"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quarta-feira, 23 de novembro de 2011

SOBRE A VISÃO INSÓLITA DE CARLOS VEREZA

“Os extraterrestres do bem estão limpando a crosta terrestre das bombas atômicas que explodem no sul do oceano pacífico”. Carlos Vereza

Sei não, mas eu acho que Vereza pirou de vez.
Assistam o vídeo e leiam partes de uma entrevista dele ao iG.



Sei não, mas eu acho que Vereza pirou de vez. Assistam o vídeo e leiam partes de uma entrevista dele ao iG.

iG: O senhor vê pessoas mortas?
Carlos Vereza: Nunca vi nenhum espírito, mas já senti. Às vezes escuto o meu nome, “Caaarlos, Caaarlos”, bem nitidamente. Às vezes eles batem na minha porta. Quando vejo, não tem ninguém. Já nem abro mais a porta, já estou acostumado de tanto que batem. Eles queimam interruptores, acendem a luz do nada... Mas isso não é todo dia. Queria falar também que tenho uma relação muito forte com ufologia.

iG: É?
Carlos Vereza: Já vi vários discos voadores que saem da Pedra da Gávea. Eu lhe mostro agora no meu laptop o vídeo que fiz quando dois discos apareceram aqui perto.

iG: Qual é a relação da ufologia com a mediunidade?
Carlos Vereza: Total. Perguntei a um espírito qual é a diferença entre um alienígena e um espírito. Ele falou “nenhuma”. Os extraterrestres do bem estão limpando a crosta terrestre das bombas atômicas que explodem no sul do oceano pacífico. Depois reclamam que as placas tectônicas estão se batendo no fundo do mar.

iG: As placas tectônicas se movem desde que o planeta foi formado.
Carlos Vereza: Elas se movem sempre, mas não a ponto de provocar terremotos que matam 300 mil pessoas e formar ondas de tsunami que matam outras milhares de pessoas. Com suas naves, eles limpam a crosta terrestre e mandam advertências seriíssimas para a gente.

iG: Como quais?
Carlos Vereza: Com estas explosões, o eixo da Terra se verticalizou. Houve a mudança do eixo da Terra. Tudo é quântico, mexe com a cabeça da humanidade. Pai que mata filho, garoto de dez anos que atira na professora... Esta loucura do planeta que a gente vive... Tudo é ligado às placas tectônicas e ao universo. Não é preciso ver para saber. Tenho certeza de que nossos anjos da guarda e outros espíritos estão aqui agora ouvindo nossa conversa. Tenho certeza como eu me chamo Carlos.

iG: Estes espíritos são os mesmos que acendem a luz e batem à porta?
Carlos Vereza: Dependendo da visita, até o computador liga sozinho. Isso tudo é trabalho científico, que está sendo estudado por acadêmicos. Sonia Rinaldi, da USP, grava vozes de espíritos pelo rádio, é a transcomunicação. Coloca isso, porque se não vão dizer “Vereza está maluco, só fala besteira. Tenho certeza de que nossos anjos da guarda e outros espíritos estão aqui agora ouvindo nossa conversa”.

iG: Voltando à ufologia, como avistou OVNIs?
Carlos Vereza: O grande avistamento foi em 1997. Eu, minha filha Larissa, minha amiga médium Márcia Zenkye, o marido dela Josué, que é comissário de bordo, estávamos na varanda do apartamento, quando vimos mais de dez discos passando bem próximo, em velocidade inacreditável. Demorou mais de três horas. Eles vinham e iam, como se mergulhassem no mar.

iG: Foi só esta vez?
Carlos Vereza: Não. Há um ano e meio, o Roberto falou que estava vendo uma coisa na direção da Pedra da Gávea. Fui ver e falei: “Ih, Roberto. Aquilo está parecendo disco. Corre e pega seu celular”. Ele demorou a achar o celular. Os objetos não correram. Me deu a impressão de que eles sabiam que estavam sendo vistos e queriam que fossem registrados. Tem um mistério em torno da Pedra da Gávea. (Imagens feitas pelo ator, cedida ao portal iG)

iG: Diz a lenda que os fenícios...
Carlos Vereza: Diz não, eles estiveram ali. Há quinze mil anos. O Brasil não começou agora (Vereza mostra o vídeo dos OVNIs no seu laptop).
Fala sério! Os fenícios surgiram há 4.300 anos!

iG: Não ficou com medo?
Carlos Vereza: Ficamos de mãos dadas chorando. Eles passam alguma coisa inexplicável de emoção. Se ampliar a imagem, você vê até a cabine deles. Calculo que estivessem a 40km/h. Não é avião, sonda, nem helicóptero. Ia mandar para o Fantástico, mas não divulguei, porque sempre aparece alguém dizendo que é balão meteorológico. Mas autorizo você a divulgar, estou na vida para colocar a cara a tapa.

iG: As pessoas podem achá-lo louco.
Carlos Vereza: Já falei aqui para você muita coisa que as pessoas não vão acreditar. Falei de espírito, de ectoplasma, de materialização... Não tenho medo do que vão dizer. O lugar que mais aparece disco é o México, é coisa impressionante. O Vaticano já chama os extraterrestres de irmãos. Você nunca ouviu falar nos tapetes voadores das “Mil e Uma Noites”? Então... Era o vocabulário da época.

iG: Que outros fenômenos o senhor já presenciou?
Carlos Vereza: Meses depois deste vídeo, um colega meu dormia aqui, era quase seis da manhã, quando os discos passaram. O gravador ligou sozinho e começou a transmitir vozes. Passou do português ao castelhano, depois para inglês. Não deu para entender bem. O que me fez concluir que a velocidade deles é tão absurda, que eles trocam de idioma conforme passam pelos países.

iG: Imagino.
Carlos Vereza: O mundo é muito complexo, rapaz. Não é só pegar o carro, ir trabalhar e voltar para casa, não. Os iogas levitam na água, na Índia. É o domínio de leis da natureza que foge do nosso conhecimento. Galileu quase foi queimado porque dizia que a Terra não era o centro do universo. Assim vai a vida.

Por Ricardo Froes

NOTA AO PÉ DO TEXTO

Sempre tive grande admiração pelo ator Carlos Vereza. Em seu blog, onde escreve e emite opiniões politicas sensatas e inteligentes, demonstra lucidez e critério ao tratar sobre a política brasileira. Não me permito fazer qualquer juízo sobre a entrevista acima, em que manifesta observações bastante estranhas. Não me refiro às opiniões sobre sua crença espírita, que podemos encontrar em qualquer livro que explane a teoria kardecista.
O que me parece estranho, é falar de ovnis e alienígenas e fenômenos dessa ordem.
Matérias polêmicas e que geralmente não cabem ser discutidas em pequenas entrevistas, em que o foco parece explorar o lado divertido de opiniões sobre fenômenos estranhos, ou fóruns que não reúnam estudiosos da matéria, sem que se corra o risco de avaliações negativas, quando não debochadas.
Admiro o artista, admiro o blogueiro, admiro o homem e suas causas políticas. Calo-me assim, sobre o insólito manifestado na entrevista.

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