"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sexta-feira, 7 de junho de 2013

O TROCA-TROCA DA OLIGARQUIA GLOBALISTA

 


Oligarquia Globalitária patrocina onda de ataque à corrupção para trocar petralhas por agente de confiança
 
Psicossocialmente, os interessados reais em tirar o PT do poder vão investir em uma campanha anticorrupção parecida, porém em maior intensidade e efeitos judiciais, que aquela que ajudou a eleger Fernando Collor de Mello Presidente em 1989. Em vez da caça aos marajás do passado, agora a temporada é de caça aos corruptos e, sem trocadilho, incomPTentes.

Um dos pontas de lança da guerra total ao PT é o Presidente do Supremo Tribunal Federal. Claramente Joaquim Barbosa reage às pesadas ameaças que vem recebendo da petralhada nos bastidores. O fato de atacar o Congresso e pregar que os partidos são de mentirinha (verdade que todo mundo já sabe) faz parte da ação anticorrupção que tem foco direto na futura derrocada eleitoral petista.

Também faz parte da mesma tática o duríssimo e surpreendente discurso do governador paulista Geraldo Alckmin, no último dia 8 de maio, que agora ganha repercussão tardia na internet. Candidato à reeleição – preparando-se para os violentos ataques que sofrerá do PT -, Alckmin criticou o Executivo, o Legislativo e o Judiciário – claramente nem poupando a máquina estadual que administra.

Alckmin detonou: “O povo não sabe de um décimo do que se passa contra ele. Se não, ia faltar guilhotina para a Bastilha, para cortar a cabeça de tanta gente que explora esse sofrido povo brasileiro, O sujeito fica rico, bilionário, com fazenda, indústria, patrimônio e não acontece nada. E o coitado do honesto é execrado. É desolador. A corrupção, o paraíso é o Judiciário. Todo mundo diz: ´Na hora que for para Justiça vai resolver…´Vai levar 20 anos…”

O esquema de ataque ao PT já deixa bem claro que não representa apenas uma ação daquele que seria, em tese, o principal partido de oposição. O PSDB é apenas um dos instrumentos do ataque. Joaquim Barbosa também cumpre o mesmo papel. Até as Organizações Globo já abrem espaço impresso (em O Globo, na Época e no Valor Econômico) para críticas diretas de militares, e começa até a questionar a Comissão da Meia-Verdade (ou a Omissão da Verdade).

Ninguém duvide que a temporada de trégua a Luiz Inácio Lula da Silva já acabou. Os inimigos do PT e seus agentes têm como prioridade impedir que Lula seja bem sucedido no plano (ainda não exposto publicamente) de conquistar uma vaga no Senado pelo Estado de São Paulo, em 2014. É para inviabilizar (ou atrapalhar muito) Lula que já se cogita na candidatura de José Serra – também ao Senado. No mínimo, Serra tira a facilidade de uma vitória de Lula – que também deseja eleger sua amiga Rosemary Noronha deputada federal. Tudo, claro, em nome do amor à impunidade.

Por isso, vale repetir e deixar bem claro. Na sucessão presidencial, tudo vai depender da vontade da Oligarquia Financeira Transnacional que controla os negócios no Brasil. Lula, Dilma e companhia devem se preparar para uma temporada monumental de desgaste pessoal e político, com pressão pessoal insuportável nos bastidores e um festival de denúncias de escândalos na mídia. Dilma, que estava com a sucessão tranquila, agora tem motivos para rezar muito.

A confusão pode até abrir espaço para um perigoso vácuo institucional. Se isto ocorrer, os controladores globalitários devem investir no Poder Judiciário como o “solucionador do caos”, punindo os agora inimigos (que serão popularmente chamados de “corruptos”. A Oligarquia global também pode até apelar para a velha fórmula do passado, investindo nos militares para legitimar o suposto processo de “depuração institucional”.

Uma coisa é absolutamente certa. Uma intervenção como 1964 – na visão da Oligarquia Globalitária – está descartada. Naquela época, eles não tinham o domínio completo do Brasil. Por isso precisaram dos militares para assumir o poder e instalar, na máquina estatal, os tecnocratas que implantaram a “Nova Ordem Mundial” na economia brasileira. Quando a Oligarquia percebeu que os militares tentavam dar uma linha nacionalista ao projeto econômico, rapidamente, os tiraram do poder pela garagem do Palácio do Planalto.

Desde 1985, os governos que sucederem à nada “Nova República” – como foi chamado o golpe de azar e de maquiavelismo institucional que levou José Sarney à Presidência) seguem a cartilha da Oligarquia Financeira Transnacional. Até as privatizações da Era FHC, que pareciam um “desmonte neoliberal do Estado”, na verdade, com o sistema de agências reguladoras, foi um mero ato capimunista.

O governo Lula habilmente se aproveitou do esquema e aprofundou o capimunismo. Usando a aparelhagem do partido sobre os fundos de pensão de estatais, para influir diretamente nas empresas pretensamente desestatizadas, a petralhada abriu caminho para os novos negócios petistas – em que seus dirigentes, amigos e parceiros têm participações de menos de 4% do capital social dos maiores empreendimentos do País (geralmente financiados pelo BNDES).

Na visão da Oligarquia Financeira Transnacional, o PT cometeu excessos. A corrupção, que antes viabilizou todos os negócios pós-regime militar, saiu do controle e ameaça os maiores negócios. Eis o motivo pelo qual a banca globalitária fará todo o investimento necessário para substituir Dilma Rousseff. O que precisa ficar bem claro é que a troca será de seis por uma meia dúzia menos abertamente corrupta que a petralhada.

Na essência, a sucessão de 2014 deve mudar apenas quem senta no trono de Presidente. O novo ocupante do Palácio do Planalto obedecerá aos mesmos patrões de sempre. Hoje, a preferência da Oligarquia recai sobre Aécio Neves. O nome dele é cotado desde a famosa festinha na mansão Spencer House, casa dos banqueiros londrinos Rotschild, em 17 de junho de 2004, quando Aécio foi citado como “Futuro presidente do Brasil”.

Mas, se não for Aécio, será qualquer um. Podem obrigar até o Joaquim Barbosa a entrar na dança, embora ele negue ter qualquer vontade de sair da aparente comodidade do Poder Judiciário para uma desgastante gestão da política no Executivo. Barbosa seria agora um plano B, tendo Aécio como a opção A. No entanto, se ação dos controladores globalitários contra a petralhada depender muito do Judiciário, Barbosa pode ser colocado no páreo, como franco favorito, graças à popularidade angariada pela atuação no julgamento do Mensalão.

E, sem nenhuma surpresa, sustentado e patrocinado pela Oligarquia Financeira Transnacional, o fator Barbosa terá o apoio do braço forte e da mão amiga dos militares – que querem fazer alguma coisa para mudar a República, mas ainda sofrem do desgaste psicológico pós-1964. Hoje, a preferência deles seria atuar nas sombras do poder – e não com generais-presidentes, que não roubaram, mas não sabiam quem era o real inimigo que os manipulava politicamente.

Tais verdades são muito duras – principalmente para os membros do Poder Fardado. Mas tudo se encaminha para um apoio deles ao Poder Togado. Ou, se tal radicalização institucional não for necessária, todos vão dar suporte à operação de aparente limpeza da petralhada corrupta a ser feita pelo neto de Tancredo Neves. Isto ocorrendo, o cachorro amestrado da história tupiniquim volta à cena, como sempre correndo atrás do próprio rabo e metendo sempre o rabo entre as penas para obedecer aos desígnios da Oligarquia Financeira Transnacional.

Em resumo, só por milagre o Brasil deixará de ser aquela velha e rica colônia de exploração mantida sob controle do Poder Real da Nova Ordem Mundial.

07 de junho de 2013
Alerta Total

DEBATE SOBRE HOLOCAUSTO NA BAND - 1

   



07 de junho de 2013
 

O MODELO PETUCANO

Dívida

01. No geral, a Constituição de 1988 não sustentou os interesses nacionais. A eleição dos constituintes foi muito influenciada pela grande mídia e pelo dinheiro de: concentradores, transnacionais, entidades e fundações estrangeiras. Depois, o entreguismo foi radicalizado por Emendas patrocinadas por Collor, FHC e governos petistas.

02. Não bastasse isso, a “Carta Magna” foi adulterada com a inserção fraudulenta de dispositivos jamais votados na Constituinte.

03. Entre as fraudes avulta este acréscimo no art. 166, inciso II, § 3º: excluídas as [despesas] que incidam sobre: a) dotações para pessoal e seus encargos; b) serviço da dívida; c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e o DF”.

04. O § 3º do inciso II do art. 166 estabelece restrições à inclusão de despesas no orçamento, e o termo “excluídas”, privilegia as que constam das três alíneas. A “a” e a “c” entraram como bois de piranha, para não chamar a atenção sobre o serviço da dívida.

05. Devido a esse dispositivo ilegítimo e nulo, a União já gastou, desde 1988, mais de R$ 10 trilhões com a dívida, jamais auditada, pois nunca se realizou a auditoria determinada no Ato das Disposições Transitórias da Constituição. Ou seja: só são cumpridas as normas contrárias ou indiferentes aos interesses nacionais.


“Globalização versus Desenvolvimento”

Livro de autoria de Adriano Benayonabenayon.df@gmail.com
 
06. Resumindo: depois de terem sido pagos mais de R$ 10 trilhões, a dívida pública – que em 1988 somava R$ 300 bilhões (atualizados monetariamente) – ascendeu a mais de R$ 3 trilhões em 2012, devido principalmente à capitalização de juros a taxas absurdas.
 
07. A cifra de 1988 abrange as dívidas do Tesouro, BACEN, Estados e municípios: a pública interna e a externa, incluída nesta a do setor privado estatizada por ordem dos bancos credores, FMI, Banco Mundial e demais instrumentos da oligarquia financeira anglo-americana.

08. Se computarmos – como é recomendável, dado que a subserviência continua – a dívida externa bruta, de US$ 441,8 bilhões (R$ 880 bilhões), o total alcança R$ 4 trilhões.
Petróleo e minérios
 
09. Nos artigos mais recentes, apontei que o governo federal está acelerando a entrega a transnacionais estrangeiras de blocos de petróleo avaliados em trilhões de dólares, em troca de nada, além de levar a Petrobrás a adquirir proporcionalmente menos campos que em leilões anteriores.

10. Embora tenha sido a única estatal estratégica não privatizada pelo tsunami legislativo e administrativo iniciado por Collor e completado por FHC, a Petrobrás teve a maioria de suas ações preferenciais vendida em bolsas, inclusive a de Nova York.

11. A estatal foi prejudicada pela Lei 9.478 /1977, vários dispositivos da qual deveriam ter sido declarados inconstitucionais, se o Judiciário não se mostrasse alheio aos interesses nacionais, como ocorreu também nas privatizações.
 
12. A lei da desestatização e demais do pacote das “reformas” ditadas por Washington (1990), a liquidação de estatais, como o Loide e a Interbrás, a Lei de Propriedade Industrial e a Lei Kandir são alguns dos indicadores de que o modelo infra-colonial foi inaugurado em 1989 com a primeira eleição direta à presidência, sob a “Constituição cidadã”, com direito a fraudes eleitorais.

13. A vigência da Lei Kandir constitui crime continuado, sem o qual a exportação de minérios poderia prover receita fiscal equivalente a 32% do valor dessa exportação. Sua revogação ajudaria em muito a economia, pois não só o petróleo, mas outros minérios, como o de ferro, têm tido participação crescente nas exportações, com quantidades assombrosas extraídas de nosso subsolo.

14. Que dizer de minerais estratégicos, como o quartzo e o nióbio, cujas reais quantidades exportadas são escamoteadas, e que são insumos de produtos finais com valor de 50 a 200 vezes o da matéria-prima?

15. Os cidadãos escorchados pelos impostos seriam aliviados, se as receitas do ICMS, Confins etc. não estivessem sendo doadas a grupos concentradores, e se fossem poupadas despesas como as do serviço da dívida.
Concessões
 
16. O governo de Dilma Roussef embarca pesadamente nas “concessões”, forma velada de privatização.

17. Configura-se, pois, um modelo infra-colonial petucano, caracterizado por submissão aos interesses da oligarquia estrangeira, maior que a do modelo dependente instalado a partir de 1954. Esse, subsidiou a entrada do capital estrangeiro e submeteu-se às dependências tecnológica e financeira, embora tenha mantido instituições públicas e estatais e criado novas, até a casa ruir com a bancarrota da dívida externa nos anos 80.

18. Durante o modelo dependente, as empresas privadas de capital nacional foram esmagadas ou absorvidas pelas transnacionais, processo que se intensificou no após 1988, restando pouquíssimos grupos concentradores, associados ao capital estrangeiro, e cuja data de validade como nacionais não se afigura muito distante.

19. A MP, há pouco aprovada, põe fim aos portos públicos, a ser controlados por armadores estrangeiros, e possibilita a prestação de serviço público por empresas privadas sem licitação, em contratos eternos. Ademais, os problemas logísticos estão mais nas ferrovias do que nos portos. O governo programa “investimentos” de R$ 54 bilhões.

20. As concessões abrangem também os aeroportos, 23 mil km. de rodovias, mais de 10 mil km. de ferrovias, e projetos em várias áreas, inclusive a pletora de bilionários estádios de futebol, superfaturados.

21. Centenas de bilhões de reais serão bancados pelo Tesouro, cujo serviço de dívida já absorve quase metade das despesas da União, conforme dados da Câmara Federal, assinalados por Maria Lucia Fattorelli, da Auditoria Cidadã da Dívida: R$ 753 bilhões em 2012.

22. No ano passado, os aportes do Tesouro aos bancos oficiais fizeram aumentar o estoque da dívida em R$ 66 bilhões. O BNDES deverá financiar 80% dos investimentos das concessões, propiciadores do enriquecimento, sem riscos, de concessionários e empreiteiras.
 
23. O engenheiro Luiz Cordioli lembra que o BNDES oferece dez anos de carência e juros de 4% aa, e o Tesouro paga 12% aa. em seus títulos, possibilitando aos aquinhoados – além dos ganhos com a exploração da concessão – rendimentos de 8% aa., se aplicarem em papeis públicos a quantia emprestada pelo BNDES.

24. Se empreendimento não for rentável, o concessionário não pagará a dívida, e o prejuízo fica para o Tesouro, que terá de arranjar os recursos para os juros e para a liquidação dos títulos da dívida pública, emitindo moeda e títulos ou, ainda, elevando impostos e contribuições.

25. O governo planeja propiciar empréstimos sindicalizados de bancos privados, que subsidiará (a bolsa-banqueiro, da qual os bancos estatais estão fora), inclusive liberando mais depósitos compulsórios.

26. Capitalizará a Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias (ABGF), para a qual convergirão recursos dos fundos setoriais, e usará o Fundo Garantidor do Comércio Exterior (R$ 14 bilhões).

27. Alternativamente, dará garantias através de bancos públicos e emitirá debêntures de infraestrutura. Espera recursos próprios dos concessionários, de 20% do valor dos projetos.

28. O governo parece, ademais, disposto, a obsequiar os concessionários com benefícios adicionais. Nas ferrovias: 1) serão desoneradas dos custos de manutenção, segurança e outros, nos trechos que abandonaram e nos onde mantêm tráfego reduzido; 2) serão transferidos para a União passivos patrimoniais, ambientais, cíveis, tributários e trabalhistas, ao custo de muitas dezenas de bilhões de reais; 3) as concessionárias concentrarão as locomotivas e vagões arrendados nos trajetos de maior lucratividade.
 
29. As maiores são: América Latina Logística (ALL), MRS Logística, Vale, Ferrovia Centro-Atlântica (FCA, controlada pela Vale) e Transnordestina, da CSN. Das mais lucrativas, como a MRS, o governo pretende comprar a capacidade de transporte da malha, realizar melhorias e revendê-la. Alega que fará acelerar investimentos e suscitar concorrência.

30. Entretanto, não faz sentido indenizar, por bilhões de reais, detentores de concessões a expirar em menos de 15 anos. Indaga-se: por que os concessionários não fizeram as melhorias? Quanto arrecadaram sem as ter realizado?

31. As concessionárias vão livrar-se da obrigação de investir e terão direito ao uso parcial das linhas vendidas aos novos licitantes, a quem caberá substituir os trilhos e dormentes deteriorados.

32. Quanto aos aeroportos, as concessões de Guarulhos, Viracopos e Brasília foram entregues em leilões ganhos por empresas estrangeiras de menor experiência.

33. Assim, para Galeão e Confins, o secretário do Tesouro manifestara-se em favor da participação majoritária da INFRAERO, mas isso não prosperou, por desagradar investidores europeus. Isso sintetiza a subordinação de Dilma ao capital estrangeiro e sinaliza o rumo das concessões, que abrangem, além dos grandes aeroportos, a aviação regional, com 270 aeroportos e R$ 7,3 bilhões previstos.

34. Nota o engenheiro Roldão Simas: “O Galeão é um aeroporto moderno e ocioso, e não requer ampliações: está esvaziado, pois muitos voos internacionais foram transferidos para São Paulo, e muitos domésticos para o Santos Dumont.”

Conclusão
 
Diante de tudo isso, não há como refugiar-se no terreno técnico, ignorando que o impasse está no sistema político. Nada há a esperar de novas eleições presidenciais, nem vale perder tempo discutindo candidatos. O povo terá de exigir outros caminhos.

07 de junho de 2013
Dr. Adriano Benayon, economista
(28/05/2013)

COMISSÃO DA VERDADE, MINISTÉRIO PÚBLICO E SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS CONDUZIRÃO EXUMAÇÃO DE JANGO


A exumação dos restos mortais do presidente João Goulart, morto na Argentina em 6 de dezembro de 1976, será conduzida pela Comissão Nacional da Verdade (CNV), o Ministério Público Federal no Rio Grande do Sul (MPF/RS) e a Secretaria de Direitos Humanos (SDH).
Também participarão da exumação a Comissão Especial Sobre Mortos e Desaparecidos Políticos  e o Instituto João Goulart.
A decisão foi tomada hoje (29) em reunião ocorrida em Porto Alegre, com a participação da ministra Maria do Rosário; da coordenadora da CNV, Rosa Cardoso, e da procuradora da República Suzete Bragagnolo, responsável pelo inquérito.

Por imposição do regime militar brasileiro, Goulart foi sepultado apressadamente em São Borja, sem passar por uma autópsia. Desde então, existe a suspeita de que a morte de Jango poderia ter sido articulada pelas ditaduras do Brasil, da Argentina e do Uruguai.

Existem provas de que o ex-presidente foi monitorado durante todo o seu exílio. O ex-agente uruguaio Mario Neira Barreiro, preso no Brasil por outros crimes, deu entrevistas e depoimentos em que disse que existiu a Operação Escorpión, um plano para matar o presidente, que teria sido concluído por meio da adulteração dos remédios para o coração que Jango tomava.

OPERAÇÃO CONDOR

“Há um conjunto de indícios que demonstra claramente que Jango foi vigiado no contexto da Operação Condor e há o depoimento de um coautor, uma confissão, apontando que o ex-presidente tomou uma medicação adulterada”, disse Rosa.

Uma equipe técnica de peritos de diversas disciplinas forenses será coordenada pelo Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal, que terá apoio de peritos argentinos e uruguaios e da Cruz Vermelha Internacional que, com o conhecimento adquirido em casos como o da exumação dos restos mortais do ex-presidente chileno Salvador Allende, exercerá a função de perito independente.

O procurador Ivan Marx, do MPF/RS, disse que a participação de peritos argentinos e uruguaios é necessária pois, se for provado homicídio, o crime ocorreu no contexto de uma articulação entre Brasil,  Argentina e Uruguai.

O grupo técnico deverá ser definido em reunião prevista para dia 25 de junho em Brasília ou Porto Alegre. Antes, a CNV e os demais órgãos envolvidos na investigação e a família encaminharão aos peritos toda a documentação reunida sobre o caso e a história clínica do ex-presidente.

“Os peritos precisam desses dados para definir as hipóteses e as questões que terão que ser respondidas com o trabalho forense”, disse  Rosa Cardoso. “Não basta juntar todos os peritos, levá-los ao cemitério no mesmo dia, fazer a exumação e definir o lugar para guardar os restos mortais enquanto a perícia é feita. O trabalho é muito mais complexo”.

07 de junho de 2013
Deu na Agência Brasil

O MELANCÓLICO FINAL DA NEWSWEEK E A MORTE DAS REVISTAS SEMANAIS DE INFORMAÇÃO


Nada mostra tão bem o declínio das revistas semanais quanto a agonia da Newsweek, que durante décadas foi a influente e admirada número dois do mundo, com uma circulação de 3 milhões de exemplares.

Na redação da Veja, nos anos 1980, a Newsweek e a líder Time eram acompanhadas com rigor e com devoção pelos jornalistas, incluído eu em meu começo de carreira.

Nesta semana, soube-se que, mais uma vez, ela está à venda. Só que ninguém quer comprar os restos mortais.

A Newsweek foi virando pó com a ascensão da internet. Foi perdendo leitores, anunciantes, repercussão e, finalmente, razão de ser.

Já nos estertores, passou do grupo que controla o Washington Post para as mãos da editora Tina Brown, que comandava então o site Daily Beast. As duas marcas ficaram sob a órbita de Tina.

AGORA, O SITE

No final do ano passado, a edição impressa deixou de circular. Se não fosse o aviso, ninguém teria notado, tão irrelevante já tinha ficado a revista na Era Digital.
Agora, o site foi posto à venda. A empresa quer se dedicar à marca Daily Beast.

É difícil imaginar que apareça candidato. No New York Times, alguém notou, melancolicamente, que não é uma revista à venda, com jornalistas: é apenas uma marca.

E uma marca de um passado longínquo. O caso da Newsweek não mostra apenas quanto a internet destruiu a indústria tradicional de mídia. (Há pouco tempo, a Time Warner tentou se desfazer de sua divisão de revistas, mas não encontrou quem quisesse comprar.)

A agonia da Newsweek revela, também, um fato duro para as companhias jornalísticas: as grandes marcas do papel não transferem seu prestígio para a internet. Não surpreende que a empresa prefira se concentrar no Daily Beast e não na Newsweek.

No Brasil, o quadro é o mesmo, com o natural atraso de alguns anos que caracteriza a mídia nacional em relação à americana e à europeia.

A principal revista brasileira, a Veja, é uma sombra do que foi. Os esforços extraordinários para manter a circulação em 1 milhão – a mesma em vinte anos – não têm impedido uma queda calculada em 4% ao ano.

Tenho para mim que o fim iminente e inevitável das revistas semanais de informação amargurou enormemente Roberto Civita em seus últimos anos.

Tenho para mim, também, que parte dos excessos da revista se deveu a uma desesperada tentativa de manter a relevância a qualquer preço.

O fato é que a internet vai transformando rapidamente as demais mídias em defuntos.

DEPOIS, A TV

A próxima parada, liquidados jornais e revistas, é a televisão.
O futuro da tevê está na Netflix, no YouTube e na Amazon, que vai produzir conteúdo em vídeo. Marcas tradicionais – a Globo no Brasil – vão enfrentar um processo parecido com o que vitimou a Newsweek e tantos outros títulos nobres da Era do Papel.

A Globo só consegue manter a receita publicitária – sem a qual não é nada – graças ao expediente do BV, o Bônus por Volume, que acorrenta a ela as agências de publicidade.

Mas o grilhão só se explica com audiências monstruosas. Porque é o terror de perder essas audiências – com um boicote da Globo — que faz os anunciantes aceitarem uma coisa tão ruim para eles.

Sem grandes audiências, a amarra se vai. Os anunciantes se despedirão da Globo (e do BV abominado) e vão buscar seus consumidores onde eles estão: na internet. Não no Faustão, não no Fantástico, não nas novelas.

A internet vai fazer com a Globo o que governo nenhum conseguiu fazer: acabar com o monopólio. Pela via da desaparição de espectadores.

(transcrito do site Diário do Centro do Mundo)
Paulo Nogueira
07 de junho de 2013

SEM CRESCIMENTO, JAPÃO VAI PERDENDO IMPORTÂNCIA


A economia do Japão, hoje com 130 milhões de habitantes, em meio a pequenas flutuações, cresceu a “taxas chinesas” desde a Guerra da Coréia (1950 -1953), até 1990. Atingiu um PIB (Produto Interno Bruto) de US$ 4,6 Trilhões, com renda razoavelmente distribuída (per capita, de  US$ 36 mil/ano), nada mal.
Mas a partir daí, entrou em estado estacionário, com leve deflação. São 22 anos de produção, salários, taxa de juros básica etc., tudo próximo a zero ou até negativo.

Como a População cresce a 0,2% ao ano, também está quase estacionária, e administraram esses 22 anos de estagnação sem grandes danos, conseguindo manter um desemprego baixo, c erca de 4,5%, mandando embora quase todos os trabalhadores estrangeiros.

Eram a segunda economia do mundo. O problema é que nesses 22 anos, a China ultrapassarou a economia do Japão. A China, atingindo já um PIB de US$ 5,5 Trilhões, continua crescendo a “taxas chinesas”, embora já desacelerando, e a Índia, com todas as suas complexidades, vem crescendo bem já há 12 anos e tem potencial para ultrapassar também o Japão em futuro distante, e até as Coréias que um dia vão se unificar, chegarão perto de um Japão estacionário.

Solução para o Japão não ficar um país “sem importância”: tem que voltar a crescer. O atual primeiro-ministro Shinzo Abe, PLD, ganhou as eleições do fim do ano, com a Plataforma Política de Crescimento da Economia.

Como, depois de 22 anos de estagnação, fazer pegar no tranco a terceira economia do mundo? O premier Shinzo Abe prometeu e está fazendo: na política monetária, dobrar a quantidade de moeda circulante (crédito bancário), saindo de uma deflação para uma inflação de 2% a/a, em 2 anos, estimando que a taxa básica de juros sairá de zero para cerca de 3% a/a.

Na política fiscal, apesar do já grande endividamento público, em 236% do PIB, aumentar o Orçamento Federal e, consequentemente, a dívida pública ainda mais, e fazer grandes obras de infraestrutura etc. E depois que a economia voltar a crescer, aumentar bastante os impostos de consumo.

Na Política Cambial, desvalorizar o iene em cerca de 20% para ativar a exportação. Tudo isso visando um crescimento do PIB de cerca de 4% a/a.
É fascinante acompanhar como tudo isso vai evoluir. Uma coisa é certa, sem crescimento, o Japão vai perdendo importância.

07 de junho de 2013
Flávio José Bortolotto

DE VOLTA AO BRASIL GRANDE?


Em julho de 2004, visitei Santiago. Fiz questão de conhecer o Palácio de La Moneda, céu e inferno da experiência socialista de Salvador Allende. Fazia um frio polar, desses de congelar pinguim de geladeira. No portão, uma guarda solene recebia os visitantes e fazia uma revista discreta.
Afinal de contas, ali era o local de trabalho do presidente da República. Educadamente, o sentinela encapotado falou-me alguma coisa que não entendi. De imediato, e por conta e obra de fantasmas inapagáveis, levantei os braços.
Aí aconteceu o inusitado. O soldado disse-me, visivelmente constrangido, que aquilo não era necessário, que a situação lhe trazia “lembranças ruins”. Percebi a mancada a tempo de manifestar-lhe solidariedade. Éramos irmãos atemporais de memórias sofridas.
 
Quando Allende assumiu a presidência do Chile, em 1970, a barra andava pesada na Ilha do Fundão, onde eu cursava engenharia química. Soldados invadiam a ilha, fazendo arrastões e prendendo a rodo. As engrenagens do terror de Estado surfavam no apoio da classe média, do Milagre Econômico (arquitetado pelo “neoprogressista” Delfim Netto, oráculo sinistro da caserna).
 
Naquele ano, o Brasil ganhou a Copa do Mundo de futebol com uma seleção brilhante e uma campanha publicitária recheada de clichês patrioteiros. Os 90 milhões em ação do Miguel Gustavo serviram de trilha sonora para a repressão, a censura e a tortura. Presos políticos da época contam que os torturadores interrompiam o suplício para acompanhar as partidas. Patriotadas oficiais escondiam o Brasil real, que sangrava e estava amordaçado.
 
PRÁ FRENTE, BRASIL
O guarda chileno e suas lembranças tristes surgiram das brumas quando vi a inacreditável campanha que o governo federal acaba de lançar para promover a Copa de 2014 (http://www.brasil.gov.br/noticias/arquivos/2013/05/27/campanha-publicitaria-para-a-copa-2014-traz-brasil-como-a-patria-de-chuteiras).
 
É duro ter aguentado os “ame-o ou deixe-o”, “integrar para não entregar” e “esse é um país que vai p’ra frente”  e vê-los ressuscitados numa retórica ufanista e debiloide. Reafirmando o mito surrado de que somos o país “da alegria”, a propaganda passeia pelo patriotismo tacanho e garante que somos “200 milhões de brasileiros que jogam juntos, acreditam até o último instante e transformam tudo em paixão”. Usaram recursos públicos para produzir este lixo de aroma verde-oliva, que não resiste a três neurônios de análise. Chamem o Zé Trindade !!
 
Os sábios de Brasília dizem que “o Brasil não vai fazer só uma Copa do Mundo, vai fazer a melhor Copa de todos os tempos”. De onde tiraram isso ? O que vimos até agora foi a construção de um colar de elefantes brancos e corrupção a céu aberto. O estádio Mané Garrincha, em Brasília, teve a capacidade aumentada para mais de 70 mil lugares, o equivalente a quase 3% de toda a população brasiliense.
As obras do Maracanã, que já havia sido reformado para o Pan de 2007, custaram 50% a mais do que foi orçado no início. Quem vai investigar ? Quem se beneficia disso ? Après moi, le deluge. A cobertura do estádio da Fonte Nova, em Salvador, não resistiu a uma chuva mais forte.
 
O grand finale da peça publicitária é o retorno à pátria de chuteiras. Criada pelo Nélson Rodrigues em plena ditadura, no estilo reacionário-elegante típico do grande escritor, a expressão serviu para desenhar uma perigosa cartada: a de que é desejável que os brasileiros esqueçam suas diferenças e se unam em torno da seleção nacional. Nada mais conveniente para o general Médici com o radinho de pilha. Nada mais adequado para qualquer governo em ano de eleição. Nada mais estúpido e antiesportivo do que o fanatismo por trás de sagradas chuteiras. Nada mais patético do que as vítimas do arbítrio repetirem mantras dos algozes.
 
UFANISMO
O ufanismo serve a vários senhores. A galvãobuenização do país nutre a apatia, mediocrizando temas e análises. A megalomania fixa no imaginário popular uma falsa ideia de potência e cria alvos fantasiosos (“somos melhores e maiores do que os outros”, que, por consequência, devem se curvar a nós). A lobotomia propagandística esteriliza a capacidade crítica e torna o povo refém de interesses não revelados. Quem tem a ousadia de papaguear que somos “200 milhões de brasileiros que jogam juntos” perdeu o rumo e o prumo. Será que empreiteiros brasileiros jogam no mesmo time dos operários que construíram/reformaram os estádios e jamais poderão frequentá-los (os ingressos terão preços inacessíveis à grande maioria) ? Será que os pais e alunos da Escola Municipal Friedenreich, ameaçada de demolição para facilitar o escoamento de torcedores no Maracanã, vestem a mesma camisa dos que querem destruí-la ? Será que o Brasil chegou, meio sem querer e assobiando, à sociedade sem classes ?
 
Ainda sobre a pátria de chuteiras, cabe um derradeiro comentário. O futebol, hoje, não tem nada a ver com aquele que se jogava na época de Nélson Rodrigues. Virou, como registrei na semana passada, um negócio. A seleção rodrigueana tinha cacoete local, todos os jogadores atuavam em times brasileiros. A torcida tinha contato permanente com eles. Assistia aos treinos, via-os aos domingos. O que se vê hoje é uma legião multinacional, reunida circunstancialmente, para a qual a noção de pátria passa batida. Capital não tem fronteira, tem interesses. Longe de ser fenômeno caboclo, virou regra. A bobagem que o governo federal divulga nas televisões ignora essas mudanças e nos faz retroceder a oba-obas de triste memória.
 
Gostaria que isso não passasse de um pesadelo. Amanhã acordaria e, aliviado, constataria que tudo não passara de imaginação. Bem ao estilo de um maravilhoso samba de breque do imortal Moreira da Silva, Acertei no milhar (http://letras.mus.br/moreira-da-silva/393251/).
 
O malandro sonha que ganhou no jogo do bicho, faz planos delirantes e, no final, descobre que tinha sonhado. Temo, entretanto, que vem por aí uma avalanche eufórico-nacionalista, com uma parceria amigável entre governos e imprensa (para isso a PIG será muito útil aos projetos oficialistas …). Afinal de contas, dona Dilma pagou o mico de balançar a caxirola e não vai perder uma oportunidade dessas.
 
07 de junho de 2013

Jacques Gruman
 
(artigo enviado por Mário Assis)

ENGRAÇADAS MAS DOLOROSAS...

  Comida de restos
 
so2

Diz o Fisco que a sonegação ainda é de 23,9% do que deveria ser arrecadado, o equivalente a 8,4% do PIB.
Com os 36% do PIB que já se arrecada, a meta, então, é chegar aos 44,5% do PIB.
Mata o véio!

***

juiz1

Luís Roberto Barroso, que julgará o julgamento do Mensalão, manda avisar a quem interessar possa que “ninguém me pauta”.
Isto é, ele é o que ele é e se dona Dilma o escolheu em função do que ele jura ser ele não tem nada com isso.

*** 

juiz2

Embargo infringente é recurso que cabe quando a condenação é por votação apertada.
É algo equivalente a mandar chutar de novo toda bola que bater na trave.

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juiz3

De São Paulo para baixo a Saude Publica é uma calamidade.
Mas a prioridade do ministerio lá de Brasília é que as putas sejam felizes.

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OPI-002.eps

Guilherme Afif Domingos é uma evolução sobre Gilberto Kassab.
Este não faz oposição a ninguém. Aquele já é o opositor de si mesmo.

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1

Com novos vetos na reforma dos portos recomeça a gritaria dos “traídos” no Congresso.
Te assusta não. Pro PMDB e cia. ltda. virar o cú pro cocho só mesmo quando houver certeza da derrota do partido no poder. Só então surgirão os “democratas de primeira hora” do costume.
Até lá haverá no máximo calotes. Ou seja, aqui e ali as excelências deixarão de entragar aquilo que venderam.

***

6

Dona Dilma fixou em 2,7%, sua melhor marca colhida em 2011, a meta para o crescimento do PIB.
Assim, se a atingir de novo, poderá comemorar estrondosamente o próprio fracasso.
Não é engenhoso?

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12

Tortura em prisão só dá chamada de primeira página na imprensa brasileira se for nos Estados Unidos.
No Brasil só é notícia a tortura de 40 anos atrás que foi a última vez em que filhinho de papai entrou no pau-de-arara.
Normal.
Notícia é o extraordinário. Por isso assassinato de pobre por aqui não dá nem notinha de rodapé. De rico e “de classe média alta” que é como a imprensa os discrimina, ainda dá não porque se assassine pouco rico proporcionalmente a população de ricos, mas porque ha mesmo muito poucos ricos neste país “sem pobreza”.
Estatisticamente eles são uma raridade.

***

11

A chamada “pacificação dos morros” do Rio de Janeiro é quase oficialmente “pra inglês ver”.
O Globo sempre informa pacificamente que a obra “foi completada” porque já tem UPPs “em todos os morros no trajeto entre o Galeão e o Maracanã e deste aos bairros da Zona Sul onde estão os hotéis dos turistas que vêm para a Copa e a Olimpíada”.
Agora com essa mania de papa de visitar favela real vai ser preciso dar uma segunda demão. Estão asfaltando, iluminando e maquiando o entorno só dos 300 metros de ruas da Favela da Varginha que Sua Santidade vai percorrer.
O Rio “pra argentino ver” sai mais barato…

***

13

Haddad propôs e Alkmin topou levantar um muro de 40 km para proteger a Cantareira de invasões agora que o Rodoanel passa no meio dela.
Cautela e caldo de galinha nunca são demais…
Vai que alguém invade!
Em questão de minutos a coisa vira “questão social“.
E aí é o Jardim Botânico; é a Fazenda Buriti…
Se bobear perde-se a cidade de São Paulo.

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14

A turma lá de cima acaba de aumentar o seu território privativo de caça.
Está liberada pelo Congresso a criação de novos municípios. São 8 bi por ano de novas despesas “por dentro” só pra colocar a nova leva de atiradores nas suas devidas tocaias.
Quanta caça eles vão derrubar “por fora” pelos secula seculorum a partir delas ninguém sabe calcular.

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15

Ha quanto tempo você começou a ouvir falar de bilhão de dólar? E de trilhão, o novo personagem que entrou no palco pela porta das arrecadações nacionais de impostos?
Desde quando ser milionário passou a comprar só a condição do remediado de ontem, embora o numero dos que podem mesmo esse tanto pouco seja cada dia menor?
E, no entanto, a imprensa “progressista” e seus articulistas prêmios Nobel continuam impávidos clamando pelo “fim da austeridade” enquanto Ben Bernanke e Mario Draghi seguem emitindo dinheiro falso em ritmo de rotativa…

*** 

16

Dos 13 acusados da Operação Porto Seguro só Rosemary Noronha perdeu o emprego (mas não o poder).
Dos outros 12, cinco já tiveram até aumento de salário.

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17

Ha 12 anos de distância na semana passada, dona Dilma no Rio Grande do Norte ainda acusava do palanque “o governo anterior” (aos do PT) pela falta de investimentos contra a sêca no Nordeste.

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18

Depois de ser condenado pela inglesa, Paulo Salim Maluf fez comovidos elogios à Justiça brasileira.

07 de junho de 2013
vespeiro

 

NOTAS POLÍTICAS DO JORNALISTA HÉLIO FERNANDES

Arrogância, petulância e importância, tudo envolvido no mais puro exibicionismo. O presidente da França cai tanto nas pesquisas que não anda nas ruas. O carreirista Sergio Cabral se refugia no sobrenome de Aécio. Valério ganha manchetes, mas fica sem a delação premiada.




O imponente Luís Roberto Barroso, advogado quase ministro do Supremo Tribunal Federal: “Não serei pautado por ninguém. Nem governo, acusados, imprensa ou opinião pública”. Elementar, doutor, mas não precisava vir a público expor o que é obrigatório. Faz parte da rotina de qualquer ministro. Está atirando contra os próprios (futuros) colegas que o receberam tão bem?
Depois, não satisfeito: “No mensalão não aceitarei pressão de ninguém”. Quer dizer que em outros casos pode haver esperança para os que dependerem do seu voto? E deixa no ar do majestoso plenário que alguns ministros sofrem e aceitam pressão?Alguns já disseram, “não ligo para a opinião pública”, mas isso no momento sagrado do voto.

E O ESCRITÓRIO ROBERTO BARROSO?
Devia ter anunciado no mesmo momento o fechamento da fortaleza de advocacia, de onde surgiu e se afirmou, até terminar no mais alto tribunal do país. É lógico que seus associados continuarão, precisam trabalhar. Mas será sempre o escritório Roberto Barroso. Ou não advogarão nos mais altos tribunais? Lógico, o ministro sempre se dará por impedido, não votará em questões de interesse do escritório. Isso é o mínimo.

PS – Barroso: “O Supremo não pode julgar ação penal, só constitucional”. Deixo para examinar depois. Em teoria é isso mesmo, mas advogados sempre se baseiam na Constituição para julgarem do ponto de vista penal ou político. Ou a prática da política é crime de lesa pátria?

O AUDACIOSO RENAN CALHEIROS
Dona Dilma ficou perplexa com a audácia do presidente do Senado. Primeiro, “barrou” o senador Eunicio, convidado dela. Depois, não deixou que ela conduzisse o encontro, tomou conta da situação.
Renan queria exibir seu prestígio e sua força, vetando a MP da redução dos preços da energia. Depois, com toda a arrogância, sem que Dona Dilma pudesse dizer qualquer coisa, afirmou: “Essa decisão faz parte do arsenal de afirmação do Senado. Só votaremos Medidas Provisórias quando chegarem dentro do prazo”.
Até Henrique Eduardo Alves ficou assombrado. Renan não pediu “menos MPs”, como publicaram, e sim afirmou sua firmeza sobre o assunto.
Presidente da República, FHC afirmou publicamente: “Sem Medidas Provisórias não há governabilidade”. Agora, com Renan, MP só se ele quiser. Ou permitir.

CABRAL E O SOBRENOME NEVES
O governador do Estado do Rio não tem candidato fixo para sua sucessão. Intimida Dona Dilma, ameaça com dois palanques no Rio, mas na frente de tudo está seu futuro político. Se quisesse mesmo a vitória de Pezão, deixaria o cargo em março de 2014, o vice assumiria, seria candidato no cargo.
Agora descobriu nova forma de obter resultados: “Posso apoiar Aécio, minha primeira mulher era uma Neves, meu filho também. Sua primeira mulher era Neves, mas tão longe quanto Mangaratiba está da moralidade.

PESQUISA NÃO PUBLICADA NA FRANÇA
O presidente Hollande tomou posse com quase 70% por cento de aprovação. Pesquisa largamente publicada. Agora, ele está pouco acima de 20 por cento, ninguém publica. Mas Hollande está tão impopular que dizem nas ruas, com tradução livre: “O presidente é mais Hollande do que François”.

O ALQUIMISTA ALCKMIN
O governador de São Paulo, cheio de obstáculos para a reeleição, tem um vice-governador, Afif Domingos, que desde já apoia a reeleição de Dona Dilma. Como é vice dele e ministro dela, Alckmin resolveu fazer o teste: se viajasse para o exterior, o que aconteceria?

Alckmin marcou a viagem, nem avisou Afif, era de boa educação e até de elegância. Lógico, Afif soube e mandou que um intermediário desse o recado: “Pode viajar que eu assumo”. Alckmin recebeu o recado, e como era só um teste, pode cancelar a viagem. Tanto faz, nenhuma importância.
QUEM GARANTE MARIN, O SERVO,
SUBMISSO E SERVIÇAL DA DITADURA,
COMO PRESIDENTE DA CBF?


Este Blog foi o primeiro a revelar a participação e o conluio de Marin com a ditadura e com Maluf. Depois vieram mais e mais denúncias sobre o seu passado, ele só se fortaleceu.
O que mostrei: “Foi vice-governador” de Maluf e assumiu quando Maluf se desincompatibilizou”. (Naquela época não havia reeleição).

Depois, Ivo Herzog revelou discurso de Marin elogiando o carrasco Fleury. Agora. O coordenador da Comissão da Verdade, Claudio Fontelles (foi excelente Procurador-Geral), vem a público: “O que Marin fez na ditadura foi horrível”. E não acontece nada, ele continua presidente da CBF. Quem o mantém e o garante?

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 PS – Gilberto Carvalho deu longo telefonema para Lula. Nada surpreendente, se falam todo dia. Mas anteontem havia um motivo mais importante, específico e precisando de análise.

PS2 – A declaração pública de Valério, “não aceito delação premiada”. O Secretário-Geral da Presidência foi meio cético, embora confortasse o ex-presidente com a afirmação: “Ele pode falar à vontade, não tem nada para dizer”.

PS3 – Lula não estava mesmo preocupado, ouviu o amigo e representante, respondeu apenas: “Nunca me preocupei com Valério ou qualquer outro. Você sabe que ele quis vir ao Instituto conversar comigo, não tive nem tenho o menor interesse.

PS4 – Ontem, discurso importante de Luiz Henrique, senador de Santa Catarina. Queria ser político, segundo ele, para ser prefeito de sua cidade. Foi. Depois, deputado, governador, senador, atuação exemplar.

PS5 – O Hospital Escola São Francisco de Assis (citado ontem na coluna do Ancelmo, com foto e tudo) tem ainda mais história. Ali ficou preso o deputado e grande orador Mauricio Lacerda.

PS6 – Em 1917, alemães afundaram navios brasileiros na Baía de Guanabara. Mauricio, pai de Carlos, protestou. Fez violento discurso na escadaria do Municipal. O presidente declarou guerra à Alemanha, mandou prendê-lo. Ficou ali no chamado Canal do Mangue.

PS7 –O local só mudou de nome em 1943, quando o grande prefeito Henrique Dodsworth inaugurou a Avenida Presidente Vargas.

PS8 – Já vi semifinais mais emocionantes em Roland Garros, lá mesmo ou pela televisão. Serena Williams venceu a italiana Errani em 46 minutos. O público devia pedir a devolução do dinheiro, as entradas são caras. E o jogo acabou às 8 horas de lá, fazer o quê?

PS9 – A italiana, por esses 46 minutos, garantiu 750 mil dólares (1 milhão e 500 mil reais). Como finalista, Serena já tem 1 milhão e 500 mil dólares. Se for campeã, 2 milhões e 800 mil dólares. (Nem quero transpor para real).

PS10 – Amanhã Serena joga a final contra Sharapova. Nas últimas 36 vezes que entrou em quadra (3 contra a russa), saiu com a vitória. Por que perderia agora?

07 de junho de 2013
Helio Fernandes

BRASIL E FINLÂNDIA - O ABISMO

Brasil e Educação – uma batalha?


Recentemente foi publicado o Ranking Internacional de Educação, especificamente sobre o desempenho do Ensino Fundamental, por meio de uma pesquisa da Pearson Internacional.

Para nosso desgosto não há surpresa: entre quarenta países, o Brasil ocupa o trigésimo nono lugar, à frente apenas da Indonésia.

O interessante desses dados é o momento em que são publicados, pois o primeiro colocado, sem surpresa alguma, é a Finlândia, o país menos corrupto de que se tem notícia.
Fazendo a comparação com o Brasil, há que se pensar mesmo que Educação é responsabilidade social, que engloba governo e sociedade civil. Mas parece que isso não importa muito.

Finlândia tem a Educação como primeira responsabilidade. Exige qualificação dos professores, mas oferece a eles essa formação de excelência. Os professores têm o reconhecimento de seu trabalho e se sentem responsáveis pela formação de seus alunos.

No Brasil, não há procura dos para os cursos de Pedagogia; os vestibulandos nem cogitam essa área. Temos mais vagas que candidatos. Por quê?
1) Professor não é respeitado;
2) Professor tem vários empregos;
3) Professor não tem salário digno;
4) Professor hoje, no Brasil, precisa ser protegido;
5) Escolas, no Brasil, têm grades – liberdade está fora delas?
6) Qualidade de vida do professor é inferior à de outras profissões;
Eu poderia acrescentar outros itens a essa lista, mas vamos analisar outra.
Professor é aquele que:
1) Orienta o aluno a transformar informação em conhecimento;
2) Participa, ativamente, da formação do aluno;
3) Estuda para formar outros profissionais;
4) Dissemina o gosto pela leitura;
5) Apresenta caminhos possíveis para a pesquisa;
6) Trabalha valores éticos no cotidiano;
7) Incentiva os alunos a valorizar suas competências;
8) Busca, nas notícias do dia a dia, a contextualização dos saberes;
9) Tem, como material de trabalho, o HUMANO;
Eu também poderia acrescentar a essa lista outros inúmeros itens, mas acredito que todos tenham comparado ambas. Sugiro a reflexão:
1) Como o profissional que trabalha com os saberes do ser humano pode ser tão desqualificado?
O Brasil só sairá desse lugar vergonhoso quando, ao invés de continuarmos apontando os problemas da Educação, melhorarmos a matriz curricular que forma os professores, oferecermos a eles salário digno compatível com a responsabilidade de formar pessoas, alterarmos a matriz curricular das escolas, ampliando a cultura dos alunos, oferecermos cursos de atualização – sérios, complexos, com docentes competentes – para aqueles que já se formaram.

Outro fator essencial para o país sair desse estado vergonhoso no qual se encontra a Educação, é disseminarmos a tal da ética e o tal do respeito pelos gabinetes políticos, para quem sabe, um dia, talvez, quem sabe, um ou dois dos que lá permanecem – visitam o local -, tenham a decência de propiciar, com o nosso dinheiro, prédios escolares e material adequado para a aprendizagem.

Fica a pergunta: por que nós, brasileiros, não mudamos esse panorama? Qual o orgulho de sermos o penúltimo colocado entre quarenta países no quesito Educação? Eu sinto vergonha… e se isso é uma batalha, proponho trégua, para que o Brasil recupere a dignidade de seu povo. Dignidade começa pela educação!

Até que isso aconteça, vou lutando ao menos para que os analfabetos funcionais consigam sair do lugar de “vaquinhas de presépio” e percebam o que seus representantes políticos estão fazendo em troca de suas cestas básicas…

Até que isso aconteça, o Brasil continuará sim nos últimos lugares da classificação mundial de Educação.
Desde que não seja o último no futebol, parece que tudo bem… Aliás, que mal eu pergunte: a Finlândia disputa a Copa de 2014???

07 de junho de 2013
Lígia Fleury é psicopedagoga, palestrante, assessora pedagógica educacional, colunista em jornais de Santa Catarina

A PIADA DA SEMANA

Partido da República, de Valdemar Costa Neto e Alfredo Nascimento, foi a piada da semana na política

Audácia oficial – Que nove entre dez políticos brasileiros usam óleo de peroba na face todos sabem, mas alguns abusam da ousadia. Integrante da base aliada e protagonista de ruidosos escândalos de corrupção, o Partido da República foi o destaque da semana que ora termina.

No programa político que foi levado ao ar na quarta-feira (5), o PR tentou, sem sucesso algum, destacar as proezas de uma legenda que é adepta das negociatas que enlameiam o Congresso Nacional e a Esplanada dos Ministérios.

No programa, que teve a participação do deputado federal e ex-governador Anthony Garotinho – vejam a ousadia –, o partido usou o slogan “PR: o Brasil com o jeito republicano de ser”. Em qualquer dicionário da língua portuguesa é possível descobrir que republicano é aquele que defende os interesses a República e seus interesse, o que não é o caso do PR.

Para quem não se recorda, o Partido da República, que de republicano nada tem, é a legenda do senador Alfredo Nascimento (AM), que foi escorraçado do Ministério dos Transportes no rastro de escândalos de corrupção.
Fosse pouco, o PT é o partido do ainda deputado federal Valdemar Costa Neto (SP), condenado pelo Supremo Tribunal Federal na Ação Penal 470, o Mensalão do PT. E a condenação não se deu porque “Boy”, como é conhecido o parlamentar, foi flagrado na sacristia da igreja da esquina.

Mitomania e incoerência sempre foram a marca registrada do universo político nacional, mas o PR abusou da petulância ao querer destilar pílulas de probidade.

07 de junho de 2013
ucho.info

A CRIAÇÃO DA MOBILIZAÇÃO DEMOCRÁTICA CAUSA GRANDE PREOCUPAÇÃO AO GOVERNO - DIZ ROBERTO FREIRE


Sem dormir – O governo federal está muito preocupado com o processo de formação da Mobilização Democrática (MD), partido que surge da fusão do PPS com o PMN, e que vem recebendo um grande apoio em vários estados do país.

A avaliação é do presidente nacional da MD/PPS, deputado federal Roberto Freire (SP), para quem a reação do Planalto, insuflando aliados a ingressar no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) questionando os reflexos da fusão, mostra que a movimentação política do PPS e do PMN está no caminho certo.

O governo está preocupado, principalmente, com o poder de atração que o novo partido, decorrente de fusão, para conquista parlamentares da base para a oposição. Por isso, o PSD, de Gilberto Kassab, e mais recentemente o senador Sérgio Souza, do PMDB do Paraná, ingressaram no TSE com consultas para saber se parlamentares podem migrar para a Mobilização Democrática sem risco de perder o mandato por infidelidade partidária, levando consigo suas frações do tempo de TV e do fundo partidário.
O Supremo Tribunal Federal (STF) garantiu isso ao PSD, mas, agora, o Planalto e aliados querem rasgar a lei para impedir o crescimento da oposição.

Suplente de ministra aciona TSE
“O que já sabíamos, agora se confirma. A formação da MD tem causado muita preocupação no governo e em seus aliados. Em especial no partido de Kassab, que foi o primeiro a entrar no TSE para dizer que a lei não vale nada.
A segunda consulta, de início, até nos causou perplexidade, pois veio de um senador do PMDB. E o PMDB estava muito tranquilo nessa questão. No entanto, o senador Sérgio Souza é suplente da ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (do PT), mulher de confiança da presidente Dilma Rousseff”, ressalta Freire. Para o presidente da MD, “o governo atua para impedir a liberdade de criação de partidos e a formação de novas forças políticas no país”.

Estados
Freire fez ainda um balanço sobre a instalação da MD nos estados. “O processo de formação da MD continua fluindo com tranquilidade e é muito positivo nos estados. Os consensos (para a formação de direções) estão mais fáceis”, disse o deputado.

Registro
Com relação ao registro definitivo do partido no TSE, Freire garantiu que esse processo vem sendo analisado com muita tranquilidade. “Sabemos dos prazos e no momento preciso ultimaremos o processo de fusão no TSE”.

07 de junho de 2013
ucho.info

O BRASIL DA SILVA


Que Brasil você espera deixar para seus filhos e seus netos se vive de joelhos rezando para seu amo e senhor, grande mestre que vive comandando a massa e balançando a pança, rindo pela suas costas - porque pela frente, ele não tem coragem - achando que está tudo muito bem, está tudo muito bom, e que ainda vai levar uma batatinhas fritas para degustar como esmola com o que lhe sobrar do Bolsa Família?
Seus filhos e seus netos, entenderão a droga que você lhes enfiou goela abaixo, graças a um líder popular, populista e popularesco que tem carcaça de mamute e nenhum pingo de vergonha de fazer o que faz:
 
Um filme biográfico de mentirinha, pago com patrocínio de empresas estatais que faz sua auto-louvação e cultua a própria personalidade que disfarça a identidade de um energúmeno;
 
que usa o dinheiro das burras públicas para fazer um parque em homenagem a mãe que o pariu sabe lá porque cargas d'água;
 
Que usa o hospital Sírio-Libanês, ao invés de se valer do SUS que está "à beira da perfeição";
 
Que comprou assim que meteu o pé na rampa do Palácio do Planalto, um avião de luxo como poucos ditadores desse mundo têm;
Que mandou a continua mandando dinheiro aos borbotões para países que podem votar na sua triste figura para uma cadeira na ONU ou para receber uma estatueta de Nobel da Paz;
 
Que saiu de Brasília, carregando nas costas 11 caminhões de móveis e objetos mal-havidos;
 
Que é uma ode à ignorância;
 
Que fala errado e engraçado, bem do jeito que ele quer que o brasileiro fale;
 
Que já caiu de bêbado em palanques;
 
Que se mijou nas calças na frente de todo mundo, como se isso fosse muito bonito;
 
Que chama de amigo, companheiro e irmão de fé os maiores ditadores da História Universal e dos subterrâneos do Brasil da Silva.
 
Se, ao saberem disso, seus filhos e netos continuarem pensando como você, bem feito. Eles terão, para sempre, o Brasil que merecem.
 
07 de junho de 2013
sanatório da notícia