"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

CADA MACACO NO SEU GALHO

Não sei quantos oficiais, aviadores ou não; infantes ou não; dos mares ou não. Não sei quantos coronéis, generais, brigadeiros; não sei quantos sargentos, cabos, soldados estão apoiando o governo da dona Dilma. Ou fingindo que apoiam... Não é nada fácil explicar claramente o que pensamos, principalmente quando nos separam culturas, gerações, religiões, inteligências, escolas diferentes. Mas não custa nada tentar...

Ninguém, nesses tempos modernos e nesses países ditos “desenvolvidos” - ninguém há de ver nenhum general americano, japonês, sueco, francês ameaçando àquelas firmes democracias! - Lá, cada macaco no seu galho. - Por quê? – Ora, porque naqueles países, devido às suas fortes origens culturais; países onde seus ancestrais, seu passado; seus pais, avôs, avós, tios, sobrinhos foram, são e serão os premiados com “Prêmios Nóbeis”. – Países de professores satisfeitos e bem remunerados; onde jovens americanos, japoneses, suecos, franceses, ingleses cursam universidades famosas; estudantes que frequentam universidades para estudar e não para aprenderem politicagem, nem fumar maconha, como na USP, por exemplo... Enfim, são cidadãos que conhecem seus direitos e seus deveres; que não são presas fáceis do primeiro discurso de políticos profissionais, como acontece no Brasil, onde noventa por cento de brasileirinhos são analfabetos, ou mais que analfabetos... - Quantos? – Tudo isso? - Um pouco mais, um pouco menos, pois sabemos de inúmeros políticos, governadores, presidentes, advogados, médicos, jornalistas, donos de jornais, desembargadores, juízes que são verdadeiros analfabetos de “pai e mãe”... Não sabem interpretar o que estão lendo; não sabem nem o significado dos seus diplomas... São analfabetíssimos...

Naqueles países qualquer um pode subir num banco da praça e falar o que quiser; falar de suas ideologias, sonhos e aventuras. Mas não são todos os que vão acreditar nas suas “aventuras”, nem nas suas ideologias. Lá, quando um político é pego roubando ou praticando qualquer tipo de ato criminoso, renuncia, “haraquiriza-se” ou são assassinados... - E no Brasil? - No Brasil, não! - No Brasil quanto mais corruptos mais eles sobem na escala social; elegem-se senadores; são escolhidos para juízes dos nossos mais importantes tribunais. Diretores de grandes empresas. Diretores da Petrobrás. São sessenta milhões de brasileirinhos que se deixaram facilmente enganar, criando-se um enorme curral eleitoral, prontos a elegerem e reelegerem essas cambadas de sanguessugas.

Então faz-se necessário que, infelizmente e vez em quando, haja intervenções tipo 64. São intervenções cíclicas, típicas de países subdesenvolvidos, como o Brasil e outros dessa analfabeta “sulamérica”, onde campeiam Hugos, Fidélis, Dirceus, Lulas e outros bichos e bichas...

Ou não devemos interferir? - Devemos deixar o barco correr à vontade, como acontece agora neste Brasil transformado num antro de corrupção, vícios e orgias com nosso dinheiro? – Ou não deveremos mais continuar nesta luta sem tréguas contra esses políticos oportunistas e falsos patriotas? - Um Brasil aonde nenhum corrupto vai para cadeia. - Onde assassinos como o Cesare Battisti ri, gozando na cara dos brasileiros e manifestando sua gratidão a Tarso Genro, governador de todos os gaúchos, que o acolheu quando era ministro da Justiça do governo Lula, no período em que a Itália pedia ao Brasil a extradição do perigoso assassino ativista. - Que país é este, dona Dilma?! - Aliás, dona Dilma, aproveitando a deixa, explica pra gente bem direitinho como foi mesmo o assassinato do Celso Daniel, sim? - Ou a senhora não sabe de nada?... rsrsr.

Não é fácil desalojar, “defenestrar”, esses políticos profissionais que se apossaram do Brasil. Tentamos em 64, e quase conseguimos... Mas, como não soubemos “o serviço” direito, deixamos que muitos ratos escapassem...

Pois é, coronel! - Macaco que não sabe pular de galho em galho quando cai, cai de bunda... - Por isso que eu digo, e volto a repetir: - Na próxima revolução que já se aproxima (fique fria, dona Dilma: são sonhos; sonhos, nada mais rsrsr...) aprendam - caros generais, almirantes e brigadeiros. - Aprendam! - Nada de ficar passando panos quentes nas bundas de terroristas, para depois ficarem chorando o leite derramado...
26 de janeiro de 2012
VELHA ÁGUIA
Coronel Maciel

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