"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sexta-feira, 11 de novembro de 2011

SUICÍDIO DO OCIDENTE: BISPO HOLANDÊS PEDE QUE CRISTÃOS REZEM PARA ALÁ

Até mesmo para os holandeses — tão tolerantes que estão chegando ao ponto de cometer o suicídio de sua nação — foi demais.

Martinus “Tiny” Muskens, bispo católico da cidade de Breda, Holanda, declarou para uma audiência de televisão que os católicos têm de rezar para Alá, como um modo de relaxar as tensões com seus vizinhos muçulmanos.

“Alá é uma palavra muito bonita para Deus. Não devíamos todos de agora em diante chamar Deus de Alá?”, perguntou o bispo que passou 8 anos na Indonésia muçulmana. (Alá nosso que estás no céu, santificada seja a tua guerra santa?)

O Conselho de Relações Islâmico-Americanas (CRIA) achou a recomendação do bispo uma idéia magnífica. “A recomendação dele reforça o fato de que os muçulmanos, os cristãos e os judeus adoram o mesmo Deus”, Ibrahim Hooper, o porta-voz de CRIA, disse para a FOXNews.com. Então, por que é que os muçulmanos não começam a orar no nome de Jesus, ou a usar a palavra hebraica Adonai (Senhor) em suas orações?

Só de troco, por que é que os muçulmanos não fazem algo para relaxar as tensões? Eles lançam aviões contra prédios, raptam e degolam suas vítimas, assassinam, tentam explodir aviões e espalham o ódio mais vil já imaginável — e ainda é nossa tarefa acalmá-los?

“E Deus lá se importa com os nomes que usamos para nos referirmos a Ele? O problema está em nós”, Muskens declarou. Hooper concordou: “Não penso que o nome de Deus seja tão importante quanto crer em Deus e seguir os princípios morais de Deus”. Se Hooper dissesse isso em algum país muçulmano como o Paquistão, a Arábia Saudita ou o Egito — ele seria morto a pedradas por seus irmãos muçulmanos de mentalidade ecumênica. Para sua informação: Dá para se ver o quanto CRIA crê em “princípios morais de Deus” em sua condição como co-conspirador no julgamento federal da Fundação da Terra Santa por ajudar o grupo terrorista Hamas.

Se nomes não significam muito, então por que Josué não decidiu, ao entrar na Terra Santa, que o Deus de Israel seria dali em diante conhecido como Baal, para facilitar as relações com os cananitas? Por que Jesus instruiu seus discípulos a orar em seu nome?

Meu amigo Bill Donohue, presidente da Liga Católica de Direitos Religiosos e Civis, disse que o bispo “pode rezar para ‘Alá’ o quanto quiser, mas só católicos com cérebro de pinico seguirão sua orientação”.

Uma pesquisa de opinião pública no De Telegraaf, o maior jornal da Holanda, revelou que 92% dos holandeses se opõem às adulações do bispo aos muçulmanos.

Os jornais publicaram muitos comentários, como: “Sem dúvida. Vamos chamar Deus de Alá. Vamos chamar as igrejas de mesquitas”. Por que fazer as coisas só pela metade? Os holandeses deveriam também rezar em direção a Meca, fazer suas mulheres vestirem véus e as surrarem quando forem “desobedientes”.

Depois que um muçulmano criado na Holanda assassinou o produtor cinematográfico Theo Van Gogh em 2004, os holandeses estão começando a reavaliar a cultura holandesa, que permite tudo.

Numa pesquisa de opinião pública em 2006, 63% disseram que a Religião de Paz é incompatível com a moderna vida européia, 68% se sentiam ameaçados pelos “jovens muçulmanos ou imigrantes”, 53% temiam um ataque terrorista dos muçulmanos holandeses e 47% criam que em algum momento em suas vidas, a Holanda seria governada pela lei islâmica.

Em 1955, John Wayne fez “Blood Alley” (Rota Sangrenta), um filme sobre um navio levando como carga camponeses chineses em fuga dos chineses comunistas. Junto com a França, Alemanha e o Reino Unido, a Holanda está começando a parecer Allah Alley (Rota de Alá).

Devido à imigração e procriação, os muçulmanos holandeses cresceram de 22.000 em 1973 para mais de 1 milhão hoje, aproximadamente 6% da população. Em março, o governo holandês anunciou um programa de 10 milhões de euros para combater a radicalização dos jovens muçulmanos. Não se especificaram os métodos a serem empregados. Presumivelmente, não incluirão a compra de tapetes de oração para os católicos.

Além do assassinato (literal) de Van Gogh — porque ele teve a ousadia de fazer um documentário sobre o abuso de mulheres no islamismo — em novembro de 2006, quatro muçulmanos holandeses foram condenados por conspirarem uma campanha terrorista.

O líder do grupo, Samir Azzouz, havia preparado um vídeo suicida com a intenção de “apavorar o povo holandês”. Os alvos do grupo incluíam o primeiro ministro Jan Peter Balkenende e o ex-parlamentar Ayaan Hirsi Ali, que renunciou ao islamismo e ajudou Van Gogh em seu filme.

Em dezembro de 2004, o Ministério do Interior da Holanda divulgou um relatório de 60 páginas intitulado “Do Dawa (proselitismo) à Guerra Santa”, que calcula, de forma bem cautelosa, que haja 50.000 radicais muçulmanos no meio das tulipas e moinhos de vento.

De acordo com o relatório, os sauditas financiam muitas mesquitas e organizações islâmicas (que nunca são um bom sinal), inclusive a mesquita Tawheed, de Amsterdã, onde o assassino de Van Gogh orava, e cujo líder da mesquita se refere aos cristãos e judeus como “lenhas para o fogo do inferno”. Ora, aí está um gesto muçulmano de boa vontade para você — um que com certeza relaxará as tensões.

O relatório avaliou como “baixa” a capacidade de a sociedade holandesa resistir ao extremismo islâmico, embora pareça estar havendo uma melhoria. O relatório também observou que a comunidade muçulmana holandesa é particularmente vulnerável a influências radicais.

Tal como os romanos nos últimos dias de seu império, os europeus permitiram que os bárbaros invadissem, com as conseqüências previsíveis. Há aproximadamente 20 milhões de muçulmanos na Europa hoje. A percentagem de muçulmanos na população da União Européia dobrou entre 1995 e 2005.

Visite qualquer cidade grande da Europa ocidental e veja quem é que está empurrando carrinhos com dois ou três bebês. Não são as francesas, as suecas ou as alemãs. Em Amsterdã, Roterdã e Bruxelas, o nome de menino mais popular hoje é Mohammed (Maomé) — mas não é em honra do boxeador americano com o mesmo nome.

O índice de natalidade dos muçulmanos europeus é três vezes maior do que o índice dos europeus não muçulmanos (que é bem abaixo do nível de substituição). Em menos de 20 anos, estima-se que um terço de todas as crianças européias serão de famílias muçulmanas. Em 2050, um de cada cinco europeus rezará para o mesmo deus de Osama bin Laden e os aiatolás do Irã.

Alguns europeus são fatalísticos.

Um artigo de 25 de outubro de 2006 publicado no The Brussels Journal cita o escritor alemão Henryk M. Broder, que declarou para o jornal holandês De Volkskrant que os jovens europeus que não quiserem viver num governo muçulmano deverão partir enquanto ainda podem. Sentado num balcão em Berlim, apontando para um transeunte, o autor comentou de modo triste: “Estamos observando o mundo de ontem”.

Outros escolhem se acomodar, e até se consideram inovadores heróicos de gestos que dão pena — como o bobo príncipe Charles da Inglaterra, que diz que em vez de “Defensor da Fé Cristã” (um título tradicional dos reis britânicos), ele prefere se ver como “Defensor das Religiões”. A declaração dele foi feita depois que uma conspiração de médicos muçulmanos tentou explodir vários súditos de sua mãe em julho.

Menos esperançoso é um rabino nascido na França e que hoje dirige uma sinagoga de Bruxelas. Escrevendo no jornal The Jerusalem Post de outubro passado, o Rabino David Meyer confessou: “O que me dá medo não é só o anti-semitismo, mas também o fato de que os europeus em geral preferem reagir com indiferença e conciliação. Hoje, o deus que a Europa adora é a concessão, agindo de modo fanático em defesa da não-violência. É uma Europa que, em face do fanatismo islâmico, está pronta para ficar em silêncio” — ou sugerir que todos comecemos a rezar ao deus da guerra santa.

“Ao se recusar a lutar contra a ideologia islâmica, ao se recusar de modo firme e persistente a se opor aos perigos da proliferação nuclear iraniana e ao se recusar a apoiar Israel em sua luta contra a ameaça do grupo terrorista Hezbolá, a Europa está dizendo que tudo é ‘negociável’” — até mesmo a fé de seus antepassados.

Adeus, Cristandade européia. Bem-vindo, governo islâmico. Os europeus estão dispostos a fazer qualquer concessão, contanto que os muçulmanos não sejam violentos com eles.

Os americanos acham bacana rir dos europeus — fracos, sem fé e covardes. Mas os Estados Unidos também estão marchando para o suicídio, graças à traição das elites.

Em setembro, a Cidade de Nova Iorque inaugurará a primeira escola pública para estudantes de língua árabe. Dá para imaginar uma lição típica de matemática: Se Ahmed consegue serrar a carne e os ossos a uma taxa de 2cm por minuto, quantos sionistas ele conseguirá decapitar em uma hora?

Em maio, o Ministério da Segurança Pública anunciou uma verba de 15.000 dólares para a Sociedade Islâmica de Baltimore, para ajudar a atualizar seu sistema de segurança. Isso é parte de um programa de 24 milhões de dólares para ajudar organizações não governamentais “consideradas alvos de alto risco para potencial ataque terrorista internacional”. Por que é que os terroristas internacionais — que não são exatamente presbiterianos — quereriam atacar uma mesquita nos EUA é um mistério. O sempre útil CRIA (que tem espaço oficial na comissão de assessoria do FBI) está incentivando as organizações islâmicas a fazerem fila para aproveitar e pegar todas as verbas do governo. Dar uma verba antiterrorismo a uma mesquita é como os seguranças de um aeroporto revistando completamente uma freira de oitenta anos, enquanto ao mesmo tempo deixam passar um líder de mesquita com curso de aviação.

Em junho, o jornal The Detroit News noticiou que a Universidade de Michigan-Dearborn gastará 25.000 dólares para instalar “postos de lavagem dos pés” no campus, para facilitar a prática religiosa dos muçulmanos. Ao que tudo indica, mesmo a universidade sendo uma instituição pública, esse caso não representou problema algum para os fanáticos que defendem a “separação entre igreja e Estado”. O interessante é que esse caso ocorre num momento em que os administradores de faculdades — tanto nas instituições públicas quanto privadas — estão ocupados removendo cruzes das capelas universitárias e dando outros nomes às comemorações do Natal.

Em sua reunião de inverno, o Comitê Democrático Nacional [do Partido Democrático, que tem alguma semelhança liberal com o PT] foi dirigido em oração pelo líder de mesquita Husham Al-Husainy, do Centro de Educação Islâmica Karbalaa, de Dearborn, Michigan. O líder rezou para Alá: “Guia-nos assim na vereda certa. A vereda do povo que tu abençoas, não a vereda do povo que tu condenas à destruição”. De acordo com o Corão, o islamismo é “a vereda do povo que tu abençoas”, enquanto as outras religiões são “a vereda do povo que tu condenas à destruição”. Os democratas burros nem perceberam que estavam rezando pela sua própria conversão. E, se tivessem percebido, de que adiantaria?

O Departamento de Estado deu vistos para centenas de religiosos muçulmanos fundamentalistas, que vêm de países como Egito, Paquistão e Jordânia — regiões de intensa atividade da Al Qaeda — muitos deles formados recentemente nos seminários Wahhabi financiados pelos sauditas. Os órgãos de segurança estão incentivando o Departamento de Estado a ter mais cuidado aí. Mas os vassalos de Condoleezza Rice estão determinados a provar ao mundo islâmico o quanto os EUA amam a velha religião de paz. (A secretária de Estado chama o islamismo de “religião de paz e amor”, e se refere ao grupo terrorista Hamas como “movimento de resistência”.) Venham aos EUA e tenham mais oportunidades de criar jovens no terrorismo.

Para honrar os heróis do vôo 93 (os bravos passageiros que lutaram contra os seqüestradores em 11 de setembro de 2001), por lei do Congresso, o governo americano está criando um monumento nacional em forma do crescente islâmico [símbolo da meia lua], que se chama (não estou brincando não) “The Crescent of Embrace” (O Crescente do Abraço). Embora o arquiteto que projetou essa monstruosidade multicultural sustente que não há nenhum simbolismo religioso, se você ficasse de frente do largo monumento, você estaria quase que exatamente em direção a Meca. Tom Burnett Sr. — pai de um dos heróis do vôo 93 — diz que não permitirá que o nome de seu filho seja usado num memorial que incorpore a religião dos assassinos. Imagine a revolta que ocorreria se tivessem projetado o memorial da 2 Guerra Mundial na forma de uma suástica gigante.

No passado, eu me referia aos esquerdistas de hoje como residentes da Feliz Terra do Faz-de-Conta, onde não se permite que o mundo real invada as doces ilusões. Em seu novo livro “Death of the Grown-Up” (A Morte dos Adultos), Diana West tem outro nome para esse problema — dreampolitik [política baseada na ideologia, não na realidade] — uma vontade determinada de evitar a realidade que caracteriza muitos da geração da década de 1960, que estão congelados numa deformação da fase da adolescência.

Dá para encontrá-los em lanchonetes, pedindo sua bebida favorita que não prejudica o meio-ambiente. Dá para vê-los andando velozmente em suas Volkswagens, com adesivos “A guerra não é a resposta” por toda a parte. De qualquer forma, qual é a resposta: entrega, submissão, escravidão e autodestruição?

Enquanto se prepara para ser escravo do governo muçulmano que se instalará na Holanda, o bispo Muskens pode ter esquecido que um ano atrás o povo que ele está tentando acalmar adotando o nome do deus deles estava ameaçando matar o líder máximo de sua igreja.

Quando Bento 16 citou um imperador bizantino do século 14 com o propósito de mostrar que nem tudo é excelente no credo do Profeta Maomé, os muçulmanos — da Indonésia até a Inglaterra — cantaram repetidamente “Morte ao Papa”, e queimaram na forma de retratos o líder espiritual de um bilhão de católicos romanos.

Para mostrar como ficaram ofendidos apenas com a sugestão de que o islamismo é violento, eles atiraram numa freira na Somália, jogaram bombas incendiárias em várias igrejas na “Palestina” e mataram alguns hindus (que jamais imaginavam que eram agentes do Vaticano).

Apesar de que o papa fez vários pedidos de desculpa, uma gangue iraquiana predisse: “Está chegando o dia em que os exércitos do islamismo destruirão as defesas de Roma”. (Eles já têm uma cabeça de praia e ignorantes quintas-colunas para facilitar a conquista.) Quando o assunto é islamismo, só as outras religiões é que devem mostrar delicadeza e generosidade.

A fim de favorecer o islamismo, não se deve ir longe demais nesse negócio de rezar no nome de Alá. Se não, em gesto máximo de solidariedade aos adeptos da religião da guerra santa, talvez os infiéis comecem a cortar a própria cabeça — seguindo o bom exemplo do bispo holandês.

3 de outubro de 2007
Don Feder
Traduzido e adaptado por Julio Severo

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