"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

YOANI DETONA DOSSIÊ PETISTA E COMUNISTA MONTADO CONTRA ELA. AO VIVO, NA CÂMARA


Neste momento, na TV Câmara, Yoani Sanchez destrói ponto a ponto o dossiê cubano contra ela distribuído pelo PT e pelo PCdoB.
 
 
20 de fevereiro de 201
coroneLeaks

SERIAM SÓ BOIS QUE A JBS ANDA MATANDO?

 

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O Estado de ontem noticiou que o Cade vai iniciar uma investigação sobre crescimento vertiginoso do frigorífico JBS.

A JBS e a holding J&F “à qual pertence” é caso, no mínimo, para o dr. Roberto Gurgel e o seu Ministério Público, o último xerife que paira acima de qualquer suspeita neste país bichado.
Mas antes o Cade do que nada.

Diz a agência que eles triplicaram de tamanho nos últimos quatro anos, indo de 15% para o controle de 40% da carne bovina vendida no pais (na verdade, já é bem mais que isso).

Fora as que registraram no Cade, a JBS fez pelo menos outras 70 operações de aquisição ou arrendamento de frigoríficos no país e 20 ou mais no exterior que nem se deram o trabalho de comunicar à agência de controle da concorrência.

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Só os abatedouros e processadores arrendados somados constituiriam, hoje, o terceiro ou quarto conglomerado do setor, afirma o Cade.

Muitos dos arrendamentos, queixam-se os criadores que estão nas mãos desse monopólio, são feitos para fechar os abatedouros envolvidos e, assim, eliminar a concorrência.

E para completar o quadro, comentam os investigadores do Cade, “a já elevada capacidade ociosa da empresa torna essas aquisições questionáveis do ponto de vista da racionalidade econômica, reforçando as suspeitas de estratagema para eliminar a concorrência”.

O “caso JBS” é mais uma daquelas obviedades rodrigueanas, “que clamam aos céus”. Não só é evidente que não se trata de operação que responda a imperativos de racionalidade econômica como, mais ainda, todas essas compras têm sido feitas com dinheiro do BNDES, hoje caudatário do Tesouro Nacional, ou seja, com transferência líquida de dinheiro dos contribuintes para a “família Batista” que é quem aparece à frente desse vasto “empreendimento”.

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O fato de entre o primeiro e o terceiro colocado, encarnado pela soma das empresas “arrendadas” por esse mesmo grupo, estar a Marfrig, outra fabricação do BNDES, já indica de modo clamoroso que há, sim, forte racionalidade política nessa vasta armação feita com dinheiros públicos.

Seria uma forma eficiente de, por exemplo, resolver o problema que todos os governos socializantes, desde o primeiro lá na Rússia soviética, enfrentaram, de encontrar meios e modos de controlar o setor fortemente pulverizado da agropecuária e dos pequenos e médios produtores agrícolas, sempre um calcanhar de Aquiles nesses projetos de controle total da economia.

Acredite em coincidência se preferir. Mas que é preciso investigar a fundo porque interessa a um banco nacional de desenvolvimento de um pais mendigo de infraestrutura, educação e saúde gastar centenas de bilhões para fazer da família Batista não o rei mas o imperador do gado no Brasil e no mundo, disso não há dúvida nenhuma.

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Afinal, com uma migalha do que se enterrou na JBS, poder-se-ia, só para dar um exemplo, resolver a crise de todas as Santas Casas do país, que decorre de um endividamento de meros R$ 15 bilhões e ameaça por em colapso todo o Sistema Unificado de Saúde que atende a esmagadora maioria dos brasileiros que não podem pagar um médico e um hospital decentes.

Outro aspecto para o qual vale a pena olhar é o seguinte: quem tem a rede de empresas que o BNDES jogou nas mãos dos Batista em todos os continentes do mundo não precisa de bancos ou quaisquer outros canais para lavar dinheiro suspeito. É só “comprar” aqui, “vender” ali, “arrendar” acolá que tudo se resolve dentro de casa…

Não afirmo que é isso que esteja acontecendo. Mas quem não se lembra que meia hora depois que veio à tona tudo que estava enterrado na fossa da Construtora Delta, rainha do PAC filho da Dilma, no trono da qual sentava-se o ininvestigável Fernando Cavendish, o menos traquejado dos irmãos Batista jogou a holding da família na arena propondo comprar a empresa que acabara de ser declarada inidônea “de porteiras fechadas” antes mesmo de examinar qualquer um dos seus números, projeto de que só recuou em função do escândalo que tal oferta produziu num momento em que de escândalos este governo já estava superlotado?

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E mais: não é a J&S, também, que, com a gordura dos seus bifes, criou a sua própria empreiteira e está mordendo nacos suculentos das obras de infraestrutura que o PT está terceirizando para a iniciativa privada?

Não é ela, finalmente, que a par de financiar sozinha, por trás dos panos, inúmeras revistas e publicações pelo país afora, está começando a assumir agora também as suas pretensões no setor de mídia com a anunciada compra (ainda não confirmada) do Canal Rural do grupo RBS do Rio Grande do Sul?

Seja como for, uma coisa é certa. Muito pouco desse império supersônico foi construído com bifes ou com alguma secreta alquimia capaz de transformar carne de vaca em diamantes. Tudo foi amealhado com o inestimável concurso do dinheiro fácil do BNDES.

De modo que, senão por outra razão, ao menos por essa isso seria caso para o dr. Gurgel e o seu Ministério Público, mesmo porque o resto já morreu. Mas ainda que seja via Cade, que alguém precisa jogar um pouco de luz dentro desse imenso matadouro, isso sem dúvida nenhuma, precisa.

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PT E PMDB IMPEDEM QUE A BLOGUEIRA CUBANATENHA PROTEÇÃO POLICIAL

 

O PT e o PMDB impediram, nesta quarta-feira, a aprovação do requerimento de pedido de proteção federal para a blogueira cubana Yoani Sánchez na sessão da Câmara.
O requerimento do deputado Mendonça Filho (DEM-PE) chegou a ser aprovado em votação simbólica, mas os dois partidos usaram de uma manobra regimental para derrubar a sessão. Petistas e peemedebistas exigiram votação nominal, com o registro dos votos no painel eletrônico, e obstruíram a sessão.


Sem proteção…

O placar registrou 196 votos favoráveis, 28 contrários e 13 abstenções totalizando 237 votos. Eram necessários 257 deputados votantes para garantir quórum. Outros 52 deputados registraram obstrução.
Com o plenário esvaziado, a sessão foi encerrada sem concluir a votação do requerimento.
Além do PT e do PMDB, ficaram contra a aprovação do requerimento o PSB, o PCdoB, o PDT e o PSOL.
Defenderam a aprovação do requerimento: o PSDB, o PSD, o PR, o PPS, o PP, o PSC, além do DEM, autor da proposta. Mendonça Filho pediu proteção da Polícia Federal a Yoani depois de ela ser alvo de hostilidade por parte de simpatizantes do governo cubano.

20 de fevereiro de 2013
Denise Madueño (Estadão)

ORA, ACONTECE QUE O BRASIL NÃO É UM PAÍS SÉRIO...

Em exposição de fotos na Câmara dos Deputados, PT abusa da galhofa e destaca Lula, Dirceu e Genoino

 

(Foto: Allan Marques - Folhapress)

Despudor vermelho – Em qualquer rincão do planeta, desorganizado e desrespeitador das leis e do bom senso, o Partido dos Trabalhadores já teria sido acusado de apologia ao crime por expor na Câmara dos Deputados painéis com fotos de diversos integrantes da legenda, com destaque a José Dirceu e José Genoino, como parte das comemorações pelo 33º aniversário da legenda.

Em países sérios com governantes responsáveis, esse tipo de manifestação seria proibido, não por questões de censura, mas porque uma sociedade só consegue viver coesa e debaixo da legalidade quando o bom exemplo segue a trajetória de cima para baixo.

O que o partido tenta a todo custo, e isso já ficou claro e evidente, é canonizar Dirceu e Genoino, condenados pelo Supremo Tribunal Federal no processo do Mensalão do PT (Ação Penal 470). José Dirceu, que foi acusado de ser o comandante do maior escândalo de corrupção da história nacional, foi condenado a dez anos e dez meses de prisão, com base em provas, por corrupção e formação de quadrilha.
Nos tais painéis, Dirceu aparece em uma foto da chamada “Marcha dos 100 mil”, organizada em 1990, época em que o PT defendia a transparência do Estado e condenava a corrupção.

Já o petista José Genoino, que de forma legal, mas amoral, tomou posse como deputado federal, foi condenado na Ação Penal 470 a seis anos e onze meses de prisão, por corrupção e lavagem de dinheiro.
Enquanto o esquema de compra de parlamentares com dinheiro desviado dos cofres públicos e doações financeiras escusas de empresários interessados em se aproximar do Palácio do Planalto, todos os que ora derramam as falsas lágrimas da inocência dançavam alegremente ao som da valsa da impunidade. Agora que o castelo do socialismo boquirroto desmoronou, todos querem a canonização.

Lula é um debochado, não sem antes ser um fugitivo da imprensa, que aguarda suas explicações sobre os escândalos de corrupção em que se envolveu, começando pelo Rosegate.
Essa exposição de fotos na galeria que dá acesso ao plenário da Câmara dos Deputados é mais uma tentativa do PT de empurrar goela abaixo um partido que se notabilizou pela corrupção e também e principalmente pela inoperância, verdade que é confirmada pelos números da economia.

O acinte petista é tamanho, que o convite confeccionado pelo partido para a mencionada exposição consta uma frase que um chiste descomunal: “agora é hora de você relembrar a trajetória que mudou o Brasil”. De fato o Brasil mudou para pior, pois todo socialista incompetente só sabe uma receita, a de tornar a miséria isonômica, sem distinção de qualquer natureza. E essa mágica o ignaro da esquina mais próxima consegue realizá-la com maestria invejável.

Fato é que Lula está desesperado diante da possibilidade de ser alcançado pela Justiça, assim como aconteceu com alguns companheiros que, imitando o chefe, caminhavam sobre o salto da soberba.

Lula é um animal político e sabe o momento exato de avançar e recuar nessa selva em que se transformou a política nacional, sempre repleta de abutres dispostos a fazer da dignidade do cidadão a carniça da próxima refeição.

20 de fevereiro de 2013
ucho.info

BRASIL, O PAÍS DO CARNAVAL, DA CHUTEIRA E DA CERVEJA... ENQUANTO O PAÍS DESCE REDONDO...

Coisas do Brasil: 2 milhões de foliões em bloco de Carnaval, 30 pessoas em protesto contra Renan Calheiros

 
(Foto: Dida Sampaio - Estadão)

Sem explicação – O Brasil é o reino dos absurdos e é preciso que os brasileiros comecem a se acostumar com a vida que levam os nossos vizinhos venezuelanos, que por conviverem com a miséria socializada idolatram o bolivariano moribundo Hugo Chávez.

Com o endosso do PT e o rolo compressor do Palácio do Planalto, o alagoano Renan Calheiros foi eleito para presidir o Senado Federal e o Congresso nacional nos próximos dois anos. Como vergonha na cara é um produto que não integra o kit da política, os escândalos de corrupção e falsidade ideológica protagonizados por Renan pouco importaram no momento em que ele foi guindado ao comando da Casa legislativa.
 
O povo brasileiro precisa deixar a hipocrisia e não inventar movimentos contra a corrupção, porque aqueles que tiram o “derrière” (para quem não sabe, é bunda) do sofá só o fazem para participar de algum bloco carnavalesco ou encher a cara no botequim da esquina. Do contrário, protestar contra a corrupção e o avanço dos desmandos patrocinados pelos políticos é algo muito cansativo e que demanda tempo. Esse cenário de aquiescência é o sonho de consumo de dez entre dez candidatos a ditador.
 
Há quem nos classifique como intransigentes, outros, como derrotistas, mas é preciso admitir a realidade. O brasileiro tem preguiça irreversível quando o assunto é organizar um protesto contra aqueles que saqueiam o seu próprio bolso. E isso se chama conformismo burro.
 
Um protesto contra Renan Calheiros, que teve lugar na Esplanada dos Ministérios na tarde desta quarta-feira (20), reuniu menos de trinta pessoas diante do Congresso Nacional. Por certo surgirão pessoas afirmando que já é um começo, como aconteceu em protestos anteriores, mas na Esplanada dos Ministérios menos de 200 mil pessoas protestando é perda de tempo e covardia com os motoristas que passam pelo local.
 
Ao que parece, o status quo está confortável para a extensa maioria da população, que foi abduzida por esmolas sociais, agora concentradas em cartão magnético colorido e valendo incríveis R$ 70, e idolatra o fugitivo e corrupto Lula como se o petista fosse a derradeira reencarnação de Messias.
 
O Brasil está a um passo de ser manchado de vermelho, sem direito a qualquer manifestação contrária, sob pena de prisão, mas não há problema, pois a Páscoa está logo aí e na sequência virão alguns feriados prolongados, festas juninas, Copa das Confederações, Natal, réveillon, férias, mais uma edição do BBB. O tatame dos sonhos para o PT aplicar o golpe mortal.

20 de fevereiro de 2013
ucho.info

PARA A ESQUERDA YOANI NÃO PODE SER CONTRA FIDEL, MAS ALDO REBELO PODE DEFENDER REPRESENTANTE DE BICHEIROS

 


Fio trocado – Comunista é aquele cidadão supostamente revolucionário, de pensamento obtuso e retrógrado, que defende a liberdade e a democracia desde que todos concordem com seu pensamento, sem direito a qualquer tipo de contestação. Esse estereótipo do comunista ficou evidente nos protestos contra a blogueira cubana Yoani Sánchez, que em sua passagem pela Bahia e Pernambuco foi recebida por manifestantes de aluguel, que por alguns míseros trocados se fantasiam e gritam palavras de ordem.

Yoani foi chamada de traidora e de agente da CIA pelos manifestantes que foram obrigados a protestar por ordem do PT e do PCdoB, partidos que defendem de maneira burra o regime totalitarista e criminoso dos irmãos-ditadores Fidel e Raúl Castro. Esses desavisados, que acreditam ser Cuba o paraíso da liberdade e da democracia, sequer sabem o que se passa nos bastidores dos partidos políticos que os manipulam.

A banda palaciana do PT, por exemplo, enviou um assessor de confiança à embaixada de Cuba, em Brasília, para participar de uma reunião secreta em que diplomatas de Havana distribuíram um dossiê contra Yoani Sánchez, com o claro objetivo de monitorá-la, mas a secretaria-geral da Presidência, que foi obrigada a reconhecer a participação de Ricardo Poppi Martins, subordinado ao ministro Gilberto Carvalho, no encontro na representação diplomática cubana. A desfaçatez atingiu seu ápice com a informação oficial de que o CD entregue pelo embaixador cubano a Poppi Martins foi destruído. Ou seja, o Palácio do Planalto acredita que o Brasil é um reduto de 200 milhões de idiotas que acreditam na primeira mentira que é lançada ao ar.

Se os comunistas ignoram de fato o que é traição político, provavelmente desconhecem o que o ministro Aldo Rebelo, do Esporte, faz com sua ideologia comunista quando o assunto é defender os interesses políticos pessoais e da presidente Dilma Rousseff. Comunismo, pelo que se sabe, é a teoria do tudo comum a todos, mas Rebelo prefere trair o pensamento e apoiar políticos de reputação bisonha.

Durante a eleição para a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, Aldo Rebelo, que é deputado federal licenciado, cabalou votos para o colega Simão Sessim, do PP do Rio de Janeiro, que foi eleito para a 2ª Secretaria da Casa. Para quem não sabe, Sessim é o mais aguerrido representante e defensor dos bicheiros fluminenses no Congresso Nacional, sendo um dos que empunham a bandeira da legalização da jogatina no Brasil. Simão Sessim, que recebeu o apoio incondicional do comunista Aldo Rebelo, é membro da família do bicheiro e contraventor Aniz Abrãao David, patrono da escola de samba Beija Flor e sempre na mira da polícia por suas estripulias no universo da ilegalidade.

Resumindo, ser contra o regime totalitarista e sanguinário dos irmãos Castro é proibido, mas quando um comunista que bate no peito trabalha nos bastidores para um representante do crime organizado é uma atitude legal e louvável. É por essas razões que manter um diálogo coerente e harmonioso é tão utópico quanto acreditar que os homens estréiam na vida no bico de uma cegonha.

20 de fevereiro de 2013
ucho.info

ATÉ QUANDO LULA CONTINUARÁ SAINDO PELOS FUNDOS?

 

No final desta semana, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva completará três meses fugindo dos jornalistas, sem dar entrevistas.
O silêncio do prócer do PT começou dia 23 de novembro, quando a Polícia Federal desfechou a Operação Porto Seguro, desbaratando uma quadrilha que funcionava em agências reguladoras, e havia ligações diretas com a própria Presidência da República, através de Rosemary Noronha, chefe de Gabinete em São Paulo, nomeada por Lula, que criou o cargo exclusivamente para agradá-la.



Desde então, o ex-presidente está na muda, os jornalistas não conseguem entrevistá-lo. Para amaciar as coisas, o Instituto Lula está sempre anunciando que o fundador do PT se prepara para percorrer o país em nova campanha cívica, que ninguém sabe se é para fortalecer a candidatura da presidente Dilma Rousseff ou se é para lançar a candidatura dele mesmo. Mas nunca é marcada a data do início das viagens. Como sair pelo país em campanha, se ele está fugindo dos jornalistas?

FESTA DO PT

Hoje, acompanhado da presidente Dilma Rousseff e do ex-ministro José Dirceu, Lula será a grande atração da festa que comemora mais um aniversário do PT e os dez anos no poder.

O megaevento, intitulado “10 Anos de Governo Popular e Democrático do PT”, começa às 18 horas no Hotel Holiday Inn Parque Anhembi, em São Paulo. O primeiro companheiro vai discursar, claro. A presidente Dilma, também, mas a palavra não será concedida a Dirceu, que só agora começa a ser marginalizado dentro do partido, vejam a que situação chegaram.

A grande dúvida é saber como Lula se comportará. Fará seu pronunciamento e depois participará normalmente da festa, permitindo ser abordado pelos jornalistas? Ou continuará saindo pelos fundos, cercado por um batalhão de seguranças? Como se sabe, o luxuoso Holiday Inn também tem lavanderia no térreo, e Lula já acumula experiência internacional em escapar da imprensa pelas áreas de serviço dos hotéis.

20 de fevereiro dse 2013
Carlos Newton

AFINAL, O QUE ACONTECEU COM A PETROBRAS?

E com o petróleo brasileiro? Brigam desvairadamente pelos royalties, o petróleo desapareceu, o pré-sal continua ilusão. E agora, José?


Ainda me lembro, eu era pequeno e o mar bramia, como dizia o poeta. Nem se falava em petróleo no Brasil, a não ser para negá-lo. Éramos uma displicente e imprevidente colônia dos EUA, eles dominavam tudo. Impuseram e consagraram uma frase:
“Não há petróleo no Brasil”. E aceitamos como se fosse irrefutável.



Menos Monteiro Lobato, que combatia as multinacionais e se voltou para a luta que parecia insensata de mostrar e provar que existia petróleo no Brasil. Foi preso, solto, um dia publicou num jornal um mapa da América do Sul, em que todos os países que tinham limites com o Brasil estavam cheios de petróleo, menos o Brasil. E a explicação dele, arcaica na época, não se mostrou verdadeira depois: “Quando Deus criou o mundo, determinou: todos esses países terão petróleo, menos o Brasil”.

Teve que se exilar, morou lá mesmo nos EUA. Em 1860, nos EUA, o coronel Drake, na Pensilvania, não aguentava aquele mau cheiro que parecia vir do fundo da terra. Contratou algumas pessoas, foi furado o primeiro poço de petróleo do mundo, ninguém imaginava o poder que teria.

Quase 100 anos depois, surgia no Brasil uma campanha civil militar com o slogan empolgante, patriótico e aparentemente libertador: “O petróleo é nosso”. A partir de 1950, surgiu no Brasil o movimento de libertação, mas o petróleo mesmo só apareceria muito mais tarde.
E como tudo no Brasil, devorado pela corrupção. Criaram o Ministério de Minas e Energia, logo depois a Petrobras.

Na época importávamos mais de 20 bilhões de cruzeiros de combustível, total que foi aumentando.
O petróleo bruto, arrancado da terra, significava pouco. Depois de extraído, precisa ser refinado, transportado, distribuído,
transformado na realidade mais visível e utilizável, que é o combustível.


Fomos nos convencendo da realidade de uma economia baseada no petróleo. Mas por interesses puramente pessoais e políticos, agigantaram e encareceram de tal maneira a Petrobras, que cada barril arrancado da terra custava pelo menos duas vezes o preço do mercado. Essa é a herança que ficou para a Petrobras de hoje, praticamente desde 1950/60 e que agora se transformou em tragédia, catástrofe se continuar assim.

Em 1979, o general Geisel (então “presidente”) nomeou para a Petrobras um japonesinho audacioso e ambicionado, que tinha sido seu ministro das Minas e Energia. Há mais de 20 anos, é o homem mais rico do Texas, tem mais poços de petróleo do que a família Bush, que nasceu lá.

Shigeaki Ueki mora no Texas com os filhos, precavidos, nem aparecem no Brasil. Não foram só eles que enriqueceram, foram milhares, só quem empobreceu foi o povo brasileiro, apesar das descobertas de petróleo irem se multiplicando, até chegar ao maravilhoso (?) pré-sal.

O petróleo entrou definitivamente na realidade dos aspirantes do Poder. E na divisão dos cargos, a Petrobras era mais cobiçada e ambicionada do que muitos ministérios. A Petrobras “de porteira fechada” (como se diz hoje) tem cargos portentosos e prodigiosos. Esses cargos tão concentradores administrativamente, são ainda mais concentradores em matéria de fortunas.

FHC: A ERA DA TRAIÇÃO
O “sociólogo” foi um raio de destruição que caiu sobre o Brasil. Desestatizou tudo, as maiores empresas estatais foram “trocadas” por ações de empresas falidas, que não valiam nada. Há anos e anos (com FHC no Poder) este repórter pediu uma CPI para apurar a fortuna dos membros dessa Desestatização, e seus apaniguados. Não consegui nada.

FHC queria doar a Petrobras, não teve coragem, esse é o traço principal do seu caráter. Criou então o que se chamou de L-I-C-I-T-A-Ç-Ã-O, assim mesmo, sincopado. Que existe até hoje, ninguém foi preso ou cassado por causa disso. LICITAVAM, de preferência, poços com petróleo já descoberto e comprovado. É de dar vergonha, tanta traição.

O SUPREMO NÃO DEIXOU
ACABAR ESSAS LICITAÇÕES
Terminou a traição FHC, veio Lula. Dona Dilma, que já estava escalada para o Ministério de Minas e Energia, se reuniu com líderes da AEPET (Associação dos Engenheiros da Petrobras), que fizeram história, mas não se mantiveram. Dona Dilma queria acabar logo com as licitações, ninguém sabia como. A AEPET aconselhou: “Essa licitação de agora não tem maior importância, espera a senhora assumir”.

DILMA LOGO MUDOU DE LADO
Já se disse e se repete: “Não há ninguém mais conservador do que um revolucionário no Poder”. Dona Dilma não era nem nunca foi revolucionária, mas combatia o bom combate no caso das licitações, só que não demorou muito, virou logo de lado e de camisa.

O governador do Paraná, Roberto Requião, chamou o Procurador Geral do Estado, pediu a ele para preparar uma ADIN (Ação de Inconstitucionalidade) para entrar no Supremo, o que foi feito.

Nos primeiros votos, a Petrobras foi ganhando por 4 a 0, a impressão é de que não perderia. Engano.

A ministra Dilma chamou o presidente do Supremo, Nelson Jobim, para reverter a questão.
O então ministro Eros Grau, que atendia Jobim por sinais, pediu vista. Dois meses depois a Ação entrou em pauta, a ADIN foi derrotada por 7 a 4, as LICITAÇÕES foram aumentadas e fortalecidas.

A PETROBRAS DE HOJE
Tudo isso foi minando a Petrobras, arruinando seu patrimônio, fabricando prejuízos colossais. Só o do ano passado é calculado e contabilizado em 67 bilhões. Ao mesmo tempo, surgiu o valorizado pré-sal, que retumbou no mundo inteiro. O Brasil subiu aos céus da energia petrolífera, foi registrado no apogeu da OPEP. Saudado como a nova potência petrolífera.

NEM PRÉ-SAL, NEM PETRÓLEO CONVENCIONAL
Escrevi então e várias vezes na Tribuna impressa: “Pré-sal só depois de muito tempo, talvez 2018 ou 2020”. Não sabiam nada desse pré-sal milagroso, os obstáculos que teriam que enfrentar, e ainda mais importante: o custo da operação, quanto o mercado teria que pagar por 1 barril. A “ignorância” continua, os equipamentos vão sendo construídos. Até quando?

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PS – A Petrobras mergulha (ou se aprofunda) em prejuízos colossais. E a nova presidente da Petrobras, num explosão de sinceridade, confessa: “2013 será muito pior”. Muito pior é o quê?

PS2 – Na Venezuela, na bomba, 1 litro de combustível custa 10 centavos (cents) de dólar. Muito antes do Chávez. Comparem com o Brasil.
20 de fevereiro de 2013
Helio Fernandes

QUANDO O HUMOR DESENHA A REALIDADE


20 de fevereiro de 2013

AVIÕES DRONES JÁ MATARAM MILHARES, MAS OBAMA NÃO ESTÁ NEM AÍ

 

John Brennan e John Kiriakou trabalharam juntos anos atrás, mas suas carreiras divergiram dramaticamente. Brennan está agora no caminho para assumir a direção da CIA, enquanto Kiriakou está no rumo da prisão. O destino de cada um foi e está sendo ajustado pela assim chamada “guerra ao terror”, que provocou condenações ao redor do globo durante a gestão do presidente George W. Bush.


É verdade que Obama renomeou, em vão, esta guerra como “operações de contingência no além-mar”, mas, ao invés de reduzir as práticas de ódio características de seu predecessor, Obama as aumentou.

John Kiriakou passou 14 anos como analista e oficial da CIA. Foi o primeiro a confirmar publicamente o uso de simulação de afogamento pela CIA, numa entrevista com Brian Ross, da ABC, em 2007.
Ele contou: “Naquela época, eu sentia que a simulação de afogamento era algo que precisávamos fazer… Eu acho que mudei de ideia, e penso que essas simulações são coisas que não devíamos cogitar”. Kiriakou ainda disse que tais “técnicas aprimoradas de interrogação” são imorais, e teria declinado o convite para ser treinado para usá-las.

TORTURA

Desde a entrevista, tornou-se público que Zubaydah foi “afogado” pelo menos 83 vezes, e como resultado não houve nenhuma informação útil. O suspeito permanece preso em Guantanamo, sem acusações.

Por sua vez, Kiriakou logo vai começar a cumprir seus 30 meses de prisão, mas não por trazer à tona tais simulações de afogamento. Ele foi condenado por expor o nome de um interrogador oficial da CIA para um jornalista, com informações que o próprio interrogador postou num website disponível publicamente.

Enquanto isso, John Brennan, conselheiro de contra-terrorismo há tempos de Obama, espera a confirmação do Senado para se tornar o novo diretor da CIA. Eu perguntei recentemente para Kiriakou o que pensava sobre Brennan. Respondeu ele:

“Eu conheço John Brennan desde 1990. Trabalhei duas vezes diretamente para ele, e acho que ele é uma terrível escolha para liderar a agência. Penso que está na hora de a CIA superar a feiúra do regime pós 11 de Setembro, e precisamos de alguém que vá respeitar a Constituição e que não se conforme ao legado da tortura.
Acho que a indicação de Brennan pelo presidente Obama passa a mensagem errada para todos os americanos”.

“LISTA DE MORTES”

John Brennan é posto como responsável pela notória “lista de mortes” que Obama acredita ter tido o direito de executar a qualquer momento, em qualquer lugar do planeta, como parte de suas “operações de contingência”.

Eu perguntei ao coronel Lawrence Wilkerson, que serviu como chefe de departamento do secretário de Estado na gestão de Colin Powell, de 2002 a 2005, sobre o que ele achava de Brennan, e ele me disse:

“O que está acontecendo com estes ataques de drones pelo mundo afora está, hoje, na minha opinião, tão mal desenvolvida quanto muitas das coisas que nós condenamos, agora sabendo de suas consequências, no governo de George W. Bush. Estamos criando mais inimigos do que matando, estamos violando leis internacionais. Estamos até mesmo matando cidadãos americanos sem processos devidos e termos um procurador-geral que diz que o processo devido não inclui necessariamente um processo legal. Estas são palavras realmente assustadoras”.

Enquanto Kiriakou vai parar para a prisão por revelar um nome, a Agência de Jornalismo Investigativo Britânica (BIJ, na sigla em inglês) está lançando um projeto chamado “Naming the Dead” (“Dando nome aos Mortos”, em tradução livre), esperando assim “identificar quanto for possível aqueles que morreram nos ataques americanos de drones no Paquistão, entre civis ou militares”.

Os relatórios da BIJ mostram que “no mínimo 2.629 pessoas foram mortas até agora por ataques de drones da CIA no Paquistão”. John Brennan deveria responder sobre cada um deles.

(Transcrito do site Pátria Latina)

20 de fevereiro de 2013
Amy Goodman (Democracy Now)

JOAQUIM BARBOSA COBRA DOS DEMAIS MINISTROS DO SUPREMO O DESFECHO DO PROCESSO DO MENSALÃO

 
O ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou ofício aos demais integrantes da Corte informando que terminou sua parte no acórdão da Ação Penal 470, o processo do mensalão.
Segundo o ministro, que é o relator do processo, o desfecho da ação depende dos colegas.



“Agora só estou aguardando os demais ministros. Fiz um ofício a eles com a comunicação, e espero que façam a sua parte”, disse Barbosa. A manifestação de todos os ministros é necessária para a redação do acordão, reunião dos votos e das principais decisões tomadas no julgamento.
O acórdão só pode ser liberado depois que todos os ministros enviarem seus votos revisados.

O prazo regimental para a publicação do acordão – 60 dias, sem contar feriados e férias, após o término do julgamento – termina no dia 1º de abril.
Além de Barbosa, concluíram seus votos os ministros aposentados Carlos Ayres Britto e Cezar Peluso, que participaram de parte do julgamento.

Depois da publicação do acórdão, os advogados terão cinco dias para apresentar recursos. O Ministério Público já informou que não deve questionar a decisão do Supremo.
20 de fevereiro de 2013
Débora Zampier (Agência Brasil)

LIVRE PENSAR É SÓ PENSAR (MILLÔR FERNANDES)

 
 
20 de fevereiro de 2013

QUANDO O HUMOR DESENHA A REALIDADE




20 de fevereiro de 2013

AÉCIO: "QUEM GOVERNA O BRASIL É A LÓGICA DA REELEIÇÃO"

 

“Setores do PT estimulam a intolerância como instrumento de ação política, tratam adversários como inimigos a ser batidos, tentam cercear a liberdade de imprensa, atacam e desqualificam os críticos, numa prática eminentemente autoritária”.

Provável candidato à Presidência da República em 2014, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) fez nesta quarta-feira um discurso em que apresentou o que chamou de “treze fracassos” do PT – que comemora 33 anos de fundação.
O tucano, que é pouco afeito a discursos agressivos em plenário, resolveu ser enfático e fez críticas diretas à presidente Dilma Rousseff, sua provável adversária na eleição. “Não é mais a presidente quem governa. Hoje, quem governa o Brasil é a lógica da reeleição”, disse ele.
Os treze pontos destacados por Aécio incluíram muitas críticas à gestão da petista. Ele citou maus resultados da economia, o fracasso da Petrobras, a lentidão nas obras do governo e os dificuldades na saúde e na educação.
O tucano também defendeu o legado do governo FHC:
“A grande verdade é que, nesses dez anos, o PT está exaurindo a herança bendita do governo Fernando Henrique Cardoso”.
O parlamentar criticou o que chamou de “intolerância” de parte dos petistas. “Setores do PT estimulam a intolerância como instrumento de ação política, tratam adversários como inimigos a ser batidos, tentam cercear a liberdade de imprensa, atacam e desqualificam os críticos, numa prática eminentemente autoritária”.

Mensalão

Sem fazer referências diretas ao mensalão, Aécio também tratou da leniência petista com envolvidos em escândalos de corrupção: “Não falta quem chegue a defender em praça pública a prática de ilegalidades sob a ótica de que os fins justificam os meios”.
O discurso de Aécio foi criticado pelo senador Lindberg Farias (PT-RJ), que fez um aparte ao pronunciamento tucano.
 
O parlamentar petista tratou o colega como pré-candidato à Presidência e disse que o tucano não poderia omitir as conquistas dos governos do PT. Em sua reposta, Aécio foi cauteloso sobre 2014: “Minha candidatura não está em pauta ainda. O partido é quem vai decidir”.
De forma oblíqua, o tucano também respondeu às críticas de que sua postura de oposicionista é pouco firme: “Agir como o PT agiu enquanto oposição, faria com que fôssemos iguais a eles. E nós não somos. Não fazemos oposição ao Brasil e aos brasileiros”.
Além de Lindberg, o senador Wellington Dias (PI), líder do PT no Senado, também respondeu a Aécio: apresentou uma lista com 45 pontos em que o PSDB falhou durante o governo Fernando Henrique Cardoso.
Por Gabriel Castro e Marcela Mattos, na VEJA
20 de fevereiro de 2013
in Reinaldo Azevedo

"DEPOIS DE EXTINTA A MISÉRIA, FALTA EXTINGUIR A EXTREMA POBREZA DAS FALAS, DAS IDÉIAS E DOS RACIOCÍNIOS DA PRESIDENTE" - CELSO ARNALDO

 

Ok, para confirmar na prática o que foi decretado hoje no papel ─ a extinção da pobreza extrema neste país — só falta mesmo localizar esses estranhos e arredios desgraçados que, preferindo viver na miséria, fogem de seus redentores como o diabo da cruz e Brizola Neto do trabalho.

Anunciou, neste vídeo, a exterminadora do passado — com a obstinação inarredável de um inspetor Javert de laquê:
“É necessário encontrá-los e incluí-los”. Por pouco não disse: “E extingui-los”

Ou seja: Javert Rousseff quer, a ferro e fogo, enquadrar esses miseráveis recalcitrantes e, com 71 reais de cachê de figurante no bolso, fazê-los dançar e cantar, envoltos em trapos e papelões, “I dreamed a dream”, “Castle on a cloud” e “On my own”.

Bem, extinto o Brasil sem Pobreza e enfim materializado o Brasil Rico do slogan criado por um dos galos de briga de Duda Mendonça depois de várias bicadas na cabeça, agora falta extinguir a extrema pobreza do governo Dilma Rousseff — capaz de criar, como se ouve aqui, uma frase de efeito, ou de defeito, igual a esta: “Por não termos abandonado o nosso povo, a miséria está nos abandonando”.

Miséria ingrata essa, agora merecidamente despejada do Brasil Maravilha — depois de abandonar, sem aviso prévio, 513 anos de serviços sujos prestados ao Brasil Real.

Ainda falta extinguir, com uma Bolsa de Estudos, a extrema pobreza das falas, das ideias e dos raciocínios de Dilma Rousseff. E, com uma Bolsa-Verdade, a extrema pobreza de suas promessas de papelório — como a que criou seis mil creches e a que, neste momento mágico, erradicou o IBGE e os cientistas sociais brasileiros.


YOANI SÁNCHEZ SOBRE DOSSIÊ: "QUEREM MATAR O MENSAGEIRO"

 

 
“É um dossiê preparado para fazer uma estratégia que eu conheço muito bem: a estratégia de matar o mensageiro. Não é um dossiê sobre os argumentos que apresento, ou que negue algo que escrevo em meu blog, mas um dossiê que trata de me matar eticamente e moralmente frente aos meus leitores.
 
Não há possibilidade de um debate em uma polêmica quando o outro quer te destruir”, afirmou a ativista à imprensa, durante visita ao Senado Federal.
 
Quando uma jornalista perguntou se a cubana se sentia apoiada pelo governo brasileiro, ela se evitou fazer críticas diretas: “Eu me sinto apoiada pela cidadania brasileira, que é o mais importante. Eu não sou uma governante ou uma diplomata.”
 
Yoani, que embarcou para São Paulo no começo da tarde, também disse que gostaria de ter sido recebida pela presidente Dilma Rousseff. “Seria muito bom. Mas não está na agenda dela. Na minha, sempre há espaço”, declarou.
 
A blogueira prometeu retornar em breve ao Brasil, disse que “provavelmente” não disputará eleições se a democracia voltar a Cuba e afirmou ter ficado bem-impressionada com o Congresso Nacional – apesar do protesto de parlamentares defensores da ditadura cubana.
“Pensava uma coisa e encontrei outra: uma Câmara dos Deputados com uma dinâmica diferente, muito cidadã.”
 
Gabriel Castro, na VEJA
20 de fevereiro de 2013
in Reinaldo Azevedo

13 ANOS DEPOIS, O MODUS OPERANDI AINDA É O MESMO...

As imagens repulsivas do vídeo gravado há 13 anos comprovam que a intolerância é uma das marcas de nascença do PT


A tentativa de silenciar pela força a blogueira cubana Yoani Sánchez escancarou uma das marcas de nascença do PT: a intolerância.
Confira a agressão sofrida por Mário Covas em maio de 2000.
O vídeo é uma prova contundente de que a seita lulopetista é incapaz de praticar o convívio dos contrários.

20 de fevereiro de 2013
Augusto Nunes

IMAGEM DO DIA

Cartaz indica ausência de carne de cavalo em açougue na região central da Inglaterra
Cartaz indica ausência de carne de cavalo em açougue na região central da Inglaterra - Darren Staples/Reuters
 
20 de fevereiro de 2013

ELES SÃO ESSENCIALMENTE DITADORES FASCISTÓIDES. SÓ LHES FALTA A OPORTUNIDADE.

As falas de um deputado do “povo” e de um “intelectual”, ambos do PT e defensores da ditadura

Vejam este vídeo. Este é o deputado federal Valmir Assunção, do PT da Bahia. Ele está justificando e defendendo as violências de que Yoani foi vítima. Veja. É rápido. Volto em seguida.



Voltei

Ele é um velho conhecido dos leitores do blog.

Em 2011, o MST invadiu a Secretaria da Agricultura da Bahia e por lá foi ficando. O governador Jaques Wagner mandava comprar centenas de quilos de carne para alimentá-los. Escrevi aqui um post óbvio, coisa que qualquer pessoa decente faria: todos os baianos pobres que quisessem comer carne todos os dias deveriam invadir um prédio público, ora.
O tal Assunção se abespinhou e resolveu me mandar uma carta. Eu a publiquei neste blog com um título saboroso: “Querem dividir comigo um deputado baiano em postas, ao molho de dendê e muita pimenta? Sirvam-se”. Assunção, parece, confunde violência com democracia.
Aí alguém dirá: “Ora, Reinaldo, vê-se que é um homem do povo, sem muita instrução; certamente não é um intelectual do PT”. Muito bem! Então vamos a alguém que teve acesso a estudo, instrução, literatura política e que sabe distinguir, também no campo teórico, a democracia da ditadura — escolhendo a ditadura.
Ontem, no programa “Entre Aspas”, da GloboNews, Mônica Waldvogel mediou um debate entre dois jornalistas sobre os protestos — que chamo de atos delinquentes — contra a blogueira Yoani Sánchez: o sempre excelente Sandro Vaia, de sólidas tradições democráticas, e o petista Breno Altman, que é, assim, uma espécie de José Dirceu com um pouco mais de bibliografia, o que não melhora seus argumentos. Só os torna mais patéticos.
Vaia disse, com a clareza de sempre, o que tem de ser dito: ao “outro” (aquele que pensa diferente de nós), nos limites do que estabelecem e garantem a Constituição e as leis num regime democrático, tem de ser assegurado o direito à palavra. Impedir que se manifeste na base da gritaria, da vaia e da ameaça de agressão é coisa típica de fascistas.
Não para Breno Altman, que expressou uma noção muito particular do que seja democracia: para ele, se não houver agressão física — vejam o programa quando estiver na rede —, tudo é permitido. Segundo o petista, as pessoas que impediram Yoani de falar estavam apenas “exercendo” a democracia. Demonstrando notável ignorância sobre o que estabelece a Constituição brasileira — por que ele daria bola pra ela, não é mesmo? —, reiterou que só no caso de haver pancadaria é que estaria havendo desrespeito à lei.
E Breno, acreditem, pontuava a fala de Vaia com perguntas em tom indignado: “Alguém saiu ferido? Alguém saiu espancado?”. Revelou ainda mais sobre a sua concepção do que é democracia. Não! Para ele, o regime democrático não é uma sociedade de direito, que respeita o que está escrito.
Afirmou que, se houvesse um grupo maior que aplaudisse Yoani, então esses aplausos superariam as vaias e pronto! Vence quem tem mais gente para fazer barulho. Breno Altman não reconhece o direito que as pessoas têm de expressar uma opinião. Na sua concepção, quem pode mais chora menos; quem ganhar leva. Se você quiser falar, tem de ter uma tropa de choque maior do que a de seu adversário.
Ninguém disse a Breno Altman que a democracia é justamente o contrário disso, vale dizer: É O REGIME, SENHOR BRENO, EM QUE SE ASSEGURA A PALAVRA À MINORIA. A democracia, senhor Breno Altman, é o regime, perdoe-me o clichê, em que a força do argumento tem de superar o argumento da força. Altman, considerado um “intelectual” petista, acha que só fala quem tem a tropa de choque maior.
O que nos diz a história

Escrevi aqui um post muito reproduzido, inclusive fora do Brasil — enviaram-me traduções, o que me honrou —, sobre os 80 anos da chegada de Hitler ao poder. Nesse texto, partindo da indagação famosa — “Onde estava Deus diante daquele horror?” —, fiz uma outra: “Onde estavam os homens, que se calaram?”.
É concluí: “Não podemos mudar Deus, mas podemos mudar os homens”. A mim, pois, importa menos o que foi chamado o “silêncio de Deus” do que o silêncio dos homens. Reproduzo trecho (em azul).

Antes que [Hitler] se tornasse um homicida em massa, a França e a Inglaterra aceitaram que anexasse a região dos Sudetos, na Tchecoslováquia. Assinaram com ele um “acordo de paz”. E se fez silêncio. No ano seguinte, ele entrou em Praga e começou a exigir parte da Polônia. Depois vieram Noruega, Dinamarca, Holanda, França… É que haviam feito um excesso de silêncios.
– Silêncio quando, em 1º de abril de 1933, com dois meses de poder, os nazistas organizaram um boicote às lojas de judeus.
– Silêncio quando, no dia 7 de abril deste mesmo ano, os judeus foram proibidos de trabalhar para o governo alemão. Outros decretos se seguiram — foram 400 entre 1933 e 1939.
– Silêncio quando, neste mesmo abril, criam-se cotas nas universidades para alunos não alemães.
– Silêncio quando, em 1934, os atores judeus foram proibidos de atuar no teatro e no cinema.
– Silêncio quando, em 1935, os judeus perdem a cidadania alemã e se estabelecem laços de parentesco para definir essa condição.
– Silêncio quando, neste mesmo ano, tem início a transferência forçada de empresas de judeus para alemães, com preços fixados pelo governo.
– Silêncio quando, entre 1937 e 1938, os médicos judeus foram proibidos de tratar pacientes não judeus, e os advogados, impedidos de trabalhar.
– Silêncio quando os passaportes de judeus passaram a exibir um visível “j” vermelho: para que pudessem sair da Alemanha, mas não voltar.
– Silêncio quando homens que não tinham um prenome de origem judaica foram obrigados a adotar o nome “Israel”, e as mulheres, “Sara”.
(…)
Voltei

Não! Não faço essa lembrança aqui porque Breno Altman é judeu. Se ele fosse alemão ou, a exemplo deste escriba, um vira-lata que mistura italiano, índio, francês e lá sabe Deus o quê nas estradas desse interiorzão, não seria diferente.
A comunidade judaica me conhece o bastante para saber que não sou o tipo de provocador que acha que os judeus “têm” de pensar isso ou aquilo. Espero que todos os homens pensem como pessoas livres.
De resto, eu e Breno não concordamos também sobre Israel. Ele já escreveu coisas como esta: “(…) considero inaceitável e indigno que o Holocausto sirva de álibi para que o Estado de Israel comporte-se com o povo palestino com a mesma arrogância e a mesma crueldade que vitimaram os judeus”.

JÁ EU CONSIDERO INACEITÁVEL E INDIGNO ESSE PENSAMENTO para qualquer homem — judeu ou não. Infelizmente, nesse artigo, ele fez questão de lembrar a sua origem, como se isso tornasse menos detestável o que disse. É evidente que ele compara os palestinos de hoje aos judeus do Holocausto e o governo israelense aos nazistas. Viola, no meu entendimento, os fatos e a moral.
Lembro o texto que escrevi porque, boa parte das ações dos nazistas acima listadas foi perpetrada “sem violência física”. Respondendo às indagações de Breno no “Entre Aspas”, em boa parte delas, “ninguém saiu ferido”, “ninguém saiu espancado”. Tratava-se “apenas” de violações de direitos fundamentais — e expressar uma opinião é um direito fundamental.
Seguindo o pensamento de Breno no “Entre Aspas”, os nazistas só avançaram porque os judeus da Alemanha não conseguiram mais “gente para vaiar” o governo do que as que havia para aplaudir. Seguindo o pensamento de Breno Altman, boa parte das violências praticadas contra os judeus estaria, então, compreendida no escopo da democracia. E a gente viu em que resultou aquela coisa toda.
Contradição fundamental

Breno é um dos militantes inflamados em favor do “controle social” da mídia. Ontem, ele estava numa emissora da Rede Globo defendendo o que entendia ser “o direito” de um grupo de impedir alguém de expressar sua opinião. Dá para ter uma ideia do que faria Breno se, um dia, seus valores triunfassem e se tivesse, então, o tal controle social… É claro que não haveria lugar para um Sandro Vaia numa TV que fosse comandada por ele.
Vale dizer: alguém como Breno Altman só fala numa emissora de TV porque aqueles que ele considera seus adversários não empregam com ele o critério que ele empregaria com eles.
Sei lá se um dia essa gente vai conseguir se impor pela força do berro, que Breno chama “democracia”. Uma coisa é certa: eles nunca vencerão no argumento, porque o argumento nasce da aceitação tácita da divergência. E eles não querem vencer seus adversários. Querem é destruí-los, reduzi-los ao silêncio.
Querem é o fim da sociedade do argumento.
20 de fevereiro de 2013
Por Reinaldo Azevedo

OS BONS FASCISTAS

O petista Pedro Abramovay, chefão da Avaaz no Brasil, considera-se juiz de um tribunal de exceção e comandante de um pelotão de fuzilamento

Denunciei ontem aqui um absurdo e uma violência. Corre no site Avaaz — uma organização internacional, comandada, no Brasil, pelo petista Pedro Abraovay — um abaixo-assinado em favor da cassação do registro profissional do pastor Silas Malafaia, que é formado em psicologia.
 
Já é uma barbaridade que adversários intelectuais ou religiosos desse ou daquele resolvam recorrer a tal expediente numa matéria como essa, mas vá lá…
 
Houve reação. Também se criou uma petição contra a cassação, que superou a outra em número. O que fez Abromovay? Simplesmente tirou do ar a petição favorável a Malafaia e manteve só aquela que o demoniza. Escrevi, então, o post.
 
No texto, informei que o rapaz — um dos queridinhos de Márcio Thomaz Bastos e ex-secretário Nacional de Justiça do governo Lula — é muito bem relacionado naquilo que o PT chama “mídia”.
 
Eis que, na madrugada desta quarta-feira, às 4h da matina, dou de cara com um texto na Folha Online, que pode entrar na categoria das coisas espantosas, intitulado “Protesto virtual pode levar Silas Malafaia a perder registro de psicólogo”. Como? Eu me ajeitei aqui na cadeira. “Quer dizer, então, que um protesto virtual pode agora decidir um registro profissional? Segundo Anna Virginia Balloussier, que assina o texto, sim. Escreve ela, num estilo que parece orgulhoso de misturar alhos com bugalhos:

“O que o pastor Silas Malafaia tem em comum com Renan Calheiros, o “Veta, Dilma!” (contra o novo Código Florestal) e os índios Guarani Kaiowá?
O líder evangélico também virou tema de um abaixo-assinado na Avaaz.org, como as listadas acima. E, por conta dele, está sendo investigado pelo Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro.
A turma da internet se voltou contra Malafaia, líder evangélico há três décadas, após sua participação no programa “De Frente com Gabi” (SBT), da jornalista Marília Gabriela.”
 
Notem que a “turma da Internet” virou agora um ente — e parece ter um lado só. O mais impressionante é que a repórter informa aos leitores, lá pelo fim do texto, que a petição em favor de Malafaia também foi lançada, reuniu mais assinaturas, mas foi retirada do ar pelo chefão da Avaaz, Pedro Abramovay, que foi entrevistado. E é ele quem diz:

“Mais de 77% da nossa comunidade votou para remover esta petição, e estamos muito orgulhosos dessa decisão democrática para rejeitar este tipo de lobby para continuar práticas homofóbicas”.
 
Chefe do pelotão de fuzilamento

Eis aí. Quando publiquei o texto de ontem à noite, alguns bananas tentaram reagir, acusando-me de estar pegando no pé do pobrezinho Abramovay. Nas poucas palavras acima, ele se revela. E ainda chama o que fez de “decisão democrática”, da qual se orgulha.
 
Para Abramovay, a democracia funciona assim: ele e sua turma se reúnem e decidem, por maioria, que reputação tem o direito de viver e que reputação tem de ser fuzilada. A Avaaz é, agora, um tribunal de exceção, dotado de um pelotão de fuzilamento. Vejam que graça esse rapaz: ele chama de “lobby” os que assinaram a petição em favor de Malfaia, mas não se refere nesses termos àqueles que assinaram a petição contra. Por quê? Ora, porque ele se tornou também juiz das petições.
 
Abramovay é só a manifestação aparentemente — e só aparentemente — mais civilizada daqueles vagabundos que impediram Yoani Sánchez de falar em Feira de Santana. Ele quer calar Malafaia. Por quê? Ora, porque não concorda com ele! Vão dizer que isso não é motivo suficiente…
 
20 de fevereiro de 2013
Por Reinaldo Azevedo

E NO BRASIL DOS PATETAS E SALAFRÁRIOS...


 
Tenho minhas reservas com quanto a verdadeira imagem da Blogueira Yoani Sanches.

Sua vinda ao Brasil me deixa de "orelhas em pé", mas jamais eu me proporia a pagar um mico leão vermelho, como os patetões da imagem acima. Tem que por essa cambada de inuteis para capinar beira de estrada.

A vinda da Blogueira está se tornando um problema de estado, já está configurado que CÚba quebrou a soberania da pocilga quando montou com a ajuda dos lixos PTralhas que estão amontoados em secretarias e em cargos de confiança deste DESgoverno de merda que está no poder por aqui.

A quebra de diplomacia com o aval do DESgoverno, é um tapa na cara da população Brasuca, população esta que adora levar sopapos pelo fucinho e ainda dar risadas..

Uma tropa de choque de idiotas foi formada pelo PT com a ajuda de parte do DESgoverno para fazer presepadas contra a presença da "dissidente" CÚbana na pocilga.

Uma verdadeira comédia bufa, onde alguns rebeldinhos sem causa usuários de todo tipo de substâncias alucinógenas, somados a leite de pêras, Toddynhos e Danoninhos, estão se prestando ao papel de anti democratas e socialistóides de gibi.

O Brasil mais uma vez demonstra internacionalmente que tem um governo de merda e um povo idiotizado ao extremo.
Cesare Battisti é herói para essa camarilha de vagabundos, e Yoani Sanches é espiã da cia.

Mais engraçado que isso só as declarações do decrepito e gagá Fidel I, a Mumia Caribenha, que disse que o meteoro que atngiu a Russia é mais uma arma secreta Duzestaduzunidus.

O bonde da história mundial está passando e parte da população brasileira orquestrada por idiotas retrógrados e esfumaçados rebeldinhos sem causa, continuam chafurdados na mesmice e na burrice em acreditar que CÚba é tudo de bom, só que morar lá nenhum deles quer.

Em CÚba não tem Toddynho nem Danoninho e muito menos liberdade de expressão..

Mas se virar cada um desses palhaços de cabeça para baixo certamente cairão de seus bolsos "aifones" E "aipodes" de ultima geração. Pois todo socialistóide é contra o capitalismo, mas não abre mão de um consumozinho imperialista básico.
 
Videm Fidel I, A Múmia Caribenha, que adora usar uniformes esportivos da Adiddas, e agora da Lacoste.

Ou os gastos secretos com cartões corporativos do DESgoverno da Pocilga.
Ai que endurecer, pero sem perder las promociones!!!
 
E viva o Brasil, o país que me dá uma vergonha....
 
20 de fevereiro de 2013
omascate