"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sábado, 1 de junho de 2013

RELATO DE UM ENCONTRO (FUGAZ) COM A DAMA DE FERRO, A MULHER QUE LEVANTA VOZ EM DEFESA DO "ESTADO MÍNIMO"

 

Os arquivos não tão implacáveis do locutor-que-vos-fala guardam este relato de um breve encontro, em Londres, com a ex-primeira ministra britânica Margareth Thatcher.

O ano: 1995. Thatcher – que, na idade avançada, seria emudecida pela senilidade – ainda encontrava vigor para defender a bandeira do “Estado mínimo”, uma ideia que sempre teve adversários igualmente fervorosos. Dizia que o Estado deveria intervir o mínimo possível na vida do cidadão.
O problema é que, “na vida real”, o Estado que lava as mãos diante do jogo de forças da Economia pode contribuir, também, para injustiças, desigualdades e iniquidades.
O tema vai gerar discussões por décadas.  A “Dama de Ferro” era um caso clássico da figura que despertava odios e admirações.  Aqui, o texto escrito depois do encontro ( fugaz) com ela. Eu era, na época, correspondente do jornal O Globo em Londres:

Lá vem ela, lá vem a baronesa. Vista a dois palmos de distância, Margareth Hilda Thatcher é um atestado ambulante de que o poder, quando falta, envelhece os poderosos. As rugas da pele, pálida como uma folha de papel, vão redesenhando os traços do rosto. Setenta anos, afinal, não são setenta dias. A pele pende do pescoço. A magreza, adquirida depois que deixou de ser a Dama de Ferro para se transformar na Baronesa, surpreende.

Assessores cochicham que o abatimento se deve  a um tratamento dentário. Se um mero tratamento dentário é capaz de tal devastação, então Papai Noel existe, a lua é vermelha e Edmundo Animal é um modelo de bom comportamento. O vestido, longo até os calcanhares, é de um azul sóbrio. Um broche – será diamante ? – reluz no peito esquerdo da Dama.

Quando começa a falar diante de um púlpito, a baronesa desfaz a má impressão causada pela aparência abatida. O grande tema deste final de século mobiliza todas as forças da Dama de Ferro: qual deve ser, afinal, o papel do Estado na vida das sociedades ?
A resposta de Thatcher é mais do que clara : o Estado deve se intrometer o menos possível na vida do cidadão comum. “Só um governo mínimo pode tornar máximo o potencial de cada um”, repete, como se estivesse recitando um mandamento que não admite contestação.

A oradora Thatcher ganha de novo o viço que parecer ter se evaporado. A plateia – duas mil pessoas aglomeradas no Westminster Central Hall em reverente silêncio para ouvir a vestal dos conservadores – explode em aplausos quando a baronesa solta frases fortes com aquele tom de voz de professora exigente diante de alunos relapsos.

Cada frase é pontuada por gestos incisivos coreografados com o punho fechado. “Eu detesto ser oposição . Detesto ! Porque oposição só fala, fala, fala. Não faz nada. E eu sou de fazer”. Delírio no anfiteatro. Depois de reinar por onze anos e meio como soberana da política inglesa – entre 1979 e 1990 -, Thatcher passou o bastão para o também conservador John Major.
Mas, se medalhões da política se recusam a vestir o pijama da aposentadoria quando se retiram da cena, por que a Dama de Ferro iria vestir a camisola ? “Meu elixir secreto é o trabalho” – ela avisa aos navegantes. “Não penso em me aposentar”.

Se quem foi primeira-ministra nunca perde a majestade, Thatcher recebe por onde passa reverências dispensadas a super-estrelas. Além de exalar carisma, a baronesa exercita uma qualidade reconhecida até por adversários : a paixão com que defende suas ideias – com um fervor que frequentamente traz pitadas de autoritarismo.
Que o digam os ministros defenestrados do gabinete por discordarem da Dama de Ferro durante os anos em que ela reinava. Ainda assim, a legião de admiradores é imensa.

Fãs disputam com guarda-costas um palmo de espaço para um foto ao lado da baronesa, antes, durante e depois da conferência no Westminster Central Hall. Um admirador arranca murmúrios da plateia ao pagar um mico sem o menor constrangimento: depois de faturar um autógrafo, oferece a ela uma medalha, beija-lhe a mão e quase se ajoelha diante da musa, em sinal de reverência.

Um japonês solitário quer porque quer tirar uma foto ao lado de Thatcher: implora ao vizinho na plateia que não perca a chance de registrar para a posteridade, com uma dessas máquinas fotográficas amadoras, a pose que ele fará ao lado de Thatcher na hora de colher um autógrafo.
 
Um funcionário da editora termina virando fotógrafo improvisado: fica encarregado de pegar máquinas fotográficas dos fãs para flagrá-los ao lado da estrela. Assessores e guarda-costas delicadamente vão guiando os intrusos para a porta de saída, depois que cada um desfruta dos quinze segundos regulamentares diante de Thatcher – tempo suficiente para a obtenção de um livro autografado.

Pergunto  à Dama de Ferro se ela poderia se definir em uma só palavra. “Você quer que eu me defina em uma só palavra ? ” – desta vez, ela é que me pergunta,  com ar de espanto.”Não, não posso me definir em apenas uma palavra. Vou assinar o meu nome e escrever a data de hoje.

Thank you very much !” – diz a  baronesa, com aquela polidez estudada de quem ouve todo tipo de pedidos. A essa altura, um segurança que não faria feio como adversário de Rambo numa luta de boxe encerra a tentativa de entrevista.

Volta e meia, a Dama de Ferro pousa de novo nas manchetes. Virou uma espécie de oráculo dos conservadores. A última investida de Thatcher é o recém-lançado segundo volume de memórias – um tijolaço de 656 páginas batizado de The Path to Power. O lançamento do livro se transforma num excelente pretexto para que ela repita a pregação contra os demônios do Estado onipresente:

- O século vinte assistiu a uma experiência política e econômica sem precedentes. O modelo de sociedade baseado no controle centralizado foi tentado de várias formas – seja através do totalitarismo comunista ou nazista, seja através dos vários modelos de social-democracia e de socialismo democrático, seja através de um corporativismo tecnocrático não-ideológico.
O modelo descentralizado liberal também foi tentado – principalmente, na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos dos anos oitenta. O balanço do século mostra uma mensagem irresistível: qualquer que seja o critério de julgamento, seja ele político, social ou econômico, o coletivismo fracassou. Já a aplicação dos princípios clássicos liberais tem transformado países e continentes para melhor.
A Dama de Ferro garante que esta foi “a mais
importante vitória política do século”. Para ilustrar o que diz, recorre a exemplos do dia-a-dia do cidadão comum: “O que as pessoas querem é poder aproveitar os frutos do próprio trabalho, é gastar o próprio dinheiro do jeito que quiserem, terem suas próprias casas, em benefício dos seus próprios filhos”.

O que é, então, que um “governo mínimo” deve fazer ?  Thatcher dá um exemplo que arranca aplausos da plateia: em vez de gastar dinheiro público construindo conjuntos habitacionais, o governo deve diminuir os impostos para que cada cidadão, com mais dinheiro no bolso, possa fazer o que quiser com o salário – inclusive, comprar uma casa.

A adesão de países latino-americanos aos mandamentos do credo liberal arranca exclamações da baronesa. Sem citar nominalmente o Plano Real, Thatcher classifica como “sério” o esforço do governo brasileiro para eliminar o fantasma da inflação:

- O Brasil, um dos maiores e mais populosos países, com enormes recursos minerais, indiscutivelmente tem o maior potencial na América Latina. As taxas de crescimento comprovam este potencial – apesar de políticas econômicas equivocadas adotadas no passado. Agora, medidas sérias foram tomadas para domar a inflação e o endividamento do governo e para promover a privatização. Mas ainda há muito o que fazer, para limitar os piores excessos da presença exagerada do governo e a consequente corrução” – diz a baronesa, em The Path to Power.

A Dama pode ser de ferro, mas nem tanto : depois de levantar a voz no púlpito para celebrar “a mais importante vitória política do século”, asssinar centenas de exemplares de suas memórias e exercitar os músculos do rosto incontáveis vezes em sorrisos para as máquinas fotográficas dos admiradores, a baronesa emite sinais de cansaço.

A plateia oferece-lhe um último gesto de simpatia: Thatcher é aplaudida de é, numa ovação que dura cerca de cinco minutos. O odio dos adversários só é correspondido, em igual medida, pelo entusiasmo de fãs conservadores.

Não existem meias palavras para Thatcher. Talvez ela tenha razão: com esse currículo de paixões e ódios, não deve ser nada fácil se definir em uma só palavra. (08 abr 2013)

01 de junho de 2013
Geneton Moraes Neto |

PAREM DE MENTIR!

Não houve atropelo nenhum na desocupação da Fazenda Buritis. Parem de mentir ou o campo vai entrar em guerra.
Leiam o post abaixo e leiam, logo após, o que o Governo Federal está plantando na Imprensa. Não houve açodamento. Todos estavam avisados. Quando é que alguém vai meter a boca no trombone? O que é Dona Dilma, ficou tocadinha e emocionadinha com a morte daquele índio bandido, desobedecendo ordem judicial e atirando na polícia com arma de repetição? O safado que morreu era o líder da desobediência civil, um estudante de Administração de Empresas, não era um selvagem. Vamos parar de brincar com quem trabalha ou o campo vai pegar  fogo.

Do Estadão:

A presidente Dilma Rousseff orientou seus auxiliares a agir rápido e deflagrar uma operação de “pacificação” nas regiões de conflito entre indígenas e produtores rurais em todo o País.  O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, vão iniciar conversas com o Judiciário, a partir de desta segunda-feira, 3, para solicitar que não haja mais ordens de desocupação imediata de terras. Eles pedirão que decisões de reintegração, quando tomadas, garantam tempo para planejar ações de retirada dos ocupantes da área.

MENTIRA! A desocupação era para ter ocorrido 10 dias antes, justamente para evitar conflitos. Dilma Rousseff nada fez! Seus ministros nada fizeram. Nada véspera houve audiência com o juiz e todos foram avisados que, no outro dia, a lei seria cumprida e a desocupação seria feita.

O governo está convencido que a rapidez na ação de desocupação nas fazendas Cambará e Buriti, em Sidrolândia (MS), foi fatal e teme que o fato possa se repetir. Um índio terena, Oziel Gabriel, de 35 anos, morreu na ação na quinta-feira, 30. Dilma disse aos ministros estar “chocada” com a morte. 

MENTIRA! Dilma sabia ( ou deveria ser informada!) que a desocupação ocorreria. Lá estava um advogado da FUNAI acompanhando tudo, quando o juiz informou aos índios que deveriam sair da fazenda.

Na noite de sexta-feira, a Funai emitiu nota na qual disse ser “lamentável” que a reintegração de posse tenha sido efetivada antes de julgamento de recurso judicial e sem tempo de dialogar com os índios.

MENTIRA! A Funai fez uma nota mentirosa e a mudou depois que o Jornal Nacional mostrou a violência dos índios. Vejam post anterior.

A Polícia Federal e a Polícia Militar instauraram inquéritos para descobrir o responsável pelo disparo que provocou a morte do terena. A pedido do Ministério Público Federal, o corpo do índio será submetido a uma nova autópsia. Os exames serão realizados por médicos legistas de Brasília enviados a Campo Grande pela Polícia Federal.

Na sexta-feira, 31, a presidente Dilma convocou uma reunião de emergência no Palácio da Alvorada para discutir a questão. Nela, foi feito um balanço da situação de conflitos indígenas não só em Mato Grosso do Sul, mas por todo o País. Também ficou acertado que Cardozo e Adams procurarão o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Ministério Público. A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, vai se reunir com o presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), d. Raimundo Damasceno, e buscar auxílio da Igreja para tentar acalmar os ânimos dos índios. 

MENTIRA! O Conselho Nacional de Justiça está no local há dias e, incusive, acompanhou todas as reuniões com os índios. Estão querendo pressionar juízes a não cumprir a lei. Dilma e seus ministros estão pedindo a desobediência às leis porque não tem pulso e não tem competência para cumpri-las!

Gleisi vai pedir ajuda na interlocução com a Comissão Pastoral da Terra(CPT) e do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) – ambos com atuação forte entre indígenas. A avaliação do Planalto é que se os indígenas forem incitados a reagir e ocupar terras o conflito se agravará e há riscos de novas mortes.Gleisi já pretendia conversar com a CNBB para iniciar um diálogo com pequenos agricultores em busca da redução de conflitos. Após a reunião com Dilma, a pauta foi ampliada. O ministro-chefe da Secretaria-Geral, Gilberto Carvalho, responsável no governo pela interlocução com movimentos sociais, também foi incumbido por Dilma de ajudar neste processo.

MENTIRA! Se botaram Gilberto Carvalho, que emprega na sua Secretaria o senhor Paulo Maldos, ex-marido da atual presidente da FUNAI e ex-assessor especial do CIMI, é porque querem botar panos quentes. O CIMI vai continua comandando estas verdades FARC brasileiras que se instalaram no Brasil rural.

Dilma foi incisiva no pedido de apuração dos fatos, para saber quem matou o índio, mas advertiu que é preciso trabalhar pelo entendimento para evitar que se chegue a este nível de tensão, que pode se intensificar. Ficou acertado que, até o final de junho, o governo concluirá o estudo com novas regras de demarcação de áreas indígenas.
  
Por elas, o governo vai considerar não só laudos da Funai e dos antropólogos, mas também as áreas de produção, a Embrapa e órgãos que atuam na utilização da terra. A ministra Gleisi defendeu em audiência no Congresso, no dia 8 de maio, que os ministérios da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e das Cidades também participem das definições nos processos de demarcação de terras.O Executivo trabalha para relativizar o poder da Funai. Avalia que uma decisão coletiva, envolvendo representantes dos dois lados, reduziria conflitos.

FUNAI E MINISTÉRIO DA JUSTIÇA NÃO PARAM DE MENTIR PARA DILMA E GLEISI


 
A audiência de conciliação, um dia antes da reintegração: ali os índios foram informados, diante da FUNAI, MPF, CNJ e CIMI, que deveriam sair da fazenda invadida. Todos sabiam!

Mas a FUNAI e Ministério da Justiça continuam mentindo para a Imprensa, para Dilma e para Gleisi Hoffmann. 

O que se lê na imprensa é que a FUNAI e até mesmo o ministro da Justiça lamentam que não tenha havido negociação antes da reintegração de posse da Fazenda Buritis, em Siderópolis, MS, onde um índio morreu em conflito armado com a polícia. Santo Deus! Como podem mentir tanto? A reintegração de posse foi postergada pelo juiz, que concedeu mais 10 dias para as negociações entre as partes. Na véspera da retomada de uma propriedade privada, houve uma audiência conduzida pelo juiz Ronaldo José da Silva, da 1ª Vara Federal em Siderópolis, da qual participaram o proprietário Ricardo Bacha (legítimo proprietário da área desde 1927!) e quatro lideranças terena, com suporte de advogado da Funai. Também participaram um procurador federal e o desembargador Sérgio Fernandes Martins, representante do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e presidente do Comitê Fundiário Nacional. Ou seja, estavam presentes a FUNAI, o CIMI, o CNJ e o MPF. Como é que não sabiam que haveria reintegração, se ao final a eles foi informado que ela ocorreria?

 
Durante a audiência, em atitude hostil e de ostensivo desafio à Justiça, os caciques que lideravam a ocupação das fazendas Cambará e Buriti, em Sidrolândia, entregaram carta ao juiz federal Ronaldo José da Silva, informando que não deixariam as propriedades, mesmo que houvesse uma sentença de reintegração de posse favorável aos proprietários. Às portas da sala de audiências, o oficial de justiça Marcello Mendes aguardava o término da reunião para ser enviado ou não para entregar mais um mandado de reintegração de posse. Declarou à imprensa: “Desde o dia 15 já fui entregar quatro pedidos”. Novamente a pergunta: como é que a FUNAI não estava informada, se o seu advogado estava na audiência?

Como não houve acordo entre fazendeiros e os terena,  a Justiça determinou a reintegração de posse imediata da fazenda Buriti, ocupada pelos índios  desde a madrugada do último dia 15. .O delegado Alcídio de Souza Araujo informou que a reintegração só seria cumprida após a intimação oficial da Justiça. E lá se foi o oficial de Justiça Marcello Mendes entregar a quinta intimação. Mas a FUNAI e o Ministro da Justiça insistem que não sabiam. E a Presidente da República continua sendo enganada e sem tomar a única decisão que pode impedir mais mortes no campo: suspender imediatamente as demarcações até o que o STF julgue o caso e determine como elas devem ser feitas. A dúvida que fica é: está mal informada ou mal intencionada? Os próximos dias dirão.

FUNAI EMITE NOTA MENTIROSA NEGANDO VIOLÊNCIA INGÍGENA EM INVASÃO DE FAZENDA.

Diante dos fatos, refaz a mesma. Quando é que o governo vai tomar uma atitude contra este feudo de safados?
Ontem, enquanto se realizava uma reunião no Palácio do Planalto, entre Dilma Rousseff, Gleisi Hoffmann, José Eduardo Cardozo, Gilberto Carvalho e Luiz Adams, para buscar uma solução para a guerrilha indigenista instalada no país, a FUNAI, a grande responsável pela tragédia, juntamente com o Conselho Indigenista Missionário, emitia uma nota vergonhosa, tentando distorcer os fatos. Vejam o teor da mesma.  

 
 
No mesmo momento em que a FUNAI soltava a sua nota mentirosa e enganosa, onde defendia índios criminosos  como se estes fossem as vítimas, o Jornal Nacional mostrava cenas chocantes, entre elas um índio com protetores auriculares, deslocando-se como um profissional, disparando com um rifle contra os policiais. A frase grifada acima, em vermelho, atesta o quanto a FUNAI e seus antropólogos vêm burlando a lei e instalando o caos no campo do Brasil. Veja aqui a matéria do Jornal Nacional, do qual copiamos as imagens abaixo.
 
 
Hoje pela manhã, no site da FUNAI, a nota é outra. A FUNAI foi desmentida pelos fatos. Houve e há violência desmedida por parte de índios insuflados pelo CIMI e para o qual o órgão faz vista grossa. É óbvio que a FUNAI sabia que os índios estavam armados e nada fez para impedir a tragédia. Leiam e vejam a diferença entre as duas notas. É só clicar na imagem ou abrir este link:
 



"DEMOCRACIA" GAY


Gay querendo fechar o Congresso ontem. Para abrir o quê?...
O outro ao lado, de camisa quadriculada, foi preso ao chamar Feliciano de racista e saiu aos berros:
"Fui preso porque sou negro, pobre e homossexual!"
Mas peraí: negro?!
Peraí de novo: como pobre se ele é antropólogo pós graduado?!
Eu acho que só lhe resta mesmo, de verdade, a terceira opção...
 
01 de junho de 2013

POR QUE SERÁ MELHOR FREQUENTAR UM BAR DO QUE UMA ACADEMIA DE MALHAÇÃO?


Para resolver esse grande dilema, foi necessário frequentar os dois (o bar e a academia) por uma semana.

 
Vejam o resultado desta importante pesquisa:

- Vantagem numérica:
- Existem mais bares do que academias. Logo, é mais fácil encontrar um bar no seu caminho.
- 1×0 pro bar.

-Ambiente:
- No bar, todo mundo está alegre. É o lugar onde a dureza do dia-a-dia amolece no primeiro gole de cerveja.
- Na academia, todo mundo fica suando, carregando peso, bufando e fazendo cara feia.
- 2×0.

- Amizade simples e sincera:
- No bar, ninguém fica reparando se você está usando o tênis da moda.
- Os companheiros do bar só reparam se o seu copo está cheio ou vazio.
- 3×0.

- Compaixão:
- Alguém já te deu uma semana de ginástica de graça?
- No bar, com certeza, você já ganhou uma cerveja ‘por conta’.
- 4×0.

- Liberdade:
- Você pode falar palavrão na academia?
- 5×0.

- Libertinagem e democracia:
- No bar, você pode dividir um banco com outra pessoa do sexo oposto, ou do mesmo sexo, problema é seu…
- Na academia, dividir um aparelho dá até briga.
- 6×0.

- Saúde:
- Você já viu um botequeiro reclamando de dores musculares, joelho bichado, tendinite?
- 7×0.

- Saudosismo:
- Alguém já tocou a sua música romântica preferida na academia?
- É só ‘bate-estaca’, né?
- 8×0.

- Emoção:
- Onde você comemora a vitória do seu time?
- No bar ou na academia?
- 9×0.

- Memória:
- Você já aprontou algo na academia digno de contar para os seus netos?
- 10×0 pro BAR!

Portanto, se você tem amigos na academia, repasse estas constatações para salvá-los do mau caminho!

PS: Você já fez amizade com alguém, bebendo Gatorade?

QUANDO O HUMOR DESENHA A REALIDADE




01 de junho de 2013

VOU-ME EMBORA PRA PASÁRGADA...;

Chega! Vamos fugir daqui! Deixemos o Brasil para os Peles-Vermelhas da Funai, os Peles-Verdes da Marina e os padres de tacape. Que as vastas solidões se inundem de sapos e pererecas coaxando eternidade afora!


Reportagem publicada no Estadão deste sábado sobre o conflito entre índios e forças policiais no Mato Grosso do Sul dá conta do surrealismo legal, político e até moral em que se encontra a questão. Não! Não há nada de errado com a reportagem de Daiene Cardoso e João Naves de Oliveira. Está tudo tecnicamente no lugar. O que está desarrumado é o Brasil. Reproduzo e comento alguns trechos. Acompanhem.
 
 
Muito bem! Agora que há um morto, a presidente Dilma Rousseff decidiu convocar uma reunião de emergência. Sábia decisão. Os cadáveres, no Brasil, têm o dom de apressar as autoridades.
 
Desde que foi vaiada numa solenidade no Mato Grosso do Sul, a presidente percebeu que algo não ia bem por ali. E convocou a ministra Gleisi Hoffmann para pensar uma alternativa. Ela fez o seu trabalho e concluiu o óbvio. A Funai, sozinha, não tem como cuidar da questão indígena.
 
O problema de Mato Grosso do Sul é, aliás, uma criação do órgão, subordinado ao Ministério da Justiça. Em 2010, com o poder olímpico que lhe é conferido, a Funai decidiu ampliar a área considerada reserva indígena. E terras que não viam um penacho há mais de século passaram a ser revindicadas por índios de calça jeans e cocares comprados em camelôs, já que a maioria não caça nem pesca há muitas décadas.
 
Releiam o trecho. Com orientação do Planalto, informa-se, a Funai decidiu lastimar o decisão judicial, que garantiu a reintegração de posse. Vai ver a Justiça fez isso porque, segundo a lei em vigor, a fazenda Buriti tem dono. A Funai resolveu declarar a terra área indígena, mas, por enquanto, a lei diz que ela pertence à família Bacha, que está lá há quase… NOVENTA ANOS! 
Atenção! Tão logo a Funai e os padres de tacape do Cimi (Conselho Indigenista Missionário) perceberam que a mamata poderia acabar e que outros setores do governo passariam a acompanhar a questão, as invasões começaram a se acelerar, num claro trabalho de sabotagem. É bom lembrar que um dos responsáveis por incentivar a guerra de índios contra proprietários é Paulo Maldos, assessor de Gilberto Carvalho e ex-marido da atual presidente da Funai. Esse tal é o encarregado do “diálogo” com movimentos sociais. Há quem já o tenha ouvido dizer que não descansa enquanto as reservas indígenas não ocuparem pelo menos 25% do território brasileiro. Hoje, pouco mais de 300 mil índios já se adonam de 13% do Brasil. Em 27,7%, estepaiz, como diria aquele, produz a carne e os alimentos que engordam os nossos pobres e salvam o país da bancarrota. Agora leiam isto.
 
 
 
É mesmo o fim do mundo. Notem como o legal e o ilegal se estreitam num abraço insano, e parece já não haver mais a diferença entre uma coisa e outra. Então os índios querem saber se a bala pertence à polícia ou a um dos seus, numa admissão clara, que já não é mais nem tácita, de que estavam armados mesmo e de que atiraram. Ou por outra: eles decidiram invadir uma área que a Justiça diz que ainda não lhes pertence de trabuco na mão. Muito bem! Digamos que a bala pertença à Polícia Federal ou à Polícia Militar de Mato Grosso do Sul. E daí? Que se faça a devida apuração, mas o fato é as duas integram o sistema de segurança que tem o direito legal ao uso da força. E se a bala tiver partido da arma de algum índio? Aí acontece o quê? Nada! Sigamos, que os absurdos vão se adensar.
 
 
Há um monte de coisas sendo informado acima, embora vocês são estejam lendo. Então desentranho o que ali vai. De saída, pode-se dizer que, evidentemente, empregou-se um número de homens insuficiente para cumprir a ordem judicial. Como se nota, o confronto produziu um morto, mas a ação foi ineficaz. Os índios desocuparam a área e a reocuparam em seguida, numa tática que o MST costuma usar, embora prefira, no mais das vezes, evitar o choque armado. Invade, vem a decisão judicial, eles saem, mas voltam — e aí é preciso haver uma nova ordem de reintegração de posse.

Atenção! Os índios não foram desarmados, nem os que participaram do conflito nem os que não participaram. Isso quer dizer que se estabelece, assim, um novo limiar para os conflitos nessa natureza: passarão a ser exercidos a bala mesmo. Coletes dos policiais foram atingidos por tiros. Não fosse a proteção especial, poderia ter morrido mais gente.

Cardozo, o Garboso, a cuja pasta está subordinada a Funai, participou da reunião. Também a Polícia Federal é sua subordinada. E é ele quem decide quando é necessário o uso da Força Nacional de Segurança, que pode oferecer ao governo do estado. A questão indígena é de competência federal, e o ministro não precisaria nem mesmo da concordância do governador para apelar a esse recurso.

Associo o ministro, pela pose, àqueles cavalos de parada de solenidades cívicas — que não servem para corrida, tração, montaria, nada mesmo; só desfile. Apareceu no Jornal Nacional, mas para falar sobre a segurança do Maracanã, a Copa das Confederações, esses assuntos mais alegres. Os proprietários rurais, que estão sendo esbulhados, e índios, que estão sendo manipulados por lideranças suspeitas, de cara pálida ou não, que se danem! Por enquanto, só a ministra Gleisi Hoffmann parece ter percebido o tamanho do problema. Tentou atuar. Isto afirmo eu: foi sabotada pela Funai, pela Secretaria-Geral da Presidência (por intermédio de Paulo Maldos, homem de Gilberto Carvalho) e, como sempre, pelos padres de tacape, que substituíram o Cristo na Cruz pelo trovão.  No momento, está em curso uma luta armada no país!

 
Como a lei não se cumpre mesmo e como a Funai e os padres pintados de urucum fazem o que bem entendem, então resta invadir outras fazendas, criando as situações de fato. Atenção! O Brasil é um dos poucos países do mundo em que uma invasão ilegal de propriedade não pode ser resolvida pela força policial. Por aqui, é necessário que a Justiça determine a reintegração de posse.

Os ditos “progressistas” acham pouco. Eles querem que, antes dessa decisão do juiz, haja ainda uma outra instância de negociação, que reúna representantes dos invasores e dos invadidos, que então se igualariam, ambos como partes legítimas da contenda. É… No país em que o uso legítimo e o ilegítimo de armas letais se misturam, faz sentido não distinguir proprietário de invasor, certo?

Em outro texto do Estadão, de Roldão Arruda, desta feita francamente favorável aos índios e hostil aos proprietários rurais, postos no mesmo saco de gatos de madeireiros e posseiros e tratados como sabotadores do nobre trabalho da Funai, informa-se que há 359 territórios indígenas completamente definidos e que 45 outros já foram homologados pela Presidência. O conflito de Sidrolândia pertence a um outro grupo de 212 territórios onde as demarcações estão sendo discutidas. Para por aí? Não! Há mais 339 pedidos de demarcação. Vejm bem, leitor amigo: aquelas 359 áreas já resolvidas correspondem a 13% do território brasileiro. Caso se façam todas as vontades, a elas se acrescentariam,  por enquanto, outras… 596!!! Depois falta resolver o problema dos quilombolas…
 
As reivindicações todas, claro!, miram terras produtivas. Relembro um número que já dei aqui: descontadas as áreas de preservação permanente — sim, também será preciso contemplar a fúria demarcatória dos ambientalistas —, toda a pecuária e toda a agricultura brasileira são produzidas em 27,5% do território brasileiro — pouco mais do dobro do que se destina hoje às reservas indígenas, onde não se produz um pé de mandioca. Quem frequenta praias do Litoral Norte, em São Paulo, passa à beira de uma reserva indígena, às margens da rodovia Rio-Santos. Os guerreiros estão com suas barraquinhas armadas à beira da estrada, vendendo palmito, ilegalmente extraído, e bromélias… É o que a Funai entende por preservação dos povos tradicionais…
Vamos fechar Banânia! Os brancos voltamos para a Europa; os amarelos, para a Ásia, os negros, para a África. Os mestiços podem tentar negociar — talvez servir de mão de obra escrava aos “racialmente puros”, sei lá… Vamos devolver ao Brasil aos índios, deixando as vastas solidões para menos de um milhão de pessoas e para os sapos, as pererecas e os bagres da Marina Silva. A propósito: por que os ambientalistas fazem questão de ignorar a óbvia degradação do meio ambiente nas reservas indígenas? Já sei: ambientalista bom é aquele que briga com o agronegócio — ou não aparece nenhuma ONG estrangeira, geralmente ligada a produtores rurais americanos ou europeus, para financiá-los, né? Como, em regra, os índios não produzem nada e não precisam competir com ninguém — vivem de cesta básica, Bolsa Família e extração ilegal de madeira e minérios —, por que mexer com eles?
 
Chega de Banânia! Vamos embora deste lugar, gente! Não é que não haja por aqui um povo empreendedor. Mas é chato esse negócio de tentar produzir comida tendo de enfrentar os peles-verdes, os peles-vermelhas e os caras de pau.
 
01 de junho de 2013
Reinaldo Azevedo

MANIFESTANTES PROTESTAM PELA LIBERDADE DA NUDEZ NO PARQUE IBIRAPUERA

Manifestantes participaram de ato pela liberdade da nudez do Parque Ibirapuera de São Paulo, nesta quinta-feira (30).

Acredito que deva existir LEI 
 para punir quem não respeita a visão alheia.. Ou melhor, contra o pudor. É uma violência ver gente horrorosa mostrando as partes baixas. Contaminar é proibido... Amigo, você nunca verá um homem lindo e inteligente OU: uma mulher belíssima e inteligente sair às ruas para protestar peladões. Seu eu fosse delegada  enquadraria  na  Lei n° 12.015/2009.  Vagabundos!
 
Veja aqui



01 de junho de 2013
movcc

CAOS NA FRANÇA


Governo Esquerdista Reagindo Contra Quem Defende a Família

Olha o que o Governo de Esquerda faz com quem defende as raízes dos valores morais ocidentais! A situação está cada vez mais tensa na França. É esse o método para IMPÔR ao povo uma lei que a maioria não quer! Uma lei para satisfazer uma agenda global, que visa desmantelar os valores ocidentais para poder implantar uma revolução e ter todos em suas mãos...

A França está entrando no caos e o governo está reagindo com veemência contra aqueles que defendem os valores de família. Recentemente a França legalizou o casamento gay e os franceses somente agora acordaram. Bom, pelo menos acordaram! Aqui no Brasil ainda vejo muita gente sendo levada pelo ENGODO que é essa lei do casamento gay. Engodo porque não passa de um objetivo de destruição dos valores ocidentais mascarado de defesa das minorias


01 de junho de 2013
movcc
 

A "SALA VERMELHA" É A REFERÊNCIA PARA QUALQUER EMERGÊNCIA PRA QUEM CHEGA DE SAMU

 

"Bom dia, sou estudante do 5º ano. Temos aula de Urgência e Emergência no Pronto Socorro de Cuiabá. 
 
A "Sala Vermelha" é a referência para qualquer emergência pra quem chega de SAMU. Se você bater o carro e ficar insconsciente, o SAMU te leva pra lá antes de pensar em plano de saúde, particular ou oq for.
Depois regula transferência.
Este senhor levou uma facada no tórax. Não tinha mais leito, e observamos a equipe de médicos e enfermeiros do local agirem. Eles usaram a mesa de escrever da equipe de saúde.
Tiraram toda a papelada de cima. Prontuário, prescrição de remédios, e pediram a um paciente do lado o Monitor do coração, o oxímetro (aquele q coloca no dedo pra ver se o sangue ta com oxigenio).
É que ele ja estava "melhorzinho", e não tem pra todo mundo, tem que revezar.
Foi chamado o cirurgião, que colocou um dreno no tórax, para tirar o sangue, como está na foto.
Chegou outro paciente grave, e este teve q dar a mesa, pois ja estava "melhorzinho" depois de colocado o dreno. Não o vi depois na aula seguinte.
Espero que tenha ficado bem...Aconteceu em Maio de 2013, e acontece todos os dias.

01 de junho de 2013c
movcc

SILAS MALAFAIA FAZ GRAV E DENÚNCIA E UMA CONVOCAÇÃO GERAL...


EM NOME DO RIO GRANDE DO SUL

           
          Artigos - Governo do PT 
O meu estado foi, na sua tradição de bipolaridade, a incubadora ideal dessa organização criminosa chamada Partido dos Trabalhadores.

Em toda minha vida jamais achei que fosse escrever um texto com esse título. Sempre me senti, em primeiro lugar, brasileiro. Jamais freqüentei nenhum tipo de movimento tradicionalista gaúcho e quero dizer, logo no início, que não penso fazer parte de uma elite entre os demais cidadãos do país.

Nasci e cresci no Rio Grande e tenho Porto Alegre como a cidade do meu coração. É aqui que vivo e aqui que quero morrer, aqui me formei em medicina, me casei e tive meus filhos, servi à Força Aérea e me tornei funcionário público.

Hoje chegou a minha vez de escrever um pouco sobre esse protagonismo do Sul na política nacional. É com essa sensação desagradável de quem não quer ser porta-voz de coisa alguma, mas não sabe como evitar o clichê, que inicio esse pequeno artigo.
 
Para minha vergonha, e para de todos os gaúchos que considero pessoas de bem, a chegada do PT ao governo federal em 2003 colocou uma série de conterrâneos nossos em evidência. Ministras histéricas que têm mais respeito por bandidos do que por policiais, poetas do sêmen derramado, governadores que recebem as FARC com honras de chefe de Estado, colunistas de jornais de circulação nacional que gastariam muito melhor seu tempo tentando tocar saxofone, enfim... são vários os gaúchos despontando no cenário nacional e tomando decisões que vêm levando o Brasil a um caminho sem saída.
Governado por uma ex-guerrilheira nascida em Minas Gerais, o Brasil teve no Rio Grande do Sul o início da carreira política da atual presidente.

Não me declaro admirador de Getúlio Vargas, Leonel Brizola ou Pedro Simon. Jamais defenderia João Goulart ou qualquer outro governante gaúcho que tenha surgido na cena brasileira, mas não vou deixar de dizer, sem meias palavras – nós nunca estivemos tão mal representados!

Despencou o nível dos nossos homens públicos, calaram-se os nossos pensadores, e vendeu-se a nossa imprensa! Os chamados "intelectuais" do Rio Grande do Sul celebram em coro dentro das universidades a apologia do aquecimento global, do casamento gay, das cotas raciais e da liberação da maconha. No estado que tem fama de ser o mais "machista" do Brasil os "gayuchos de bombichas" e a marcha das vadias são recebidos como heróis. Se esses são os nossos valores, se essa é a nossa virilidade, que vergonha ser gaúcho!

O Rio Grande tem na sua história uma tradição de luta e de oposição que chegaram inclusive ao conflito armado no século XIX mas hoje, independente do alinhamento com o governo federal, duvido que exista um estado mais acovardado em toda nação brasileira. Isto aconteceu porque uma aberração política nascida em São Paulo foi amamentada com carinho e com leite do rebanho do Sul.

O meu estado foi, na sua tradição de bipolaridade, a incubadora ideal dessa organização criminosa chamada Partido dos Trabalhadores. Aqui ela teve espaço para se expressar nas formas mais radicais possíveis e para fazer o chamado "ajuste de tiro", procedimento conhecido daqueles que, atuando na artilharia, precisam conhecer bem a posição e as capacidades do inimigo.

Longe do centro do país, conhecido pela sua história belicosa, e culturalmente distante do resto Brasil, nós organizamos o Foro Social Mundial, recebemos terroristas do resto da América Latina, implantamos políticas radicais de controle social e adestramos uma imprensa medíocre num plano que, uma vez executado no Rio de Janeiro ou São Paulo, impediria que a serpente chocasse seu ovo em paz e o MST se sentisse "em casa".

De tudo isso sobra uma lição a ser deixada para o resto dessa nação continental – não esqueçam mais do nosso Rio Grande, não lembrem desse estado só na hora do churrasco e do Grenal, das suas mulheres bonitas e da sua geografia, às vezes, européia. Daqui sai também muita coisa perigosa, aqui se escreve muita porcaria e se canta com um orgulho ridículo um tempo de honestidade e coragem que há muito já vai longe.

Tudo isso pode não passar do desabafo de um gaúcho simples e com vergonha daquilo que viu seu estado fazer com a política, mas vem de alguém que pretende, talvez uma única vez, escrever de todo coração - em nome do Rio Grande do Sul.

01 de junho de 2013
Milton Simon Pires é médico cardiologista.

QUESTÕES DE FÉ: DEUS E O PONTO G


 A fé, dizem os teólogos, é a atitude interior daquele que crê. O verbo “crer” faz sua primeira aparição em Gênesis, 15,6, quando Deus faz a Abraão uma promessa inverossímil: “Olha agora para o céu, e conta as estrelas, se as podes contar; e acrescentou-lhe: Assim será a tua descendência”. Verdade que Jeová exagerava em sua bíblica retórica, ou talvez desconhecesse as dimensões do universo que criara, afinal se dos filhos de Abraão hoje temos uma idéia mais ou menos precisa de quantos são, das estrelas não temos idéia alguma.

Mas falava de fé: “E creu Abrão no Senhor, e o Senhor imputou-lhe isto como justiça”. Nasci ateu, como nascem todas as crianças. A fé só me foi inculcada mais tarde, através da catequese. Felizmente, para meu conforto interior, logo descobri que Deus só existia em minha cabeça. Verdade que esta certeza em muito antecede minha existência, mas que se vai fazer? Fora o Fulano aquele, ninguém nasce com a ciência infusa.

Se precisei de alguma reflexão para descrer em Deus, no chamado ponto G nunca tive muita fé. Se a idéia de Deus nasceu bem antes de mim, a idéia do ponto G surge bem depois. Sou homem antigo, quando ainda não existiam TPM, transtorno bipolar nem ponto G.

Nasci em 1947 e o tal de ponto erótico só foi aventado em 1950, pelo ginecologista alemão Ernst Gräfenberg, daí o G. Ou seja, antes de meados do século passado ninguém tinha ponto G. Ou, se tinha, jamais havia percebido. Pobre humanidade esta nossa, que durante milênios ignorou um local de prazeres inefáveis. Depois de Gräfenberg, o ponto G virou dogma. E milhares de homens e mulheres saíram em sua busca.

De minha parte, confesso que jamais o encontrei. Por outro lado, jamais o procurei. Tampouco conheci mulher que o tenha encontrado. Ponto G, para mim, faz parte das lendas urbanas. O Journal of Sexual Medicine, do King’s College London, acaba de confirmar minha descrença. A esquiva zona de prazer que existiria em certas mulheres seria um mito, dizem os pesquisadores que tentaram encontrá-la. A pesquisa, que envolveu 1800 mulheres, concluiu que o ponto G é um produto da imaginação das mulheres, encorajado pela imprensa e pelos terapeutas sexuais.

Francesas, indignadas, protestam. Em irado artigo no Libération, sem assinatura mas de óbvia lavra feminina, leio:

“Não gozem mais! Seus orgasmos não passam de auto-sugestão. No 04 de janeiro de 2010, como se fosse necessário começar o ano com um estudo que não serve para nada, uma equipe do King’s College London, composta por Tim Spector (professor de epidemiologia genética) e Andrea Burri (psicóloga de Berna), entregou o resultado da “mais extensa pesquisa jamais feita no mundo sobre o ponto G” (sic), com as seguintes conclusões: o ponto G é um dado totalmente subjetivo”.

A articulista continua derramando sua indignação. Ironiza: que as mulheres que pretendem ter um ponto G teriam imaginação excessiva. Que Andrea Burri inclusive acusou os sexólogos de ter inventado esta zona erógena, tornando assim loucas de inquietação as infelizes que não a tenham encontrado. “É totalmente irresponsável proclamar a existência de uma entidade de cuja existência não se tem prova nenhuma e, isto feito, pressionar as mulheres, que se sentem diminuídas, aleijadas pelo fato de não corresponderem à norma”.

Mutatis mutandis, é o que penso da “existência” de Deus. Com uma diferença: a suposta existência de Deus é muito útil para quem pretende exercer poder sobre seus semelhantes. O ponto G só serve para diminuir mulheres que nele acreditam mas não conseguem achá-lo.

O estudo foi feito entre 1804 mulheres, todas gêmeas, de idade entre 23 a 83 anos. Partindo do princípio de que gêmeas têm um mesmo DNA, os dois pesquisadores tentaram mostrar que não era normal que certas mulheres tivessem um ponto G e não suas irmãs. “Se o ponto G existisse, cada gêmea teria um, não é verdade?” Falso – respondem outros médicos -. As gêmeas geralmente não têm o mesmo parceiro sexual.

Argumento frágil, o destes outros médicos. É como afirmar que o ponto G não está na mulher, mas depende do parceiro. Nos anos 50, Simone de Beauvoir brandiu um argumento que empestou o feminismo durante décadas: não se nasce mulher, torna-se mulher. A sexóloga Beverly Whipple, responsável pela popularização do ponto G em 1981, retoma la Beauvoir: “Ninguém nasce com um ponto G. Encontra-se”.

Como o orgasmo, o prazer propiciado pelo ponto G seria fruto de um treinamento, de uma progressiva educação do corpo e, sobretudo... do azar. “Você pode encontrá-lo tateando. Você pode aumentar sua potência e executá-lo como a um instrumento. É como na loteria. Nem todas as mulheres o têm. Algumas o encontram em idade avançada. Outras têm a sorte de pôr o dedo em cima rapidamente”. O que me lembra o paradoxo do gato de Schrödinger, que existe e não existe ao mesmo tempo.

A articulista prossegue, furiosa: “O corpo humano é tão cambiante que basta às vezes uma carícia inédita, de um(a) novo(a) parceiro(a), de uma mudança do regime alimentar ou de uma maternidade, para colocar bruscamente em tensão partes do corpo que até ali pareciam apenas mediocremente providas de nervos... Cada centímetro de pele esconde tesouros de sensações. Por que então, nestas condições, lançar-se em um estudo assim absurdo que consiste em afirmar que um lugar do corpo não é erógeno enquanto todos os outros o são, potencialmente?”. O que a autora afirma confirma minha intuição inicial. Como Deus, o ponto G está em todas as partes.

Ela insiste: “Para apreciar o vinho, certas pessoas treinam suas papilas a distinguir cada aroma. Para distinguir e memorizar os perfumes, outras participam de concursos de incenso. Aguçamos nosso olfato, como aguçamos outras sensações... provenham elas de mucosas ou não. É provavelmente aqui que falha o estudo britânico. Negando a existência do ponto G, os cientistas afirmam que liberam as mulheres (e os homens) de uma carga muito pesada de portar. Eles se equivocam.

Aqueles e aquelas que se queixam do diktat do prazer seriam bem mais aliviados ao saber que não existem um, mas centenas de pontos G, de receptores capazes de transformar os sons, as carícias, os odores, as palavras, as cores, ou os sinais químicos em tantos outros estímulos afrodisíacos. Por que circunscrever as zonas erógenas, reduzi-las a alguns dados médicos (corpúsculos de Krause, glandes de Skene, que sei eu), com esta maldita mania de objetividade?”.

Já melhorou. Neste sentido, tanto o os olhos como os ouvidos podem ser pontos G. Por que então situá-lo na vagina? É espantoso como as coisas que não existem se parecem. A moça fala em vinho e perfumes. Ora, o vinho tem consistência, tem cor, tem sabor. O perfume tem consistência, tem odor. Deus e o ponto G jamais foram vistos, não têm consistência alguma, cor muito menos, sabor nenhum, odor idem.

“Deus existe, eu O encontrei” – este é o título de um livro no qual André Frossard, editor chefe durante várias décadas do diário Le Figaro, no qual o jornalista conta sua experiência de fé. Certa vez entrou em um lugar onde alguns cristãos estavam reunidos, sendo ele incrédulo e livre-pensador, e saiu um momento mais tarde como cristão convertido. Jamais ouvi de uma mulher: “O ponto G existe, eu o encontrei”. Deus só existe na cabeça dos teólogos. E o ponto G, no bestunto dos sexólogos.

É de espantar o empenho com que o Libération, em plena França do século XXI, se lança em defesa de uma ficção de sexólogos.

Verdade que a imprensa, por mais lúcida que se pretenda, sempre acaba caindo em contos semelhantes. Em 1983, a Veja endossou como verdade científica uma brincadeira de 1º de abril, lançada pela revista inglesa New Science. Tratava-se de uma nova conquista científica, um fruto de carne, derivado da fusão da carne do boi e do tomate, que recebeu o nome de boimate. Se a editoria de ciências de Veja visse esta notícia num jornal brasileiro, evidentemente ficaria com um pé atrás. Para a revista, a experiência dos pesquisadores alemães permitia "sonhar com um tomate do qual já se colha algo parecido com um filé ao molho de tomate. E abre uma nova fronteira científica".

Isso que a New Science dava uma série de pistas para evidenciar a piada: os biólogos Barry McDonald e William Wimpey tinham esses nomes para lembrar as cadeias internacionais de alimentação McDonald´s e Wimpy´s. A Universidade de Hamburgo, palco do "grande fato", foi citada para que pudesse ser cotejada com hambúrguer. Os alertas de nada adiantaram. Como se tratava de uma prestigiosa publicação européia, a Veja embarcou com entusiasmo na piada.

Em 1988, foi a vez de uma prestigiosa revista científica de língua inglesa, a Nature, cair em barriga semelhante. Desta vez, a barriga não decorria de uma piada, mas de um embuste mesmo. Jacques Benveniste, doutor em medicina e diretor de pesquisas do Inserm, na França, criou a exótica teoria da memória da água. Isto é, a água conservaria na memória as moléculas de base com as quais havia sido colocada anteriormente em contato. A quem interessava o crime? Aos homeopatas, que se regozijaram ao supor que finalmente tinham a prova indiscutível de que a homeopatia era ciência. A memória da água fez longa carreira, mobilizou prêmios Nobel e laboratórios na Europa toda. O sóbrio Le Monde caiu como um patinho recém-emplumado, concedendo várias páginas ao embuste.

A ficção da vez agora é outra. Deus morreu, o muro de Berlim já caiu, o comunismo desmoronou, a União Soviética ruiu. O ponto G continua em pé.


01 de junho de 2013
janer cristaldo

EDUCAÇÃO - PRIORIDADE DAS PRIORIDADES


 
Engenharia Social é o processo artificial e político-ideológico de construção psicossocial de regras padronizadas de conduta humana para a influência, manipulação e controle da sociedade. Seus ideólogos conseguem regular, condicionar e domesticar nossa linguagem e nosso modo de agir. Para isso, concebem e difundem expressões e ideias “politicamente corretas” que acabam moralmente impostas e aceitas pela maioria, de modo inconsciente, de forma pouco racional, ou de maneira consciente, por convicções teóricas cuidadosamente impostas.

Os laboratórios de Neuro Linguística, Lavagem Cerebral e Propaganda Subliminar - que promovem e viabilizam a Engenharia Social - empregam a Comunicação de Massa - o instrumento básico de construção do Poder Real – para modificar e moldar o chamado “senso comum”. Assim, via mídia e meios acadêmicos-escolares, os engenheiros sociais nos fornecem uma constante ração de lixo mental para alimentar a ignorância, os preconceitos, os vícios e os erros. A essência do negócio consiste em empregar a Indústria Cultural para produzir “mentiras verdadeiras” ou “verdades mentirosas”.

A Engenharia Social usa a Comunicação, suas mídias e seus profissionais (agentes conscientes e inconscientes) para difundirem ideologias e conceitos subjetivos, imprecisos ou sem base na verdade concreta e objetiva. O mesmo modelo se aplica na área de Educação – fundamental para a formação integral do ser humano. O Poder Real Mundial usa a Comunicação e a Educação para limitar, controlar, conduzir, enganar, submeter.

Por isso é tão importante discutir a Educação. A Edição deste sábado do Alerta Total se dedica a isto – partindo para uma discussão política mais fundamental. Voltaremos a tratar dos assuntos mais afeitos à politicagem a partir de amanhã. Hoje, a Educação é a prioridade das prioridades. Com diferentes autores e visões sobre o tema. Cada leitor que aproveite o melhor para suas conclusões.
Apenas para começar, uma provocação:

Por que a China, que tem um projeto claro de hegemonia global pela via do Capímunismo, resolveu priorizar o ensino de matemática e o aprendizado de línguas estrangeiras para seus cidadãos?

Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.
 
01 de junho de 2013
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.