"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quarta-feira, 8 de agosto de 2012

FARRA EM LONDRES: JORNALISTA DENUNCIA "ESCÂNDALO OLÍMPICO" NA VENEZUELA!


A festa dos venezuelanos em Londres: delegação com mais de 250 pessoas, embora apenas 69 atletas.
A América Latina sempre foi um caldeirão de atraso e corrupção, todavia em sua história jamais se constatou tanta roubalheira de dinheiro público nas nações latino-americanas dominadas pelos esbirros do movimento comunista internacional. Reparem que ninguém fala mais em comunismo. Em seu lugar dá-se novo nome aos bois: Foro de São Paulo.
Pois no Brasil bem se sabe o que aconteceu recentemente com o Ministério do Esporte onde um cipoal de corrução acabou determinando a derrubada do ministro Orlando Silva, do PCdoB que passou o bastão para outro comunista, o Aldo Rebelo que, por sinal, anda meio desaparecido.
E são nos países associados ao Foro de São Paulo que surgem os maiores escândalos de corrupção: mensalão no Brasil; enriquecimento do casal Kirchner na Argentina e, na Venezuela sob o regime comuno-bolivariano do tiranete Hugo Chávez, as denúncias de corrupção se multiplicam.
O jornalista Nelson Bocaranda em sua última coluna Runrunes acaba de revelar mais um assaque dos chavistas às burras governamentais. Trata-se do que vem sendo denominado de "escândalo olímpico".
Segundo Bocaranda, a delegação da Venezuela na olimpíada de Londres, inclui 69 atletas, mas no total viajaram à capital do império britânico nada menos do que 250 pessoas. Empregados do terceiro e quatro escalão do Ministério do Esporte venezuelano engrossaram a lista dos alegres viajantes.
Enquanto os atletas comiam no bandejão e dormiam em albergues coletivos, os burocratas do Ministério se deleitaram em mordomias e só utilizaram carros e ônibus especiais fretados. Sem meias palavras, curtiram Londres, enquanto o desempenho esportivo da republiqueta bolivariana foi pífia. Chávez inclusive importou treinadores cubanos.
Transcrevo a íntegra em espanhol o relato de Nelson Bocaranda.
Vale a pena ler:
EN ESPAÑOL - Como escribimos el pasado jueves en www.runrun.es el presidente tiene en sus manos suficiente información entregada por gente de su absoluta confianza que estuvo en la capital inglesa y quienes pudieron conversar, a “calzón quitao”, de todas las vagabunderías habidas y por haber en un ministerio del Deporte donde la corrupción es pública y denunciada.
Un ministerio, controlado por la esposa del ministro, que decide a quien y a quien no ayudar en su preparación deportiva. Detalle importante de nuestra crisis deportiva es que teniendo el gasto más alto de toda la América en preparación de atletas, con cientos de entrenadores cubanos desplegados por todo el país -y sin presentar todavía ni una factura ni una acción de la Contraloría General para determinar cómo se ha manejado el presupuesto ministerial- alcancemos solo una medalla al lado de otros países de la región que sobrepasaron nuestro accionar londinense. Referente a Londres hay mucha tela que cortar.
Paso a contarles interioridades de la comparecencia atlética venezolana en los XXX Juegos Olímpicos. Los atletas fueron 69 pero los viajeros pagados por el gobierno sobrepasaron las 250 personas. Empleados de tercer y cuarto nivel del Ministerio -¿y del COV?- engrosaron la lista de alegres viajeros. Los viceministros y sus asistentes gozaron de la capital del Imperio Británico.
Mientras a los familiares de los atletas no se les ayudó a viajar se le dieron viáticos exagerados a los burócratas rojos, que dispusieron de transporte y alojamiento de primera, a la vez que los atletas pasaron el trabajo hereje para conseguir alguna entrada a la Villa Olímpica para sus familiares ya que solo se daban 21 diarias y los funcionarios se las cogían para ellos.
Las quejas de los atletas ante la organización inglesa eran referidas a la delegación venezolana “pues ellos son los responsables ante sus compatriotas”.
Los atletas andaban en transporte público mientras que los burócratas se desplazaban en coches y buses alquilados. De allí la foto en el Metro de Londres del dorado ganador.
El alquiler de 3 casas para los rojitos se completó con las habitaciones hoteleras y el acondicionamiento de un piso en el edificio del Bolívar Hall de la embajada venezolana.
Muchos funcionarios rojos acudieron a última hora a sacar sus pasaportes en el Saime cuando se dieron cuenta que con los pasaportes sin chip tenían que sacar visa. Improvisación total.
08 de agosto de 2012
in aluizio amorim

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