"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



terça-feira, 25 de setembro de 2012

SENADORES AMESTRADOS OCUPAM O PLEN[ARIO PARA FAZER A DEFESA DE LULA, O CHEFE DO MENSALÃO DO PT

 

Pau mandado – Nada como uma base aliada obediente, amestrada e bem recompensada. Como se não bastassem os interlocutores que Lula escalou Brasil afora para defendê-lo depois das acusações de Marcos Valério Fernandes de Souza, que garante ter sido o ex-presidente o chefe maior do Mensalão do PT, agora é a vez dos senadores usarem o plenário do Senado para salamaleques na direção daquele que foi o responsável pelo período mais corrupto da história nacional.

Como se lula fosse uma divindade, o senador Roberto Requião (PMDB-PR), que defendia Lula dos ataques da imprensa, concedeu aparte do genuflexo Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), que arregaçou seus punhos de seda para afirmar que Lula é reconhecido pelo povo brasileiro como “liderança nacional”. Lula é um farsante profissional, que só se manteve no poder porque deu as costas ao povo, a quem compensou com esmolas sociais que garantem ao PT um cativo e silencioso curral eleitoral.

Disse o senador Rollemberg que Lula foi responsável por tirar 40 milhões de pessoas da miséria e da dificuldade e colocá-las no que ele chamou de “nova classe média”. Rodrigo Rollemberg deveria honrar o mandato e respeitar o bom senso do eleitorado do Distrito Federal, pois a ascensão social a que se refere só foi possível graças ao endividamento e à inadimplência.

Minimizar a difícil situação em que se encontra Lula é tarefa para quem está sendo devidamente remunerado, pois trata-se de missão espinhosa e com chances duvidosas de sucesso. E aquele que o faz sem qualquer contrapartida, algo quase impossível no mundo da política, assina por antecipação um atestado de pouca inteligência, até porque burrice pode ser classificada como termo discriminatório.

25 de setembro de 2012
ucho.info

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