quer extraditá-lo sob a acusação de ter pertencido ao ETA, grupo separatista basco que encerrou suas ações em 2011. Assim como Battisti, Gonzalez nega ser terrorista. Ele diz que atuou num partido que defendia a independência da região Basca, o Herri Batasuna, mas nega ter integrado o ETA. Afirma ter sido preso e torturado na Espanha. Por essa perseguição, conta, fugiu de seu país, em 1991, forjou nova identidade e veio morar no Brasil, em 1996. No Rio, morava com a família e dava aulas de espanhol.

Extradição suspensa

O Ministério da Justiça informou ontem que o pedido de extradição de Gonzalez chegou no seu Departamento de Estrangeiros no último dia 6. Ali, seria feito o “juízo de admissibilidade” antes de o caso ser remetido para julgamento no STF. Só que Gonzalez entrou com pedido de refúgio ao governo brasileiro cinco dias antes, no dia 1º de fevereiro. Pela legislação brasileira, mediante pedido de refúgio, o de extradição é suspenso.

“Neste momento, o Departamento de Estrangeiro, da Secretaria Nacional de Justiça, está adotando as medidas administrativas necessárias para que seja determinada a suspensão do pedido de extradição, até decisão final do pedido do refúgio”, informou o Ministério da Justiça ao GLOBO.

No pedido de extradição, o governo espanhol informou ao do Brasil que Gonzalez é acusado pelas autoridades daquele país de ter praticado, em 1988, uma tentativa de assassinato contra o policial Manuel Muñoz Dominguez, que saiu ferido. Uma testemunha que teria participado do atentado, e que está presa até hoje, o acusa de ter dado cobertura ao grupo que praticou o ato. Ele nega e diz que nem foi acusado formalmente pela Justiça.

Manifestações políticas

Na Espanha, Gonzalez participou de manifestações e passeatas pela libertação basca. No seu pedido de refúgio diz que foi preso e torturado em 1984 e 1985. Ele deixou o país em 1991 e em 1996 chegou ao Brasil, com a identidade falsa de Aitor Julian Arechaga Echeverria. Fixou residência no Rio a partir de 2000, e, com sua companheira espanhola, teve uma filha, que foi nascer na região Basca.

Nas redes sociais, já há um movimento para que o governo negue a extradição de Gonzalez. Petições pedem assinatura de apoio à permanência do espanhol. Amiga de Gonzalez e de sua família, a produtora de audiovisual Irina Faria Neves o visitou no presídio de Água Santa, no Rio, na última terça-feira. Irina disse que se criou um circo em cima do caso. Ela disse que Gonzalez decidiu fugir da Espanha quando o governo começou a perseguir militantes acusados de crimes que não cometeram.

— O que há é uma suposição. Não há condenação, não há prova, e um crime que já deve estar prescrito — disse Irina.

Na Justiça do Rio, o espanhol responde pelo crime de documentação falsa. Seu advogado, Paulo Freitas, considera um exagero mantê-lo preso por um crime de menor potencial ofensivo. Ele entrou com pedido de habeas corpus. Para Freitas, não há comparação com o de Battisti:

— São bem diferentes. Joseba tinha engajamento político, de causa milenar. Não foi condenado. Nem sequer há acusação formal e nem houve morte.

01 de março de 2013
Evandro Éboli - O Globo

PARA O FINANCIAL TIMES, GUIDO MANTEGA INSISTE EM TOCAR "DISCO QUEBRADO"

Jornal britânico afirma que otimismo do ministro não ajuda a melhorar a credibilidade do governo

Guido Mantega na reunião do G20 em Paris
Guido Mantega: para FT, otimismo do ministro não tem razão de ser (Lionel Bonaventure/AFP)

O jornal britânico Financial Times aproveitou o resultado frustrante do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro de 2012 para ironizar o governo - sobretudo a figura do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que teima em fazer previsões inatingíveis para a economia brasileira.

"O Brasil vai crescer entre 3% e 4% em 2013! E isso quem diz é Guido Mantega, o ministro da Fazenda, também conhecido como 'Guido, o Vidente', então deve ser verdade", informava o site do jornal, em artigo cujo título era "O disco quebrado de Guido Mantega".

Segundo o FT, o otimismo persistente do ministro não tem colaborado para a melhora da credibilidade do governo. "É compreensível que o Mantega esteja na defensiva depois que o IBGE publicou outro conjunto de dados frustrantes nesta sexta", escreveu o jornal, ressaltando também a importante queda na taxa de poupança e investimentos na economia brasileira, mostrada também pelo IBGE.

A taxa de poupança ficou em 14,8% do PIB, ante o porcentual de 17,2% em 2011. Já a de investimentos terminou o ano em 18,1% do PIB, ante 19,3% no ano anterior.

O jornal afirma que os resultados de 2012 mostram a realidade que muitos temiam que ocorresse: ao cortar gastos públicos para equilibrar as contas, em vez de reduzir as despesas correntes e o tamanho da máquina pública, o governo acabou prejudicando os investimentos e afugentando os empresários.

"O Brasil deu início a uma série de iniciativas para impulsionar o investimento de novo, mas todas deram pouco ou nenhum resultado", diz o FT. "Nada disso, no entanto, tirará o sorriso da cara de Mantega".

Bons ventos - A crítica do FT se refere às declarações do ministro nesta sexta-feira, após uma conversa com a presidente Dilma na noite de quinta-feira. Mantega demonstrou otimismo – em alguns momentos exagerado – com a situação atual da economia brasileira.

Para ele, os dados preliminares do primeiro trimestre mostram um nível de atividade em recuperação, repetindo o desempenho do quarto trimestre. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) subiu 0,62% do terceiro para o quarto trimestre de 2012. O ministro espremeu os dados e reforçou que as vendas no varejo continuam em alta.

O consumo foi o modelo de crescimento escolhido pelo governo para empurrar a expansão da economia brasileira nos últimos anos, mas a estratégia parece mostrar sinais de esgotamento. No segundo semestre do ano passado, houve uma perda constante no indicador, que teve retração de 0,5% em dezembro ante novembro.

Mesmo assim, fechou em 8,4% no ano, segundo o IBGE. Mas, como no início do ano passado, quando previu um crescimento robusto, o tal “pibão” que a presidente Dilma tanto cobra, Mantega repetiu o discurso agora. “O crescimento para este ano ficará entre 3 e 4%”, afirmou.

Desde o segundo governo de Getúlio Vargas, em 1951, a média de crescimento do biênio inicial de Dilma Rousseff só é melhor que o mesmo período de Fernando Collor de Mello, quando a economia brasileira estava em recessão.

Para se defender, Mantega afirma que não é correto fazer comparação com o passado, principalmente porque desde 2003 os governos Lula e Dilma elevaram o patamar de crescimento médio da economia brasileira. “Criamos condições para que o crescimento volte ao patamar de 4%”, reforçou.

01 de março de 2013
Veja Online

SUA EMINÊNCIA, O PRESIDENTE EMÉRITO

 

Avaliação suprapartidária corrente nos meios políticos traduz o lançamento da candidatura da presidente Dilma Rousseff à reeleição como um movimento tático restrito à conveniência do ex-presidente Lula de antecipar o debate eleitoral, porém sem excluí-lo como alternativa em 2014, caso as circunstâncias políticas determinem.

A leitura reforça a percepção comum de que Lula mantém as rédeas da estratégia política do governo, atuando como um presidente paralelo, ou adjunto como provocou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Para não desperdiçar a oportunidade de analogia com Roma, uma espécie de presidente emérito, como sugerem os vaticanólogos aspirar o ex-papa Bento XVI.


São de Lula todos os movimentos estratégicos do governo, inclusive o que se refere aos momentos em que a presidente da República dissimula seu notório fastio para o exercício da política, submetendo-se ao script do seu criador para se dedicar à preservação das alianças destinadas a fidelizar sua ampla e heterogênea base de sustentação.

A cara de paisagem da presidente diante da decisão pública de Lula de trocar o vice-presidente Michel Temer pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), com o intuito de evitá-lo como concorrente em 2014, é um sinal ostensivo da submissão do Planalto ao comando político do ex-presidente.

Da mesma forma, a negação pela presidente Dilma do reconhecimento dos êxitos do governo Fernando Henrique, feito no início de seu governo, atende a uma cobrança do PT que jamais engoliu o elogio ao adversário. O momento eleitoral foi a oportunidade para Lula impor a “correção” e deixar o dito pelo não dito.

Seria natural a movimentação do ex-presidente em favor do que chama de projeto de governo popular que propaga desde sua posse, se desenvolvida dentro dos limites que configurassem a liderança da atividade partidária. Mas o ex-presidente jamais se manteve dentro dessa fronteira, fazendo de seu Instituto Lula, uma base de operações que o mantém na cena como a eminência parda , da qual emana o poder real.

Foi para prestigiar o Fórum pelo Progresso Social, promovido pelo Instituto Lula, que a presidente Dilma adaptou programação oficial em Paris, em dezembro passado, ocasião em que os ministros que a acompanhavam foram chamados para uma reunião com o ex-presidente.

Não foi a única: muitas outras ocorreram ostensivamente, dentro e fora do Instituto, uma delas com o então ministro da Educação, Fernando Haddad, que Lula fez ministro, depois prefeito de São Paulo, condição em que Haddad assistiu passivamente o padrinho político comandar a primeira reunião de seu secretariado.

São muitos os exemplos, importando observar que não há a mais remota preocupação em sequer criar pretextos que pudessem justificar partidariamente os encontros. São reuniões administrativas com objetivo claro de estabelecer diretrizes de gestão.

Seria o caso de lembrar a máxima do Conde de La Rochefoucauld, segundo a qual a “hipocrisia é a homenagem que o vício presta à virtude”, na medida em que o hipócrita a reconhece ao tentar maquiar suas ações ilegítimas, dando-lhes aparência outra. Lula não está preocupado com liturgias públicas, induzindo a plateia à interpretação de que opera ostensivamente para sinalizar quem manda de fato.

Com esse comportamento, espanta que julgue ilegítimo o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso se manifestar como presidente de honra do PSDB. “Eu acho que ele deveria ficar quieto”, disse, sem se dar ao trabalho de debater o mérito das questões levantadas pelo adversário.

É o mesmo viés autoritário que promove episódios lamentáveis como o das agressões à blogueira cubana Yoani Sanchez, parcialmente impedida de cumprir sua agenda no Brasil por manifestantes vinculados ao PT, cujo propósito único era o de inviabilizar sua programação. É a ação para calar a boca, DNA da doutrina do pensamento único, que predomina no mundo petista.

Pode se entender por aí, porque Lula concluiu da leitura do livro de Doris Kearns Goodwin, sobre a presidência de Abraham Lincoln à época da guerra civil norte-americana, que tem a mesma estatura do ex-presidente dos Estados Unidos, promotor da luta contra a escravidão.

“Fiquei impressionado como a imprensa batia no Lincoln em 1860, igualzinho bate em mim, porque é uma gente que não gosta de progressista”, disse, comparando-se ao estadista americano para, em seguida, propor a criação de uma mídia própria, para fazer circular sua versão de mundo.

01 de março de 2013
João Bosco Rabello, O Estado de S. Paulo

LIGANDO O FODA-SE

 

pt10

Quanto mais esperneia mais se enreda?
É bem pior que isso. Dilma desistiu.
Ou talvez nunca tivesse procurado tentar pra valer.

Passadas 24 horas da reencenação em São Paulo da peça levada no dia anterior a investidores internacionais em Nova York, o governo anuncia a criação de “um fundo para repassar diretamente a bancos estatais e privados recursos subsidiados para financiar projetos de concessão” de equipamentos de infraestrutura.
Privataria por privataria, esta é explícita.

O Tesouro emitirá títulos de dívida pelos quais promete pagar juros tentadores e repassará o dinheiro obtido aos bancos com juros menores que os que pagou. E estes os repassarão às “empresas privadas” que tomarem para si a construção dos portos, aeroportos, ferrovias e estradas que o governo deixou de fazer nos últimos 10 anos.

pt9

A manobra já nasce dotada da mesma manteguiana gambiarra para que a dívida assim emitida não apareça nas contas oficiais que afugentou todos os investidores sérios que viram na “matemática criativa” do PT o sinal inequívoco de que a estabilidade tão duramente conquistada pela economia brasileira está condenada à morte: o Tesouro emitirá a dívida mas contabilizará um “ativo” do mesmo valor (as cotas do tal fundo), assim como já ocorre nos empréstimos que faz ao BNDES.
E havia alternativa?
Havia.

Armando Castelar Pinheiro, hoje no Valor, explica melhor que eu ontem (http://www.valor.com.br/opiniao/3027654/barreiras-ao-crescimento) como o PT se enfiou nessa arapuca e como poderia se livrar dela.
Bastaria aumentar os juros até o nível em que voltasse a ser atraente investir no Brasil o que, de quebra, deteria a inflação que já vai passando do trote para o galope.

pt8

Mas aí o que Dilma faria com aqueles lindos anúncios do Reynaldo Gianecchini contando ao povão como a heroica “presidenta” mais o Banco do Brasil puseram os bancos privados de joelhos e baixaram os juros que permitem que todos comprem automóveis e geladeiras novas; “Bom para você, bom para o Brasil”?
Negativo…

Ciente de que com um pibinho de 0,9% não há libido que resista, o PT prefere montar essa operação triangular onde os banqueiros privados, como sempre, lucrarão rios de dinheiro sem riscos e oferecer aos aventureiros que se dispuserem a aceitar esse jogo condições “irresistíveis” (dinheiro “nosso”, 30 anos de concessão a 15% ao ano, cinco de carência), daquele tipo que, ou nos condena a todos a afundar definitivamente em custos proibitivos para o uso desses equipamentos, ou condena quem comprar esse desafio a perder o que investiu logo além da primeira curva.

pt16

E tudo para chegar a 2014 com Gianecchini desfilando nas telas com aquela conversinha pra boi dormir.

Espaço para dúvidas sobre o alcance, a sustentabilidade e o efeito real de tais malabarismos nãp tem mais faz tempo. O mundo já sabe de tudo. Os jornais de hoje registravam que a Bovespa, com – 24,97%, teve o pior desempenho do mundo, consideradas 48 bolsas de valores ao redor do globo.

A conclusão, portanto, é que o PT, definitivamente, ligou o foda-se. Vai pras cabeças para chegar à eleição de 2014 tomando injeções na veia.

Depois vê-se. Sabe-se lá, com o ritmo da desmoralização em que vai a política partidária, se ainda teremos eleições em 2018…

pt14

01 de março de 2013
vespeiro

AUTORIZADO PELO STF, MAS COM MEDO DE SER PRESO PELA INTERPOL, MALUF DESISTE DE VIAJAR A NOVA YORK

 

(Ilustração: Cássio Scavone, o Manga)
 
– Acusado de desvio de dinheiro público em obra superfaturada durante sua gestão como prefeito da cidade de São Paulo, o agora deputado federal Paulo Salim Maluf (PP-SP) conseguiu autorização do Supremo Tribunal Federal para viajar a Nova York, mas acabou desistindo porque o mandato parlamentar não impede que a Interpol prenda-o além das fronteiras brasileiras.

Maluf, juntamente com seu filho Flávio, foi condenado pela Justiça de Nova York por lavagem de dinheiro, pois usou contas bancárias abertas nos Estados Unidos como de passagem para o montante desviado da obra da antiga Avenida Águas Espraiadas, na Zona Sul da capital paulista, via que foi rebatizada como Jornalista Roberto Marinho. Desde 2010, a pedido da promotoria de Nova York, os nomes de Paulo Maluf e Flávio Maluf constam da lista vermelha de procurados da Interpol.
 
O processo contra Paulo Maluf foi iniciado e conduzido pelo implacável promotor Robert Morgenthau, que lamentavelmente deixou o serviço público daquele país aos 83 anos, mas ainda com muita capacidade laboral e lucidez.
 
Em 2000, durante conversa com o editor do ucho.info, o promotor Robert Morgenthau deixou claro o seu desejo de ver Maluf condenado pelas muitas estripulias que cometeu, mesmo que nos bastidores das operações criminosas.
 
Morgenthau foi o responsável pela abertura de investigação que teve na alça de mira a instalação de fibras óticas na cidade de São Paulo, escândalo que envolveu Flávio Maluf, Reynaldo de Barros e, indiretamente, Paulo Maluf. A empresa Metrored, controlada pelo fundo de investimentos canadense Fidelity, foi condenada nos Estados Unidos por ter contratado profissionais para corromper autoridades paulistanas.
 
Na legislação norte-americana há uma lei federal denominada “Foreign Corruption Practices Act”, de 1977, que proíbe e considera crime o pagamento de propinas a políticos e autoridades no exterior.

01 de março de 2013
ucho.info

JUSTIÇA FEDERAL DO PARANÁ CONDENA EX-PREFEITO DE FOZ DO IGUAÇU E O CARTUNISTA ZIRALDO POR IMPROBIDADE

 

Capa preta – A Justiça Federal do Paraná condenou, por improbidade administrativa, o ex-prefeito de Foz do Iguaçu, Paulo McDonald e o cartunista Ziraldo Alves Pinto por irregularidades no 3º Festival de Humor das Cataras do Iguaçu, realizado em 2005.

O juiz substituto da 2ª Vara Cível Federal de Foz do Iguaçu, Diego Viegas Véras, de acordo com o jornalista Hélio Lucas, condenou os réus a restituir os cofres públicos em R$ 200 mil, valor que deverá ser corrigido desde a data da realização do festival até os dias atuais. McDonald e Ziraldo tiveram os direitos políticos suspensos por oito anos.

Além disso, o juiz Diego Viegas Véras impôs ao cartunista Ziraldo a “proibição de contratar com o Poder Público Municipal ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios”.

Confira abaixo alguns trechos da sentença proferida pelo juiz da 2ª Vara Cível Federal de Foz do Iguaçu

“O que falaram as testemunhas

Destaco, nesse particular, os trechos de alguns dos depoimentos em que se faz alusão a esse fato:
Testemunha Elson de Jesus Marques: Disse que a figura de Ziraldo foi determinante para o sucesso do evento diante de sua repercussão na publicidade, especialmente no meio artístico.

Testemunha João Adelino de Souza: Afirmou que considera Ziraldo um dos maiores cartunistas do Brasil, reconhecendo sua notoriedade. Disse que foi relevante a figura de Ziraldo associada ao 3º Festival do Humor, fator que foi determinante ao sucesso do evento.

Testemunha Felipe Santiago Gonzales: Afirmou que Ziraldo é um artista reconhecido internacionalmente, daí sua importância no sucesso que foi o evento.

Testemunha Wilmar Andreola: Destaca a notoriedade de Ziraldo, assim como sua participação fundamental para o sucesso do festival do Humor.

Os crimes denunciados pelo MPF

Os atos ímprobos apontados na inicial seriam, em resumo, decorrentes da:

a) majoração de valores correspondentes às metas do Plano de Trabalho em relação aos estimados no projeto inicial para as atividades a serem desenvolvidas por Ziraldo Alves Pinto, de R$ 135.000,00 (cento e trinta e cinco mil reais) para R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), sem qualquer justificativa;

b) contratação, por inexigibilidade de licitação, da empresa The-Raldo Estúdio de Arte e Propaganda Ltda., ao invés de Ziraldo Alves Pinto (argumento utilizado para não realizar licitação), além de serem prestados serviços bastante diversos daqueles relacionados exclusivamente à produção artística, quando a licitação era absolutamente necessária (processo de inexigibilidade de licitação nº 025/2005);

c) não foi(ram) encontrado(s) contrato(s) celebrado(s) entre o Município de Foz do Iguaçu-PR e a pessoa jurídica The-Raldo Estúdio de Artes e Propaganda Ltda.
Ao final, aponta violação ao art. 25, inciso III, e art. 62, ambos da Lei nº 8.666/93 e a incidência dos requeridos no art. 10, inciso VIII e art. 11, caput, ambos da Lei nº 8.429/92.
Ex positis, JULGO PROCEDENTE, EM PARTE, OS PEDIDOS para impor sanções pela prática de ato de improbidade administrativa aos réus Paulo Mac Donald Ghisi, Rogério Romano Bonato, Ziraldo Alves Pinto e a empresa The Raldo Estúdio Arte e Propaganda Ltda., nos termos do art. 269, inciso I, do CPC, condenando-os da seguinte forma:

a) Paulo Mac Donald Ghisi: ressarcimento integral do dano solidariamente (R$ 200.000,00); suspensão dos direitos políticos por 8 anos; e proibição de contratar com o Poder Público Municipal ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de 5 anos, com espeque no art. 12, incisos II e III, da Lei nº 8.429/92;

b) Rogério Romano Bonato: suspensão dos direitos políticos por 3 anos (mínimo); e proibição de contratar com o Poder Público Municipal ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de 3 anos, com arrimo no art. 12, inciso III, da Lei nº 8.429/92;

c) Ziraldo Alves Pinto: ressarcimento integral do dano (R$ 200.000,00), de forma solidária com o ex-Prefeito; suspensão dos direitos políticos por 8 anos; e proibição de contratar com o Poder Público Municipal ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de 5 anos, nos termos do art. 12, incisos II e III, da Lei nº 8.429/92;

d) The Raldo Estúdio Arte e Propaganda Ltda.: proibição de contratar com o Poder Público Municipal ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente pelo prazo de 5 anos, nos termos do art. 12, incisos II e III, da Lei nº 8.429/92.

Condeno, ainda, todos os réus ao pagamento de custas na forma da lei.

Foz do Iguaçu (PR), 27 de fevereiro de 2013.
Diego Viegas Véras
Juiz Federal Substituto”


01 de março de 2013
 

NOVAS E VERGONHOSAS DESCULPAS PARA A PÍFIA SITUAÇÃO DA ECONOMIA SÃO MOTIVOS PARA DEMITIR MANTEGA

 

Só mentiras – Ouvir as desculpas de integrantes do governo da presidente Dilma Rousseff sobre a péssima situação em que se encontra a economia brasileira tornou-se um sacrilégio. A cada dia surge uma nova declaração, sempre carregada de pesadas doses de inverdades.

No começo de 2012, o ministro Guido Mantega, da Fazenda, contrariando todas as projeções do mercado financeiro, afirmou que no ano passo o crescimento da economia seria de 4% ou mais. O tempo avançou e Mantega foi revendo para baixo, sucessivas vezes, sua previsão, sempre na companhia de alguma desculpa esfarrapada.
O governo petista é um fiasco em termos de planejamento e as autoridades econômicas desconhecem por completo como conduzir uma economia em crise.

Com medidas pontuais adotadas tardiamente e de forma equivocada, o Produto Interno Bruto avançou apenas 0,9% em 2012, segundo informou nesta sexta-feira o IBGE. Mesmo diante do incontestável, Guido Mantega achou espaço para mais um discurso irresponsável.
“Foi um ano de PIB mais fraco, abaixo das nossas expectativas. Mas com trajetória positiva de aceleração e que vai continuar em 2013”, explicou o titular da Fazenda.

Depois que um órgão do governo, nesse caso o IBGE, divulga os números oficiais do crescimento econômico do País e o ministro da Fazenda surge em cena com um palavrório desconexo, o mínimo que a presidente Dilma já deveria ter feito é demitir sumariamente Guido Mantega, sem direito a cerimônia de despedida e transmissão do cargo.

Ao tentar salvar a própria pele, Mantega afirmou que trimestralmente a economia nacional avançou, começando o primeiro período com crescimento de 0,1% e encerrando o último trimestre com avanço de 0,6% (em comparação com o trimestre anterior).

O chiste oficial se consolidou quando o ministro disse que a estratégia do governo é acelerar o crescimento de forma gradual. Acontece que o próprio Guido Mantega, que anunciou crescimento de 4,5% do PIB para 2013, reduziu sua previsão para no máximo 3%.

Professor e coordenador do Centro de Macroeconomia Aplicada da Escola de Economia da FGV-SP, Emerson Marçal aposta que o tímido crescimento da economia deve prevalecer neste ano. “Em 2013 o PIB não deve crescer a uma taxa alta. O cenário possível de ser traçado no momento é de um crescimento entre 2,5% e 3% em 2013”, afirma o professor da Fundação Getúlio Vargas.

Na opinião de Marçal, o governo precisa acelerar uma agenda de reformas e de ações de longo prazo tais como “racionalização do sistema tributário, investimentos na melhoria de infraestrutura e em capital humano, integração econômica com a busca de acordos comerciais”, entre outras.

O ucho.info vem insistindo nesses temas há anos, mas os palacianos, sempre lambuzados com a seiva da soberba, preferiram nos acusar de torcer contra o Brasil. Se exercer o raciocínio lógico diante de fatos e números incontestáveis, mostrando a realidade à população, é torcer contra o Brasil, que alguém do Palácio do Planalto nos explique o que é ser coerente e externar preocupação com o País e o povo.

01 de março de 2013
ucho.info

CRISE ECONÔMICA MOSTRA QUE O GOVERNO DO PT É CASO DE POLÍCIA E QUE LULA PRECISA DE CAMISA DE FORÇA

 

Sem solução – Avesso ao contraditório, Luiz Inácio da Silva extrapola em sua verborragia quando se vê ameaçado pela realidade brasileira, chegando ao cúmulo de classificar de “imbecil” um formador de opinião.
Como essa acusação foi dirigida àqueles que forma opinião que não interessa a Lula, o ex-metalúrgico recebeu do editor do ucho.info resposta à altura.

Abusado e acreditando ser a derradeira salvação do universo, Lula em seus discursos prefere afirmar que seus adversários sentem inveja.

É inimaginável que qualquer ser humano são consiga sentir inveja de alguém que sofre de mitomania e, suas próprias palavras, de imbecilidade.

Diferentemente do que afirma Lula e todos os petistas, a última década foi uma das piores da história brasileira. O ex-presidente não apenas conseguiu desarrumar a economia, mas jogar no lixo o esforço hercúleo de uma nação que buscou o Norte da dignidade.
A década que Lula insiste de forma mentirosa, em classificar como a da prosperidade, é a década perdida, que exigirá de cada brasileiro pelo menos cinquenta anos de labuta para ter seus estragos apagados.

A confiança do consumidor está em queda, o que explica a preocupação dos comerciantes, que se decepcionaram com as vendas de final de ano. A inflação está em alta, a inadimplência cresce, o endividamento é preocupante, a arrecadação tributária é recorde, mas a crise econômica permanece.
É importante considerar que os elevados índices de aprovação de Lula e Dilma acompanharam a mesma linha crescente da confiança do consumidor. Com a desconfiança do consumidor, a aprovação de Dilma pode cair na próxima pesquisa de opinião.

O Palácio do Planalto insiste em não investir no setor de infraestrutura e fazer reformas de longo prazo, mas consegue abrir os cofres públicos para despejar fortunas na construção de estádios. Em outras palavras, os gênios do PT conseguem a proeza de caminhar na contramão da lógica e ainda bater no peito, como se fossem uma legião de Aladins incompreendidos.

A política cambial, totalmente indefinida, tem afugentado os investidores estrangeiros e piorado a já grave situação da indústria brasileira, principalmente o setor de exportação. Essa dura realidade pode ser conferida no último resultado da balança comercial verde-loura, que encerrou o mês de fevereiro com déficit de US$ 1,276 bilhão, o maior já registrado para o mês desde o início da série histórica do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), no início da década de 90.
Até então, o pior resultado para o mês de fevereiro foi registrado em 1997, quando o déficit da balança comercial foi de US$ 1,194 bilhão. Em fevereiro, as exportações somaram US$ 15,551 bilhões e as importações, US$ 16,827 bilhões.

O mais recente dado da economia brasileira – agonizante, é bom lembrar – explica o que acontece em um país que se assemelha a uma embarcação de grande porte, sem morto e leme, em mar continuamente revolto. O consumo ainda é considerado alto, mas o suprimento do mercado está sendo continua e progressivamente dominado pelos produtos estrangeiros.

O mais interessante nessa epopeia, uma verdadeira ode à mentira e à incompetência, é que qualquer crítica ao PT e ao semideus Lula desencadeia uma onda de reações covardes e criminosas por parte da horda amestrada, como se o partido fosse um agrupamento de monges e superdotados no âmbito da inteligência e do raciocínio. Por todos os escândalos de corrupção que patrocinou na última década, o PT mostra diuturnamente que é um caso de polícia.

01 de março de 2013
ucho.info

PROJETO PODE ACABAR COM PAGAMENTO PARA VEREADORES

 

Cerca de 95% dos municípios brasileiros poderão deixar de pagar salários aos seus vereadores, se a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 35 for aprovada no Congresso Nacional. Apresentada no ano passado pelo senador Cyro Miranda (PSDB-GO), a proposta atingirá sobretudo Minas Gerais.


Miranda defende a PEC

O projeto estabelece que os municípios com até 50 mil habitantes não terão legisladores remunerados. O Estado tem 8.440 vereadores – é o maior número do país -, e a maior parte dos seus municípios se enquadra no perfil atingido pela PEC.

Representantes das câmaras municipais brasileiras se reúnem hoje, em Brasília, com o autor da proposta que visa acabar com os salários pagos aos vereadores de cidades com até 50 mil habitantes.
O objetivo do encontro é derrubar a proposta, atualmente em tramitação na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Segundo o presidente da Associação Brasileira das Câmaras Municipais (Abracam), Rogério Silva, trata-se de uma medida “demagógica”.

“Apesar de a PEC ser simpática à opinião publica, por que não é apresentada uma proposta que extingue também o subsídio dos senadores?”, questiona. Segundo Silva, enquanto um vereador custa para o país R$ 175,7 mil por ano, um senador ou deputado federal consome R$ 8,9 milhões anuais. Ele participará da reunião com Miranda ao lado do presidente da frente parlamentar em defesa das câmaras municipais, o deputado federal Domingos Sávio (PSDB).

Se aprovada, a PEC 35 limitará ainda o total da despesa do Legislativo nas cidades de até 100 mil habitantes. Esses custos que, hoje, podem consumir até 7% da arrecadação municipal ficariam restritos a 3,5%.

MAIS COMPROMETIDOS

Ao defender a extinção do salário de parte dos vereadores, o senador Cyro Miranda diz que a medida elegeria vereadores mais comprometidos com a ética e com o interesse público. “(Eles seriam escolhidos) em razão de sua condição cívica, de sua honorabilidade ou de sua capacidade profissional”, afirma.

O dia a dia das câmaras das cidades pequenas ajuda a justificar a proposta. Com espaço restrito para a atuação do Legislativo, é comum que as sessões plenárias nessas casas ocorram somente uma vez por semana e, muitas vezes, fora do horário comercial.

O presidente da Abracam afirma, entretanto, que os municípios menores exigem mais dos parlamentares. “Esses vereadores trabalham sozinhos e não contam com nenhum tipo de assessoria ou verba indenizatória. Acabar com o subsídio significa elitizar a política nacional”.

01 de março de 2013
Raquel Gondim (O Tempo)

INACREDITÁVEL.

Bento XVI culpa Deus pelo fracasso e pela renúncia. Os bancos enganam o governo. Não reduzem juros e aumentam as taxas. FHC é ingrato com o país.

 
Pela primeira vez na História, Deus é negado e contestado pela própria Igreja Católica. E mais espantoso e tenebroso: o autor dessa negação imediata e surpreendente, é Bento XVI, a esta altura, não mais o Papa e sim o Papa Emérito. Falou para 150 mil pessoas na Praça de São Pedro, não emocionou ninguém, apenas surpreendeu.



Muitos nem ouviram, estavam ali pelo espetáculo, não pela santidade. Outros não acreditaram quando o ainda Papa Bento XVI proclamou: “Passei tempos difíceis, naveguei em águas agitadas, e o Senhor parecia estar dormitando”.

O Papa confessou que realmente não tem “linha direta” com Deus, por isso não foi atendido nas horas difíceis, ou melhor, abandonado. Mas quem sabe o Cardeal Ratzinger não olhou atentamente para o Senhor? Talvez Ele não estivesse “adormecido”, e sim atento demais e preocupado com a imprudência e a incompetência do Papa?

Agora, já Papa Emérito, Ratzinger volta a falar bobagem. Textual: “Vou obedecer o novo Papa”. Ora, como pode desobedecer se não terá nem voz nem voto? Se Deus existe, o resto não tem nenhuma importância. Se Deus não existe, então tudo é possível e permissível.

BERLUSCONI, IMORALÍSSIMO E CORRUPTÍSSIMO, AMEAÇA COM MAIS CRIMES: ITÁLIA, EUROPA, O MUNDO

Ficou 14 meses fora da política, voltou. Tumultua, complica e assombra a política, a economia e as finanças. Por que votam nele? Por que responde a 8 processos por roubalheira e sadismo, e não é condenado em nenhum deles? Não é condenado nem absolvido, conquista um terço dos votos?

A Itália é ingovernável, outro terço dos votos foi para a esquerda “amalucada”. E um palhaço que já foi estrela de televisão, e há 5 anos é recusado por todas elas, obteve 23 por cento dos votos dos cidadãos. Como explicar isso?

Os “analistas-especialistas” dizem: “Será necessária nova eleição”. Para que submeter o povo a essa nova trabalheira, se o resultado será o mesmo? Impressionante a arrogância de Berlusconi, a inconsciência desse palhaço, que nem pode ser candidato, foi condenado por 3 assassinatos? O mais grave e insolúvel: a crise não fica na Itália, ameaça o mundo?

HENRIQUE EDUARDO ALVES CONTINUA ENGANANDO O ELEITOR

Declaração suntuosa dele: “Reuni o colégio de líderes, coloquei em votação, em 48 horas acabamos com o 14º e o 15º salários”. Como exigir que o novo presidente da Câmara fale a verdade? Não acabou nada, apenas reduziu esses salários à metade.
Ou seja, diminuiu a despesas em 50 por cento.
Henrique Alves, que adora dizer, “estou há 42 anos na Câmara , implicitamente está confessando: recebeu 84 salários indevidos e irregulares. E ainda se elege presidente da Câmara. Que República.

O “SOCIALISTA” EDUARDO CAMPOS, HOSTILIZADO DENTRO DE SEU PARTIDO

O governador de Pernambuco é um estouvado. Será essa a palavra certa? De qualquer maneira, é a mais sociável para o socialista. Está sempre se contradizendo e provando que não tem o fundamental para ser presidente.

Todos sabem o que fez para promover a própria mãe de deputada para ministra vitalícia do Tribunal de Contas. Imaginem ele no Planalto, com todo o Poder.

Se lançou a presidente sozinho, afirmou: “Meu partido me apoia em tudo”. Como vários candidatos seguiram na sua esteira, voltou atrás: “É muito cedo para 2014”. Agora, Ciro e Cid Gomes se atiram contra ele, Eduardo Campos “chora pelos cantos”, não sabe o que fazer.

Que tal pensar no país, deixar as coisas correrem naturalmente? Mas está em pânico, sabe que não tem cacife para brigar com os irmãos Gomes, principalmente o Ciro.

ESTÃO ENGANANDO O CIDADÃO: BANCOS PRIVADOS NÃO BAIXARAM JUROS

Existe uma definição feita pelo órgão que fiscaliza a publicidade: “É proibida a propaganda enganosa”. Só que não vale para bancos, são poderosos demais. O governo determinou a redução dos juros, eles demoraram, mas fingiram a redução.

Propaganda enganosa, ou melhor, mentira e das grandes, e ninguém fiscaliza. Deixaram os juros como estavam, aumentaram o que chamam de taxas. Cobram até por cada talão de cheque usado pelo cliente. Este deposita o dinheiro no banco, e para utilizá-lo, tem que usar o cheque. Só que paga, não sabe quanto, por isso. Fora todo o resto.

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PS – FHC continua exercendo sua verdadeira convicção: coadjuvante. Foi suplente de senador em plena ditadura, 1970. Com o impeachment de Collor e a posse de Itamar, foi candidato da máquina, se elegeu.

PS2 – Deslumbrado com o Poder, patrocinado pela Fundação Ford, comprou a reeleição, ficou mais 4 anos. Não tendo idade para mais nada, chama Dona Dilma de “ingrata”.

PS3 – A presidente pode ser chamada de tudo, nada por FHC. E se existe uma palavra que não pode ser utilizada para identificá-la, é essa usada pelo homem do retrocesso de 80 anos em 8. Ingrato é ele, e com o país.

01 de narço de 2013
Helio Fernandes

SEMPRE FUGINDO DA IMPRENSA, LULA FAZ VISITA "DE SURPRESA" AO MARACANÃ, E CABRAL DISTRIBUI O RELEASE, O VÍDEO E AS FOTOS


O ex-presidente Lula está fugindo da imprensa desde 23 de novembro, quando irrompeu o escândalo da Operação Porto Seguro, com o envolvimento de Rosemary Noronha, chefe de Gabinete da Presidência da República em São Paulo e companheira de Lula em viagens oficiais a 32 países (sempre na ausência de Dona Marisa Letícia, por coincidência, é claro).

Ontem, mais um capítulo dessa novela. Para escapar dos jornalistas, Lula fez uma "visita- surpresa" à obra do Maracanã. Chegou por volta das 7h15 ao estádio, junto com o governador do Rio Sérgio Cabral e do vice-governador Luiz Fernando Pezão, pré-candidato do PMDB ao governo do Rio em 2014.

Cabral, que nunca acorda cedo, fez o sacrifício para poupar Lula da possibilidade de um encontro com os repórteres. Sua assessoria também acordou cedo e providenciou a cobertura completa da visita, com textos, vídeos e fotos, tudo produzido pelos jornalistas que trabalham no Palácio Guanabara. O material foi distribuído no início da tarde, para ganhar o máximo de exibição nos sites da imprensa, que publicou as fotos assinalando que se trata de "divulgação".

A visita de Lula ao Rio acontece na mesma semana em que o PMDB fluminense divulgou nota em que condiciona o apoio à reeleição de Dilma à desistência de candidatura própria do PT ao governo do estado em 2014. O presidente nacional do PMDB, Valdir Raupp, disse concordar com a posição do diretório estadual do Rio. Mas o presidente do PT, Rui Falcão, afirmou que a candidatura do senador Lindbergh Farias é para valer.

Voltando ao que realmente interessa, agora já faz mais de três meses que Lula não dá uma entrevista à imprensa. Ao saber dessa fuga permanente do político brasileiro, o filósofo Cícero certamente perguntaria: "Até quando, Catilina?" E ninguém responderia.

01 de março de 2013
Carlos Newton

LINCOLN, OBAMA E BONO

 

Obama não tem nada a ver com Lincoln. Ele quer se vender como o Lincoln negro, mas é festivo demais para sê-lo. Ele é um Carter que tem a sorte de ser negro.
Obama é um presidente fraco, demagogo e oportunista. O Chávez dos EUA (apesar de que Chávez tem mais “cojones” do que Obama). Compará-lo a Lincoln é uma piada.
 
Obama está mais para Bono Vox, que ganha muita grana com fotos de crianças da África, dizendo coisas “legais” para gente que tem uma visão de mundo de 12 anos de idade — coisa em voga hoje.
 
Lincoln foi um presidente que levou os Estados Unidos a uma guerra que matou cerca de 2 milhões de americanos, uma “sangueira patriótica”, como dizia o crítico Edmund Wilson. A Guerra de Secessão, o Norte contra o Sul, não foi uma disputa ao redor da abolição da escravidão nos EUA. O que estava em jogo não era a escravidão acima de tudo, era o Sul querer sair da União. Era o Sul querer ser livre para seguir seu modo de vida pré-moderno. Mesmo se os confederados (o Sul) tivessem aberto mão dos escravos, Lincoln os teria devastado, porque o que estava em questão era o controle político e militar do território e a expansão do modo moderno de economia e sociedade.
 
Incrível como o pensamento público cai nesse papo de Lincoln “liberal”. Ser abolicionista na época não era ser liberal; no Brasil, o conservador Joaquim Nabuco foi abolicionista. A “inteligência liberal” deve deixar Lênin, Stálin e Fidel, nada festivos, muito irritados.
 
Lincoln está mais para Bibi Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, do que para Obama. Lincoln invadiria os territórios palestinos e os anexaria. A guerra foi o modo pelo qual o Norte, industrializado, capitalista, cético, materialista, portanto, moderno, invadiu e destruiu a civilização aristocrática, rural, tradicional, pré-moderna sulista. Os “ianques” (o Norte) conquistaram o Sul, assim como espanhóis, portugueses, ingleses e franceses conquistaram as Américas e a África. Os confederados queriam a independência. Lincoln disse “não, o Sul também é nosso”, e levou os EUA à guerra que fez do país definitivamente uma nação moderna.
 
Lincoln era um cabra macho. Os “ianques” massacraram o Sul, roubaram suas terras, mataram seus homens, violentaram suas mulheres. Soldado sempre foi para guerra para ganhar dinheiro e violentar as mulheres dos vencidos. Foi nessa guerra que inventaram a metralhadora, para matar mais gente de modo mais eficaz.
 
Obama não seria capaz disso porque ele gosta de coquetel beneficente e falar para jovens sobre música afro-americana. Ele jamais tomaria uma decisão como essa, ele é fraco demais (paralisou os EUA no Oriente Médio), preocupado em agradar o marketing liberal americano (“liberal” é “progressista” nos EUA) e passar para a história como o cara mais legal da América. O máximo que ele faria seria levar os americanos para um show do Bono Vox.
 
Se Obama não fosse o primeiro presidente negro da história, não teria sido reeleito, e depois de 48 horas do término do seu mandato seria esquecido na lata de lixo da história. Sua relação com Lincoln é a ideia de que ele seria um presidente a deixar uma América “liberal”, assim como Lincoln. Mas Lincoln não era “liberal”, ele não queria que os EUA perdessem território e grana.
 
Acho importante que as pessoas sejam iguais perante a lei, pouco importa se são héteros ou homos. Minha crítica ao Obama não está em seu possível legado “progressista” (que não é dele, mas dos Kennedy) em termos políticos, mas sim a sua ideia errada de que os EUA devam seguir um modelo europeu centralizador.
Os EUA são o que são porque nunca foram centralizadores, e o governo nunca esmagou o cidadão comum fazendo dele um retardado mental econômico e moral como no Estado de bem-estar social europeu.
 
O problema com Obama é sua têmpera “liberal”. Esta têmpera, cozida em campus acadêmico, gosta de festa, greves de estudantes e professores (ninguém está nem aí para esse tipo de greve porque a sociedade no seu dia-a-dia passa muito bem sem alunos e professores universitários) e boa vida.
 
01 de março de 2013
Luiz Felipe Pondé