"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

DILMA SOBE GASOLINA 6,6% SEM CADEIA NACIONAL DE TV


A Petrobras comunica o reajuste nas refinarias de 6,6% para a gasolina e de 5,4% para o diesel, a vigorar a partir da meia noite do dia 30 de janeiro de 2013.
A noticia está no Portal da empresa. Dilma, claro, não vai chamar cadeia nacional.
 
30 de janeiro de 2013

RUI FALCÃO CHAMA IMPRENSA DE "OPOSIÇÃO SEM CARA" E DIZ QUE É PRECISO COMBATÊ-LA

Presidente do PT também discursou contra o Ministério Público


Rui Falcão ataca os meios de comunicação
Foto: Ailton de Freitas / Agência O Globo
Rui Falcão ataca os meios de comunicaçãoAilton de Freitas / Agência O Globo

BRASÍLIA - Ao participar nesta quarta-feira da primeira reunião da bancada do PT na Câmara este ano, o presidente da legenda, Rui Falcão, criticou setores da mídia e do Ministério Público e avisou que o partido irá se dedicar à luta pela democratização dos meios de comunicação este ano.
Segundo ele, é preciso regulamentar os artigos de 220 a 222 da Constituição Federal, garantindo a desconcentração do mercado, a produção cultural regional, a valorização da produção independente, a universalização da banda larga, e o direito de resposta, entre outros pontos.
Falcão criticou ainda o que chamou de antecipação da campanha eleitoral por parte da oposição e disse que o PT não cairá neste jogo que encurtaria o mandato da presidente Dilma Rousseff.

Segundo o presidente do PT, a democratização dos meios de comunicação é fundamental para a liberdade de expressão.
Rui Falcão afirmou que no Brasil, além da oposição parlamentar, existe uma outra oposição formada por setores da mídia e setores do Ministério Público que tem agido para tentar desqualificar a política.
Falcão afirmou ainda que representantes da associações de empresários da mídia já assumiram o papel de oposição no país.

- Sejamos francos: quem é oposição no Brasil hoje? Temos a oposição parlamentar, mas há uma oposição mais forte, extrapartidária que não mostra a cara, mas se materializa em declarações como a de Judith Brito (vice-presidente da Associação Nacional de Jornais - ANJ) que disse :"como a oposição não cumpre o seu papel, nós temos que fazê-lo" - disse Rui, acrescentando:

- Vamos às redes sociais e aos partidos lutar pela liberdade de expressão. Esses a quem eu nominei, que tentam interditar a política no Brasil, essa oposição extrapartidária que quer fazer com que se desqualifique a política e quando a gente desqualifica a política, abre campo para aventuras golpistas que levaram ao nazismo, fascismo e devemos afastar do nosso país. Combater essa oposição sem cara, mas com voz é um dos objetivos do PT nessa conjuntura.

Depois, em entrevista à imprensa, os jornalistas indagaram se Falcão incluía entre os que integram a "oposição sem cara" o procurador-geral da República, Roberto Gurgel.
Depois da fala de Falcão, o nome de Gurgel foi citado pelo deputado Fernando Ferro (PT-PE), que defendeu ainda levar adiante na Câmara uma proposta de fiscalização e controle de atos de Gurgel.

- Há setores do Ministério Público que têm tido atuação partidária. Agora inclusive, toda essa manipulação em torno do presidente Lula, deixa evidente que há uma ação deliberada no sentido partidário, de oposição - disse Falcão, acrescentando que é uma prerrogativa da Câmara a proposta de fiscalização de atos do Gurgel.

Mensaleiros participam do encontro

O ex-presidente do PT, José Genoino (SP), condenado no processo do mensalão, participou deste encontro, o primeiro realizado depois que ele tomou posse como suplente.
Ele fez questão de cumprimentar os colegas e assessores e, quando seu nome foi citado pelo líder da bancada e seu irmão, José Guimarães (CE), recebeu muitos aplausos.
O ex-presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), também participou da reunião, mas apenas durante o início.

Rui Falcão afirmou que a oposição mudou o foco dos ataques ao governo do PT, deixando de lado os ataques relativos ao mensalão e passando para criticar pontos como o PIB menor, a possibilidade de racionamento de energia e desentendimentos entre Dilma, o PT e o o presidente Lula, que, segundo ele, nunca existiram.
Ele afirmou ainda que Lula não está em campanha e apoiará Dilma em 2014.

- A oposição, desesperada com o sucesso do governo e medidas populares adotadas lança mão de seus ataques. Mas nestes 10 anos o Brasil mudou para melhor.
Como os ataques contra a Ação Penal 470 não produziram resultados que esperavam, a oposição abriu a metralhadora giratória: Pibinho, racionamento de energia, má gestora, desentendimentos entre ela (Dilma) e o PT que nunca existiram, entre ela e Lula, a restrição de investimentos (...) Não nos precipitaremos, significaria encontrar o mandato da presidente Dilma, de um governo bem sucedido. Não vamos entrar nesse jogo, mas vamos rebater _ disse Falcão.

O presidente do PT disse ainda que o partido fará um movimento de coleta de assinaturas populares para fazer a reforma política.

Líder minimiza críticas do presidente do PT

Depois do encontro da bancada do PT, o líder do partido na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), procurou minimizar o impacto das críticas à imprensa feitas pelo presidente do PT, Rui Falcão.
O líder disse que não há uma posição de bancada sobre a questão da regulamentação da mídia e que era uma posição do presidente PT. Mas não considerou as críticas pesadas.

- Essa é uma discussão mais ampla. Mas ele (Rui Falcão) não fez crítica pesada (contra a imprensa). Mas ele é o presidente do PT, por que não perguntou para ele? Essa foi a primeira reunião da bancada. Estamos num momento de unidade interna, de manter a sintonia com a direção nacional. Só temos uma disputa: a defesa do partido nacional - disse Guimarães.

Guimarães disse também que o comando da Câmara será do PMDB, mas que os petistas farão valer o poder de maior bancada da Casa. Guimarães disse que o PT está fechado com a candidatura de Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) para a Presidência da Câmara, mas disse qua qualquer discussão importante na Casa, como royalties ou Fundo de Participação dos Estados (FPE), terá que passar pelo PT, por ser a maior bancada.

- Qualquer discussão tem que passar pela bancada do PT: royalties, vetos, FPE. Nâo tem pacote para lá ou pacote para cá. Somos a maior bancada. Ou é assim, ou a gente vira a mesa - disse Guimarães.

30 de janeiro de 2013
Isabel Braga,  Cristiane Jungblut, O Globo

OBRIGADO, VENEZUELA!


          Internacional - América Latina 
Queria que a OEA conhecesse formalmente, como costumam diplomatas e burocratas destes organismos, o ocorrido na Venezuela desde 10 de janeiro, que para qualquer estudante de primeiro ano de Direito deve-se entender como um “golpe de Estado”.

Não tenho palavras para reconhecer as mensagens de apoio e solidariedade recebidas por minha atuação no Conselho Permanente da OEA, em 16 de janeiro, e que motivou a “desautorização” de meu governo pelo dito e, ato contínuo, minha destituição como Representante Permanente do Panamá ante a OEA.
 
Não me resta mais que dizer, obrigado, Venezuela, porque foi ao povo desse belo país a quem falei em 16 de janeiro. Embora me desautorizem e posteriormente me despeçam, quando tomei o microfone no Conselho Permanente era o representante do povo do Panamá, ali creditado como seu embaixador, quem falava.
 
Assim consta em suas atas e anais. A desautorização, a destituição e a alegre reação do senhor Maduro, simplesmente não existiram nesse dia histórico.
 
Com toda propriedade, lhes asseguro que o povo panamenho entende quão mal vai a pátria de Bolívar, solidarizando-se com os que lutam dentro e fora dela pela liberdade e a democracia. Às vezes este apoio é aberto, outras é sentido porém silencioso.
Lembrem que nós vivemos episódios similares aos que vocês vivem desde há 14 anos, quando por 21 anos os militares e suas sanguessugas se alçaram com o poder. Isso explica a solidariedade que também recebi de tantos no Panamá e no próprio núcleo do Governo que me destituiu, para evitar as represálias seguras do ilegítimo regime de Caracas.
 
O objetivo a que me propus nesse dia não podia ser frustrado por ninguém. Se naquela ocasião não me deixei amedrontar pelos gorilas panamenhos, dificilmente ia ceder ante as vacilantes instruções dos que não entenderam que para mim as ameaças de outro Governo só são efetivas na medida em que se cede ante elas.
Calar e/ou despedir um funcionário por pressão externa, unicamente convida a maior pressão e menos prestígio para o Panamá. Já tive oportunidade de conversar sobre tudo isto pessoalmente com o presidente Martinelli, que publicamente me expressou sua amizade e apreço e que em privado foi ainda mais longe.
 
Queria que a OEA conhecesse formalmente, como costumam diplomatas e burocratas destes organismos, o ocorrido na Venezuela desde 10 de janeiro, que para qualquer estudante de primeiro ano de Direito deve-se entender como um “golpe de Estado”.
E assim ocorreu. Antes disto ouvia todo tipo de argumentos para se fazerem de loucos; depois de minha intervenção ouvi poucos, ou melhor: nenhum.
Embora só me apoiaram em meu esforço o Paraguai e o Canadá, em privado, outros mostraram solidariedade e, inclusive, o mesmo pessoal da missão venezuelana, soube de comentários de desagrado pela vulgar, evasiva e imprópria intervenção de seu Embaixador.
 
Seguirei ajudando-os no campo que disponha de agora em diante desde o Panamá. Porém, não se esqueçam que a luta é e deve ser sua, e deve-se dá-la coerentemente em nível internacional para que o pouco apoio político que hoje recebem fora da Venezuela se incremente. Viva a Venezuela! Sempre deve-se recordar que não há mal que dure cem anos nem corpo que o resista.
 
Nota:
Terminando de escrever estas palavras de agradecimento a tantos venezuelanos, chega a minha atenção uma nota canalha escrita por outro venezuelano, José Vicente Rangel, escudado por trás de um de seus tantos pseudônimos: “Marciano”.
Não tenho que explicar que não cobrei jamais para defender os ideais que me definem. Faço-o dia e noite. Pobre, acima de tudo, mendigo ante ninguém. Entendo que cada ladrão julga por sua condição, mas deveria lembrar o hoje suporte de um regime de militares medíocres, que ninguém pôs em dúvida as razões pelas quais ele naquela ocasião nos ajudou tanto a sair de nosso pesadelo autoritário.
30 de janeiro de 2013
Guillermo A. Cochez
Tradução: Graça Salgueiro

O BRASIL ESTÁ A UM PASSO DA DITADURA ESQUERDISTA

Mas o povo continua acreditando que Lula é um semideus

 

Caminho perigoso – Como se impõe um regime ditatorial em um país que vive sob o manto da democracia? Basta estar no poder, ter calma, planejamento e submeter parcelas da sociedade, vítimas da inoperância do Estado, a projetos ufanistas e pirotécnicos, que não passam de armadilhas para fisgar inocentes. Isso é que tem feio o PT desde a chegada de Luiz Inácio da Silva no Palácio do Planalto.
 
O projeto totalitarista vem sendo implantado lenta e continuamente, sem que a sociedade perceba o perigo. Por enquanto os brasileiros estão preocupados com a crise econômica, e com razão, mas o perigo vai muito além.
 
Entender esse perigoso plano não é difícil. Ardiloso, verdadeiro animal político, Lula aproveitou a crise de 2008 e empurrou a sociedade na seara do consumismo, sob a desculpa de que era preciso evitar os efeitos do que ele, de forma galhofeira, chamou de “marolinha”.
E esse estilo fanfarrão faz parte do modo de atuar dos ditadores modernos. Basta ver as micagens do moribundo tiranete Hugo Chávez, que está mais para palhaço de circo do que para chefe de Estado.
 
Ciente da existência de um desejo de consumo reprimido, Lula conseguiu abduzir a consciência de 40 milhões de consumidores, que da noite para o dia passaram a integrar a nova classe média inventada pelo PT.
O ucho.info, assim como qualquer brasileiro, é a favor que todas as pessoas tenham acesso a produtos e serviços, mas é preciso que esse movimento se dê através do aumento real do poder de compra, não pela concessão do crédito fácil, que depois da segunda prestação já passa para o universo da inadimplência.
 
Outra parcela da sociedade que Lula, Dilma e o PT conseguiram atrair foi a formada pelos mais pobres e carentes. Juntaram no Bolsa Família uma série de benefícios sociais, fazendo do programa uma ferramenta que acabou criando um curral eleitoral.
O pior é que no Bolsa Família a contrapartida não é cobrada devidamente do beneficiário. Qual é essa contrapartida. Enviar os filhos menores à escola pública. Pois bem, como o ensino público no Brasil é um fiasco, mandar o filho à escola ou não mandar dá na mesma.
 
Os estudantes universitários, que, como sempre acontece, são estreantes iludidos pela utopia esquerdista, nem em sonho nos remetem ao que um dia foi o movimento dos “caras-pintadas”, que apeou Fernando do Collor do poder, que se comparado a Lula é um aprendiz de feiticeiro em termos de escândalos de corrupção.
A UNE trocou o silêncio obsequioso por verbas milionárias despejadas pelo Palácio do Planalto. Isso é algo tão evidente, que na tragédia de Santa Maria, onde morreram mais de 200 jovens universitários, a UNE, sabendo do que há por trás do ocorrido, demorou dois dias para publicar em seu site uma nota de pesar.
E só o fez porque foi duramente cobrada nas redes sociais. Do contrário teria permanecido quieta, como se os jovens que morreram não fossem seus representados.
 
O PT soube fechar o cerco e continuou avançando, à sombra do populismo barato. Reza a Constituição Federal que todos são iguais perante a lei sem distinção de qualquer natureza. Isso significa também que o Estado não pode privilegiar uma parcela da sociedade em detrimento de outra.
Mas ao PT pouco importa o que determina a Constituição. Dá-se um jeito e o populismo segue como cortina de fumaça da ditadura.
 
Criaram as cotas raciais nas universidades, o que, além de descomunal comportamento racista, comprova a ineficiência do governo, que não cumpre com a obrigação constitucional de garantir a todos os brasileiros, sem distinção, acesso à educação, saúde, segurança, transporte e outros quetais.
 
Se a ordem é criar cotas, que sejam criadas para os gordos, os descendentes de asiáticos, os ruivos, para os torcedores do time tal, e daí por diante. Essa história de cotas é discriminatória, um atentado contra o Estado Democrático de Direito.
 
Na esteira das cotas raciais, o governo está fazendo o mesmo na área cultural. Criou-se um programa cultural com editais específicos para criadores e produtores negros.
 
Operação idêntica começa a avançar nas Forças Armadas e nas Polícias Militares estaduais. Basta ver quem está no comando do Ministério da Defesa. Celso Amorim, um esquerdopata que foi escorraçado pelos militares da direção da Embrafilme, junto com seu companheiro de comunismo, Samuel Pinheiro Guimarães, pois estavam usando a estatal como catapulta ideológica.
 
No âmbito das polícias militares não é preciso ir muito longe. No Rio Grande do Sul, o governador Tarso Genro colocará no comando da Brigada Militar um petista de carteirinha, que passou a maior parte da carreira na Assembleia Legislativa gaúcha, na liderança do PT.
Lá se envolveu em um escândalo de recebimento indevido de diárias, colocando no bolso R$ 100 mil. Descoberto, devolveu a quantia em suaves prestações. Esse é o novo comandante da Brigada Militar, quem um dia deu orgulho aos gaúchos.
 
No vácuo da tragédia de Santa Maria, o governador Tarso Genro proibiu qualquer oficial da Brigada Militar e do Corpo de Bombeiros de conceder entrevistas sobre o assunto. Um oficial concedia entrevista a uma rádio local quando foi obrigado a atender o celular.
Era Tarso Genro dando ordens. O militar pediu desculpas à rádio e disse que não mais poderia falar.
 
Em São Paulo, mais importante estado da federação, a ação se deu a partir das facções criminosas que dominam os presídios paulistas. A onda de ataques e de mortes aumenta e diminui de acordo com o desejo dos “companheiros”. Há dias, o governo boliviano admitiu oficialmente que cidadãos do país têm envolvimento direto com o PCC, quem fornecem armamentos longos e munições.
 
Acusado de ser o chefe maior do Mensalão do PT, Lula continua mandando de tal modo, que até Dilma Rousseff pede a ele conselhos e autorizações. Essa genuflexão chicaneira de Dilma reforça a condição de “república bananeira” do País.
Ousado e sem dar explicações aos brasileiros e um fugitivo da imprensa, Lula dá ordens na prefeitura de São Paulo, a quarta maior cidade do planeta.
 
O golpe da ditadura esquerdista está se consumando lentamente, mas os brasileiros continuam sentados no sofá da sala, alternando discussões sobre a crise econômica e quem será o próximo eliminado no BBB. O governo do PT foi eficiente em duas frentes, é preciso reconhecer. A corrupção e a socialização da miséria. E isso parece que está de bom tamanho para o povo.
 
Enfim, certo estava o Lula, um comunista de botequim, quando disse “nunca antes na história deste país”.

30 de janeiro de 2013
ucho.info

QUANDO O HUMOR DESENHA A REALIDADE




30 de janeiro de 2013

GENOÍNO: PUNHO ESQUERDO CERRADO PARA O ALTO, GRAVATA VERMELHA, TÊMPERA REVOLUCIONÁRIA E...

... condenação por corrupção ativa e formação de quadrilha .

Vejam esta foto de André Borges, da Folhapress.
Ela ilustra reportagem da Folha Online sobre o primeiro dia de trabalho, na Câmara, do deputado condenado por corrupção ativa e formação de quadrilha José Genoino (PT-SP).
 
O texto informa que Genoino distribui abraços, sorrisos e apertos de mão e foi aplaudido. Segundo entendi, por petistas.
 
Rui Falcão, reconduzido à presidência do PT com o apoio unânime dos mensaleiros, discursou e fez um agradecimento público aos que o antecederam no cargo: o próprio Genoino e Ricardo Berzoini.
 
É justo. Na gestão de um, fez-se o mensalão; na de outro, o escândalo dos aloprados.
Uma linhagem de bravos!
30 de janeiro de 2013
Por Reinaldo Azevedo

PSDB, COM 10 SENADORES, ANUNCIA APOIO OFICIAL A PEDRO TAQUES; PSB, COM 4, ANUNCIA QUE RECUSAR[A NOME DE RENAN

 
Diante dos novos desgastes envolvendo o senador Renan Calheiros, denunciado na última sexta-feira no Supremo Tribunal Federal (STF) por utilizar notas fiscais falsas para justificar o pagamento de uma pensão alimentícia, o PSDB anunciou nesta quarta-feira que deve apoiar a candidatura alternativa do novato Pedro Taques (PDT-MT) à presidência do Senado.(….)

Nesta quarta-feira, o líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), informou que o partido apresentará nesta quinta uma “carta de princípios” a Pedro Taques antes de sacramentar o apoio dos tucanos à candidatura do político mato-grossense. O apoio em massa da bancada do PSDB daria dez votos a Taques, mas a eleição para a presidência do Senado, que ocorre na manhã de sexta-feira, é secreta.
 
Ao anunciar a disposição do PSDB em apoiar o nome de Taques à presidência da Casa, Alvaro Dias disse ser necessário “preservar um espaço de dignidade na instituição” em busca de um “novo cenário de maior respeitabilidade”.
 
“Certamente nós vamos marchar unidos em torno dessa candidatura (de Pedro Taques). Temos 81 senadores e temos que colocar a instituição em primeiro lugar. Se há contestação em relação a determinado nome, por que insistir com ele? As circunstâncias exigem um posicionamento diferente da oposição”, afirmou.
 
PSB

Na manhã desta quarta, o PSB também marcou posição contra a candidatura de Renan Calheiros e decidiu que não votará nele para a presidência do Senado. Os socialistas representam mais quatro votos contrários às pretensões do alagoano de voltar ao cargo do qual foi abatido em 2007 após uma série de denúncias de irregularidades.
 
A bancada do PSB, formada por Lídice da Mata (BA), Antônio Carlos Valadares (SE), João Capiberibe (AP) e Rodrigo Rollemberg (DF), afirmou que, com as eleições para a Mesa Diretora, o eleitorado espera “compromisso firme com a ética e com a continuidade do processo de transformação do Brasil em uma nação justa e próspera
 
Por Laryssa Borges, na VEJA.com:
 
30 de janeiro de 2013
in Reinaldo Azevedo

LULA FOI A CUBA EQUILIBRAR O MUNDO

 

Pelo visto, ele acha que está demorando muito

Sabe lá você por onde anda Lula? Eis que é fácil de se saber. O Equilibrista se mandou de malas e bagagens para a III Conferência Internacional pelo Equilíbrio do Mundo, realizada em homenagem ao líder cubano José Martí. Pois então, Lula está em Cuba. E pelo visto foi solito no más, nem dona Marisa Letícia, nem nada... Ele foi assim só, para dar uma equilibrada, mas pelo visto acha que a coisa está demorando muito..
Foto/Div

Pois então, Lula está na capital da Cocodrillo Verde, com o pé que é um leque para conversar com o seu líder, amigo, irmão, companheiro e camarada bom e batuta, Fidel Castro. E quer isso assim, na maciota, como se o mundo ainda estivesse no tempo em que Fidel falava.

Está também que não se aguenta de vontade de dar pitaco em tudo que é assunto e ser fotografado com Hugo Chávez. É tudo que ele mais precisa para dizer à Latino-América que foi mediar o encontro do embalsamado Chávez com o seu Xará, o Deus do Universo e não só de Rosemary.

A proposta é que o seu omônimo divino prorrogue por mais algum tempo a ida definitiva para o Paraíso que não tem nada de fiscal. Assessores bolivarianos mais chegados e a junta médica de Dom Hughito relutam diante do evento promocional. Acham que uma foto com Lula agora seria um verdadeiro pé-frio e definitivo nos fundilhos de Chávez.

Enquanto isso, Lula - O Deus de Rose nos velhos tempos em que sapateava em cima de linhas cruzadas, dedica-se à tarefa - fácil para ele - de dar equilíbrio ao mundo. Depois desta vez de Lula em Cuba, o mundo nunca mais será o mesmo.

EMBRETARAM O FRIBOI


A carreira de Al Capone acabou quando o Fisco americano o pegou com a boca na botija, sonegando impostos que lá, o governo reverte em serviços essenciais à população.

Agora, a Justiça brasileira recebeu denúncia do Ministério Público Federal de Goiás por crime tributário contra o repentino megaempresário Joesley Mendonça Batista. De pronto determinou o processamento de ação penal contra o administrador daquele que, meteoricamente, se transformou no maior frigorífico do mundo.

O golpe de R$ 10 milhões na Receita teria ocorrido no então frigorífico Eldorado Indústria e Comércio de Carnes, que atende pela alcunha de Friboi, em Anápolis (GO). Com fortes ligações no Ministério da Agricultura que foi de Wagner Rossi, para quem dava carona em jatinhos, Joesley deve ter o mesmo destino que a pandilha de Rossi curte até hoje: fica tudo assim, só para ver como é que fica.

Se fosse condenado só pelo crime hoje descoberto, tomaria uma pena de reclusão por uma breve temporada de dois a cinco anos
 
30 de janeiro de 2013
sanatório da notícia

IMAGEM DO DIA

 
Manifestantes que organizam na internet um abaixo-assinado contra a recondução de Renan Calheiros (PMDB-AL) à presidência do Senado realizam protesto em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, nesta quarta-feira (30)
Manifestantes que organizam na internet um abaixo-assinado contra a recondução de Renan Calheiros (PMDB-AL) à presidência do Senado realizam protesto em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, nesta quarta-feira (30) - Ueslei Marcelino/Reuters
 
30 de janeiro de 2013

MANIFESTO PELA REMOÇÃO DA CANDIDATURA DE RENAN CALHEIROS

     PARTICIPE! DÊ O SEU VOTO!

http://www.avaaz.org/po/ficha_limpa_no_senado_renan_nao/?fSSbJdb&pv=4

30 de janeiro de 2013


Manifestantes que organizam na internet um abaixo-assinado contra a recondução de Renan Calheiros (PMDB-AL) à presidência do Senado realizam protesto em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, nesta quarta-feira (30)
Manifestantes que organizam na internet um abaixo-assinado contra a recondução de Renan Calheiros (PMDB-AL) à presidência do Senado realizam protesto em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, nesta quarta-feira (30) - Ueslei Marcelino/Reuters

HÁ QUANTOS DIAS LULA FOGE DE PERGUNTAS SOBRE A PRIMEIRA ASSOMBRAÇÃO?

 

Só nas últimas 30 horas 37 milicianos a serviço da seita apareceram por aqui para, entre um insulto à mídia golpista e uma imprecação contra FHC, berrar a mesma exigência: devo parar imediatamente de escrever sobre o caso de polícia estrelado em parceria por Lula e Rosemary Noronha.

É hora de controlar a inveja provocada pelo construtor do Brasil Maravilha, repetem. Vire o disco, mude de assunto, trate de coisas relevantes. Chega de ficar lembrando que há mais de dois meses o palanque ambulante foge de perguntas sem resposta sobre a primeiríssima amiga que se transformou na Primeira Assombração.

Entusiasmado com a gritaria dos que acham que mexer com Lula é mexer com eles, decidi que tratar do assunto duas ou três vezes por semana é pouco. A procissão dos comparsas coléricos está de bom tamanho, mas merece crescer.

E vai, graças ao espaço aberto nesta terça-feira no centro da coluna: ali os leitores poderão saber há exatamente quantos dias o ex-presidente foge da história que o persegue desde 23 de novembro. “Lula ainda não disse nada sobre o caso Rose, que já completou…”, repete o texto. Só muda a contagem dos dias de mudez malandra. No momento, são 68. No primeiro minuto da quinta-feira, serão 69.
Como ensinou Chacrinha, um programa de TV só acaba quando termina. O galã da chanchada pornopolítica que enriqueceu a quadrilha de Rose acredita que esse filme de quinta ficará sem desfecho. Logo vai descobrir que errou.

30 de janeiro de 2013
Augusto Nunes. Veja

CAMPANHA CONTRA RENAN NA WEB ALCANÇA 150.000 ASSINATURAS

 


 
A Avaaz, entidade que organiza campanhas em todo o mundo pela internet, está mobilizando a rede contra a candidatura de Renan Calheiros à presidência do Senado.
A campanha Ficha Limpa no Senado – Renan Não começou hoje e já ultrapassou 100 000 assinaturas.

(Atualização, às 20h53: O “não” a Renan acaba de superar a marca das 150 000 assinaturas)

30 de janeiro de 2013
Por Lauro Jardim

O ANTISSIONISMO DE OBAMA


          Internacional - Estados Unidos 
obamanetanyahuFaltam pormenores, mas sabemos que ele estudou, favoreceu, incentivou e se relacionou com extremistas palestinos.
Jerusalém, prepare-se para quatro anos bem complicados.

Eu previ dois meses antes da eleição presidencial de novembro de 2012 que, se Barack Obama fosse reeleito, "Israel seria tratado da forma mais fria até hoje dispensada por um presidente dos Estados Unidos". Bem, a eleição acabou e o tratamento frio está em vigor. Obama sinalizou nos últimos dois meses o que nos espera, vejamos:

- Ao escolher três autoridades para o mais alto escalão – John Kerry como Secretário de Estado, John Brennan como chefe da CIA e Chuck Hagel como Secretário da Defesa – vai do sem noção ao hostil em se tratando de Israel.

- Ao aprovar um enorme presente de armas avançadas - 20 aviões de combate F-16 e 200 tanques Abrams M1A1 – para o governo islamista do Egito, muito embora o seu presidente, Mohamed Morsi, esteja se tornando cada vez mais déspota, chamando os judeus de "sangue sugas, … belicistas, descendentes de macacos e de porcos".

- Ao reiterar a tática paternalista que já dura 35 anos, depositando a confiança em pessoas com posições conhecidamente anti-israelense no intuito de condenar sua política e ao mesmo tempo fazer de conta estar preocupado com o bem-estar do país: "Israel não sabe o que é melhor para si".
- Ignorar as evidências da importação pelo Cairo de peças de mísseis Scud da Coréia do Norte.
- Desprezar os 239 membros da Câmara que solicitaram o fechamento do escritório da OLP em Washington em resposta a insistência da OLP em obter o status de observador nas Nações Unidas.

Os três nomeados – Chuck Hagel, John Kerry, John Brennan.

Perguntado sobre a nomeação de Hagel, Ed Koch, ex-prefeito da cidade de Nova Iorque que, apesar das duras críticas a Obama, mesmo assim o apoiou para a reeleição, deu a espantosa resposta a seguir: "Eu pensei que chegaria a hora em que [Obama] iria renegar … seu apoio a Israel [mas] está acontecendo um tanto antes do que eu imaginava". Mesmo os partidários pró-Israel de Obama esperavam que ele se voltasse contra o estado judeu!

Esses passos anti-Israel levantam preocupações por estarem em harmonia com a visão antissionista de outrora de Obama. Faltam pormenores, mas sabemos que ele estudou, favoreceu, incentivou e se relacionou com extremistas palestinos. Por exemplo:
Rashid Khalidi, ex-funcionário da OLP, depois amigo de Obama.
Uma foto tirada em 1998 mostra Obama ouvindo com atenção o teórico anti-Israel Edward Said. Obama assistia passivamente sentado enquanto oradores, em um evento em 2003 enalteciam Rashid Khalidi, ex assessor de relações públicas da OLP e acusavam Israel de conduzir uma campanha terrorista contra os palestinos comparando "colonos sionistas na Cisjordânia" a Osama bin Laden. Ali Abunimah, agitador anti-Israel, elogiou Obama em 2004 por "defender uma abordagem equilibrada em relação ao conflito israelense-palestino," palavras-código significando distanciamento do governo dos EUA de Israel. Obama por sua vez elogiou Abunimah pelos seus artigos obsessivamente anti-Israel no Chicago Tribune, insistindo que ele "continuasse com o bom trabalho"!

Abunimah também revela que, já em 2002, Obama baixou o tom da retórica contra Israel" à medida que planejava passar da insignificante política de Illinois para a projeção nacional" e Obama deixou isso bem claro dois anos depois, retratando-se frente a Abunimah: "Oi, desculpe não ter dito mais sobre a Palestina no presente momento, mas estamos em uma complicada corrida nas primárias. Espero que, quando a poeira baixar, eu possa ser mais franco".

E Obama zelosamente pôs em prática as necessárias mudanças políticas, ainda que de maneira constrangida e relutante ("eu tenho que lidar com ele todos os dias" choramingou em relação ao primeiro ministro israelense Binyamin Netanyahu). Ele apoiou Israel nas guerras de 2008-09 e 2012 contra o Hamas. Sua administração classificou o Relatório Goldstone"profundamente deturpado" e defendeu Israel nas Nações Unidas sem recorrer a lobbies, votos e vetos. Seguiu-se um fluxo de armamentos.
O fato de Israel não fazer parte do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares continuou em vigor. Quando Ancara cancelou a participação israelense na manobra aérea "Anatolian Eagle" em 2009, os Estados Unidos se solidarizaram retirando-se do evento. Se Obama criou as crises quanto a planejada construção de casas, no final acabou permitindo que ela esfriasse.
Emblema de uma manobra aérea conjunta de um exercício que nunca aconteceu, disponível agora no eBay por 9,99 dólares.
Voltando ao presente: A reeleição de Netanyahu, nessa semana, como primeiro ministro de Israel significa a continuidade da liderança em ambos os países. Mas isso não implica na continuidade das relações EUA-Israel; Obama, livre das amarras da reeleição, pode finalmente dar vazão ao seu antigo ponto de vista antissionista após uma década de posicionamento político. Atente para um tom marcadamente desfavorável da segunda administração Obama frente ao terceiro governo de Netanyahu.

Lembrando o que Obama disse em uma conversa ao pé do ouvido em março de 2012 com o então presidente russo, Dmitry Medvedev ("Esta é a minha última eleição e após a minha eleição, terei mais flexibilidade"), existe um mundo de razões para acreditar que, tendo sido reeleito, a "poeira tendo baixado" e após uma década de prudência, ele poderá "ser mais honesto" em promover a causa palestina às custas de Israel.

Eu também previ em setembro que "os problemas de Israel irão realmente começar" caso Obama vença a reeleição. Eles já começaram. Jerusalém, prepare-se para quatro anos bem complicados.

Publicado no The Washington Times.

Original em inglês: Obama's Anti-Zionism

30 de janeiro de 2013
 Daniel Pipes
Tradução: Joseph Skilnik

PUXADO POR PETROBRAS, BOVESPA CAI AO MENOR NÍVEL EM 7 SEMANAS

 


 
A frustração do mercado com o reajuste dos combustíveis para a Petrobras, dados desanimadores dos EUA e o mau desempenho das gigantes Vale e OGX empurraram o principal índice da Bovespa para o mínima em sete semanas.

O Ibovespa fechou em baixa de 1,77 por cento, a 59.336 pontos, no fechamento desde 13 de dezembro. O giro financeiro do pregão foi de 9,2 bilhões de reais.

Segundo João Pedro Brugger, analista de renda variável da Leme Investimentos, em Florianópolis, o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA abaixo das expectativas e a queda em ações de peso no Ibovespa foram as principais fatores de pressão.

"O PIB dos EUA veio bem abaixo das expectativas. A Petrobras veio com um reajuste, mas as declarações do governo de que a médio prazo não vai ter reajuste pesou e o mercado entrou forte (na venda), em uma reação um pouco exagerada", disse.

A Petrobras anunciou na véspera alta do preço da gasolina de 6,6 por cento e do diesel em 5,4 por cento nas refinarias a partir desta quarta-feira.

A ação preferencial da estatal petrolífera caiu 4,76 por cento, a 18,20 reais, enquanto a ordinária recuou 5,12 por cento, a 18,35 reais.

Em Brasília, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, evitou dizer se o aumento será o único do ano, afirmando que novos reajustes vão depender do preço internacional do petróleo. "No ano passado demos mais de um aumento, não significa que este ano faremos o mesmo", disse.

Também entre as blue chips, a preferencial da Vale cedeu 2,2 por cento, a 37,29 reais, enquanto OGX, petrolífera de Eike Batista, recuou 7,81 por cento, no pior desempenho do índice, a 4,37 reais.

Outras companhias do empresário caíram forte. A mineradora MMX caiu 4,9 por cento, enquanto a empresa de logística LLX recuou 4,66 por cento.

Outro destaque de queda ficou com a Gol. A empresa disse que não foi informada sobre mudanças operacionais no aeroporto de Congonhas, após a coluna Radar, do site da revista Veja, afirmar mais cedo que o governo estuda mudar regras no aeroporto, reduzindo slots das empresas em 30 por cento.

A Agência Nacional de Aviação (Anac) negou que esteja planejando um teto para tarifas em Congonhas. Mas isso não evitou um recuo de 4 por cento da ação da Gol, a 14,40 reais.

Na outra ponta, a ação ordinária da Oi fechou em alta de 6,97 por cento, a maior alta do índice, seguida pela elétrica Cteep, com ganhos de 4,27 por cento.

No plano internacional, a economia dos Estados Unidos se contraiu em 0,1 por cento no quarto trimestre, no primeiro declínio desde a recessão de 2007/09, com empresas reduzindo o nível de estoques e os gastos do governo caíram.
 
camuflados
30 de janeiro de 2013

SOCORRO TARDIO À PETROBRAS

 

Os combustíveis ficarão mais caros a partir de hoje. Não é uma boa notícia para consumidores, mas é crucial para que a Petrobras não continue sua trajetória ladeira abaixo patrocinada pela insana gestão que lhe foi imposta pelo PT.
O socorro chega com atraso e não deve evitar que os maus resultados da maior empresa pública do país continuem a ocorrer.

O reajuste autorizado ontem é de 6,6% para o preço da gasolina e de 5,4% para o do óleo diesel, ambos nas refinarias. Para o consumidor final, a alta deve ser um pouco menor, em razão, por exemplo, da mistura de álcool:
estima-se que, nas bombas, o aumento será de 4% para a gasolina e de 3% para o diesel.
Não é de hoje que o reajuste tornou-se premente.
Usada pelo governo como instrumento de controle da inflação, a Petrobras vem sendo obrigada a importar gasolina - também se tornou uma mega-compradora de etanol nos últimos anos - e vendê-la a preços bem mais baixos no mercado interno.
Há quase oito anos, o preço desse combustível ao consumidor não era alterado.
Só no ano passado, a defasagem entre o que paga lá fora e o que recebe aqui dentro rendeu prejuízo de R$ 25 bilhões à estatal. As perdas não irão desaparecer: mesmo com a correção dos preços a partir de hoje, a companhia deve continuar amargando rombo de R$ 1,2 bilhão por mês.
A gasolina continuará com defasagem de 11,8% em relação aos valores internacionais e o diesel, de 12,2%, de acordo com o Valor Econômico.
O reajuste dos combustíveis terá impacto na inflação, porém modesto: 0,3 ponto percentual, segundo analistas. Mas o aumento só será possível em razão da redução das tarifas de energia e a postergação de reajustes nos transportes públicos de cidades como São Paulo.
Ou seja, tanto num quanto noutro caso, com apoio de governos de oposição ao PT.
O aumento chega às vésperas da divulgação do resultado da Petrobras em 2012. Os números serão conhecidos na segunda-feira e devem ser bem ruins, com queda de cerca de 15% no lucro e de 2% na produção, segundo a Folha de S.Paulo.
O governo antecipou-se para tentar evitar reações ainda mais amargas dos investidores, já desiludidos com a companhia.
A outrora maior empresa brasileira tem trilhado trajetória descendente nas garras do PT. A legenda de Lula, Dilma e José Dirceu transformou a estatal num verdadeiro feudo político, dobrando-a a frequentes investidas partidárias. Em dez anos, a Petrobras vergou sob o peso da exploração petista.
A expectativa é de que, daqui a cinco dias, a empresa anuncie a terceira queda anual de produção de seus 59 anos de história. Até agora, só Fernando Collor de Mello, em 1990, e Luiz Inácio Lula da Silva, em 2004, conseguiram a proeza.
Com os resultados de 2012, Dilma Rousseff deve juntar-se a este nada memorável time:
até novembro, a Petrobras produziu 2,3% menos do que em 2011.
Nos últimos 12 meses, a empresa perdeu R$ 86 bilhões em valor de mercado, anulando praticamente todo o valor capitalizado em 2009, por ocasião da operação de reforço de caixa feita com vistas à exploração do pré-sal.
Ou seja, o que lá puseram, acreditando em boas perspectivas, os acionistas perderam.

"O caminho tomado até chegar a este ponto foi pavimentado por projetos com custos subestimados, investimentos de necessidade discutível, falta de manutenção em equipamentos estratégicos - dos quais depende a produção, em queda - e uma longa e desastrosa defasagem entre o preço interno de combustíveis e o custo de importação, mantida por Brasília", analisou
O Globoontem em editorial.
A Petrobras tem um plano de negócios de US$ 236,5 bilhões estabelecido para o período 2012-2016. Dele depende, por exemplo, a expansão da exploração das reservas brasileiras do pré-sal. Mas a má gestão e o uso da companhia como instrumento partidário têm atrapalhado os investimentos nesta nova fronteira de produção, prejudicando o futuro do país como um todo.
Garrotear os preços dos combustíveis tem sido mais um dos artificialismos de que o governo petista tem tido de lançar mão para impedir que a inflação, já alta, saia do controle. Mas a incúria desta política está custando a saúde e a solvência da maior empresa pública do país.
O socorro de agora pode ter chegado tarde:
à Petrobras é impossível suportar os descalabros da gestão petista.
Fonte: Instituto Teotônio Vilela
Socorro tardio à Petrobras
30 de janeiro de 2013

É DA ÍNDOLE! SEM SURPRESAS: GAMBÁ CHEIRA GAMBÁ

  Líder do (P) ARTIDO (T) ORPE afirma que apoio é de 100%
Com o aval do Planalto, o PT se mantém fielmente abraçado à candidatura de Renan Calheiros pela Presidência do Senado.
O partido se mantém indiferente à denúncia da Procuradoria-Geral da República, à mobilização de parte dos senadores por candidatos alternativos e às declarações contrárias dos governadores e futuros presidenciáveis Aécio Neves (PSDB-MG) e Eduardo Campos (PSB-PE).
Segundo o futuro líder dos petistas na Casa, Wellington Dias (PI), "o PT está 100% fechado com a decisão que o PMDB tomar, seja qual for o nome indicado". A eleição acontece nesta sexta-feira.
O PT age conforme orientações do Palácio do Planalto, que vê em Renan um candidato "fiel" aos interesses da presidente Dilma Rousseff e segue referendando o pacto PT-PMDB, que colocou o deputado Marco Maia (PT-RS) na presidência da Câmara na gestão passada, por exemplo.
Além disso, esse pacto torna a chapa presidencial, composta pelos dois partidos, cada vez mais forte diante do enfrentamento, em 2014, com a oposição ou com eventuais dissidentes da base, como Eduardo Campos.
Para Dias, não há racha na legenda que justifique quebrar a tradição de eleger o parlamentar indicado pelo partido majoritário. Além disso, Dias também diz esperar uma contrapartida por seu apoio.
"Assim como os apoiaremos, também esperamos ter respeitada a indicação do nosso candidato Jorge Viana (PT-AC) para a vice-presidência".
As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
30 de janeiro de 2013

E NA CASA DAS "NULIDADES"...

           'É um mergulho no imponderável; é uma coisa negra’

 
Dissidente do PMDB, Jarbas diz que eleição de Renan Calheiros fará o Senado"viver momentos muito ruins" Dissidente do PMDB alinhado à oposição, Jarbas Vasconcelos (PE) defendeu ontem que Renan Calheiros (AL) desista de disputar a sucessão para a presidência da Casa.
 
Para Jarbas, a candidatura do atual líder do PMDB não tem condições de ser levada adiante após a denúncia da Procuradoria-Geral da República.
 
Ele diz que a eleição do correligionário pode levar o Senado ao "imponderável", a "uma coisa negra".
E sentenciou:
"Não voto no Renan em hipótese nenhuma".
 
0 que o senhor achou da proposta do senador Aécio Neves para que Renan desista de disputar a presidência do Senado?
 
Acho uma boa proposta.
A parte do PMDB mais sensata tem de trocar o Renan por uma pessoa como o senador Luiz Henrique e torná-lo candidato do partido por consenso. Queremos restaurar a candidatura do Luiz Henrique e mostrar que o Renan está denunciado pelo Ministério Público. Um candidato como Renan pode trazer momentos muito ruins para o Senado, como aconteceu no passado.
 
É um mergulho no imponderável; é uma coisa negra.
 
Luiz Henrique já foi consultado sobre sair candidato?
 
Ainda não conseguimos falar com ele. Mas ele só sairá candidato, se for por consenso. E isso dificilmente vai ocorrer até porque os comandados pelo Sarney não aceitam isso.
 
Por que nem o senhor nem Pedro Simon são candidatos?
 
Nós seriamos candidatos de protesto.
E já existem dois candidatos assim:
os senadores Randolfe Rodrigues, do PSOL, e Pedro Taques, do PDT.
Defendo que os dois candidatos alternativos se entendam e lancem uma candidatura única.
 
0 senhor vai votar no Renan?
 
Não voto no Renan em hipótese nenhuma.
Eu acompanhei, vivi de perto todas as denúncias contra ele. Denúncias feitas no outro dia, mas que quase dois terços do Senado não viveram porque não estavam aqui.
É demais admitir a candidatura de Renan calado.
 
O Renan imaginou que, se apresentando com o candidatado só na véspera da eleição para a presidência do Senado iria escapar das denúncias. Isso é uma bobagem.

Eugênia Lopes O Estado de S. Paulo
30 de janeiro de 2013