"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sexta-feira, 30 de setembro de 2011

O SILÊNCIO SUICIDA DA OPOSIÇÃO POLÍTICA NO BRASIL

VEJAM SÓ! OPOSIÇÃO NO BRASIL RESUME-SE EM MEIA DÚZIA DE JORNALISTAS BLOGUEIROS. O MUNDO PRECISA SABER DISSO!

Depois que o PSDB encomendou uma pesquisa que lhe fornece números e tendências favoráveis ao PT, ao Lula, à Dilma e Zé Dirceu, et caterva e quando Kassab, Kátia Abreu e Guilherme Afif Domingos passam a rodear esse banquete de abutres, verifica-se lamentavelmente a capitulação oficial dos partidos tidos como Oposição ao reinado petista.

A oposição à escumalha do PT e seus sequazes passa as ser feita - pasmem - apenas por meia dúzia de jornalistas blogueiros, como o Reinaldo Azevedo, Augusto Nunes, Orlando Tambosi, Coturno Noturno e a revista Veja e claro, por Aluizio Amorim, este que vos fala através da escrita e que edita há alguns anos este blog.

Sem falsa modéstia, reúno um cabedal de experiência jornalística bem razoável. Estou há 40 anos ininterruptos na profissão.
Comecei em 1971 na redação do jornal O Estado de Florianópolis que nem existe mais.
Depois de gramar por quase 20 anos na imprensa diária "carregando o piano' na redação de O Estado e com passagem pela sucursal da antiga Cia. Jornalística Caldas Júnior de Porto Alegre, em Florianópolis, fui convidado para dirigir o setor de comunicação do Sistema Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC).
Fui o responsável pela estruturação completa da comunicação do Sistema, sendo que essa empreitada me proporcionou uma enorme experiência e vivi os principais momentos da política brasileira nos últimos 40 anos como profissional do jornalismo.

Atravessei a ditadura militar enfrentando os beleguins da censura prévia dentro da redação.
Como editor nacional e internacional do jornal fui incumbido de transcrever os atos da censura ditados pela Polícia Federal que quase todos os dias aparecia na redação com uma proibição.
O clima era de medo e terror porque nessa época eu lamentavelmente, como já escrevi aqui, militava ao lado da esquerda e cometia uma tremenda injustiça contra os militares que livraram o Brasil de ser transformado numa grande Cuba sob o tacão de uma ditadura comunista.
Sei que não terei a oportunidade de tempo suficiente para poder purgar totalmente esse equívoco que marcou boa parte da minha vida.

Passado o período da censura, ainda vivi os anos da auto-censura, porque a censura à imprensa não termina por decreto, nem por uma Constituição Democrática. Todavia, naquela época os militares não tinham outra alternativa de ação como reconheço hoje, porque havia uma conspiração comunista.
Estavamos numa guerra contra a vagabundagem assassina dos comunistas.
Esses mesmos que continuam tão idiotas e perniciosos como naquele tempo e que hoje ocupam posições de destaque no governo e inclusive a Presidência da República.

Dezenas de vezes estive em Brasília, durante os trabalhos da Constituinte, onde acompanhei delegações empresariais de Santa Catarina em contato com a Comissão de Sistematização que digeria o conteúdo das reivindicações de todos os segmentos da sociedade brasileira.
Animava-me o fato de que via o Brasil voltar à democracia com eleições diretas e liberdade de imprensa. Só não seria capaz de imaginar que o Brasil chegasse ao século XXI em frangalhos políticos e sujeito à mesma maldição que obrigou a intervenção militar em 1964.

E confesso que passei muito medo. Ajudei muita gente da esquerda que hoje torce o nariz para mim. Abri muito espaço na imprensa catarinense para essa gente. Arrisquei-me. Combati como pude aquilo que diziam ser a "ditadura militar".

Hoje vejo com tristeza o Brasil vilipendiado pelo esquerdismo, por esses dinossauros comunistas que governam a Nação e que a transformaram num caldeirão de violência.

Aquela violência decorrente do desmonte anárquico dos valores morais e éticos e das instituições democráticas estruturadas na Carta de 1988 que resultam na corrupção como estratégia de poder perpétuo do PT.

A corrupção passou a ser o meio pelo qual conseguem aquilo que tipificam de "governabilidade"; e outra violência, não menos perversa, é a impunidade generalizada que submete a parcela séria e honesta da população brasileira ao assédio dos criminosos, a ponto de se viver sob o terror dos bandidos que folgam com a leniência proposital dos vagabundos comunistas que consideram os atos do banditismo criminoso como produto de "injustiças sociais".

Em favor desses semoventes botocudos, verdadeiros monstros cruéis e assassinos, dispensam o afeto dos direitos humanos.
Vejo também com tristeza e incontida revolta os partidos de oposição como o PSDB adulando a vagabundagem esquerdista virando as costas para os 40 milhões de eleitores que votaram no candidato oposicionista no último pleito presidencial.

Igualmente vejo como inacreditável homens como Kassab e Afif Domingos e mulheres como Kátia Abreu renderem-se aos algozes da Nação, quando dizem que não têm inimigos políticos, quando se sabe que o Brasil tem sim inimigos, os inimigos da democracia que todos sabem quem são eles: o PT e seus sequazes, porque o PT não é um partido democrático, mas uma seita de fanáticos que apóia desde o nazista criminoso Ahmadinejad, passando pelo comunista assassino Cesare Battisti a quem premiaram com um refúgio numa praia do litoral paulista com todos os direitos, à peste da Venezuela conhecida por Hugo Chávez e o moribundo arqui-ditador assassino Fidel Castro.

Enquanto o PSDB encomenda e paga uma pesquisa para a sua própria destruição política, o PSD de Kassab não descarta qualquer aliança política, incluindo aí a bandalha do PT.
Ora, o PT não é adversário político, porque só seria adversário se jogasse o jogo democrático. Como não é democrático, é inimigo!

Ao longo de toda a minha carreira jornalística jamais vi algo sequer parecido.

Este blog é lido não apenas no Brasil, mas tem muitos leitores nos Estados Unidos e na Europa todos os dias.

Aproveito para transmitir ao mundo o que se passa no Brasil: não temos mais oposição. Apenas meia dúzia de jornalistas blogueiros fazem oposição ao PT em defesa da democracia e da liberdade. Aqueles que listei acima e dentre os quais me incluo como muito orgulho.

blog aluizio amorim

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