"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sábado, 19 de novembro de 2011

ATÉ LOGO, THEMISTOCLES



Tornei-me amigo do senhor Themístocles de Castro e Silva em meados de 2007. Eu tinha 22 anos de idade, e ele, 78. A bem dizer, esta amizade iniciou-se antes, em 2002, quando comecei a lê-lo semanalmente. Eu o lia e tentava imaginar quem era o homem por trás de opiniões tão fortes e escrita tão ágil e correta. No meio de todos aqueles artigos anêmicos, os escritos de Themístocles eram os únicos com sangue nas veias; ele escrevia como se estivesse em um barco em chamas; suas palavras ricocheteavam pelas paredes. Em 2007, eu era um estudante de jornalismo da Universidade Federal do Ceará, local onde o nome Themístocles era praticamente proibido.

Os estudantes, burros demais para saber qualquer coisa, estavam ocupados, muito ocupados, idolatrando o Lula, o Che Guevara, o socialismo, entre outras besteiras. Já os professores, mesmo os mais velhos, faziam questão de pôr Themístocles no ostracismo, alguns por ressentimento, outros por pura picaretagem. Acontece que eu não era o único leitor de Themístocles na UFC.

Um dia, conheci um estudante de jornalismo chamado Bruno Pontes e, certa vez, conversando pelos corredores da universidade, ele me confessou sua paixão pelo Themístocles. “É um homem de fibra, deveríamos ir lá, ouvi-lo”, disse-me. Pouco tempo depois, a oportunidade surgiu quando, por meio da revista Entrevista, da qual eu e Bruno fazíamos parte, tivemos a ideia de entrevistar o famoso jornalista. Era uma entrevista longa, de dez, doze páginas, e, para tanto, precisávamos, enfim, convidá-lo pessoalmente, explicar-lhe os propósitos da entrevista, etc. Cortei os cabelos rebeldes, pus a melhor roupa que tinha, preparei uma apresentação pessoal, mas, assim que cheguei ao local do encontro, o nervosismo dominou-me por completo. “E se o homem não nos receber? E se nos ignorar por completo?”. Bruno, ao meu lado, mal se continha em pé.

Até que a figura surgiu à nossa frente, cheio de energia. “Sentem aí, malandros, tenho pouco tempo, mas podem começar a falar”. Jamais esquecerei a generosidade com que nos recebeu naquela e em todas as outras ocasiões em que o procuramos. E foram muitas ocasiões.

Depois da entrevista, ficou a amizade regada a muitas sextas-feiras de café e prosa. Sempre que tínhamos tempo, eu e Bruno íamos ao encontro de Themístocles, pedir-lhe a bênção. “Olha quem apareceu para tomar café, a dupla dinâmica”, disse um dia ao nos receber. Em dezembro de 2010, eu e Bruno, já formados, o entrevistamos para o jornal O Estado, e, mais uma vez, prevaleceu a inteligência brilhante, a ironia sutil, a elegância de sempre e a indignação de um homem que não queria calar-se. Fica com Deus, Themístocles, e até logo.

Artigo do Rodolfo Oliveira no Estado

DEBOCHE EM ALAGOAS

O último artigo que Themístocles de Castro e Silva mandou para O Estado:

Leiam, por favor e com atenção, a nota a seguir, publicada em todos os jornais do País: “A Justiça de Alagoas determinou o bloqueio dos bens do deputado federal Arthur Lira (PP-AL), do prefeito de Maceió, Cícero Almeida (PP), e de mais 15 deputados e ex-deputados, acusados de enriquecimento ilícito e desvio de R$ 300 milhões da folha de pagamento da Assembleia Legislativa. Segundo o juiz André Guasti Motta, eles obtinham empréstimos do Banco Rural, avaliados pela Mesa Diretora”.

Por essas e outras, que foram quase rotina da Era Lula, é que a sociedade brasileira, pelos seus homens sérios, sente saudade do AI-5, tão violentos são a agressão e o deboche aos princípios morais do País.

Essa quadrilha é daquelas que enojam a vida pública, como tantas outras já flagradas pelo Ministério Público e pela Polícia Federal. O problema é de saneamento, pois tais indivíduos, além de traírem a confiança de quem os elegeu, não podem participar da vida pública.

Com mais atenção ainda, leiam esse detalhe da notícia de “O Globo”, (14/10/11):

“A proposta era a concessão de empréstimos pessoais consignados a parlamentares e servidores. O contrato previa limite para os parlamentares de R$ 150 mil, e para os integrantes da Mesa Diretora, o limite de R$ 300 mil. Muitas vezes, os parlamentares e os integrantes da Mesa Diretora não tinham dinheiro na conta para o pagamento do empréstimo. Então, a Assembleia arcava com o prejuízo, ressarcindo o banco. Até fantasma e laranjas eram suados na fraude”.

De tão escabrosa em termos de política, alguém pode até pensar que é piada. Quem não é radical nas medidas para punição desses ladrões, já que a legislação penal é de 1940? Quantos gatunos estão aí até com mandato de “representantes do povo”?

Temos aí o que nunca se ouviu falar em nenhum país do mundo: a instituição pública pagar as dívidas pessoais de quem a compõe. Avaliem se adotado esse modelo no Congresso Nacional, com 594 efetivos, além dos suplentes. Nunca se viu na vida pública brasileira nada parecido, a não ser na nefasta Era Lula, que reclama faxina rigorosa e permanente.

É triste constatar-se o nível de decadência a que chegou a classe política brasileira. Tem-se até a impressão de que tudo parece represália ao Movimento Cívico-Militar de 31 de Março, que deu exemplo de seriedade e patriotismo na vida pública. Ou o governo toma providencias radicais contra essas quadrilhas, ou estará conivente com a roubalheira que promovem.

Themístocles de Castro e Silva

"LEGADO DO GOVERNO LULA É TRISTE E COMPROMETEDOR".

Entrevista no jornal O Estadocom Themístocles de Castro e Silva

Por Bruno Pontes e
Rodolfo Oliveira

“Sob o aspecto moral, o legado do governo Lula é muito triste e comprometedor. Nunca se viu tanto escândalo na área administrativa”, lamenta o jornalista e advogado cearense Themístocles de Castro e Silva, 81, veterano comentarista da política nacional.

Nesta entrevista ao jornal O Estado, realizada na Associação dos Ex-Deputados Estaduais do Ceará, da qual ele é vice-presidente, Themístocles faz críticas à atuação de Lula na presidência da República e afirma que a gestão da petista Dilma Rousseff será “a segunda via, em papel carbono, do governo de seu patrono, apenas para trazê-lo de volta ao poder”.

O jornalista classifica a atuação parlamentar dos dias correntes como “a pior fase do Congresso Nacional, com parlamentares comprometendo-se com o governo em troca de dinheiro”. Quanto à oposição ao governo federal, Themístocles ressalta que “ela nunca existiu, a não ser em nível muito fraco no Senado” e que “com uma oposição firme, muitos escândalos poderiam ter sido evitados”. Para ele, o AI-5 “ainda hoje faz falta na vida política brasileira”.

Como analisa a vitória de Dilma Rousseff?


Distribuindo dinheiro, com a máquina do governo na mão e um adversário antipático, qualquer um seria eleito. O que se estranha é que o presidente Lula tenha escolhido uma pessoa sem qualquer experiência política, a não ser na atividade clandestina, que lhe rendeu alguns anos de cadeia.

Como julga que será o novo governo?

Será a segunda via, em papel carbono, do governo de seu patrono, sem planejamento para o desenvolvimento do País, mas apenas com objetivos eleitorais, para trazê-lo de volta ao poder. As escolhas para o Ministério de Dilma Rousseff mostram isso claramente. A coisa, porém, não será tão fácil, pois o vice Michel Temer não será nunca um José Alencar. Desta vez, o PMDB não aderiu e nem se vendeu. Ele ajudou a eleger a presidente, tendo, portanto, força de poder. E ninguém acredita que ele concorde em ser instrumento para a volta de Lula ao governo.

Qual o legado que o presidente Lula deixa ao País depois de oito anos no poder?

Sob o aspecto moral, o legado é muito triste e comprometedor. Nunca se viu tanto escândalo na área administrativa, a começar pelo nefasto Mensalão, com altas figuras do governo respondendo a processo inclusive por formação de quadrilha. Os graves problemas nacionais, como saúde, educação, saneamento, segurança, agravaram-se no governo Lula. Os escândalos na Casa Civil são inéditos na vida pública brasileira, pois se trata de um órgão diretamente ligado ao presidente da República. Até agora, pelo menos, não se conhece nenhuma punição aos responsáveis pelos escândalos. E uma reedição do governo Lula o Brasil não suporta.

Qual a avaliação que faz da atuação parlamentar nos dias de hoje?

Foi a pior fase do Congresso Nacional, com parlamentares comprometendo-se com o governo em troca de dinheiro ou coisa semelhante. Em certos momentos, teria sido melhor que o Congresso não existisse. Pela Constituição, ele é o fiscal dos atos do Executivo, tarefa que nunca exerceu na Era Lula, quando se tornou conivente com os desmandos do Executivo, com quase um terço de seus membros envolvidos em processos de corrupção.

O que pensa da oposição ao governo federal? Ela tem conseguido cumprir sua função a contento?

No governo Lula, ela praticamente não existiu, a não ser em nível muito fraco no Senado Federal. Uma oposição bem coordenada serve mais ao governo do que muitos amigos que o apoiam em troca de favores e de verbas. Com uma oposição firma, muitos escândalos no governo Lula teriam sido evitados.

Por falar em oposição, a eleição deste ano para o Senado terminou com a derrota de Tasso Jereissati (PSDB) e a vitória de dois governistas, José Pimentel (PT) e Eunício Oliveira (PMDB).

Houve um equívoco do Tasso. A eleição para o Senado é casada, como foi a do José Pimentel com o Eunício Oliveira. A eleição para governador é casada com a dos senadores. E o Tasso era sozinho. Uma semana antes da eleição foi que ele colocou um companheiro de chapa, Alexandre [Pereira, do PPS], que ninguém sabia quem era. Foi por isso que perdeu.

O que acha da dupla vencedora ao Senado pelo Ceará?

Não é uma dupla de senadores pelo Ceará, é uma dupla de senadores do Lula. Ele mesmo dizia isso na propaganda. O Ceará não tem mais nenhum senador. Agora os três são do Lula. O Inácio Arruda (PC do B) sabotou a comissão de inquérito sobre as ONGs, uma das mais escandalosas da República. A CPI foi arquivada. Quem roubou, roubou, acabou. [Inácio foi relator da comissão, encerrada no fim de outubro passado, depois de três anos de funcionamento. O relatório final da CPI contém 1.478 páginas e não sugere nem aponta culpados por repasses ilegais do governo às chamadas Organizações Não Governamentais].

Como vê o triunfo político de figuras do tipo de Dilma Rousseff, José Dirceu, Franklin Martins e outros, que atuaram na luta armada durante o regime militar?

Tudo isso decorreu da benevolência dos governos militares, através de uma anistia apressada, inclusive a terroristas, que queriam para o Brasil um regime como o de Cuba, mas agora se vestem de democratas, de torturados, para efeito de indenização. Nada menos de quatro bilhões do contribuinte já foram distribuídos.

Acredita que o Brasil corre o risco de entrar em um regime semelhante ao de Hugo Chávez?

Não acredito, mesmo porque as Forças Armadas estão, como é de seu dever, vigilantes em defesa do regime democrático. Os militares agiram em 64 porque o povo foi para a rua pedindo-lhes providências contra a ação comunista que ganhava corpo no governo Jango. Se a baderna voltar, eles voltarão novamente. Disso não tenham dúvidas. Não se constrói nem se mantém a democracia com badernas sindicais, MST e equivalentes.

O que pensa das investidas do presidente Lula contra o Tribunal de Contas da União e contra a imprensa?

É a primeira vez que isso ocorre, pois a missão do Tribunal de Contas é defender a moral administrativa. O que sempre se viu no Brasil, até então, foi o apoio amplo do Executivo às medidas do Tribunal. A Nação ainda hoje não entende por que o Executivo nega aplausos e medidas preservando o dinheiro público. Depois da campanha, porém, toma-se conhecimento de que as construtoras foram o principal instrumento de financiamento da campanha do PT, atingindo dezenas de milhões de reais. Não entra na cabeça de ninguém que uma empresa faça doações tão vultosas a candidatos sem uma compensação futura. A reforma eleitoral é medida que se impõe em nome da seriedade dos pleitos eleitorais. Não é democrático empresas financiarem campanha em troca de vantagens, principalmente ao arrepio das normas legais e morais. Quanto à imprensa, o presidente tem sido simplesmente um ingrato, pois até hoje nenhum presidente teve tanta cobertura, inclusive para os seus improvisos eleitorais quase diários.

O senhor é uma voz destoante na imprensa política, sobretudo quando defende o regime militar. Acha que a esquerda domina as redações dos jornais?

Não acho que ela domine. É um problema de geração. Quem deu o nome de Revolução ao Movimento de 64 foi “O Globo”, que hoje só o chama de ditadura. Todos os jornais, inclusive a Igreja, aplaudiram o 31 de março. A Nação não podia admitir a injúria jogada contra as Forças Armadas pelo deputado Márcio Moreira Alves, que, do alto de sua irresponsabilidade, disse que os quartéis eram “valhacoutos de gangsters”. A Câmara dos Deputados, endossando a infâmia, negou o pedido do governo para processar o parlamentar, nos termos da Constituição. Daí o revigoramento de dezembro de 68, com a decretação do AI-5, que ainda hoje faz falta na vida política brasileira. Com ele, passaram a chamar o Movimento de março de 64 de ditadura, esquecendo-se de que a de Getúlio foi uma das melhores fases do País, principalmente para os trabalhadores, como o regime militar, que os amparou e protegeu com o Funrural [Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural, criado em 1971], a obra social mais importante do Brasil até hoje, sem qualquer objetivo eleitoral, na insuspeitíssima opinião do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, responsável pelos programas dos quais nasceu o famoso Bolsa Família, que elegeu Dilma.

US$ 22 MILHÕES DE PAULO MALUF

A Justiça da Ilha de Jersey começará a julgar em janeiro um pedido de repatriação de US$ 22 milhões depositados numa conta atribuída ao deputado Paulo Maluf (PP-SP). A ação é movida pelos promotores paulistas. Eles acusam Maluf de ter desviado US$ 200 milhões da construção da Avenida Jornalista Roberto Marinho entre 1993 e 1995, quando foi prefeito de São Paulo. O deputado sempre negou que a conta fosse sua. Curiosamente, seus advogados atuam no caso.

19 de November de 2011 teresaperosa
Leandro Loyola

UM PARTIDO QUE ERA LIMPO

... Leonel Brizola igualmente teve sua vida devassada pelos militares e nada levantaram contra ele. Entrou em inúmeras polêmicas, fez diversos adversários e até inimigos. Mas até seus adversários e inimigos, por mais que fizessem críticas à sua ação política, sempre lhe devotaram respeito e ...

O PDT e o trabalhismo sempre cultuaram valores éticos e patrióticos ao longo de sua trajetória. O trabalhismo e o nacionalismo, marcas do PDT, ligam-se à Revolução de 1930 e esta, por sua vez, liga-se aos republicanos positivistas que fizeram a República no Brasil.

Na história, a nação brasileira sempre reverenciou esses movimentos políticos e deu-lhes um lugar especial em nossa formação. O presidente Getúlio Vargas esteve no poder por quase 20 anos, enfrentou polêmicas e campanhas terríveis, mas nunca recebeu qualquer acusação de práticas de atos irregulares ou de corrupção, nunca se enriqueceu na vida pública. Aliás, sua família era de posses medianas. O presidente João Goulart foi deposto, os militares devassaram sua vida e não apontaram qualquer fato que o desabonasse.

Leonel Brizola igualmente teve sua vida devassada pelos militares e nada levantaram contra ele. Entrou em inúmeras polêmicas, fez diversos adversários e até inimigos. Mas até seus adversários e inimigos, por mais que fizessem críticas à sua ação política, sempre lhe devotaram respeito e sempre admiraram sua seriedade e lisura no trato da vida pública.

Foi três vezes governador de estado, prefeito, secretário de estado, deputado, não se enriqueceu na vida pública. Ao contrário, o patrimônio revelado no inventário do casal, quando da morte da admirável d. Neuza Goulart Brizola, era de um terço do patrimônio que desfrutavam quando do casamento, decorrente de herança da d. Neuza.

Brizola nos legou um partido limpo e imorredouras lições de boas práticas políticas e republicanas.

Agora, todos nós nos entristecemos diante dessas notícias que envolvem diversas irregularidades no Ministério do Trabalho, onde se apontam ligações com o PDT. Nunca houve isto na história do PDT e do trabalhismo sadio.

Esta situação que envolve o Ministério do Trabalho veio nos esclarecer por que a direção do PDT procurou desorganizar e desestruturar o partido. Vejamos o quadro em que nos encontramos: nos últimos seis anos, o Diretório Nacional reuniu-se apenas duas vezes: para aprovar o apoio e participação no governo Lula e para dizer que queria continuar no Ministério do Trabalho no governo Dilma. O partido somente dispõe de 9 diretórios estaduais, o mínimo necessário para sua existência legal.

Nos demais estados, adota comissões provisórias por 90 dias, sempre renovadas através dos anos, tornando os dirigentes locais dependentes da direção nacional. O mesmo procedimento adota em todos os estados em relação aos municípios. No Rio de Janeiro, por exemplo, existiam apenas 6 diretórios municipais até pouco tempo, nos demais municípios, comissões provisórias, em muitos nem isto, o partido está sem existência legal. O Conselho Político foi dissolvido.
O movimento sindical foi dissolvido. O PDT é responsável pelo Ministério do Trabalho e extinguiu seu movimento sindical, que existia desde a criação do partido!

Por que desestruturar e desorganizar tanto assim o PDT? Agora, está ficando claro: o partido organizado, com seus departamentos funcionando, seus quadros e militantes atuantes, pressionaria e procuraria influenciar as ações políticas e administrativas do ministério. Mantendo o partido desorganizado, o ministério ficaria livre da influência dos quadros e militantes partidários. O ministro poderia tocar o ministério como lhe aprouvesse, valendo-se de pessoas de seu círculo pessoal e não dos quadros partidários já testados na luta política, que certamente o partido funcionando regularmente lhe imporia.

Há uma outra questão: há uma grande distorção ao envolver o Ministério do Trabalho com formação de mão de obra. A razão de ser e o destino do Ministério do Trabalho é trabalhar as relações de emprego no país, aperfeiçoá-las e, acima de tudo, procurar avançar nos direitos dos trabalhadores. A formação de mão de obra deve ficar a cargo do sistema educacional do país. São as universidades e os grandes colégios que deveriam cuidar da formação de mão de obra, utilizando os espaços e horários ociosos, pois diz respeito ao sistema escolar. Aliás, são as deficiências do sistema educacional que geram a necessidade de formação suplementar das pessoas para o mercado de trabalho. A fiscalização do funcionamento dos cursos ficaria a cargo do Ministério da Educação e das secretarias estaduais e municipais de Educação, que já estão aparelhadas para isto.

Por outro lado, utilizar-se-iam os serviços e os servidores públicos, e mesmo as instituições particulares, mas que são dedicadas ao ensino, e não as ONGs, muitas delas organizadas de forma precária, não habilitadas para a missão. Evitar-se-ia esse cenário de verbas pra cá, verbas pra lá, ONGs pra cá, ONGs pra lá.

Publicado originalmente em O GLOBO - edição de 12/11/11
*VIVALDO BARBOSA - é advogado e foi deputado federal pelo PDT do Rio.

OS PETRALHAS E OS SKINHEADS

Petralhas são analfabetos como chimpanzés. Mas aquele pequeníssimo percentual genético que os distingue dos primos lhes permite escrever, ainda que daquele jeito…, e articular um número limitado de vocábulos da inculta & bela. A Folha de hoje publica um texto informando que dois rapazes foram presos, em frente à Faculdade de Educação, colando os tais panfletos que incitam agressão a maconheiros, com a foto de Valdimir Herzog morto. Uma delegada afirma que eles pertencem a “grupos de intolerância”. E os petralhas? Leram o post anterior e estão cuinchando: “Tá vendo? Foram os neonazistas mesmo! E você acusando a esquerda!”

Tentem endireitar a coluna um tantinho e releiam o que escrevi.

Eu estou pouco me lixando para quem produziu aquele negócio asqueroso. Eu quero é que essa gente vá para a cadeia. Mantenho o que afirmei. Que se investigue direito. Esses idiotas truculentos que se identificam como “skinheads”, “neonazistas” ou o que seja são de tal sorte desinformados que não têm a menor noção de quem foi Herzog. A referência é absolutamente atípica.

O objeto do meu texto é outro. Eu estou afirmando — AFIRMANDO — que esse panfleto está sendo usado por picaretas para tentar identificar com a truculência neonazista aqueles que defendem a PM patrulhando o campus e que se opõem a invasões e greves. Não por acaso, o tal panfleto foi exibido por golpistas de extrema esquerda na assembléia da USP como coisa do campo adversário.

O material até pode ter sido produzido por skinheads. E daí? Muda o quê? Está sendo usado pela extrema esquerda, nas redes sociais, para associar aquela indignidade aos que defendem o estado de direito e a democracia na USP.

DE NOVO:
- semelhantes a skinheads são aqueles que intimidam professores;
- semelhantes a skinheads são aqueles que intimidam alunos;
- semelhantes a skinheads são aqueles que fazem piquetes;
- semelhantes a skinheads são aqueles que impedem o direito de ir e vir;
- semelhantes a skinheads são invasores de prédios públicos com a cara coberta;
- semelhantes a skinheads são os milicianos de esquerda da USP;
- semelhantes a skinheads são aqueles que escrevem textos apoiando, ainda que de modo oblíquo, a violência.

Se eles forem neonazistas mesmo, ainda que neonazistas da desinformação, são primos morais e ideológicos da extrema esquerda que hoje infelicita as universidades brasileiras. QUE TEM DE SER VENCIDA NO VOTO. Afinal, basta estudar um pouquinho para constatar que fascismo e comunismo têm em comum o ódio às liberdades individuais, o ódio ao liberalismo, o ódio ao mercado, o ódio à “ordem burguesa”, o ódio ao capitalismo.

Pronto, petralhas! Podem voltar à banana.

PS - Vejam os filmes das assembléias da USP que estão por aí. Vi careca de coturno por lá, sim. Mas entre defensores da greve. Podem procurar que vocês acham. Fiz uma pesquisa na Internet e descobri que existe até um movimento skinhead de… extrema esquerda!

Reinaldo Azevedo

MILITARES VETAM DISCURSOS REVANCHISTAS NA INSTALAÇÃO DA COMISSÃO DA VERDADE

Ao sancionar ontem a lei que cria a Comissão da Verdade e a Lei de Acesso à Informação, que foram alvo de discussões envolvendo a área militar e que sofreram críticas de importantes lideranças no Congresso, a presidente Dilma Rousseff fez questão de dar um ar institucional à cerimônia e discursou com sobriedade, contrastando com a tensão que se viu momentos antes do início da cerimônia oficial. A discussão que dominou o debate entre militares e familiares de vítimas do regime militar, nos últimos anos, foi retomada momentos antes de a cerimônia começar no Palácio do Planalto. O cerimonial previu que, além dos ministros José Eduardo Cardozo (Justiça), Celso Amorim (Defesa) e Maria do Rosário (Direitos Humanos), também falariam na solenidade familiares dos presos políticos.


A decisão gerou uma reação de Amorim, que, ao contrário de Rosário, entendia que a fala de familiares de vítimas poderia ser considerada uma afronta aos militares. A polêmica foi travada na antessala da presidente Dilma, testemunhada pelos ministros Gleisi Hoffmann, da Casa Civil, e Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral. Diante do impasse, a própria presidente arbitrou: as falas ficariam por conta do ministro da Justiça e do presidente da Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos. Os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica eram alguns dos raros militares presentes à cerimônia e, apesar de terem sido saudados por Dilma em seu discurso, em vários momentos não acompanharam os inúmeros aplausos à fala da presidente e do ministro. Limitaram-se a bater palmas no final do discurso de Dilma e Cardozo e no ato da assinatura da lei.

coroneLeaks

GOVERNO CANCELA FALA DE PARENTES DE PRESOS POLÍTICOS EM ENVENTO

Ao sancionar ontem a lei que cria a Comissão da Verdade e a Lei de Acesso à Informação, que foram alvo de discussões envolvendo a área militar e que sofreram críticas de importantes lideranças no Congresso, a presidente Dilma Rousseff fez questão de dar um ar institucional à cerimônia e discursou com sobriedade, contrastando com a tensão que se viu momentos antes do início da cerimônia oficial.

A discussão que dominou o debate entre militares e familiares de vítimas do regime militar, nos últimos anos, foi retomada momentos antes de a cerimônia começar no Palácio do Planalto. O cerimonial previu que, além dos ministros José Eduardo Cardozo (Justiça), Celso Amorim (Defesa) e Maria do Rosário (Direitos Humanos), também falariam na solenidade familiares dos presos políticos.

A decisão gerou uma reação de Amorim, que, ao contrário de Rosário, entendia que a fala de familiares de vítimas poderia ser considerada uma afronta aos militares. A polêmica foi travada na antessala da presidente Dilma, testemunhada pelos ministros Gleisi Hoffmann, da Casa Civil, e Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral. Diante do impasse, a própria presidente arbitrou: as falas ficariam por conta do ministro da Justiça e do presidente da Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos.

Sem aplausos. Os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica eram alguns dos raros militares presentes à cerimônia e, apesar de terem sido saudados por Dilma em seu discurso, em vários momentos não acompanharam os inúmeros aplausos à fala da presidente e do ministro. Limitaram-se a bater palmas no final do discurso de Dilma e Cardozo e no ato da assinatura da lei.

No fim do evento, o ministro da Defesa amenizou o clima dizendo que 'todos estavam representando a verdade, sem revanchismo'. A Comissão da Verdade pretende 'examinar e esclarecer' as 'graves' violações de direitos humanos ocorridas entre 1946 e 1988.

O texto prevê que o colegiado será composto 'de forma pluralista' por sete membros indicados pela presidente, que não tem prazo para nomeá-la ou instalá-la. O ministro da Justiça, em entrevista, afirmou que Dilma vai escolher os 'melhores nomes' para compor a comissão. '(A Comissão da Verdade) não poderá ter pessoas que não garantam a imparcialidade da execução dos trabalhos', disse Cardozo.

'Data histórica'. Para mostrar sua imparcialidade como chefe de Estado, Dilma, ex-guerrilheira que foi presa e torturada, não citou em momento algum sua trajetória de vida ao saudar a criação da Comissão da Verdade. Preferiu falar que 'este 18 de novembro é uma data histórica', que, a partir de agora, vai 'comemorar a transparência e celebrar a verdade'. 'Hoje o Brasil inteiro se encontra, enfim, consigo mesmo, sem revanchismo, mas sem a cumplicidade do silêncio', afirmou Dilma, em seu discurso na solenidade.

'É fundamental que a população, sobretudo os jovens e as gerações futuras, conheçam nosso passado, principalmente o passado recente, quando muitas pessoas foram presas, foram torturadas e foram mortas. A verdade sobre nosso passado é fundamental para que aqueles fatos que mancharam nossa história nunca mais voltem a acontecer', disse a presidente, lembrando que foram 'muitos que lutaram, que resistiram, que buscaram construir a democracia'.

A exemplo do que fez em sua posse, a presidente fez questão de convidar para a cerimônia de sanção da criação das novas leis ex-companheiras de cela e familiares de desaparecidos políticos, como as filhas de Rubens Paiva e João Vicente Goulart, filho do ex-presidente João Goulart. Foi um momento de forte emoção para a presidente.

A presidente Dilma aproveitou para abraçar e dedicar uma palavra a cada uma delas, que também classificaram o episódio como 'um momento histórico'. 'Só poderia ser ela a fazer isso', disse uma delas, Maria Aparecida Costa.

TÂNIA MONTEIRO, RAFAEL MORAES MOURA, BRASÍLIA, estadao.com.br
19/11/2011

MÉDICOS CUBANOS QUE BRASIL QUER ACEITAR ERRARAM E CONDENARAM CHÁVEZ A MORTE. E ERAM OS MELHORES!

Há um mês, o presidente venezuelano Hugo Chávez beijou a imagem de gesso do médico José Gregorio Hernández (1864-1919), idolatrado como santo em seu país, em agradecimento à “cura” de seu câncer. Jogo de cena. A foto acima, feita duas semanas atrás, desvela a realidade. O rosto inchado, a pele ressecada, a ausência de cabelos e o aspecto cansado compõem o retrato de um homem doente, muito doente. “Sua aparência mostra que o tratamento continua, e que o câncer ainda está ativo ou poderá voltar”, diz o oncologista Ademar Lopes, de São Paulo...

Em Havana, Chávez recebeu tratamento no Centro de Investigaciones Médico-Quirúrgicas (Cimeq). Seus leitos são reservados para membros do Partido Comunista, militares e artistas do país.
Embora seja considerado o melhor da ilha, o Cimeq tem tomógrafos com mais de dez anos de uso e outros aparelhos que são pequenos “frankensteins”, montados com peças de equipamentos antigos holandeses e franceses.
Há três anos, um cardiologista do Cimeq teve um tumor no pâncreas e veio a São Paulo se tratar. Suas despesas foram pagas por um mês pelo governo da ilha.
Um telegrama da missão diplomática americana de 2008, divulgado pelo WikiLeaks, afirma que o chefe do Cimeq, um neurocirurgião, foi à Inglaterra fazer uma cirurgia no olho e, desde então, retornava periodicamente para acompanhamento...

Chávez recorreu, na ideologia e na medicina, aos cubanos. Com isso, não curou seu país, nem a si próprio.

coroneLeaks

O COMBATE SECRETO DE CHÁVEZ CONTRA O CÂNCER

O presidente venezuelano declarou estar curado do câncer, mas 
fontes em seu país afirmam que ele pode 
não sobreviver até as eleições de 2012

Leonardo Coutinho e Duda Teixeira
Ariana Cubillos/AP

Inchaço e fadiga
O presidente participa de uma cerimônia militar em Caracas, em 6 de novembro: câncer 
de próstata com metástases nos ossos 
e um tumor maligno no cólon

Há um mês, o presidente venezuelano Hugo Chávez beijou a imagem de gesso do médico José Gregorio Hernández (1864-1919), idolatrado como santo em seu país, em agradecimento à “cura” de seu câncer. Jogo de cena. A foto acima, feita duas semanas atrás, desvela a realidade. O rosto inchado, a pele ressecada, a ausência de cabelos e o aspecto cansado compõem o retrato de um homem doente, muito doente. “Sua aparência mostra que o tratamento continua, e que o câncer ainda está ativo ou poderá voltar”, diz o oncologista Ademar Lopes, de São Paulo. Essa avaliação é reforçada por um conjunto de relatos detalhados da evolução do câncer de Chávez, produzidos por fontes da Venezuela, aos quais VEJA teve acesso. Segundo tais relatos, ele não só segue doente como seu quadro clínico se complica a cada dia. O câncer, que estava restrito à próstata e ao cólon, há muito se espalhou, com metástases nos ossos. As fontes venezuelanas, apoiadas em exames médicos, afirmam que a sobrevida de Chávez dificilmente superará um ano. O tirano, que governa a Venezuela por doze anos, amarga um crepúsculo antecipado. Nas eleições presidenciais de outubro do ano que vem, ele poderá não estar presente.

O primeiro a alertá-lo sobre a gravidade de seu problema de saúde foi um médico espanhol, em janeiro. Na ocasião, Chávez já convivia fazia mais de um ano com sintomas que apontavam para a existência de um tumor na próstata. O venezuelano, contudo, postergou a realização dos exames sugeridos. Em maio, o primeiro sinal de saúde frágil se tornou visível. Chávez apareceu em público apoiado em uma muleta. De acordo com a versão oficial, a causa era uma lesão no joelho. A dificuldade para andar tinha outro motivo, segundo os relatos obtidos por VEJA: o avançado estágio do câncer nos ossos. No mês seguinte, Chávez foi internado em um hospital de Havana, em Cuba, para extirpar o tumor na próstata. A intervenção cirúrgica, não recomendada para casos de neoplasia nessa glândula com metástase, pode ter sido um erro médico gravíssimo que acelerou a disseminação do câncer. Uma segunda cirurgia foi feita dez dias depois, conforme disse o próprio Chávez. Desse ponto em diante, a terapia passou a ser comandada por médicos europeus, com equipamentos importados. Os cubanos foram relegados ao papel de observadores.

O visual inchado de Chávez dos últimos dias, com o queixo emendando no peito, pode ser lido como uma evidência de que o tumor da próstata já teria alcançado o reto (a parte final do intestino), comprimindo as vias urinárias, ou como um efeito dos corticoides usados na quimioterapia. O urologista Fernando Almeida, da Unifesp, e os oncologistas Sergio Azevedo, da UFRGS, e Samuel Aguiar Junior, do Hospital A.C. Camargo, em São Paulo, fizeram uma análise crítica dos relatos obtidos por VEJA. De acordo com eles, alguns procedimentos citados não condizem com o tratamento-padrão de um câncer de próstata. Tumores originados nessa glândula, por exemplo, não requerem quimioterapia — e Chávez já enfrentou quatro sessões. Segundo as fontes da Venezuela, o uso da quimioterapia se deve ao aparecimento de um câncer no cólon, que perfurou a parede do intestino e provocou uma infecção. O tumor no cólon também explica a segunda cirurgia. A possibilidade de aparecerem dois tumores simultaneamente é rara, mas não impossível. Como os sintomas foram menosprezados por mais de um ano, as células do câncer de próstata se espalharam para os ossos, o que foi detectado numa análise citológica. Em agosto, os médicos concluíram que o tratamento em duas frentes, com quimioterapia e radioterapia, fracassou. Cogitou-se, então, a transferência de Chávez para um centro de oncologia na Europa. Ele recusou a proposta. Em setembro, fez sessões em uma clínica montada na ilha La Orchila, onde está localizada uma casa de praia da Presidência.

No fim de outubro, Chávez tomou uma decisão surpreendente, segundo as fontes da Venezuela. Informado da gravidade de sua doença, preferiu não se submeter a um tratamento mais agressivo, que certamente o tiraria das atividades públicas. Optou por receber uma terapia mais leve. Ainda assim, teve de abandonar o programa dominical Alô Presidente e os discursos intermináveis. Agora, raramente sai de Caracas. Prevendo não concorrer às próximas eleições por motivo de saúde, Chávez escolheu como substituto o chanceler Nicolás Maduro. Ele é o único integrante do governo que conhece toda a verdade sobre a doença do chefe. Em 2012, Maduro deparará com uma oposição organizada e vigorosa. Sete candidatos na casa dos 40 anos participarão de uma eleição primária em fevereiro, para a escolha do nome a enfrentar o chavismo. Embora a doença tenha elevado em oito pontos porcentuais a popularidade do governo, a empatia não se converteu em apoio político. Para 52% dos venezuelanos, o preferido no próximo pleito é um opositor.

Em Havana, Chávez recebeu tratamento no Centro de Investigaciones Médico-Quirúrgicas (Cimeq). Seus leitos são reservados para membros do Partido Comunista, militares e artistas do país. Embora seja considerado o melhor da ilha, o Cimeq tem tomógrafos com mais de dez anos de uso e outros aparelhos que são pequenos “frankensteins”, montados com peças de equipamentos antigos holandeses e franceses. Há três anos, um cardiologista do Cimeq teve um tumor no pâncreas e veio a São Paulo se tratar. Suas despesas foram pagas por um mês pelo governo da ilha. Um telegrama da missão diplomática americana de 2008, divulgado pelo WikiLeaks, afirma que o chefe do Cimeq, um neurocirurgião, foi à Inglaterra fazer uma cirurgia no olho e, desde então, retornava periodicamente para acompanhamento.

Como presidente da Venezuela, país com a quinta maior reserva de petróleo do mundo, Chávez encontraria tratamento adequado em seu próprio país. Ou poderia seguir o exemplo do paraguaio Fernando Lugo, que trata um câncer linfático no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, desde o ano passado. No início de julho, o chanceler venezuelano Nicolás Maduro esteve no Brasil para consultar médicos brasileiros e preparar uma possível vinda de Chávez. O preço a pagar por essa opção seria que, muito provavelmente, os detalhes de sua doença não ficariam em segredo. Em uma democracia consolidada, eles quase não existem. A luta da presidente Dilma Rousseff e agora a do ex-presidente Lula são conhecidas em minúcias por todos os brasileiros. Chávez lida com sua doença da mesma maneira que administra seu país: sem transparência e ignorando os sinais de deterioração. No ano passado, a inflação foi de 28% e o PIB caiu 1,5%. Caracas tem a maior taxa de homicídios da América Latina: 122 mortos por 100 000 habitantes. Cartunistas são presos por fazer uma simples piada. Disposto a acelerar o que considera uma revolução inédita e apaixonado pela crença na própria infalibilidade, Chávez recorreu, na ideologia e na medicina, aos cubanos. Com isso, não curou seu país, nem a si próprio.

O SILÊNCIO CONSERVADOR E A AGENDA DE ESQUERDA

Artigos - Conservadorismo

Sair do isolamento é essencial para desacreditar a caricatura esquerdista dos conservadores.

O "Ocupe Wall Street" objetiva influenciar a opinião pública projetando a falsa ilusão de uma "crença coletiva" contra mercados livres. Da mesma forma, a maior parte das agendas esquerdistas depende da construção de um falso senso de apoio da opinião pública, especialmente quando a agenda não consegue sobreviver a escrutínio ou debate prolongados.

Mas o sucesso do ativismo esquerdista depende, em grau elevado, no silêncio cotidiano de milhões de indivíduos conservadores. A matriz do politicamente correto construída pelas elites esquerdistas é provavelmente mais efetiva em aplicar ampla pressão social nos conservadores enquanto indivíduos.

Assim, ela isola e desencoraja muitos conservadores de expor suas opiniões para colegas de trabalho, vizinhos, clientes, colegas de classe, e qualquer outra pessoa que esteja efetivamente engajada na vida cotidiana.

Considere esse cenário: o telefone toca enquanto Rush Limbaugh pode ser ouvido ao fundo. O conservador disfarçado desliga o rádio por medo de descobrirem que é um ouvinte.

Ou essa cena: um conservador aquiesce polidamente enquanto um vizinho pontifica opiniões esquerdistas. Ele não corrige a assunção equivocada de seu vizinho de que ele compartilha daquelas opiniões.

Ou essa: um colega de trabalho expressa asco pelo juiz Clarence Thomas, da Suprema Corte dos EUA. Sem nem mesmo questionar a premissa, o conservador simplesmente muda de assunto.

Tamanha reticência em se manifestar contribui para um perigoso efeito reverso de popularidade. Para compreender a mecânica, devemos olhar para a teoria da "falsificação de preferência", um termo cunhado pelo acadêmico Timur Kuran em seu livro "Private Truths, Public Lies", de 1995. Ele a define como "o ato de representar mal os anseios de alguém sob pressões sociais percebidas".

Opinião pública é, na verdade, "uma determinante da vontade das pessoas em revelar seus verdadeiros caracteres", observa Kuran.

Quando falsificamos nossas crenças essenciais em nossa vida cotidiana, o efeito é "a regulação das percepções alheias".

Isso acontece de muitas formas, mas quando você evita falar sinceramente (ou de qualquer forma) quando a ocasião se apresenta, você priva os outros de seu conhecimento e perde a oportunidade de influenciar como as pessoas pensam.

A visão oposta, então, cria raízes mais profundamente porque você também dificultou que pessoas que concordem com você falem abertamente.

De acordo com Kuran, a falsificação de preferência individual tem um efeito de reverberação extremamente poderoso que influencia tanto a forma da opinião pública quanto o processo político.

Uma curiosidade interessante é que o atual czar regulatório do presidente Obama, Cass Sunstein, estudou esse fenômeno com alguma profundidade. Sunstein e Kuran escreveram, em 1999, um artigo para a Stanford Law Review sobre uma teoria correlata, a "cascata de disponibilidade", que eles definem como "um processo de auto-reforço de formação de crença coletiva quando uma percepção expressa catalisa reações que fazem essa percepção parecerem cada vez mais plausíveis através de sua crescente disponibilidade no discurso público".

Ele envolve dois mecanismos: "cascatas de informação", nas quais pessoas desinformadas "baseiam suas próprias crenças na crença aparente de outrem"; e "cascatas de reputação", nas quais adquirir aprovação ou evitar desaprovação social afeta como opiniões pessoas são expressas ou mantidas. Parece familiar?

O processo pode ser muito frágil, de acordo com os autores. Mas ele pode catalisar grandes e imprevisíveis mudanças de opinião pública. O que isso significa é que nenhum conservador deve ficar inerte e esperar que programas de rádio ou think tanks conservadores salvem o dia.

Uma mudança mais positiva na opinião pública vai adquirir força perene somente quando milhares de conservadores -- e, seguindo seu exemplo, outros milhões -- recusarem-se a falsificar suas preferências àqueles com quem convivem diariamente.

Ao serem amigáveis, abordando primeiramente aqueles que gostam deles e confiam neles, muitos conservadores que assumem o risco de desafiar o politicamente correto relatam a agradável surpresa de descobrir pessoas que pensam de maneira semelhante esperando por encorajamento.

Mesmo se isso não acontecer, sair desse isolamento é essencial para desacreditar a caricatura esquerdista dos conservadores e apresentar a face humana do conservadorismo a cada vez mais pessoas.

Líderes conservadores fariam bem ao encorajar e guiar seus muitos seguidores discretos em expor suas opiniões no dia-a-dia. Nós precisamos gerar nossas próprias cascatas de informação.

Stella Morabito é escritora freelance do The Washington Examiner sobre sociedade, cultura e educação.

Comentário do tradutor, Felipe Melo:

Declarar-se conservador, sobretudo no Brasil, suscita reações irracionais de raiva e ódio, nos casos mais graves, ou de sincero e ingênuo receio, na maior parte das vezes. Imediatamente, palavras como racista, machista, escravagista, moralista, fascista e que tais pipocam nas mentes de muita gente. A propaganda esquerdista contra os conservadores está tão entranhada no inconsciente coletivo tupiniquim que, até que todos os mitos e as mentiras sejam desfeitos, é bem provável já ter sido consumado seu enterro social. Entretanto, é necessário que os conservadores, por mais que receiem receber a pecha de anti-humanos, jamais se furtem a expressar suas opiniões, seja em um debate público ou à mesa do bar.

Aquiescer às sandices que são repetidas à exaustão, a torto e a direito, e recusar-se a tomar uma posição firme extrapola a simples omissão -- não importa quão nobres sejam os motivos que a ensejam. Na grande maioria dos casos, essa omissão representa a perda da oportunidade de se retirar uma pessoa ingênua, que acredita piamente na vulgata marxista -- não por conhecimento de causa, mas por ter sido levada pela propaganda revolucionária, a acreditar na bondade intrínseca dessas idéias --, de seu estado de ignorância. E, nesse caso, o omisso transforma-se em cúmplice.

Stella Morabito, 18 Novembro 2011

NOVOS TENTÁCULOS DO PODER POLÍTICO

Artigos - Governo do PT

“Como fiscalizar as ONGs? Houve problemas, ninguém nega. E quem tiver cometido erro tem que pagar”. Quando Aldo Rebelo, escolhido para substituir Orlando Silva no Ministério dos Esportes, fez essa declaração, ficou claro, no conjunto da entrevista que concedeu, que responsabilizar as ONGs foi um modo de livrar a cara do camarada antecessor. Eu entendi a manifestação como exercício de um dever de solidariedade. A culpa era dessas só organizações e da dificuldade de as fiscalizar. Foi na mesma linha que entendi o novo ministro quando, em outras entrevistas, disse que não pretendia prosseguir com tal prática. Ele não mais se valeria de instituições que não tinha como fiscalizar e passaria a destinar os recursos da pasta para estados e municípios.

Passado menos de um mês, fica-se sabendo que Aldo Rebelo cancelou convênios com 50 ONGs. Mas se era possível cancelar assim, por que, raios, esses convênios existiam? Por outro lado, deduz-se que das organizações que mantinham convênio com o ministério, malgrado a decisão de trabalhar com nenhuma, remanesceram 250 (!) em atuação (segundo o noticiário, cerca de três centenas de ONGs operavam nos programas de esporte do governo).

Aliás, quando fiquei sabendo desse número, para todos surpreendente, pus-me a indagar o seguinte: se em torno do PCdoB, um partido pequenininho, numa pasta também periférica, orbitavam três centenas de ONGs, quantas não agiriam no complexo universo comandando pelo PT e PMDB, os dois gigantes do governo federal? Pois é. A resposta, colhida na mídia, chega a quase uma dezena de milhar. É toda uma rede, financeira e politicamente subordinada, envolvendo um contingente humano que pode alcançar um milhão de pessoas se considerarmos todos os dirigentes, servidores assalariados e voluntários. Trata-se de uma nova máquina que se agrega ao gigantismo do poder central, estatal, e que tantas vezes - sabe-se agora - está incorporada aos vetores da corrupção por ele polarizada.

Com enorme surpresa já ouvi de alguém: "Eu tenho uma ONG". E com surpresa ainda maior, já li, várias vezes: "Fulano de tal, dono de uma rede de ONGs...". Que tal? Donos de ONGs? Só podia dar no que deu. Entende-se, então, o motivo pelo qual a CPI das ONGs, nascida em 2006, morreu de inanição, quatro anos mais tarde, sob total desinteresse da maioria governista. Na nota oficial em que fez o necrológico da finada CPI, a Associação Brasileira de ONGs (http://www.abong.org.br/noticias.php?id=2576) fala em "criminalização dos movimentos sociais" e em "setores conservadores". Quem conhece o idioma da esquerda sabe que tal vocabulário que não deixa dúvidas quanto à devoção filial dessa instituição a padrinhos bem conhecidos, com acesso à grana dos esfolados contribuintes.

Ressalve-se que organizações dessa natureza compõem uma estrutura admirável se usadas para o bem. Mas como são terríveis, sob o ponto de vista moral e institucional, se convertidas em tentáculos do poder político! Nos negócios em que então se envolvem elas não ofendem apenas as leis penais. Elas atacam a própria democracia.

Muito tenho escrito, aliás, contra a centralização em nosso país. Ela se dá ao arrepio da forma federativa, que aponta para uma direção, enquanto a prática política, fiscal, legislativa e administrativa age no sentido inverso. A isso se acrescenta agora, nestes anos de decadência moral das instituições, a vasta e multiforme rede de ONGs dependente dos favores e das vistas grossas de seus financiadores governamentais, conjugadas com subterrâneos canais de retorno das verbas recebidas. A existência de uma rede não implica, necessariamente, descentralização. No caso, ocorre o contrário disso, seja pela dependência financeira que cria, seja pelas verbas que refluem, mediante artifícios contábeis, para os dutos da corrupção política.

A presidente Dilma, energicamente, no final do mês passado, determinou uma paralisação de 30 dias em todas as transferências de recursos para que um pente fino fosse passado no emaranhado cabelo dessas ONGs com dono, com jatinho e prodigalidades semelhantes. Já se foram dois terços desse prazo. Eu, ao menos, estou contando.

Percival Puggina, 19 Novembro 2011

O CASO LUPI E O PLANALTO

E NO "DESGOVERNO" DA HIPOCRISIA : MANCOMUNAÇÃO, OS DESMEMORIADOS E DESONESTOS...

O Palácio do Planalto tornou-se ontem, mais que nunca, sócio cotista dos escândalos protagonizados por Carlos Lupi.

Se Dilma Rousseff ficou satisfeita com o desempenho do ministro do Trabalho em seu depoimento no Senado e está mesmo disposta a mantê-lo no cargo, é porque aceita de bom grado que mentir e beneficiar-se do dinheiro público são parte do jogo de poder.

Ontem, perante os senadores, Lupi se contradisse com o que afirmara na semana passada, quando negara que conhecesse um empresário beneficiado por repasses do seu ministério e que usara uma aeronave providenciada por ele.


Agora, já se sabe que o ministro conhece tanto Adair Meira, dono da ONG Pró-Cerrado, que até foi recebido em jantar na casa dele, em Goiânia, relata O Globo.

O pedetista justificou suas contradições dizendo que não tem "memória absoluta" e que, portanto, vive esquecendo as coisas.

Pelo que os jornais divulgam hoje, o gabinete presidencial ficou contente com as explicações do ministro, por ele ter sido "comedido" e ter evitado "enfrentamentos".

O Planalto parece não se importar com as mutretas do desmemoriado.

Vejamos aonde chegamos:

a torrente de escândalos é tão vasta que a mise-en-scène de um ministro passou a ser mais importante que seus atributos, suas qualidades, seu compromisso com o bem público.

No modo petista de vida, pode-se roubar, locupletar-se, mentir. Desde que se saia bonitinho na foto.

Não bastassem os malfeitos já conhecidos de Carlos Lupi, ontem, durante o depoimento dele no Senado, mais um veio à tona:
o ministro recebeu diárias pagas pelo Tesouro pela participação em eventos partidários do PDT no Maranhão.

Foi na mesma ocasião em que voou nas asas do King Air providenciado pelo empresário Meira.

Em dezembro de 2009, o ministro passou três dias no estado. No terceiro, um domingo, 13, não teve compromissos oficiais, mas sim um encontro partidário com pedetistas na cidade de Timon.

Mesmo assim, embolsou uma diária. No total, foram pagos R$ 1.736,90 por todo o período da estadia no Maranhão, de acordo com dados do Siafi.

Fuçando um pouco mais, deve ser possível encontrar mais dinheiro do contribuinte brasileiro que tenha ido parar indevidamente nos bolsos do ministro do Trabalho.

Segundo a Folha de S.Paulo, neste ano Lupi já recebeu R$ 33.422,55 em diárias. É comum ele passar os fins de semana no Rio, enfurnado em eventos partidários.

Embora a Comissão de Ética Pública da Presidência da República recomende que ministros divulguem seus compromissos oficiais nas páginas dos ministérios na internet, a agenda de Lupi disponível na web não permite verificar quais obrigações ele cumpriu nas datas em que recebeu as diárias.
Mas o uso indevido de recursos públicos por Lupi não para aí.
Vai muito mais além.

O Correio Braziliense revela hoje que o ministro tinha um motorista empregado pela Superintendência Regional do Trabalho (SRT) do Rio à sua disposição quando estava no estado.

Motorista particular de Lupi há 10 anos, Felipe Augusto Garcia Pereira foi nomeado pelo ministro para um cargo comissionado de assessor técnico no órgão. Ganhava R$ 13,6 mil mensais para servir o presidente licenciado do PDT.

"Apesar de nomeado para a SRT, Felipe estava lotado no gabinete de Lupi no Rio de Janeiro, no 14º andar do prédio da superintendência regional. Ele continuou desempenhando o papel de motorista particular do ministro, à disposição de Lupi no Rio de Janeiro", informa o jornal.

"Estava sempre com o ministro quando ele ia ao Rio de Janeiro, dirigindo para ele. Trabalho há muitos anos com Lupi", admitiu o motorista ao Correio.

O superintendente regional do Trabalho no Rio, Antônio Henrique Albuquerque, também confirmou que Pereira ficava à disposição de Lupi quando o ministro estava no Rio.

Carlos Lupi é um ministro cujo dia de amanhã no cargo é sempre incerto.
No depoimento de ontem, dois dos três senadores do PDT pediram a sua saída; nenhum governista de peso compareceu à sala da Comissão de Assuntos Sociais do Senado.

Nada disso, porém, parece abalar a convicção da presidente da República, que estaria disposta a conceder ao ministro "sobrevida de tempo indeterminado" no cargo, segundo O Estado de S.Paulo.

Com a postura que assumiu no atual escândalo, Dilma Rousseff não deixa dúvidas quanto a que lado defende.

Sua sociedade com o "malfeito" foi definitivamente selada.

Fonte: Instituto Teotônio Vilela

PRISÃO IMEDIATA PARA OS CORRUPTOS

“Você ainda acredita que é possível meter o porrete na cara dos políticos corruptos através do voto? Acha que é possível eliminar, da política brasileira, Sarney, Jader Barbalho, Collor, Lula, Maluf, Genoíno, Mensaleiros, Valdemar da Costa Neto etc..., através de eleições? Não permaneça otário! A Ditadura dos Políticos é a Pior de Todas!”
Renzo Sansoni

Alguém me contou que um pulha de um político, que eu nem quis saber o nome, pois sinto ânsia de vômito quando identifico ou vejo esses calhordas, cobrou do Poder Judiciário um maior rigor em processos que envolvem agentes policiais acusados por corrupção.

Pode existir uma hipocrisia maior do que essa postura leviana e instrumental da politicagem mais sórdida que toma conta do país?

Vamos solicitar ao cara que se mostra “defensor dos rigores das leis” que, como todo político “de respeito”, deve ser dono de um patrimônio invejável com o dinheiro que ganha no “exercício da política”, para que defenda a prisão imediata de políticos e funcionários públicos acusados de corrupção até que tenham seus processos concluídos - prisão com algemas e sem direito a fiança. Se algum calhorda for inocentado que o Estado o indenize!
Alguém vai perguntar: - por que tanto rigor com os corruptos?

Responderei gritando que esses canalhas são assassinos muito piores do que os que foram entulhados nos guetos e nas favelas em condições criminosas de sobrevivência ou os que exercem funções policiais em condições de pobreza e se deixam dominar pelo canto da sereia da propina que suborna.
Relativamente teremos que contar nos dedos os corruptos que foram presos ou pagaram suas dívidas com a sociedade.

Nos últimos dez anos - vamos repetir - já foram ROUBADOS, mais de 700 bilhões de reais do dinheiro arrecadado para pagar a saúde, a segurança, o saneamento, a educação e os investimentos estruturais que o país precisa para gerar empregos, e não para continuar transformando milhões em dependentes vitalícios do Estado com as práticas assistencialistas que sustentam a compra de votos dos ignorantes e o enriquecimento ilícito dos esclarecidos canalhas.

Já que o negócio é fazer assistencialismo decente ou indecente porque não criar a “bolsa polícia” para garantir condições de sobrevida para as famílias dos policiais mortos em serviço?

Por que a família do bandido, independente do fato gerador que o tornou assim, recebe uma bolsa prisão que pode ultrapassar mais de R$ 3.000,00 por mês dependendo da quantidade de filhos que tenha, e a família de um policial morto pelos bandidos tenha direito a apenas os sentimentos de tristeza dessa canalha de políticos-governantes para depois viver na pobreza extrema?

Infelizmente o desgoverno Dilma em vez de ter a coragem de desfazer a teia da corrupção avassaladora permitida pelo seu padrinho, ordena seus lacaios – deputados da base – que rejeitem qualquer convocação de ministros diante da máquina de corrupção deixada como uma das heranças malditas do Retirante Pinóquio.

A ordem é fazer a blindagem total e acabar com a transparência para que a sociedade acabe não entendendo o que realmente foram os dois últimos mandatos do PT, e qual a essência genocida do projeto de poder do petismo na direção de um regime comandado por um corruptocracia civil fascista. Afinal de contas o mais sórdido político de nossa história sonha com sua volta ao poder em 2014.

Esse comportamento da presidente é devido à lealdade, cumplicidade, rabo preso, ou medo de não ter cacife moral para sustentar uma administração que diga NÃO à continuação da transformação do poder público em um covil de bandidos? Ou tudo isso junto?

Geraldo Almendra é Professor

ESCOLHA UM MELHOR LUGAR PARA O SEU BEDELHO!!!


Vá cuidar da merda do seu país, dona Navi!

Da France Presse:

A alta comissária dos Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay, pediu nesta sexta-feira “medidas adicionais para facilitar o julgamento dos supostos responsáveis por violações dos direitos humanos” durante a ditadura militar que assolou o Brasil entre 1964 e 1985.

Pillay saudou a sanção pela presidente Dilma Rousseff nesta sexta-feira de uma comissão para investigar os crimes cometidos durante os governos militares, mas afirmou que essa medida “deveria incluir a promulgação de uma nova legislação para revogar a Lei de Anistia de 1979 ou para declará-la inaplicável por impedir a investigação e levar à impunidade (…) em desrespeito à legislação internacional de direitos humanos”.

Muito gozado. Essa senhora é sul-africana e vem dar pitacos aqui no Brasil como se no seu país os Direitos Humanos fossem um exemplo para o mundo.

Vá cuidar da merda do seu país, dona Navi!
Por Ricardo Froes

NOTAS DO SEBASTIÃO NERY

Waldick Soriano, a voz das estradas

Estava em Jaguaquara, minha pequena e querida cidade do interior da Bahia, em 1958, quando o Serviço de Alto-Falantes Nossa Senhora Auxiliadora anunciou que o cinema, fechado há uma semana por falta de filme, estaria aberto naquela noite para apresentação de um cantor de sucesso, chegado de Minas, “A Voz das Estradas”.

Oito da noite, não havia mais um lugar vazio. No palco, apenas uma cadeira e uma mesinha, com uma garrafa de uísque nacional e um copo vazio. Aparece um rapaz magro, alto, cigarro no dedo, físico de estivador, cara agressiva, de chapéu, o antiartista. Mas com um violão na mão.

***
O CANTOR

- Meus senhores e minhas senhoras, lindas jovens desta cidade simpática. Vocês não me conhecem. Talvez nunca tenham ouvido falar em meu nome. Eu sou um cantor do povo. Minha vida é ir de cidade em cidade, do norte ao sul, cantando em todo lugar, por menor que seja. Hoje, me chamam “A Voz das Estradas”. Não apareço nas televisões, porque televisão é para cantor que tem máquina de propaganda montada, e eu não tenho.

- Também as rádios quase não tocam meus discos, porque não tenho dinheiro para pagar. Mas não há serviço de alto-falante que não tenha um disco meu. Por isso, eu mesmo pago para fazer meus discos e saio vendendo de cidade em cidade. Depois desse espetáculo, quem quiser ficar com um de lembrança, pode me procurar aqui no palco. Quero apenas que ouçam minha música em silêncio e guardem meu nome, porque ainda vou ser um grande cantor de sucesso, custe o que custar. Eu sou Waldick Soriano.

***
WALDICK

Ganhou logo uma salva de palmas de mãos cheias, agradecidas por aquele inesperado cinema que não iam ter. E cantou. Cantou a noite inteira, sem parar. Meia-noite ainda estava de pé, violão no peito, chapéu na testa, andando de um lado para o outro e cantando pela terceira, quarta vez, sob palmas unânimes, principalmente da garotada, os números de sucesso, as músicas que eram o carro-chefe do espetáculo:

“Pobre do pobre”, história do rapaz do interior que não pôde casar com a namorada rica porque era pobre, “Eu não sou cachorro não”, lamento de uma história parecida. Anos anos depois, Waldick Soriano apareceu no Rio e São Paulo como um grande cartaz. Chapéu na cabeça, cara agressiva, invadiu as televisões, o rádio e o society, como tinha prometido dez anos antes.

***
O CAMELÔ

Nascido em Caetité, no sertão da Bahia (terra de Anísio Teixeira), foi para Minas tentar a sorte. Em 1952, em Belo Horizonte, lapidava pedras semipreciosas de manhã, e à tarde era camelô. Camelô como foi Sílvio Santos. Durante muitos anos, Nelson Gonçalves foi o cantor dos cabarés e serviços de alto-falante do Brasil. O trono passou para o camelô Waldick.

Gervásio Horta, vitorioso compositor mineiro, parceiro de alguns dos maiores sucessos de Waldick, acha que o segredo dele foi o machismo:

- A vida artística brasileira é muito refrescada demais. Como Jece Valadão no cinema, Waldick fez o machão no microfone. Ficou dono do campo. A linha de suas músicas é toda essa: “Paixão de um homem” (“Amigo, por favor leve essa carta”…), “Eu também sou gente”. Compus agora para ele “Desligue o seu rádio”. Mais do que o artista sedutor, ele é o cantor do povo que veio por aí pelas estradas, de cidade em cidade.

***
O REVÓLVER

Waldick era exclusivo da gravadora Chantecler. Em 65 achou que estava sendo roubado. Trancou-se com o diretor numa sala, tirou o revólver:
- Ou assina o meu cheque ou morre.

Saiu com o cheque. Dentro de um café society de cheques frios ele tinha que fazer furor. Era um cheque quente. O machão do society carioca.

***
O PASQUIM

Esse texto aí em cima eu o escrevi em 1972, para a abertura de sua entrevista de capa ao “O Pasquim”, edição 155, de junho de 72:

“Waldick Soriano, de Caetité para o mundo”.

Quando ele começou, a televisão mal começava, era tudo no rádio, comandado do Rio e São Paulo. Não havia João Gilberto nem a bossa nova ao piano e ao violão, nos becos e garrafas de Copacabana. Não havia os Lucianos e Leonardos, filhos de Francisco, nem os chorosos Xitãozinho e Xororó. Eram só o violão, a estrada e a garganta. E uma cidade e um show por noite. E ele todo vestido de preto, com seu chapéu preto.

***
PATRICIA PILLAR

Há algum tempo ele estava por Teresina, com a diretora do balé do Teatro do Piauí. Sempre com um uísque e um cigarro. E o vozeirão do povão. Sempre cantando, sempre fazendo shows. Ainda bem que o profissionalismo e a sensibilidade de Patricia Pillar perpetuaram em vídeo sua voz, seu charme, o sorriso zombeteiro, o jeitão de bom baiano do sertão.

Estroinamente como meu amigo viveu, 75 anos foram um bom saldo.

***
BANCO SANTOS

Em 2008, a Justiça evaporou 3 bilhões. Li na Monica Bergamo, da “Folha”:
“O Tribunal de Justiça de São Paulo julgou pedido de falência de Edemar Cid Ferreira. Os desembargadores decidiram que, por não ser (sic) tecnicamente um empresário – atividade exercida por sua empresa, o Banco Santos, e não pessoalmente por ele -, Edemar não pode quebrar. E seus bens pessoais, portanto, não podem responder por dívidas da instituição”.

A Justiça é escola de crime de banqueiro? Dá o tombo e some o rombo.

NOTAS POLÍTICAS

O mundo transformado no Monte Sagrado

No ano 494 AC, o povo trabalhador de Roma abandonou a cidade. Eram os plebeus, que com suas famílias marcharam 20 quilômetros e foram acampar no Monte Sagrado. Tratava-se da multidão que fazia funcionar o futuro império mundial e havia chegado ao limite da exaustão, submetida às maiores degradações, explorada pelos patrícios. Mandaram dizer às elites da época e ao Senado que não mais lutariam por Roma, fornecendo soldados. Nem voltariam ao trabalho.

Protestavam contra o tratamento indigno recebido de seus credores: eram presos, escravizados e até assassinados por dívidas, recebendo cada vez menos pelas tarefas executadas. Os senadores tentaram de tudo para fazê-los voltar. Apelaram para a religião e a diplomacia, mas os rebeldes não recuaram. O risco, para os patrícios, envolvia a possibilidade de a rebelião passar para dentro das muralhas e riscar Roma do mapa, agora que os romanos vinham conquistando cidades e reinos vizinhos. No fim, o Senado cedeu e as massas obtiveram a primeira vitória característica da luta de classes. Suas dividas foram canceladas, dois tribunos escolhidos para defender seus interesses, loteadas entre eles as terras conquistadas.

Distribuiu-se gratuitamente o trigo e, acima de tudo, as promessas das elites tiveram que abandonar a retórica. Foi aprovada a Lei das Doze Tábuas, por escrito, que por 900 anos tornou-se a lei básica de Roma.

Por que se lembra essa história? Porque o Monte Sagrado expandiu-se neste começo de século. Virou o mundo inteiro, ou quase. As massas assalariadas estão nas ruas da Europa e dos Estados Unidos. Rejeitam o modelo por tanto tempo imposto pelas minorias que controlam o sistema financeiro: nada de aumento de impostos, redução de salários e aposentadorias, demissões em massa, supressão de investimentos sociais, privatizações e demais iniciativas destinadas a manter as populações sustentando o pagamento das dívidas contraídas pelas nações.

Ironicamente, por conta de artifícios e malandragens praticados por essas mesmas minorias. A hora é de os patrícios se renderem. Se os trabalhadores negarem-se a continuar contribuindo com o modelo a eles imposto, como as elites se sustentarão? De que forma os bancos permanecerão faturando horrores se não tiverem mais quem pague pela sua exploração, ou ninguém para explorar e emprestar?

O Senado romano agiu premido pelas circunstâncias, mas com inteligência. Resta que caiam em si os sucessivos governos dispostos a tirar das massas as condições de preservação de seu poder. Ou que simplesmente caiam. Na Itália, da Grécia, na Irlanda, em Portugal, na Espanha, na França e agora nos Estados Unidos, o protesto é um só. Não haverá polícia que dê jeito, se a palavra de ordem for de cruzar os braços. De não colaboração. Fazer o quê? De início, ir para o Monte Sagrado. Depois, alguma coisa acontecerá, admitindo-se o grito de revolta do poeta popular: “não sei para onde vou, não sei por onde vou, não sei como vou! Só sei que não vou por aí!”

***
INCÓGNITA

Não dá para entender a estratégia de Dilma Rousseff na questão Carlos Lupi. O ministro do Trabalho perdeu todas as condições de continuar ministro, importando menos se pegou carona no King-Air de um empresário com o qual tinha negócios pouco claros, se jantou na casa desse empresário ou até se mentiu, dizendo não conhecê-lo. A verdade é que sua permanência tornou-se inviável, mais até do que Antônio Palocci, Nelson Jobim, Pedro Novais, Alfredo Nascimento, Wagner Rossi e Orlando Silva.

Por que, então, a presidente insiste em mantê-lo? Para demonstrar que seu governo não é pautado pela mídia? Porque o ex-presidente Lula quer assim? Porque vai mudar parte do ministério em janeiro? Porque precisa dos votos do PDT no Congresso? O resultado é o desgaste expandindo-se do ministério do Trabalho para o palácio do Planalto.

***
TERÁ SIDO O MINISTÉRIO?

Mais uma pérola falsa no colar que envolve o pescoço do ministro Carlos Lupi. Em seu mais recente depoimento, no Senado, atribuiu ao seu ministério a criação dos tais milhões de novos empregos e a inclusão de outros tantos milhões na classe média. Ora, a pasta do Trabalho terá contribuído, no máximo, com as novas carteiras profissionais distribuídas aos que estavam desempregados. O esforço para a melhoria de vida de tanta gente deveu-se ao governo Lula, como um todo, quer dizer, aos diversos ministérios, agencias oficiais, planos e programas sociais variados, sorte e muita propaganda. Centralizar o sucesso num único prédio da Esplanada dos Ministério é muita pretensão.

***
REAPARECEU

Uma das novidades da semana foi o reaparecimento do ex-governador Ciro Gomes, depois de quase um ano na sombra. Membro do Partido Socialista, ele admitiu sua candidatura presidencial em 2014, mesmo reconhecendo o potencial do comandante do partido, o governador Eduardo Campos, capaz de ultrapassá-lo como a melhor opção, por enquanto. Ignora-se se Ciro Gomes transferiu outra vez seu título eleitoral, agora de São Paulo para o Ceará, caminho natural para quem pretende voltar ao palco. Porque esse elogio o ex-presidente Lula não merece, de ter feito o ex-candidato mudar do Nordeste para o Sudeste. Não deu certo.

Carlos Chagas

MANOBRISTA OU FLANELINHA: CUIDADO!

Muito cuidado ao fazer a entrega do seu carro a um flanelinha ou a um manobrista: eles podem arruinar a sua vida


Um guardador de carros (flanelinha), cujo proprietário do veículo tinha por hábito entregar-lhe as chaves para também manobrá-lo, perdeu o controle do automóvel, um Citroen Xsara, resultando num grave acidente, no início da noite de quinta-feira, 17/11/, no bairro de Copacabana, no Rio, onde uma pessoa morreu e outras três ficaram feridas.

William – até este momento só se sabe o primeiro nome do guardador – encontrava-se visivelmente alcoolizado, segundo testemunhas. Atrapalhou-se com o câmbio automático do carro batendo numa Kombi estacionada nas proximidades, indo esta em direção a uma praça atingindo uma mesa onde as quatro vítimas jogavam cartas. Mais um tragédia, cuja tipicidade de tal prática também vem se tornando rotina na barbárie do trânsito brasileiro. O flanelinha fugiu e talvez permaneça impune, quem sabe ad eternum.

A realidade é que, com a saturação cada vez maior dos espaços públicos, em razão do aumento da frota de veículos no país, a procura por uma vaga, na tentativa de estacionar um veículo na via pública, principalmente nos grandes centros urbanos, tem sido uma problema para os motoristas. A estimativa da frota nacional hoje é de mais de 65 milhões de veículos. O país tem uma média de um carro para cada 2,94 habitantes e as vias públicas tiveram um aumento de 5,456 milhões de veículos, entre 2009 e 2010.

O total de veículos, na última década, aumentou 119%, segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). A frota circulante em território nacional atingiu 64,817 milhões em dezembro de 2010, mas a malha viária teve a mínima evolução e quase nenhum planejamento para suportar tal impacto.

Assim sendo, estacionar um veículo numa via pública, mormente em horário de expediente, em dias de semana, é como procurar uma agulha num palheiro. Guardadores são cada vez mais acionados para guardarem os veículos e os estacionarem onde for possível, mesmo em locais proibidos. É óbvio também que nenhum proprietário de veículo tem por hábito perguntar ao flanelinha ou ao manobrista se este é devidamente habilitado, inclusive para conduzir aquele espécie de veículo, se está com sua carteira de habilitação vencida ou não ou dele se aproxima para observar se exala hálito etílico, ou seja se ingeriu momentos antes uns copinhas de cerveja ou mesmo umas doses de pinga.

No entanto, o resultado da entrega do veículo a um guardador ou a um manobrista pode gerar ao proprietário ou ao seu condutor graves consequências em casos de acidentes. As consequências podem abranger responsabilidades nas áreas criminal, cível e administrativa, dependendo do caso que ocorra. Na tragédia desta quinta-feira, em Copacabana, o proprietário do veículo poderá responder às penas do Artigo 310 do Código de Trânsito Brasileiro, se o guardador, causador do grave crime de trânsito, for inabilitado, ou se estiver com a habilitação suspensa ou cassada, ou se estiver, pelo estado de saúde física ou mental ou por embriaguez – as testemunhas afirmam que o flanelinha estava embriagado – sem condições de conduzir o veículo com segurança. A pena de detenção vai de seis meses a um ano ou multa.

Administrativamente responderá às penalidades do Artigo 163 do CTB, pela entrega do carro pelos mesmos motivos citados. Na área administativa a lei acresce o caso de entrega do veículo a condutor com a validade da Carteira Nacional de Habilitação vencida há mais de 30 dias ou ainda em caso de entrega do carro a pessoa que possua carteira de categoria diferente da do veículo em questão. A multa, de natureza gravíssima, em todos os casos, é de R$ 191,54, agravada três ou cinco vezes o seu valor, dependendo do caso que se apresente, sem falar na apreensão do veículo ou mesmo no recolhimento do documento de habilitação do proprietário.

Na área cível será reponsabilizado por indenizações pelos danos físicos e materiais e despesas hospitalares resultantes do acidente e não cobertas pelos valores da indenização do seguro DPVAT. Também poderá ser o responsável por pensões decorrentes por morte ou invalidez permanente. Registre-se que o INSS, recentemente, adotou o expediente de cobrar na Justiça os gastos com benefícios previdenciários referentes a casos em que fica comprovada a culpabilidade do motorista, como embriaguez e ou outros tipos de imprudência ao volante, sendo também o proprietário do veículo, portanto, responsável solidário de acordo com o fato ocorrido, se o condutor não possui condições financeiras para responsabilizar-se por tais indenizações. Ressalte-se que as Companhias Seguradoras só são obrigadas a cobrir indenizações de sinistros, dependendo de cada caso, em acidentes em que o motorista ou motoristas do veículo estejam plenamente indicados nas informações contratuais.

Fica aí, portanto, o alerta e o ensinamento. Quem é proprietário de um veículo automotor normalmente é responsável pelo que ocorrer com ele. Antes de confiar a direção a quem quer que seja certifique-se de que pode não está cometendo uma imprudência que pode lhe custar muita dor de cabeça e muito caro. Cuidado, o seu próprio veículo pode se tornar, muitas vezes, uma perigosa arma disparada contra a sua própria cabeça.

Milton Corrêa da Costa é coronel da reserva da PM do Rio de Janeiro

CRIME DE LESA-PÁTRIA

A comprovação dos crimes de lesa-pátria: doada por 3 BILHÕES, a Vale compra uma subsidiária por 90 BILHÕES. Inacreditável mas rigorosamente verdadeiro.
Vilé Magalhães

Caro Newton, dando prosseguimento às matérias do mestre Helio Fernandes, que sempre serão atuais, temos este artigo sobre a Vale, uma das mais importantes empresas da América Latina. Aí está uma realidade da traição de FHC e LULA, que não é mais o mesmo que o povo ainda pensa dele.

Helio Fernandes

A Vale foi DOADA por 3 BILHÕES, não entraram com dinheiro algum, nem era preciso. Uma parte do necessário foi bancada pelo BNDES, que desde que foi criado, financiou, patrocinou ou privilegiou tudo que era contra o interesse nacional, da comunidade e do cidadão-contribuinte-eleitor.

Só para o Bradesco-Bradespar, um dos que ganharam fortunas com essa B-A-N-D-A-L-H-E-I-R-A (e que o então presidente Lula considerou I-R-R-E-V-E-R-S-Í-V-E-L) o BNDES emprestou 243 milhões de dólares, na época mais de 800 milhões de reais. Até hoje, ainda não pagou apesar dos lucros de 8 BILHÕES por ano, vergonha nacional. No caso não só o Bradesco.

Não importa o valor da empresa. Transita na Justiça (já em tribunal superior) uma ação contra esse preço miserável pelo qual o povo perdeu uma de suas maiores empresas. Um juiz de primeira instância, sentenciou, “determinar o preço de uma empresa como a Vale, só fazendo perícia”. Elementar, meu caro Watson.

No momento estou mais interessado na compra pela Vale, da mineradora Xstrata. Compraram a Vale, como está dito, por 3 BILHÕES. Agora, compram a Xstrata, por 90 BILHÕES. Quer dizer: em poucos anos, oferecem por uma firma que será apenas subsidiária, 30 vezes o que “pagaram” pela empresa mãe. É evidente que não deram esse salto por causa de uma possível e apregoada administração privada ou uma possível e apregoada administração estatal.

O Poder que a Vale concentrava era tão grande, que pôde chegar onde chegou em tempo tão curto.
Sem precisar de capital. Sem ter que amortizar passivo que não existia. Sem ter que disputar ou conquistar mercado, pois a procura por minério no mundo é muito maior do que a produção. Todos esses fatores, reunidos, geraram esses lucros astronômicos. Que deliberadamente são jogados na mídia do mundo para desmoralizar o gerenciamento ESTATAL, aumentar a administração PRIVADA, mostrar que o mundo se desenvolve com a GLOBALIZAÇÃO.

Enquanto o País sangra com essas DOAÇÕES-PRIVATIZAÇÕES de FHC que o presidente Lula não anulou, lembremos rapidamente desse ato vergonhoso de entregar uma das maiores empresas do Brasil. E FHC, que pretendia DOAR outras, DOOU muitas, recuou em algumas, como no caso da Petrobras. Mas implantou as LICITAÇÕES multinacionais.

A DOAÇÃO da Vale foi escabrosa. Mas devíamos pelo menos fazer uma CPI para devassar tudo. Um governo DEVASSO, com o de FHC, tem que ser DEVASSADO. Nunca será. O Brasil está literal e textualmente VENDIDO, arranjaram a justificativa da globalização. E FHC, criativo, dizia: “Temos que PRIVATIZAR para pagar as dívidas”. Mas o nosso patrimônio foi consideravelmente reduzido, a DÍVIDA cresceu de forma gigantesca. De 62 bilhões quando assumiu, para mais de 800 bilhões quando DESASSUMIU, oito anos depois.

Agora, todos perguntam: “A saída, onde está a saída?” Estaria na oposição atuante e esclarecedora e também em membros do governo, atentos e fiscalizadores. Os dois lados falharam pela impunidade decorrente da omissão. Agora, teríamos que movimentar ou mobilizar órgãos de passado respeitável, como a OAB, ABI, Clube de Engenharia, e outros que realmente se preocupassem com o destino e o futuro do Brasil.

***

PS – Só uma ação conjunta de órgãos e pessoas, seria capaz de destruir esses grupos que enriquecem com o nosso empobrecimento. E já estão tentando privatizar novos órgãos importantes. Que República.

LUPI FICARÁ APODRECENDO, POUCO A POUCO...

A nova desculpa do Planalto para manter o ministro Carlos Lupi é patética. Ele fica, porque não tem o que fazer e está “controlado” e “esvaziado”.
Carlos Newton

A alegação para a leniência e aconivência agora é dizer que a presidente Dilma Rousseff terá mais margem de manobra para promover mudanças no Ministério do Trabalho se substituir Carlos Lupi na reforma do início de 2012. Ou seja, a permanência do pedetista por mais um ou dois meses seria, do ponto de vista da presidente, “indolor”.

Mas como classificar essa situação de processo “indolor”? O ministro está se exaurindo em público. Seu próprio partido, o PDT, do qual é presidente licenciado, já não o apóia. As denúncias contra sua gestão e a atuação de ONGs fajutas se multiplicam, sem respostas adequadas.

E agora vem a explicação de que não há pauta relevante aos cuidados do ministro até o ano que vem e Lupi estaria, nas palavras de subordinados de Dilma, “esvaziado” e “controlado”. A única coisa certa nisso tudo é dizer que Lupi está “esvaziado”, e é praticamente impossível esvaziá-lo ainda mais. Ele já chegou ao fundo do poço.

Quanto a dizer que está “controlado”, ocorre justamente o contrário, Carlos Lupi está totalmente sem controle, vendo sua carreira política ser destruída dia após dia, como se estivesse submetido a uma tortura chinesa. Sua luta para permanecer no cargo é tão desesperada que chega a dar pena.

E a estratégia do Planalto continua a mesa. Deixa o ministro ir apodrecendo progressivamente, “esvaziado e controlado”, como se o governo não tivesse nada a ver com o que acontece nos ministérios. No caso do Trabalho, nem “agenda importante” teria, vejam só que desculpa esfarrapada.

Dizem que a próxima vitima será o ministro das Cidades, Mário Negromonte. Ainda há poucas denúncias de irregularidades, mas há meses ele entrou em rota de colisão com pelo menos metade da bancada (39 deputados federais e cinco senadores), ao afirmar que o partido (PP) tinha muitos fichas-sujas. A campanha interna contra ele no PP é movida pelo ex-ministro Marcio Fortes, que sonha dia e noite em voltar ao ministério.

Com diz o mestre Helio Fernandes, que república.

Carlos Newton

CRIME DE LESA-PÁTRIA

A comprovação dos crimes de lesa-pátria: doada por 3 BILHÕES, a Vale compra uma subsidiária por 90 BILHÕES. Inacreditável mas rigorosamente verdadeiro.
Vilé Magalhães

Caro Newton, dando prosseguimento às matérias do mestre Helio Fernandes, que sempre serão atuais, temos este artigo sobre a Vale, uma das mais importantes empresas da América Latina. Aí está uma realidade da traição de FHC e LULA, que não é mais o mesmo que o povo ainda pensa dele.

Helio Fernandes

A Vale foi DOADA por 3 BILHÕES, não entraram com dinheiro algum, nem era preciso. Uma parte do necessário foi bancada pelo BNDES, que desde que foi criado, financiou, patrocinou ou privilegiou tudo que era contra o interesse nacional, da comunidade e do cidadão-contribuinte-eleitor.

Só para o Bradesco-Bradespar, um dos que ganharam fortunas com essa B-A-N-D-A-L-H-E-I-R-A (e que o então presidente Lula considerou I-R-R-E-V-E-R-S-Í-V-E-L) o BNDES emprestou 243 milhões de dólares, na época mais de 800 milhões de reais. Até hoje, ainda não pagou apesar dos lucros de 8 BILHÕES por ano, vergonha nacional. No caso não só o Bradesco.

Não importa o valor da empresa. Transita na Justiça (já em tribunal superior) uma ação contra esse preço miserável pelo qual o povo perdeu uma de suas maiores empresas. Um juiz de primeira instância, sentenciou, “determinar o preço de uma empresa como a Vale, só fazendo perícia”. Elementar, meu caro Watson.

No momento estou mais interessado na compra pela Vale, da mineradora Xstrata. Compraram a Vale, como está dito, por 3 BILHÕES. Agora, compram a Xstrata, por 90 BILHÕES. Quer dizer: em poucos anos, oferecem por uma firma que será apenas subsidiária, 30 vezes o que “pagaram” pela empresa mãe. É evidente que não deram esse salto por causa de uma possível e apregoada administração privada ou uma possível e apregoada administração estatal.

O Poder que a Vale concentrava era tão grande, que pôde chegar onde chegou em tempo tão curto.
Sem precisar de capital. Sem ter que amortizar passivo que não existia. Sem ter que disputar ou conquistar mercado, pois a procura por minério no mundo é muito maior do que a produção. Todos esses fatores, reunidos, geraram esses lucros astronômicos. Que deliberadamente são jogados na mídia do mundo para desmoralizar o gerenciamento ESTATAL, aumentar a administração PRIVADA, mostrar que o mundo se desenvolve com a GLOBALIZAÇÃO.

Enquanto o País sangra com essas DOAÇÕES-PRIVATIZAÇÕES de FHC que o presidente Lula não anulou, lembremos rapidamente desse ato vergonhoso de entregar uma das maiores empresas do Brasil. E FHC, que pretendia DOAR outras, DOOU muitas, recuou em algumas, como no caso da Petrobras. Mas implantou as LICITAÇÕES multinacionais.

A DOAÇÃO da Vale foi escabrosa. Mas devíamos pelo menos fazer uma CPI para devassar tudo. Um governo DEVASSO, com o de FHC, tem que ser DEVASSADO. Nunca será. O Brasil está literal e textualmente VENDIDO, arranjaram a justificativa da globalização. E FHC, criativo, dizia: “Temos que PRIVATIZAR para pagar as dívidas”. Mas o nosso patrimônio foi consideravelmente reduzido, a DÍVIDA cresceu de forma gigantesca. De 62 bilhões quando assumiu, para mais de 800 bilhões quando DESASSUMIU, oito anos depois.

Agora, todos perguntam: “A saída, onde está a saída?” Estaria na oposição atuante e esclarecedora e também em membros do governo, atentos e fiscalizadores. Os dois lados falharam pela impunidade decorrente da omissão. Agora, teríamos que movimentar ou mobilizar órgãos de passado respeitável, como a OAB, ABI, Clube de Engenharia, e outros que realmente se preocupassem com o destino e o futuro do Brasil.

***

PS – Só uma ação conjunta de órgãos e pessoas, seria capaz de destruir esses grupos que enriquecem com o nosso empobrecimento. E já estão tentando privatizar novos órgãos importantes. Que República.

LIGAÇÃO DE CABRAL COM OS ADVOGADOS QUE TENTAVAM DAR FUGA AO TRAFICANTE NEM

Blog do Ricardo Gama (aquele que sofreu um grave atentado) denuncia a ligação de Cabral com os advogados que tentavam dar fuga ao traficante Nem.

O sempre atento comentarista Mario Assis nos manda essa impressionante denúncia do blog independente de Ricardo Gama, que está rolando na internet, sobre os três inacreditáveis advogados do traficante Nem e suas ligações com o governo Sergio Cabral. Confirma-se, assim, que a “prisão” do célebre criminoso é uma das histórias mais mal contadas dos últimos tempos. A propósito, não custa perguntar: como está a investigação do atentado a tiros contra o blogueiro, que ficou gravemente ferido?

INACREDITÁVEL, MISTERIOSO, SEM EXPLICAÇÃO…


1. Os três advogados PRESOS juntos com o traficante Nem: André Luiz Soares Cruz (disse ser cônsul honorário do Congo), Demóstenes Armando Dantas Cruz (disse ser funcionário do consulado, porém, além de advogado do traficante “Nem da Rocinha” ele é também Diretor do Conpej) e Luiz Carlos Cavalcante Azenha.

2. Os advogados André Luiz Soares Cruz e Demóstenes Armando Dantas Cruz são muito próximos do Dr. Jovenal da Silva Alcântara, Assessor Especial do Governador Sérgio Cabral. Os dois advogados são muito influentes e poderosos.

3. O Conpej (Conselho Nacional dos Peritos Judiciais) realizou no dia 18 de maio a sua já tradicional cerimônia de entrega dos certificados aos alunos que concluíram os cursos Periciais nos últimos meses, tanto na modalidade “Presencial” como EaD, com a presença de diversas autoridades e personalidades do Executivo e do Judiciário, tendo como homenageado especial o Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de janeiro Exmo. Dr. Reinaldo Pinto Alberto Filho, que recebeu a Moção da Ordem do Mérito Pericial pelos relevantes serviços prestados na defesa da atividade pericial e do aprimoramento profissional dos peritos, através de seu brilhante livro“ da Perícia ao Perito”. Estiveram também presentes a mesa como convidados especiais: o Dr. Jovenal da Silva Alcântara, Assessor Especial do Governador do Estado do Rio de Janeiro, Dr. Cláudio Jorge Diretor da Fazenda Publica, Dr. Marcos de Oliveira Siliprandi Diretor de Identificação Civil do Detran, Dr. Roberto Barbosa Delegado de Policia Federal, Dr. Julio César Valente Trancoso Presidente do Clube de Assistência aos Servidores Públicos, Dr. Demostenes Cruz Advogado e Diretor do Conpej, e Dr. André Luiz Soares Cruz Advogado.

4 . Um delegado da Polícia Civil “aparece do nada” quando o traficante Nem da Favela da Rocinha ia ser preso, e tenta ficar com a ocorrência, e tirar o carro sem que o porta-malas fosse aberto, o que só não conseguiu por que PM honestos furaram o pneu do veículo, e a Polícia Federal chegou a tempo.

Esse tal “delegado” foi chamado pelos Doutores do “crime”, os advogados que davam fuga ao bandido Nem, e já tinham tentado subornar os PM com um milhão de reais.

O tal “delegado” é investigado, e a “cúpula” da Polícia Civil diz que não houve nada de errado, já que a “verdade” era que o traficante Nem estaria negociando a sua rendição.

Mas para ficar mais confuso, o traficante Nem ia fingir que estava sendo preso, quando na verdade estaria se entregando para evitar supostas retaliações, isso tudo é alegado pela “cúpula” da Polícia Civil, conforme a matéria publicada em vários jornais do Rio de Janeiro.

Essa “rendição” do Nem era tão secreta, mas tão secreta, que ninguém sabia, nem a Polícia Militar e nem a Polícia Federal.

Aliás, era tão secreta, mas tão secreta, que nem o próprio Secretário de Segurança Pública José Mariano Beltrame sabia.

Mas Beltrame depois de alertado pela “cúpula” da Polícia Civil mudou de idéia, e passou a dizer que sabia, e aí?

Só um detalhe, o traficante Nem disse várias vezes à Polícia Federal que NUNCA negociou a sua rendição, e que estava fugindo.

5. Algo de podre no ar…. O que há escondido por trás da prisão do traficante Nem? Quem são as pessoas, os verdadeiros “tubarões”, que protegiam o bandido?

Como um pessoa, no caso o advogado, Dr. André Luiz Soares Cruz, se passa por Cônsul, comete crime de corrupção ativa (pena de2 a12 anos de cadeia) tentando subornar policiais militares com até R$ 1 milhão para ajudar um traficante a fugir, isso sem considerar a possibilidade do crime de associação ao tráfico. e não fica preso? Quem realmente é esse advogado, Dr. André Luiz Soares Cruz, e quem são seus amigos?

Muito estranha essa “historinha” da “cúpula” da Polícia Civil para tentar justificar a presença desse tal “delegado”, eu particularmente prefiro acreditar em duendes, fadas, e coelhinho da páscoa.

Fica a dúvida no ar, o que há por trás da prisão do Nem? Existem fatos que ainda não foram esclarecidos, por exemplo, essa historinha desse “delegado”.

O traficante Nem revelou a Polícia Federal que “policiais” receberiam propina de R$ 500 mil reais por mês. Quem são esse policiais?

Ahhh, se o Brasil fosse um país sério?

Complicado…. A verdade é: “O Nem hoje é um arquivo vivo, e corre sério risco de ser “suicidado”, além do que tem muita, mas muita gente mesmo sem dormir no Rio desde que o bandido foi preso.”

Que a POLÍCIA FEDERAL cuide da vida do Nem para que ele derrube a república dos bandidos engravatados do Rio.

Carlos Newton

LIGAÇÃO DE CABRAL COM OS ADVOGADOS QUE TENTAVAM DAR FUGA AO TRAFICANTE NEM

Blog do Ricardo Gama (aquele que sofreu um grave atentado) denuncia a ligação de Cabral com os advogados que tentavam dar fuga ao traficante Nem.

O sempre atento comentarista Mario Assis nos manda essa impressionante denúncia do blog independente de Ricardo Gama, que está rolando na internet, sobre os três inacreditáveis advogados do traficante Nem e suas ligações com o governo Sergio Cabral. Confirma-se, assim, que a “prisão” do célebre criminoso é uma das histórias mais mal contadas dos últimos tempos. A propósito, não custa perguntar: como está a investigação do atentado a tiros contra o blogueiro, que ficou gravemente ferido?

INACREDITÁVEL, MISTERIOSO, SEM EXPLICAÇÃO…


1. Os três advogados PRESOS juntos com o traficante Nem: André Luiz Soares Cruz (disse ser cônsul honorário do Congo), Demóstenes Armando Dantas Cruz (disse ser funcionário do consulado, porém, além de advogado do traficante “Nem da Rocinha” ele é também Diretor do Conpej) e Luiz Carlos Cavalcante Azenha.

2. Os advogados André Luiz Soares Cruz e Demóstenes Armando Dantas Cruz são muito próximos do Dr. Jovenal da Silva Alcântara, Assessor Especial do Governador Sérgio Cabral. Os dois advogados são muito influentes e poderosos.

3. O Conpej (Conselho Nacional dos Peritos Judiciais) realizou no dia 18 de maio a sua já tradicional cerimônia de entrega dos certificados aos alunos que concluíram os cursos Periciais nos últimos meses, tanto na modalidade “Presencial” como EaD, com a presença de diversas autoridades e personalidades do Executivo e do Judiciário, tendo como homenageado especial o Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de janeiro Exmo. Dr. Reinaldo Pinto Alberto Filho, que recebeu a Moção da Ordem do Mérito Pericial pelos relevantes serviços prestados na defesa da atividade pericial e do aprimoramento profissional dos peritos, através de seu brilhante livro“ da Perícia ao Perito”. Estiveram também presentes a mesa como convidados especiais: o Dr. Jovenal da Silva Alcântara, Assessor Especial do Governador do Estado do Rio de Janeiro, Dr. Cláudio Jorge Diretor da Fazenda Publica, Dr. Marcos de Oliveira Siliprandi Diretor de Identificação Civil do Detran, Dr. Roberto Barbosa Delegado de Policia Federal, Dr. Julio César Valente Trancoso Presidente do Clube de Assistência aos Servidores Públicos, Dr. Demostenes Cruz Advogado e Diretor do Conpej, e Dr. André Luiz Soares Cruz Advogado.

4 . Um delegado da Polícia Civil “aparece do nada” quando o traficante Nem da Favela da Rocinha ia ser preso, e tenta ficar com a ocorrência, e tirar o carro sem que o porta-malas fosse aberto, o que só não conseguiu por que PM honestos furaram o pneu do veículo, e a Polícia Federal chegou a tempo.

Esse tal “delegado” foi chamado pelos Doutores do “crime”, os advogados que davam fuga ao bandido Nem, e já tinham tentado subornar os PM com um milhão de reais.

O tal “delegado” é investigado, e a “cúpula” da Polícia Civil diz que não houve nada de errado, já que a “verdade” era que o traficante Nem estaria negociando a sua rendição.

Mas para ficar mais confuso, o traficante Nem ia fingir que estava sendo preso, quando na verdade estaria se entregando para evitar supostas retaliações, isso tudo é alegado pela “cúpula” da Polícia Civil, conforme a matéria publicada em vários jornais do Rio de Janeiro.

Essa “rendição” do Nem era tão secreta, mas tão secreta, que ninguém sabia, nem a Polícia Militar e nem a Polícia Federal.

Aliás, era tão secreta, mas tão secreta, que nem o próprio Secretário de Segurança Pública José Mariano Beltrame sabia.

Mas Beltrame depois de alertado pela “cúpula” da Polícia Civil mudou de idéia, e passou a dizer que sabia, e aí?

Só um detalhe, o traficante Nem disse várias vezes à Polícia Federal que NUNCA negociou a sua rendição, e que estava fugindo.

5. Algo de podre no ar…. O que há escondido por trás da prisão do traficante Nem? Quem são as pessoas, os verdadeiros “tubarões”, que protegiam o bandido?

Como um pessoa, no caso o advogado, Dr. André Luiz Soares Cruz, se passa por Cônsul, comete crime de corrupção ativa (pena de2 a12 anos de cadeia) tentando subornar policiais militares com até R$ 1 milhão para ajudar um traficante a fugir, isso sem considerar a possibilidade do crime de associação ao tráfico. e não fica preso? Quem realmente é esse advogado, Dr. André Luiz Soares Cruz, e quem são seus amigos?

Muito estranha essa “historinha” da “cúpula” da Polícia Civil para tentar justificar a presença desse tal “delegado”, eu particularmente prefiro acreditar em duendes, fadas, e coelhinho da páscoa.

Fica a dúvida no ar, o que há por trás da prisão do Nem? Existem fatos que ainda não foram esclarecidos, por exemplo, essa historinha desse “delegado”.

O traficante Nem revelou a Polícia Federal que “policiais” receberiam propina de R$ 500 mil reais por mês. Quem são esse policiais?

Ahhh, se o Brasil fosse um país sério?

Complicado…. A verdade é: “O Nem hoje é um arquivo vivo, e corre sério risco de ser “suicidado”, além do que tem muita, mas muita gente mesmo sem dormir no Rio desde que o bandido foi preso.”

Que a POLÍCIA FEDERAL cuide da vida do Nem para que ele derrube a república dos bandidos engravatados do Rio.

Carlos Newton