"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sábado, 17 de novembro de 2012

MALUF RI DA DECISÃO DA JUSTIÇA DE JERSEY. SEU INTERESSE AGORA É INFLUIR JUNTO AO PREFEITO FERNANDO HADDAD


A Justiça da ilha de Jersey, paraíso fiscal britânico, determinou que duas empresas atribuídas à família Maluf devolvam US$ 22 milhões (R$ 45,6 milhões) à Prefeitura de São Paulo. Segundo a prefeitura, esse valor foi desviado pelo deputado federal Paulo Maluf (PP-SP), que foi prefeito de São Paulo de 1993 a 1996.

De acordo com a sentença, o "município foi vítima de uma fraude, que teve Paulo Maluf como um de seus participantes". E daí? Ainda cabe recurso da decisão. Depois, terá de ser calculado o valor dos juros da condenação, e o montante a ser recuperado pela prefeitura pode subir para US$ 32 milhões. E daí? Mesmo que as empresas de Maluf sejam condenadas em caráter definitivo, o que isso significa? Apenas confirma o que todos sabem – Paulo Maluf é um dos grandes pilantras deste país. E ele está pouco ligando.

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PROCURADO???
Não pode sair do País, é procurado pela Interpol em 191 países. Mesmo assim, não é considerado ficha limpa e continua a ostentar o título de deputado federal pelo PP de São Paulo. Continua a ser paparicado, faz aliança com o PT de Lula e ainda ridiculariza os petistas, dizendo: "Sou mais comunista do que eles…" E não acontece nada.

Continua livre, leve e solto, e agora vai influir na Prefeitura de São Paulo, nomeando seus cúmplices e seguindo com suas empresas no ramo dos "negócios" com o poder público.

A eterna impunidade de Maluf continua a ser o grande consolo dos mensaleiros, que julgam que também podem resistir a tudo, acima da lei e da ordem.

Como perguntaria Francelino Pereira, que país é esse?

17 de novembro de 2012
Carlos Newton

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