"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quarta-feira, 10 de outubro de 2012

IMPRENSA INTERNACIONAL DESTACA PROXIMIDADE DE LULA E DIRCEU

Para o 'New York Times', Joaquim Barbosa emerge como 'espécie de herói' do julgamento; jornal americano contrasta a tentativa de Dilma de se mostrar como líder que combate a corrupção enquanto evita falar do caso


SÃO PAULO - A condenação dos petistas José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares no julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) repercutiu na imprensa internacional.
 
O jornal americano The New York Times chama o mensalão de "possivelmente o maior escândalo de corrupção do Brasil".

A publicação, que chama de lendária a corrupção no sistema político do País, classifica o julgamento como uma "rara ruptura" na responsabilização de políticos.

O New York Times lembra que José Dirceu estava entre as mais importantes figuras políticas do Brasil à época da eclosão do escândalo, em 2005, e diz que a votação que o condenou por corrupção ativa foi um ponto-chave do julgamento.

Para o Times, a presidente Dilma Rousseff evita comentar o caso ao mesmo tempo que tenta sedimentar a imagem de uma líder que combate a corrupção. Ainda assim, seu "partido (PT) está às voltas da ressonância do julgamento na sociedade".

Para a publicação americana, o ministro Joaquim Barbosa, relator do processo, emerge como uma espécie de "herói político" nos acontecimentos.

10 de outubro de 2012
Estadão

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