"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



segunda-feira, 29 de julho de 2013

JUÍZES CONTINUAM A ACHACAR EMPRESAS COM PEDIDOS DE PATROCÍNIOS MILIONÁRIOS


Crítico da participação de juízes em eventos patrocinados por empresas em hotéis luxuosos, o corregedor nacional de Justiça, ministro Francisco Falcão, foi chamado recentemente por magistrados de Pernambuco para fazer uma palestra sobre o tema. Local escolhido: um resort na ilha de Fernando de Noronha. Falcão recebeu o convite como se fosse uma provocação e pediu que o encontro, marcado para um fim de semana de maio, fosse realizado em local mais adequado a um congresso jurídico. O evento foi transferido então para um hotel no Recife, mas o corregedor não compareceu.
 
O episódio foi narrado pelo próprio Falcão ao ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, como exemplo da resistência imposta pelos juízes diante das tentativas do Conselho Nacional de Justiça de controlar a realização desses eventos. Mello é relator de dois mandados de segurança impetrados por associações de magistrados que querem derrubar a Resolução nº 170 do CNJ. Aprovada em fevereiro, a resolução impõe limites às contribuições das empresas às associações e restringe a participação de juízes em eventos com financiamento privado.
 
As associações alegam que a norma viola os direitos de seus associados à liberdade de atividade intelectual e científica, e ofende a liberdade de associação sem interferência estatal. Não há data prevista para o julgamento dos dois mandados pelo STF.
 
Antes de cancelar o evento de Fernando de Noronha, a Escola Superior da Magistratura de Pernambuco havia feito reservas para 60 pessoas no Dolphin Hotel --que cobra diárias de até R$ 1.200 -- e mais duas pousadas da ilha. O programa do encontro, para o qual foram convidados juízes de vários Estados, previa reuniões de trabalho apenas entre 16h e 19h, deixando os participantes livres para fazer o que quisessem na ilha no restante dos dias. A Folha apurou que o gerente de uma agência de um banco oficial no Recife foi consultado sobre a possibilidade de contribuir com R$ 100 mil para o evento. A instituição recusou o pedido.
 
Falcão também apresentou a Celso de Mello documento que sugere a presença de juízes no Festival Folclórico de Parintins, realizado em junho no Amazonas, a convite do governo estadual, que teria oferecido lugar em camarotes exclusivos e o pagamento de despesas com hospedagem, transporte e alimentação.
 
Em abril, a Associação dos Magistrados Brasileiros promoveu em São Paulo a sexta edição dos Jogos Nacionais da Magistratura, com patrocínio da operadora de planos de saúde Qualicorp, que ofereceu carros e aparelhos eletrônicos como brindes em eventos anteriores de juízes. As associações que foram ao STF contra a resolução do CNJ queriam uma liminar para suspender os efeitos da norma, mas o ministro Celso de Mello rejeitou o pedido.
 
Em sua decisão, o ministro considerou inaceitável a "transgressão a uma expressa vedação constitucional que não permite, qualquer que seja o pretexto, a percepção, direta ou indireta, de vantagens ou de benefícios inapropriados", e recomendou vigilância sobre os juízes.
 
(Folha de São Paulo)
29 de julho de 2013
in coroneLeaks

DE MÃE DO PAC À MÃE DA CRISE

Pesquisa qualitativa que chegou a integrantes do governo federal na semana passada mostra que os protestos de rua do último mês atingiram o principal trunfo de Dilma Rousseff na campanha de 2010, a imagem de ''gerente''.
Quem viu o levantamento, realizado em São Paulo, relata que os dados revelam que a população começou a questionar a capacidade administrativa da presidente ao considerar insuficientes as respostas do Planalto às reivindicações das manifestações.

(Do Painel da Folha)
29 de julho de 2013
in coroneLeaks

SANATÓRIO (OU SANITÁRIO) DA "POLÍTICA" BRASILEIRA

Tudo combinado


“Eu tenho um sexto pacto, sabe? Que é o pacto com a verdade. É inadmissível o que se faz hoje no Brasil”.

Dilma Rousseff, na entrevista a Mônica Bergamo, publicada pela Folha deste domingo, sem confirmar nem desmentir os rumores de que nesse sexto pacto ficou combinado que a verdade não daria as caras no Planalto até que a presidente encerrasse o mandato.

A beleza da incompetência

“Conversei com os cardeais e seguranças do papa, e todos foram unânimes em reconhecer que o fim da Jornada foi o mais belo que eles já viram”.

Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência e caixa preta do PT, anunciando, sem revelar as fontes, que o papa Francisco achou muito bonito o congestionamento em que ficou preso no centro do Rio, comoveu-se com a alegria dos fiéis enfileirados diante das estações do metrô e considerou um exemplo de agilidade administrativa a transferência para Copacabana da vigília marcada para o Lamaçal de Guaratiba, que só serviu para engolir 6 milhões de dinheiro público.

Endereço incerto

“O Guido está onde sempre esteve: no Ministério da Fazenda”.

Dilma Rousseff, na entrevista a Mônica Bergamo, publicada pela Folha deste domingo, tentando acabar com a suspeita de que Guido Mantega vive no mundo da lua.

Quem manda

“Minha querida, ele vivia me criticando”.

Dilma Rousseff, na entrevista a Mônica Bergamo, publicada pela Folha deste domingo, sobre as críticas de Lula ao comportamento da afilhada diante das manifestações de rua, informando que, além de conselhos, ordens, instruções e palpites, também ouve pitos do padrinho.

Poste assumido

“Agora, falar volta Lula e tal… Eu acho que o Lula não vai voltar porque ele não foi”.

Dilma Rousseff, na entrevista a Mônica Bergamo publicada pela Folha deste domingo, admitindo publicamente que é um poste.

Juntos e misturados

“Eu tenho uma relação com o Lula que tá por cima de todas essas pessoas. Não passa por elas, entendeu? Eu tô misturada com o governo dele total. Nós ficamos juntos todos os santos dias, do dia 21 de junho de 2005 até ele sair do governo. Temos uma relação de compreensão imediata sobre uma porção de coisas”.

Dilma Rousseff, na entrevista a Mônica Bergamo publicada pela Folha deste domingo, revelando em dilmês vulgar que durante cinco anos e meio passou todos os dias ao lado do chefe, sem esclarecer se saía da sala ou só fechava os olhos nas audiências concedidas a Rosemary Noronha.

Nascidos um para o outro

“Querida, olha, vou te falar uma coisa: eu e o Lula somos indissociáveis”.

Dilma Rousseff, em entrevista a Mônica Bergamo, na Folha deste domingo, avisando com o “querida” do começo da frase que nenhuma jornalista será capaz de separá-los.

Areia burguesa

“Não há nesta cidade outras áreas para abrigar 2 milhões de pessoas. Tinha a praia de Copacabana e o Parque do Flamengo, só que ia ficar burguês demais”.

Eduardo Paes, em entrevista à rádio CBN, sobre a escolha do campo de Guaratiba para a vigília da Jornada Mundial da Juventude, ensinando que, ao contrário da areia de Copacabana e do gramado do Flamengo, que são burgueses, o lamaçal da Zona Leste é a cara do povão.

Desastre imperfeito

“Eu trabalho para a perfeição. Quando não acontece a perfeição, eu não fico culpando ninguém nem querendo dividir a responsabilidade”.

Eduardo Paes, em entrevista à rádio CBN, sobre as falhas na organização da Jornada Mundial da Juventude, fazendo de coisa que foi apenas imperfeito o bisonho desempenho do prefeito na visita do papa ao Rio.

Zero com louvor

“Quando não é perfeito, fica mais perto da nota zero do que da nota dez”.

Eduardo Paes, em entrevista à rádio CBN, sobre as falhas na organização da Jornada Mundial da Juventude, dispensando os institutos de pesquisa de perguntarem aos cariocas o que acharam do desempenho do prefeito na visita do papa.

29 de julho de 2013
Augusto Nunes

CASO ROSE SÓ EM 2022

Se demorou nove anos para inventar uma versão sobre o bombom de cupuaçu, Lula vai querer falar do caso Rose só em 2022



As plateias amestradas de Lula aplaudem as bazófias de um presunçoso patológico com a mesma aplicação exibida quando endossam com lágrimas de esguicho as pieguices recitadas pelo coitadinho de araque. O bom entendimento entre o canastrão e a claque foi reiterado no Festival da Mulher Afro, Latino-Americana e Caribenha, realizado em Brasília na semana passada.

Deslumbrado com a narrativa das façanhas do maior dos governantes desde Tomé de Souza, o auditório teve de arquivar temporariamente o entusiasmo para comover-se com a entrada em cena do nordestino perseguido por preconceituosos cruéis. Desta vez, Lula resolveu emocionar o público com a ressurreição de um episódio ocorrido há nove anos em Tucuruí.

Pouca gente se lembrava da história. O homem que nunca lembra o que importa, soube-se agora, guardou-a na gaveta da memória reservada a casos exemplares de preconceito. Ao resgatá-la, como de praxe, Lula deturpou o que efetivamente aconteceu com a versão malandra abaixo transcrita:
“A maldade comigo era tanta que eu ganhei uma bala, mas eu estava sentado na cadeira e não tinha onde guardar. Desembrulhei a bichinha e coloquei o papel com muito cuidado no pé da cadeira (…). Tamanha foi minha surpresa que a capa do jornal era só o papel de bala”.

Conversa fiada, informam as fotos e berra o noticiário dos jornais sobre aquela tarde de 2004 em que o palanque ambulante estacionou no interior do Pará para inaugurar três turbinas da hidrelétrica de Tucuruí. No centro da mesa das autoridades, o que Lula desembrulhou e engoliu gulosamente, como atesta a imagem à esquerda, não foi uma bala. Foi um bombom de cupuaçu que acabara de ganhar de presente.

Teria pedido mais um se não descobrisse que estava com um problema na mão esquerda: a bolinha de papel a que fora reduzida a embalagem. Poderia tê-la guardado num bolso, para depois jogá-la no lixo. Poderia repassá-la ao ajudante-de-ordens. Em vez disso, sem notar que nada encobria o que o se passava debaixo da mesa, fez a opção pela esperteza.

Péssima ideia, constatou ao topar com a sequência de fotos, publicadas pela Folha  no dia seguinte, que registrou todas as etapas da operação. Primeiro, caprichando na cara de paisagem, Lula passou a bolinha de papel da mão direita para a esquerda. Em seguida, estendeu o braço sobre o encosto da cadeira ocupada pelo governador tucano Simão Jatene.

“Coloquei o papel com muito cuidado no pé da cadeira”, fantasiou na discurseira em Brasília. O registro fotográfico grita que não. O que ele fez, fingindo-se absorvido por reflexões sobre os superiores interesses da pátria, foi deixar o papel cair no chão ─ e atrás do governador. Milhões de brasileiros jogam lixo na rua. Mas não se sabe de outro presidente da República que, sem testemunhas por perto, é capaz de jogar uma casca de banana na frente de um asilo.

Lula passou nove anos sem comentar o episódio. Resolveu exumá-lo agora apenas para tentar enterrar publicamente a verdade. Faz quase 300 dias que não abre a boca sobre o escândalo que estrelou ao lado de Rosemary Noronha. Se mantiver o padrão, só tratará do caso  em 2022. Como é certo que vai contar mentiras, deveria ao menos aprender  a assassinar fatos e fotos com mais criatividade.

29 de julho de 2013
Augusto Nunes
Veja

QUANDO O HUMOR DESENHA A REALIDADE






29 de julho de 2013

A GRANDE FAMIGLIA

Manifestantes cobram mudanças, mas grupo de José Sarney agarra-se à surdez para garantir continuísmo

Ignorância de conveniência – As roucas vozes dos indignados tomaram as ruas de dezenas de cidades do País para pedir mudanças, mas ao que parece o som não chegou ao Maranhão, o mais pobre dos estados brasileiros.

Em um dos seus precisos discursos, o papa Francisco disse que “o futuro exige reabilitar a política e o sentido ético é o desafio sem precedentes”, mas em São Luís os integrantes do clã Sarney fizeram ouvidos moucos.

No último sábado (27), enquanto o papa destilava coerência no Rio de Janeiro, na capital maranhense o caudilho José Sarney reuniu o que há de pior na política local. Durante o encontro, o grupo decidiu que Luís Fernando Silva, atual secretário estadual de Infraestrutura, será o candidato do grupo político na corrida ao Palácio dos Leões, em 2014. Luís Fernando é um dos bedéis da governadora Roseana Sarney, que por conta do pífio desempenho viu despencar a aprovação do seu governo nas recentes pesquisas de opinião.

Conforme informou o bem informado John Cutrim em seu blog, os jurássicos da política local reuniram-se na casa do senador João Alberto Souza e decidiram que, em caso de vitória, a tragédia maranhense continuará existindo com as rubricas de Fernando Sarney e Ricardo Murad, marido de Roseana. Em outras palavras, a mesmice política corre o risco de continuar dando as ordens no vilipendiado Maranhão.

Do encontro participaram, além do incensado Luís Fernando Silva, o chefe do grupo, José Sarney, Sarney Filho, Ricardo Murad, Edison Lobão, Pedro Novaes, Remi Ribeiro, João Alberto de Souza, Gastão Vieira e Roseana Sarney.

Para que o leitor consiga avaliar a extensão do estrago que esse grupo representa, passamos a um breve relato acerca do currículo de cada um dos participantes do encontro de coronéis.
José Sarney
Filhote da ditadura, José Sarney chegou à Presidência da República no rastro da morte de Tancredo Neves. Não fosse esse incidente, entraria para a história como reles coadjuvante. A sua longa carreira política, marcada por escândalos e decisões bisonhas, se traduz no livro “Honráveis Bandidos”, que fazendo jus ao título conta as estripulias do caudilho da terra do arroz de cuxá.
Sarney Filho (ou Zequinha Sarney)
De todos os integrantes da família do ditador maranhense, Sarney Filho é o que age com mais cuidado, o que evita flagrantes ruidosos.
Mesmo assim, o deputado federal pelo PV maranhense não escapa do rol de escândalos que leva a marca da família. Zequinha, como é conhecido no Maranhão o filho do caudilho-senador, é pai dos astutos rapazes.
José Adriano Cordeiro Sarney, que de 2007 a 2009, com a anuência deliberada do avô, operou no Senado como agente de empréstimos consignados. Descoberto o escândalo, a mamata foi suspensa. Gabriel José Cordeiro Sarney, que mora em um apartamento da família localizado na elegante região dos Jardins, em São Paulo, mas que está registrado em nome de uma construtora, cujo dono é amigo do clã que governa o Maranhão à sombra do despotismo.

Sarney Filho fica enfurecido quando o seu viés ambientalista de encomenda vem à baila. Mesmo filiado ao Partido Verde, Zequinha nada fez contra a Alumar, indústria de alumínio que contaminou o solo e os lençóis freáticos de São Luís.

De igual modo, Sarney Filho adotou silêncio obsequioso por ocasião do “Escândalo do Babaçu”, em que Stênio Resendel político ligado ao clã, foi acusado de receber R$ 2 milhões para permitir o desmatamento de determinadas regiões do estado, o que viabilizou a construção de condomínios.
Roseana Sarney
O rosário de escândalos na órbita da atual governadora do Maranhão é tamanho, que desfiá-lo exigiria tempo e espaço de sobra.
Após prometer entregar 64 hospitais até o final de 2010, Roseana cumpriu parcialmente a promessa, apesar de a saúde pública no Maranhão viver uma situação degradante.
Entregou apenas um e durante a campanha daquele ano prometeu outros três hospitais, elevando o número para 66. Até agora, a promessa continua sendo cumprida em lentos e enfadonhos capítulos.
Preocupada com sua imagem como política, Roseana renovou, por R$ 6 milhões, um contrato do governo estadual com o marqueteiro Duda Mendonça. Ou seja, a filha de José Sarney quer mostrar ao mundo, usando o suado dinheiro do contribuinte, aquilo que apenas fingiu fazer.
Ricardo Murad
Irmão de Jorge Murad, o primeiro-marido maranhense, Ricardo sempre foi um crítico ácido da cunhada e da família Sarney.
As críticas cessaram quando Roseana Sarney chamou Ricardo Murad para fazer parte do seu governo, sempre marcado pela incompetência e por seguidos escândalos de corrupção.

Guindado ao cargo de secretário estadual da Saúde, Ricardo Murad foi encarregado de enganar o povo nas questões relacionadas à pasta, além de dar as devidas desculpas em relação aos hospitais prometidos pela cunhada.
Edison Lobão
Sem saber como substituir uma lâmpada queimada, Edison Lobão assumiu o Ministério de Minas e Energia no vácuo do acordo do PMDB com o governo do PT, que substituiu o criminoso esquema do Mensalão pelo loteamento da Esplanada dos Ministérios.

De acordo com o jornal “O Estado de S. Paulo”, Lobão teria criado um esquema para se apropriar do ouro de Serra Pelada. O ministro articulou a transferência dos direitos de exploração do minério (que pertenciam à Vale) para a Coomigasp (Cooperativa dos Garimpeiros de Serra Pelada). Após a transferência, pessoas ligadas a Edison Lobão assumiram a direção da cooperativa, não sem antes assassinarem antigos dirigentes que faziam oposição ao grupo do senador.

Recentemente, Lobão foi alvo de um episódio pitoresco e muitíssimo mal contado, que reeditou o padrão de beleza brasileiro. Hospedado em um hotel de Campos do Jordão, o ministro diz ter sido agarrado pela camareira. Indefesa, a funcionária do hotel disse na delegacia que não resistiu a esse monumento de beleza envolto em uma “robe de chambre” de seda azul.
Pedro Novaes
Deputado federal que integra a tropa de choque de Sarney, mora no Rio de Janeiro e só vai ao Maranhão por ocasião das campanhas eleitorais e quando chamado para decidir assuntos relacionados à política.
Ex-ministro do Turismo, o deputado usou parte da verba indenizatória a que os parlamentares têm direito para pagar as despesas de uma bacanal durante noitada em suíte de motel no interior do Maranhão.
Gastão Vieira
Outro obediente integrante da ditadura Sarney, assumiu o Ministério do Turismo no lugar de Pedro Novaes.
Especialista em viagens entre São Luís e a capital federal, Vieira foi colocado por Sarney em uma pasta que deveria estar produzindo muito mais resultados, se considerado o fato de que dentro de alguns meses acontecerá a Copa do Mundo.
João Alberto Souza
Capataz político de José Sarney, o também peemedebista João Alberto é um dependente político da família que há cinco décadas governa o Maranhão com mão de ferro e faz da máquina estatal uma espécie de propriedade privada.

João Alberto foi vice-governador do Maranhão, logo após Roseana Sarney tomar o governo do pedetista Jackson Lago. Enquanto esteve na vice-governança, João Alberto escapou do escândalo dos atos secretos, que vieram à tona em 2009 e atingiram o “coronel” José Sarney. Entre 2003 e 2007, período em que integrou a Mesa Diretora do Senado, João Alberto assinou vários atos secretos.

Homem de confiança de Sarney, João Alberto voltou ao Senado em 2011, após vencer eleição e tendo como suplentes Clóvis e Mauro Fecury. Com mencionado acima, a família Fecury participa da política maranhense como cornucópia de plantão do grupo comandado por Sarney. Sempre com a devida contrapartida, pois dinheiro não dá em árvore.

Também ligado ao senador Renan Calheiros, presidente do Senado Federal, João Alberto assumiu recentemente a presidência do Conselho de Ética da Casa.
Fernando Sarney
Engenheiro, Fernando Sarney é responsável por todos os negócios da família, inclusive pela contabilidade bisonha. Casado com a cunhada da irmã Roseana, Fernando Sarney divide com Jorge Murad, o primeiro-marido, a eminência parda do governo. Em nove de cada dez escândalos da família Sarney, o nome de Fernando aparece com certeza.

Alvo da Operação Boi Barrica, posteriormente rebatizada como Faktor, Fernando Sarney foi indiciado por formação de quadrilha, gestão de instituição financeira irregular, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. Acusado de fazer caixa dois na campanha da irmã, em 2006, ele sacou R$ 2 milhões em dinheiro vivo de uma conta bancária.

Durante a Operação Castelo de Areia, a Polícia Federal identificou o nome de Fernando Sarney como sendo um suposto destinatário de propinas pagas pela empreiteira Camargo Corrêa. Em outra investigação, Fernando aparece como um dos sócios da São Luís Factoring, empresa financeira que só opera com recursos das empresas da família e movimenta dezenas de milhões de reais a cada ano.

29 de julho de 2013
ucho.info

AGENTE DA ABIN E MUILHER FORAM PRESOS PARTICIPANDO DE QUEBRA-QUEBRA



A geógrafa Carla Hirt foi detida no momento em que supostamente atirava pedras na vidraça de uma loja, e o geógrafo Igor Pouchain Matela, por ter desacatado os PMs que a prenderam. Os dois foram levados para 14ª DP
Foto: Marcelo Piu / Agência O Globo
A geógrafa Carla Hirt foi detida no momento em que supostamente atirava pedras na vidraça de uma loja, e o geógrafo Igor Pouchain Matela, por ter desacatado os PMs que a prenderam. Os dois foram levados para 14ª DP Marcelo Piu / Agência O Globo
 

RIO - Presos pela Polícia Militar sem documentos na madrugada de 18 de julho no Leblon, palco de uma das mais violentas manifestações do Rio, perto da residência do governador Sérgio Cabral, o casal de geógrafos Igor Pouchain Matela e Carla Hirt foi levado à 14ª DP, no bairro. Carla foi detida no momento em que supostamente atirava pedras na vidraça de uma loja, e Igor, por ter desacatado os PMs que a prenderam.
O caso seria mais um dos que marcam os bastidores dos protestos na cidade, não fosse por um detalhe: segundo os policiais de plantão naquele dia, os dois se apresentaram como agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e agora são tratados como suspeitos de estarem ali trabalhando infiltrados. A Comissão Especial de Investigação de Atos de Vandalismo (CEIV) e a Polícia Civil estão investigando o caso.

A Polícia Civil confirmou ao GLOBO que Igor e Carla se apresentaram como agentes da Abin ao chegarem à delegacia. Também informou que, de acordo com o relato do delegado titular da 14ª DP, Rodolfo Waldeck, Carla foi presa em flagrante por formação de quadrilha, e Igor, por desacato a um PM. Na delegacia, Igor também teria desacatado a delegada Flávia Monteiro, responsável pelo plantão no dia. Carla foi autuada por formação de quadrilha e liberada após pagamento de fiança. Igor, por crime de desacato. Os dois não foram localizados para comentar a denúncia.

Segundo nota da Polícia Civil, a CEIV — criada depois dos atos de vandalismo durante os protestos — vai “investigar a informação de que o casal preso na manifestação do dia 18 de julho no Leblon seria integrante da Abin”.

Agência nega ter agentes infiltrados

A Abin negou manter agentes infiltrados nas manifestações do Rio. Em nota, garantiu “desconhecer a prisão ou a autuação de servidor de seu quadro em 18 de julho ou nos dias subsequentes na cidade do Rio” e explicou que “o sigilo dos nomes dos integrantes da Abin é garantido pela lei 9.883, de dezembro de 1999, sendo, portanto, vedada a sua publicação, inclusive em atos oficiais”. No Diário Oficial da União, de 2008, Igor aparece entre os nomeados para atuar junto ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, ao qual a Abin está subordinada.

O caso de Igor e Carla acontece num momento delicado, em que vem à tona a participação de policiais fluminenses infiltrados em manifestações. Esta semana, o Ministério Público estadual anunciou que passou a investigar vídeos divulgados nas redes sociais, em que policiais do serviço reservado (P-2) da PM do Rio aparecem supostamente infiltrados no protesto em Laranjeiras, na noite de segunda-feira, durante a recepção ao Papa Francisco. No mesmo dia, a PM reconheceu o uso do expediente, informando que os policiais agem filmando, coletando provas e fazendo prisões.

Infiltrar agentes é prática reconhecida internacionalmente nos meios policiais de inteligência, mas os especialistas alertam que há limites: o agente infiltrado deve se limitar a observar, coletar informações e transmiti-las. Mas eles não podem se envolver em crimes — há denúncias de manifestantes de que PMs estariam incitando e até praticando atos violentos.

— Na ausência de disciplina legal específica, os limites da ação de inteligência são os parâmetros gerais, constitucionais e legais dos agentes estatais — disse um especialista, que preferiu o anonimato.

Ainda segundo ele, essa premissa tem sua validade confirmada na Lei n. 9.034/95, que trata dos meios operacionais para a prevenção e repressão de ações praticadas por organizações criminosas. Em seu art. 2, inciso V, a lei prevê a infiltração por agentes de polícia ou de inteligência, em tarefas de investigação, constituídas pelos órgãos especializados pertinentes, mediante circunstanciada autorização judicial.

— Falando em tese eu diria: mesmo para a infiltração estrutural, é preciso autorização judicial que preveja os limites genéricos da operação. Na lei atual, embora não esteja prevista a possibilidade da prática de crimes pelos agentes infiltrados, entende-se na doutrina ser admissível quando se tratar de prática necessária e imprescindível para a garantia da infiltração, o que envolve obter a confiança do grupo, e o crime a praticar for menor do que o investigado.

29 de julho de 2013
Antônio Werneck, O Globo

JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE RENOVA A ENERGIA NA CRENÇA DOS VALORES MORAIS E ÉTICOS QUE SUSTENTAM A CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL



3,5 milhões de peregrinos nas areias de Copacabana: demonstração que o poder da fé cristã não sofre o propalado desgaste apregoado pelos arautos do satanismo globalizado do século XXI.
Quem acompanha este blog sabe perfeitamente que eu não sou religioso, sou ateu. No entanto, como já afirmei várias vezes, seria um estúpido se negasse a importância do cristianismo e do judaísmo na edificação da civilização ocidental.
 
O impacto dessas duas crenças religiosas não se circunscreve apenas aos desígnios da fé, porquanto influíram positivamente na construção da cosmovisão do homem ocidental no que respeita aos valores morais e éticos que permitiram o florescimento da democracia e das liberdades civis.
Sem isso a humanidade não teria obtido esse desenvolvimento extraordinário no que tange à ciência e à tecnologia que mitigam o sofrimento humano e oferecem mais tempo de luz, ou seja, de vida, aos seres humanos. 
 
Faço esta reflexão como preâmbulo para a postagem abaixo da parte inicial de artigo do Padre Paulo Ricardo, que além das suas funções religiosas é um notável ativista em defesa dos valores da civilização ocidental.
 
O artigo do Padre Paulo Ricardo refere-se à Jornada Mundial da Juventude, evento católico que teve lugar na última semana no Rio de Janeiro e que contou com a concorrida participação do Papa Francisco e de centenas de regiliosos e milhares de peregrinos de todas as partes do mundo.
 
O título do artigo é “A Jornada Mundial da Juventude que a mídia não mostrou.” De fato, a constadtação do Pe. Paulo Ricardo é verdadeira, já que a grande mídia se preocupa mais como os fatos periféricos, com adereços do evento: se faltou comida nos restaurantes, se o Papa se referiu à política, aos protestos e coisas do gênero.
 
Em grande medida o texto do Pe. Paulo Ricardo recoloca as coisas no seu devido lugar. Principalmente por deixar evidenciado que o poder da fé é gigantesco.  Tão grande e poderoso que é capaz de reunir 3,5 milhões de fiéis em paz nas areias de Copacabana.
Tratou-se de um evento essencialmente multicultural, dada à presença de jovens de diferentes países e culturas, porém unidos por um único aspecto: a fé católica. Isso prova que o cristianismo, a exemplo do judaísmo, não se desagrega, não enfraquece, a despeito de seus detratores.
 
Que assim seja. Prefiro ver cristãos de judeus rezando e entoando seus cânticos de louvor à divindade do que a nefasta ação do mal, do satanismo, que com atos de nudismo, como a tal marcha das vadias, emporcalhou o Rio de Janeiro, protagonizando agressões gratuitas com a quebra de imagens sacras e encenações escandalosas.
 
Sob todos os aspectos, exulto o fato de ver 3,5 de peregrinos em ordem e paz exercendo com liberdade seu ato de fé.
Os valores éticos e morais da civilização ocidental, alvo de bestial agressão nesses tempos vilipendiados pelos funestos ditames do pensamento politicamente correto, tiveram nesse evento uma renovação de energia. É por tudo isso que os cristão e os judeus terão sempre a minha defesa intransigente. 
 
Leiam o artigo do Padre Paulo Ricardo. Está muito bom e bem escrito e tem o link ao final para leitura completa:
 
Quem não pôde participar da Jornada Mundial da Juventude e teve de se contentar com as análises da mídia perdeu aspectos fundamentais desse evento que movimentou o país.
É bem verdade que as lentes das câmeras conseguiram alcançar pontos importantes e, muitas vezes, belos da Jornada, mas nenhuma delas foi capaz de atingir o coração da JMJ-Rio 2013.
Não obstante o clima de festa ocasionado pelo encontro, o que, de fato, marcou a alma dos jovens foi muito mais que a sensação simplista de uma viagem, mas o toque concreto com todos os artigos da fé que compõem o corpo da Igreja que é o próprio Corpo de Cristo.
 
A começar pela chegada dos peregrinos ao Rio de Janeiro, o Brasil e as demais partes do planeta puderam experimentar a universalidade da Igreja, desde os alegres cantos africanos à acolhida fraternal do povo carioca.
Cada bandeira hasteada na praia de Copacabana revelava a dimensão da Noiva de Cristo que a acolhia e a vigiava de braços abertos de cima do Corcovado.
 
Uma cena que deixou a Cidade Maravilhosa ainda mais... maravilhosa.
Dos confins do mundo, aonde chegaram os profetas missionários de outrora, vieram as novas gerações de adoradores do Senhor, cuja única missão, concedida pelo Santo Padre, é ir novamente pelo mundo e anunciar o Evangelho a toda criatura.

O Rio de Janeiro que amargava tristes depredações e padecia sob um clima de guerra civil sem precedentes semanas atrás se convergiu num mar de pessoas que cantava louvores a Deus e pedia a intercessão da Mãe Aparecida.
Imagem suficiente para arrancar lágrimas de policiais e sorrisos de bebês que, mesmo sem compreender concretamente o que lá acontecia, sabiam que era algo santo.
O ódio dos protestos dos indignados foi afogado pela amor de Cristo. As profanações de meia-dúzia de coitados foram ofuscadas pela sacralidade de 3,5 milhões de batizados. De filhos do Altíssimo.
De pessoas que, como pediu o Santo Padre na cerimônia de sua acolhida, botaram fé na verdade, no caminho e na vida que só se encontram em Jesus. CLIQUE AQUI para ler TODO O ARTIGO
 
29 de julho de 2013
in aluizio amorim

"GUARDANAPO" CABRAL DESPEDE-SE DO PAPA COM GARGALHADA, COMO SE FRANCISCO USASSE GUARDANAPO NA CABEÇA. AQUILO É UM SOLIDÉU, SEU PATRANHEIRO...


Sem noção – Se há motivos que justifiquem a vergonha de ser brasileiro, um deles, possivelmente o único, é a classe política.
No seleto grupo da decrepitude existencial aparece no começo da fila o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho (PMDB), que não tem massa cinzenta em quantidade suficiente para diferenciar alhos de bugalhos. 
 
Acostumado aos desmandos e às fanfarrices, Cabral, que está em queda livre nas pesquisas de opinião, parece ter confundido o papa Francisco com o empresário Fernando Cavendish, dono da polêmica Delta Construção, seu parceiro de orgias comportamentais nas ruas de Paris.
 
Não bastasse sua reconhecida incompetência como governador de um dos mais importantes estados da federação, Sérgio Cabral tem demonstrado de forma inequívoca que o convívio com o poder lhe tomou as poucas nesgas de educação que ainda lhe restavam. Ao despedir-se do papa Francisco, na Base Aérea do Galeão, o governador fluminense deu uma gargalhada tão absurda, que os microfones dos veículos de comunicação que cobriam o evento registraram o som do seu comportamento galhofeiro.
 
Que Sérgio Cabral é um irresponsável desmedido todos sabem, mas os seguidos mandatos eletivos que conseguiu nas urnas lhe deram a sensação de que tudo é possível e permitido quando se está no poder.
 
Pelo visto o Palácio Guanabara tem na chefia do cerimonial do governo algum daqueles conhecidos ratos de praia, cujo conhecimento tacanho é demais para um governador desse naipe, mas é preciso que alguém avise Cabral para não confundir o papa Francisco com o “Chicão” da borracharia da esquina.
 
Sérgio Cabral Filho é uma figura grotesca e decadente, que dorme e acorda pensando nos regabofes europeus patrocinados com o dinheiro da corrupção.
 
Resta torcer para que essas cenas deploráveis não saiam tão facilmente da memória dos eleitores do Rio de Janeiro, que por conta da própria história merece alguém que no auge do destempero não saia às ruas com um guardanapo amarrado à cabeça.
 
29 de julho de 2013
ucho.info

 
NOTA AO PÉ DO TEXTO
 
Ao final do espetáculo grotescamente teatral do "guardanapo", fica nos ombros do eleitor a responsabilidade (quero dizer, a irresponsabilidade) de ter colocado na governança do Estado essa figura abominável.
O que pensará o nosso ilustre e refinado visitante, deparando-se com a figura?
O mínimo de elegância e postura exige-se de um Governador, cuja obrigação é cumprir o ritual prescrito pelo cerimonial.
O Papa é um chefe de Estado, e como tal deve ser respeitado.
m.americo

O MITO DO VOTO NOS PROGRAMAS SOCIAIS

Os programas sociais determinam o voto popular? A resposta é não.

Os programas sociais do governo atingem, hoje, aproximadamente 18% do eleitorado. Dos beneficiados, 2/5 se encontram no grupo de renda familiar mensal de até 01 salário mínimo, e 3/5 entre 01 e 05 salários mínimos.

75% da população aprovam os programas sociais do governo federal. Com aprovação tão alta, seria lícito pensar que voto é então determinado para o governo. Em verdade, a maioria da população apoia os programas sociais porque não seria “politicamente correto” dizer que não, o que na prática não implica necessariamente na alocação do voto.

Se a aprovação de 75% dos programas sociais garantisse o voto, Dilma não estaria hoje com somente com 30% nas pesquisas.

Da mesma forma que Dilma Rousseff há pouco apresentava aprovação de governo da ordem de 65% caindo para 30%, a aprovação de 75% da população em relação ao programas sociais do governo não é firme, mas bamba.

Se os movimentos sociais brasileiros não tivessem ocorrido, Dilma veria minguar paulatinamente a sua popularidade ao longo do período pré-eleitoral e eleitoral, chegando aos percentuais atuais.

Nos grupos de discussão das pesquisas qualitativas existe um forte cansaço em relação aos programas sociais do governo, naquilo que os participantes dos grupos chamam de “Bolsa Tudo”.

Reclama-se por mais fiscalização, e o consenso é de que os programas sociais não se constituem em soluções econômicas para o país, mas paliativos à espera de soluções permanentes. Os programas sociais devem ser mantidos, mas como política coadjuvante ao desenvolvimento e renda.

Margareth Tatcher, na Inglaterra, teve a ousadia de colocar as políticas sociais do Partido Trabalhista à época como empecilhos ao desenvolvimento econômico, com ganhos eleitorais e restituição do Reino Unido à condição de uma das economias de mercado de maior vigor do planeta.

A solução encontra-se na educação e na saúde, tão demandadas pelos movimentos sociais brasileiros, e tão mal atendidas pelo governo federal. A educação de qualidade é o instrumento básico para a geração da mobilidade social e renda, e a saúde é a depositária última do bem estar social e da garantia da continuidade da família.

É digno de se notar que nas eleições para prefeito de 2010 os candidatos do PT perderam em capitais significativas do país, como Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Fortaleza.

Em São Paulo, a eleição se deu por exclusão, onde o candidato de menor rejeição foi finalmente eleito, apesar de estar sua rejeição em níveis proibitivos de mais de 40%.
O ponto de equilíbrio do voto nessas eleições mudou.

Dilma Rousseff apresenta, hoje, aprovação de governo de 30% e intenções de voto em 30%, com rejeição de 45%, proibitiva para a sua reeleição.

As oposições irão crescer, de acordo com a aceitação de suas propostas.

29 de julho de 2013
Ricardo Guedes, Ph.D. em Ciências Políticas pela Universidade de Chicago, é Diretor-Presidente do Instituto de Pesquisa Sensus.

NOTA AO PÉ DO TEXTO

Segundo o artigo, os programas sociais do governo atingem 18% do eleitorado. Considerando-se que o universo eleitoral no país contabiliza 140.394.103 eleitores aptos a votar no Brasil, mais 252.343 que votam no exterior, obtemos um total de 140.646.446 eleitores.
Bem, ainda considerando que apenas 18% do eleitorado beneficia-se dos programas de bolsas, logicamente o eleitorado no Brasil, teríamos um universo de 25.270.939 votantes.
Tal número,  25 milhões e lá vai pedrada, nos segmentos sociais expressivamente mais necessitados da população, é fatia significativa e de peso enorme nas eleições. Uma votação de cabresto, certa...
Não é um mito, que as bolsas determinaram um verdadeiro curral eleitoral.
A pouquíssima informação política desses segmentos bolsistas, a manipulação desses grupos e outros fatores, evidenciam a certeza do voto direcionado para o partido do governo.
m.americo

 

GALERIA DA BLASFÊMIA

Pinturas escondidas na Fundação Sarney retratam integrantes da Famiglia fantasiados de religiosos


Clique na imagem para ampliar (Crédito: Reynaldo Turollo Jr.)

Para abrigar alguns badulaques sem valor comercial que registram a passagem do patriarca pela Presidência da República, a Famiglia que há 50 anos suga, sangra e sufoca o Maranhão decidiu criar a Fundação José Sarney.
Para que a entidade se alojasse num lugar à altura do poderio do clã, o governo estadual presenteou o mais ilustre maranhense com o Convento das Mercês, e a relíquia da arquitetura colonial foi reduzida a sede do bando cujo chefe imediatamente adotou um codinome que combina com o endereço: Madre Superiora.

A descoberta da demasia de maracutaias encobertas pela fundação secou a cachoeira de donativos suspeitíssimos e verbas federais irregulares que sustentavam a Fundação (e engordavam as contas bancárias dos inquilinos).
Em vez de correr atrás do prejuízo e fechar o rombo, o ex-presidente ordenou à filha governadora que repassasse a conta aos pagadores de impostos.
Com o aval da Assembleia Legislativa, Roseana Sarney incorporou ao patrimônio público a entidade privada em apuros.

Não é pouca coisa. Mas não é tudo, avisou neste domingo a espantosa reportagem da Folha de S. Paulo sobre como andam as coisas no convento que ficou com cara de casa de tolerância.
Numa sala fechada à visitação pública, o jornalista Reynaldo Turollo Jr. encontrou cerca de 30 quadros que mostram integrantes da Famiglia Sarney, agregados e políticos aliados com trajes e adereços religiosos. Parece mentira? Veja a galeria publicada pela Folha e as informações que acompanham cada pintura.

José Sarney, por exemplo, contempla a eternidade fantasiado de cônego. Sua mulher, Marli, capricha na pose de freira.
Edison Lobão, instalado por Madre Superiora no gabinete de ministro de Minas e Energia, não sabe direito se é frade ou monge. Todos têm o olhar confiante de quem garantiu a aprovação no Dia do Juízo Final.

O Brasil sabe há muito tempo que essa turma faz o que pode para transformar o Maranhão num inferno sobre a terra. Soube agora que também debocha do Reino dos Céus.

29 de julho de 2013
Augusto Nunes, Veja

IDH: ESTADOS GOVERNADOS PELO PT DESABAM, ESTADOS GOVERNADOS PELO PSDB SOBEM


Na comparação de 2003 a 2013, que envolve o período petista, os números não mentem. No confronto PT x PSDB, os tucanos ganham de lavada.
 
À exceção do Distrito Federal, que manteve a sua posição por motivos óbvios, Acre, Bahia, Rio Grande do Sul e Sergipe perderam posições no ranking do IDH. Um fiasco em termos de gestão. De cinco estados, apenas um manteve a sua posição, os outros quatro pioraram.
 
Já os estados governados por tucanos, à exceção do Pará, que perdeu posições, de Alagoas e Paraná que mantiveram os seus postos, cinco estados melhoraram o IDH: São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Tocantins e Roraima.
 
O IDH não é feito pela mídia golpista, nem tampouco pela elite fascista. É um índice da ONU. Portanto, só resta ao PT reconhecer que faz o marketing da miséria muito bem. Já acabar com ela são outros quinhentos.

Tanto é que em 2003 o IDH do Brasil era 0,792. O IDH de 2013 ficou em 0,727. Uma queda de mais de 8%. Por isso, os espertinhos estão comparando tudo com os últimos 20 anos. Mais um motivo para comprovar que o PT apenas puxou os índices para baixo.
 
 
 
 
Se olharmos o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) publicado em 2003 com o apresentado hoje, pelo IPEA, temos um quadro que pode estar expressando uma década perdida, marcada pelas duas gestões de Lula.
 
O IDH 2013, que cobre a gestão do petista, é menor do que o IDH 2003, que abrange a gestão tucana.
 
Ao que parece, de forma esperta,  o IPEA resolveu analisar 20 anos, em vez de 10 anos. O que faz desconfiar que existe, aí, uma manipulação safada dos dados para não mostrar que o Brasil melhorou mais, no IDH, com FHC do que com Lula.
 
29 de julho de 2013
in coroneLeaks

CADÊ A INTERPOL?!

"PRETINHOS" DE DILMA E KIRCHNER FORAM CAFÉ PEQUENO PERTO DO TRAFICANTE CONVIDADO À MISSA PAPAL
 

Ousadia palaciana – É no mínimo nauseante o comportamento da imprensa brasileira, sempre genuflexa diante dos interesses escusos de um governo incompetente e que se deixa levar pelas coisas da corrupção.
De igual modo, burra é a atuação da diplomacia verde-loura ao se defrontar com fatos conhecidos e absolutamente condenáveis, mas que por necessidades escusas são facilmente esquecidos.
 
Jorge Mario Bergoglio atuou como um verdadeiro “showman” da fé em sua passagem pelo Brasil, tendo criticado duramente o legado negativo que escorre do tráfico de drogas. Francisco, o papa, é um homem rodado e religioso experiente, mas por certo desconhece o convívio criminoso das autoridades nacionais com os tubarões do tráfico.
Esse conluio, sacramentado nos subterrâneos da esquerda latino-americana, explica a complacência do governo brasileiro com a atuação deliberada das Farc nas nossas fronteiras. Até porque, no submundo das ilegalidades das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia encontra-se uma das fontes de financiamento da esquerda chicaneira.
 
Durante a emocionante missa celebrada pelo papa Francisco na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, muitos se preocuparam com as roupas de cor preta usadas por Dilma Rousseff e pela argentina Cristina Fernández de Kirchner, que pareciam vestidas para um velório qualquer, mas o escárnio maior estava ao lado, sem que a população se preocupasse.
 
Entre as autoridades convidadas pelo Palácio do Planalto para participar do evento religioso, estava o presidente do Suriname, Desiré Delano Bouterse, um militar adepto do despotismo e condenado por atividades criminosas das mais variadas. Se em Copacabana Bouterse não foi alvo de holofotes, de igual modo não passou despercebido.
 
Responsável pela implantação de uma ditadura socialista no Suriname, Bouterse estará presidente da outrora possessão holandesa até 13 de agosto de 2015. Até lá, a imunidade como presidente permitirá que ele mergulhe no mundo do crime, ao mesmo tempo em que desdenha a Justiça.
Bouterse foi condenado a dezesseis anos de prisão por tráfico de cocaína, decisão da Justiça holandesa que vale no Brasil e em mais cinquenta países.

 
O parceiro de missa de Dilma

Na década de 80, Desiré Bouterse foi um dos primeiros criminosos a organizar as rotas de tráfico de drogas, em especial cocaína colombiana, do Brasil para a Europa e os Estados Unidos, através do Suriname.
 
Como sempre acontece nos scritps criminosos abaixo da linha do Equador, Bouterse tinha um sócio brasileiro, o ex-garimpeiro Leonardo Dias Mendonça, preso em Goiás. A dupla amealhou uma considerável fortuna a partir de negócios com as Farc.
O esquema, que hoje se faz presente em todo o mundo nacional do crime, consistia em vender armas aos narco-guerrilheiros colombianos e receber o pagamento em cocaína.

De acordo com dados das investigações, Leonardo Dias Mendonça conseguiu construir patrimônio avaliado em US$ 70 milhões. Com esse dinheiro, o ex-garimpeiro foi apontado como um dos responsáveis por financiar o início de carreira do megatraficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, atualmente preso em penitenciária de segurança máxima. Além disso, Mendonça patrocinou um grupo político, que tinha entre as figuras de destaque o ex-deputado federal Pinheiro Landim (PMDB-CE).


Desiré Delano Bouterse, Leonardo Dias Mendonça e Fernandinho Beira-Mar comandam até hoje uma rede financeira criminosa e ilegal, que cresce assustadoramente no Brasil e é especializada na legalização de dinheiro oriundo de atividades ilícitas.

A operação para “esquentar” o dinheiro do crime é realizada no Suriname, que nas últimas décadas se transformou na maior lavanderia financeira do continente sul-americano. Coincidência ou não, a rapidez com que o Suriname se transformou em reduto do dinheiro do crime coincidiu com o crescimento da economia brasileira e da impressionante multiplicação das rotas de tráfico de drogas a partir do Brasil para os EUA, Europa e Ásia (via África).

 
Descaso oficial
 
Ciente do discurso crítico do papa Francisco em relação às drogas e ao tráfico, o staff palaciano fingiu inocência e convidou para participar da missa campal, que encerrou a Jornada Mundial da Juventude, um traficante internacional que se vale da impunidade do cargo para desfilar a sua bazófia criminosa em terras brasileiras.
 
Enfrentando uma crise política sem precedentes, Dilma Rousseff se permite a esses desvarios oficiais porque, faltando poucos dias para o início da 19ª reunião do Foro de São Paulo, a sua tábua de salvação está na esquerda latino-americana.
Reunindo as mais distintas correntes esquerdistas da porção sul do continente, o Foro de São Paulo precisa que o Brasil continue na condição da locomotiva de um projeto totalitarista e criminoso que tenta varrer a democracia na maioria dos países da região.
 
Como se pouco representasse a presença do ditador-traficante Desiré Delano Bouterse na missa realizada na Praia de Copacabana, Dilma, que nem de longe representa os desejos dos brasileiros, convidou para a cerimônia religiosa o presidente boliviano Evo Morales, o índio-cocalero que engrossa a trupe de esquerdistas fanfarrões.
 
Para mostrar que está disposta a tudo em nome do esquerdismo, Dilma concordou em patrocinar um acinte ao papa Francisco que foi muito além do seu inadequado vestido preto que a transformou em viúva da obsolescência ideológica, que na esteira da lógica e da verdade jaz sobre a mesa fria do necrotério.

http://lorotaspoliticaseverdades.blogspot.com.br/2013/07/pretinhos-de-dilma-e-kirchner-foram.html#links

29 de julho de 2013
ucho.info

NOTA AO PÉ DO TEXTO

Impressionante! Um desacato não apenas à missa papal, mas a toda a nação brasileira, saber que o país recebeu, como convidado palaciano, um narcotraficante, desafiando qualquer princípio moral.
Não sei realmente como comentar tamanho absurdo... Não sei como explicar que esse fato seja esfregado na cara das instituições, impunemente, sem que haja qualquer reação.
Um criminoso passeando, tranquilamente, no calçadão de Copacabana, afrontando o país.
Não sei realmente...
m.americo

TERROR COMUNISTA SENDO ORQUESTRADO

 

 
Primeiro, a ONG Defensoria Social espalhou voluntários pelo país para defender
manifestantes presos por vandalismo. Agora, os anarquistas também recebem treinamento de instrutores experientes
 
Nos fins de semana, os jovens se reúnem em cidades de Mato Grosso para fazer coquetel molotov e escudo de madeirite e produzir líquidos que anulam o efeito do gás lacrimogêneo. 
 
Nesses encontros, eles escolhem bancos e empresas multinacionais como alvos de depredação. Participam dessas reuniões os anarquistas Anonymous, Anarcopunk e Acción Directa, ex-militantes do MST, alguns dissidentes das Farc e remanescentes da guerrilha uruguaia Tupamaros e da Central Operária Boliviana.
 
Os próximos atos de vandalismo como ação política estão previstos para o desfile de 7 de setembro e o Rock in Rio.
 
29 de julho de 2013
Felipe Patury, Época