Iriny Nicolau Corres Lopes (Lavras, 12 de fevereiro de 1956) está envolvida na política há nove anos, ou seja, seu prazo de validade já está vencido, pois todos sabemos que político é como fralda de criança: precisa ser trocado constantemente, por motivos óbvios. Não é à toa que Brasília tem um ar irrespirável.
Filha de pai grego, nasceu em Lavras, mas se mudou, em 1975, para o Espírito Santo. Com ensino médio completo, é casada com Flávio Lopes com quem teve três filhas. Ligada a movimentos sociais, é filiada ao PT capixaba desde 1983, tendo presidido o diretório estadual por três vezes.
Eleita deputada federal em 2002, foi reeleita em 2006 e em 2010. Na Câmara dos Deputados presidiu a Comissão de Direitos Humanos e Minorias em 2005 e 2010.
Ligada à corrente "Articulação de Esquerda" do PT, foi indicada pela presidente eleita Dilma Roussef para comandar, com status de ministra, a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres.
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Algumas mulheres apanham e outras batem nos maridos ("se revidar, te denuncio"); umas são estupradas, enquanto outras assediam (de forma angelical, é claro); há aquelas que são traídas pelos maridos que se traem ao trair, mas jamais são descobertas quando cometem infidelidade... Há também as que trabalham para se sustentar com orgulho, enquanto muitas se orgulham de serem sustentadas por 'maridos'.
Enquanto isso, a ministra escolhe um simples problema para atacar: a suposta submissão feminina num comercial onde uma bela mulher, sem aparecer num biquine fio dental, usa sua sensualidade, qualidade que já é colocada 'no automático' desde a hora em que a menininha nasce, olha para o médico e dá seu gritinho inicial.
Pois é... quem nasceu para rastejar no meio político,
jamais desfilará nos palcos.
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